MATEMÁTICA III AULAS 07 E 08: ARRANJOS SIMPLES E COMBINAÇÕES SIMPLES ANUAL EXERCÍCIOS PROPOSTOS VOLUME 2 01. Marcela C13,5 C13,5 13! 13 12 11 10 9 8! 1287 5! 8! 5 4 3 2 1 8! Resposta: A k 4 02. Para calcularmos o número binomial , é claro que é necessário o conhecimento do valor de k. Neste caso, uma vez k 8 que, por hipótese, ele é a quantidade de números ímpares, com algarismos distintos, compreendidos entre 5000 e 9000, que podemos formar com os dígitos 5, 6, 7 e 9, temos dois casos a considerar, a saber: • Caso 1: Último algarismo terminando com 9. Note que, neste caso em particular, devemos tomar três decisões: Decisão 3 Decisão 2 Escolher um algarimso x tal que 5 x 9. Decisão 1 Escolher o algarimso 9. Calcular um arranjo dos 2 elementos restantes tomados 2 a 2. Assim, como o número de maneiras de tomarmos as decisões 1, 2 e 3 são, respectivamente, iguais a 1, 3 e A 2,2, concluímos, pelo princípio multiplicativo, que existem 1 · 3 · A2,2 = 6 números ímpares, nas condições do problema, terminando com o algarismo 9. • Caso 2: Último algarismo não terminando com 9. Note que, neste caso em particular, também devemos tomar três decisões: Decisão 3 Decisão 2 Escolher um algarimso x tal que 5 x 9. Calcular um arranjo dos 2 elementos restantes tomados 2 a 2. Decisão 1 Escolher um algarimso ímpar distinto de 9. Assim, como o número de maneiras de tomarmos as decisões 1, 2 e 3 são, respectivamente, 2, 2 e A2,2, concluímos, pelo princípio multiplicativo, que existem 2 · 2 · A2,2 = 8 números ímpares, nas condições do problema, não terminando com o algarismo 9. Portanto, existem, ao todo, k = 6 + 8 = 14 números ímpares, com algarismos distintos, entre 5000 e 9000, formados com os dígitos 5, 6, 7 e 9. k 4 Daí, substituindo o valor de k no número binomial , concluímos o seguinte resultado: k 8 k 4 14 4 10 10! 210. k 8 14 8 6 6! 4! Resposta: C OSG.: 094045/15 RESOLUÇÃO – MATEMÁTICA III 03. Seja n o número de mulheres na festa. Ora, levando em conta que o número de pessoas na festa foi igual a 37, é claro que 37 – n é o número de homens. Além disso, é claro que, para haver aperto de mão, é necessária, independentemente da ordem, uma escolha de dois homens ou de uma mulher e de um homem. Assim, uma vez que, por hipótese, todos se cumprimentaram e que o número de apertos de mãos foi igual a 720, obtemos: 2 C37 n,2 Cn,1 C37 n,1 720 (*) 2 (37 n)! n (37 n) 720 2! (35 n)! (37 n) (36 n) n (37 n) 720 1332 37n 36n n 2 37n n 2 720 36n 612 n 17. Nota: Na igualdade onde marcamos com (*), observe que multiplicamos C37–n,2 por 2. Isto aconteceu, pois, entre homens, houve aperto de mão na entrada e na saída. Resposta: B 04. Para formarmos um triângulo, é claro que, é necessário escolhermos três pontos não colineares, independentemente da ordem. De fato, note que a escolha dos vértices A, B e C, em qualquer ordem, nos fornece o triângulo ABC. Neste caso, levando em conta que, à nossa disposição, há dez pontos co-planares dos quais, quatro são colineares, temos que o número de triângulos formados com esses pontos é dado por: 10! 4! C10,3 C4,3 116 3! 7! 3! 1! Resposta: C 05. Note que, para formarmos polígonos com os vértices A, B, C, D, E, F, G, é necessária uma escolha, independentemente da ordem, de três ou mais pontos conforme seja a classificação do polígono. Neste caso, temos: Número de triângulos: Basta calcular o número de combinações simples de sete elementos tomados três a três, a saber: 7! C7,3 35. 3! 4! Número de quadriláteros: Basta calcular o número de combinações simples de sete elementos tomados quatro a quatro, a saber: 7! C7,4 35. 4! 3! Número de pentágonos: Basta calcular o número de combinações simples de sete elementos tomados cinco a cinco, a saber: 7! C7,5 7. 5! 3! Observando o argumento precedente, veja que o número de triângulos é igual ao número de quadriláteros, o que nos permite assinalar o item A como resposta. Resposta: A 06. B1 B2 B3 C6,2 C4,2 C2,2 = 6! 4! 6 5 4! 4 3 2! 1 1 2! 4! 2! 2! 2 1 4! 2 1 2! = 15 6 1 = 90 90 maneiras. Resposta: D 2 OSG.: 094045/15 RESOLUÇÃO – MATEMÁTICA III 07. Note que, para calcularmos o número de caminhos mais curtos, ao longo das arestas dos cubos que ligam os pontos A e B, são necessárias duas decisões, a saber: Decisão 1 Decisão 2 —————–––––––– · ————–––––––—– Calcular o número de Calcular o número de caminhos que ligam os caminhos que ligam os pontos A e O. pontos O e B. Assim, uma vez que o número de caminhos que ligam os pontos A e O é 6 (ARSO, ARVO, ATSO, ATXO, AUVO, AUXO) e, o número de caminhos que ligam os pontos O e B é 6 (OKLB, OKYB, OMLB, OMNB, OWYB, OWNB), concluímos, pelo princípio multiplicativo, que o número de caminhos mais curtos, ao longo das arestas dos cubos, que ligam os pontos A e B é dado por 6 · 6 = 36. Resposta: E 08. Lembrete: O número de combinações simples de N elementos, tomados P a P é dado por: N N! CN,P CPN P P! N P ! O número total de comissões que podem ser formadas será: Total = C10,2 + C10,3 + C10,4 + C10,5 10! 10! 10! 10! 2!8! 3!7! 4!6! 5!5! 45 120 210 252 627 Resposta: D 09. Para calcularmos o número de maneiras em que esse treinador pode escalar seu time, devemos considerar as duas únicas situações possíveis, a saber: (i) aquela em que o goleiro é escolhido entre um dos dois jogadores que só atuam no gol e o restante, entre os treze que atuam em qualquer posição, e, (ii) aquela em que o time inteiro é escolhido entre os treze que atuam em qualquer posição. Neste caso, temos: • Número de escalações na 1ª situação: Nesta situação, temos duas decisões a tomar, a saber: Decisão 1 Decisão 2 —————–––––––– · ————–––––––—– Escolher um Escolher os dez goleiro entre os dois outros jogadores entre jogadores que só os 13 que jogam em jogam no gol. quaisquer posições. 3 OSG.: 094045/15 RESOLUÇÃO – MATEMÁTICA III Assim, levando em conta que o número de maneiras em que podemos tomar as Decisões 1 e 2 são, respectivamente, 13! 2 e C13,10, concluímos, pelo princípio multiplicativo, que existem 2 C13,10 2 572 escalações possíveis na 10! 3! 1ª situação. Número de escalações na 2ª situação: Nesta situação, devemos escolher os onze jogadores entre os treze que atuam em qualquer posição. Assim, uma vez que esse total de maneiras é dado pelo número de combinações simples de 13 elementos tomados 11 a 11, concluímos que 13! existem C13,11 78 escalações possíveis na 2ª situação. 11! 2! Daí, pelo princípio aditivo, segue que, ao todo, existem 572 + 78 = 650 maneiras distintas para que o treinador escale seu time. Resposta: E 10. Neste problema, queremos calcular o número n de maneiras distintas que podemos apresentar os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 na tela de um caixa eletrônico (ver figura acima). Para tanto, é necessário tomarmos cinco decisões, a saber: Decisão 1 · Escolher dois algarismos, entre os dez disponíveis, para o botão 1. Decisão 2 Escolher dois algarismos, entre os oito disponíveis, para o botão 2. · Decisão 3 Escolher dois algarismos, entre os seis disponíveis, para o botão 3. · Decisão 4 · Escolher dois algarismos, entre os quatro disponíveis para o botão 4. Decisão 5 Escolher dois algarismos, entre os dois disponíveis, para o botão 5. Neste caso, levando em conta que, em cada botão, os algarismos devem estar em ordem crescente, temos que o número de A10,2 A6,2 10! A8,2 8! 6! , , , maneiras de tomarmos as decisões 1, 2, 3, 4 e 5 são, respectivamente: P2 2! 8! P2 2! 6! P2 2! 4! A 4,2 P2 A2,2 4! 2! e . Assim, pelo princípio multiplicativo, concluímos que o valor de n é dado por: 2! 2! P2 2! 0! 10! 8! 6! 4! 2! 10! . 2! 8! 2! 6! 2! 4! 2! 2! 2! 0! 25 Resposta: A 11. Como uma casquinha pode ter no máximo 3 bolas e os sabores devem ser distintos, segue-se que o resultado pedido é dado por 6 6 6 6! 6! 1 2 3 6 2! 4! 3! 3! 6 15 20 41. Resposta: E 4 OSG.: 094045/15 RESOLUÇÃO – MATEMÁTICA III 12. O resultado pedido corresponde ao número de maneiras que podemos escolher 1 sabor de fruta cítrica e 2 sabores de frutas silvestres ou 3 sabores de frutas silvestres, isto é, 3 5 5 5! 1 . 2 3 4 2! 3! 40. Resposta: A 13. Para resolvermos este problema, é necessário tomar duas decisões, a saber: Decisão 1 · Escolher o vigilante da entrada principal. Decisão 2 Escolher três postos para a ocupação dos três vigilantes restantes. Note, entretanto, que a ordem na escolha do vigilante para o seu posto é relevante. De fato, são distintas as disposições: Posto 1 Posto 2 Posto 3 Posto 4 Posto 5 Posto 6 Posto 7 Vigilante 1 Vigilante 2 Vigilante 3 Vigilante 4 e Posto 1 Posto 2 Posto 3 Posto 4 Posto 5 Posto 6 Posto 7 Vigilante 4 Vigilante 2 Vigilante 3 Vigilante 1 pois, na primeira, temos o vigilante 1 na entrada principal e na segunda, o vigilante 4 na entrada principal. Neste caso, uma vez que o número de maneiras de se realizar as decisões 1 e 2 são, respectivamente, 4 e A 6,3, concluímos, 6! pelo princípio multiplicativo, que existem 4 A6,3 4 4 6 5 4 480 maneiras. 3! Resposta: C 14. 30 > 30 Total Homem 42 28 70 Mulher 24 6 30 Total 66 34 100 Então H H H C7,3 = M M C6,2 7! 6! 7 6 5 4! 6 5 4! = 35 15 = 525 maneiras 3! 4! 2! 4! 3 2 1 4! 2 1 4! Resposta: C 15. A1 e A2 C8,3 = C8,5 8! 8! 8 7 6 5! 8 7 6 5! 56 56 = 112 maneiras 3! 5! 5! 3! 3 2 1! 5! 5! 3 2 1 Resposta: B 5 OSG.: 094045/15 RESOLUÇÃO – MATEMÁTICA III 16. Para respondermos a esse problema, é necessário calcular o número n de perguntas feitas pelo jornalista e o número m de perguntas feitas por cada candidato, a fim de obtermos o resultado de n + 5m, que é, obviamente, a reposta do problema. Neste caso, temos: Número n de perguntas feitas pelo jornalista: O número n de perguntas feitas pelo jornalista é igual ao número de escolhas de dois candidatos entre os cinco disponíveis para o debate. Note que, neste caso, a ordem da escolha é influenciável, pois, o primeiro escolhido responderá à pergunta do jornalista e o segundo escolhido comentará a resposta do primeiro. Assim, concluímos que n = A5,2 = 5 · 4 = 20. Número m de perguntas feitas por cada candidato: O número m de perguntas feitas por cada candidato é igual ao número de escolhas de dois candidatos entre os quatro outros disponíveis para o debate. Note que, neste caso, uma vez mais a ordem da escolha é influenciável, pois, o primeiro escolhido responderá à pergunta do candidato perguntador e o segundo escolhido comentará a resposta do primeiro. Assim, concluímos que m = A4,2 = 4 · 3 = 12. Portanto, segue que são possíveis, no mínimo, n + 5m = 20 + 5 · 12 = 80 perguntas pelo jornalista e pelos candidatos sem haver, obviamente, repetição de perguntas. Nota: Observe que sendo, ao todo, cinco candidatos, temos que o total de perguntas possíveis na “parte 2” é igual a 5 · m. Resposta: C 17. Antes de iniciarmos a solução desse problema, convém tentar entender o motivo de, ao assinalar seis números, existir apenas uma sequência favorável de tamanho 6 e, ao assinalar sete números, existirem sete sequências favoráveis de tamanho 6. Com efeito, uma vez escolhidos seis números (1, 2, 3, 4, 5, 6, por exemplo), como a ordem da escolha não é influenciável, temos que o número de sequências de tamanho 6 que podemos formar com esses números é dado por C6,6 = 1. Analogamente, uma vez escolhidos sete números (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, por exemplo), como a ordem da escolha não é influenciável, temos que o número de sequências de tamanho 6 que podemos formar com esses números é dado por C7,6 = 7. Nestas condições, vamos aos itens: a) Falso. Com efeito, sabendo que a aposta máxima consiste de uma escolha de 15 números, temos que o valor da aposta é 15! 2 5005 10010 reais. dado por 2 C15,6 2 6! 9! b) Falso. Com efeito, sabendo que a aposta com 14 números nos fornece C14,6 14! 3003 sequências de tamanho 6, 6! 8! concluímos que o valor da aposta é dado por 2·3003 = 6006 reais. 10! 210 sequências 6! 4! possíveis de tamanho 6. Consequentemente, em dois cartões com dez números assinalados em cada um, temos ao todo, 2 · 210 = 420 sequências possíveis de tamanho 6. Quanto a um cartão com nove números assinalados, veja que temos 9! 84 sequências possíveis de tamanho 6. Portanto, em 5 cartões com nove números assinalados em ao todo C9,6 6! 3! cada um, temos 5·84 = 420 sequências possíveis de tamanho 6. Nestas condições, é claro que o valor da aposta em qualquer situação é o mesmo, a saber: R$ 840,00. 12! 924 sequências de tamanho 6 d) Falso. Com efeito, uma aposta com 12 números assinalados, nos fornece C12,6 6! 6! ao custo total de R$ 1848,00. 13! 1716 sequências de tamanho 6 e) Falso. Com efeito, uma aposta com 13 números assinalados, nos fornece C13,6 6! 7! ao custo total de R$ 3432,00, que é diferente de R$ 3696,00 = 2 · (R$ 1848,00). c) Verdadeiro. De fato, note que um cartão com dez números assinalados nos fornece C10,6 Resposta: C 18. Para a escolha dos componentes do grupo A, devem ser selecionados dois times sem importar a ordem e, para a escolha do jogo de abertura, devem ser selecionados dois times importando a ordem, pois o primeiro escolhido jogaria em seu próprio campo, e o segundo seria o time visitante. Assim, temos uma combinação e um arranjo, respectivamente. Resposta: A 6 OSG.: 094045/15 RESOLUÇÃO – MATEMÁTICA III 19. Note que, neste problema, devemos tomar duas decisões, a saber: Decisão 1 · Contar o número de indicações de três membros entre os 40 deputados existentes do partido A. Decisão 2 Contar o número de indicações de um membro entre os 15 deputados existentes do partido B. Neste caso, uma vez que o número de maneiras de tomarmos as decisões 1 e 2 são, respectivamente, C 40,3 e C15,1, 40! concluímos, pelo princípio multiplicativo, que existem C40,3 C15,1 15 maneiras de compor essa comissão de 3! 37! parlamentares. Resposta: C 20. Para encontrarmos o número n de agrupamentos ordenados, formados de 200 aminoácidos, entre os 20 diferentes tipos oferecidos, devemos tomar duzentas decisões iguais do tipo: escolher um aminoácido entre os 20 ofertados. Neste caso, uma vez que cada decisão pode ser tomada de 20 maneiras, temos que n = 20 200 é o número procurado. Daí, levando em consideração que: n 20200 log n log 20200 log n 200 (log 2 log10) log n 200 (0,30 1) log n 260 Concluímos, via definição de logaritmo, que n = 10 260. Resposta: E Paulo H. 11/11/15 – REV.: ?? 09404515_Pro_Aulas07e08_Arranjos Simples e Combinações Simples 7 OSG.: 094045/15