TCC Maília Ribeiro

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FACULDADE MARIA MILZA
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
MARÍLIA GRASIELLY DOS SANTOS RIBEIRO
OCORRÊNCIA DE CANDIDA E RELAÇÃO COM OS FATORES DE RISCO EM
PACIENTES ATENDIDOS EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIVERSITÁRIA
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2016
MARÍLIA GRASIELLY DOS SANTOS RIBEIRO
OCORRÊNCIA DE CANDIDA E RELAÇÃO COM OS FATORES DE RISCO EM
PACIENTES ATENDIDOS EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIVERSITÁRIA
Monografia apresentada na Faculdade
Maria Milza, no curso de bacharelado em
odontologia, na disciplina de TCC II,
ministrada pela profª Andréa Jaqueira da
Silva Borges como requisito de avaliação
parcial do semestre de 2016.2.
Dra. Larissa Rolim Borges Paluch
Orientadora
MSc. Maria do Carmo Vasquez Fernandes Bastos Nagahama
Coorientadora
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2016
Dados Internacionais de Catalogação
Ribeiro, Marília Grasielly dos Santos
R484o
Ocorrência de cândida e relação com os fatores de risco em pacientes
atendidos em clínica odontológica universitária / Marília Grasielly dos
Santos Ribeiro. – Governador Mangabeira – Ba, 2016.
46 f.
Orientadora: Profa. Dr. Larissa Rolim Borges Paluch
Coorientadora: Ma. Maria do Carmo Vasquez Fernandes Bastos
Nagahama
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) –
Faculdade Maria Milza, 2016.
1. Saúde Bucal. 2. Candidíase Bucal. I. Paluch, Larissa Rolim Borges.
II. Nagahama, Maria do Carmo Vasquez Fernandes Bastos. III. Título.
CDD 617.63
MARÍLIA GRASIELLY DOS SANTOS RIBEIRO
OCORRÊNCIA DE CANDIDA E RELAÇÃO COM OS FATORES DE RISCO EM
PACIENTES ATENDIDOS EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIVERSITÁRIA
Aprovada em:_____/_____/_____
BANCA DE APRESENTAÇÃO
___________________________________________
Dra. Larissa Rolim Borges Paluch
Orientadora/FAMAM
____________________________________________
Membro avaliador
____________________________________________
Membro avaliador
____________________________________________
Dra. Andréa Jaqueira da Silva Borges
Profa. De TCC/FAMAM
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2016
Dedico este trabalho a Deus, pois sem ele
nada poderia ser feito e aos meus pais, que
sonharam esse sonho junto comigo.
AGRADECIMENTOS
“Porque Dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele
eternamente.”
Agradeço primeiramente a Deus por ter me presenteado com o bem mais
precioso que eu poderia receber: a vida. E com ela a capacidade para pensar,
amar e lutar pela realização dos meus sonhos. Reconheço que o tempo todo o
Senhor me amou e que sem sua misericórdia e graça nada disso seria possível.
Aos meus pais Valter e Josinete pelo incentivo, por acreditarem em meu
potencial, por me amarem e cuidarem de mim. À minha irmã Jade e ao meu
cunhado José Roberto por serem exemplo e inspiração pra minha vida.
As minhas orientadoras Larissa Rolim Borges Paluch e Maria do Carmo
Nogahama que foram essenciais para a elaboração deste trabalho.
A Uelton Silva Lima Ribeiro pelo auxílio no laboratório e a Clínica
Odontológica Integrada da Faculdade Maria Milza – CLIOF na pessoa da profa.
Janelara Almeida pela colaboração nas coletas.
Ao Dr. Sérgio Lemos de Carvalho e ao Fernando Chagas pelo auxílio com
as análises estatísticas.
A todos os professores e mestres que contribuíram positivamente para a
minha formação pessoal e profissional.
Aos meus amigos Adriel Santos, Débora Mota, Edenilson Ribeiro, Leandro
Santos, Riziane Lima e Riziele Ribeiro por estarem sempre presentes tornando a
minha vida mais feliz!
Obrigada a vocês que compartilharam os prazeres e dificuldades dessa
jornada. Convivemos durante tantas horas e carregamos a marca de experiências
comuns que tivemos.
À minha dupla Mileide Pinheiro pela parceria e compreensão. À Luanne
Leal, Sâmia Barreto e Vanessa Gueiros por tornarem minhas manhãs mais
agradáveis, pelas conversas e risadas.
E aos demais, agradeço a torcida que, de alguma forma, me ajudaram a
chegar até aqui.
RESUMO
As infecções fúngicas provocadas pelas espécies do gênero Candida acometem
milhares de pessoas principalmente em decorrência de processo de
imunossupressão, como tratamento com antibióticos ou medicamentos
imunossupressores e doenças preexistentes. Outras causas relevantes são a
presença de fatores que podem agredir a mucosa oral, como o uso de próteses
dentárias, tabagismo, etilismo e a má higienização bucal. O objetivo geral do
estudo será relacionar fatores predisponentes com a presença de Candida em
pacientes atendidos em Clínica Escola sediada no município de Cruz das Almas,
Bahia. Esse trabalho trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa.
A pesquisa será realizada na Clínica Odontológica Integrada da Faculdade Maria
Milza - CLIOF. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Faculdade Maria Milza (CEP-FAMAM), parecer 51/2013. Foi coletado o raspado
superficial do dorso da língua com o auxilio do swab de cada um dos indivíduos
selecionados. Após a coleta, o material será semeado, pela técnica de
disseminação, em placas contendo o meio de cultura cromogênico
CHROMagarTMCandida e incubadas por 72 horas. Após o levantamento dos dados,
os resultados foram organizados de maneira sistemática, para melhor visualização
das informações, visando à quantificação e identificação das espécies de Candida
e fatores predisponentes. Para a análise estatística foram utilizados os softwares
Excel para confecção de gráficos. O BioStat versão 5.0 e SPSS versão 22.0 foram
empregados para a análise da relação entre a variável dependente (presença de
cândida) e as independentes (fatores associados) assim como seus intervalos de
confiança e regressão logística múltipla não condicional. Dos 150 indivíduos
amostrados 78 deles apresentaram a levedura Candida. A espécie encontrada com
maior frequência foi a Candida albicans (13,3%) seguida da Candida spp. (12,0%)
e Candida krusei (0,7%), e verificou-se associação entre espécies. Pela análise
bivariada, verificou-se que nenhuma das variáveis estudadas tive relação
estatisticamente significativa com a presença de Candida (p<0,05). Com tudo, vale
salientar a importância do acompanhamento do profissional odontólogo,
favorecendo a saúde bucal e reduzindo a ocorrência de lesões por Candida.
Palavras-chave: Saúde bucal. Causalidade. Candidíase bucal.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Relação da faixa etária com a presença da Candida.............................23
Figura 2: Relação do sexo com a presença da Candida.......................................25
Figura 3: Relação das doenças pré-existentes com a presença da Candida........26
Figura 4: Relação do tabaco com a presença da Candida....................................27
Figura 5: Relação do consumo de álcool com a presença da Candida.................28
Figura 6: Relação da prótese com a presença da Candida...................................29
Figura 7: Ocorrência de Candida...........................................................................30
Figura 8: Distribuição das espécies de Candida....................................................31
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 09
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................ 11
2.1 SAÚDE BUCAL .............................................................................................. 11
2.2 PRESENÇA DE CÂNDIDA NA CAVIDADE ORAL ......................................... 12
2.3 FATORES PREDISPONENTES .................................................................... 13
2.3.1 Prótese dentária ........................................................................................ 13
2.3.2 Tabaco ........................................................................................................ 17
2.3.3 Álcool ......................................................................................................... 18
2.3.4 Doenças sistêmicas .................................................................................. 18
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................... 20
3.1 TIPO DE ESTUDO ......................................................................................... 20
3.2 LOCAL DO ESTUDO ..................................................................................... 20
3.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO ..................................................................... 20
3.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .............. 21
3.5 ASPECTOS ÉTICOS...................................................................................... 21
3.6 ANÁLISE DE DADOS..................................................................................... 22
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 23
4.1 CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES DA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA ...... 23
4.1.1 Idade ........................................................................................................... 23
4.1.2 Sexo ............................................................................................................ 25
4.1.3 Doenças pré-existentes ............................................................................ 25
4.1.4 Fatores comportamentais......................................................................... 26
4.1.5 Uso de prótese .......................................................................................... 28
4.2 OCORRÊNCIA E ESPÉCIES DE CANDIDA NOS USUÁRIOS DO SERVIÇO
ODONTOLÓGICO UNIVERSITÁRIO ................................................................... 30
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 32
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 33
APÊNDICES ........................................................................................................ 40
APÊNDICE A - Modelo do Termo de Consentimento Livre Esclarecido
............................................................................................................................. 40
APÊNDICE B – Modelo do Instrumento de Coleta ............................................... 41
APÊNDICE C- Declaração de uso de parecer consubstanciado do Comitê de Ética
e Pesquisa...............................................................................................................43
ANEXO ................................................................................................................ 44
ANEXO A – ANEXO B – Parecer do Comitê de Ética ..........................................44
9
1 INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como um estado de
completo bem-estar físico, mental e social e não apenas falta de afecções e
doenças (SCARDINA; MESSINA, 2012). A saúde bucal tem função essencial na
qualidade de vida dos indivíduos podendo atingir de forma negativa a condição
nutricional, o bem estar físico e mental e diminuir a convivência em sociedade.
O gênero Candida é formado por um conjunto de leveduras que são
localizadas tanto na microbiota natural do homem quanto dos animais. Contudo
apenas a Candida albicans é residente natural do organismo humano (NAVAS et
al., 2009).
As leveduras do gênero Candida possuem uma distribuição ubíqua, estando
presentes no meio ambiente e na microbiota comensal humana (ROSSI et al.,
2011). Geralmente essa levedura polimórfica não causa processos patológicos.
Entretanto, sob determinadas condições pode ocorrer ruptura do equilíbrio
biológico levando a criação de reservatórios de infecções, reinfecção e uma
provável causa de falhas nas terapêuticas devido a resistência bacteriana
(MONDIN; HOFLING, 2011).
As infecções fúngicas provocadas pelas espécies do gênero Candida
acometem milhares de pessoas, principalmente decorrentes de processo de
imunossupressão
imunossupressores)
(tratamento
e
doenças
com
antibióticos
preexistentes
(como
ou
a
medicamentos
Síndrome
da
Imunodeficiência Humana - AIDS ou diabetes). Outras causas relevantes são a
presença de fatores que agridem a mucosa da cavidade oral, como o uso de
próteses dentárias (totais ou parciais) mal adaptadas ou sem a devida
higienização, uso de tabaco (fumo), ingestão de bebidas alcoólicas e outros
(ALVES, 2009; MÍMICA et al., 2009).
O tema surgiu pelo interesse em verificar
quais
fatores de risco (má
higienização, fumo, ingestão de bebidas alcoólicas e outros) tem maior influencia
na presença da Candida.
Este estudo traz como problema: Qual a ocorrência da Candida e qual a
relação com os fatores de risco nos pacientes atendidos em uma clínica
universitária?
10
O objetivo geral do estudo foi relacionar fatores predisponentes com a
presença de Candida em pacientes atendidos em Clínica Escola sediada no
município de Cruz das Almas, Bahia.
Os objetivos específicos do estudo foram: traçar o perfil dos pacientes da
clínica universitária, correlacionar a presença da levedura a fatores associados e
identificar as espécies de Candida mais ocorrentes nos usuários do serviço
odontológico universitário.
A saúde bucal tornou-se um dos agravantes para o desenvolvimento de
várias patologias incluindo as infecções fúngicas. Entre elas, as ocasionadas por
Candida são de grande ocorrência nessa população, envolvendo um amplo
espectro de doenças superficiais e invasivas acometendo principalmente indivíduos
expostos a fatores de risco.
Almeja-se que os resultados desta pesquisa sirvam de embasamento para
posteriores trabalhos e que conduzam os profissionais da odontologia a ampliarem
seus conhecimentos dos principais fatores predisponentes para a ocorrência da
infecção fúngicas e colabore para a criação de estratégias de prevenção e
diminuição desse fungo oportunista, impedindo assim o aumento de reservatórios
intrabucais envolvidos em diferentes patogêneses bucais.
11
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 SAÚDE BUCAL
Para Petersen (2003), a saúde bucal excede o conceito de manutenção dos
dentes saudáveis, sendo um ponto essencial para garantir o bem estar do
indivíduo, pois está inserida no contexto de saúde geral causando interferência na
qualidade de vida.
A qualidade de vida relacionada à saúde bucal é determinada por uma
variedade de condições que afetam a percepção do indivíduo, os seus sentidos e
os comportamentos no exercício de sua atividade diária. Tem-se observado, assim,
um interesse crescente, por parte dos pesquisadores, em quantificar as
consequências de uma doença que afete a rotina de seu portador (ALVARENGA et
al., 2011).
Alguns fatores podem influenciar negativamente na qualidade de vida como
a cárie dentária, doença periodontal, xerostomia e o câncer oral. Essas condições
podem comprometer a deglutição, nutrição, peso e comunicação, que levam à
decaída da saúde geral assim como de autoestima do indivíduo (CARDOS;
BUJES, 2010; CÔRTE-REAL et al., 2011).
Na cavidade bucal existem milhares de espécies de microrganismos
comensais como bactérias e fungos. Nos indivíduos saudáveis essa microbiota não
causa danos, porém em indivíduos que possuem algum comprometimento
sistêmico ou uma higienização bucal precária espécies esses microrganismos
podem provocar agravos à saúde do hospedeiro. A Candida, em resposta a
alterações fisiológicas do hospedeiro, pode aumentar em número, invadir tecidos e
produzir infecção (ALVES, 2009).
Vários fungos são habitantes naturais da cavidade bucal, mas são mantidos
em equilíbrio pela competição com bactérias e pelo sistema imunológico do
hospedeiro. Podem tornar-se patológicos quando os mecanismos de defesa do
indivíduo estão comprometidos, como nos indivíduos imunossuprimidos e/ou tem
uma higienização bucal ineficiente. Das infecções fúngicas que afetam a boca, a
candidose é a mais comum (SGARBI, CAVALCANTE, CABRAL, 2006).
12
2.2 PRESENÇA DE CANDIDA NA CAVIDADE ORAL
As leveduras do gênero Candida estão entre as espécies fúngicas
normalmente envolvidas em processos patológicos e podem causar infecções
superficiais ou sistêmicas em indivíduos saudáveis ou imunodeprimidos. A
candidíase é uma das muitas formas clínicas de infecção causadas pela Candida,
sendo que na cavidade oral a espécie mais frequente é Candida albicans que
adere nas mucosas e apresenta diversas formas clínicas. A cândida é um
microrganismo comensal que pode se tornar um patógeno devido a diversos
fatores
predisponente
como
a
má
higienização,
uso
de
antibióticos,
corticosteroides e outros (GOIATO et al., 2005; SALERNO et al., 2011).
A candidíase é uma infecção oportunista provocada por essa levedura
presente na flora da cavidade oral, e apresenta aspeto membranoso branco,
amarelado ou acinzentado, a superfície pode ser irregular e brilhante. Ao realizar a
limpeza da lesão por vezes pode-se encontrar úlceras sangrantes, sendo este tipo
classificado como cândida atrófica. Existem várias manifestações clínicas, sendo a
pseudomembranosa, a eritematosa crônica hiperplásica e a queilite angular as
quatro principais (SIQUEIRA et al., 2014).
Os pacientes mais vulneráveis ao desenvolvimento da estomatite protética
relacionada à candidíase são idosos, devido às modificações imunológicas,
doenças sistêmicas subclínicas, uso de agentes farmacológicos, deficiências
nutricionais e exposição a doenças oportunistas. A estomatite protética,
geralmente, não traz prejuízos sérios ao paciente, porém, a mucosa inflamada se
torna um suporte deficiente para prótese, podendo dificultar sua utilização. Trata-se
de uma lesão bucal extremamente frequente, sendo de fundamental importância
seu diagnóstico e tratamento adequados para a melhoria da qualidade de vida
(SCALERCIO, 2007).
A candidíase apesar de ser facilmente diagnosticada através de exame
clínico, a citologia esfoliativa constitui uma técnica rápida e segura de diagnóstico,
quando se verifica resistência ao tratamento, ou na presença de uma infecção
fúngica secundária ou outra alteração primária não diagnosticada clinicamente
(NEVILLE et al., 2004). Segundo Azul e Trancoso (2006) a medida a ser tomada
para tratamento da lesão é a prescrição de antifúngicos como o Fluconazol,
Miconazol e a Nistatina.
13
2.3 FATORES PREDISPONENTES
2.3.1 Prótese dentária
As próteses são essenciais na reabilitação oral dos pacientes, contudo,
devem ter correta confecção e higienização para que não haja comprometimento
da mucosa bucal. Próteses substituem os dentes naturais, porém podem acarretar
em lesões associadas a seu uso como: úlcera traumática, a queratose friccional, as
candidíases, as hiperplasias fibrosas inflamatórias e o granuloma piogênico.
Apesar disso, o seu uso oferece diversos benefícios ao usuário como: devolução
da dimensão vertical oclusal, estética, melhoria na deglutição, fonação e
mastigação. As lesões possuem maior prevalência quando há uma higienização
ineficiente da cavidade oral e da prótese. Além das alterações patológicas, o
acúmulo de resíduos alimentares e biofilme sobre a superfície da prótese podem
propiciar prejuízos como halitose, cálculo salivar e pigmentações (CARLI, 2013).
Indivíduos edentados são aqueles que necessitam de todos os elementos da
cavidade bucal. Para essa população a melhor possibilidade de reabilitação é a
confecção de prótese que visa a recuperação do desempenho mastigatório e
fonética, também fundamental para reaver a estética facial e consequentemente
evitar a exclusão social (MIRANZI et al., 2015).
A ausência dos dentes traz como consequências diversas dificuldades
funcionais como problema na mastigação, deglutição e fonação. Agravos no
aparelho estomatognático que pode acarretar no aparecimento de anemia,
desnutrição, problemas digestivos, estéticos e alterações biológicas, psicológicas e
sociais. Dentre os principais fatores envolvidos na satisfação do paciente usuário
de prótese, pode-se destacar a estética (o fator psicossocial), como sendo um dos
mais determinantes no sucesso do tratamento com consequente bem-estar devido
a constante busca da sociedade pela beleza exterior (FERREIRA; RODRIGUES,
2014).
Para que a prótese dentária restabeleça a função mastigatória e estética é
imprescindível que o profissional respeite todas as etapas de execução da mesma.
Além disso, o paciente deve ser motivado a realizar todos os cuidados básicos,
como: a verificação do prazo de validade da prótese e substituição da mesma
sempre que necessário, manutenção de hábitos de higiene, na prótese e na
14
cavidade oral, dentre outras precauções que visam o restabelecimento da saúde
bucal (CARVALHO; CORMACK, 2003).
Salerno et al. (2011) relatam que o trauma provocado pela má adaptação da
prótese à mucosa oral, funciona como um fator adjuvante ao processo inflamatório
da estomatite por prótese. Sabe-se também que as hiperplasias fibrosas
inflamatórias podem ser provocadas pelo uso de prótese mal adaptadas e/ou
fraturadas e falta de substituição da peça protética (PINHO; MUNIZ; MELO, 2013).
Santos (2015) evidenciou que falhas e complicações biológicas mais
prevalentes nas próteses totais foram: prejuízo de suporte mucoso, contato
prematuro, estomatite relacionada à prótese, dor e sensibilidade na mucosa e
mobilidade, manchamento ou aderência de cálculo à prótese, perda de retenção,
instabilidade, percolação e impactação alimentar. As complicações protéticas mais
prevalentes no estudo foram a fratura da sela, deterioração da sela e o desgaste
dos dentes artificiais foram pouco prevalentes.
O autor ressalta ainda que as falhas e complicações biológicas e mecânicas
em próteses totais são, na maioria das vezes, originadas por deficiência na
conservação e cuidados com a higiene bucal, indicando a necessidade de maior
rigor na idealização e cumprimento dos tratamentos. Deste modo, percebe-se que
programas educacionais e de manutenção de próteses dentárias, com enfoque em
ações de prevenção e cuidados com a saúde bucal, aumentam a longevidade e
previsibilidade de próteses total.
Os microrganismos podem aderir a todas as superfícies de uma prótese
removível, no entanto a superfície interna das bases acrílicas são as que
representam maiores níveis de placa microbiana, pois estas não são polidas e
apresentam mais irregularidades o que favorece a adesão de microrganismos. A
adesão destes aos materiais que formam a prótese pode favorecer ao
desenvolvimento de determinadas patologias (NEPPELENBROEK et al., 2009).
Fonseca, Areias e Figueiral (2007) relatam que muitos portadores de
próteses removíveis não as higienizam bem por falta de motivação e por falta de
consciência das consequências que isso pode acarretar. De acordo com Catão et
al. (2007) uma correta higienização oral e do aparelho protético, planejamento
cuidadoso da prótese removível e consultas periódicas, geram uma maior
longevidade do tratamento protético realizado. A aderência da placa bacteriana na
resina que constitui sela da prótese pode levar, como consequência, à hiperplasia
15
papilar inflamatória, estomatite protética e a candidíase crônica. Para o tratamento
destas patologias, recomenda-se a limpeza e desinfecção da prótese, além da
orientação quanto ao método mais apropriado de higienização da prótese.
Considerando as dificuldades de higienização da prótese dentária, em razão
de suas características anatômicas, bem como das micro porosidades inerentes às
resinas acrílicas, fica evidente que é imprescindível a limpeza diária e adequada
das próteses para manutenção da saúde oral. Torna-se prioritário e essencial que o
dentista oriente, ou melhor, conscientize seus pacientes da necessidade de
higienizar a mucosa e a prótese adequadamente, para a preservação da saúde oral
e sistêmica dos mesmos, e para a manutenção de suas próteses (GONÇALVES et
al., 2011).
A
limpeza
inadequada
e
o
uso
prolongado
contribuem
para
o
desenvolvimento da estomatite por prótese. A função do cirurgião dentista, único
profissional habilitado a receitar e realizar adaptação da prótese à mucosa do
paciente é, dentre outras, orientar os pacientes sobre procedimentos de
higienização da prótese, garantindo a saúde do paciente e a vida útil da nova
dentição (MELO et al., 2013).
Para correta higiene da prótese, o paciente deve ser orientado a utilizar
escova com cerdas rígidas e de pequena dimensão que dê bom acesso a todas as
áreas da prótese. Agentes químicos, indicados como auxiliares na higiene das
próteses, devem ser pouco abrasivos para não danificarem o acrílico. Para uma
limpeza mais cuidadosa da resina acrílica, este deve ser submergido em água com
hipoclorito, pois é o agente químico mais efetivo na retirada de placa bacteriana. O
cobalto e o cromo presentes nas próteses não devem ser submetidos ao uso de
hipoclorito por longos períodos pelo fato da possibilidade de corrosão do metal
(DAVENPORT et al., 2001).
Quando não higienizada adequadamente, a prótese se torna uma importante
fonte de infecção para o paciente. Além disso, geralmente, os portadores de
próteses totais são idosos e, sendo assim, muitos apresentam comprometimentos
sistêmicos, que os tornam mais suscetíveis às infecções, além de poderem
apresentar, também, dificuldades motoras, que comprometem a higienização da
prótese. Aliado a esses fatores, relatam que as resinas acrílicas quando colocadas
na cavidade oral adsorvem e absorvem fluidos orais e se tornam contaminadas
com diferentes microrganismos. Desse modo, os usuários de prótese têm uma alta
16
incidência de Streptococcus do grupo mutans, leveduras, estafilococos e
lactobacilos em sua cavidade oral (ANDRUCIOLI et al., 2004).
Segundo Paludo (2014), o dentista tem a responsabilidade de motivar e de
lembrar ao paciente a importância de uma correta higienização, além de determinar
qual a melhor forma e substância a ser utilizada em cada caso, tornando o paciente
um colaborador consciente. O autor também ressalta que a má adaptação e a falta
de higienização são possíveis causas de estomatite protética, hiperplasias, úlceras
traumáticas e candidíase.
Não é incomum encontrar lesões orais decorrentes do uso de próteses
iatrogênicas ou até mesmo de uma orientação errônea do paciente pelo dentista
quanto ao uso e limpeza destas próteses. Dentre estas, são destacadas as
hiperplasias, estomatites, úlceras traumáticas, lesões periodontais e as candidíases
(GOIATO et al., 2005). Essas lesões ainda são associadas ao uso de prótese
apesar da evolução dos materiais utilizados na confecção das próteses. Além de
alterações patológicas, o acúmulo de detritos alimentares e biofilme sobre a
superfície da prótese também pode resultar em problemas como halitose, cálculo
salivar e pigmentações (CÔRTE-REAL et al., 2011; PARAGUASSÚ et al., 2011;
PINHO, MUNIZ, MELO, 2013).
Goiato (2005) ressalta que os usuários de próteses removíveis devem ter
uma atenção especial ao tempo de uso da prótese, pois a maioria julga que a sua
dentição artificial será permanente, mas o dentista deve informá-los que os tecidos
da cavidade oral, como todos os outros, sofrem alterações, por esse motivo as
consultas periódicas são fundamentais. As consultas de controle da prótese devem
ser realizadas pelo menos uma vez por ano. Nessas consultas caso o paciente
apresente uma higiene bucal precária o dentista deve motivar e reforçar as
instruções de higiene oral e protética (TELES, 2010).
O uso prolongado da prótese é um fator que pode ocasionar a diminuição da
dimensão vertical de oclusão, porque a relação maxilomandibular habitual tende a
modificar-se nos pacientes que faz uso de próteses totais por um longo tempo. Isso
acontece devido ao desgaste protético, normalmente posicionando a mandíbula
para frente, a fim de encontrar uma posição oclusal mais confortável devido ao
desgaste ocasionado. Além disso, o bruxismo pode acelerar o desgaste das
próteses totais, podendo essa entidade ser a responsável pela diminuição da
17
dimensão vertical de oclusão em casos de pacientes portadores de prótese total
dupla de uso prolongado (DANTAS, 2015).
As próteses removíveis que não possuem uma boa adaptação devem ser
corrigidas ou substituídas, principalmente quando esta se encontra desadaptada,
pois esse elemento contribui para o aumento do risco de formar lesões na cavidade
bucal (GOIATO et al., 2005).
Outro fator que causa prejuízo ao paciente são próteses totais superiores
com câmara de sucção, largamente utilizada no passado. A intenção da câmara de
vácuo era proporcionar maior fixação e estabilidade a peça protética. Essa câmara
consiste numa depressão feita na área interna da prótese superior, no centro, em
contato com a região mais alta da abóbada palatina, gerando uma pressão interna
negativa e aferindo maior retenção à prótese. O uso das câmaras a vácuo, além de
proporcionar uma retenção passageira, é prejudicial ao paciente, que desenvolve
aumento anormal de fibromucosa palatina, hiperplasia palatina (CARLI et al.,
2006).
2.3.2 Tabaco
A utilização do tabaco, não apenas predispõe infecções fúngicas, mas
também o câncer. De acordo com a OMS, o seu uso é considerado a maior causa
de patologias e óbitos no mundo. Dentre as várias substâncias constituintes do
tabaco, a mais importante é a nicotina, que provoca agressões químicas, irritando o
tecido mucoso, ressecando causando alterações que podem deixar o indivíduo
mais exposto a doenças (AUGUSTO, 2007). O ambiente contaminado pela fumaça
do fumo é formado por nicotina e monóxido de carbono. Além dessas substâncias,
o calor causado pela combustão altera a mucosa oral. Em fumantes, as células
epiteliais apresentam tendências a queratinização, promovendo assim a sua
adesão na mucosa (AYOUB, 2005).
Quando a nicotina, fonte da degradação do tabaco, é tragada ou absorvida
pelas mucosas, espalham-se pela corrente sanguínea e em aproximadamente 9
segundos atinge o sistema nervoso central, sendo uma toxina que mais
rapidamente atinge o cérebro. Quando aspirada pela mucosa, causa outras
alterações, deixa o indivíduo mais exposto a distintas infecções ou lesões de
variados graus. Dentre as patologias fúngicas causadas pela alteração da mucosa
18
por meio de substâncias do tabaco, a C. albicans é uma das principais, por fazer
parte da microflora normal da boca (AUGUSTO, 2007).
2.3.3 Álcool
Atualmente existem várias evidências de que o álcool possui um grande
potencial carcinogênico. Os tipos de câncer que mais se relacionam ao seu
consumo são o da boca (especialmente os tumores do soalho bucal e da língua),
faringe, laringe, esôfago, fígado e mama. Além disso, a ingestão de bebidas
alcoólicas eleva a nove vezes o risco de câncer da boca, e quando associado ao
tabagismo esse risco torna-se 35 vezes maior. Ao consumo excessivo de álcool
são atribuídas 2 a 4% das mortes por câncer e, mais especificamente, de 50 a 70%
de todas as mortes são por câncer de língua, cavidade oral, faringe e esôfago
(BRASIL, 2002).
As formas pelas quais as bebidas alcoólicas podem causar câncer ainda não
foram completamente elucidadas. Porém, o potencial carcinogênico do álcool é
conferido, sobretudo a um de seus metabólitos, o acetaldeído, que pode de causar
alterações no ácido nucléico (DNA) da célula com as quais entra em contato. Por
outro lado, características individuais que determinam uma maior velocidade de
mudança de etanol em acetaldeído no organismo podem, em parte, explicar o
motivo de determinadas pessoas desenvolvem câncer em decorrência da
exposição prolongada e exagerada ao álcool (LEITE; GUERRA; MELO, 2005).
2.3.4 Doenças sistêmicas
A infecção por Candida pode ser secundária a outras patologias que
acometem o sistema imunológico como doenças autoimunes, HIV e doenças
neoplásicas. A atuação dos referidos fatores na etiopatogenia da lesão evidencia a
diversidade de situações clínicas que exigem o conhecimento necessário para o
diagnóstico da candidíase, que pode ser formulado a partir de dados clínicos e ou
laboratoriais (MARTINS NETO; DANES; UNFER, 2005).
O diabetes mellitus representa um dos principais problemas de saúde
pública na atualidade abrangendo um grupo de alterações metabólicas, sendo que,
em pacientes diabéticos é comum que a flora bucal seja alterada tendendo a
19
candidíase oral e quelite angular. Especialmente em crianças está associada à
perda de cálcio pelo organismo, podendo levar a descalcificação óssea alveolar,
hipoplásica de esmalte e focos de infecção; as estruturas mais afetadas pela
diabetes podem causar complicações crônicas do distúrbio metabólico. A doença
periodontal encontra-se presente em aproximadamente 75% dos casos podendo
ser considerado como um agravamento microvascular do diabetes (TERRA;
GOULART; BAVARESCO, 2010).
As infecções cutâneas por C. albicans são bastante comuns em pacientes
diabéticos, de modo que suas manifestações são variadas. O acometimento da
cavidade oral com placas esbranquiçadas, aderentes a fissuras e componentes
eritematoso é típico da monilíase e estomatite angular (ALMEIDA; MELO; LIMA,
2007).
20
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1 TIPO DE ESTUDO
Esse trabalho trata-se de um estudo descritivo com abordagem de cunho
quantitativo, permitindo um enfoque da realidade existente entre os sujeitos da
pesquisa.
Um estudo descritivo tem como característica, averiguar o comportamento
de uma determinada população, sendo de fundamental importância para a
formação de hipóteses sobre um determinado assunto. Esse tipo de estudo é
utilizado como fonte de dados, questionários ou observação de um grupo
específico, sendo de cunho quantitativo aquele que traduz em números e variáveis
as opiniões e informações para serem classificadas em técnicas estatísticas,
percentagens e medias (MARCONI; LAKATOS, 2010). E de cunho qualitativo o
estudo que tem como características a investigação, e que leva em conta os níveis
mais profundos das relações sociais, não podendo operacionalizá-lo em números
ou variáveis (MINAYO, 2006).
3.2 LOCAL DE ESTUDO
A pesquisa foi realizada na Clínica Odontológica Integrada da Faculdade
Maria Milza (CLIOF-FAMAM) localizada em Cruz das Almas, Bahia.
A cínica odontológica CLIOF oferece serviços odontológicos a toda
comunidade do Recôncavo e outras regiões, nas especialidades de dentística,
odontopediatria, endodontia, periodontia, prótese, cirurgia e radiologia. De acordo
com a capacidade instalada, com a disponibilidade dos alunos e com a
necessidade da demanda.
3.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO
O estudo foi realizado em pacientes atendidos na CLIOF no período de
agosto a outubro de 2016. Os critérios de inclusão dos indivíduos a serem
selecionados para o estudo foram: ser paciente da referida clínica, ter idade
superior a 18 anos e concordar em participar do estudo assinando o Termo de
21
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice A). O TCLE possui duas vias,
sendo que uma fica de posse do pesquisador e outra do voluntário, descreve todo
o percurso do estudo e garante o anonimato aos participantes.
O critério de exclusão foi não comparecer para tratamento no período
estabelecido para coleta de material biológico.
3.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA
A todos os indivíduos selecionados foi aplicado um formulário com questões
objetivas e discursivas visando traçar o perfil da população (Apêndice B).
A coleta da amostra do raspado superficial do dorso da língua foi realizada
com o auxilio do swab em cada um dos indivíduos selecionados. O material
coletado foi semeado pela técnica de disseminação em placas em meio de cultura
cromogênico CHROMagarTMCandida. As placas foram incubadas em estufa a
37ºC, por cerca de 72 horas dias.
A leitura e interpretação ocorreu pela observação das colônias identificando
as espécies de
Candida, através da pigmentação
(cor) liberada pelos
microrganismos presentes nas placas. De acordo com o fabricante do meio de
cultivo a coloração rosa identifica a espécie Candida krusei; azul para Candida
tropicalis e colônias verdes indicativo de C. albicans. A coloração creme ou bege é
atribuída as demais colônias (sem identificação da espécie) denominada de
Candida ssp. Após identificação as placas foram armazenadas sob refrigeração.
3.5 ASPECTOS ÉTICOS
Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade
Maria Milza (CEP-FAMAM) com o parecer consubstanciado n° 51/2013 de 26 de
julho de 2013, respeitando as normas éticas em pesquisas contendo seres
humanos, como consta na Resolução 466/12 do Conselho Regional de Saúde.
Uma pesquisa, para ser considerada ética, tem que atender os princípios da
autonomia, que se refere ao respeito à dignidade do sujeito pesquisado;
beneficência, trazendo o máximo de benefícios e o mínimo de risco ao individuo;
não maleficência, evitando riscos ao sujeito pesquisado; e a justiça e equidade,
dando atenção à relevância social da pesquisa.
22
3.6 ANÁLISE DE DADOS
A amostragem realizada foi do tipo estratificada e a variável dependente foi a
presença de Candida e as variáveis independentes foram as: idade, sexo, consumo
de tabaco, consumo de bebidas alcóolicas, doença pré-existente e uso de prótese
dentária.
Após o levantamento dos dados, os resultados foram organizados de
maneira sistemática para melhor visualização das informações.
Para o processamento dos dados coletados foi utilizado o Microsoft Office
Excel e na análise estatística utilizaram-se os softwares BioEstat 5.3 e SPSS
versão 22.0.
Para analisar a relação entre a variável dependente (presença de Candida) e
as independentes (fatores associados) aplicou-se a regressão logística múltipla não
condicional. Na análise múltipla regressão logística binomial foi adotado o
procedimento para a inclusão das variáveis em relação ao nível de significância
descritivo p<0,20 na análise bivariada.
Realizou-se teste preliminar com p valor a 20% (p menor que 0,20) em
seguida fez-se nova avaliação com todas as variáveis independentes utilizando o
critério de p valor a 0,5%.
23
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dos 150 indivíduos avaliados verificou-se que nenhuma das variáveis
estudadas apresentou relação estatisticamente significativa com a presença de
Candida (p<0,05), ou seja, não foi observado nenhum fator determinante para a
ocorrência da levedura nessa população (Tabela 1).
4.1 CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES DA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA
4.1.1 Idade
A média das idades dos indivíduos no presente estudo foi de 42 anos
(variando de 18 a 79) (Figura 1).
Corroborando a presente pesquisa a inter-relação entre o fator idade e a
presença da infecção fúngica bucal também não foi constatada por Torres et al.
(2002) que relataram que a idade não teve relação com a presença do fungo.
Entretanto, Stramandinoli (2006) verificou em sua pesquisa que a idade dos
pacientes avaliados variou de 19 a 98 anos e a prevalência da Candida foi
distribuída em três faixas etárias: de 19 a 39 anos (10,3%), de 40 a 69 anos
(30,6%) e de 70 a 98 anos (41,3%).
Figura 1: Relação da faixa etária com a presença da Candida.
20
18
16
14
12
Com Candida
10
Sem Candida
8
6
4
2
0
18 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos Acima de 60
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
24
Tabela 1: Resultado da análise estatística de Regressão Logística Binomial das variáveis frente à presença de Candida em
pacientes atendidos em clínica universitária.
95% C.I. para EXP(B)
VARIÁVEIS
B
S.E.
Wald
df
Sig.
Exp(B)
Inferior
Superior
Idade
-,033
,018
3,441
1
,064
,967
,934
1,002
Sexo
,101
,473
,045
1
,831
1,106
,438
2,793
Manifestação oral
1,156
,974
1,409
1
,235
3,178
,471
21,449
2,659
5
,752
,001
1
,969
,950
,070
12,976
Fumante
,547
2
,761
Ingestão de bebida alcóolica
,150
2
,928
,961
1
,327
1,491
,671
3,313
3,305
3
,347
,000
1
1,000
Doença pré-existente
Uso de medicamentos
Higiene oral
-,052
,399
1,334
,407
Uso de exanguante bucal
Uso de prótese
19,626 40192,991
Teste Hosmer e Lemeshow X²= 9,322 (p= 0,316)
0,000
25
4.1.2 Sexo
Dos 150 amostrados 72,0% eram do sexo feminino e 28,0% do sexo
masculino, porém não houve relação da ocorrência da levedura esse fator (Figura
2).
Araújo (2006) relatar que a maior prevalência da Candida em seu estudo ter
sido em mulheres (78% dos casos), entretanto, Coelho (2003) verificou que dos
indivíduos que desenvolveram colonização/infecção por Candida 83,6% pertenciam
ao sexo masculino e apenas 16,4% do feminino. No entanto, estas frequências são
semelhantes às do grupo que não desenvolveu colonização/infecção.
Figura 2: Relação do sexo com a presença da Candida.
60
50
40
Com Candida
30
Sem Candida
20
10
0
Masculino
Feminino
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
4.1.3 Doenças preexistentes
Dentre os indivíduos amostrados, 32,7% possuem doença sistêmica, sendo
a mais relatada a hipertensão (16,7%) seguido do diabetes (4,7%) e a associação
entre amobos (4,7). Além dessas patologias 3,3% dos pacientes relataram ter
depressão e 3,3% possuem asma. Todos os pacientes acometidos por doença
referiram fazer uso contínuo de medicamentos (Figura 3).
Apesar de nenhuma doença ter relação estatisticamente relevante nesse
estudo, em revisão de literatura sobre a relação entre diabetes mellitus e candidose
bucal realizada por Soysa et al. (2006) verificou-se que em diversos trabalhos há
26
alta incidência de candidose bucal em pacientes diabéticos, principalmente nos que
não realizavam o controle glicêmico.
Além disso, Yamashita et al. (2013) também evidenciaram em sua Revisão
de literatura evidencia que o diabetes mellitus tem correlação com a presença da
Candida. Porém no estudo de Stramandinoli (2004) não houve relação entre o
diabetes mellitus e a presença da Candida na população que ela utilizou em sua
amostra.
De acordo com Freitas et al. (2008) diversos estudos relatam que o uso de
medicamentos pode causar diminuição da salivação acarretando em aumento de
colônias de Candida na saliva.
Figura 3: Relação das doenças pré-existentes com a presença da Candida.
60
50
40
30
20
10
0
Diabetes
Hipertensão
Hiperdia
Com Candida
Depressão
Asma
Nenhuma
doença
Sem Candida
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
4.1.4 Fatores Comportamentais
Em relação aos fatores comportamentais, 96,7% dos indivíduos estudados
afirmam nunca ter fumado e dos cinco fumantes avaliados (3,3%) não observou-se
associação desse fator com a presença de Candida (Figura 4).
27
Coelho (2003) relata em seu estudo que o consumo de tabaco entre os
indivíduos que possuíam colonização por Candida eram mais acentuados e os
hábitos tabagistas eram menos acentuados nos indivíduos sem Candida.
Estudo realizado por Cerqueira, Oliveira e Borges-Paluch (2013) mostram
que o crescimento da espécie Candida albicans foi observado em 15,38% dos
indivíduos não fumantes e 27,45% dos fumantes e houve maior isolamento de
espécies de Candida em indivíduos fumantes do que em indivíduos não fumantes.
Diante deste resultado, realizou-se uma análise estratificada para os hábitos de
higiene oral, para conferir se os hábitos tabagistas mais acentuados se
relacionavam com diversas práticas de higiene bucal. Porém, constatou-se que
esta variável também não teve influência na associação entre o tabaco e a
colonização por Candida.
Figura 4: Relação do tabaco com a presença da Candida.
80
70
60
50
Com Candida
40
Sem Candida
30
20
10
0
Fumante
Não fumante
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
Em relação ao consumo de álcool, 50% dos entrevistados afirmaram que
ingerem bebidas alcoólicas pelo menos uma vez durante a semana e outros 50%
não ingerem, porém essa variável não apresentou relevância em relação a
presença de Candida (Figura 5).
28
Em seu estudo Coelho (2003) também relata o uso do álcool, dos pacientes
avaliados 88,1% eram consumidores excessivos de bebidas alcoólicas, desses
86,7% não apresentaram culturas positivas. Os hábitos moderados foram mais
frequentes entre o grupo sem colonização (13,3%). Dentro deste grupo de
pacientes nenhum apresentou hábitos para o álcool. Nos pacientes com culturas
positivas para a Candida, na associação entre álcool e tabaco, foi observado os
seguintes resultados: 76,1% para aqueles que referiram hábitos alcoólicos e
tabágicos; 16,4% para os que não fumaram mas beberam; 6,0% para aqueles que
não fumaram nem beberam; e somente 1,5% fumou mas não bebeu. A presença
de hábitos tabagistas e etilistas simultaneamente verificou-se mais no grupo que
não desenvolveu colonização.
Figura 5: Relação do consumo de álcool com a presença da Candida.
50
40
30
20
10
0
Ingere bebida
Não ingere
Com Candida
Sem Candida
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
4.1.5 Uso de prótese
No presente estudo não foi observada relação estatística entre a ocorrência
da Candida e o uso de prótese. Além disso, é possível observar que não ouve uma
discrepância no resultado entre o grupo dos indivíduos que usam prótese e o grupo
dos que não usam (Figura 6).
Em seu estudo, Silva et al (2015) verificou que o crescimento do gênero
Candida albicans foi observado em 11,36% dos indivíduos que usam prótese e
10,81% dos que não usam, outros gêneros foram isolados, como a Candida krusei
29
2,27% nos indivíduos que usam prótese. A Candida tropicalis foi isolada nos em
11,36% dos indivíduos que usavam prótese. E a identificação do grupo de
espécies, identificado com Candida spp. foi observada em 9,09% dos que usam e
5,40% dos que não usam prótese dentária.
Silva et al (2015) ainda mostra que ouve maior isolamento de espécies de
Candida em usuários de prótese dos que não usam prótese, provavelmente este
fato se deve à alta de higiene oral e/ ou a má adaptação da prótese.
Quanto ao uso de prótese em seu estudo Silva et al. (2015) verificou que o
crescimento da espécie Candida albicans foi observado em 11,36% dos indivíduos
que usam prótese e 10,81% dos que não usam. Outras espécies foram isoladas
em indivíduos usuários de prótese, como a Candida krusei em 2,27% e Candida
tropicalis em 11,36%. A identificação do grupo de espécies, identificado com
Candida ssp. foi observada em 9,09% dos que utilizam e 5,40% dos que não usam
prótese dentária. Houve maior isolamento de espécies de Candida em usuários de
prótese dos que não usam prótese, possivelmente este fato se deve à falta de
higiene oral e/ ou a má adaptação da prótese.
Figura 6: Relação da prótese com a presença da Candida.
60
50
40
Com Candida
30
Sem Candida
20
10
0
Usa prótese
Não usa
prótese
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
30
4.2 OCORRÊNCIA E ESPÉCIES DE CANDIDA NOS USUÁRIOS DO SERVIÇO
ODONTOLÓGICO UNIVERSITÁRIO
No presente estudo foi observado o crescimento do gênero Candida em 78
pacientes (52,0%) e não houve crescimento em 72 (48,0%) das 150 amostras
coletadas (Figura 7).
A espécie encontrada com maior frequência foi a C. albicans em 23
amostras; seguida da Candida spp. (18 amostras) e Candida krusei (4 amostras).
Verificou-se, no presente estudo, associação entre as espécies: C. albicans e
Candida ssp. (17 amostras), C. albicans, Candida. ssp. e C. krusei (8 amostras),
Candida. ssp. e C. krusei (5 amostras) e C. albicans e C. krusei (3 amostras)
(Figura 8).
Figura 7: Ocorrência de Candida.
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
Com Candida
Sem Candida
31
Figura 8: Distribuição das espécies de Candida.
25
C. albicans
20
C. krusei
Candida spp.
15
C. albicans + Candida ssp.
10
C. albicans + Candida ssp.+ C.
krusei
C. krusei+ Candida ssp.
5
C. albicans + C. krusei
0
Fonte: Dados da pesquisa, 2016
32
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crescimento do gênero Candida foi observado em 52,0% dos indivíduos
amostrados. E das espécies encontradas a Candida albicans foi a mais ocorrente
estando isolada em 29,48% das amostras e em associações.
Apesar de vários registros na literatura sobre a relação dos fatores de risco
com a Candida, nesse estudo não houve essa relação. Com tudo, vale salientar a
importância do conhecimento dos fatores de risco no diagnóstico e tratamento das
lesões que podem ser causadas pela Candida.
33
REFERÊNCIAS
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40
APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE
Eu,__________________________________________________(nome do sujeito
da
pesquisa),_______________(nacionalidade),______(idade),________(estado
civil), ______ (profissão),_______________(endereço), _______(RG), estou sendo
convidado a participar de um estudo intitulado “Ocorrência de Candida e relação
com os fatores de risco em pacientes atendidos em clínica odontológica
universitária” , a minha participação no referido estudo será no sentido de obter
material da mucosa oral, através do raspado superficial do dorso da língua e da
mucosa jugal utilizando o swab. Fui alertado de que, da referida pesquisa posso
esperar alguns benefícios, tais como: comunicação pelo profissional odontólogo
caso exista lesões na mucosa oral. Recebi, por outro lado, os esclarecimentos
necessários sobre os possíveis desconfortos e riscos decorrentes do estudo,
levando-se em conta que é uma pesquisa, e os resultados positivos ou negativos
somente serão obtidos após a sua realização.
Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, qualquer dado ou
elemento que possa, de qualquer forma, me identificar será mantido em sigilo.
Também fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar
meu consentimento a qualquer momento, sem necessidade de justificativa e se
desejar sair da pesquisa não sofrerei qualquer prejuízo.
As pesquisadoras envolvidas no referido projeto são Profa. Dra. Larissa Rolim
Borges Paluch (orientadora) e Marília Grasielly dos Santos Ribeiro e com elas
poderei manter contato pelo telefone (75) 98250 5032.
É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como me é garantido o
livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e
suas consequências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da
minha participação.
Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e
compreendido a natureza e o objetivo do referido estudo, manifesto meu livre
consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum
valor econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.
No entanto, caso eu tenha qualquer despesa decorrente da participação na
pesquisa, haverá ressarcimento na forma seguinte: ressarcimento em dinheiro, ou
mediante depósito em conta corrente. De igual maneira, caso ocorra algum dano
decorrente da minha participação no estudo, serei devidamente indenizado,
conforme determina a lei.
___________________________________
Nome e assinatura do sujeito da pesquisa
Nomes e assinaturas dos pesquisadores responsáveis
____________________________________
Profa Dra. Larissa Rolim Borges Paluch
____________________________________
Marília Grasielly dos Santos Ribeiro
41
APÊNDICE B - MODELO DE FORMULÁRIO
Data: ____∕____∕______
Voluntário no: _____
Data de Nascimento: _____________________
Sexo
Estado civil
Idade: ___________
(
) F
( )M
(
) solteiro(a)
(
) casado(a)
(
) divorciado(a)
(
) separado(a)
(
) viúvo(a)
(
) união estável
(
) outro ___________
Apresenta
(
) sim (
) não
manifestação oral (
) mucosite
anormal?
(
) xerostomia
(
) leucoplasia
(
) eritroplasia
(
) estomatite nicotínica
(
) disfagia
(
) hiperplasia papilar inflamatória
(
) estomatite protética
(
) candidíase
(
)outro: _______________
Doença pré(
) sim (
) não
existente?
(
) diabetes
(
) hipertensão
(
) depressão
(
) outro _______________
Toma medicamento Qual? _______________
de uso contínuo
Há quanto tempo? _____________
para controle da
doença?
Fumante?
(
) sim (
) não
Quantos “cigarros” por dia? ________________
Tipo de fumo: ___________________________
Fumante há quanto (
) entre 1 e 3 anos (
) entre 4 e 6 anos
tempo?
(
) entre 7 e 10anos (
)
mais de 10
anos
Ingere
bebidas (
) sim
( ) não
alcoólicas?
(
) diariamente
(
) de 2 a 3x por
semana
(
) 1 x por semana (
) quinzenalmente
(
) “socialmente” (festas, reuniões de
amigos...)
Tipo de bebida
(
) cerveja
(
) vinho
(
) whisky
(
) vodka
(
) rum
(
) licor
(
) cachaça
(
) outro_________
Qual a quantidade média?
____________________
42
Em relação à
alimentação:
Higiene bucal
Utiliza enxaguante
bucal?
Usa prótese
Higieniza a prótese:
Produtos para
higienização
a. Frutas e Verduras
(
) ingere diariamente
(
) ingere 4 a 5x por semana
(
) ingere 2 a 3x por semana
(
) ingere frutas e verduras ocasionalmente
b. Gorduras
(
) ingere gorduras e̸ou frituras diariamente
(
) ingere 4 a 5x por semana
(
) ingere 2 a 3x por semana
(
) ingere gorduras e̸ou frituras
ocasionalmente
(
) 1x ao dia (
)2x (
)3x
(
) mais de 3x ao dia
(
)
sim.
Qual
a
frequência?
_________________-(
) não
(
)sim
(
)Não
(
) escova apropriada para prótese
(
) escova comum
(
) água e sabão
(
) água com bicarbonato
(
) vinagre
(
) produto efervescente próprio para prótese
(
) outro _____________
43
APÊNDICE C - DECLARAÇÃO DE USO DE PARECER CONSUSBSTANCIADO
DO CEP
44
ANEXO A- COMITÊ DE ÉTICA
45
46
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