abertura - Charles Guimarães Filho

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ABERTURA
Boa noite.
Esta abertura com nove páginas compreende nove pontos.
Primeiro ponto.
• O inconsciente e desconhecido neste momento
Em todas às 3ª feira, neste horário, nesta sala se encontram
pessoas, filmadoras e ikebana, porém nesta 3ª feira, neste horário e
nesta sala tem algo visivelmente alterado para mim e certamente
também para vocês. E não é o Cristiano ali no canto com o notebook.
Só que deve haver uma diferença entre eu e vocês em relação a
essa alteração: eu tenho consciência e conhecimento do que seja e
vocês talvez não. Como obter consciência e conhecimento desse
objeto? Vou ajudá-los.
Começo fazendo-lhes uma pergunta: cada um de vocês não é
conhecido por pessoas e instituições? Ou seja, os seus familiares,
parentes, vizinhos, colegas de escola e/ou de trabalho, irmãos de fé,
órgãos de governo, etc. não têm um conhecimento a seu respeito?
Quem ainda tem dúvida de que o Instituto Félix Pacheco conhece seu
nome, filiação, naturalidade e data de nascimento? Quem ainda duvida
de que sua considerada mãe sabe se você foi adotado ou não? Quem,
de que ...
Agora, suponha que um biógrafo ouviu e leu tudo que as
pessoas e instituições conhecem a seu respeito e narrou num livro à
história de sua vida. O que é este livro? Ele não será um conhecimento
sobre si?
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Conjecture mais um pouco e admita que esse livro esteja aqui
comigo e eu o li, e o biografado seja a Soninha. Pergunto ao Luiz: o
sobrenome da Soninha, nome do pai dela, natural de onde, data do seu
aniversário, local onde ela mora, trabalha, nome do seu caso
homoafetivo, e assim por diante? Ao final de suas respostas indago a
vocês o quanto a consciência de Luiz tem sobre aquele livro? Isto é,
sobre o conhecimento de Soninha?
Se ao invés do Luiz fosse a Nilma: seria a mesma coisa? Por elas
terem mais proximidade entre si acham que a consciência e
conhecimento de Nilma seriam maior do que a de Luiz?
E se ao invés da Soninha fosse este rapaz que está vindo aqui
pela primeira vez, o que vocês sabem a respeito dele? Quem saberia
dizer alguma coisa, já que aqui parece não ter familiares, parentes,
vizinhos, colegas de escola e/ou de trabalho, irmãos de fé e nem acesso
à sua carteira de identidade?
Eu saberia alguma coisa: seu nome é Max, faz aniversário no dia
dos namorados, torce pelo fluminense, trabalha no Colégio de São
Bento, mora em Brás de Pina, é casado, tem uma filha, e foi o
responsável pela existência desse objeto tão procurado que só eu aqui
nesta sala provavelmente seja o que tenha consciência e conhecimento
dele. Mas, afinal, o que é esse objeto?
Vou dar uma dica. Esse objeto foi o Max quem imprimiu. E não é
um, são três, e se encontram próximo de cada um de nós. Quem já tem
a ideia de que o visivelmente alterado aqui e agora são três cadernos
que cada um recebeu minutos atrás?
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Segundo ponto.
• O inconsciente e desconhecido caderno
Eu levei para Teresópolis e indaguei a um morador de lá o que
era isso? Ele ficou olhando para capa, ficou olhando ... Então, lhe fiz
outra pergunta: o que está vendo na capa? Respondeu que estava
vendo uma foto. Depois, de alguns segundos salientou a existência de
algumas letras e números. Sobre estes o que ele mais acertou foi o meu
nome “Charles Guimarães Filho” e o ano que vem “2006”. Deste modo,
ele não soube dizer os significados de “Centro Cultural Paraíso
Terrestre”, “Filosofia e Messias” e “I Introdução”. Será que todos aqui
saberiam expressar tais sentidos e importâncias? Vou procurar saber.
Terceiro ponto.
• Centro Cultural Paraíso Terrestre
Pergunto ao Max: o que você conhece sobre este Centro
Cultural? Como acha que poderia vir a saber? Vou dar uma dica.
Lembra-se desse livrinho que você imprimiu várias vezes? Olha
que na sua capa está escrito “Centro Cultural Paraíso Terrestre:
Apresentação e Programação de 2016” e que abrindo na sua primeira
página está escrito: “Manual de Conhecimento do Centro Cultural
Paraíso Terrestre”. Isso mesmo: Manual de Conhecimento deste Centro
Cultural. Imaginando que Max quisesse conhecer mesmo ele abriria
rapidamente a próxima folha e leria com muito interesse a Introdução
com seus cinco parágrafos, quais sejam:
“Centro Cultural Paraíso Terrestre (CCPT), fundado em 30 de
outubro de 2008, tem suas origens na Igreja Messiânica Mundial do
Brasil, na Área Rio de Janeiro: 1998-2000, nos bairros “Grajaú e
Andaraí” da “Expansão da Obra de Meishu-Sama”; 2001-2002, no Setor
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“Atividades Culturais e Artísticas” do “Movimento Mokiti Okada”; 20032007, no “Grupo de Estudos Cultura da Nova Era” da “Coordenadoria
de Ensino do Centro de Aprimoramento”; a partir de 2008, sem função
em instituição religiosa, continua com seu ativismo.
Sua importância está relacionada com a palavra japonesa
Mamehito formada pelos vocábulos mame (= verdadeiro) e hito (=
homem). Portanto, seu significado corresponde a "todo aquele que se
inicia na Messiânica, que estuda e pratica os Ensinamentos de MeishuSama, com o intuito de se tornar uma pessoa que possui makoto, um
homem verdadeiro".
A relação pode ser percebida num mundo de 7 bilhões de
pessoas com 700 mil mamehitos o que são apenas 0,01%, número
distante do desejado por Meishu-Sama que é o de 3%. O CCPT, nesses
seus 18 anos de existência, com seus atuais 18 integrantes é nada
significativo em termos numéricos.
Posto isto cabe à indagação: CCPT tem valor? Se sim onde reside
a sua importância? Isso talvez possa ser visualizada pelo ...
Manual de Conhecimento do CCPT é o instrumento básico de
informações a respeito deste Centro Cultural com a finalidade de servir
de orientação aos seus integrantes, colaboradores e apreciadores, bem
como de difusão aos que desejam conhecê-lo. Ele compreende cinco
partes: Definição, Ativismo, Organização, Programação e Anexos.”
Neste instante cabe a indagação: o sentido e a importância do
CCPT podem ser vista nestas cinco partes? Procurem pensar nesta
questão até o próximo encontro, ou seja, na próxima 3ª feira, neste
horário com pessoas, filmadoras e ikebana e com certeza o Cristiano
com o notebook pondo este acontecimento online. Quem quiser
participar faça o seguinte.
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Quarto ponto.
• Filosofia e Messias
Para isso pergunto: o que vocês conhecem sobre “Filosofia e
Messias”? Principalmente, se o Messias é Meishu-Sama? Como acham
que poderiam vir a saber? Vou dar uma dica.
Lembram-se desses cadernos? Pois bem, cada um tem uma
imagem diferente dos demais, bem como variado título e numeração
romana, quais sejam: I – Introdução; II – História das Histórias da
Filosofia; III – O Projeto Socrático. No entanto, todos os demais têm os
mesmos escritos, quais sejam: Centro Cultural Paraíso Terrestre,
Charles Guimarães Filho – 2006. O que se pode concluir? Quem já tem a
ideia de que “Filosofia e Messias” é uma coleção e esses são os seus
volumes?
Como acham que poderiam vir a saber mais sobre essa coleção?
Vou dar uma dica.
Para tal se deve consultar o seu primeiro volume.
Quinto ponto.
• I - Introdução
Imaginando que quisessem conhecer mesmo sobre essa coleção
“Filosofia e Messias” a primeira folha, que não a de rosto, que no caso é
o Índice, seria lido com muito interesse que ele compreende três
partes, quais sejam: Filosofia, Messias e “Curso “Filosofia e Messias”.
Observando-se os capítulos de cada parte, quais sejam:
Filosofia: Definição, Periodizações, Filósofos, Oriental e
Cronologia;
Messias: Conceito, Supostos, Verdadeiro, Reencarnações e Vida
e Obra;
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Curso “Filosofia e Messias”: Significado, Conteúdos,
Programação, Livro-Texto e Considerações.
Consultando esta terceira parte intitulada “Curso “Filosofia e
Messias”” se poderia concluir que esta coleção é o livro-texto deste
curso e que esta abertura que se está fazendo é a aula inaugural do
mesmo.
Neste instante cabe a indagação: o sentido e a importância
deste curso, mais precisamente do seu tema “Filosofia e Messias”
também poderia ser visualizada nestas três partes?
Para isso se consideram alguns trechos lembrando que MeishuSama é o nome religioso de Mokiti Okada.
No capítulo “Vida e Obra” nos sublinhados das páginas 32 a 34
são ditos:
“Assim, após inúmeras dificuldades na vida familiar e
empresarial, [Mokiti Okada] foi cada vez mais se aprofundando na
filosofia (...)”
“Okada acreditava que a única forma de ser feliz era ajudando
outros a serem felizes, e apontou a medicina, a agricultura e a arte
como as três áreas mais importantes na vida humana, tendo
desenvolvido as suas próprias teorias filosóficas (...)”
“A Fundação Mokiti Okada (MOA), oficialmente denominada
MOA International Corporation desde 2009, foi criada em 1980 para
continuar o trabalho de Okada para a criação de uma nova civilização
com base nas suas filosofias (...)”
““Entre o espaço de 10 e 20 anos, Ele construiu tudo isto..." Eu
acho que a partir de uma frase como esta, as pesquisas sobre Mokiti
Okada vão dar o seu passo de largada. "Quem foi ele e qual a
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filosofia que pregava". Através destas e de outras frases, todas as
coisas que eu escrevi serão lidas em todas as partes do mundo.”
No capítulo “Significado” na página 37 o Messias Meishu-Sama
em “Identidade entre a Religião, a Filosofia e a Ciência” escrita na data
de 14 de fevereiro de 1951, ensina:
“A religião, a filosofia e a ciência estão um passo aquém [abaixo]
do mundo espiritual divino, e por se encontrar num impasse, verifica-se
a era de trevas como a de hoje. Assim, por intermédio da minha pessoa
[Messias], Deus pretende romper as barreiras, abrir as portas e
conduzir-nos ao Mundo da Luz Divina.”
No capítulo “Considerações” na página 46.
1ª) O Messias Meishu-Sama considera, em geral, os filósofos de
modo positivo, inclusive o entendimento de Olavo de Carvalho como a
Filosofia sendo a unidade do conhecimento realizada na unidade da
consciência e vice-versa, quando ensina que:
“Os filósofos e os pensadores em geral, embora, sejam
semelhantes aos demais seres humanos, já possuem um estado superior
de consciência. Quer dizer: sua alma se encontra numa posição mais
elevada.” [já a alma dos que não se esforçam para ter uma visão geral e
nem pensam se encontram numa posição menos elevada].
2ª) O Messias atesta o quanto a Religião, Filosofia e Ciência têm
sido importante e complicada para a procura dos intelectuais:
“Tanto os espiritualistas como os materialistas desejam um
mundo de paz e felicidade, mas isso não passa de um ideal, porque a
realidade que nos cerca é bem diferente. Assim, os intelectuais vivem
cercados por um mar de dúvidas, batendo a cabeça contra as paredes.
Entre eles, existem os que procuram a Religião, a Filosofia e outros
meios [como a Ciência] para decifrar esse enigma.”
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3ª) Meishu-Sama realiza busca por um meio inteiramente novo:
“Pretendo, ainda, do ponto de vista da Religião, publicar,
gradativamente, interpretações novas sobre Política, Economia,
Educação, Arte, etc.”
“[Porém] Como se trata de um Ensinamento novo, que não
pertence exclusivamente nem à religião, nem à filosofia, posso dizer,
numa explicação meio forçada, que é uma filosofia religiosa.” [religião é
o adjetivo]. “E conhecer isso significa ter sabedoria.”
Sexto ponto.
• Sentido e importância desses volumes?
Levando em conta às perguntas feitas anteriormente “O quanto
a consciência de Luiz tem sobre aquele livro? Isto é, sobre o
conhecimento de Soninha?” e pondo no lugar de “Soninha”, “livro” e
“Luiz” as respectivas palavras “Filosofia e Messias”, “volume” e
“Participante deste curso” se pode deduzir que nestes volumes estão
impressos os conhecimentos de “Filosofia e Messias” e que para um
participante deste curso quiser conhecê-los é preciso que sua
consciência assimile o que está neles.
Sétimo ponto.
• Os custos da elaboração destes cadernos
Os custos de tempo foram de 6 meses, de dinheiro em torno de
15 mil reais e de trabalho em 18 passos dispostos abaixo:
1º) Alugar e assistir os 32 DVDs do curso “História Essencial da
Filosofia” (2002-2006) do filósofo Olavo de Carvalho;
2º) Comprar não só esses DVDs como os 32 livros (caixas 1 e2)
R$2.500,00;
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3º) Assistir pela segunda vez os 32 DVDs e ler os 32 livros;
4º) Criar mais dois livros (I – Introd; XXXIV – Filos. Messiânica);
5º) Imprimir os 34 livros (caixa3);
6º) Digitar 34 livros e distribui-los em arquivos-pasta (pendrive)
R$ 2.500,00;
7º) Comprar Dicionário de Filosofia;
8º) Digitar este dicionário e arquivá-lo no computador (caixa 4);
9º) Reformular as impressões dos 34 livros;
10º) Digitar estas reformulações nos arquivos-pasta;
11º) Imprimir o que consta nestes arquivos-pasta (caixa 5);
12º) Revisar tais impressões;
13º) Digitar tais revisões nos arquivos-pasta;
14º) Procurar elementos para as 34 capas, como as imagens;
15º) Criar as capas e por em arquivos-pasta
R$ 500,00;
16º) Produzir 34 livros formado por 13º e 15º
R$ 8.000,00
17º) Escrever a Abertura;
18º) Digitar e imprimir tal Aula Inaugural.
Obs.: não foram levados em conta os custos em 3º, 7º, 8º e 11º.
Oitavo ponto.
• Os custos em dinheiro da sala e para por no site
Uso da Sala R$ 7.000,00
Por no Site R$ 7.000,00
Nono ponto.
• Os custos em tempo de presença e estudo individual
72h de presença + 360h de estudo = 432h; 12h por semana.
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