ABERTURA Boa noite. Esta abertura com nove páginas compreende nove pontos. Primeiro ponto. • O inconsciente e desconhecido neste momento Em todas às 3ª feira, neste horário, nesta sala se encontram pessoas, filmadoras e ikebana, porém nesta 3ª feira, neste horário e nesta sala tem algo visivelmente alterado para mim e certamente também para vocês. E não é o Cristiano ali no canto com o notebook. Só que deve haver uma diferença entre eu e vocês em relação a essa alteração: eu tenho consciência e conhecimento do que seja e vocês talvez não. Como obter consciência e conhecimento desse objeto? Vou ajudá-los. Começo fazendo-lhes uma pergunta: cada um de vocês não é conhecido por pessoas e instituições? Ou seja, os seus familiares, parentes, vizinhos, colegas de escola e/ou de trabalho, irmãos de fé, órgãos de governo, etc. não têm um conhecimento a seu respeito? Quem ainda tem dúvida de que o Instituto Félix Pacheco conhece seu nome, filiação, naturalidade e data de nascimento? Quem ainda duvida de que sua considerada mãe sabe se você foi adotado ou não? Quem, de que ... Agora, suponha que um biógrafo ouviu e leu tudo que as pessoas e instituições conhecem a seu respeito e narrou num livro à história de sua vida. O que é este livro? Ele não será um conhecimento sobre si? 1 Conjecture mais um pouco e admita que esse livro esteja aqui comigo e eu o li, e o biografado seja a Soninha. Pergunto ao Luiz: o sobrenome da Soninha, nome do pai dela, natural de onde, data do seu aniversário, local onde ela mora, trabalha, nome do seu caso homoafetivo, e assim por diante? Ao final de suas respostas indago a vocês o quanto a consciência de Luiz tem sobre aquele livro? Isto é, sobre o conhecimento de Soninha? Se ao invés do Luiz fosse a Nilma: seria a mesma coisa? Por elas terem mais proximidade entre si acham que a consciência e conhecimento de Nilma seriam maior do que a de Luiz? E se ao invés da Soninha fosse este rapaz que está vindo aqui pela primeira vez, o que vocês sabem a respeito dele? Quem saberia dizer alguma coisa, já que aqui parece não ter familiares, parentes, vizinhos, colegas de escola e/ou de trabalho, irmãos de fé e nem acesso à sua carteira de identidade? Eu saberia alguma coisa: seu nome é Max, faz aniversário no dia dos namorados, torce pelo fluminense, trabalha no Colégio de São Bento, mora em Brás de Pina, é casado, tem uma filha, e foi o responsável pela existência desse objeto tão procurado que só eu aqui nesta sala provavelmente seja o que tenha consciência e conhecimento dele. Mas, afinal, o que é esse objeto? Vou dar uma dica. Esse objeto foi o Max quem imprimiu. E não é um, são três, e se encontram próximo de cada um de nós. Quem já tem a ideia de que o visivelmente alterado aqui e agora são três cadernos que cada um recebeu minutos atrás? 2 Segundo ponto. • O inconsciente e desconhecido caderno Eu levei para Teresópolis e indaguei a um morador de lá o que era isso? Ele ficou olhando para capa, ficou olhando ... Então, lhe fiz outra pergunta: o que está vendo na capa? Respondeu que estava vendo uma foto. Depois, de alguns segundos salientou a existência de algumas letras e números. Sobre estes o que ele mais acertou foi o meu nome “Charles Guimarães Filho” e o ano que vem “2006”. Deste modo, ele não soube dizer os significados de “Centro Cultural Paraíso Terrestre”, “Filosofia e Messias” e “I Introdução”. Será que todos aqui saberiam expressar tais sentidos e importâncias? Vou procurar saber. Terceiro ponto. • Centro Cultural Paraíso Terrestre Pergunto ao Max: o que você conhece sobre este Centro Cultural? Como acha que poderia vir a saber? Vou dar uma dica. Lembra-se desse livrinho que você imprimiu várias vezes? Olha que na sua capa está escrito “Centro Cultural Paraíso Terrestre: Apresentação e Programação de 2016” e que abrindo na sua primeira página está escrito: “Manual de Conhecimento do Centro Cultural Paraíso Terrestre”. Isso mesmo: Manual de Conhecimento deste Centro Cultural. Imaginando que Max quisesse conhecer mesmo ele abriria rapidamente a próxima folha e leria com muito interesse a Introdução com seus cinco parágrafos, quais sejam: “Centro Cultural Paraíso Terrestre (CCPT), fundado em 30 de outubro de 2008, tem suas origens na Igreja Messiânica Mundial do Brasil, na Área Rio de Janeiro: 1998-2000, nos bairros “Grajaú e Andaraí” da “Expansão da Obra de Meishu-Sama”; 2001-2002, no Setor 3 “Atividades Culturais e Artísticas” do “Movimento Mokiti Okada”; 20032007, no “Grupo de Estudos Cultura da Nova Era” da “Coordenadoria de Ensino do Centro de Aprimoramento”; a partir de 2008, sem função em instituição religiosa, continua com seu ativismo. Sua importância está relacionada com a palavra japonesa Mamehito formada pelos vocábulos mame (= verdadeiro) e hito (= homem). Portanto, seu significado corresponde a "todo aquele que se inicia na Messiânica, que estuda e pratica os Ensinamentos de MeishuSama, com o intuito de se tornar uma pessoa que possui makoto, um homem verdadeiro". A relação pode ser percebida num mundo de 7 bilhões de pessoas com 700 mil mamehitos o que são apenas 0,01%, número distante do desejado por Meishu-Sama que é o de 3%. O CCPT, nesses seus 18 anos de existência, com seus atuais 18 integrantes é nada significativo em termos numéricos. Posto isto cabe à indagação: CCPT tem valor? Se sim onde reside a sua importância? Isso talvez possa ser visualizada pelo ... Manual de Conhecimento do CCPT é o instrumento básico de informações a respeito deste Centro Cultural com a finalidade de servir de orientação aos seus integrantes, colaboradores e apreciadores, bem como de difusão aos que desejam conhecê-lo. Ele compreende cinco partes: Definição, Ativismo, Organização, Programação e Anexos.” Neste instante cabe a indagação: o sentido e a importância do CCPT podem ser vista nestas cinco partes? Procurem pensar nesta questão até o próximo encontro, ou seja, na próxima 3ª feira, neste horário com pessoas, filmadoras e ikebana e com certeza o Cristiano com o notebook pondo este acontecimento online. Quem quiser participar faça o seguinte. 4 Quarto ponto. • Filosofia e Messias Para isso pergunto: o que vocês conhecem sobre “Filosofia e Messias”? Principalmente, se o Messias é Meishu-Sama? Como acham que poderiam vir a saber? Vou dar uma dica. Lembram-se desses cadernos? Pois bem, cada um tem uma imagem diferente dos demais, bem como variado título e numeração romana, quais sejam: I – Introdução; II – História das Histórias da Filosofia; III – O Projeto Socrático. No entanto, todos os demais têm os mesmos escritos, quais sejam: Centro Cultural Paraíso Terrestre, Charles Guimarães Filho – 2006. O que se pode concluir? Quem já tem a ideia de que “Filosofia e Messias” é uma coleção e esses são os seus volumes? Como acham que poderiam vir a saber mais sobre essa coleção? Vou dar uma dica. Para tal se deve consultar o seu primeiro volume. Quinto ponto. • I - Introdução Imaginando que quisessem conhecer mesmo sobre essa coleção “Filosofia e Messias” a primeira folha, que não a de rosto, que no caso é o Índice, seria lido com muito interesse que ele compreende três partes, quais sejam: Filosofia, Messias e “Curso “Filosofia e Messias”. Observando-se os capítulos de cada parte, quais sejam: Filosofia: Definição, Periodizações, Filósofos, Oriental e Cronologia; Messias: Conceito, Supostos, Verdadeiro, Reencarnações e Vida e Obra; 5 Curso “Filosofia e Messias”: Significado, Conteúdos, Programação, Livro-Texto e Considerações. Consultando esta terceira parte intitulada “Curso “Filosofia e Messias”” se poderia concluir que esta coleção é o livro-texto deste curso e que esta abertura que se está fazendo é a aula inaugural do mesmo. Neste instante cabe a indagação: o sentido e a importância deste curso, mais precisamente do seu tema “Filosofia e Messias” também poderia ser visualizada nestas três partes? Para isso se consideram alguns trechos lembrando que MeishuSama é o nome religioso de Mokiti Okada. No capítulo “Vida e Obra” nos sublinhados das páginas 32 a 34 são ditos: “Assim, após inúmeras dificuldades na vida familiar e empresarial, [Mokiti Okada] foi cada vez mais se aprofundando na filosofia (...)” “Okada acreditava que a única forma de ser feliz era ajudando outros a serem felizes, e apontou a medicina, a agricultura e a arte como as três áreas mais importantes na vida humana, tendo desenvolvido as suas próprias teorias filosóficas (...)” “A Fundação Mokiti Okada (MOA), oficialmente denominada MOA International Corporation desde 2009, foi criada em 1980 para continuar o trabalho de Okada para a criação de uma nova civilização com base nas suas filosofias (...)” ““Entre o espaço de 10 e 20 anos, Ele construiu tudo isto..." Eu acho que a partir de uma frase como esta, as pesquisas sobre Mokiti Okada vão dar o seu passo de largada. "Quem foi ele e qual a 6 filosofia que pregava". Através destas e de outras frases, todas as coisas que eu escrevi serão lidas em todas as partes do mundo.” No capítulo “Significado” na página 37 o Messias Meishu-Sama em “Identidade entre a Religião, a Filosofia e a Ciência” escrita na data de 14 de fevereiro de 1951, ensina: “A religião, a filosofia e a ciência estão um passo aquém [abaixo] do mundo espiritual divino, e por se encontrar num impasse, verifica-se a era de trevas como a de hoje. Assim, por intermédio da minha pessoa [Messias], Deus pretende romper as barreiras, abrir as portas e conduzir-nos ao Mundo da Luz Divina.” No capítulo “Considerações” na página 46. 1ª) O Messias Meishu-Sama considera, em geral, os filósofos de modo positivo, inclusive o entendimento de Olavo de Carvalho como a Filosofia sendo a unidade do conhecimento realizada na unidade da consciência e vice-versa, quando ensina que: “Os filósofos e os pensadores em geral, embora, sejam semelhantes aos demais seres humanos, já possuem um estado superior de consciência. Quer dizer: sua alma se encontra numa posição mais elevada.” [já a alma dos que não se esforçam para ter uma visão geral e nem pensam se encontram numa posição menos elevada]. 2ª) O Messias atesta o quanto a Religião, Filosofia e Ciência têm sido importante e complicada para a procura dos intelectuais: “Tanto os espiritualistas como os materialistas desejam um mundo de paz e felicidade, mas isso não passa de um ideal, porque a realidade que nos cerca é bem diferente. Assim, os intelectuais vivem cercados por um mar de dúvidas, batendo a cabeça contra as paredes. Entre eles, existem os que procuram a Religião, a Filosofia e outros meios [como a Ciência] para decifrar esse enigma.” 7 3ª) Meishu-Sama realiza busca por um meio inteiramente novo: “Pretendo, ainda, do ponto de vista da Religião, publicar, gradativamente, interpretações novas sobre Política, Economia, Educação, Arte, etc.” “[Porém] Como se trata de um Ensinamento novo, que não pertence exclusivamente nem à religião, nem à filosofia, posso dizer, numa explicação meio forçada, que é uma filosofia religiosa.” [religião é o adjetivo]. “E conhecer isso significa ter sabedoria.” Sexto ponto. • Sentido e importância desses volumes? Levando em conta às perguntas feitas anteriormente “O quanto a consciência de Luiz tem sobre aquele livro? Isto é, sobre o conhecimento de Soninha?” e pondo no lugar de “Soninha”, “livro” e “Luiz” as respectivas palavras “Filosofia e Messias”, “volume” e “Participante deste curso” se pode deduzir que nestes volumes estão impressos os conhecimentos de “Filosofia e Messias” e que para um participante deste curso quiser conhecê-los é preciso que sua consciência assimile o que está neles. Sétimo ponto. • Os custos da elaboração destes cadernos Os custos de tempo foram de 6 meses, de dinheiro em torno de 15 mil reais e de trabalho em 18 passos dispostos abaixo: 1º) Alugar e assistir os 32 DVDs do curso “História Essencial da Filosofia” (2002-2006) do filósofo Olavo de Carvalho; 2º) Comprar não só esses DVDs como os 32 livros (caixas 1 e2) R$2.500,00; 8 3º) Assistir pela segunda vez os 32 DVDs e ler os 32 livros; 4º) Criar mais dois livros (I – Introd; XXXIV – Filos. Messiânica); 5º) Imprimir os 34 livros (caixa3); 6º) Digitar 34 livros e distribui-los em arquivos-pasta (pendrive) R$ 2.500,00; 7º) Comprar Dicionário de Filosofia; 8º) Digitar este dicionário e arquivá-lo no computador (caixa 4); 9º) Reformular as impressões dos 34 livros; 10º) Digitar estas reformulações nos arquivos-pasta; 11º) Imprimir o que consta nestes arquivos-pasta (caixa 5); 12º) Revisar tais impressões; 13º) Digitar tais revisões nos arquivos-pasta; 14º) Procurar elementos para as 34 capas, como as imagens; 15º) Criar as capas e por em arquivos-pasta R$ 500,00; 16º) Produzir 34 livros formado por 13º e 15º R$ 8.000,00 17º) Escrever a Abertura; 18º) Digitar e imprimir tal Aula Inaugural. Obs.: não foram levados em conta os custos em 3º, 7º, 8º e 11º. Oitavo ponto. • Os custos em dinheiro da sala e para por no site Uso da Sala R$ 7.000,00 Por no Site R$ 7.000,00 Nono ponto. • Os custos em tempo de presença e estudo individual 72h de presença + 360h de estudo = 432h; 12h por semana. 9