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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS
INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ
Energia limpa: uma exigência global
Angélica de Jesus Sousa
Aluna do Curso de Administração
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
Erica Pereira Santos
Aluna do Curso de Administração
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
Gleice Sousa
Aluna do Curso de Administração
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
Jéssica Oliveira Rosa
Aluna do Curso de Administração
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
Este simpósio tem apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee
"O homem, dito sapiens, é o único animal capaz de destruir, irremediavelmente, seu próprio habitat, que
é a nossa frágil biosfera. Mas também é o único com habilidade para reverter esse processo que ele
próprio deflagrou." [Toynbee (1982) apud Mello, 1996, p.8]
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RESUMO
ENERGIA LIMPA: UMA EXIGÊNCIA GLOBAL.
Atualmente a maior parte da energia utilizada pela humanidade
provém de combustíveis fósseis - petróleo, carvão mineral, xisto etc. A vida
moderna tem sido movida a custa de recursos esgotáveis que levaram
milhões de anos para se formar. O uso desses combustíveis em larga escala
tem mudado substancialmente a composição da atmosfera e o balanço
térmico do planeta provocando o aquecimento global, degelo nos pólos,
chuvas ácidas e envenenamento da atmosfera e todo meio-ambiente.
Alternativas como a energia nuclear, que eram apontadas como solução
definitiva, já mostraram que só podem piorar a situação. Com certeza, ou
buscamos soluções limpas e ambientalmente corretas ou seremos obrigados
a mudar nossos hábitos e costumes de maneira traumática.
A utilização das energias renováveis em substituição aos
combustíveis fósseis é uma direção viável e vantajosa. Pois, além de serem
praticamente inesgotáveis, as energias renováveis podem apresentar impacto
ambiental muito baixo ou quase nulo, sem afetar o balanço térmico ou
composição atmosférica do planeta. Graças aos diversos tipos de
manifestação, disponibilidade de larga abrangência geográfica e variadas
possibilidades de conversão, O desenvolvimento das tecnologias para o
aproveitamento das energias renováveis beneficiarão todos os habitantes do
planeta.
Palavras Chave: Energia, Renovável, Globalização.
Seção 1 – Curso de Administração – “Meio Ambiente – Humanidade e
Tecnologia”
Apresentação: Oral
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1 - Introdução
Todos os dias ouvimos falar de energia nas mais variadas situações e
com os mais diversos significados. Assim, aplica-se normalmente esta
palavra a propósito da capacidade de trabalho de um ser vivo, da gasolina
consumida nos transportes, da eletricidade gasta em casa e nas fábricas, do
sol que nos ilumina, da água numa barragem que, quando cai, faz mover
turbinas, da fotossíntese que ocorre nas plantas verdes, dos alimentos que
ingerimos, etc. Contudo, a energia não é algo material como a água. Não é
formada por partículas como átomos ou moléculas, embora esteja associada
a elas. Nem é um mecanismo como as máquinas a vapor ou os relógios,
embora o funcionamento daquelas e destes envolva grandes ou pequenas
transferências de energia.
Segundo Wolfgang (1998) o vapor, a partir da queima de combustíveis
como a lenha e carvão vegetal, e posteriormente o uso do petróleo, fez mover
o mundo com maior velocidade. Porém, essa eficácia trouxe devastadores
efeitos colaterais. Exemplos disso são vistos em todos os continentes e na
camada de ozônio. E se essas energias não se renovam, se causam tantos
malefícios ao planeta e à humanidade, a lógica remete ao uso de novas
formas de energia.
A energia solar, o gás natural, os biocombustíveis, o uso da força dos
ventos gerando energia eólica, a energia geotérmica, o emprego da força das
ondas e marés para gerar energia marinha, além da energia a partir do
hidrogênio vêm se constituindo em alternativas que se somam na
substituição ou diminuição do emprego dessas energias sujas. Portanto, este
é o momento e não cabe mais administrar o futuro sem contemplar as
formas limpas e renováveis de energia.
Segundo o dicionário Aurélio de língua portuguesa a palavra globalizar
significa: Reunir num todo; Apresentar de modo global (elementos
dispersos); totalizar.
Com base neste conhecimento podemos assim pensar que o uso de
energias renováveis pode totalizar o mundo, reunir em um todo, toda a
expectativa e desejo de ter um planeta mais limpo e melhor de se viver,
é apresentar ao mundo a forma correta de tratar o nosso planeta, com o
respeito e a dignidade que ele merece.
Com o uso das energias renováveis os países podem aumentar a sua
produtividade, melhorar a sua qualidade de vida, aumentar a sua
participação em relação a concorrência no mercado interno e externo,
melhorar a imagem do país no exterior,entre outros benefícios
A questão não é que a população esteja tão desinteressada assim com a
preservação dos recursos naturais existentes em nosso país, o que ocorre
muitas vezes é que população se ver em um beco sem saída, por exemplo,
muito é falado em separar o lixo, para que assim estes possam ser reciclados
mais facilmente, até este momento tudo bem, o problema vem em seguida,
muitas vezes a população separa o lixo como é pedido, mas a prefeitura não
disponibiliza a sociedade o serviço de coleta seletiva o que torna em vão a
separação destes resíduos, a população se vê desassistida, pois muito é
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falado e é cobrado, porém na pratica não ocorre como esperado, não
justificado assim a falta de colaboração da sociedade com o planeta, mas
tentando entender a sua falta de preocupação.
Outro fator que influencia este descaso é a falta de conhecimento da
população, muitas pessoas ainda não compreenderam a dimensão dos
danos que causamos ao meio ambiente e isto prejudica e tardia ações de
preservação ambiental. Principalmente em países subdesenvolvidos que o
conhecimento, tecnologia e informação correta não é acessível a todos e que
a preocupação com a saúde, alimentação e moradia vem em antes da
preocupação com o meio ambiente, este problema provêem do descuido das
organizações políticas de todo o mundo com os seus cidadãos, aonde os
direitos básicos para que a população tenha uma vida digna são
desrespeitados e ignorados.
2 – Objetivos
Discutir a importância das energias renováveis para um mundo
cada vez mais globalizado
Identificar características que levam a maior parte da população a
não se importarem com a vida útil de nossos recursos naturais nãorenováveis.
Discutir e combinar fatores que o administrador precisa para se
obter resultados expressivos em relação à expansão do uso de energias
limpas e renováveis.
3 - Hipótese ou Justificativa
Há muito que se sabe que as reservas de combustíveis fósseis têm data
limite para seu término e, há muito, se buscam formas alternativas e
substitutivas ao uso do petróleo. Com maior ênfase, ambientalistas,
responsáveis pelas políticas públicas relativas à energia, cientistas e gestores
de indústrias desdobram-se na busca de novas formas de energia. A
crescente conscientização preservacionista, energizada até mesmo pelas
conseqüências advindas do descaso que boa parte dos países tratou a
questão, vem exercendo, de forma crescente, pressões para o uso das
chamadas energias limpas.
Segundo Heleno (2009) até o governo Bush, apesar da pressão de
presidentes de importantes países, principalmente da Europa, os Estados
Unidos sempre minimizaram a questão ambiental, omitindo-se de firmar
acordos como o de Kyoto. A preocupação do dirigente americano, certamente
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pressionado pelos conglomerados industriais e ou automobilísticos, era o de
não afetar o, até então, ritmo produtivo que gerava riquezas e mantinha
empregos. Com tais prioridades, ficavam em segundo plano medidas eficazes
quanto à diminuição da elevada taxa de gases poluentes emitidos pela sua
gigantesca frota de veículos ou parque industrial. Porém, antes mesmo da
posse, o atual presidente Barack Obama se mostrava preocupado e favorável
a um engajamento maior dos EUA em questões socioambientais. Do discurso
à prática, Obama tem pela frente quase um mandato a honrar e certamente,
isso será cobrado do atual mandatário norte americano continuamente.
Heleno (2009) ainda afirma que o aquecimento solar, os problemas
causados pela emissão de gases poluentes na camada de ozônio, as
catastróficas alterações climáticas e as nefastas alterações geográficas
constatadas nos pólos terrestres têm gerado debates no âmbito educacional
em centros de pesquisas ligados ao clima, junto aos mandatários de todos os
países, independentemente de sua grandeza econômica ou política. Os
resquícios dessas alterações climáticas e ambientais têm efeitos danosos
tanto nos habitantes de pequenas ilhas do Pacífico, quanto nos das mais
populosas cidades do mundo, como Nova York. Firma-se, com maior
veemência a certeza de que todos os povos do mundo têm que cuidar do
planeta Terra, a grande casa de todos. E uma das maneiras de tentar
reverter este triste quadro de degradação ambiental é no aumento do uso de
energias alternativas, limpas e renováveis.
Petróleo e gás natural
Em sua fase de exploração, observam-se riscos principalmente para os
trabalhadores envolvidos e riscos de incêndio e vazamentos para o mar ( a
maior parte do nosso petróleo é extraída da plataforma continental, no mar),
mas considerando os cuidados tomados e o histórico de eventos, pode-se
dizer que os problemas ambientais são mínimos.
Em sua fase de transporte, os riscos já são maiores, ocorrendo com
relativa freqüência acidentes na descarga de petróleo nos terminais da
Petrobras (São Sebastião, por exemplo), acidentes com oleodutos e outros.
Com relação a fase de produção , alem dos problemas de segurança
envolvidos,há problemas ambientais com a liberação de gases tóxicos( CO,
SOx, etc.) e particulados, uso de grande quantidade de água que é liberada
carregando produtos prejudiciais (fenóis, amônia, etc.) e liberação de CO² (
são liberadas 0,412g de CO ² para cada litro de petróleo processado).
A utilização dos combustíveis causa os problemas bastante conhecidos
de poluição de ar, principalmente nas grandes cidades, por veículos e pela
indústria. Os combustíveis mais pesados causam os maiores problemas,
como o óleo do combustível pesado, que faz parte do grupo dos “ultra
viscosos ou do fundo do barril”, que contem enxofre e metais pesados de
modo próximo ao carvão, depois vem os demais como o óleo diesel, gasolina
e, finalmente, o gás natural, considerado um combustível “limpo”.
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Hidroeletricidade
Todos sabemos das inúmeras vantagens ambientais apresentadas pela
energia elétrica obtida a partir da transformação da energia potencial dos
rios em energia cinética pelo acionamento de turbo - geradores. Trata-se,
realmente de uma “energia limpa “ em todos os seus estágios, desde a
produção ate o uso final. Entretanto, cabe lembrar, como registro, de alguns
problemas causados pelas hidrelétricas ao meio ambiente, sobretudo pelas
grandes barragens:
- perda de enormes extensões de solo agricultável que fica alagado (
perdas efetivas e potenciais);
- perda de jazidas nas regiões alagadas, por exemplo, de argila para
fabricação de telhas e tijolos (perdas efetivas ou potencias);
- modificação do regime do rio, passando de um regime terrestre fluvial
para um regime lacustre, com perdas de espécies que não conseguem se
adaptar ao novo habitat,
- modificação do ecossistema e do clima local, que fica mais úmido,
- problemas por ocasião do enchimento da barragem ( arvores
apodrecendo formando gases, eutrofização, problemas com a qualidade da
água estagnada);
- proliferação de mosquitos e plantas aquáticas na barragem;
- assoreamento do lago por retenção de sedimentos;
-submersão de sítios arqueológicos e turísticos;
- riscos de atividades sísmicas devido as enormes pressões sobre o solo;
- problemas com as linhas de transmissão ( perda de terras da faixa de
segurança, riscos etc.);
Carvão Mineral
O carvão ainda é parte importante da matriz energética principalmente
em outros países ( desenvolvidos).
A mineração do carvão, a céu aberto, causa problemas ocupacionais e
ambientais conhecidos: exposição de trabalhadores da mina a particulados,
riscos de acidentes, erosão e perda de terrenos nunca mais recuperados
devido ao alto custo e baixo valor de terra, acidificação do solo e de águas
devido a drenagem, emissão de particulados. Em seu beneficiamento inicial (
que produz particulados, óxidos de nitrogênio e de enxofre), para redução de
cinzas de enxofre, são geradas grandes quantidades de refugo, que ficam
estocadas a céu aberto, e que não tem um destino adequado. Essas pilhas,
juntamente com o carvão, ficam expostas a chuva que , atacando a pirita
causa drenagens acidas, contaminando os aqüíferos e cursos d’ água.
A utilização do carvão nacional deixou de ser obrigatória como coque
em siderurgia devido ao alto teor de enxofre e cinzas ( ate poucos anos atrás
era obrigatória a participação de 20%, hoje é usado carvão totalmente
importado). Atualmente, a utilização de carvão brasileiro fica restrita a usina
termoelétrica de Candiota, RS ( usina de 446 MW, prevendo expansão para
700MW) e outros poucos utilizadores ( pequenas fabricas). Entretanto, a
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queima desse carvão em Candiota, tem gerado protestos do Uruguai, que
alega a formação de chuva acida.
Energia Nuclear
A participação da energia nuclear na matriz energética ainda é muito
pequena no Brasil, onde há apenas duas usinas em operação ( Angra-1, com
650MW e Angra-2 com 1.200 MW). A energia nuclear é considerada uma
forma “limpa” de energia, pois durante a geração e produção de energia
elétrica, não há a produção de gases lançados a atmosfera, principalmente
CO², ou seja, ela não colabora com o efeito estufa. Desde meados dos anos
70, a energia nuclear fez com que os Estados Unidos evitassem emitir mais
de 80 milhões de toneladas de dióxido de enxofre e aproximadamente 40
milhões de toneladas de óxidos de nitrogênio( Declaração do Secretario de
energia dos EUA ( Spencer Abraham) na Conferencia Global sobre Energia
Nuclear em 14.2.2002, Washington).
Por outro lado, o grande problema da energia nuclear é a
radioatividade, que não é percebida (sem cor, sem cheiro, etc.), exigindo-se
blindagens especiais e elevados cuidados durante a operação da usina para
evitar acidentes que poderiam levar a vazamentos de material e
contaminação do meio ambiente . As normas de projeto utilizadas para o
projeto dos equipamentos e sistemas são bastante rigorosas, de modo a
serem construídas instalações seguras.
Um dos maiores problemas da energia nuclear refere-se aos rejeitos e
resíduos radioativos. Existe uma quantidade maior na fase de mineração e
produção de yellow cake, porém de baixa atividade. O maior problema reside
nos produtos de fissão resultantes da queima do combustível (transurânicos)
e outros rejeitos, que possuem longa vida e emitem radiação, necessitando
de estocagem em condições de elevada segurança, durante centenas ou
milhares de anos. Em alguns países, existem locais apropriados para essa
guarda, como minas desativadas de sal a grande profundidade ou no interior
de montanhas, onde o risco de atividade sísmica seja baixo. Hoje, a solução
mais recomendada para tratar esse material é o reprocessamento, para uso
em reatores específicos (regeneradores), porém de alto custo.
Lenha e Carvão Vegetal
É importante lembrar que a lenha (ou carvão originado de lenha) ainda
é usada em grandes quantidades na zona rural para o cozimento de
alimentos, e em pequenas indústrias próximas às regiões produtoras, quais
sejam: olarias, cerâmicas, pequenas indústrias alimentícias, pizzarias, etc. O
efeito sobre a poluição do ar não é muito significativo, pela dispersão, porém
é importante registrar as conseqüências sobre a destruição das matas
nativas, como vem ocorrendo com elevada intensidade no Brasil.
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Formas de energias limpas
Segundo Moura (2004), existem formas de energias que são muito
interessantes do ponto de vista ambiental, porém o custo do investimento é
muito elevado, em vista da quantidade de energia utilizável, sendo
necessário muito investimento.
A energia solar, por exemplo, tem sido utilizada apenas para a secagem
de grãos e aquecedores domésticos em regiões ensolaradas, exigindo
sistemas complementares para dias sem sol.
A energia eólica (ventos) ainda é usada em pequena escala, porém
apresentando um razoável crescimento nos últimos anos. No Brasil, está
sendo instalada uma unidade de geração elétrica de porte razoável no Ceará,
na praia de Mucuripe, onde se observam ventos com boa intensidade e
elevada constância.
A energia das marés não tem nenhum aproveitamento no Brasil,
embora em algumas regiões como no Maranhão existam desníveis
significativos entre a preamar e baixa-mar. Seu custo é muito elevado e os
resultados em produção de Energia são modestos.
Moura (2004) ainda afirma que a energia solar e eólica tendem a ter, no
futuro, uma maior participação na matriz energética, à medida que novas
pesquisas e novos materiais reduzam seus custos. A motivação para seu uso
vem das vantagens ambientais apresentadas.
Outra forma de energia que tende a ser expressiva no futuro é a
utilização do hidrogênio, quando for tecnologicamente possível obtê-lo por
meio da fusão nuclear, processo que não gera resíduos radioativos. O uso
principal previsto é veicular, substituindo os combustíveis fósseis. Nesse tipo
de propulsão, do tipo “células de combustível”, o hidrogênio fica armazenado
em uma matriz metálica e o oxigênio armazenado em tanques, sob forma
líquida. Combinando os dois elementos na célula, produz-se água e energia
elétrica, que acionará um motor elétrico, encarregado da propulsão do
veículo.
Vantagens das Energias Renováveis
Podem ser consideradas inesgotáveis à escala humana.
Permitem reduzir significativamente as emissões de CO2 e
desmatamentos.
Reduzem a dependência energética da nossa sociedade face aos
combustíveis fósseis.
Conduzem à investigação em novas tecnologias que permitam
melhor eficiência energética.
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Desvantagem das Energias Renováveis
Algumas têm custos elevados na sua implementação, devido ao
fraco investimento neste tipo de energia.
4 - Considerações Finais
Hoje a questão de ter um planeta sustentável é responsabilidade de
todos, tanto da população em geral como das empresas e principalmente dos
governos, estes dois últimos representam a parcela que mais contribui para
o aquecimento global. As empresas são as grandes geradoras de gases
poluentes e os governos estão ausentes no que diz respeito a políticas
públicas que facilitem a utilização de energias limpas e renováveis,
principalmente no Brasil. A idéia de planeta sustentável tem que ser vista
mais do modismo, ter que ser adotada como forma de vida ou melhor como
forma de sobrevivência, cada dia mais o planeta demonstra sintomas de que
não suportará o uso desencadeado de seus recursos naturais o que nos
deixa em uma posição delicada e praticamente com o tempo de vida
cronometrado; Parar este processo de auto- destruição é impossível, mas é
possível minimizar os estragos que estamos causando ao nosso planeta e
prorrogar o tempo de vida do “Homem” na Terra.
Levando em consideração estas e diversas outras informações que são
diariamente atualizadas os administradores como impulsionadores de idéias
de suas respectivas empresas devem ter cada vez mais uma visão ampla
sobre esse assunto e torná-lo como uma prioridade em sua organização o
que claramente será visto pela sociedade como um diferencial positivo em
relação à concorrência. Porém esta responsabilidade não é somente das
empresas e dos governos, a população também contribui maciçamente para
o aquecimento global e infelizmente a atitudes tomadas pela população em
geral para minimizar estes danos ainda não são suficientes. Os motivos para
este total descaso para com o nosso planeta são vários, o que no momento
podemos citar como exemplos a falta de conhecimento, falta de apoio de
instituições e governos, entre outros
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5- REFERÊNCIAS
HELENO, Guido. Revista Brasileira de Administração: Energia Limpa.
São Paulo: Editora Abril, 2009.
WOLFGANG, Palz. Energia Solar e Fontes Alternativas. São Paulo,
Editora Hemus Livraria, 1998.
MOURA, Luiz Antonio Abdalla de. Qualidade e Gestão Ambiental. – 4ª
Ed. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2004.
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