MONITORAMENTO DE TEMPERATURA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) COM ARDUINO. Paulo Victor Sales Leitão (IFPA)¹, Rhenan Azevedo Lobato (IFPA)², Yago Couto Rezende do Nascimento (IFPA)³, Raimundo Neves de Souza (Orientador/IFPA)4. Resumo: na década de 30, surgiram os primeiros ambientes climatizados, onde a temperatura e a umidade do ar eram controladas, proporcionando conforto térmico para as pessoas que ali conviviam. Os contaminantes biológicos ou bioaerossóis, como fungos, bactérias, algas, ácaros, amebas utilizam-se de matéria particulada (pólen, fragmentos de insetos, escamas de pele humana e pelos) como substrato, onde se multiplicam, dobrando a população a cada 20 segundos, pois dependem do parasitismo celular para reprodução. As áreas hospitalares apresentam graves problemas de infecções. Existem três divisões nessas áreas com relação a problemática da temperatura, a primeira é a área não critica, ou seja, áreas não ocupadas por pacientes como almoxarifados e escritórios, a segunda é a área semicrítica, ou seja, áreas que apresentam pacientes que não necessitam de tratamento intensivo como enfermarias, e o terceiro e último é a área critica, ou seja, áreas em que se deve ter todo o cuidado com o paciente como Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A NBR 7256 é a lei que normatiza a faixa de temperatura e a qualidade do ar em ambientes hospitalares. O monitoramento da temperatura em áreas criticas faz-se necessário para uma melhor qualidade no atendimento ao paciente. A NBR, em um de seus anexos, mostra as faixas de temperaturas ideais para estes ambientes, para o projeto proposto trabalhamos com as áreas de UTI’s. Pensando nessa problemática e utilizando o arduino como ferramenta, começamos a construir um medidor de temperatura capaz de fazer o monitoramento e a demonstração da sua situação de funcionamento através de leds de diferentes cores, proporcionando assim uma mais rápida identificação da situação naquele ambiente. O software e o hardware desenvolvido foram capazes de resolver o problema de maneira simples e rápida, proporcionando uma facilidade no monitoramento destes tipos de casos críticos para uma rápida tomada de decisão evitando problemas de infecção hospitalar. A simulação no software Proteus proporcionou uma maior segurança na continuação do projeto, por mostrar o código feito no Arduino e a montagem dos componentes funcionando antes destes serem colocados em prática na parte física. Os problemas de infecção hospitalar não serão extintos com este hardware, pois essa extinção não depende apenas da temperatura. No entanto, pode haver uma redução no número de casos e proporcionar um maior conforto ao paciente. ¹ Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Pará, [email protected], ² Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Pará, [email protected], ³ Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Pará, [email protected], 4 Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Pará, [email protected]. Palavras-Chave: Arduino. Monitoramento de Temperatura. Unidade de Terapia Intensiva. ¹ Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Pará, [email protected], ² Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Pará, [email protected], ³ Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Pará, [email protected], 4 Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia do Pará, [email protected].