do Folheto

Propaganda
Ofertório | Cabo Verde
Nhôr Dês no ta da Nho tudo o qui nu teni (2x)
Sima Nhu danu Jesus Cristo
Cu tudo amor pa bem inchinanu palavra di Nho (2x)
Nôs Trabadjo, nos ligria
Nôs amizade nu ta n’trega Nhô djunto cu ês oferta (2x)
/29: | Missa com Universitários | III Domingo Páscoa | 19 Abr. 2015
Santo
Cordeiro de Deus
Jesus cordeiro di nhor Dés
Anhô qui ta tra pecado di mundo
Nhu tem pena di nós (2x)
Jesus cordeiro de nhor Dés
Anhó qui tra pecado di mundo
Nhu trazenu paz.
Entrada | Cabo Verde
Guentis nu reza nu
kanta pamodi Nhor Dês
sta na meio di nôs.
Guentis nu Kanta, nu louva Nhor Dês
Comunhão / Timor
Iha comunga nia laran, Nai Maromak saran- An…
Liu husi Pão Tua lulik nia laran
Iha comunga nia laran, Maromak dehan domin…
Ba ema tomak nebe hamrook..
Na santa comunhão…
o Senhor entregou-se sob a forma de pão e vinho….
Na santa comunhão… o Senhor apresentou o seu amor…
para todos que têm sede…
Refrão :
Ba O Nai, ami mai hahi, hahi Nai nia naran…
Dair laran foti sae ami ksolok
Hakukur ba Maromak, haboot Nai ami fuan
Iha ami nia moris lar an lemo rai.
Refrão :
Louvor ao nosso Deus, louvado seja o seu santo nome
Do fundo dos nossos corações louvai o seu nome
… engrandecendo ampliando nossa alma
… e em todas as nossas vidas
Leitura I | Actos 3, 13-15.17-19
Naqueles dias, Pedro disse ao povo: «O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, o Deus de nossos
pais, glorificou o seu Servo Jesus, que vós entregastes e negastes na presença de Pilatos,
estando ele resolvido a soltá-l’O. Negastes o Santo e o Justo e pedistes a libertação dum
assassino; matastes o autor da vida, mas Deus ressuscitou-O dos mortos, e nós somos
testemunhas disso. Agora, irmãos, eu sei que agistes por ignorância, como também os vossos
chefes. Foi assim que Deus cumpriu o que de antemão tinha anunciado pela boca de todos os
Profetas: que o seu Messias havia de padecer. Portanto, arrependei -vos e convertei-vos, para
que os vossos pecados sejam perdoados».
Final | Angola
Salmo Responsorial | Salmo 4, 2.4.7.9 (R. 7a)
Wiza Ta kuota Kueno
Wiza Tuaymbila
Ah ah ah ah
Refrão: Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz do vosso rosto.
e 7 dias a partir de 1.:

Bênção das Pastas – Ensaios coro (21h15, Seminá rio de Vilar): 20, 22, 28, 30 abr., 1 mai.
Inscrições para as diversas equipas: www.puporto.org

Ter. 21 abr. / 21h (e-lea rning café, pólo Asprela)
Palavras Cruz adas: "Paz: com ou sem religiões?"
com Abdul Rehma n (Centro Cultural Islâmi co do Porto)
e Mi chael Rothwell (Comunidade Is raleita do Porto)
Leitura II | 1 Jo 2, 1-5a
Meus filhos, escrevo-vos isto, para que não pequeis. Mas se alguém pecar, nós temos Jesus Cristo, o
Justo, como advogado junto do Pai. Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados, e não só pelos
nossos, mas também pelos do mundo inteiro. E nós sabemos que O conhecemos, se guardamos os
seus mandamentos. Aquele que diz conhecê-l’O e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a
verdade não está nele. Mas se alguém guardar a sua palavra, nesse o amor de Deus é perfeito.
Aclamação | Timor
Hau belun mai haklaken, Aleluia, Aleluia
Sei midar liu, aleluia, aleluia, aleluia (2x)
www.puporto.org
Os meus amigos vem proclamando, Aleluia, Aleluia
Docemente… Aleluia, Aleluia, Aleluia (2x)
Evangelho | Lc 24, 35-48
Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho
e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão.
Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito.
Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados
e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede:
um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes:
«Tendes aí alguma coisa para comer?».
Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles.
Depois disse-lhes:
«Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco:
‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito
na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’».
Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes:
«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia,
e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».
Homilia
1.
É noite funda (daquele grande dia)…
Os Onze e outros discípulos com eles discorrem (e digerem…) ainda a manifestação do
Ressuscitado que Simão e alguns outros tiveram…
E eis que, ofegantes, chegam os dois de Emaús (ou que a Emaús se dirigiram sem terem
chegado a … chegar…)! Referem também eles o que lhes acontecera no caminho e como tinham
reconhecido o Senhor ao partir o pão!...
Mas… como não há duas sem três… eis que aparece no meio deles … Jesus em pessoa!
Ao contrário do que seria de esperar a reação não é de alegria mas… de espanto e medo! É
que julgavam ver um espírito! Parece que depois o espanto dá lugar à alegria e o medo à
admiração! Mas… “na sua alegria não queriam acreditar”!
2.
Não são novas, na Sagrada Escritura estas reacções de espanto, alegria, medo,
admiração!
Acompanham mesmo qualquer experiência de Deus!
Acompanham-nos também a nós, hoje: são imagem (a admiração e o medo) que as mudanças
radicais introduzem na vida da pessoa!
Como o encontro com Jesus que deveria revelar quão mesquinho pode ser o fechar-se no
mundo presente e escancarar as mentes e abrir os corações para realidades totalmente novas,
para o mundo dos ressuscitados, mundo que fascina, suscita admiração, espanto e medo
primeiro, encanto e ardor, depois… - é o mundo de Deus!
E esse é um caminho! Como cada caminho (sobretudo quando de caminho se trata) comporta
hesitações e perplexidades, dúvidas e impressões de fantasmas! É o caminho dos discípulos, é
o nosso próprio caminho! Porque a fé não é um render-se perante a evidência mas a resposta
livre a um chamamento!
3.
O Ressuscitado não é um fantasma – é o próprio Jesus, Ressuscitado, é certo mas
Jesus… pessoa que continua a partilhar connosco, a tomar parte nas nossas esperanças e
desilusões, nas nossas alegrias e dores!
Tem um rosto mas tem também pés e mãos … trespassados… pelo caminho e pela dádiva…
como dom total de si… até ao fim!...
4.
E pelas mãos e pelos pés haveremos também nós de ser reconhecidos!
Pelas mãos com que acolhemos e damos! Pelos pés que caminham e nos levam ao encontro!
Até ao fim!
5.
Assim foram pés e mãos, e todo o ser de Pedro; assim foram os de João, de que os
Actos e a sua primeira Carta nos dão hoje testemunho: na força que lhes vem das palavras e,
sobretudo, das obras que só o Ressuscitado por eles (e apesar deles…) pode pronunciar e
operar, na consciência da própria fragilidade, condição afinal também dos cam inhantes!
Porque souberam também eles, com Paulo, em quem pôr a própria confiança!
6.
Porque souberam… sair de si, ousar o êxodo, “experiência fundamental da vocação”,
que o Papa Francisco nos recorda na Mensagem para o Dia Mundial das Vocações que
celebraremos no próximo Domingo e para que desde já, nesta semana, nos preparamos
“Na raiz de cada vocação cristã, há este movimento fundamental da experiência de fé: crer
significa deixar-se a si mesmo, sair da comodidade e rigidez do próprio eu para centrar a nossa
vida em Jesus Cristo; abandonar como Abraão a própria terra pondo-se confiadamente a
caminho, sabendo que Deus indicará a estrada para a nova terra. Esta «saída» não deve ser
entendida como um desprezo da própria vida, do próprio sentir, da própria humanidade; pelo
contrário, quem se põe a caminho no seguimento de Cristo encontra a vida em abundância,
colocando tudo de si à disposição de Deus e do seu Reino.”
(…) Tudo isto tem a sua raiz mais profunda no amor. De facto, a vocação cristã é, antes de mais
nada, uma chamada de amor que atrai e reenvia para além de si mesmo, descentraliza a
pessoa, provoca um «êxodo permanente do eu fechado em si mesmo para a sua libertação no
dom de si e, precisamente dessa forma, para o reencontro de si mesmo, mais ainda para a
descoberta de Deus» (Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est, 6).
A experiência do êxodo é paradigma da vida cristã, particularmente de quem abraça uma
vocação de especial dedicação ao serviço do Evangelho. Consiste numa atitude sempre
renovada de conversão e transformação, em permanecer sempre em caminho, em passar da
morte à vida, como celebramos em toda a liturgia: é o dinamismo pascal.”
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