David Boadella, Heiden, 2004 International Institute for Biosynthesis www.biosynthesis.org CENTRO DE PSICOTERAPIA SOMÁTICA EM BIOSSÍNTESE Sede: Av. 5 de Outubro, Nº 122 5º Esq ∙ 1050-061 Lisboa ∙ Portugal ∙ Tel. 21 793 5326 Sociedade por quotas ∙ Capital Social €5 000 ∙ Registo Comercial Nº 507827325 ∙ Contribuinte Nº 507827325 e-mail: [email protected] ∙ Blog: http://blogdabiossintese.blogspot.com/ Site: www.schoolbiosynthesis.com A Biossíntese trabalha com os processos de autoformação que encorajam o crescimento orgânico, o desenvolvimento pessoal, e a integridade espiritual. O objetivo do nosso trabalho é encontrar uma ligação entre os três aspetos essenciais da existência humana: a existência física e corporal, a experiência psicológica e a essência espiritual. Quando trabalhamos com o corpo, no contexto da Biossíntese, apoiamo-nos nos princípios da embriologia. O nosso objetivo é integrar os padrões respiratórios, o tónus muscular e a expressão da emoção, harmonizando-os para que fluam num todo. Alguns princípios da Biossíntese • O que é bom para um, pode ser veneno para o outro; • Uma grama de contacto vale mais que uma tonelada de energia; • Seguir pelo “Fio mais solto”; • Sinais de contacto; • CARE – Contact, Awareness, Respect, Exploration; • Não se encomendam emoções; O Self (o corpo, o cérebro e a mente) desenvolve-se a partir das interações dos processos organísmicos genéticos, somáticos e neurológicos, e do modo como a criança é cuidada. Allan Schore A pele é o maior orgão do corpo e oferece a maior área para a experiência sensorial. Através das primeiras experiências de contacto da pele, a criança perceberá o tipo de mundo no qual entrou: o mundo que a acaricia e que a aquece, ou um mundo que lhe dá calafrios. David Boadella O Facing está relacionado com o reconhecimento da luz da outra pessoa. Quando uma pessoa permite que o seu Eu interior seja visto por outra, ela pode se reconhecer e se olhar para dentro aprendendo a se amar e se aceitar. Os olhos enviam sinais aos genes. David Boadella Allan Schore combina dados de pesquisa do desenvolvimento da interação mãe-bebé, dados da neurociência e várias teorias psicanalíticas, para descrever os mecanismos psico-biológicos através dos quais a relação do vínculo facilita o desenvolvimento das estruturas auto-reguladoras mais importantes do cérebro da criança. Schore fornece evidências de que o contacto face a face e o contacto visual que fundamentam o crescimento, afetam diretamente os caminhos visuo-limbicos, trazendo novas mensagens para os genes nos neurónios. Cientistas pessimistas do cérebro argumentam que o trauma cria mudanças irreversíveis no cérebro. Segundo Schore, ambientes disfuncionais refletem-se em cérebros disfuncionais. Mas Schore também vê o contrário: novas aprendizagens podem levar o cérebro a novos desenvolvimentos. Para David Boadella, o trabalho ecológico e a terapia estão conectados. A terapia tenta nutrir, desenvolver e curar o indivíduo e o trabalho ecopolítico tenta preservar, sustentar e curar o ambiente. Boadella fala sobre compaixão pelo ser humano, animais e plantas e uma atitude de cuidado em relação a terra e sintonia com a voz do planeta. Podem existir sinaptogéneses e biossínteses químicas nos neurónios, criando novas conexões nervosas no cérebro, afetando tanto o bebé como o adulto, assim como cliente e terapeuta, trazendo novo crescimento neurológico para ambos. Para David Boadella, no trabalho com o Trauma, é importante refazer a ponte que se rompeu, re-estabelecendo a função ou estabelecendo uma nova função como resultado de um processo transformativo. Segundo Boadella, quando o cliente chega sem esperança, olhe para o fogo aparentemente apagado. Perceba que ainda há uma chama por debaixo das cinzas. Não remexa muito as cinzas, sopre a chama. Todo o cliente que vem à terapia tem ainda latente alguma chama de vida e esperança. A relação terapêutica pode alterar os sistemas cerebrais de estrutura que processam e regulam consciente e inconscientemente a informação interna e externa, e com isso, não só reduz os sistemas negativos dos pacientes como expande as suas capacidades adaptativas. (Allan Schore, Affect, regulation and the repair of the self)