Time de Resposta Rápida Antônio G. Laurinavicius Qual é o objetivo de um TRR? Assistência médica e multidisciplinar continuamente e prontamente disponível para o atendimento E a prevenção de intercorrências clínicas graves e, finalmente, assistência a parada cardiorespiratória nas Unidades de Internação “Não-Críticas”. Mudança de Conceitos... Pronto Socorro UNC UTI Institute of Healthcare Improvement INTERVENÇÃO DETALHES Estabelecer Equipes de Resposta Rápida Intervenções rápidas quando deterioração Criar protocolo para o tratamento do IAM Reduzir mortes por IAM Prevenir reação adversa à medicação Reconciliação medicamentosa Prevenir ICS Prevenir com medidas simples e eficazes Prevenir infecções de sitio cirúrgico Antibioticoprofilaxia adequada Prevenir PAV Prevenir com medidas simples e eficazes Time de Resposta Rápida modus operandi Qual a necessidade do Código Amarelo? Não houve mudança significativa na sobrevida pós-PCR até a alta hospitalar. - 1977-1981: 17,5% - 1998-2001: 15,7% • RCP 15:2 > 30:2 • Desfibrilador monofásico > bifásico • Choque com energia progressiva > máxima • Vasopressina • Equipes do Código Azul Rea TD, Eisenberg MS, Becker LJ, et al. Temporal trends in sudden cardiac Arrest: a 25 year emergency medical service perspective. Circulation 2003; 107:2780. Qual a necessidade do Código Amarelo ? A maioria das PCR são evitáveis: - Erros e atraso de diagnóstico. - Tratamento incompleto. - Médicos inexperientes (Hospital-Escola). - Manejo do paciente em área inadequada. Hodgetts TJ, Kenward G, Vlackonikolis I. Incidence, location and reasons of avoidable in-hospital cardiac arrest in a district general hospital. Resuscitation 2002;54(2): 115-123. Qual a necessidade do Código Amarelo ? • 85% das paradas cardiorrespiratórias apresentam algum sinal clínico de deterioração até 8h antes do evento. • Em 70% dos casos trata-se de uma deterioração respiratória ou neurológica. Schein RM, Hazday MN, Pena M, et al. Clinical antecedents to in-Hospital Cardiopulmonary arrest. Chest 1990;98: 1388-1392. Sinais de Alerta (Trigger, Red Flags) Parâmetros individuais. Score : EWSS e MEWS Sinais de Alerta + Time de Resposta Rápida = Código Amarelo Critérios clínicos Desconforto respiratório Déficit neurológico agudo Dor torácica Sangramento agudo importante Alt. aguda da consciência Síncope Convulsões Alerta sepse FC PAS FR Critérios pré-clínicos (sinais vitais) >110 ou <50bpm SpO2 <90% <90mmHg SAS > ou < 4 >24 ou <10 ipm Diurese < 0,5mL/kg/h (6h) Hb Plaq. INR TTPA PCO2 PO2 pH Critérios laboratoriais <8g/dL Na <20.000/mm3 K >4,0 CaT/Cai >100 seg. Mg <20mmHg CKMB/Tropo <50mmHg Glicemia <7,25 Lactato <130 ou >150 <3,0 ou >6,0 <7,0 / <0,8 <1,0mg/dL >limite sup. <40mg/dL >limite sup. Critérios de imagem Ecocardiograma Tomografia de torax Derrame pericárdico imp. Embolia pulmonar Dissecção aórtica Pneumotórax Complic. mecânicas do IAM TC e RMN de crânio Endocardite com disfunção AVCI ou AVCH agudos Radiografia de torax Hematoma subdural Pneumotórax Hipertensão intracraniana US ou TC de abdome Endoscopia digestiva alta Aneurisma ou dissecção aorta Úlcera complicada Gravidez ectópica / cisto rotos Radiografia de abdome Rotura víscera oca Pneumoperitôneo Colangite Nossos Sinais de Alerta Calibração Escolhendo os valores de corte para os parâmetros clínicos e laboratoriais adotados. Meta: Reduzir falsos positivos (aumentar especificidade) e aumentar a sensibilidade. FLUXOGRAMA Equipe de Enfermagem Laboratório Setor de Imagem Detecção de Sinal de Alerta Clínico ou PréClínico em avaliações de Rotina Detecção automática de Sinal de Alerta Laboratorial pelo sistema informatizado de liberação de resultados Detecção de Sinal de Alerta de Imagem em exames em pacientes internados Convocação do TRR Avaliação: Situação de Risco? NÃO SIM Contato com médico Assistente Conduta Terapêutica Registro Como compor um TRR? EMERGENCISTA INTENSIVISTA Conhecimento técnico Perfil Postura Disponibilidade HOSPITALISTA ENFERMAGEM Quem chega primeiro? Ampliação seqüencial de funções Time de Resposta Rápida Gestão da Segurança Rotinas Assistenciais Gerenciam. de Leitos Educação Continuada Pesquisa Auditoria Clínica Base de Dados Time do Paciente Crítico Deve ser o Fórum Interdisciplinar para apresentação periódica de resultados do TRR; apresentação da auditoria clínica dos “casos sentinela”; discussão e análise crítica dos indicadores; definição de estratégias e planos de ação para otimizar continuamente a atuação do TRR. Impacto do TRR Pré Pós N° de paradas cardíacas 63 22 Óbitos por PCR 37 16 Permanência em UTI após paradas cardíacas 163 33 Média de perm. após paradas cardíacas 1363 159 Mortalidade 302 222 Bellomo R, ett al. A prospective before and after trial of medical emergency team. Medical Journal of Australia TRR e Mortalidade Limitações do estudo: - Heterogeneidade Critérios de Inclusão Perfil dos Pacientes Sinais de Alerta Pacientes Terminais : “DNR” Resultados Relação Código Amarelo / Código Azul Código Amarelo / Código Azul Equipe Hospitalistas - HMSC Pompéia 70 3,5 60 3 50 2,5 40 2 30 1,5 20 1 10 0,5 0 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Mês Código Amarelo Código Azul Set Out Nov Dez C. Azul / mês C. Amarelo / mês 2009 Tempo de Resposta Código Amarelo Tempo de Resposta Código Azul Faixa Horária Código Amarelo Categorias de Sinais de Alerta Código Amarelo Tipo de Paciente Código Amarelo Origem dos Pacientes Código Amarelo Transferências para UTI Código Amarelo Falsos Positivos e Falsos Negativos Código Amarelo Auditoria Clínica Código Azul DIVULGAÇÃO DO TIME DE RESPOSTA RÁPIDA COMO FERRAMENTA PARA A QUALIDADE: IMPACTO SOBRE A MORBI-MORTALIDADE INTRAHOSPITALAR. Laurinavicius AG, Peterlini F, Cabrera M Resultados Atendimentos e Paradas Cardiorespiratórias Jan/08 - jan/09 400 350 300 250 200 150 100 50 0 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 jan fev mar abr mai jun Atendimentos jul ago set out nov dez Paradas Cardiorespiratórias jan Resultados Média de Atendimentos e Paradas Cardiorespiratórias Jan/08 - Jan/09 350 340 330 320 310 300 290 280 270 260 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 jan-jul Atendimentos ago-fev Paradas Cardiorespiratórias Programa de Simulação Realística Continuada O hospitalista como agente da EC: Baixa densidade de PCRs Treinamento periódico Simulações semanais Execução in situ Filmagem Feed-back TRR e Protocolos Tempo-Dependentes Sepse AVEI Dor Torácica Acidente com Material Biológico Comutações do Código Amarelo Protocolo de Sepse Protocolo de Dor Torácica Protocolo de AVEI Protocolo de Rastreamento do TEV A B Código Amarelo e Risco Residual O PRÓXIMO DESAFIO Como reduzir ulteriormente a incidência de PCRs e ICG nas UNC? Código Amarelo e Risco Residual Análise Crítica a partir de Auditoria Clínica dos Casos Sentinela no fórum multidisciplinar do Time do Paciente Crítico. Re-Calibração dos Sinais de Alerta. Identificação de Subgrupos de Risco: - Traqueostomizados - Imunosuprimidos - Código Amarelo Prévio www.hospitalistas.com.br Obrigado!