cirurgia torácica - com pré requisito - revisada ok

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P O N T I F Í C I A U N I V E R S I DA D E C A T Ó L I C A D O PA R A N Á
P R O C E S S O S E L E T I V O – E D I TA L N . º 2 7 / 2 0 1 6
PROVA OB J ETIVA
RESIDÊNCIA MÉDICA – ISCMC/HUC/HMSB
0 2 DE DE Z E M B RO DE 2 0 16
P R É - R E Q U IS I TO E M C IRU RG IA TO R Á C I C A
LEIA ATENTAMENTE AS
INFORMAÇÕES E INSTRUÇÕES ABAIXO:
Esta PROVA contém 35 questões numeradas de 01 a 35.
As questões numeradas de 01 a 30 valerão 2,5 pontos e as
questões numeradas de 31 a 35, referentes ao(s) caso(s)
clínico(s), valerão 5 pontos cada.
Confira se a sua PROVA contém a quantidade de questões
correta e se corresponde à sua ESPECIALIDADE. Caso negativo, comunique imediatamente ao fiscal de sala para a substituição da prova.
Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão
registrados corretamente. Caso encontre alguma divergência, informe imediatamente ao fiscal de sala.
Após a conferência do CARTÃO-RESPOSTA, assine seu
nome no local indicado.
Para as marcações do CARTÃO-RESPOSTA, utilize apenas
caneta esferográfica, escrita normal, tinta azul ou preta.
Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
05 opções identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão.
Para o preenchimento do CARTÃO-RESPOSTA, observe:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
O tempo disponível para esta prova é de 03 (três) horas,
com início às 14 horas e término às 17 horas.
9. Você poderá deixar o local de prova somente após as 15
horas.
10. O caderno de PROVA NÃO poderá ser levado pelo candidato.
11. Você poderá ser eliminado da PROVA, a qualquer tempo,
no caso de:
8.
a.
b.
c.
d.
e.
a.
b.
Para cada questão, preencher apenas uma resposta.
Preencha totalmente o espaço compreendido no
retângulo correspondente à opção escolhida para
resposta. A marcação em mais de uma opção
anula a questão, mesmo que uma das respostas
esteja correta.
f.
g.
Ausentar-se da sala sem o acompanhamento do
fiscal;
Ausentar-se do local de provas antes de decorrida 1 ( uma) hora do início da PROVA;
Ausentar-se da sala de provas levando CARTÃORESPOSTA da Prova Objetiva e/ou caderno de
PROVA;
Ser surpreendido, durante a realização da PROVA, em comunicação com outras pessoas ou utilizando-se de livro ou qualquer material não
permitido;
Fazer uso de qualquer tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação, bem como protetores
auriculares sem a permissão da Comissão;
Perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, incorrendo em comportamento indevido;
Não cumprir com o disposto no edital do Exame.
Preenchimento correto;
Preenchimento incorreto;
Preenchimento incorreto.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
RESPOSTAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
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17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
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28.
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31.
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1. Em relação à anatomia da parede torácica, podemos afirmar que
A) os músculos peitorais menores se originam da porção anterior da primeira costela.
B) o músculo serrátil anterior cobre a porção posterior do arcabouço torácico, protegendo os pulmões no caso de
trauma posterior da parede torácica.
C) o músculo trapézio é inervado pelos nervos intercostais.
D) o músculo peitoral maior é inervado pelo nervo peitoral medial e lateral provenientes do plexo braquial. Eles aduzem e rodam o braço medialmente, como também elevam e abaixam.
E) o músculo grande dorsal cobre toda a porção anterior do hemitórax correspondente.
2. Em relação a anatomia da parede torácica, podemos afirmar que
A) a primeira costela se une com a segunda costela e juntas se unem ao esterno.
B) a borda inferior da cavidade torácica (seu limite ósseo e cartilaginoso inferior) é formada pelo processo xifoide, pelas fusões da sétima a décima cartilagens costais, pela porção anterior da décima primeira costela e decima segunda costela e corpo da décima segunda vértebra torácica.
C) a décima primeira e décima segunda costela se unem e, juntas, se articulam com o corpo da décima primeira vértebra torácica.
D) a artéria, veia e nervo intercostal estão logo acima da costela correspondente.
E) os espaços intercostais tem drenagem venosa de doze veias intercostais.
3. Em relação à anatomia cirúrgica do tórax, podemos afirmar que
A) a cisura do lobo médio, que separa o lobo médio do lobo superior e do lobo inferior, sempre é completa, facilitando a lobectomia média.
B) o lobo da Ázigos é um lobo que tem sua drenagem venosa diretamente para a veia Ázigos.
C) o denominado brônquio traqueal ocorre somente à direita e pode ser: brônquio do lobo superior direito, originando
diretamente da traqueia ou brônquio do segmento apical do lobo superior direito, oriundo da traqueia.
D) a ausência de um brônquio lobar é frequente e deve ser sempre considerada no planejamento das lobectomias.
E) a artéria pulmonar direita cruza da esquerda para a direita, por diante da aorta, o que facilita a sua dissecção, ligadura e secção na pneumonectomia com ligadura intrapericárdica.
4. Em relação à anatomia/drenagem linfática do tórax, podemos afirmar que os linfonodos
A)
B)
C)
D)
E)
das cadeias 5 e 6 não são acessíveis por mediastinoscopia cervical.
das cadeias 5 e 6 são acessíveis por vídeo mediastinoscopia cervical.
da cadeia 7 drenam sempre para linfonodos a direita da linha média .
da cadeia 7 drenam sempre para linfonodos a esquerda da linha média.
da cadeia 8 são acessados rotineiramente por videotoracoscopia.
5. Em relação à utilização do PET CT no diagnóstico e estadiamento do carcinoma broncogênico, podemos afirmar que
A) no Brasil podemos aceitar como definitivo o diagnóstico de malignidade em nódulo pulmonar com 31 mm, em pacientes tabagistas, quando o PET CT veio positivo.
B) o PET CT não é útil para detecção de metástases da suprarrenal.
C) o PET CT tem especificidade de 97% em relação ao carcinoma broncogênico no diagnóstico de nódulos com 9 mm.
D) devemos sempre completar com mediastinoscopia ou EBUS (quando acessível), quando a cadeia 4R estiver comprometida no PET CT.
E) a utilização da ressonância magnética do crânio é dispensável como complemento do estadiamento de carcinoma
broncogênico ressecável.
6. Em relação à analgesia e anestesia em crianças, podemos afirmar que
A) o uso do PCA (patient controlled analgesia) não é utilizado em crianças porque elas não têm maturidade para sua
utilização.
B) as crianças sempre cooperam com a colocação do cateter peridural, de modo que a sedação ou anestesia antes
da colocação torna-se completamente dispensável.
C) a anestesia dos pacientes com enfisema lobar congênito deve ser feita com intubação e ventilação com pressão
positiva, para evitar ao máximo a hipoxemia.
D) a intubação e ventilação das crianças com fístula traqueoesofágica congênita é feita com intubação seletiva do
brônquio principal direito.
E) a colocação do cateter epidural para analgesia nos neonatos é feita por abordagem caudal e a posição pode ser
confirmada por ultrasonografia, fluoroscopia e métodos de estimulação elétrica.
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7. Em relação à utilização das incisões torácicas, podemos afirmar que
A) a cicatriz da incisão mediana e vertical da esternotomia mediana, mesmo sem cicatriz hipertrófica ou queloide, é
frequentemente motivo de queixa dos pacientes.
B) a esternotomia mediana permite excelente visualização e acesso a todos os órgãos torácicos, inclusive, esôfago
na sua totalidade e para lobo inferior esquerdo.
C) a esternotoracotomia transversa (CLAMSHELL) deve ser feita na altura do sétimo espaço intercostal.
D) a esternotoracotomia transversa (CLAMSHELL) não deve ser feita nos procedimentos de emergência.
E) a incidência de deiscência com a esternotoracotomia transversa (CLAMSHELL) é baixa, fazendo com que alguns
cirurgiões a utilizem como incisão de rotina.
8. Em relação à técnica de tratamento/dissecção/sutura dos brônquios em ressecções pulmonares, podemos afirmar que
A) na pneumonectomia e lobectomia a dissecção “radical” dos brônquios, inclusive deixando completamente limpo, deve ser feita para que se consiga uma sutura perfeita por permitir a visualização correta dos anéis cartilaginosos e
membrana entre os anéis.
B) a incidência de fístula broncopleural após pneumectomia é de cerca de 10%.
C) a fístula broncopleural após pneumonectomias é mais frequente à esquerda.
D) retalhos de pleura, músculos, omento não têm utilidade na prevenção e no tratamento das fístulas bronco pleurais
após cirurgias de ressecção pulmonar.
E) a colocação da sutura manual ou do grampeador (nas ressecções) deve ser feita sempre “rente” ao brônquio, no
caso das lobectomias, ou à traqueia, no caso das pneumonectomias, para não “deixar uma bolsa em fundo cego”.
9. Em relação ao espaço pleural pós-cirurgias de ressecção pulmonar, podemos afirmar que
A) na pneumonectomia direita nenhuma atenção deve ser dada ao espaço residual, porque o mediastino, tardiamente,
ficará sempre na posição correta, isso é, na linha média.
B) há evidência científica para a utilização de antibióticos no espaço pleural pós-pneumonectomia.
C) nas pneumonectomias o espaço pleural será lentamente, quase completamente obliterado por alterações de posição
do coração, estruturas mediastinais, diafragma, preenchimento por líquido e retração dos espaços intercostais.
D) a utilização de sistema balanceado de drenagem da cavidade pleural pós-pneumonectomia é recomendado porque
diminui as alterações hemodinâmicas do desvio do mediastino.
E) herniação póstero-pré-vertebral do pulmão ocorre em 50% dos pacientes submetidos à pneumonectomia direita.
10. Em relação às ressecções pulmonares, podemos afirmar que
A) a lobectomia superior direita é a mais fácil de todas as ressecções porque o lobo médio sempre está completamente separado do lobo superior, permitindo dissecção fácil das estruturas hilares.
B) na lobectomia superior direita pode ser necessário ligar a veia segmentar superior para expor a artéria apical e anterior, de modo a facilitar a sua ligadura.
C) é conveniente deixar o lobo médio completamente solto após a lobectomia superior direita para que ele expanda
mais rápido e preencha o espaço resultante da lobectomia.
D) na lobectomia superior esquerda nenhuma atenção é necessária ao nervo frênico esquerdo porque ele está muito
longe da área de dissecção.
E) como o brônquio do lobo inferior é anterior aos vasos para lobo inferior, ele deverá sempre ser dissecado antes da
ligadura dos vasos.
11. Em relação à ressecção em braçadeira ou Sleeve lobectomy, podemos afirmar que
A) a recorrência local na ressecção em braçadeira ou Sleeve lobectomy é rara.
B) não está indicada quando a lesão/tumor está no brônquio do lobo superior esquerdo.
C) tumor lobar invadindo o brônquio principal, estenose brônquica relacionada a doença inflamatória ou trauma, rotura traumática da via aérea local são indicações da ressecção em braçadeira ou Sleeve lobectomy.
D) não está indicada quando a lesão está no brônquio do lobo inferior esquerdo.
E) pacientes com provas de função pulmonar limítrofes não são nunca candidatos a ressecção em braçadeira ou
Sleeve lobectomy.
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12. A hemorragia pós-cirurgia torácica maior é uma complicação séria e decepcionante para o cirurgião. Em relação a essa
complicação, é CORRETO afirmar que
A) se houver sangramento de 1000 ml em uma hora ou 200 ml/hora em 4 a 6 horas, o paciente deverá ser reoperado
independente dos fatores de coagulação estarem alterados.
B) em 10% dos casos, nenhuma fonte de sangramento é encontrada na reoperação.
C) a hemorragia pós-operatória é maior nos pacientes submetidos a procedimentos por videotoracoscopia.
D) se houver sangramento de 1000 ml em uma hora ou 200 ml/hora em 4 a 6 horas, o paciente deverá ser reoperado
se os parâmetros de coagulação forem normais ou tiverem sido corrigidos.
E) a hemorragia pós-cirurgia torácica maior ocorre em mais de 20% dos pacientes.
13. Em relação à torção lobar pós-cirurgia que causa comprometimento vascular e brônquico, podemos afirmar que
A) mais frequentemente envolve o lobo médio após lobectomia superior direita, podendo ser evitada por fixação com
pontos do lobo médio ao lobo inferior direito.
B) mais frequentemente envolve o lobo superior esquerdo após lobectomia inferior esquerda.
C) mesmo se descoberta tardiamente, o lobo comprometido pode ser preservado.
D) não existe modo de evitá-la e o diagnóstico, mesmo realizado em tempo de salvar o lobo afetado.
E) mais frequentemente envolve o lobo médio após lobectomia inferior direita, não podendo ser evitada.
14. Em relação aos tumores da parede torácica, podemos afirmar que:
A) os condromas são tumores benignos, mas que podem facilmente ser diferenciados clinicamente e radiologicamente dos condrosarcomas.
B) a displasia fibrosa cística é a lesão benigna mais frequente da parede torácica e se apresenta como massas múltiplas, em vários níveis, na parede torácica anterior.
C) o condrossarcoma é o tumor menos frequente da parede torácica e ocorre na porção óssea do arco costal. O melhor tratamento é a radioterapia, independente do tamanho do tumor.
D) o sarcoma de EWING raramente se apresenta na parede torácica. Facilmente, pode ser diferenciado da osteomielite de costela.
E) o granuloma eosinofílico não é uma neoplasia mas doença reticuloendotelial como histiocitose X, doença LETTERER-SIWE e doença de HANS-SCHULLER-CHRISTIAN e são acompanhadas de sinais e sintomas gerais como
febre, leucocitose, anemia, esplenomegalia. O tratamento é a ressecção nas lesões isoladas e radioterapia de baixa dosagem nas leões múltiplas.
15. Em relação à paralisia diafragmática após cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (radiografia do tórax préoperatória não evidenciava paralisia dafragmática), podemos afirmar que
A) foi causada por virose pós-operatória imediata.
B) tem que ser tratada sempre por plicatura diafragmática imediata.
C) a plicatura diafragmática está indicada no pós-operatório imediato nos pacientes em que houve lesão térmica ou
por hipotermia utilizada no transoperatório, porque nunca há recuperação espontânea deste tipo de lesão.
D) a plicatura diafragmática não está indicada no pós-operatório imediato nos pacientes em que houve lesão térmica
pelo cautério ou por hipotermia utilizada no transoperatório.
E) a eletromiografia não ajuda em nada na decisão terapêutica.
16. Em relação aos tumores da parede torácica, podemos afirmar que
A) o sarcoma de EWING da parede torácica ocorre, na maioria das vezes, após os 60 anos. Tem evolução benigna e
é tratado somente com excisão cirúrgica radical.
B) o granuloma eosinofílico da parede torácica, em virtude do aspecto radiológico com lesão osteolítica rodeada por
esclerose óssea na radiografia, pode ser confundido com osteomielite e sarcoma de EWING.
C) a ressecção cirúrgica raramente é indicada no tratamento do sarcoma de EWING da parede torácica.
D) o osteosarcoma é o tumor ósseo de ocorrência mais frequente nas costelas e o seu diagnóstico é feito por punção
com agulha fina.
E) o condrosarcoma é o tumor maligno menos frequente da parede torácica.
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17. Assinale a alternativa CORRETA acerca dos métodos diagnósticos das lesões diafragmáticas.
A) O ultrassom fornece visibilidade inadequada do diafragma em decorrência da sombra acústica determinada pela
interposição gasosa entre o transdutor do aparelho e a superfície do músculo. O uso do US (ultrassom) para identificar a ruptura traumática diafragmática não é padronizado e o seu resultado negativo não descarta o diagnóstico.
B) A radiografia simples de tórax é um exame de alta sensibilidade e baixa especificidade para as lesões diafragmáticas. Ela pode revelar anormalidades como elevação irregular do diafragma, presença de gás anormalmente visibilizado acima do diafragma entre outros. A maior utilidade do método ocorre nas hérnias diafragmáticas agudas,
principalmente nos casos de trauma penetrante.
C) A tomografia axial computadorizada é realizada de modo rotineiro na avaliação inicial de trauma toracoabdominal
contuso, com o objetivo de afastar as lesões de órgãos sólidos e de vísceras ocas em especial em pacientes hemodinamicamente instáveis. Um sinal tomográfico sugestivo é o “sinal do colar”, resultante da constrição focal de
um segmento de tubo digestivo ou omento através do orifício diafragmático causado pelo trauma.
D) Na maioria dos casos de lesão diafragmática a positividade do lavado peritoneal diagnóstico deve-se à presença
do trauma diafragmático isolado e ausência de lesões intra-abdominais associadas, sendo um exame extremamente útil para o diagnóstico precoce de hérnias diafragmáticas traumáticas.
E) O uso da videocirurgia como método diagnóstico, seja nos ferimentos da zona de transição toracoabdominal, seja
nos traumas contusos sugestivos de lesão frênica, tem apresentado uma crescente relevância. Hoje constitui-se
no principal método diagnóstico de lesões diafragmáticas em doentes estáveis e atualmente é considerado padrão
ouro de diagnóstico em doentes instáveis.
18. Em relação à plicatura diafragmática para correção da eventração diafragmática para melhora da função pulmonar,
podemos afirmar que
A)
B)
C)
D)
E)
não existe indicação para a plicatura diafragmática na criança.
existe alto risco de recidiva, justificando o controle a longo prazo.
não existe risco de recidiva, portanto, não se justifica o controle a longo prazo.
a obesidade não influencia no procedimento cirúrgico nem no resultado da cirurgia.
o seu índice de mortalidade é alto.
19. Em relação ao tratamento cirúrgico das metástases pulmonares, podemos afirmar que
A) a abordagem cirúrgica das metástases pulmonares está indicada mesmo em pacientes com abatimento significativo do estado geral.
B) a abordagem cirúrgica das metástases pulmonares está indicada para cirurgia citorredutora, mesmo que a ressecção completa não seja possível numa avaliação pré-operatória.
C) a esternotomia mediana, de modo geral, não está indicada para o tratamento das metástases pulmonares
bilaterais.
D) a abordagem cirúrgica das metástases pulmonares somente está indicada se o tumor primário está controlado ou
é controlável.
E) na ressecção das metástases pulmonares é indispensável margem segura de, no mínimo, 3 centímetros.
20. Na pneumonectomia para tratamento do carcinoma broncogênico, podemos afirmar que
A) na pneumonectomia direita, na mobilização intrapericárdica devido a extensão tumoral, a mobilização da veia cava
superior permite uma melhor, maior e segura abordagem da artéria pulmonar.
B) a palpação gentil das estruturas hilares, especialmente a veia pulmonar e a artéria pulmonar, não tem significado,
podendo ser feita ligadura em bloco destas duas estruturas.
C) sempre é possível e sempre deve ser feita a ligadura prévia (por motivos oncológicos) da veia pulmonar superior
antes da ligadura da artéria pulmonar.
D) a dissecção do brônquio deve ser sempre estendida no sentido proximal, de modo a “limpar bem“ o brônquio, para
que se tenha certeza de colocar o clamp brônquico no local correto.
E) a dissecção intrapericárdica deve ser feita sempre de rotina na pneumonectomia direita.
21. Em relação ao tratamento cirúrgico do tumor de PANCOAST, podemos afirmar que
A) a mediastinoscopia e o EBUS são dispensáveis porque se trata de “tumor periférico”.
B) a doença N3 como acometimento ipsilateral dos linfonodos supraclaviculares e escalênicos é considerada como
doença localmente ressecável.
C) mesmo tumores do “compartimento posterior” são melhor tratados por acesso anterior (cirurgia de DARTEVELLE).
D) a ressecção sem margem cirúrgica livre de tumor é considerada como “oncologicamente satisfatória”.
E) sempre é feita a ressecção de raízes nervosas do plexo braquial acima de t1.
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22. Em relação à hérnia congênita do diafragma, podemos afirmar que
A) o reparo da hérnia congênita do diafragma é sempre uma situação de emergência. Sua correção se faz imperativa
para que as condições do recém-nato se estabilizem.
B) o reparo anatômico da hérnia diafragmática no feto pode ser feito mesmo na presença de herniação do fígado.
C) a oclusão da traqueia fetal é um procedimento com baixo índice de sucesso (15%).
D) o intervenção pré-natal permite induzir suficiente desenvolvimento pulmonar antes do nascimento, para permitir a
sobrevivência da criança.
E) a oclusão traqueal no feto com hérnia diafragmática congênita impede o crescimento do pulmão afetado.
23. Em relação à correção da eventração diafragmática/hérnia diafragmática, podemos afirmar que
A)
B)
C)
D)
a correção da eventração diafragmática melhora a mobilidade diafragmática.
a porção central do diafragma paralisado é a menos afetada pela “atrofia da musculatura diafragmática”.
mesmo na ausência de sintomas, a correção da eventração congênita do diafragma está indicada na criança.
em virtude da mortalidade elevada, a indicação da correção cirúrgica da hérnia diafragmática na infância e no
adulto é limitada a casos com sofrimento extremo.
E) a plicatura do diafragma (correção da eventração diafragmática) diminui ou elimina o movimento paradoxal do diafragma e o desvio do mediastino, melhorando a função pulmonar.
24. Em relação à mediastinite necrotizante descendente, podemos afirmar que
A) feito o diagnóstico de mediastinite necrotizante descendente a cirurgia deve ser feita imediatamente.
B) feito o diagnóstico de mediastinite necrotizante descendente, inicia-se o antibioticoterapia tríplice, aguarda-se melhora do quadro clinico em torno de 24 horas e procede-se a cirurgia.
C) por tratar de doença do mediastino, somente o cirurgião torácico deve tratar da mediastinite descendente, dispensando o auxílio de otorrinolaringologistas, dentistas e cirurgiões buco-maxilo faciais.
D) feito o diagnóstico de mediastinite necrotizante descendente espera-se a evolução com melhora rápida do quadro
após drenagem. São raros os casos fatais.
E) raramente são necessárias reoperações de redrenagem ou drenagem do tórax.
25. Em relação à pericardite constritiva, podemos afirmar que
A)
B)
C)
D)
somente é resultante de pericardite aguda com diagnóstico muito evidente.
somente é resultante de duas ou mais pericardites recidivantes.
causa, de início, severa função sistólica com consequente insuficiência cardíaca esquerda.
na cirurgia da pericardite constritiva, inicia-se a ressecção do pericárdio anterior ao nervo frênico direito e libera-se
antes o ventrículo direito e, por último o ventrículo esquerdo e porção posterior do diafragma inferiormente. A rigor,
libera-se todo o pericárdio posterior aos nervos frênicos.
E) na cirurgia da pericardite constritiva, inicia-se a ressecção do pericárdio anterior ao nervo frênico direito e libera-se
antes o ventrículo esquerdo e, por último, o ventrículo direito e a porção posterior do diafragma inferiormente. A rigor, libera-se todo o pericárdio anterior aos nervos frênicos.
26. Em relação aos tumores malignos do mediastino, podemos afirmar que
A) mesmo que seja diagnosticado como linfoma, o tumor do mediastino deve ser sempre ressecado, porque a resposta a quimioterapia, de modo geral é precária.
B) mesmo se o paciente estiver em estado grave e com insuficiência respiratória o corticoide em altas doses não deve ser prescrito porque atrapalha a interpretação da lâmina pela patologista.
C) procedimentos menos invasivos (eventualmente sequenciais) como punção com agulha fina, biópsia de gânglios
pré-escalênicos, videotoracoscopia devem ser preferidos se o local do tumor e aspecto radiológico/tomográfico
sugere o diagnóstico de linfoma.
D) no linfoma do mediastino tipo HODGIN, estágio I e II, sem doença invasiva do mediastino, após estadiamento
completo, o melhor tratamento é a excisão cirúrgica radical.
E) os linfomas linfoblásticos do mediastino são de baixa malignidade, sendo tratados com excisão cirúrgica ampla e
quimioterapia.
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27. Em relação ao Pectus Excavatum, podemos afirmar que
A) o paciente e/ou familiares procuram o médico por sintomas como dispneia, palpitações e dor torácica.
B) o Pectus Excavatum é hereditário na totalidade dos casos.
C) os pacientes portadores de Pectus Excavatum deixam de praticar atividades físicas como natação, futebol, entre
outras, devido a dispneia que impossibilita a prática.
D) o paciente e/ou familiares procuram o médico por motivo estético, isto é, com preocupação com a forma do tórax.
E) o Pectus Excavatum sempre tem alguma alteração cardíaca demonstrada no eletrocardiograma, ecocardiograma
e cicloergometria, que corrobora a indicação cirúrgica.
28. Em relação ao Pectus Carinatum, podemos afirmar que
A) o Pectus Carinatum superior, também chamado Pouter Pigeon, síndrome de CURRARINO SILVERMAN, aparece
na puberdade, sendo causador de sintomas respiratórios e cardíacos.
B) no Pectus Carinatum superior o esterno é “dividido” em várias partes que coincidem com os núcleos de ossificação esternal.
C) no Pectus Carinatum superior ou Pouter Pigeon, o esterno é “formado por osso único e é presente desde o nascimento.
D) os pacientes portadores de Pectus Carinatum deixam de praticar atividades físicas como natação, futebol, entre
outras, devido a dispneia que impossibilita a prática.
E) O Pectus Carinatum tem sempre tem alguma alteração cardíaca demonstrada no eletrocardiograma, ecocardiograma e cicloergometria, que corrobora a indicação cirúrgica.
29. Em relação aos defeitos esternais, podemos afirmar que
A) Ectopia Cordis é um defeito raro, no qual o coração está fora da caixa torácica e é facilmente corrigível na
adolescência.
B) Ectopia Cordis é um defeito raro, no qual o coração está fora da caixa torácica e com correção complexa, existindo
poucos casos relatados de sucesso na literatura mundial (5 casos).
C) na fenda esternal completa, apesar de ser vista e diagnosticada logo ao nascimento, é melhor esperar até a puberdade para a sua correção.
D) a síndrome de POLAND é um defeito congênito do esterno com rotação do seu eixo.
E) na pentalogia de CANTRELL se corrige primeiro o defeito abdominal.
30. Em relação ao trauma traqueobrônquico, podemos afirmar que
A) a rotura da traqueia, consequente a traumatismo torácico fechado, é causada pela compressão antero-posterior do
tórax com a glote fechada, geralmente no sentido longitudinal, sempre associada com rotura imediata do esôfago.
B) lesões traqueais traumáticas, mesmo pequenas, nunca passam despercebidas.
C) a rotura brônquica no trauma fechado nunca passa despercebida.
D) a broncofibroscopia é completamente dispensada no trauma traqueobrônquico porque é difícil de ser realizada.
E) a rotura da traqueia, consequente a traumatismo torácico fechado, é causada pela compressão antero-posterior do
tórax com a glote fechada, geralmente no sentido longitudinal.
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO REFERENTE AS QUESTÕES 31, 32, 33, 34, 35
Paciente com 55 anos, masculino, tabagista de 20 maços/ano desde os 19 anos de idade. Apresenta desde muitos
anos “tosse de fumante”. Há 5 anos foi submetido a colectomia direita por videolaparoscopia por adenocarcinoma do
cólon ascendente. Segundo exames da época e acompanhamento, tratava-se de “tumor localizado”, que não necessitou tratamento complementar com quimioterapia ou radioterapia, apenas realizar acompanhamento anual com cirurgião
que o operou. Faz check-up médico anualmente porque trabalha em indústria cerâmica, na linha de azulejos. A radiografia do tórax anual mostra, segundo relatório do médico do trabalho, “pulmão de fumante, mas ainda não há enfisema”. Não usa nenhuma medicação. Há 6 meses iniciou com dor no terço inferior da perna direita e no tornozelo direito.
Foi ao ortopedista, que solicitou radiografia da perna e do tornozelo, e ressonância magnética do tornozelo, que se
mostraram normais. Foi tratado com antinflamatório não hormonal na ocasião com sucesso. Esses sintomas se repetiram e, após 30 dias, o ortopedista solicitou nova radiografia do tornozelo direito, que mostrou discreto espessamento/elevação periostal da tíbia distal, comprovado por ressonância magnética. Há 3 semanas começou com escarro hemoptoico discreto que o assustou por ser fumante. O médico do trabalho solicitou radiografia do tórax que evidenciou:
lesão com 30 mm, nodular, homogênea no lobo superior direito, periférica. O paciente foi encaminhado ao pneumologista que solicitou tomografia do tórax que mostrou lesão homogênea, medindo 30 mm, contornos nítidos e ausência
de linfonodomegalia hilar ou mediastinal. Broncoscopia negativa e lavado bronco-alveolar também negativo.
Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 27/2016
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31. A opção a ser incluída para o diagnóstico/estadiamento é
A) colonoscopia para avaliar se houve recidiva do carcinoma de cólon.
B) nunca é possível diferenciar se um tumor do pulmão é metastático ou primário, portanto a biópsia pode ser dispensada no pré-operatório.
C) biópsia da lesão pulmonar por agulha dirigida por TAC.
D) repetir broncoscopia.
E) operar imediatamente por videotoracoscopia, pois encontra-se em fase adequada.
32. A melhor conduta para o seguimento do caso clínico apresentado é
A) o paciente deve ser tratado como doença avançada como M1b (radiografia do tornozelo direito há 30 dias mostrou
discreto espessamento/elevação periostal, comprovado pela ressonância magnética).
B) o paciente deve ser enquadrado no estadio II e tratado como tal.
C) no caso de metástase de carcinoma do cólon, comprovada por imunohistoquímica, deve-se proceder a lobectomia
radical com esvaziamento ganglionar.
D) o paciente deve ser enquadrado e tratado como do estadio III.
E) o estudo imuno-histoquímico comparativo do material do carcinoma do cólon e o do carcinoma do pulmão é útil na
avaliação diagnóstica e prognóstica, e se comprovar o diagnóstico de carcinoma de pulmão com doença avançada, excluída pelo PET CT. A abordagem mais adequada é a lobectomia após mediastinoscopia, para estadiamento mediastinal.
33. A melhor condução para o caso clínico apresentado é
A) operar imediatamente por toracotomia, pois se trata de um carcinoma do pulmão em fase ótima para cirurgia.
B) solicitar PET CT e ressonância magnética do crânio.
C) a TAC do tórax negativa é suficiente na avaliação do mediastino não necessitando mediastinoscopia ou EBUS nos
centros que a tenham disponível.
D) repetir broncoscopia.
E) operar imediatamente por videotoracoscopia, pois se trata de um carcinoma de pulmão em fase ótima para cirurgia.
34. Com relação ao caso clínico apresentado, assinale a alternativa CORRETA.
A) O paciente deve ser tratado como doença avançada como M1b (radiografia do tornozelo direito há 30 dias mostrou discreto espessamento/elevação periostal, comprovado pela ressonância magnética),
B) A metástase no tornozelo direito e perna direita deve ser tratada com radioterapia e proceder a ressecção da lesão
pulmonar.
C) A lesão da perna direita (discreto espessamento/elevação periostal da tíbia distal, comprovado pela ressonância
magnética) é, portanto, síndrome de osteo-artropatia hipertrófica pneumica”, que, a rigor, regrediria com a ressecção do tumor.
D) A metástase no tornozelo direito e perna direita e a lesão pulmonar devem ser tratadas com radioterapia e quimioterapia sistêmica.
E) O paciente deve ser enquadrado no estadio IV.
35. Tendo em vista o diagnóstico comprovado de metástase isolada de carcinoma do cólon, podemos afirmar que
A) a indicação mais adequada é a ressecção em cunha ou segmentectomia não anatômica, com margem palpável de
1 cm.
B) a lobectomia superior direita como indicada em qualquer tamanho de metástase pulmonar, independente da histologia do tumor primário.
C) estudos demonstram claramente a superioridade da cirurgia torácica vídeo assistida no manejo das metástases
pulmonares.
D) estudos demonstram claramente a superioridade da cirurgia convencional (toracotomia) no manejo das metástases pulmonares.
E) as metástases pulmonares de carcinoma do cólon são sempre operadas, independente de tamanho, número e
estado geral do paciente.
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