0 UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DCVida – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ONCOLOGIA MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS POSSÍVEIS DE SEREM IMPLEMENTADAS POR ENFERMEIROS PARA TRATAR DE PACIENTES COM DOR ONCOLÓGICA MARISA TEREZINHA STOLZ PILATTO Ijuí – RS 2011 1 MARISA TEREZINHA STOLZ PILATTO MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS POSSÍVEIS DE SEREM IMPLEMENTADAS POR ENFERMEIROS PARA TRATAR DE PACIENTES COM DOR ONCOLÓGICA Trabalho referente ao componente curricular Vivências Teórico-Práticas em Oncologia do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Oncologia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, como requisito parcial do processo de avaliação. Orientadora: Cleci Piovesan Rosanelli Ijuí – RS 2011 2 SUMÁRIO 1 RESUMO................................................................................................................................ 3 2 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 3 MÉTODO ............................................................................................................................... 5 4 RESULTADO E DISCUSSÃO ............................................................................................. 6 5 RESULTADOS ...................................................................................................................... 9 5.1 Medidas Não Farmacológicas possíveis de serem Implementadas por Enfermeiros para Tratar de Pacientes com Dor Oncológica .................................................................. 9 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 13 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 14 3 MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS POSSÍVEIS DE SEREM IMPLEMENTADAS POR ENFERMEIROS PARA TRATAR DE PACIENTES COM DOR ONCOLÓGICA Marisa Terezinha Stolz Pilatto1 Cleci Lourdes Schmidt Piovesan Rosanelli2 1 RESUMO Objetivo: Buscar subsídios por meio da biblioteca virtual acerca de estudos publicados por enfermeiros em periódicos nacionais, no período de 2000 à 2010, em português, com abordagem sobre cuidados não farmacológicos possíveis de serem implementados por enfermeiros a pacientes com dor oncológica. Método: estudo de revisão integrativa. A seleção se deu por meio eletrônico de artigos e resumos disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde Bireme (Scielo, Lilacs e Bdenf), com os seguintes descritores: Enfermagem, câncer, dor, oncologia, ações de enfermagem e cuidados de enfermagem. Resultados: foram selecionados oito artigos que contemplavam o tema proposto. Os dados foram analisados seguindo os passos da análise temática que abordou métodos físicos que compreendem aplicação de calor, frio, estimulação elétrica transcutânea (TENS), massagens terapêuticas, exercícios e atividade física, Toque Terapêutico, relaxamento, musicoterapia, hipnose, evocação de imagens mentais, acupuntura, Terapia Cognitivo-comportamental (TCC), distração e imaginação dirigida e Sistematização da Assistência de Enfermagem. Conclusão: medidas nãofarmacológicas associadas ao tratamento convencional possibilitam benefícios com melhor resposta analgésica, no entanto são pouco utilizadas. Neste sentido, cabe à equipe que cuida do paciente implementar estas medidas para melhor desenvolver o cuidado. Descritores: enfermagem; cuidado; câncer; dor; terapias complementares. 2 INTRODUÇÃO O câncer tem como característica o crescimento desordenado de células que dividemse rapidamente, tornam-se agressivas e incontroláveis invadindo tecidos e órgãos. A maioria dos cânceres ocorre pela exposição a agentes ou fatores ambientais como estresse, sedentarismo, fumo, álcool, alimentação, exposição à radiação, predisposição genética (INCA, 2010). A exposição a fatores de risco e o aumento da expectativa de vida são fatores que contribuem para o aumento da incidência de câncer. No Brasil a estimativa é de 489.270 casos novos da doença para os anos de 2010 e 2011 e chegarão a 15 milhões de casos novos em 1 Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Ijuí/RS. E-mail: [email protected]. 2 Enfermeira, Mestre em Educação nas Ciências pela UNIJUÍ, docente do DCVida/UNIJUÍ. E-mail: [email protected]. 4 2020. Atualmente 20 milhões de pessoas vivem com câncer e dez milhões morrem anualmente (INCA, 2010). A aceitação e o enfrentamento do câncer pode ser uma tarefa difícil, porém com o passar do tempo a pessoa acometida pela doença passa da fase de depressão e tristeza, que enfrentou no início da doença, para fase de expectativas. No entanto, se o câncer está em fase avançada as chances de melhora se reduzem e num período não muito distante iniciam-se as complicações decorrentes da progressão da doença, entre elas destaca-se a dor oncológica. A dor é definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor como uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial dos tecidos (INCA, 2010). Souza (2002), destaca que a Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a sociedade Americana de Dor descrevem a dor como quinto sinal vital, devendo sempre ser registrado ao mesmo tempo e no mesmo ambiente clínico em que são avaliados temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. Um estudo realizado por Pedroso e Selich (2006), em um Centro de Terapia Intensiva, teve como objetivo identificar o conhecimento da equipe de enfermagem em relação à avaliação da dor, com intuito de instituí-la como quinto sinal vital. Concluiu que a equipe desconhecia a dor como quinto sinal vital, não tendo como prática avaliá-la sistematicamente. Entretanto, a referente pesquisa foi a condução para mudanças sociais e comportamentais da equipe, sendo instituído nas ações de cuidado deste setor e das demais unidades do hospital a avaliação da dor como quinto sinal vital. A dor mal controlada é responsável por 70% dos atendimentos nos setores de emergência do Instituto Nacional do Cancer - INCA. É isto que mostra a pesquisa realizada pela equipe de enfermagem deste Instituto. O percentual expressivo fez com que a dor fosse incluída dentro do quadro de escala de sinais vitais usado no tratamento de pacientes (INCA, 2003). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a dor associada ao câncer é uma emergência mundial, uma vez que a mesma é de grande intensidade nos pacientes oncológicos. Nos casos avançados, ela ocorre em 50% a 75% deles. Alguns pacientes apresentam mais de um tipo de dor. Quanto ao tratamento foi estabelecido no Primeiro Consenso Nacional de Dor Oncológica que os analgésicos opióides deveriam ser a base do tratamento da dor oncológica (Salamonde et. al, 2006). Entretanto, esta dor não está sozinha, ela traz consigo um sofrimento intenso advindo e/ou interferindo no âmbito fisiológico, psíquico, social e espiritual. Na medida em que há 5 evolução da doença a dor do câncer se torna contínua, intensa e progressiva levando à exaustão mental, piorando com o movimento (Pimenta, 2004). Neste sentido, para além do cuidado prescritivo, medicamentoso, cabe a equipe que cuida do paciente, considerando a dor oncológica, implementar cuidados não farmacológicos para o alivio da dor. O mesmo autor define que intervenções não-farmacológicas, são ferramentas que utilizam técnicas não invasivas de tratamento para alívio da dor e compreendem um conjunto de medidas de ordem educacional, física, emocional, comportamental e espiritual, de baixo custo, fácil aplicação, mínimos efeitos indesejáveis e podendo ser ensinada aos doentes e seus cuidadores para uso domiciliar. Em estudo realizado por Pacheco, Viegas e Rosa (2007), que tinha por objetivo a fundamentação e aplicabilidade do toque terapêutico em enfermagem, os resultados apontam que este tratamento é uma forma de restabelecer a sensação de ligação com outras pessoas, como forma de comunicação, sendo que a maioria dos estudos de evidência científica do toque terapêutico relaciona-se com a diminuição da intensidade da dor, aplicado em diversos problemas de saúde. As autoras reportam aos estudos de Gregory (2005) ao apontar que em doentes oncológicos, está provado por relato direto destes e por alguns estudos científicos a melhora geral com evolução do bem estar. Diante das considerações apontadas, e por identificar lacunas nas intervenções junto a pacientes com dor oncológica, na medida em que observa-se o cuidado baseado de forma médico-centrado e medicamentoso, este estudo teve por objetivo conhecer, por meio de resumos e artigos publicados em biblioteca virtual, por enfermeiros, sobre cuidados não farmacológicos dispensados a pacientes com dor oncológica. Este estudo é relevante em virtude de ver, como profissional, que existe uma barreira em relação a cuidados e consensos que dêem a devida importância a este sintoma. Normalmente a mesma é vista somente como mera complicação de alguma patologia, e, em especial o câncer. Busca-se, com esta pesquisa, fornecer subsídios para interpretar e tratar a dor de forma humanizada e sistemática. 3 MÉTODO Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, que busca elucidar um problema, por meio de referências teóricas publicadas. Utiliza-se dos subsídios de autores acerca de um tema. Desta forma, inicia-se com a exploração das fontes documentais (Gil, 2008). 6 Os critérios utilizados para a eleição dos resumos e artigos foram conter os descritores: ações de enfermagem, câncer, dor, oncologia, cuidados de enfermagem, ter sido publicado por enfermeiros; estar disponível on-line nas bases de dados Scientific electronic library on-line (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Base de Dados de Enfermagem (Bdenf); estar redigido em português; ter sido publicado no período de 2000 a 2010, em decorrência de que os estudos na área da saúde, em especial na área de oncologia, evoluem rapidamente, necessitando de atualizações constantes. Considera-se que o período estimado é amplo, contendo informações relevantes relativas ao tema. Ressalta-se que os resumos selecionados na biblioteca virtual, que não apresentavam o artigo na íntegra, os mesmos foram adquiridos por meio do Serviço Cooperativo de Acesso a Documentos (SCAD). Com os descritores ações de enfermagem e câncer, foram identificados quarenta e três artigos na base de dados BDEnf, sessenta e oito artigos na base de dados LILACS e sete artigos na base de dados Scielo. Com os descritores dor, oncologia, câncer e cuidados de enfermagem foram identificados vinte e um artigos na base de dados BDEnf, trinta e nove artigos na base de dados LILACS e quinze artigos na base de dados Scielo. O acervo foi lido, seguindo os critérios de inclusão. Para a seleção final contou-se com um nº de oito artigos. Os demais não foram selecionados nos critérios de inclusão. Após a ordenação e seleção dos artigos para análise, iniciaram-se as leituras interpretativas. Para analisar o conteúdo seguiram-se os passos da análise temática (Minayo, 2007), resultando na ordenação e eleição das obras para análise final, e construção de um tema de análise, denominado: Medidas não farmacológicas possíveis de serem implementadas por enfermeiros para tratar de pacientes com dor oncológica. 4 RESULTADO E DISCUSSÃO Os dados foram sistematizados, após leituras analíticas dos artigos elencados e apresentados no quadro I que contém as variáveis estudadas: título, periódico, autores, tipo de estudo, objetivo e resultados. 7 Tabela 1: Distribuição dos artigos selecionados, segundo título, periódico, autores, tipo de estudo, objetivos e resultados, 2011 TÍTULO PERIÓDICO AUTORES O profissional de Enfermagem no cuidado da dor de pacientes oncológicos. Revista Nursing 12(133): 269274, jun, 2009. Amanda Pavanelli Gonçalves, Regiane Reche Melfa Faria, Claudia Prado. Arq. Cienc. saúde Unipar, Umuarama, v.10, n.3, set/dez. 2006. Gabrielle Jacklin Eler, André Estevan Jaques. Revisão bibliográfica Levantamento das principais técnicas que já estão sendo utilizadas com sucesso na melhora do quadro doloroso O mundo da Saúde, ano 27, v. 27, n. 2, abr./jun. 2003, p.258-266 Ana Cristina de Sá, Maria Julia Paes da Silva. Estudo experimental prospectivo, quantitativo Rev. RENE. Fortaleza, v. 9, n. 1, p. 120128, jan./mar. 2008. Michele Salvador, Cíntia Capucho Rodrigues, Emilia Campos de Carvalho. Revisão de literatura. Verificar se a aplicação do toque terapêutico (método KriegerKunz), em mulheres portadoras de câncer de mama sob tratamento quimioterápico com protocolo FEC, diminui a ocorrência de efeitos indesejáveis dos quimioterápicos. Descrever o uso das técnicas de relaxamento e o seu beneficio como método nãofarmacológico no controle da dor oncológica. 1 O Enfermeiro e as terapias complementares para o alívio da dor. TIPO DE ESTUDO Revisão bibliográfica. OBJETIVO RESULTADOS Obter um entendimento da interpretação que o profissional de enfermagem tem dos cuidados necessários para amenizar a dor de pacientes oncológicos. Profissionais de enfermagem possuem deficiências técnicas no tratamento da dor, identificação da intensidade dos diversos graus de dor e seu interrelacionamento com as condições psicológicas por ela causadas. As terapias alternativas oferecem um amplo campo de atuação para o enfermeiro e melhoram a qualidade de vida no ambiente hospitalar e domiciliar. O tratamento complementar com toque terapêutico diminuiu a ocorrência de efeitos colaterais da quimioterapia 2 Aplicação do toque terapêutico em mulheres portadoras de câncer de mama sob tratamento quimioterápico. 3 Emprego do relaxamento para o alívio da dor em oncologia. 4 Técnicas de relaxamento muscular, imagem guiada, biofeedback, hipnose e meditação, reduzem a percepção da dor oncológica, favorecem a diminuição de opióides, náuseas, 8 TÍTULO O papel da Enfermagem e da fisioterapia na dor em pacientes geriátricos terminais. PERIÓDICO Revisão de literatura Abordar as principais estratégias terapêuticas utilizadas pela enfermagem e pela fisioterapia no tratamento da dor de pacientes geriátricos terminais. Revista esc. Enferm. USP 2010;44(4):11 00-6. Ilda Estefani Ribeiro Marta, Sueli Santiago Baldan, Ani Fabiana Berton, Michele Pavam, Maria Júlia Paes da Silva. Marcelo A. Rigotti, Adriano M. Ferreira. Ensaio clínico do tipo antes e depois, com seleção aleatória. Verificar a efetividade do Toque Terapêutico na diminuição da intensidade da dor, escores de auto-avaliação de depressão e melhora da qualidade do sono. Descrever a partir da literatura especializada, dados relacionados à avaliação da dor e cuidados de enfermagem ao paciente com dor. Helena Maria Fekete Nuñez, Suely Itsuko Ciosak. Estudo exploratório Prospectivo. Arq Ciênc Saúde 2005 janmar;12(1):504. Artigo de atualização. 7 Terapias alternativas/com plementares:o saber e o fazer das enfermeiras do distrito administrativo 71 – santo amaro – SP. 8 OBJETIVO Vanessa Tamborelli, Aline Freitas da Costa, Vanessa vieira Pereira, Márcia Torturella. 6 Intervenções de enfermagem ao paciente com dor. TIPO DE ESTUDO Geriatria e Gerontologia, 2010; 4(3):146-153 5 Efetividade do Toque Terapêutico sobre a dor, depressão e sono em pacientes com dor crônica: ensaio clínico. AUTORES Rev Esc Enferm USP 2003; 37(3):11-8. verificar o saber e o fazer das enfermeiras, que atuam nas unidades de saúde do DistritoAdministr ativo-71 Santo Amaro, do Município de São Paulo, sobre as TA/C. RESULTADOS estresse, insônia atuando como adjuvante com os medicamentos. O tratamento da dor com equipe multidisciplinar abrange muitos aspectos que afetam o paciente em fase terminal. A fisioterapia e a enfermagem possuem vários recursos para redução da dor e melhora da qualidade de vida. O toque terapêutico foi efetivo na diminuição da intensidade da dor, nas atitudes e nos sintomas depressivos, e na melhora da qualidade do sono. A dor é um fenômeno subestimado nos pacientes e que a educação em enfermagem necessita repensar a formação do enfermeiro. Poucas facilidades e muitas dificuldades, o interesse é grande das enfermeiras, porém encontram limitações no fazer e saber. 9 5 RESULTADOS Dos 22 autores, dos periódicos selecionados, 21 são enfermeiros e 01 é fisioterapeuta. Em relação ao ano de publicação prevalecem os artigos publicados do ano de 2003 à 2010, demonstrando que as obras selecionadas referenciam sobre a dor oncológica vivenciada por pacientes e a realização de estratégias não farmacológicas para o alívio da dor dos mesmos. 5.1 Medidas Não Farmacológicas possíveis de serem Implementadas por Enfermeiros para Tratar de Pacientes com Dor Oncológica Quando o paciente realiza um tratamento de câncer apresentam sintomas e possíveis complicações em decorrência da doença e do próprio tratamento, tendo, este que se submeter a uma terapia dolorosa e debilitante para o corpo e a mente, ou seja, o quadro pode se agravar devido a efeitos adversos como náuseas, vômitos, fraqueza, mal estar, dor, dentre outros, descritos por Bonassa (2005), como fatores que afetam a condição nutricional, o equilíbrio hidroeletrolítico e a qualidade de vida do paciente. Entretanto estes sintomas podem ser amenizados por meio de medidas farmacológicas, trazendo melhorias ao paciente. Porém, o problema não é somente físico, é também psíquico, pois em decorrência da doença outros sintomas como ansiedade, angústia, depressão, fadiga, alterações de sono, medo e tristeza (Pimenta, 2004) afloram, comprometendo a condição de vida e recuperação do paciente, inclusive a dor pode tornar-se mais intensa devido a este conjunto de fatores. Salimena et al (2010), afirmam que historicamente o câncer está associado à idéia de sofrimento, dor e posteriormente morte, fato este que amedronta os pacientes durante essas experiências e que deve ser considerado no desenvolvimento do processo do cuidar. Contudo, estes sintomas podem ser diminuídos associando medidas não farmacológicas ao tratamento convencional, com intuito de promover melhor qualidade de vida a esse sujeito, proporcionando o uso de medidas alternativas como adjuvantes ao tratamento farmacológico. Intervenções múltiplas, segundo Pimenta (2004), possibilitam melhor resposta analgésica, interferindo simultaneamente na geração do impulso nociceptivo, nos processos de transmissão e de interpretação do fenômeno doloroso e na estimulação do sistema supressor da dor. O mesmo autor destaca que as intervenções mais utilizadas são os métodos físicos como aplicação de calor, reduzindo a dor por diminuir a isquemia tecidual; aplicação de frio que produz uma ação analgésica relacionada ao espasmo vascular diminuindo o fluxo 10 sanguíneo local e resultando a diminuição do edema; massagem manual que pode ser entendida como aplicação de toque suave ou de força em tecidos moles, trazendo melhora da circulação, relaxando a musculatura no local da aplicação, trazendo sensação de conforto e bem-estar ao paciente; aplicação de exercício e atividade física para pacientes que apresentam repouso prolongado e métodos cognitivo-comportamentais, que incluem técnicas de relaxamento e distração dirigida, focalizando a atenção para outro estímulo que não a dor. Deve-se levar em consideração a preferência do doente, do cuidador e suas crenças, para que posteriormente sejam implementadas as propostas a serem realizadas. Ao analisar as obras selecionadas evidencia-se no artigo A1, a preocupação dos profissionais de saúde, em oncologia, não é somente com a cura, mas com questões que sejam voltadas para a qualidade de vida dos pacientes e a importância de compreender e tratar a dor em sua totalidade. No entanto, este cuidado é considerado como uma tarefa difícil pelos enfermeiros, pois muitos não possuem informações e conhecimentos sobre dor crônica, sendo que o conceito e as intervenções terapêuticas para a dor do paciente oncológico evoluíram, porém a capacitação dos enfermeiros é insuficiente. Ressaltam que o despreparo advém da formação básica destes profissionais, levando-os a subestimarem a dor ou vê-la como se fosse um processo normal da doença, e que falar em dor reporta no atendimento médico e medicamentoso. O profissional enfermeiro reforça que suas ações são limitadas pela falta de conhecimento e baseadas no modelo médico e acreditam que para atendimento de pacientes oncológicos é necessário a implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), e a contratação de mais enfermeiros para realizar a assistência de forma integral. No artigo A5, pacientes geriátricos terminais foram avaliados com o objetivo de abordar as principais estratégias terapêuticas da enfermagem e da fisioterapia no tratamento da dor de pacientes oncológicos. Conforme relatam os autores, a enfermagem, por meio SAE, planeja, implementa e avalia intervenções farmacológicas e não-farmacológicas realizando diversas ações para o alívio da dor, como posicionamento confortável e controle dos fatores ambientais, criação de ambiente calmo e controle de ansiedade através de Terapia Cognitivocomportamental(TCC), empregando técnicas de relaxamento, distração e imaginação dirigida. O mesmo artigo destaca que a fisioterapia também tem papel fundamental no controle da dor com recursos não invasivos, através de meios físicos e terapia manual induzir como Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS), que utiliza corrente elétrica para analgesia, a termoterapia, a crioterapia, alongamentos e massoterapia. Portanto a enfermagem e a 11 fisioterapia possuem vários recursos para diminuição da dor de pacientes oncológicos, permitindo a estes melhor qualidade de vida. A SAE é uma atividade privativa do enfermeiro que utiliza método e estratégia de trabalho científico, para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade, proporcionando melhora na qualidade da Assistência de Enfermagem. A SAE serve para guiar ações de enfermagem, reconhecer problemas e realizar intervenções e, para implementá-la o enfermeiro deve seguir as etapas como: histórico de enfermagem, exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução da assistência de enfermagem e relatório de enfermagem. Vieira et al. (2004), realizaram um estudo em um ambulatório de dermatologia no interior de São Paulo com o objetivo implementar a SAE a um paciente portador de Hanseníase e concluíram que a realização da SAE permitiu planejar uma assistência eficaz através da identificação dos principais diagnósticos de enfermagem, compreendendo que a utilização desta ferramenta vem a aumentar a qualidade da assistência prestada ao paciente. No artigo A2, as práticas terapêuticas complementares demonstraram um grande avanço e um rico campo de trabalho a ser explorado pelos enfermeiros. As técnicas utilizadas são de relaxamento, estimulação cutânea (massagem, calor, frio, e estimulação elétrica transcutânea), aromaterapia, imaginação guiada, terapias vibracionais (toque terapêutico, Yoga, acupuntura, dentre outros...) e música, que atuam na diminuição da dor. Reforça que as técnicas ou métodos que são utilizados pelos enfermeiros exigem qualificação profissional e respaldo legal e outras técnicas mais simples podem ser ensinadas aos pacientes e cuidadores. No artigo A4, foi realizado uma revisão de literatura descrevendo o uso de técnicas de relaxamento para o alívio da dor em oncologia, como massagens terapêuticas, uso de compressas frias ou quentes, relaxamento, musicoterapia, hipnose, evocação de imagens mentais, distração estimulação nervosa elétrica transcutânea-(TENS), acupuntura, exercícios e atividades físicas. Concluíram que estes fatores se constituem como medidas utilizadas para promover a recuperação e o bem-estar ao paciente, abordando ações que podem ser realizadas pela equipe de enfermagem proporcionando importante redução da dor, conforto e diminuição do emprego de opióides. Além de auxiliar na redução da dor oncológica, medidas não-farmacológicas também são utilizadas em outros tipos de dor. Silva e Fischer (2011) analisaram produções científicas de 2003 a 2009 sobre mobilidade, hidroterapia, crioterapia, estimulação elétrica transcutânea, 12 técnicas de respiração e relaxamento no alívio da dor de parturientes e constataram que ficou evidente a redução do medo e do uso de analgésicos e anestésicos por estas pacientes. O Enfermeiro possui respaldo legal para atuar na área da saúde com práticas complementares com intuito de promover o equilíbrio do corpo e da mente. Nesse sentido, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) reconheceu, no ano de 1997, através da resolução 197 a iridologia, reflexologia, quiropraxia, massoterapia, dentre outras práticas complementares, estabelecendo e reconhecendo as terapias alternativas como atribuição do pessoal de Enfermagem, ou seja, como especialidade e/ou qualificação deste profissional, desde que ele tenha cursado carga horária, no mínimo de 360 horas e aprovado em curso reconhecido por instituição de ensino (COFEN, 1997). No artigo A3, relata estudo desenvolvido com mulheres portadoras de câncer de mama que foram submetidas ao Toque Terapêutico – (TT), que é definido como uma terapia complementar pelo método Krieger Kunz, através da imposição das mãos, com o objetivo de repadronizar o campo energético e assim reduzir efeitos colaterais da quimioterapia. O estudo demonstrou que os resultados foram significativos e favoráveis a aplicação do toque terapêutico, reduzindo a ocorrência de efeitos indesejáveis e favorecendo a recuperação dos seres humanos. No artigo A6, este mesmo método também foi avaliado em pacientes idosos com dor crônica, insônia e depressão, tendo resultado efetivo na diminuição da intensidade da dor, nos sintomas depressivos e na melhora da qualidade do sono, reforçando os benefícios perante a dor através do uso de medidas não farmacológicas. Estas medidas são percebidas pelos pacientes como aliadas no seu tratamento, na redução da intensidade da dor, proporcionando melhor qualidade de vida e diminuição dos efeitos colaterais impostos pela terapia. Efeitos benéficos do toque terapêutico também foi observado em estudo realizado por Gomes, Silva e Araújo (2008), na redução da ansiedade de estudantes universitários. Observou-se uma redução estatisticamente significativa em ambos os grupos, o experimental (1) e o de controle (2), porém com vantagens do grupo 1 em relação ao grupo 2, considerando que a aplicação do toque terapêutico método Krieger Kunz mostrou maior redução nos níveis de ansiedade do grupo. No artigo A7 os autores apontam para a necessidade de dar ênfase à formação acadêmica em oncologia face as estatísticas, incluindo a abordagem de técnicas de alívio da dor, já que o câncer alcançou uma dimensão mundial e a dor está presente na maioria dos pacientes oncológicos. Neste sentido, os autores afirmam que a educação não está preparando os enfermeiros para o manejo da dor nesta área, salientam a importância do gerenciamento de 13 enfermagem ao estabelecer um patamar aceitável de dor em intensidade e freqüência, e a partir destes parâmetros instituir protocolos de assistência à dor, assim como, treinamento da equipe. No artigo A8, enfermeiras que atuam em uma unidade de saúde do Distrito Administrativo 71, em Santo Amaro-SP, foram avaliadas com o objetivo de verificar o saber e o fazer das enfermeiras que atuam neste local, identificar terapias alternativas e complementares conhecidas e utilizadas por estes profissionais e as facilidades e dificuldades encontradas para exercerem estas terapias. Concluíram que apenas 44,4% têm experiência e somente 22,2% conhecem a legislação, 89% não conhecem cursos que a tornam especialistas, acreditam nas terapias alternativas e salientam que a enfermeira deve abrir este novo espaço, amparar-se com o respaldo legal e participar de formação nesta área. Retomando o artigo 7, o mesmo reforça que a dor é uma experiência subjetiva e pessoal, devendo ser tratada de forma individualizada. Pacientes e familiares sofrem conseqüências diversas quando a dor não é tratada adequadamente, trazendo implicações físicas, psicológicas, sociais e espirituais. Destacam que o enfermeiro é o profissional mais atuante e próximo ao paciente, sendo que compreende e identifica a queixa álgica em todas as suas dimensões, devendo identificar fatores que contribuam para o alívio da dor, utilizando medidas diversas para o seu controle e instituindo medidas não-farmacológicas, juntamente com outras medidas de alívio da dor. No entanto, Pimenta (2004), aponta que a dor pode ser controlada em 70% a 90% dos casos, porém o seu alívio inadequado está diretamente relacionado com subestimação da ocorrência da dor, avaliação imprecisa do quadro álgico, insuficiente conhecimento sobre os métodos e analgésicos adequados, subestimação dos quadros depressivos e crenças errôneas sobre dor oncológica e seu tratamento, como: dependência psíquica dos opiáceos, acreditando que remédios demais intoxicam e que a dor do câncer é inevitável e incontrolável. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Dos oito artigos publicados, observa-se que os mesmos versam sobre como entender e tratar a dor oncológica na sua totalidade, reportam que apesar do tratamento ser baseado no modelo médico - centrado, existem formas para se tratar esta dor através de conhecimento, formação e capacitação da enfermagem. Medidas não farmacológicas associadas ao tratamento convencional possibilitam melhor resposta analgésica, proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes. Estas 14 práticas complementares vem se difundindo gradativamente, tornando-se um grande avanço e um rico campo de trabalho para os enfermeiros. A própria doença provoca no paciente isolamento social e sensação de abandono, porém estas medidas possibilitam ao paciente proximidade com outras pessoas e os mesmos percebem estas terapias como forma de comunicação, trazendo conforto, bem estar e relaxamento, inclusive interferindo e reduzindo a dor do paciente oncológico. As medidas não farmacológicas mais utilizadas e destacadas pelos autores são os métodos de relaxamento, distração, imaginação dirigida, toque terapêutico, Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS), Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), alongamento, massoterapia, aplicação de calor (termoterapia) e aplicação de frio (crioterapia). O enfermeiro possui respaldo legal do COFEn para atuar nesta área, e cabe a este profissional implementar estas medidas, contanto que tenha treinamento e instrumentalização conforme a lei preconiza. Percebe-se deficiência por parte dos enfermeiros que trabalham com este aspecto, ou que publiquem assuntos referenciados à dor oncológica, os mesmos ressaltam que pouco se conhece cursos que o tornem especialistas. Há preocupação dos profissionais em enfermagem em tratar a dor em sua totalidade, porém na medida que a doença e o tratamento evoluem, a capacitação dos enfermeiros é insuficiente. As ações dos enfermeiros em relação à dor são baseadas no modelo médico, é necessário que o enfermeiro procure formação em terapias alternativas e utilize a SAE como recurso para melhor planejar, implementar e avaliar intervenções, realizando ações para o alívio da dor. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, V. S. et al. O conhecimento de profissionais da enfermagem sobre fatores que agravam e aliviam a dor oncológica. Revista Brasileira de Cancerologia, 57(2):199-206, 2011. AVANCI, B. S. et al. Cuidados paliativos à criança oncológica na situação do viver/morrer: a ótica do cuidar em enfermagem. Esc. Anna Nery Rev. Enferm, 13(4):708-16, out./dez. 2009. BIASI, P. T. et al. Perspectiva, Erechim, v. 35, n. 129, p. 157-166, mar. 2011. BIDARRA, A. P. Vivendo com a dor: o cuidador e o doente com dor crônica oncológica. Universidade de Lisboa – Faculdade de Medicina de Lisboa – Instituto de Formação Avançada – Curso de Mestrado em Ciências da Dor, 2007-2009. 15 BONASSA, E. M. A. Enfermagem em terapêutica oncológica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2001. p. 70-74. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2009. 98p. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 197/97. Estabelece e reconhece as terapias alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de enfermagem. Disponível em: <http://site.portalcofen.gov.br/resolucao/1997>. Acesso em: set. 2011. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (COREn-RS). Resolução COFEn 272/2002. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem nas Instituições de Saúde Brasileiras. DAWIM, R. M. B.; TORRES, G. V.; DANTAS, J. C. Efetividade de estratégias não farmacológicas no alívio da dor de parturientes no trabalho de parto. Revista Esc. Enferm, 43(2):438-45, 2009. DELGADO, G. L. A dor em oncologia: um manual para o médico prático. São Paulo: Atheneu, 1988. ELER, G. J.; JAQUES, A. E. O enfermeiro e as terapias complementares para o alívio da dor. Arq. Cienc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 10, n. 3, set./dez. 2006. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. GOMES, V. M.; SILVA, M. J. P.; ARAÚJO, E. A. C. Efeitos gradativos do toque terapêutico na redução da ansiedade de estudantes universitários. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 61, n. 6, nov./dez. 2008. GONÇALVES, A. P.; FARIA, R. R. M.; PRADO, C. O profissional de enfermagem no cuidado da dor de pacientes oncológicos. Revista Nursing, 12(133):275-279, 2009. GREGORY, S.; VERDOUW, J. (2005). In: PACHECO, S. C. C.; VIEGAS, S. M. F. S. M.; ROSA, Z. M. M. Toque terapêutico: fundamentação e aplicabilidade em enfermagem. Nursing, n. 224, set. 2007. http://www.anent.org.br/legislacao/Resolucao272.htm. Acesso em: 08/12/2011. http://www.inca.gov.br/estimativa/2010/ind. Acesso em: 15/06/2010. 16 http://www.scielo.br/pdf/rsp/v41n5/cancer.pdf. Acesso em: 10/05/2011. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3. ed. atualizada e ampliada. Rio de Janeiro: INCA, 2008. 628p. cap. 7. p. 523-537. MARTA, I. E. R. et al. Efetividade do toque terapêutico sobre a dor, depressão e sono em pacientes com dor crônica: ensaio clínico. Rev. Esc. Enferm USP, 44(4):1100-6, 2010. MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 25. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. NUÑEZ, H. M. F.; CIOSAK, S. I. Terapias alternativas/complementares: o saber e o fazer das enfermeiras do distrito administrativo 71. Santo Amaro/São Paulo. PACHECO, S. C. C.; VIEGAS, S. M. F. S. M.; ROSA, Z. M. M. Toque terapêutico: fundamentação e aplicabilidade em enfermagem. Nursing, n. 224, set. 2007. PEDROSO, R. A.; SELICH, K. L. S. Dor: quinto sinal vital, um desafio para o cuidar em enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 15(2):270-6, abr./jun. 2006. Acesso em: abr. 2011. PIMENTA, C. A. M. Humanização e cuidados paliativos. In: Dor oncológica: bases para avaliação e tratamento. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, jun. 2004. RIGOTTI, M. A.; FERREIRA, A. M. Intervenções de enfermagem ao paciente com dor. Arq. Cienc. Saúde, 12(1):50-4, jan./mar. 2005. ROSA, L. M. As faces do conforto: visão de enfermeiras e pacientes com câncer. Rev. Enferm UERG, Rio de Janeiro, 16(3):410-4, jul./set. 2008. SÁ, A. C.; SILVA, M. J. P. Aplicação do toque terapêutico em mulheres portadoras de câncer de mama sob tratamento quimioterápico. O Mundo da Saúde, São Paulo, ano 27, v. 27, n. 2, abr./jun. 2003. SALAMONDE, G. L. F. et al. Análise clínica e terapêutica dos pacientes oncológicos atendidos no programa de dor e cuidados paliativos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho no ano de 2003. Revista Brasileira de Anestesiologia 605, v. 56, n. 6, nov./dez. 2006. SALIMENA, A. M. O. et al. Como mulheres submetidas à quimioterapia antineoplásica percebem a assistência de enfermagem. Revista Brasileira de Cancerologia, 56(3):331-340, 2010. 17 SALVADOR, M.; RODRIGUES, C. C.; CARVALHO, E. C. Emprego do relaxamento para alívio da dor em oncologia. Revista RENE, Fortaleza, v. 9, n. 1, p. 120-128, jan./mar. 2008. SILVA, E. F.; STRAPASSON, M. R.; FISCHER, A. C. S. Métodos não farmacológicos de alívio da dor durante trabalho de parto e parto. R. Enferm. UFSM, 1(2):261-271, maio/ago. 2011. SILVA, L. M. H.; ZAGO, M. M. F. O cuidado do paciente oncológico com dor crônica na ótica do enfermeiro. Rev Latino-am Enfermagem, 9(4):44-9, jul. 2001. SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. v. 1. SOUZA, F. A. E. F. Dor: o quinto sinal vital. Revista Latino Americana de Enfermagem, 10(3):446-7, maio/jun. 2002. TAMBORELLI, V. et al. O papel da enfermagem e da fisioterapia na dor em pacientes geriátricos terminais. Geriatria & Gerontologia, 4(3):146-153, 2010. VIEIRA, V. B. et al. Sistematização da assistência de enfermagem em um ambulatório de hanseníase: estudo de caso. Arq Ciênc Saúde, 11(2), abr./jun. 2004.