Untitled - Alergo ar

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EXPEDIENTE
Diretoria
José Roberto Zimmerman
CRM 52.13458-0
Milton Galper Posener
CRM 52.13695-2
Leonardo Ferreira Zimmerman
CRM 52.77204-6
Rogério Nogueira de Melo
CRM 52.56012-8
Silnice Quintela
Administradora
Produzido por
Selles & Henning
Comunicação Integrada
Projeto Gráfico
Patrícia Ouvinha
Editoração Eletrônica
Julio Leiria
Índice
ENTREVISTA
Frio exige mais cuidados com a meningite
COMPORTAMENTO
Quando a estética arrisca a saúde
Compartilhamento de objetos em salões de beleza
pode disseminar doenças infecciosas e dermatológicas
06
SAÚDE
Inspire e expire!
Saiba mais sobre a Prova de Função Pulmonar
Jornalista Responsável
Mariana Barbosa
284241/RJ
Estagiária de Jornalismo
Aline Ferreira
04
07
ESPECIAL
O poder das vacinas hipossensibilizantes
08
ALERGO AR SOCIAL
Saúde em dia, criança feliz
10
Unidades
Barra da Tijuca
Av. Armando Lombardi, 1000 - salas 140 e 141
(Barra Life Medical Center)
Tel: 2491-2860
CORPO HUMANO E SAÚDE
HPV: como ocorre a infecção pelo
papiloma vírus humano?
Centro
Rua Sete de Setembro, 92 - Grupo 905
Tel: 2224-1594
Tijuca
Rua Desembargador Izidro, 22 - Lj. B
Tel: 3515-0800
SAÚDE DA CRIANÇA
Atchim! Chegou o inverno
Madureira
Estrada do Portela, 99 - Grupo 1101
Vacinas: sala 1122 - Tel: 3359-4384
Niterói
Rua da Conceição, 188 - Sala 2308
Tel: 2622-1254
Administração: 3515-0800
Marcação de Consultas: 3515-0808
E-mail: [email protected]
www.alergoar.com.br
11
13
ACONTECE NA ALERGO AR
A Alergo ar se prepara para
inaugurar sua quinta unidade
15
Revista Alergo ar - Nº 8 Ano 3 / 2012
EDITORIAL
Tempo frio merece atenção
e requer cuidados especiais
N
ormalmente associado à possibilidade de usar roupas mais
elegantes e à ideia de casais apaixonados em programas românticos, o inverno também apresenta uma outra face: as
doenças típicas do frio.
Mesmo no Brasil, onde as temperaturas elevadas são frequentes na
maior parte dos doze meses, no inverno, os termômetros podem atingir números negativos e o tempo fica mais seco. Como resultado, há
um aumento de pacientes nos hospitais, com crises respiratórias e alérgicas e maior frequência do aparecimento de doenças como a meningite, que é tema da entrevista exclusiva do Dr. Marcelo Simão Ferreira,
da Sociedade Brasileira de Infectologia.
“Pais e mães
Pais e mães devem tomar cuidado redobrado com as crianças
devem tomar
nesta época, pois são os pequenos os mais suscetíveis a males como
cuidado
redobrado com
as crianças
nesta época...”
pneumonia, otite, sinusite e gripe. Confira na matéria da seção Saúde
da Criança.
Para prevenir o agravamento de crises alérgicas, as vacinas hipossensibilizantes, tema do Especial desta edição, são grandes aliadas.
E não é apenas no inverno que devemos tomar cuidado com a
saúde. Em qualquer época do ano, é preciso estar atento à higiene
de salões de beleza e centros de estética para evitar contrair doenças, como o HPV, conforme a matéria “Quando a estética arrisca a
saúde” explica.
Enfim, o início do inverno chega com uma boa notícia! A Alergo ar
está comemorando mais uma conquista: a inauguração, em agosto, da
Unidade Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com a mesma qualidade de profissionais, que é marca da clínica, a nova unidade
oferece os serviços já tradicionais, mas com mais praticidade para os
pacientes que moram na região, como você vai poder conferir na seção
Acontece na Alergo ar.
Bom inverno e boa leitura!
03
ENTREVISTA
Frio exige mais cuidados
com a meningite
No inverno, as baixas temperaturas fazem com que as pessoas fiquem por mais tempo em
ambientes fechados, favorecendo a ocorrência de casos de meningite. A fim de orientar
os cuidados que devem ser tomados nessa época do ano para não contrair a doença,
a Alergo Ar ouviu o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia-SBI, Dr. Marcelo
Simão Ferreira. Em entrevista, Dr. Marcelo aborda os principais sintomas, as causas
da meningite e as medidas de prevenção.
1) No inverno acontece a maior
proliferação de doenças infectocontagiosas, como a meningite. Porque isso ocorre?
Porque as pessoas ficam mais
aglomeradas, há convivência
mais íntima com as outras, e
isso facilita a transmissão. Então,
você tem mais casos da doença.
Toda aglomeração aumenta a
disseminação do meningococo.
2) O que é meningite e quais
são seus sintomas?
Meningite é uma inflamação
das membranas que recobrem
o cérebro, que são as meninges.
A meningite dá febre, dor de ca-
04
beça, vômitos e rigidez de nuca,
3) Quais são os tipos de me-
temos a meningocócica, e algu-
um sinal muito importante que
ningite? Todas são contagio-
mas meningites virais, porque,
alerta para a possibilidade da
sas e transmissíveis?
às vezes, é um vírus respiratório
doença. Esses são os mais im-
São vários agentes diferentes.
que está causando meningite e
portantes, mas também podem
Temos a meningite por vírus,
ele pode se disseminar de pes-
ocorrer convulsões e outros sin-
meningite por bactéria, por fun-
soa para pessoa. Mas a contagio-
tomas neurológicos.
gos, por parasitas. Contagiosa,
sa mesmo é a meningocócica.
Revista Alergo ar - Nº 8 Ano 3 / 2012
4) Como é transmitida e qual a
sua causa?
A pessoa adquire a bactéria ou
o vírus, ele entra na corrente
sanguínea e do sangue vai para
o sistema nervoso central.
5) Quais são os grupos mais
propensos a adquirir a doença?
Principalmente as crianças e os
idosos.
6) De 1º de janeiro a 18 de maio
de 2012, foram registrados 133
casos de meningite meningocócica, com 24 óbitos. A população deve ficar em estado de
alerta, devido à quantidade de
casos, ou não há motivos?
Não, de forma alguma. São casos que ocorrem normalmente.
Essa época tende a aumentar
porque a bactéria está circulando na comunidade.
7) Como a população pode se
prevenir? Quais as formas de
tratamento?
O melhor, hoje, para se prevenir é
se vacinar. Você tem vacinas hoje
para todos os tipos de meningite meningocócica e pneumocócica, que é uma outra bactéria, o
pneumococo, que causa pneumonia e meningite. As crianças
hoje com todos os principais
devem ser vacinadas. Isso é mui-
meningococos que existem, ou
to importante, principalmente se
seja, você se previne de todos os
houver um aumento do número
tipos de meningite com apenas
de casos. Você tem uma vacina
uma vacina.
05
COMPORTAMENTO
Quando a estética arrisca a saúde
Compartilhamento de objetos em salões de beleza pode
disseminar doenças infecciosas e dermatológicas.
M
micoses, alergias, conjuntivites bacterianas
ou virais, herpes, e até
hepatites B e C: o que essas doenças têm a ver com uma simples ida ao salão de beleza?
Aparentemente inofensivos,os
salões de beleza representam um
grande perigo para a saúde. Neles,
o risco de se contrair doenças é
enorme, e, em geral, a maioria das
pessoas não se dá conta disso.
Alguns dos riscos que somos expostos ao ir a um centro
estético:
Alicates, lixas e palitos:
Escovas e pentes:
Cera e pinças:
As escovas e pentes usados
nos cabelos das clientes podem
transmitir doenças. O compartilhamento desse objeto, caso
contaminado, pode levar a uma
infecção fúngica (micose) conhecida como pitiríase versicolor, ou disseminar piolhos. Por
isso, é fundamental que estes
sejam lavados com água e sabão antes de serem utilizados.
Na depilação, reutilizar as pinças e as ceras pode causar micoses, irritações ou alergias na pele.
Utilize sempre cera nova; as sobras devem ir para o lixo. As pinças também devem ser lavadas e
esterilizadas com álcool 70°.
Os alicates, lixas e palitos podem transmitir micoses para as
unhas e para a pele, além do grave risco de transmissão de hepatites B, C e até HIV. O ideal é que
cada pessoa tenha seus próprios
materiais, estes não devem ser
compartilhados. Opte por lixas e
palitos descartáveis ou de madeira, e jogue-os fora após o uso. O
alicate, antes de ser usado, deve
ser deixado de molho por alguns
minutos em água fervente ou álcool 70º, a fim de esterilizá-lo.
Tesouras, espátulas
e lâminas:
Os cuidados não se restrin-
gem às mulheres. Na hora de se
barbear, os homens devem ficar
atentos. Os instrumentos utilizados, como lâminas, tesouras, barbeadores e giletes não devem
ser compartilhados. Eles devem
ser esterilizados, ou de preferência, descartáveis para evitar
a contaminação, uma vez que
deixam a pele exposta à sangue
e fluidos que podem conter vírus e transmitir doenças.
Produtos de maquiagem:
Os produtos de maquiagem,
como batom, rímel, sombras, lápis de olho, podem ser agentes
transmissores de fungos e bactérias responsáveis por irritações
que variam de sensação de ardor
e coceira persistente a reações
mais sérias, como infecções. Pelo
batom também há o risco de
transmissão do vírus da herpes,
além de bactérias que podem
causar desde mau hálito a doenças na gengiva e cáries. Assim,
o correto é que se use apenas
maquiagem própria e certificada
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Portanto, quando for escolher o salão de beleza, fique
atento para que você não caia
nas armadilhas e perigos de um
centro estético. Afinal, estética e
saúde devem andar juntas.
Fonte: Associação Brasileira de
Higienistas Ocupacionais-ABHO
06
Revista Alergo ar - Nº 8 Ano 3 / 2012
SAÚDE
Inspire
e expire!
Dermatite
atópica
Saiba mais sobre a Prova de Função Pulmonar
P
essoas com bronquite, asma, enfisema, tuberculose, fumantes e
pacientes que irão submeter-se
a longas cirurgias, muitas vezes
são orientados a fazer a Prova
de Função Pulmonar (PFP), exame também conhecido como
espirometria, para que o médico
possa avaliar a capacidade respiratória e recomendar o melhor
tipo de tratamento.
A Prova de Função Pulmonar é
simples, indolor e necessita da colaboração do paciente. O exame
consiste em repetições de inspiração e expiração, que variam de
intensidade e que são registrados
por um aparelho, o espirômetro.
Deve ser realizado por um médico especialmente treinado.
Exame é simples e pode ser
feito por adultos e crianças
Normalmente, antes da espirometria, o paciente responde
a um questionário simples, com
perguntas relativas à falta de ar, tabagismo e doenças pulmonares.
No momento do exame, a pessoa
deve estar sentada confortavelmente e os objetos que limitam os
movimentos respiratórios, como
roupas e cintos, devem ser afrouxados. O médico que realiza o exame solicita que o paciente puxe
o ar pela boca profundamente e
assopre com toda força, sem parar,
como se fosse apagar uma vela de
aniversário. Este procedimento é
repetido até que seja possível preencher todos os critérios de qualidade da espirometria.
Apesar de ser um exame simples, algumas medidas devem
ser observadas antes da PFP. Por
vezes, o paciente é orientado
a interromper o uso de alguns
medicamentos, como broncodilatadores, horas antes de fazer a
espirometria. Não é necessário
estar em jejum, mas é preciso
evitar a ingestão de café ou chá
nas últimas horas antes do exame, por conta do efeito broncodilatador destas substâncias, especialmente quando testes de
broncoprovocação (exames que
são feitos a partir da inalação de
alguma substância, realizados
para ajudar na identificação de
hiper-reatividade brônquica, alteração presente, normalmente,
em pacientes com asma) forem
programados; o cigarro
aumenta a resistência
ao fluxo aéreo e, por isso,
deve ser proibido por
pelo menos duas horas
antes do teste; álcool e refeições pesadas também
devem ser evitados. Além
disso, os pacientes são
orientados a repousar de
cinco a dez minutos, antes
do teste, e esperar duas
semanas após uma infecção respiratória e sete
dias se sofrer de algum
sangramento respiratório,
para que o resultado não
seja mascarado.
Fontes: Jornal de
Pneumologia e Fiocruz.
07
ESPECIAL
O poder das vacinas
“O objetivo as vacinas
hipossensibilizantes
é diminuir a resposta
inflamatória (alérgica)
do organismo,
tornando as crises
fracas, espaçadas
e de fácil reversão.”
08
P
oeira, fungos, insetos,
pólen, pêlo de animais:
em todo o mundo, milhões de pessoas são alérgicas
a estas substâncias. A favor da
qualidade de vida destes pacientes, há mais de 50 anos são
utilizadas as vacinas hipossensibilizantes, a chamada imunoterapia. Neste tipo de tratamento,
gradualmente é injetado no
organismo do alérgico um número crescente de alérgenos,
ou seja, de substâncias que provocam a alergia, que é uma reação exagerada do organismo a
algum fator externo.
O objetivo das vacinas hipossensibilizantes é diminuir a resposta inflamatória (alérgica) do
organismo, tornando as crises fracas, espaçadas e de fácil reversão.
As vacinas são produzidas em
séries. Quanto maior for a série,
menos diluído será o alérgeno.
Em documento elaborado
por especialistas, a Organização
Mundial da Saúde (OMS), endossou o uso das vacinas em pessoas que apresentam reações
graves a veneno de insetos
e pacientes com
Revista Alergo ar - Nº 8 Ano 3 / 2012
reações alérgicas de origem inalatória, como asma, bronquite,
rinite e conjuntivite.
A imunoterapia pode ser indicada para pessoas sensíveis
aos ácaros da poeira doméstica,
pólens, fungos e insetos como
abelhas, vespas, marimbondos
e formigas. Ainda não há indicação de imunoterapia para aqueles que têm alergia a alimentos
e alergia por contato (quando a
pele reage ao ter contato
com agentes irritantes, como giz,
alguns pro-
dutos de limpeza, metais usados em bijuterias, cosméticos,
tecidos sintéticos etc).
O tempo de tratamento com
imunoterapia pode variar entre
três e cinco anos, de acordo com
cada caso.
Orais ou injetáveis
As vacinas hipossensibilizantes podem ser nas formas injetável ou oral. No caso das aplicações
feitas sob a pele (subcutânea),
o paciente deve ir à clínica para
receber cada injeção, de acordo
com o frequência definida pelo
médico. Já as vacinas orais, em
gotas, são normalmente indicadas para crianças. As vantagens
da vacina oral estão relacionadas,
principalmente à praticidade: são
mais fáceis de serem aceitas pelos pequenos e, para adultos, o
próprio paciente poderá fazer o
tratamento em casa.
Estudos demonstram a
eficácia da imunoterapia
em pacientes alérgicos, que
apresentam diminuição dos
sintomas de alergia e, consequentemente, melhora na
qualidade de vida. Ainda assim,
as vacinas não devem atuar isoladamente. O ideal é que elas
sejam parte de um tratamento
que inclui, mui-
tas vezes, mudanças de hábitos
(como retirar tapetes e flores de
casa, não fumar, trocar os lençóis
uma vez por semana) para evitar a exposição constante aos
agentes que causam a alergia e,
em alguns casos, o uso de medicamentos para controlar as manifestações clínicas da doença.
Apesar de muito seguras, as
vacinas podem provocar reações,
como vermelhidão no local onde
foi aplicada a injeção ou urticária
generalizada. Em alguns casos, há
o agravamento transitório da manifestação clínica. Quando isso
acontece, o médico deve ajustar a
dose de alérgeno empregada.
As vacinas para imunoterapia não estão disponíveis em
farmácias. Elas devem ser indicadas por um médico, que, através de testes de alergia como os
de puntura, intradérmico, ou a
dosagem de anticorpos específicos no sangue, poderá realizar
o diagnóstico e indicar a vacina
correta, bem como a forma e a
frequência da administração.
A imunoterapia é contra-indicada em pacientes com doença coronariana, em pessoas que
usem determinado grupo de
anti-hipertensivo (betabloqueadores) ou que sofram de outras
doenças do sistema imunológico, tais como imunodeficiências
e doenças autoimunes.
Fontes: ASBAI
e Alergo ar
09
Alergo ar Social
Saúde em dia, criança feliz
F
undada em 1991, no
Rio de Janeiro, a Associação Saúde Criança
trabalha para promover o bem
estar de crianças e de suas famílias. O público atendido pela
organização é formado por pessoas oriundas de unidades públicas de saúde. “Para o Saúde
Criança, a doença não é apenas
resultado de fatores biológicos.
A saúde depende de fatores
biopsicossociais, por isso precisamos cuidar de outros fatores
que agravam a saúde do paciente: moradia, educação, cidadania (ela precisa de documentos
para poder receber benefícios
sociais), profissionalização (precisa aumentar a renda familiar)
e assistência básica (roupas, alimentos, medicamentos, utensílios domésticos)”, explica Tatiana
Milanez, coordenadora de Comunicação da Associação Saúde Criança.
Desde o início de suas atividades, a Associação Saúde
Criança já beneficiou cerca de
43 mil pessoas. A metodologia
da associação, criada pela médica Vera Cordeiro e mais de
700 voluntários, empresas nacionais e internacionais, trabalha a saúde de forma integral,
apoiando-se na convicção de
que a doença também é muitas
vezes causada pelas condições
de vida dos pacientes.
Pelo sucesso alcançado, a
Associação Saúde Criança já atendeu mais de 43 mil famílias
metodologia é utilizada também em Minas Gerais, no programa BH Cidadania-Família
Cidadã BH sem Miséria, beneficiando milhares de pessoas.
Por tudo isso, o programa recebeu diversos prêmios, como o
da Fundação Ivy Inter-American,
em 2000; o primeiro lugar como
projeto social mais inovador do
mundo, no Global Development
Network Award, em 2003; e em
2006, recebeu o prêmio da Skoll
Foundation e o UBS Visionaris, e
em 2009, o Dubai International
Award, além de ser eleita a melhor ONG da América Latina e
38ª do mundo, pela revista suíça
The Global Journal.
Recentemente, a instituição
recebeu o prêmio ALAS BID, categoria Mais Inovador. E, logo
depois, venceu mais um desafio Changemakers, da Ashoka,
ganhando o prêmio Inovações
para a saúde: soluções que cruzam fronteiras.
A instituição aceita doações,
participação de novos voluntários e qualquer outra forma
de colaboração, como explica
Tatiana: “É possível também organizar campanhas no local de
trabalho para arrecadar recursos ou ainda organizar festas
de aniversário, cujos presentes
são doações para a organização.
Mais informações no site: www.
saudecrianca.org.br e clicar em
Como Apoiar”.
Revista Alergo ar - Nº 8 Ano 3 / 2012
CORPO HUMANO
E SAÚDE
HPV: como ocorre a infecção pelo
papiloma vírus humano?
A
doença engloba mais
de cem tipos de vírus
que podem provocar a formação de verrugas na
pele, e nas regiões oral (lábios,
boca, cordas vocais, etc), anal,
genital e da uretra, ou até mesmo tumores malignos, como
câncer do colo do útero e do
pênis. A maior incidência do
HPV ocorre na faixa etária de
20 a 40 anos.
A transmissão do vírus se dá
predominantemente por via sexual, pelo contato direto com a
pele contaminada, mesmo que
esta não apresente lesões. Porém, há possibilidade de contaminação por auto-inoculação, ou
seja, transmissão com um vírus
existente no próprio corpo do
indivíduo, inoculação através de
objetos (toalhas, roupas íntimas,
vasos sanitários ou banheiras)
contaminados pelo HPV, ou ainda por transmissão vertical (da
mãe para o feto), onde a criança
é infectada durante a gestação.
O período de incubação do
papilomavírus humano oscila
de 1 a 6 meses. Em algumas pessoas, as lesões aparecem apenas
depois de alguns anos. O período de transmissão ocorre enquanto existirem lesões.
Nos homens, o diagnóstico
é mais simples, devido às ca-
racterísticas anatômicas dos
órgãos sexuais masculinos,
que permitem que as lesões
sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres, as
lesões podem se espalhar por
toda a área genital e alcançar o colo do útero, assim, em
geral, só são diagnosticáveis
por exames como o de papanicolaou, a colposcopia e outros mais sofisticados, como
hibridização in situ sobre filtro (técnica simples e rápida
em que células esfoliadas são
avaliadas a olho nu) e PCR-Reação de Polimerase em Cadeia
(técnica onde são analisadas
amostras de DNA ou RNA).
“A forma mais eficaz
para se prevenir
o HPV é a vacina.
Foram desenvolvidas
duas vacinas para
prevenção da
infecção por HPV.”
Tratamento
O HPV pode ser tratado através de diversos métodos, com
variados graus de eficácia e
aceitabilidade, dependendo do
caso do paciente. Em algumas
situações podem ser utilizados
também medicamentos.
Os tratamentos podem ser
divididos em químicos, quimioterápicos, imunoterápicos e cirúrgicos. Em geral, a maioria faz
desaparecer o tecido doente. Os
mais comuns são:
- Criocirurgia: Técnica em que
um instrumento congela e anula o tecido anormal.
- Laser: Utilizado em alguns tipos de cirurgia para cortar ou
destruir o tecido com as lesões.
- CAF (Cirurgia de alta frequência): Feito com um instrumento
elétrico, remove e cauteriza a
lesão.
- ATA (Ácido Tricloro Acético):
Ácido aplicado pelo médico diretamente nas lesões.
Vale lembrar que mesmo
após o tratamento é aconselhável o acompanhamento com
um médico.
Prevenção
A forma mais eficaz para se
prevenir o HPV é a vacina. Foram
desenvolvidas duas vacinas para
prevenção da infecção por HPV.
Estas previnem câncer relacionado a dois tipos de vírus HPV, o 16
e o 18, responsáveis por 70% casos de câncer de colo do útero.
11
Corpo Humano e Saúde
As duas vacinas liberadas
para uso são indicadas para pessoas do sexo feminino, com faixa
etária de 9 a 26 anos de idade,
inclusive as imunodeprimidas,
como é o caso das HIV-positivas. Não é aconselhavél que as
mulheres grávidas se vacinem.
Atualmente, as vacinas também
estão disponíveis para homens.
Recomendações
- Use sempre preservativo.
É medida indispensável contra
a infecção pelo HPV, além de
prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis;
- Não realize parto normal caso
seja portadora do HPV e possua
lesões genitais em atividade;
- Consulte regularmente o
ginecologista e faça os exames
prescritos a partir do início da
vida sexual. Não se descuide. Diagnóstico e
tratamento precoce
sempre contam
pontos a favor
do paciente;
- Vida sexual mais livre e
multiplicidade
de parceiros
implicam eventuais riscos que exigem maiores
cuidados preventivos;
- Fique atento, pois o HPV
pode ser transmitido também
na prática de sexo oral;
- Informe seu parceiro/a se
o resultado de seu exame para
HPV for positivo. Ambos precisam de tratamento.
Fonte: Sociedade Brasileira
de Infectologia - SBI e site do
Dr. Dráuzio Varella.
12
Revista Alergo ar - Nº 8 Ano 3 / 2012
SAÚDE DA CRIANÇA
Atchim! Chegou o inverno
P
ais e mães com filhos
pequenos, já sabem:
quando o inverno chega, é hora de agasalhar as crianças e redobrar a atenção com os
pequenos para evitar que eles
contraiam algumas das doenças
típicas de inverno.
Por conta do tempo seco e
das baixas temperaturas observadas nesta estação, a tendência
é que adultos e crianças permaneçam mais tempo em ambientes fechados, com circulação de
ar reduzida, proporcionando o
ambiente ideal para que vírus
como os da gripe e do resfriado
sejam transmitidos e crises alérgicas se manifestem.
De uma forma geral, medidas simples, como lavar as
mãos diversas vezes ao dia, evitar tocar o rosto com as mãos
a toda hora, proteger a tosse
e o espirro com lenços
descartáveis e lavar
casacos e cobertores guardados
durante muito
tempo antes
de usá-los,
ajudam
a evitar
doenças.
13
Saúde da Criança
Vacina contra a gripe
A melhor maneira de se proteger contra a gripe é a vacina.
Nas crianças, ela deve ser administrada principalmente naquelas com idade entre seis meses
e dez anos.Vale ressaltar que é
fundamental que os adultos se
vacinem para evitar que haja a
proliferação da doença, inclusive para as crianças.
O principal objetivo da vacinação é reduzir a mortalidade, as
complicações e as internações
provocadas por infecções do vírus da gripe. Como resultado da
imunização, em 2011, houve redução de 64,1% nas mortes por
agravamento da gripe H1N1 –
foram 53 óbitos, contra 148 no
ano anterior. Já o número de
casos graves notificados diminuiu 44% - de 9.383 para 5.230,
de acordo com informações do
Ministério da Saúde.
Cuidado com pneumonia,
sinusite e meningite
Causadas pela bactéria pneumococo, pneumonia, otite, sinusite, meningite e outras doenças
estão entre as mais comuns
durante o inverno. Para combater o aparecimento
dessas enfer-
midades, a vacina antipneumocócita é a mais recomendada.
A bactéria é transmitida de
pessoa para pessoa, principalmente em ambientes fechados,
sendo esse um dos motivos
para as crianças que frequentam creches terem maior risco
de contraírem a doença pneumocócica.
A pneumonia é a infecção
pulmonar mais comum em bebês e apresenta sintomas como
tosse, dor no peito, febre alta, calafrios e dificuldade para respirar. Já a otite, infecção na orelha
provoca febre, irritação, perda
de apetite e dor. Se não for tratada corretamente, pode levar à
perda de audição e consequente atraso no desenvolvimento
da linguagem.
Responsável pela morte de
30% das crianças que a adquirem, a meningite pede atenção
especial. Caracterizada como
uma infecção das membranas
que recobrem o encéfalo e a
medula espinhal, provoca febre,
irritabilidade e choro. Nos casos
mais graves, são observados
também vômito
em jato, dor
de cabeça e rigidez de nuca.
A orientação é que, no primeiro semestre de vida, as crianças recebam três doses da vacina antipneumocócita, aos dois,
quatro e seis meses de idade. O
reforço deve ser feito, preferencialmente, entre 12 e 15 meses
de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após
a terceira dose.
Atenção com o rotavírus
O rotavírus, que pode levar
à morte, também é comumente
observado no inverno. A forma
clássica da doença, principalmente em crianças na faixa de
seis meses a dois anos, é caracterizada por vômito, diarreia e
febre alta. Em alguns casos, o
quadro clínico envolve outros
sintomas como náuseas, falta de
vontade de se alimentar e dor
abdominal, comprometimento
respiratório caracterizado por
tosse seca, obstrução nasal e
dor de garganta.
Para proteger seus filhos
desta e de outras doenças, pais
e mães devem ficar atentos ao
calendário de vacinação. A vacina oral rotavírus humano é aplicada em
duas ou três doses,
de acordo com o
fabricante, no período entre dois e
seis meses de idade
do bebê.
FONTE: Ministério
da Saúde, Associação
Brasileira de Imunizações e
Guia do Bebê UOL.
14
Revista Alergo ar - Nº 8 Ano 3 / 2012
A Alergo ar se prepara para
inaugurar sua quinta filial
A
ACONTECE
NA ALERGO AR
Alergo ar lançará ainda este ano sua quinta
filial. A previsão é que
ela comece a funcionar já no final de agosto. A nova unidade
será localizada na Barra da Tijuca, na Av. Armando Lombardi,
1000 - salas 140 e 141 (Barra Life
Medical Center).
respiratória, vacinas imunizantes e tratamento para alergias
(imunoterapia). O atendimento
ocorrerá de segunda a sexta de
8 às 19h e sábados de 9 às 13h.
“A Barra da Tijuca é um bairro
moderno, em franca expansão, e
havia uma demanda grande por
parte de nossos clientes para
Nas unidades Centro e Tijuca o
número de consultórios também
foi ampliado. A filial de Madureira também duplicou sua capacidade, sendo já prevista sua nova
expansão ainda para este ano.
Em 2011 foi registrado um
aumento de cerca de 24% nos
atendimentos realizados pela
Inicialmente, a unidade contará com dois consultórios com
capacidade para atender 800
consultas mês. A expectativa é
que em 2013, ocorra uma expansão da filial.
Na clínica, serão disponibilizados serviços de consultas em
alergologia e pneumologia, testes alérgicos, prova de função
atender nesta região”, enfatiza o
Diretor da Alergo ar, Dr. Milton
Galper.
clínica. Só no primeiro semestre
deste ano, a Alergo ar atendeu
mais da metade do total de pacientes que em todo o ano de
2010 e isso ampliou seu quadro
clínico de 28 para 35 médicos e
seu pessoal de apoio (técnicos
em enfermagem, enfermeiros e
profissionais de sua administração) na mesma proporção.
Crescimento
A Alergo ar não pára de crescer. De 2009 a 2012, a unidade de
Niterói dobrou sua capacidade
de atendimento, por meio de
ampliação de sua infraestrutura.
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