Macaca fascicularis

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ALUNA DOCENTE:THAIS BRAGA GOMES
PROFESSORA:SÍLVIA CAVALCANTE
Histórico
• O primeiro filovírus foi identificado no ano de 1967 quando um grupo de trabalhadores de
laboratório da Alemanha e Iuguslávia desenvolveram uma febre hemorrágica após contato com
tecidos de macacos aparentemente saudáveis provenientes da Uganda;
•Na ocasião, ocorreram 31 casos, com 7 mortes;
•O vírus isolado foi então denominado Marburg(Alemanha),
de acordo com o local aonde ocorreram esses surtos epidêmicos;
Histórico
•No ano de 1976, outro vírus da mesma família foi isolado por um cientista denominado Peter
Piot no Zaire( hoje República Democrática do Congo);
•O vírus recebeu a denominação de Ebola, porque a epidemia ocorreu proximo ao Rio Ebola,
nesse país;
•Nesse mesmo tempo, também surgiram epidemias ao Sul do
Sudão e em outras partes do Zaire;
•As estirpes do vírus isoladas foram então denominadas
Zaire e Sudão, ambas com alta taxa de letalidade;
Rio Ebola, 1976.
Histórico
•Em 1989 e 1990, uma nova estirpe foi isolada, o Ebola Réston(EBO-R), a partir de macacos
(Macacas fascicularis) que foram importados para os Estados Unidos oriundos das Filipinas;
•Na ocasião, alguns desses macacos morreram ;
•Entre 1994-1995 foi isolada uma nova estirpe, O Ebola Costa do Marfim(EBO-CI, EBO-Côte
d’Ivoire ou EBO-TAI);
•Esse tipo viral foi isolado de humanos e de chimpanzés.
• Há também a estirpe Bundibugyo.
Imagens de macacos da
espécie Macaca fascicularis.
Histórico
• Em dezembro de 2013, a África Ocidental enfrentou um importante surto de Ebola, sendo
Guiné, Libéria e Serra Leoa os países mais afetados;
•Dessa época, até 15/08/14 foram notificados 2127 casos com 1145 óbitos;
•A OMS, devido à gravidade da epidemia, decretou em 08/08/14 Emergência de Saúde Pública de
Interesse Internacional, para alerta das nações e mobilização de recursos para as áreas afetadas.
Taxonomia e Estrutura do Ebola
• Gênero:
Filovirus
•
•Família: Filoviridade
•Espécie: Ebola
•Pleomórfico: geralmente em formato de U ou baciliforme,
mas também pode apresentar morfologia circular;
• Comprimento de 970nM, com uma das extremidades
encurvada
Micrografia eletrônica de transmissão do vírion Ebola.
Criada por Cynthia Goldsmith, CDC.
Taxonomia e Estrutura do Ebola
• RNA fita simples – linear não segmentado;
•Codificação de 7 proteínas
Pol, G, NP e 4 proteínas
Estruturais: VP40, VP35, VP30 e VP24.
Biossíntese Viral
Patogenia
Patogenia e Sintomas
Patogenia e Sintomas
• Grau de Patogenia nível 4(superior ao do HIV);
•Período de Incubação de 4-21 dias;
Sintomas
Sintomas
Provável ciclo biológico
Formas de Transmissão
• Contato direto com sangue, secreções, órgãos ou sêmen de pessoas infectadas;
•A transmissão através do sêmen pode ocorrer várias semanas após a recuperação clínica.
Fatores Sociais e Econômicos que
ajudam a disseminar a doença
Estilo cultural dos funerais
Consumo de carnes exóticas
Precariedade dos serviços de
saneamento básico e de saúde,
além da pobreza extrema.
Prevenção e Controle da Doença
• Evitar contato com fluidos corporais;
•Isolamento dos doentes;
•Uso de roupas especiais;
•Medidas eficientes de higiene e descontaminação;
•Educação em Saúde
Prevenção e Controle da Doença
Tratamento
•Não existe um tratamento modelo para o Ebola;
•Estabilização de fluídos e eletrólitos, mantendo oxigenação e pressão sanguínea;
•Tratamento de complicações infecciosas;
Diagnóstico Laboratorial
•Com poucos dias após a infecção: ELISA; PCR e isolamento Viral;
•Doença em curso ou após recuperação: anticorpos IgM e IgG;
•Retrospectivamente em pacientes que vieram a óbito:Imunocitoquímica, PCR e isolamento viral.
Obrigada!
Referências Bibliográficas
•http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/saiba-como-evitar-o-contagio-porebola.html;
•http://evunix.uevora.pt/~sinogas/TRABALHOS/2003/Ebola.pdf
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