consequencias do uso de recompositores da flora intestinal

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STEFANIE VANESSA SANTOS
CONSEQUENCIAS DO usa DE RECOMPOSITORES
DA FLORA INTESTINAL
COMO COADJUVANTE NO TRATAMENTO DA GASTROENTERITE
HEMORRAGICA CAN INA (GHE)
Trabalho apresentado como parte
das exigencias para obtenya.o do
titulo de especialista do Curso de
P6s-Gradua9aO
Lafu sensu em
Cllnica e Cirurgia de pequenos
animais da Universidade Tuiuti
do Parana.
Orientadora: Prof.Dra.Silvana
Cino
CURITIBA
2002
SUMARIO
~ ~:~~f~~oLiiiRA;:u·RA"""""""""""""""""""""""""""""""""""""
~
!~:~~~~~~~~~TD~~g~SSAO:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::~
20
5 CONCLIJSOES
6 REFERENCIAS
7 ANEXOS
:
BIBLIOGRAFICAS
.2.3
.
INTRODU~AO
A gastroenterite
hemorragica
desconhecida,
com alta incidancia
hematoquesia,
a qual segundo
condiyao de permeabllidade
fecais
revelam
especula~o
grande
e
canina
tida como uma sindrome
em caes, caracterizada
EDINGER
e hipersecreyao
concentra~o
de
(1992, P.1591)
emeticas
e
e tid a como uma
da mucosa intestinal, cnde culturas
Clostridium
perfringens,
levando
a
de que tal agente au suas toxinas sejam a etiol09ia.
Nos casas da parvavirose
par exemplo, a virus atravas
multiplica<;:ao provoca necrose e descoiamento
reposic;c3o das
celulas
forma92tO de ulceras,
estabelecendo
de etiologia
par crises
das
vilosidades
aumento
de
pelas
a E.eo/i; Campy/obaeter
criptas
permeabilidade
desse modo a diarreia, resultando
disposic;ao de infecc;6es bacterianas.
Nao havendo
glandula res
ocorrendo
e diminuic;ao
frente a necrose
Os agentes mais comumente
spp; Sa/monella spp e Clostridium spp;
como resultado direto destes pat6genos
da replica~ao e
do epite-lie intestinal.
a
a
da absorc;c3o,
intestinal
a pre-
encontrados
sao
podendo por isso,
bacteria nos ocorrer a endotoxemia
LARA (
2000)
Hagiwara et al. (1996) conclui como resultado de hemocultura
de 34 animais que aparentemente
papel de destaque
na evolu~o
a infeC\=ao bacteriana
do processo,
sanguine a p~r bacterias pertencentes
e coprocultura
concomitante
mas existe uma invasao
a flora normal,
0
nao exerce
da corrente
que resutta no agravamento
do quadro m6rbido, contribuindo
para instalaC;ao do choque endot6xico
e 0 6bito do
animal.
Desse
intestinal
modo, e proposto
neste projeto,
0 usc de recompositores
dentre eles (Bacillus cereus e Lactobacillus),
com os agentes
pat6genos
descritos
acima , auxiliando
ideia e contrariada
frente
a opiniao
dos autores
esperanya
STORMMBECK
da flora
da GEH. Esta
e GUIELFORD
nao patogemicos
oferecem
pouca
na mOdificac;ao da flora existente.
Rolfe et al (2000) relata que
saude intestinal tern sido proposto
como microorganismos
de ingest80
probi6ticos
de pat6genos
uso de probi6tico
garantindo
0
equilibrio
par muitos anos. Sao tradicionalmente
especificos,
bern como
recentemente
sp." entretanta
Streptococcus
0
viaveis que tern efeilo benefico
mais estudados
sp, e Biifidabacterium
como:
competir
na restaurayao
inicial e ao ataque viral, tal aC;ao e proposta para auxiliar no tratamento
(1991, p.742), onde culturas de microorganismos
da flora
os quais tentarao
definidos
n.a preven9aO e tratamento
desordens
intestinais
sao os que apresentam
em probi6ticos
sp, Enterrocaccus
e
humanos sao estudados
sp, Bacteriaides
Os
os Lactobacillus
sp, Bacillus
outros
sp e varios
fungos.
Alguns probi6ticos
Tern
sido
estudado
antibioticoterapia;
envolvimento
colonica.
apresentam
0
efelto
infecC;ao
de enzimas
Muitos mecanismos
preparac;oes com mais de urn tipo de bacteria.
do
bacteriana
bacterianas
probi6tlco
e
com
intestinal
intestinais
de a980 sao descritos
dlarreias
e
tambem
na sintese
associadas
a
para
0
inibir
de carcinogenese
dentre eles: a capacidade
estimular 0 sistema imune; competiC;8o limitada por nutrientes;
de
inibiyao da aderencia
de mucosa
e epitelio;
inibiyao
da invasao
epitelial
e produyao
de substancias
bacterianas ROLFE (2000).
o projeto
fiora intestinal,
p.742)
testara ou nao a eficacia do uso coadjuvante
mesmo porque
segundo
STORMMBECK
existe uma can~ncia de pesquisas
intestinal de monogastricos,
gastroenterite
hemorragica
Pode-se
pesquisa
dizer, que
resultando
e sim sintomatico
objetivo
de parvovirose,
da flora
talvez a alta incid€mcia de
geral deste projeto e a participayao
na cUnica veterinaria,
ultimamente
aes esquemas
ativa na
cujo tratamento
e muitas vezes dependendo
tem-se 0 6bito. Acredito que as pesquisas
nos casos
frente ao controle
e caracterizando
de
(1991,
canina.
0
de uma doenya freqOente
especifico
realizadas
de restauradores
e GUIELFORD
nao e
do quadro do paciente,
se dedicam,
preventives
atraves
principalmente
de vacinas,
que
muitas vezes nao sao eficazes, deixando de lado, dados mais simples e fisiol6gicos
come a regulayao
da flora intestinal que se preservada
pode auxiliar como barreira
frente a fatores e agentes nocivos intestinais.
Ja os objetivos
urn perfodo
emeses,
menor,
especfficos
diminuindo
conseqOentemente
constam
mais rapidamente
diminuindo
segundo
MELVIN,
alterayao
da flora e diarreia, reduzindo
(1993,P.855)
redUy80 sera benefica
favorecer
a recuperayao
as crises
0 sofrimento
diminui
a motilidade
do animal em
de hematoquezias
do animal
e 0 stress
intestinal,
resultando
de sse modo, 0 tempo de intemayao
tam bern para a clinica a qual podera diminuir
contaminay8o
aos
principalmente
viral, no caso de parvovirose
outros
pacientes
aumento de vagas para intemayao
devido
um
menor
, par exemplo.
tempo
de
em
. Esta
as riscos de
exposiyao,
A higienizayao
tambem poderao ser beneficiadas.
e
que
local e
0
REVISAO DE LlTERATURA
A gaslraenlerile
hemarragica
canina
(GEH)
e
uma sindrame
de etialagia
desconhecida com urna incidencia alta e comum na clinica de pequenos animais,
caracterizada
significativa
pelo inicio agudo de vOmitos profusos e diarreia
hemaconcentrayaa
Segunda
ETIINGER,
mole-stia inflamat6ria,
intestinal alterada
gastrointestinal
de
WINGFIELD
(1992, p.1423)
hipersecreyao
caes afetados
Clostridium
perfringens,
exotoxinas
sao a causa
a GEH naa parece
mas sim urna condityao
e talvez
sanguinolenta
com
(1998,p.546).
de mucosa.
par GEH
ser primariamenle
de penneabilidade
revelam
levan do a especula9ao
Culturas
urn grande
da mucosa
do conteudo
numera
de
de que este organismo OU suas
0 Clostridium perfringens
e urn grande bacilo anaer6bico
gram-positive parte da microflora normal do cao.
A causa da gastroenterite
reayaa
imunamediada,
hemorragica
envalvenda
e variavel,
mas pode representar uma
a trata gastrainteslinal
COUTO
e RICHARD
(2001; p.333)
As
rac;,as toy
especialmente
e
miniatura
sindrame pade afetar qualquerraya
De
geralmente,
acardo
0
sao
particularmente
propensas
as ra9as Poodles toy e miniatura e Schnauzers,
cam
SHERDING,
WINGFIELD,
a
GEH,
no entanto esta
(1999, p. 1591).
(1998,p.546)
as
primeiras
sinais
saa
inicio subito de vomitos e depressao severa, seguidos de diarreia
sanguinolenta,
fluida
abundante
e
fetida.
Observam-se
um
prolongamento
progressive de tempo de preenchimento capilar e outros indicadores de insuficiemcia
circulatoria a medida que se desenvolve urn choque.
o
diagnostico e sugerido por evidencias
de hemoconcentra\=30
extrema,
hematocrito maior que 60%, junto com uma diarreia fetida e sanguinolenta. Ausencia
de febre e hematocrito alto, ajudam a distinguir a GEH da parvoviral, pode ser
necessario
realizar
estabelecimento
um teste fecal quanto ao parvovirus
de diagn6sticos
diferenciais.COYEN,
auxiliando
com
0
(199S, p.2S).
Como terapeutica aplicada temos, fluidoterapia intensa ate que
0
hemat6crito
alcance a taxa normal e entao a fluidoterapia continua ate que 0 vomito esteja
antibioticoterapia
controlado;
para
controlar
(ampicilina/amoxicilina/penicilina/metronidazol/clorofenicol
antiemeticos
tambem
podem ser uteis SHERDING,
altas
doses);
(1999, p. 1591).
A maioria dos animais mostram uma melhora acentuada
embora
C.perfringens
o
em
a diarreia possa nao declinar por 24 a 48
mortalidade baixa se reposto a volemia imediatamente.
horas,
dentro de horas,
apresenta-se
um
A falha do animal em
melhorar drasticamente em 24-48 horas deve estimular uma pes qui sa par outras
doen\=as que possam mimetizar a GEH (p~r exemple, parvovirose, corpo estranho
gastrointestinal,
intussuscepyao
e volvulo) BEER, (1999, p.3S0).
Os anima is acometidos pela GEH apresentam um bam progn6stico para a
maio ria dos pacientes
inadequadamente
que foram tratados em tempo oportuno. Os que forem
tratados pod em morrer de colapso circulatorio el
renal COUTO e RICHARD (2001,p. 333).
OU
insuficiencia
Ao se destacar
uma doenya
intestinal, faz-se
microflora intestinal, compreendendo
necessaria
a estudo da
assim a etiologia e sintomatologias
destas
enfermidades, muito freqOentes na clinica canina.
Na microflora intestinal normal, a numera de micraorganismos varia para cada
regiao do trato gastrointestinal. No intestino delgado sao encontratados normalmente
101 a 102 para Gram na parte cranial e 10' a 10000 para parte caudal.
Muito pouco
se conhece sabre organismos anaer6bicos que fazem a maior parte da rnicroflora
normal. Eles exeedem os aer6bicos por 1000 ou mais, MELVIN, (1993, p.S55).
No intestino delgado encontramos, principalmente, clastridios, estreptocacos,
estafilococos,
lactobacillus e fungos.
0 nivel de coliforme na concentraC;<3o de
100000/gram e enterococos de 1DODO/gram,ja as bacteri6ides e bifidobacterias sao
encontradas
encontrados
em
menor
numera
em maior numero
no intestino delgado,
que os humanos,
sendo
STORMMBECK
as
clostrideos
e GUILFORD
(1991, p.742).
A predominancia de bacteria no intestino grosso sao as anaer6bicos
bactericides
com
e bifidobacterias em maior numera, sendo que as enterobacterias,
estreptococos e lactobacilos sao encontrados em grande numero, MELVIN,(1993,
p.S55) .
Apes a quantificaC;<3omicrobiana intestinal se faz necessario caracterizar sua
regulayao.
Muitos problemas do trato gastrointestinal sao resultados de mudanya da
microflora intestinal. Essas mudanyas podem envolver a flora normal tomando-a
patogenica,
alimento,
podendo
ser resultado das linhagens transit6rias
e podem se colonizarem,
STORMMBECK
e GUILFORD
ingeridas com a
(1991, p.742).
Mats de 500 diferentes
gastrointestinal,
bacteriano.
e nem
Desse
variedades
todo
modo,
de bacterias
grupo
0
de
bacterias
uma parte da microflora
sao encontradas
sao
sensiveis
se multiplicara
no trato
ao
agente
e excedera
0
numero nonmal, BEER, (1999, p.379).
Drogas sao usadas com 0 intuito de esterelizar
reduzir
0
numero
microorganismos
de bacterias.
no intestino
Antibi6ticos
, muitas
0 intestino ou menos eficiente
podem
bacterias
reduzir
numero
0
de alguns
pod em desenvolver
resistemcia
dentro de 24 horas LARA, (2000).
Entao e importante
colon
nao
podem
administrados
mudanya
mostrar que muitas das
ser
suprimidas
oralmente.
Na verdade,
na microflora,
populac;ao da microflora
p~r
torna-se
importante
os mecanismos
[HI gastrico;
motilidade
intestinal;
(antibi6ticos)
ETIINGER,
(1992, p.1423).
Intera'toes bacterianas
da
microfiora
interayoes.
Lactobacillus
bacteriana.
Este objetivo
considerar
dieta;
psicol6gicos
latores
e considerado
esiao
realizavel
substituir os maus" microorganismos
u
entretanto
dificilmenle
substituidas.
e
sabido
Culturas
na secrec;ao de
(bile)
feitas
para
pela administrayao
0 "habitante"
de microrganismos
na
Dentre
e ex6genos
frente ao tamanho e extensao
sendo
e
auxiliar
estas
de culturas de
Este conceito
pelos ubons" . Resultados
que
pela
determinantes
interferindo
end6genos
para pacientes com doenyas cr6nicas inlestinais.
aguardados,
sao relatadas
fatores
no
antibacterianos
pelo clinico e proprietario.
se mostram importantes
Tentativas
microbianas
agentes
doenc;:as gastrointestinais
que pode ser controlada
estes fatores, destacam-se
concentray6es
abundantes
e para
ainda estao sendo
muito
estavel,
nao patogetnicos
sendo
oferecem
pauca esperanc;a na madifica\Olia da flora existente
STORMMBECK
e GUILFORD
(1991, p.742).
Alguns fatores, como a stress, diminui a motilidade intestinal, resultando em
mudanya na microflora, manifestando assim as sintomas clinicos, como a diarreia, A
popula~o
normal
nao retoma ate
microflora do intestine, tambem
0
funcionamento normal sar alcanyado.
A
e determinada
pelo tipo de nutriente que 0
hospedeiro ingere, como as altas concentrayoes
de fibra, proteina ou gordura.
Controles dieteticos podem sar beneficos, porque eles resultam na mudanya da
micratlara que e campalivel
cem a fun\Olia nanmal intestinal MELVIN, (1993, p.855).
Conclui-se que a base para a doenya croniea
entendidas, quando se estudar e
amostras fecais
, quantificando
gastrointestinal apenas serao
en tender mais da flora intestinal. Analises de
e caracterizando
0
t~po de bacteria presente,
so mente serao vantajosos se os pat6genos forem conhecidos, como as salmonelas
os sao. Portanto tecnicas e pesquisas devem ser desenvolvidas
para identificar e
quantificar microorganismos ne estomago e mais importante no intestine delgado
STORMMBECK
e GUILFORD
(1991, p.742).
lnvestir no tratamento da gastroenterite hemorragica canina se faz necessario
devido a alta incidencia desta, na clinica de pequenos animais, alem de ser fatal se
a repasi~aa de fluida for tardia MELVIN, (1993, p.855).
MATERIAL
o desenvoivimento
E METODOS
do projeto sera realizado em urna Clinica Veterintuia
Jocalizada em Sorocaba/SP,
durante 0 periodo de dezembro
~X",
2001 - man;:o de
de
2002.
lnicialmente
(GHC).
foram coletados
Infelizmente,
gastroenterite
as casas de gastroenterite
desde esle periodo
hemorragica
canina,
foram
coletados
varios fatores influenciaram
dos casas como ferias de alguns medicos veterinarios
bern como
0
nao preenchimento
aces so a dados importantes
acredita-se
proprietaries
preventivo
em
hemorragica
apenas
das fichas
para a obteny~o
clinicas
urn grau de conscientiza<;:ao
na pesquisa,
investigativas
mais
de caes da regiao quanto a necessidade
de
na baixa incidencia
que auxiliaram
de resultados
can ina
20 casas
cnde
temas
mais precisos,
ainda
elevado
par parte
dos
de se elaborar uma esquema
de vacinac;ao e vermifugac;:ao de seus c:ies, como pode ser visto
na
(Tab.1).
Dentre os pacientes
selecionados,
trabalho (GT), os quais receberam
hemorragica
recompositor
canina caracterizado
de
microorganismos
flora
intestinal
(Lactobacillus
a metade destes, designaram
um tratamento
coadjuvante
pelo uso de recompositores
utilizado
e constituido
acidophilus,
0 grupo de
ao da gastroenterite
de flora intestinal.
de
Enterococcus
uma
mistura
faecuium
0
de
e
10
Saccharomyces
apresenta
cerevisiae)
Os pacientes
receberam
, sendo prescrito com 2 doses diarias (ande cada dose
19 do produto) durante 3-5 dias.
0
restantes
tratamento
foram
coadjuvante
Todos as pacientes receberam
1-
Fluidoterapia
com
design ados de grupo controle
com recompositores
urn tratamenta
Ringer
lactato
de mucosa
(GC) e nilo
de flora intestinal.
padrao para a GHC atraves de:
enriquecido
metoclopramida,
preteter
gastrica,
padrao, variando
de acordo com a gravidade
com
thiaminase,
aplicados
na dosagem
dos sintomas
e evoluyao
do quadro.
2-
Antibioticoterapia
amoxiciclina
a
escolher
e metronidazol,
entre:
gentamicina,
enrofloxacina,
utilizados na dosagem padrao durante 7-10
dias, de acordo com a evoluyBo do quadro.
3-
RestriC;ao alimentar
variando
de 1-3 dias de acordo
com evolw;ao
do
quadro.
A proposta
complementares
poderiam
era que todos
dentre
caracterizar
eles
fecal
de linfopenia
dos proprietarios
nenhurn
fossem
submetidos
e hemograma
melhor a quadro diarreico
ser viral a partir de urn resultado
poder aquisitivo
as pacientes
a exame
como verminotico
no leucograma.
dos pacientes
disponiveis
1-
Agulhas hipodermicas
2-
Cateter intravenoso
3-
Medicamentos
se fossem
utilizados,
e seringas de 3 e Sml;
(scalp);
ja descritos acima;
os quais
au suspeito
de
Mas devido ao baixo
foram
exames.
Os equipamentos
aos exames
completo
constam:
submetidos
aos
11
4-
Equipamentos
Estes
para realizac;:ao de exames de fezes e sangue
equipamentos
nae terao
tratamento do animal ao seu proprietario,
orc;:amento. 0 mesma,
caracterizados
de acordo com
A evoluc;:ao
do quadro
atraves, dos seguintes
1-
serve
Reduyao
custo
pois,
inviabilizando
para a quantificac;:ao
0
serao
a
durante
que serao
do GC e GT.
partir do primeiro
dia de tratamento
criterios clinicos:
do sintoma de diarreia (hematoquezia);
criteric sera caracteizado
emese
e apatia; tal
par (C1)
2-
Retorno do apetite (C2)
3-
Ganho de peso, atraves da pesagem diana com balanl'a digital (C3)
Tedos estes itens foram coletados e anotados diariamente
resultados,
fai realizada
a
comparac;:ao
como
0
de flora intestinal
podemos
ressaltar
pequenos
os resultados
posteriormente
.
tal afirmayao.
parecem
ter a eficacia
como coadjuvante
numere de animais avaliados
Frente aos
entre as dados do grupo controle
grupo de trabalho (GT), desse modo poderiamos
restauradores
0
assim a criac;ao da tabela de
des equipamentos
numera de participantes
fai avaliada
repassados
no tratamento
nao foram representatives
No entanto,
bastante
(GC) e
ou nao do uso dos
da GHC,
mas
0 suficiente
nao
mesmo
cern urn numero
de casos
satisfatorios
como poderemos
observar
12
RESULTADOS
E DISCUSSAO
Ap6s a avalia~~o dos dados das fichas clinica investigativas
toi elaborado
a
tabula<;lio dos mesmos.
Observa-se
experimento
vennifuga.yao
deste
como
modo, dados
a esquema
variaveis
preventive
, vacinactao e nutriyao
de
adequada
que influenciam
saude
como,
de fameas
en tanto, na maioria dos casas, nota-s8 esquema preventivo
diretamente
a realizactao
e ftlhotes
caninos.
no
da
No
adequado como mostra
a (Tab.1/GT/GC).
TABELA 1T-.
Ra as(lOanimais)
SRD (4 animais)
Resenha
Sexo
6
machos
4 temeas
dos animais tratados com probi6ticos (GT .
nutricao
Contactantes
Idade
ambiente Vennifuga~ao
7 adequada
8 adequada
6/2
6 pi so
2sim
meses
3 inadequada
4/3
2 terra
2
8 nao
inadeQuada
meses
2 grama
Rottweiler (3
animais)
Poodle (2
animais)
Schnauzer( I
animal)
Conslderac;oes.
Verrmfugac;ao adequada
fOI conslderada
deste a
realizalf80 desta na cruza e dos filhotes com 35 dias no intervalo e
dose corretos e laborat6rio etico.O mesmo quanto a nutriy80 adequada
a qual foi baseada na utilizay80 de rayoes comerciais
sticas e
amamentayao materna ate 45 dias.
13
TABELAlC-.
RaCas(IO
animais)
SRD(3
animais)
Rottweiler
(3 animais)
Poodle (2
animais)
Cocker (1
animal)
Schnauzer
(I animal)
Sexo
Resenha dos animais naa tratados com
Idade
vemlifuga~ao
Ambiente
robi6tico
nutricao
(GCl.
6/2 meses
5 piso
7 adequada
9 adequada
3 sim
4 temeas
4/3 meses
2 terra
3 inadequada
I
inadequada
7
nao
3 grama
Tais dados,
da integra~o
pod em mostrar e contribuir
animal x proprietaria,
de se fazer urn esquema
urn medico veterinario,
bem como
a caso das rayoes comerciais
0
com a atua! realidade
a qual mostra proprietarios
quanta a necessidade
de imuniz89ao
usa de nutri9ao equilibrada
em campanhas
publicitaria
respons8vel
mais conscientes
com orientayao
e especifica
de
como e
caninas.
Desse modo, tem-se que a esforyo da classe medico veterinaria
importancia
Contactantes
6 machos
au mesmo
do medico veterinario
campanhas
de vacinac;ao
para garantir a saude e
0
bem-estar
em investir
mostrando
a
de animais e
proprietarios.
Outro dado que pode influenciar
0
experimento
e
0
acesso a contactantes
que
podem funcionar como fonte de infecc;ao. No entanto, tem-se tam bern que a maioria
dos animais estudados
nao apresentam
tipo de probi6tico
utilizado,
a dose
poderao influenciar
os resultados
contactantes
e os intervalos
como verificado
na (Tab.1).
de administra<;tao
a
tam bern
como mostra MAlA et al (2001), on de prepara<;t6es
de
Lactobacillus
utilizadas
sp, Enterococcus
na prevenyao
faecium,
de desordens
de ~es
Saccharomyces
cerevisae,
foram
e gatos, dentre elas infecyao
par
S.typhimurium.
Oados da (Tab.1),
dos quais a raya e faixa etaria contradizem
Nota-se que as rayas mais pre disponentes
os RottweilJers, ao contrario da literatura consultada
caes de ra98 miniatura
outra literatura
destacando
consultada
que acusar maior incidtmcia
Poodles e Shynauzers
Shepherd dog, Dobenmann, Fila e Pinsher respectivamente
animals pediatricos
(1999)
ressaltam
SHERDING
mostra maior incidemcia crescente
Quanta ao se referir a faixa elaria
(2-3meses),
principalmente
a literatura.
neste foram os caes sem rava definida e
a experimento
entretanto,
(1999). Ja
nas seguintes
rayas
ALVES at al. (1998).
mostrou acometimento
autores consultados
a manisfesta~ao
em
de
como SHERDING
da GHC em animais adultos com
2-4 anos.
Alves et al. (1998) mostra que nao ha diferenya
da manifestayao
da doenya entre machos
harmoniosamente
Quanta
homogenidade
com os dados encontrados
aos sinais clinicos
(57% ) e f~meas
quanta ao risco
(42%), a que retiete
na (Tab.1) .
manifestados
como mostra (Tab. 2IGTIGC).
significativa
lodos
os casas
apresentam
uma
15
TABELA 2T -. Parametres clinicos dos animais tratados com probi6tico(GT).
Hipotermia
7
Hipenermia
Desconforto abdominal
Mucosas hipercoradas
Mucosas hipocoradas
Perda de elasticidade cutanea/Delos opacos
Apalia
10
Anorexia
Pustula abdominal
Emese+ melena
Sialorreia
Diarreia muc6ide
Melena + endoparasitas
TABELA 2 C- Parametres clinicos dos animais nao traladas com probi6tico
Hipotermia
8
Hipenermia
Desconforto abdominal
Mucosas hipercoradas
Mucosas hipocoradas
Perda de elasticidade cutanealpelos opacos
Apatia
10
Anorexia
10
Pustula abdominal
Emese+ melena
Sialorreia
Diarn~ia muc6ide
Melena + endoparasitas
Tais dados mostram
ilustrativQs
e diferenciais
anemia e linfopenia
intolerancia
I
como
do proprietario.
hipotensao.
de endoparasitas
nao foram possiveis
(exame
Dados mais
de fezes);
de realizar devido a
Estes dados adicionais atraves das exames laboratoriais
diretarnente
padera ter uma resposta
flora intestinal.
e consequente
detec~o
(exame de sangue)
tam bern podem infuenciar
au viral
desidratay80
(Ge).
0 experirnento
diferenciada
pois urna diarreia verrninotica
frente ao usa de restauradores
de
16
Com a dado anterior descrito
contribuindo
estudos
com a elabora9ao
rnais elaborados
reduzir as fatores
mais especifico
TABELA
mais especificas
I
deste trabalho
mostrando
que
com base neste, para eliminar
bern como conferindo
au
assim urn resultado
e segura da eficacia do usa dos probi6ticos.
de hematoquesia
camparadas
mostrar a importancia
devem ser realizados
variaveis ja descritos
Ao analisar a (Tab.3)
epis6dios
pode-se
de pesquisas
toma-se passivel avaliar a evolu9ao do quadro,onde
as
e em~ses
se
dos animais do (Ge) sao bern maiores,
com as do (GT).
3-.
Avaliay:io da freq06ncia de emese e diarreia durante perlodo de Internayao(5
diasj dos animais tralados com probiOlicos (GT). bern como a descriminacflo
da perda de peso dos animais durante a manifestal;ao
sintomal6gica
..
Anima] Emeseldiciria
A
B
C
D
E
F
G
H
ConslderacOes.
1-2 quilos-
Oiarreialdiciria
Perda de
peso
Presente
diferenciada
Presente
Presente
Presente
diferenciada
Presente
diferenciada
Presente
diferenciada
Presente
Presente
Presente
Presente
diferenciada
Perda de peso dlferenclada
durante
cinco dias de avalial;ao.
consta aOimais que perderam
de
17
TABELA
3 -.
AvaUac:lo da freqOencia de emese e diarreia durante periodo de internac;ao(5
dias) dos animais
nao !ratados com probi61iCQs (GC), bern como a
descrimina~o
da perda de peso dos animals durante a manifes1aCao
sintoma[6gica
Animal
EmeseJdiana
Diarreialdifuia
'Ae
Be
Ce
Dc
Ee
10
Fe
Ge
He
Ie
le
Perda de
.so
Presente
diferenciada
Presente
Presente
Presente
diferenciada
Presente
diferenciada
Presente
diferenciada
Presente
Presente
Presente
Presente
diferenciada
Conslderac6es. Perda de peso dlferenclada consta anrmais que perderam de
1-2 qullos - durante cinco dias de avaliaCao. "0 ·c" caracterlza as animais
controle(nao traladas com probI6tiCO).
o
mesmo pode ser observado ao analisar a
(Tab.4)
tomando-se
passivel
avaliar a evoluy80 do quadro, onde as animais (GT) mostraram maior rapidez na
recuperayao comparando os dados (C1, C2 E C3) da (Tab.4 ) com os dados (C1,
C2, C3) da (TabA)
dos animais do (GC), os quais a recupera~ao
aparentemente mais lenta e ineficiente.
se mostreu
18
TABELA 4-T - Dados cllnicos de resposta ao tratamento dos animals tratados com usc deprobi6ticos (GT) durante os cinco dias de interna~ao'r_;--e-~--,
Dia
Ausencia de
melena (CI)
Oanimais
3 animais
Primeiro
Segundo
Ausencia de
emese(C2)
Oanimais
2animais
Retorno do
aperite (C3)
o animais
Oanimais
Avalia~30
realizada
sexto dia
2animais
NR
Ganho
de peso
(C4)1
5 animais
2 animais
Terceiro
QuaI10
Ulnto
6animais
2 animais
6animais
2 animms
6 animms R
2animais
RAP
0 animms
0 animais
2 animms
Conslderayoes. 0 parametro ganho de peso fOJ caractenzado de NR(nno
retomou ao peso durante 5 dias); R retomou ao peso normal; RAP:
retomou acima do peso.
TABELA 4C.Oia
Dados clfnlcos de resposla ao tratamenlo
Ause:;ia:~6~iCOS A~~n~~~a~!e
os ~~~~~~~~e
Primeiro
Segundo
melena (Clc)
Oanimais
Oanimais
emese(C2c)
Oanimais
Oanimais
apaetite (C3c)
o animals
animais
Terceiro
Quarto
1 animais
5 animais
2animms
5 animals
I animals
3 animais
Quinto
4 animais
3 animais
4 animais
o
dos anlmais
nao Iratados com usc
internavao'r--cA;-:v"'a1"';a::~-;;1io::-1
realizada
sexto dia
6 animais
NRc
Ganllo
de peso
(C4c)1
4 animais Rc
Oanimais
RAPe
Consldera~oes . 0 para metro ganho de peso fOI caractenzado de NR(nao
retornou ao peso durante 5 dias); R: relornou ao peso normal; RAP: retornou
acima do peso. 0 MeW caracteriza os animais controle(nao
tratados com
probi6tlco ).
Este estudo sugere portanto, que a diferenya numerica mostrada entre as
(GC e GT) pode ter influencia direta atraves do uso de probi6ticos adicionados
a
terapeutica padrao da gastroenterite hemorragica canina.
Propoe-se
portanto, uma possivel contribuiy8o na eficacia do tratamento da
GHC. 0 probi6tico
recuperayao
redu~o
assim utilizado poderia ser util numa melhor e mais rapida
do animal, com reduyao
do tempo de intemay80
do stress, este dado tran:'! tambem um favorecimento
e conseqOente
para a rotina das
19
clinicas mantendo a disposic;;ao maior numera de vag as para a internayao
animais com enfermidades
o
resultado
HAGIWARA
de
importantes.
alcan~do neste trabalho vai de encontro ao que referem
et al. (1996) quando
ressaltam
que 0 parvovinus
canino
associado a parasitas intestinais, virus au bacterias enteropatogenicas,
pode estar
as quais
podem predispor au contribuir para no casa de diarreia grave na instala'Yao do
choque endot6xico
e 6bito do animal. Isto poderia ser prevenido atraves do usa de
probi6ticos as quais multiplicam e implantam microorganismos
beneficos da flora
intestinal, excluindo as pat6genos atraves da competi<tao pelo espayo e nutrientes,
alem da produ<;ao de substancias
mesma
modo,
res salta
tarnbam
que os inibem ou os destroem.
0
beneficia
do usa
dos
HOLFE (2000). do
probi6ticos
coadjuvantes na terapeutica da gastroenterite hemorragica canina,
como
20
CONCLUSOES
Dos resultados
como coadjuvantes
obtidos nesta pesquisa,
na terapeutica
sugerir e ressaltar varies beneficios
a rapidez
atraves do usa de probi6ticos
da gastroenterite
hemorragica
canina,
pode-se
dentre eles:
na recuperayao
do animal
frente
a urn quadro
de
hematoquesia;
a reduyao
do
tempo de intemayao
e
conseqGente
diminuic;ao
no
stress do animal;
al8m da passivel
encontrado
em casas graves
colabora9~o
de diarreia
no controle
e conseqOente
do choque
reduy80
endot6xico
do numera
de
6bitos de animais acometidos.
A seguir
esquematizados
podemos
abaixo:
observar
tal
eficacia
atraves
dos
(Graficos
1 e 2)
21
GRAFleD 1 - Efich~nciada recuperacao
aos paclentes nao tratadas (GG)
dos paclentes
tratados
com probl6tico
(GT) frente
5'
4'
GC
3'
2'
U)
!!
l'
c
w
c
Z
5'
4'
GT
3'
2'
l'
N' DE ANIMAlS
Considerac;(oes: A eficiencia foi baseada na rapidez de recuperac;ao do animal
frente aos para metros clinicos de ausencia de melena, emase e retorno aD
apetite.
GRAFleD 2 - Eficiencia oa recuperavao do ganho de peso entre
probi6ticos (GT) e os paclentes nao traladas (GG).
RETORNOUACIMADO
NAo
RETORNOU
PEsoB·· ~..
N° ANIMAlS
.
~
.
~
~
0%
40%
60%
[iJGTl
~
_
20%
tratadas
- ,"" ..
AD PESO,.
RETORNOUAOPESO
animals
0$
80%
100%
com
22
Pretende-s8
sobretudo com este experimento
veterinarios
quanta a possibilidade
elaborarem
e investirem
esperadamente
em pesquisas
resultados
Acredito
contudo
de
S8
instigar e alertar Qutros medicos
usar 05 restauradores
mais especificas,
mais seguros e confiaveis
que este trabalho
mostrou
grande
como coadjuvante
hemorn3gica
assim que novas pesquisas
refletindo
para confirmar e complementar
as resultados
representativas
obtendo
a longo prazo.
quanta ao usa de probi6ticos
canina,
de flora al8m de
perspectiva
na terapeutica
aqui expostos.
de estudo
da gastroenterite
se fazem
necessarias
23
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R.K. Perguntas
e respostas
Sao Paulo: Manole Ltda. 1998. 546p.
em
clinica
de pequenos
25
ANEXOS I - Ficha clinica investigativa
e retornos do GT
e GC
utilizada na resenha, terapeutica,
A partir desse material foram alcanyados
intemayao
as dados
presentes nos resultados.
Ficha clinica
Resenha:
Data:
Nome:
Idade:
Sexo:
Peso:
Ra~a:
Anamnese:
Relata de esquema vacinal (quando, qual, cnde?) historico sabre
vacinaC;8o da mae, esquema
de vermifugaC;:<3o, ambiente
grama; cantata com outras animais;
acesso
do animal:
piso, terra,
a rua; AlimentaC;:8o; animal passa au
passou par algum periodo de stress; cestuma ingerir algo estranho (planta).
Relata
caracterizar
de sinais
cHnicos:
quantidade,
aspecto,
apatia ( ); saliv8y80
frequ€mcia,
freqOencia e aspecto.
Exame clinico
Auscultayao
completo:
cardio resplrat6ria:
M
diarreia:
( ); anorexia ( ): emese:
caracterizar
quantidade;
26
Mucosas oculares, oral e genital:
Temperatura
TPC (tempo de preenchimento
capilar):
Grau de desidrata~o:
Linfonodos:
Pele e anexos:
Palpal'ao
abdominal:
Qutras observac;:oes a ser relatada de importancia clinica pelo medico
Ficha de
veterinario:
Intema~ao e au ficha de retorno
1- Realizar e celetar novos dados diarios no exame c1inico;
2- Relatar
0
numera e aspectos das crises emeticas e diarreia/diarias:
3- Como esta
0
apetite/diana?
4- Anotar peso do animal diana:
5- Relatar
au
medicamentos
6- Averiguar
nao
se
houve
a
necessidade
de
alterayao
propostos:
0 debito uriniulo Idiana:
7- Qutras observac;:6es das quais
0
medico aehar de importancia:
dos
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