STEFANIE VANESSA SANTOS CONSEQUENCIAS DO usa DE RECOMPOSITORES DA FLORA INTESTINAL COMO COADJUVANTE NO TRATAMENTO DA GASTROENTERITE HEMORRAGICA CAN INA (GHE) Trabalho apresentado como parte das exigencias para obtenya.o do titulo de especialista do Curso de P6s-Gradua9aO Lafu sensu em Cllnica e Cirurgia de pequenos animais da Universidade Tuiuti do Parana. Orientadora: Prof.Dra.Silvana Cino CURITIBA 2002 SUMARIO ~ ~:~~f~~oLiiiRA;:u·RA""""""""""""""""""""""""""""""""""""" ~ !~:~~~~~~~~~TD~~g~SSAO:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::~ 20 5 CONCLIJSOES 6 REFERENCIAS 7 ANEXOS : BIBLIOGRAFICAS .2.3 . INTRODU~AO A gastroenterite hemorragica desconhecida, com alta incidancia hematoquesia, a qual segundo condiyao de permeabllidade fecais revelam especula~o grande e canina tida como uma sindrome em caes, caracterizada EDINGER e hipersecreyao concentra~o de (1992, P.1591) emeticas e e tid a como uma da mucosa intestinal, cnde culturas Clostridium perfringens, levando a de que tal agente au suas toxinas sejam a etiol09ia. Nos casas da parvavirose par exemplo, a virus atravas multiplica<;:ao provoca necrose e descoiamento reposic;c3o das celulas forma92tO de ulceras, estabelecendo de etiologia par crises das vilosidades aumento de pelas a E.eo/i; Campy/obaeter criptas permeabilidade desse modo a diarreia, resultando disposic;ao de infecc;6es bacterianas. Nao havendo glandula res ocorrendo e diminuic;ao frente a necrose Os agentes mais comumente spp; Sa/monella spp e Clostridium spp; como resultado direto destes pat6genos da replica~ao e do epite-lie intestinal. a a da absorc;c3o, intestinal a pre- encontrados sao podendo por isso, bacteria nos ocorrer a endotoxemia LARA ( 2000) Hagiwara et al. (1996) conclui como resultado de hemocultura de 34 animais que aparentemente papel de destaque na evolu~o a infeC\=ao bacteriana do processo, sanguine a p~r bacterias pertencentes e coprocultura concomitante mas existe uma invasao a flora normal, 0 nao exerce da corrente que resutta no agravamento do quadro m6rbido, contribuindo para instalaC;ao do choque endot6xico e 0 6bito do animal. Desse intestinal modo, e proposto neste projeto, 0 usc de recompositores dentre eles (Bacillus cereus e Lactobacillus), com os agentes pat6genos descritos acima , auxiliando ideia e contrariada frente a opiniao dos autores esperanya STORMMBECK da flora da GEH. Esta e GUIELFORD nao patogemicos oferecem pouca na mOdificac;ao da flora existente. Rolfe et al (2000) relata que saude intestinal tern sido proposto como microorganismos de ingest80 probi6ticos de pat6genos uso de probi6tico garantindo 0 equilibrio par muitos anos. Sao tradicionalmente especificos, bern como recentemente sp." entretanta Streptococcus 0 viaveis que tern efeilo benefico mais estudados sp, e Biifidabacterium como: competir na restaurayao inicial e ao ataque viral, tal aC;ao e proposta para auxiliar no tratamento (1991, p.742), onde culturas de microorganismos da flora os quais tentarao definidos n.a preven9aO e tratamento desordens intestinais sao os que apresentam em probi6ticos sp, Enterrocaccus e humanos sao estudados sp, Bacteriaides Os os Lactobacillus sp, Bacillus outros sp e varios fungos. Alguns probi6ticos Tern sido estudado antibioticoterapia; envolvimento colonica. apresentam 0 efelto infecC;ao de enzimas Muitos mecanismos preparac;oes com mais de urn tipo de bacteria. do bacteriana bacterianas probi6tlco e com intestinal intestinais de a980 sao descritos dlarreias e tambem na sintese associadas a para 0 inibir de carcinogenese dentre eles: a capacidade estimular 0 sistema imune; competiC;8o limitada por nutrientes; de inibiyao da aderencia de mucosa e epitelio; inibiyao da invasao epitelial e produyao de substancias bacterianas ROLFE (2000). o projeto fiora intestinal, p.742) testara ou nao a eficacia do uso coadjuvante mesmo porque segundo STORMMBECK existe uma can~ncia de pesquisas intestinal de monogastricos, gastroenterite hemorragica Pode-se pesquisa dizer, que resultando e sim sintomatico objetivo de parvovirose, da flora talvez a alta incid€mcia de geral deste projeto e a participayao na cUnica veterinaria, ultimamente aes esquemas ativa na cujo tratamento e muitas vezes dependendo tem-se 0 6bito. Acredito que as pesquisas nos casos frente ao controle e caracterizando de (1991, canina. 0 de uma doenya freqOente especifico realizadas de restauradores e GUIELFORD nao e do quadro do paciente, se dedicam, preventives atraves principalmente de vacinas, que muitas vezes nao sao eficazes, deixando de lado, dados mais simples e fisiol6gicos come a regulayao da flora intestinal que se preservada pode auxiliar como barreira frente a fatores e agentes nocivos intestinais. Ja os objetivos urn perfodo emeses, menor, especfficos diminuindo conseqOentemente constam mais rapidamente diminuindo segundo MELVIN, alterayao da flora e diarreia, reduzindo (1993,P.855) redUy80 sera benefica favorecer a recuperayao as crises 0 sofrimento diminui a motilidade do animal em de hematoquezias do animal e 0 stress intestinal, resultando de sse modo, 0 tempo de intemayao tam bern para a clinica a qual podera diminuir contaminay8o aos principalmente viral, no caso de parvovirose outros pacientes aumento de vagas para intemayao devido um menor , par exemplo. tempo de em . Esta as riscos de exposiyao, A higienizayao tambem poderao ser beneficiadas. e que local e 0 REVISAO DE LlTERATURA A gaslraenlerile hemarragica canina (GEH) e uma sindrame de etialagia desconhecida com urna incidencia alta e comum na clinica de pequenos animais, caracterizada significativa pelo inicio agudo de vOmitos profusos e diarreia hemaconcentrayaa Segunda ETIINGER, mole-stia inflamat6ria, intestinal alterada gastrointestinal de WINGFIELD (1992, p.1423) hipersecreyao caes afetados Clostridium perfringens, exotoxinas sao a causa a GEH naa parece mas sim urna condityao e talvez sanguinolenta com (1998,p.546). de mucosa. par GEH ser primariamenle de penneabilidade revelam levan do a especula9ao Culturas urn grande da mucosa do conteudo numera de de que este organismo OU suas 0 Clostridium perfringens e urn grande bacilo anaer6bico gram-positive parte da microflora normal do cao. A causa da gastroenterite reayaa imunamediada, hemorragica envalvenda e variavel, mas pode representar uma a trata gastrainteslinal COUTO e RICHARD (2001; p.333) As rac;,as toy especialmente e miniatura sindrame pade afetar qualquerraya De geralmente, acardo 0 sao particularmente propensas as ra9as Poodles toy e miniatura e Schnauzers, cam SHERDING, WINGFIELD, a GEH, no entanto esta (1999, p. 1591). (1998,p.546) as primeiras sinais saa inicio subito de vomitos e depressao severa, seguidos de diarreia sanguinolenta, fluida abundante e fetida. Observam-se um prolongamento progressive de tempo de preenchimento capilar e outros indicadores de insuficiemcia circulatoria a medida que se desenvolve urn choque. o diagnostico e sugerido por evidencias de hemoconcentra\=30 extrema, hematocrito maior que 60%, junto com uma diarreia fetida e sanguinolenta. Ausencia de febre e hematocrito alto, ajudam a distinguir a GEH da parvoviral, pode ser necessario realizar estabelecimento um teste fecal quanto ao parvovirus de diagn6sticos diferenciais.COYEN, auxiliando com 0 (199S, p.2S). Como terapeutica aplicada temos, fluidoterapia intensa ate que 0 hemat6crito alcance a taxa normal e entao a fluidoterapia continua ate que 0 vomito esteja antibioticoterapia controlado; para controlar (ampicilina/amoxicilina/penicilina/metronidazol/clorofenicol antiemeticos tambem podem ser uteis SHERDING, altas doses); (1999, p. 1591). A maioria dos animais mostram uma melhora acentuada embora C.perfringens o em a diarreia possa nao declinar por 24 a 48 mortalidade baixa se reposto a volemia imediatamente. horas, dentro de horas, apresenta-se um A falha do animal em melhorar drasticamente em 24-48 horas deve estimular uma pes qui sa par outras doen\=as que possam mimetizar a GEH (p~r exemple, parvovirose, corpo estranho gastrointestinal, intussuscepyao e volvulo) BEER, (1999, p.3S0). Os anima is acometidos pela GEH apresentam um bam progn6stico para a maio ria dos pacientes inadequadamente que foram tratados em tempo oportuno. Os que forem tratados pod em morrer de colapso circulatorio el renal COUTO e RICHARD (2001,p. 333). OU insuficiencia Ao se destacar uma doenya intestinal, faz-se microflora intestinal, compreendendo necessaria a estudo da assim a etiologia e sintomatologias destas enfermidades, muito freqOentes na clinica canina. Na microflora intestinal normal, a numera de micraorganismos varia para cada regiao do trato gastrointestinal. No intestino delgado sao encontratados normalmente 101 a 102 para Gram na parte cranial e 10' a 10000 para parte caudal. Muito pouco se conhece sabre organismos anaer6bicos que fazem a maior parte da rnicroflora normal. Eles exeedem os aer6bicos por 1000 ou mais, MELVIN, (1993, p.S55). No intestino delgado encontramos, principalmente, clastridios, estreptocacos, estafilococos, lactobacillus e fungos. 0 nivel de coliforme na concentraC;<3o de 100000/gram e enterococos de 1DODO/gram,ja as bacteri6ides e bifidobacterias sao encontradas encontrados em menor numera em maior numero no intestino delgado, que os humanos, sendo STORMMBECK as clostrideos e GUILFORD (1991, p.742). A predominancia de bacteria no intestino grosso sao as anaer6bicos bactericides com e bifidobacterias em maior numera, sendo que as enterobacterias, estreptococos e lactobacilos sao encontrados em grande numero, MELVIN,(1993, p.S55) . Apes a quantificaC;<3omicrobiana intestinal se faz necessario caracterizar sua regulayao. Muitos problemas do trato gastrointestinal sao resultados de mudanya da microflora intestinal. Essas mudanyas podem envolver a flora normal tomando-a patogenica, alimento, podendo ser resultado das linhagens transit6rias e podem se colonizarem, STORMMBECK e GUILFORD ingeridas com a (1991, p.742). Mats de 500 diferentes gastrointestinal, bacteriano. e nem Desse variedades todo modo, de bacterias grupo 0 de bacterias uma parte da microflora sao encontradas sao sensiveis se multiplicara no trato ao agente e excedera 0 numero nonmal, BEER, (1999, p.379). Drogas sao usadas com 0 intuito de esterelizar reduzir 0 numero microorganismos de bacterias. no intestino Antibi6ticos , muitas 0 intestino ou menos eficiente podem bacterias reduzir numero 0 de alguns pod em desenvolver resistemcia dentro de 24 horas LARA, (2000). Entao e importante colon nao podem administrados mudanya mostrar que muitas das ser suprimidas oralmente. Na verdade, na microflora, populac;ao da microflora p~r torna-se importante os mecanismos [HI gastrico; motilidade intestinal; (antibi6ticos) ETIINGER, (1992, p.1423). Intera'toes bacterianas da microfiora interayoes. Lactobacillus bacteriana. Este objetivo considerar dieta; psicol6gicos latores e considerado esiao realizavel substituir os maus" microorganismos u entretanto dificilmenle substituidas. e sabido Culturas na secrec;ao de (bile) feitas para pela administrayao 0 "habitante" de microrganismos na Dentre e ex6genos frente ao tamanho e extensao sendo e auxiliar estas de culturas de Este conceito pelos ubons" . Resultados que pela determinantes interferindo end6genos para pacientes com doenyas cr6nicas inlestinais. aguardados, sao relatadas fatores no antibacterianos pelo clinico e proprietario. se mostram importantes Tentativas microbianas agentes doenc;:as gastrointestinais que pode ser controlada estes fatores, destacam-se concentray6es abundantes e para ainda estao sendo muito estavel, nao patogetnicos sendo oferecem pauca esperanc;a na madifica\Olia da flora existente STORMMBECK e GUILFORD (1991, p.742). Alguns fatores, como a stress, diminui a motilidade intestinal, resultando em mudanya na microflora, manifestando assim as sintomas clinicos, como a diarreia, A popula~o normal nao retoma ate microflora do intestine, tambem 0 funcionamento normal sar alcanyado. A e determinada pelo tipo de nutriente que 0 hospedeiro ingere, como as altas concentrayoes de fibra, proteina ou gordura. Controles dieteticos podem sar beneficos, porque eles resultam na mudanya da micratlara que e campalivel cem a fun\Olia nanmal intestinal MELVIN, (1993, p.855). Conclui-se que a base para a doenya croniea entendidas, quando se estudar e amostras fecais , quantificando gastrointestinal apenas serao en tender mais da flora intestinal. Analises de e caracterizando 0 t~po de bacteria presente, so mente serao vantajosos se os pat6genos forem conhecidos, como as salmonelas os sao. Portanto tecnicas e pesquisas devem ser desenvolvidas para identificar e quantificar microorganismos ne estomago e mais importante no intestine delgado STORMMBECK e GUILFORD (1991, p.742). lnvestir no tratamento da gastroenterite hemorragica canina se faz necessario devido a alta incidencia desta, na clinica de pequenos animais, alem de ser fatal se a repasi~aa de fluida for tardia MELVIN, (1993, p.855). MATERIAL o desenvoivimento E METODOS do projeto sera realizado em urna Clinica Veterintuia Jocalizada em Sorocaba/SP, durante 0 periodo de dezembro ~X", 2001 - man;:o de de 2002. lnicialmente (GHC). foram coletados Infelizmente, gastroenterite as casas de gastroenterite desde esle periodo hemorragica canina, foram coletados varios fatores influenciaram dos casas como ferias de alguns medicos veterinarios bern como 0 nao preenchimento aces so a dados importantes acredita-se proprietaries preventivo em hemorragica apenas das fichas para a obteny~o clinicas urn grau de conscientiza<;:ao na pesquisa, investigativas mais de caes da regiao quanto a necessidade de na baixa incidencia que auxiliaram de resultados can ina 20 casas cnde temas mais precisos, ainda elevado par parte dos de se elaborar uma esquema de vacinac;ao e vermifugac;:ao de seus c:ies, como pode ser visto na (Tab.1). Dentre os pacientes selecionados, trabalho (GT), os quais receberam hemorragica recompositor canina caracterizado de microorganismos flora intestinal (Lactobacillus a metade destes, designaram um tratamento coadjuvante pelo uso de recompositores utilizado e constituido acidophilus, 0 grupo de ao da gastroenterite de flora intestinal. de Enterococcus uma mistura faecuium 0 de e 10 Saccharomyces apresenta cerevisiae) Os pacientes receberam , sendo prescrito com 2 doses diarias (ande cada dose 19 do produto) durante 3-5 dias. 0 restantes tratamento foram coadjuvante Todos as pacientes receberam 1- Fluidoterapia com design ados de grupo controle com recompositores urn tratamenta Ringer lactato de mucosa (GC) e nilo de flora intestinal. padrao para a GHC atraves de: enriquecido metoclopramida, preteter gastrica, padrao, variando de acordo com a gravidade com thiaminase, aplicados na dosagem dos sintomas e evoluyao do quadro. 2- Antibioticoterapia amoxiciclina a escolher e metronidazol, entre: gentamicina, enrofloxacina, utilizados na dosagem padrao durante 7-10 dias, de acordo com a evoluyBo do quadro. 3- RestriC;ao alimentar variando de 1-3 dias de acordo com evolw;ao do quadro. A proposta complementares poderiam era que todos dentre caracterizar eles fecal de linfopenia dos proprietarios nenhurn fossem submetidos e hemograma melhor a quadro diarreico ser viral a partir de urn resultado poder aquisitivo as pacientes a exame como verminotico no leucograma. dos pacientes disponiveis 1- Agulhas hipodermicas 2- Cateter intravenoso 3- Medicamentos se fossem utilizados, e seringas de 3 e Sml; (scalp); ja descritos acima; os quais au suspeito de Mas devido ao baixo foram exames. Os equipamentos aos exames completo constam: submetidos aos 11 4- Equipamentos Estes para realizac;:ao de exames de fezes e sangue equipamentos nae terao tratamento do animal ao seu proprietario, orc;:amento. 0 mesma, caracterizados de acordo com A evoluc;:ao do quadro atraves, dos seguintes 1- serve Reduyao custo pois, inviabilizando para a quantificac;:ao 0 serao a durante que serao do GC e GT. partir do primeiro dia de tratamento criterios clinicos: do sintoma de diarreia (hematoquezia); criteric sera caracteizado emese e apatia; tal par (C1) 2- Retorno do apetite (C2) 3- Ganho de peso, atraves da pesagem diana com balanl'a digital (C3) Tedos estes itens foram coletados e anotados diariamente resultados, fai realizada a comparac;:ao como 0 de flora intestinal podemos ressaltar pequenos os resultados posteriormente . tal afirmayao. parecem ter a eficacia como coadjuvante numere de animais avaliados Frente aos entre as dados do grupo controle grupo de trabalho (GT), desse modo poderiamos restauradores 0 assim a criac;ao da tabela de des equipamentos numera de participantes fai avaliada repassados no tratamento nao foram representatives No entanto, bastante (GC) e ou nao do uso dos da GHC, mas 0 suficiente nao mesmo cern urn numero de casos satisfatorios como poderemos observar 12 RESULTADOS E DISCUSSAO Ap6s a avalia~~o dos dados das fichas clinica investigativas toi elaborado a tabula<;lio dos mesmos. Observa-se experimento vennifuga.yao deste como modo, dados a esquema variaveis preventive , vacinactao e nutriyao de adequada que influenciam saude como, de fameas en tanto, na maioria dos casas, nota-s8 esquema preventivo diretamente a realizactao e ftlhotes caninos. no da No adequado como mostra a (Tab.1/GT/GC). TABELA 1T-. Ra as(lOanimais) SRD (4 animais) Resenha Sexo 6 machos 4 temeas dos animais tratados com probi6ticos (GT . nutricao Contactantes Idade ambiente Vennifuga~ao 7 adequada 8 adequada 6/2 6 pi so 2sim meses 3 inadequada 4/3 2 terra 2 8 nao inadeQuada meses 2 grama Rottweiler (3 animais) Poodle (2 animais) Schnauzer( I animal) Conslderac;oes. Verrmfugac;ao adequada fOI conslderada deste a realizalf80 desta na cruza e dos filhotes com 35 dias no intervalo e dose corretos e laborat6rio etico.O mesmo quanto a nutriy80 adequada a qual foi baseada na utilizay80 de rayoes comerciais sticas e amamentayao materna ate 45 dias. 13 TABELAlC-. RaCas(IO animais) SRD(3 animais) Rottweiler (3 animais) Poodle (2 animais) Cocker (1 animal) Schnauzer (I animal) Sexo Resenha dos animais naa tratados com Idade vemlifuga~ao Ambiente robi6tico nutricao (GCl. 6/2 meses 5 piso 7 adequada 9 adequada 3 sim 4 temeas 4/3 meses 2 terra 3 inadequada I inadequada 7 nao 3 grama Tais dados, da integra~o pod em mostrar e contribuir animal x proprietaria, de se fazer urn esquema urn medico veterinario, bem como a caso das rayoes comerciais 0 com a atua! realidade a qual mostra proprietarios quanta a necessidade de imuniz89ao usa de nutri9ao equilibrada em campanhas publicitaria respons8vel mais conscientes com orientayao e especifica de como e caninas. Desse modo, tem-se que a esforyo da classe medico veterinaria importancia Contactantes 6 machos au mesmo do medico veterinario campanhas de vacinac;ao para garantir a saude e 0 bem-estar em investir mostrando a de animais e proprietarios. Outro dado que pode influenciar 0 experimento e 0 acesso a contactantes que podem funcionar como fonte de infecc;ao. No entanto, tem-se tam bern que a maioria dos animais estudados nao apresentam tipo de probi6tico utilizado, a dose poderao influenciar os resultados contactantes e os intervalos como verificado na (Tab.1). de administra<;tao a tam bern como mostra MAlA et al (2001), on de prepara<;t6es de Lactobacillus utilizadas sp, Enterococcus na prevenyao faecium, de desordens de ~es Saccharomyces cerevisae, foram e gatos, dentre elas infecyao par S.typhimurium. Oados da (Tab.1), dos quais a raya e faixa etaria contradizem Nota-se que as rayas mais pre disponentes os RottweilJers, ao contrario da literatura consultada caes de ra98 miniatura outra literatura destacando consultada que acusar maior incidtmcia Poodles e Shynauzers Shepherd dog, Dobenmann, Fila e Pinsher respectivamente animals pediatricos (1999) ressaltam SHERDING mostra maior incidemcia crescente Quanta ao se referir a faixa elaria (2-3meses), principalmente a literatura. neste foram os caes sem rava definida e a experimento entretanto, (1999). Ja nas seguintes rayas ALVES at al. (1998). mostrou acometimento autores consultados a manisfesta~ao em de como SHERDING da GHC em animais adultos com 2-4 anos. Alves et al. (1998) mostra que nao ha diferenya da manifestayao da doenya entre machos harmoniosamente Quanta homogenidade com os dados encontrados aos sinais clinicos (57% ) e f~meas quanta ao risco (42%), a que retiete na (Tab.1) . manifestados como mostra (Tab. 2IGTIGC). significativa lodos os casas apresentam uma 15 TABELA 2T -. Parametres clinicos dos animais tratados com probi6tico(GT). Hipotermia 7 Hipenermia Desconforto abdominal Mucosas hipercoradas Mucosas hipocoradas Perda de elasticidade cutanea/Delos opacos Apalia 10 Anorexia Pustula abdominal Emese+ melena Sialorreia Diarreia muc6ide Melena + endoparasitas TABELA 2 C- Parametres clinicos dos animais nao traladas com probi6tico Hipotermia 8 Hipenermia Desconforto abdominal Mucosas hipercoradas Mucosas hipocoradas Perda de elasticidade cutanealpelos opacos Apatia 10 Anorexia 10 Pustula abdominal Emese+ melena Sialorreia Diarn~ia muc6ide Melena + endoparasitas Tais dados mostram ilustrativQs e diferenciais anemia e linfopenia intolerancia I como do proprietario. hipotensao. de endoparasitas nao foram possiveis (exame Dados mais de fezes); de realizar devido a Estes dados adicionais atraves das exames laboratoriais diretarnente padera ter uma resposta flora intestinal. e consequente detec~o (exame de sangue) tam bern podem infuenciar au viral desidratay80 (Ge). 0 experirnento diferenciada pois urna diarreia verrninotica frente ao usa de restauradores de 16 Com a dado anterior descrito contribuindo estudos com a elabora9ao rnais elaborados reduzir as fatores mais especifico TABELA mais especificas I deste trabalho mostrando que com base neste, para eliminar bern como conferindo au assim urn resultado e segura da eficacia do usa dos probi6ticos. de hematoquesia camparadas mostrar a importancia devem ser realizados variaveis ja descritos Ao analisar a (Tab.3) epis6dios pode-se de pesquisas toma-se passivel avaliar a evolu9ao do quadro,onde as e em~ses se dos animais do (Ge) sao bern maiores, com as do (GT). 3-. Avaliay:io da freq06ncia de emese e diarreia durante perlodo de Internayao(5 diasj dos animais tralados com probiOlicos (GT). bern como a descriminacflo da perda de peso dos animais durante a manifestal;ao sintomal6gica .. Anima] Emeseldiciria A B C D E F G H ConslderacOes. 1-2 quilos- Oiarreialdiciria Perda de peso Presente diferenciada Presente Presente Presente diferenciada Presente diferenciada Presente diferenciada Presente Presente Presente Presente diferenciada Perda de peso dlferenclada durante cinco dias de avalial;ao. consta aOimais que perderam de 17 TABELA 3 -. AvaUac:lo da freqOencia de emese e diarreia durante periodo de internac;ao(5 dias) dos animais nao !ratados com probi61iCQs (GC), bern como a descrimina~o da perda de peso dos animals durante a manifes1aCao sintoma[6gica Animal EmeseJdiana Diarreialdifuia 'Ae Be Ce Dc Ee 10 Fe Ge He Ie le Perda de .so Presente diferenciada Presente Presente Presente diferenciada Presente diferenciada Presente diferenciada Presente Presente Presente Presente diferenciada Conslderac6es. Perda de peso dlferenclada consta anrmais que perderam de 1-2 qullos - durante cinco dias de avaliaCao. "0 ·c" caracterlza as animais controle(nao traladas com probI6tiCO). o mesmo pode ser observado ao analisar a (Tab.4) tomando-se passivel avaliar a evoluy80 do quadro, onde as animais (GT) mostraram maior rapidez na recuperayao comparando os dados (C1, C2 E C3) da (Tab.4 ) com os dados (C1, C2, C3) da (TabA) dos animais do (GC), os quais a recupera~ao aparentemente mais lenta e ineficiente. se mostreu 18 TABELA 4-T - Dados cllnicos de resposta ao tratamento dos animals tratados com usc deprobi6ticos (GT) durante os cinco dias de interna~ao'r_;--e-~--, Dia Ausencia de melena (CI) Oanimais 3 animais Primeiro Segundo Ausencia de emese(C2) Oanimais 2animais Retorno do aperite (C3) o animais Oanimais Avalia~30 realizada sexto dia 2animais NR Ganho de peso (C4)1 5 animais 2 animais Terceiro QuaI10 Ulnto 6animais 2 animais 6animais 2 animms 6 animms R 2animais RAP 0 animms 0 animais 2 animms Conslderayoes. 0 parametro ganho de peso fOJ caractenzado de NR(nno retomou ao peso durante 5 dias); R retomou ao peso normal; RAP: retomou acima do peso. TABELA 4C.Oia Dados clfnlcos de resposla ao tratamenlo Ause:;ia:~6~iCOS A~~n~~~a~!e os ~~~~~~~~e Primeiro Segundo melena (Clc) Oanimais Oanimais emese(C2c) Oanimais Oanimais apaetite (C3c) o animals animais Terceiro Quarto 1 animais 5 animais 2animms 5 animals I animals 3 animais Quinto 4 animais 3 animais 4 animais o dos anlmais nao Iratados com usc internavao'r--cA;-:v"'a1"';a::~-;;1io::-1 realizada sexto dia 6 animais NRc Ganllo de peso (C4c)1 4 animais Rc Oanimais RAPe Consldera~oes . 0 para metro ganho de peso fOI caractenzado de NR(nao retornou ao peso durante 5 dias); R: relornou ao peso normal; RAP: retornou acima do peso. 0 MeW caracteriza os animais controle(nao tratados com probi6tlco ). Este estudo sugere portanto, que a diferenya numerica mostrada entre as (GC e GT) pode ter influencia direta atraves do uso de probi6ticos adicionados a terapeutica padrao da gastroenterite hemorragica canina. Propoe-se portanto, uma possivel contribuiy8o na eficacia do tratamento da GHC. 0 probi6tico recuperayao redu~o assim utilizado poderia ser util numa melhor e mais rapida do animal, com reduyao do tempo de intemay80 do stress, este dado tran:'! tambem um favorecimento e conseqOente para a rotina das 19 clinicas mantendo a disposic;;ao maior numera de vag as para a internayao animais com enfermidades o resultado HAGIWARA de importantes. alcan~do neste trabalho vai de encontro ao que referem et al. (1996) quando ressaltam que 0 parvovinus canino associado a parasitas intestinais, virus au bacterias enteropatogenicas, pode estar as quais podem predispor au contribuir para no casa de diarreia grave na instala'Yao do choque endot6xico e 6bito do animal. Isto poderia ser prevenido atraves do usa de probi6ticos as quais multiplicam e implantam microorganismos beneficos da flora intestinal, excluindo as pat6genos atraves da competi<tao pelo espayo e nutrientes, alem da produ<;ao de substancias mesma modo, res salta tarnbam que os inibem ou os destroem. 0 beneficia do usa dos HOLFE (2000). do probi6ticos coadjuvantes na terapeutica da gastroenterite hemorragica canina, como 20 CONCLUSOES Dos resultados como coadjuvantes obtidos nesta pesquisa, na terapeutica sugerir e ressaltar varies beneficios a rapidez atraves do usa de probi6ticos da gastroenterite hemorragica canina, pode-se dentre eles: na recuperayao do animal frente a urn quadro de hematoquesia; a reduyao do tempo de intemayao e conseqGente diminuic;ao no stress do animal; al8m da passivel encontrado em casas graves colabora9~o de diarreia no controle e conseqOente do choque reduy80 endot6xico do numera de 6bitos de animais acometidos. A seguir esquematizados podemos abaixo: observar tal eficacia atraves dos (Graficos 1 e 2) 21 GRAFleD 1 - Efich~nciada recuperacao aos paclentes nao tratadas (GG) dos paclentes tratados com probl6tico (GT) frente 5' 4' GC 3' 2' U) !! l' c w c Z 5' 4' GT 3' 2' l' N' DE ANIMAlS Considerac;(oes: A eficiencia foi baseada na rapidez de recuperac;ao do animal frente aos para metros clinicos de ausencia de melena, emase e retorno aD apetite. GRAFleD 2 - Eficiencia oa recuperavao do ganho de peso entre probi6ticos (GT) e os paclentes nao traladas (GG). RETORNOUACIMADO NAo RETORNOU PEsoB·· ~.. N° ANIMAlS . ~ . ~ ~ 0% 40% 60% [iJGTl ~ _ 20% tratadas - ,"" .. AD PESO,. RETORNOUAOPESO animals 0$ 80% 100% com 22 Pretende-s8 sobretudo com este experimento veterinarios quanta a possibilidade elaborarem e investirem esperadamente em pesquisas resultados Acredito contudo de S8 instigar e alertar Qutros medicos usar 05 restauradores mais especificas, mais seguros e confiaveis que este trabalho mostrou grande como coadjuvante hemorn3gica assim que novas pesquisas refletindo para confirmar e complementar as resultados representativas obtendo a longo prazo. quanta ao usa de probi6ticos canina, de flora al8m de perspectiva na terapeutica aqui expostos. de estudo da gastroenterite se fazem necessarias 23 REFERENCIAS ALVES,P.A BIBLIOGRAFICAS B.; SANTA, R; MODENA, hemorrhagic gastroenteritis C. M.; CAETANO,J.JR. in dogs in 8elo Horizonte brasileiro de medicina veterin{uia e zootecnia, Ocurrence of , MG, Brazil. Arquivo Minas gerais, n.50:6, p.661- 664,1998. BEER,J. Doen~as infecciosas em Animais Domesticos. Sao Paulo: Roca Ltda, 1999.379p. COVEN, M.J. 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Ficha clinica Resenha: Data: Nome: Idade: Sexo: Peso: Ra~a: Anamnese: Relata de esquema vacinal (quando, qual, cnde?) historico sabre vacinaC;8o da mae, esquema de vermifugaC;:<3o, ambiente grama; cantata com outras animais; acesso do animal: piso, terra, a rua; AlimentaC;:8o; animal passa au passou par algum periodo de stress; cestuma ingerir algo estranho (planta). Relata caracterizar de sinais cHnicos: quantidade, aspecto, apatia ( ); saliv8y80 frequ€mcia, freqOencia e aspecto. Exame clinico Auscultayao completo: cardio resplrat6ria: M diarreia: ( ); anorexia ( ): emese: caracterizar quantidade; 26 Mucosas oculares, oral e genital: Temperatura TPC (tempo de preenchimento capilar): Grau de desidrata~o: Linfonodos: Pele e anexos: Palpal'ao abdominal: Qutras observac;:oes a ser relatada de importancia clinica pelo medico Ficha de veterinario: Intema~ao e au ficha de retorno 1- Realizar e celetar novos dados diarios no exame c1inico; 2- Relatar 0 numera e aspectos das crises emeticas e diarreia/diarias: 3- Como esta 0 apetite/diana? 4- Anotar peso do animal diana: 5- Relatar au medicamentos 6- Averiguar nao se houve a necessidade de alterayao propostos: 0 debito uriniulo Idiana: 7- Qutras observac;:6es das quais 0 medico aehar de importancia: dos