Mercantilismo No sec XIV e XV prosseguiu o desenvolvimento comercial. A indústria se desenvolveu em relação com o desenvolvimento das necessidades, industria mineira, metalúrgica e indústria têxtil. Assim começou surgir classes de capitalista. Essas classes de capitalistas tinham uma grande relação com o rei, a quem empresta dinheiro. É nessa época que novos produtos começaram a existir na Europa. As mercadorias inteiramente novas são introduzidos na Europa, era o chá trazidos pelos holandeses em 1606, o café, o índigo vindo do leste, o cacau vindo da América central, o tabaco introduzido em Espanha em 1558, o tomate, o milho, a batata e a baunilha. O comércio das outras mercadorias aumenta, o açúcar, os melaços e o rum são os artigos principais do tráfego com as índias ocidentais, assim como os escravos negros, o comercio se desenvolve rapidamente. O ouro e prata importados em grandes quantidades da América. Permitem multiplicar a moeda posta em circulação. Antes de mercantilismo era proibido cobrar juros sobre os empréstimos. A igreja católica não permitia, considerava o acto como pecado. Somente os judeus que podiam cobrarem os juros. Justificavam que com a aplicação dos juros não seria justo, o reembolso seria mais do que o capital. Depois veio o mercantilismo enriquecer não era pecado, desde que a riqueza fosse conseguida honestamente como fruto de um trabalho. Com o mercantilismo houve uma emancipação em relação a igreja. Com o mercantilismo temos o enfraquecimento na nobreza e o aparecimento dos mercadores banqueiros que dedicam-se mais ao comércio. O estado começa a ficar mais forte. A ideia central do mercantilismo Era que a riqueza provinha de ouro tinham que aumentar a exportação e controlar a importação de bens básicos. Mercantilistas mais conhecidas: 1- Malestrot – defendia que o estoque de ouro não causava inflação. 2- Jean Bodin – defendia que maior quantidade da moeda gerava o aumento geral dos preços. 3- Locke – defendia que os metais preciosos deviam ficar no pai. 4Thomas Mun – defendia que devemos vender mais do que compramos. Consequências ou implicações do ouro e a prata:Sendo reduzido o custo dos metais preciosos (ouro e a prata) os preços começaram a aumentar.A nobreza a sua riqueza advinha das terras, o autor das moedas era a burguesia. a burguesia é que tinha as maiorias das moedas e a nobreza ficavam cada vez mais pobres e começou a haver estratificação da sociedade. Doutrina mercantilista:Essa época é marcada essencialmente por um vigoroso movimento de emancipação em relação á igreja e ás concepções medievais da primazia do sobrenatural. em oposição a estas concepções forma-se uma visão do homem em que exalta o valor absoluto do estado, por um lado e o da riqueza pelo outro lado. A nova concepção dos fins da vida social: A – Maquiavel – escreveu que o governo devia ser bem organizado, o estado deve ser rico e os cidadãos pobres. O que Maquiavel escreveu era desmentida pelos factos dado que a época do renascimento assiste a um desenvolvimento paralelo do enriquecimento da burguesia mercantil e do crescimento do poder dos estados europeus. Defendia que o estado deve ser forte porque a classe da nobreza era o comércio, e o comércio para desenvolver tem que ter poder politico forte, mas não defendiam que a burguesia deve ser rica. Defendia que o pais tinha muita população, o populacialismo do mercantilismo porque mais população mais mão-deobra para trabalhar na industria e os lucros eram baixo. As teses monetárias do mercantilismo O desenvolvimento do comercio exige o desenvolvimento da massa monetária em circulação, não basta que a moeda seja abundante é preciso que seja boa, isto é, que tenha um poder de compra constante num circulo tão largo quanto possível, o ouro e a prata devem conservar um peso constante. A tese que marcou mercantilismo é a riqueza na nação e a capacidade de acumular ouro e a prata. Os pais é mais rico quanto mais ouro e prata acumula. Politicas mercantilista: França: na França o mercantilismo nasceu no princípio do século XVI por colbertismo ou industrialismo por jean baptiste colbert defendeu as disponibilidades de metais precioso podia aumentar a exportações e desenvolvimento da nossa manufactura. Ele trouxe do estrangeiro artesões, criou fabricas, organização das finanças públicas e administração, isto é, ele foi desenvolvimentalista. Temos um estado forte na economia, era um estado proteccionista. Espanha: a revolução dos preços que afectou a toda Europa desde o sec XVI teve a sua origem na chegada a Espanha das remessas anuais de metais preciosas que trazia a frota de índias. Criticas do mercantilismo: Dudley North- foi comerciante. Preciso romper com o pensamento mercantilista não era precisa intervenção de estado para o pais enriquecer. Defendia liberdade das trocas comerciais “do ponto de vista do comercio o mundo inteiro não é mais do que uma só nação, ou que um só um povo no interior do qual as nações são como pessoas”, isto é, o mundo do comércio era um só, não há potencionismo. “Não cabe em nenhum caso além fixar os preços no comércio porque os seus níveis devem fixar-se e fixam-se por si mesmo”, isto é, o estudo não pode intervir, o mercado auto-regula-se. “Nenhum povo se tornou rico por intervenção dos estudos, mas, a paz a industria e a liberdade e não outra coisa é que trazem o comércio e a riqueza” Pierre Le Pesant- defendia a reforma tributária: - Suspensão do imposto indirecto sobre a venda e direitos aduaneiros internos e externos, ou seja, - Abolição das entradas do comércio e liberdade do mercado, isto é, se o mercado for livre. David Hume- Ele quis provar que classe de mercadores absorve recursos que podiam ser empresiveis no aumento do poder do estudo, Assimilação da riqueza privada á riqueza pública. Defendiam o comércio como exterior, pelas suas importações alcançam matérias primas para novas industrias e pelas suas exportações, engendra trabalho nas mercadorias que não podiam ser consumíveis no pais, isto é, o comércio era uma forma de o pais desenvolver, Balança do pagamento (BOP) È um instrumento da contabilidade social referente a discrição das relações comercias de um pais com o resto do mundo. Ele registra o total do dinheiro que entra e sai de um pais, na forma de importação e exportação de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais. Balança de serviços e rendimentos Exportações de serviços (turismo), Importações de serviços (quando viajamos), Rendimentos líquidos (empréstimos a exterior, o pagamento de empréstimo), Transferências Balança de capital financeiro Empréstimos externos, Investimento directo estrangeiro Balança comercial Importações de bens (-), Exportação de bens (+) De acordo com David Hunt (1711) Balança comercial aumenta devido a quantidade da exportação ser maior que a quantidade da exportação ser maior que a importação e tudo isto levava a entrada de metais preciosos, mas isto, tem como consequência o aumento de circulação monetária interna o que por sua vez provocaria a subida dos preços (inflação) porque quanto mais for a quantidade de moeda em circulação menor será o seu valor em relação aos serviços existentes no mercado. Critica:Se um pais conseguiu exportar mais que importar, isto é, Balança comercial maior que zero (0). Tudo isso leva a entrada de metais preciosos. Se a balança comercial for positiva leva o aumento da circulação metal interna. O que Provocaria subida dos preços (Inflação)? Quando maior moeda existe na circulação menor será o valor dessa moeda relativamente a quantidade de bens de serviços na economia. Consequências das subidas do preço: - Torna produtos nacionais menos competitivos no mercado externo. Reduzindo-se consequência as exportações. - Exportação diminui, os preços aumentam e passam a importar mais que exportar. Implicação da teoria monetária – David Hunt teve grande influência nessa teoria. M*V=Py_ teoria quantitativa da moeda. M- oferta da moeda – quantidade da moeda que o banco central coloca em circulação. Vvelocidade da circulação monetária – é o numero de vezes que um euro ou escudo é gasto na compra de bens e serviços. PY – PIB nominal ou despesa interna. P – nível de preços. Y – produto agregado dos pais (produto do pais) Linhas – receitas/ vendas Colunas – despesas Criticas desse modelo (defeitos óbvios) - É um modelo estático – não dá lugar ao crescimento - Ignora utilização de bens industriais e comercias podem promover desenvolver a - Apresenta uma nação bastante limitada da produtividade das actividades económicas, considera produtiva apenas actividades agrícolas. Na lógica do David hume a velocidade (V) normalmente é constante, e também o produto agregado (Y) não muda muito por causa do auto regularização do mercado, são constante. A oferta da moeda (M) quando muda a consequência o nível de preços (P) varia. Sobre os dois primeiros problemas nada há a acrescentar. o terceiro deve merecer atenção adicional porque se relaciona com a teoria fisiocrática do valor com a sua doutrina sobre as finanças publicas. Efeito cantillon: Onde há aumento da circulação monetária e os preços subiram. Isso não acontece de forma homogénea no tempo e no espaço. Num primeiro momento o aumento da circulação monetária beneficia os exportadores e só depois afecta o conjunto da economia. Neste contexto estamos a ver uma nova doutrina económico o liberalismo económico. Liberalismo económico: consistia a defender a liberdade no comércio e de produção. Ponha em causa as outras que defendiam a intervenção do estado na economia. Fisiocracia Essa escola veio aprofundar a questão dos mecanismos automáticos de funcionamento de uma economia de mercado. Considerou dois temas: circuito económico e valor. Circuito económico François Quesnay que pela primeira vez descreveu a vida económica como um conjunto de fluxos entre grupos de agentes económicos. Quesnay considerou 3 grupos sócios: Classes Produtivas – são os agricultores que cultivam a terra e pagam as rendas aos proprietários ou fundiários. Classe dos proprietários fundiários – e por ultimo Classes estéril – isto é, são produtores de bens industriais e comerciais. Quadro Fisiocrático Clas Class se e Pro Prop duti rietá va rio Alim Class Ali men ento e tos 1 1 Prod Sem utiva ente s1 Class e Prop rietá rio Ren das 2 Class e Estér il TOT AL Arte fact os 1 Artef actos 1 5 2 Clas se Esté ril TO TA L Ali men tos 1 Mat érias prim as 1 5 2 2 2 9 Adam Smith Considerado o fundador da ciência económica o seu livro mais famoso tem como titulo riqueza das nações que se encontra dividido em 5 partes: 1- Fala da divisão do trabalho – as vantagens da divisão do trabalho a nível tecnológico dentro de um grupo cada um faz o que sabe, fazia melhor a nível social entre as diversas unidade produtivas, ou seja, uma empresa deve ser especializar e uma especialidade. 2- Valor de uso e valor de troca – valor de uso: capacidade dos bens de satisfazer as necessidades, valor de troca: capacidade que os bens tem de se trocar por certa quantidades de outros. Sem valor de uso não há valor de troca. 3- Explicação do valor dos bens pelo custo de produção – para smith o valor de troca dos bens era explicado pelo custo de produção. É menos sofisticada do que a apresentada pelos fisiocratas e particularmente por turgot, na medida em que não desenvolve a redução dos factores aos factores originários nem a avaliação dos custos com referência a um padrão comum. 4- Valor ou preço natural ou preço normal e preço corrente – para smith o preço natural ou preço normal é sinonimo de valor em torno do preço corrente flutua, e o preço corrente tende-se aproximar do preço normal. Quando a quantidade procurada exceder a quantidade oferecida (Qd» Qs) o preço corrente situa acima do preço normal. Quando a quantidade oferecida exceder a quantidade procurada (Qs»Qd) o preço corrente situa abaixo do preço normal. 5- Factores do tipo de rendimentos – aqui ele começa a distinguir os componentes do custo de produção distinguindo por 3 factores: trabalho – salário, terra - terra, renda, capital – lucro. o lucro é o rendimento do capital. Teoria dos salários - smith apresenta 3 teorias para a sua explicação: a) A teoria do fundo de salários – o salário médio é igual a razão entre o montante destinado para a contratação de trabalhadores e o nº destes. b) A teoria do salário mínimo de subsistência – o salário médio tende a igualar o mínimo necessário para a sustentação do trabalhador e da sua família. Se o salário for superior ao salário mínimo haverá aumento da população devido a natalidade acrescida. (casamento mais precoce). Se o salário for inferior ao salário mínimo de subsistência tenderá verificar-se uma redução da população devido a mortalidade acrescida (devido a fome, ou casamento retardado). c) Teoria da oferta e da procura de cada tipo de trabalho - o salário médio de cada profissão é determinado pela relação entre a procura dos serviços dessa profissão pelos capitalista e a oferta de trabalhadores para essa profissão em função de múltiplos factores ( o prestigio social que o desempenho de certo trabalho). Teoria da renda Explica a renda recebida pelos proprietários devido a escassez da terra, explica a diferença entre o valor e a soma dos salários e dos lucros. Teoria do capital e do lucro A renumeração do capital é devido a sua escassez. A capacidade produtiva só pode aumentar através da poupança e da acumulação, isto é, através de um excesso da produção sobre o consumo. Papel do estado O estado tem de desempenhar 3 funções: 1- Defesa, 2 – administração da justiça, 3 – erigir e manter certas obras publicas e certas instituições publicas. Essas obras e instituições não são de interesse de qualquer privado de os construir porque o lucro nunca pode pagar a despesa, são chamados bens públicos (são bens utilizados por todos). Comercio de especialização Cada pais deve especializar – se na produção de bens em que possui custos de produção mais baixos. Adam smith diz que devemos especializar na produção do que sabemos melhor. O estado não intervir na especialização e é o que é a vantagem absoluta. Finanças publicas O Adam smith defendia o equilíbrio das contas publicas, o aumento da divida publica provoca uma redução do investimento privado (efeito expulsão) quando o estado se indivisa expulsa o sector privado. A escola clássica Conspecto da escola clássica: David Ricard (1772-1823), John Stuart Mill (1806-1873), Thomas Matheus (17661834), Jean Baptiste Say (1767 – 1832), Nassau Sénior 81790 – 1864). Valor e Preços Bens escassos – são aqueles que não podem ser produzidas ou que só podem ser multiplicados até certo limite. Bens reprodutíveis – são todos aqueles que podem ser produzidos e multiplicados sem limite Explicação do valor dos bens escassos pela raridade era explicado pela raridade, ou seja, era tão mais valioso quanto mais raro. Explicação do valor dos bens reprodutíveis pelo custo de produção. Era explicado pelo custo de produção, ou seja, era tão mais valioso quanto mais caro. David Ricardo – teoria valor trabalho Ele diz que o valor de uma mercadoria depende da quantidade relativa de trabalho necessário para sua produção. O factor trabalho – relativa de trabalho isso que determina o seu valor. A teoria do valor – trabalho e do valor – capital de Stuart Mill A teoria do valor – trabalho com excepções de Ricardo é inegavelmente mais rigorosa do que a apresentação da teoria do valor fundamentado no custo de produção de Ada Smith, é também inegavelmente algo insatisfatória pelo seu carácter assimétrico. Seria ultrapassada pela teoria do valor de John Stuart Mill, que apresentou em pleno de igualdade o trabalho e o capital, como fundamentos do valor dos bens reprodutíveis. Síntese da teoria clássica do valor O valor é um termo relativo, o valor de mercado de uma coisa depende da procura e da oferta, para alem do seu valor de mercado as coisas tem também um valor permanente ou pode ser chamado um valor natural para o qual o valor de mercado tende a voltar depois de qualquer variação, as mercadorias se trocam pelos seus valores naturais. O valor natural de algumas coisas é um valor de escassez. Teoria quantitativa da moeda Defendia que o valor era defendido pela sua raridade, alto se era escasso e baixo se era abundante. Teoria custo de produção Defendia que a moeda tinha o valor dos metais de que era fabricado visto que os metais eram bens reprodutivos. A teoria da moeda houve uma convergência Curto Prazo – a moeda era um bem escasso é impossível aumentar a quantidade da moeda em circulação por a produção anual de metais preciosos ser reduzida quando comparada com a sua quantidade existente. Longo Prazo – é explicado pela teoria do custo da produção, é necessário aumentar a quantidade da moeda em circulação (mais metais) Teoria quantitativa da moeda vale curto prazo, custo produção vale longo prazo. Comércio internacional Na óptica do Smith não tem benefícios em comercialização com a Inglaterra. No David Richard baseou na vantagem comparativa “os países pequenos ganham mais com o comércio internacional” Utilidade e a Procura – Heinrch Gossen - foi ele quem introduziu esta teoria. A sua contribuição pode reunir-se em 2 leis: 1- Lei de Gossen ou lei de sociabilidade – afirma que a medida que se consome o nº sucessivo de um bem o desejo de consumidor mais unidade desse bem diminui monotonicamente (diminui porque a utilidade proporcionado da ultima unidade adicional diminui a satisfação. Essa unidade que é a utilidade marginal.) Esta lei pode ser sintetizado por cada consumidor AVM de um bem diminui a medida que aumenta a quantidade que já se consumiu dele. Consumidor perante dois bens (X, Y) Se a utilidade marginal retirado do consume de um dos bens, por superior a utilidade marginal que é retirado do consumo do outro bem, pois vale a pena ao consumidor aumentar o consumo do bem que retira maior utilidade marginal ainda que o custo de redução do consumo do bem de que retira menor utilidade, até que a utilidade de Mx seja igual. Utilidade Marginal – na medida em que se consome muita quantidade com o tempo vai diminuir a quantidade do bem que quer adquirir. 2- Lei de gossen - cada individuo tem de consumir cada bem de forma a igualar as utilidades marginal que retira na satisfação de diferentes necessidades. A lei de gossen é imperfeita porque defende 2 hipóteses: 1º Possibilidade de medição cardinal da utilidade do consumo de uma dada quantidade de um dado bem. «Medição cardinal de um bem eu posso quantificar». 2º Determinação da utilidade total por adição da utilidade retirada do consumo de cada bem, isto significa que posso somar as utilidades marginais de cada bem. A critica feita Nenhum dessas hipóteses é razoável: Eficiência 1º A psicologia experimental provou que não é possível medir cardinalmente a utilidade (não é possível quantificar a utilidade). 2º A utilidade do consumo de vários bens não é adicionável devido a 2 fenómenos: a)Possibilidade de substituição de certos bens por outros na satisfação de certos bens por outros na satisfação das mesmas necessidades. Ex: carne e peixe – são bens substitutos. b) Bens complementares são bens que são utilizados conjuntamente. Se eu consumir um desses bens não satisfazem a necessidade. Ex: café e açúcar são utilizados para satisfazer a mesma necessidade, pelo que consumidos separadamente não provoca qualquer satisfação. Analise da procura Augustin – gournot foi ele a quem inventou esta teoria. Ele apresentou a ideia que existe uma real positiva ou nula de variável real positiva ou nula. Discente relacionado a quantidade procurada de um bem com o preço a que esse bem é vendido. Demonstração da utilidade da miséria – Thomas Maltheus Os fisiocratas adam smith defendiam que a liberdade da economia era assegurar o bem-estar de todas as classes. Na Inglaterra nos últimos 30 anos sec XVIII temos revolução industrial os factos demonstravam que a liberdade não beneficiou todas as classes. Na revolução temos muitos progressos tecnológicos, ou seja, novas máquinas foram introduzidas nomeadamente tecidos de algodão. Os preços baixaram consideravelmente, ou seja, os artesões tradicionais perderam o mercado. A indústria metalúrgica desenvolveu-se mesmo em agriculturas máquina foram introduzidas. Desenvolvimento da industria moderna que é acompanhada pela aglomeração nos centros industriais de uma classe de trabalhador miserável. A pobreza transforma-se em algo muito mais grave. As fábricas começaram atrair pessoas porque muitas coisas que as pessoas faziam perderam sentido. Desde 1562 tinham leis dos pobres. Estas leis significavam que era financiado através de uma taxa era chamado taxa dos pobres. As paróquias construíram workhouses que era casas onde os pobres eram convidados para dirigir-se, eram também considerados pressões infames. Doutrina do godwin Esta doutrina é uma forma de generalização de assistência aos pobres. Em 1795 foi adoptada em França chamada declaração dos direitos. Essa declaração diz que todo o cidadão que é incapaz de prover as suas próprias necessidades tem o direito a assistência dos seus semelhantes. As leis dos pobres eram desastre autêntico porque impedia o deslocamento mão-de-obra. Maltheus nega o sistema de gowdin. Maltheus defendia que a tendência para super povoamento inerente a espécie humana exige desigualdade. é contra o direito a assistência aos pobres. Ele vai sustentar que o regime liberal e a desigualdade que ele arrasta consigo permitem a melhoria da sorte pelo menos de uma parte dos indivíduos porque leva uma limitação do crescimento demográfico. Ao passo que o regime de comunidade ou de igualdade leva infalivelmente todos os indivíduos a miséria. Thomas Maltheus defendia: «Quando a população não é parada por nenhum obstáculo, vai durando todos os 25 anos e cresce período a período segundo uma progressão geométrica». Em contra partida a alimentação não segue a mesma lei. uma população que não consegue refrear o comportamento matrimonial e sexual dos indivíduos é uma população que permanece constantemente miserável porque nunca há bastante alimento para todos os que nascem. A sociedade no seu conjunto é miserável e a miséria mata todos aqueles que não podem ser alimentados. Existe outros meios para controlar a população? Medidas deslislativas – regulamentar-se as idades de casamentos, isto é, deviam casar mais tarde. Só podiam casar as pessoas a partir de 35 anos Duvidas dessas medidas? - Vicio (controle) de nascimento, isto é, controlo de natalidade. - Restrição moral – renuncia voluntaria do casamento ou procriação por parte do nº suficiente do indivíduo durante uma boa parte da sua existência com toda a sua existência. O maltheus era contra do vício (controle) de nascimento porque destrói bons costumes da sociedade. A única medida que maltheus aceitou foi a restrição moral, e isso só é possível numa sociedade de desigualdade de fortunas. Qual é o remédio para esse caso? O remédio é supersão de todas as medidas de subsistência para aos pobres. Maltheus diz a lei dos pobres vão contra o fim que se pretende atingir. Longe de atenuarem a miséria multiplicaram-se permitindo mesmo aqueles que não tem meios casaremse, terem filhos e manterem na vida pelo menos alguns dos seus filhos que por sua vez fundarão uma família miserável. Criticas de Maltheus 1º Rendimento decrescente – a tecnologia aumentou a produtividade baixa com o tempo e ai começa rendimento decrescente. 2º A desigualdade não pode ser a condição de limitação do crescimento demográfico. É simplesmente uma simplificação da complexidade dos factos sociais. Karl Mark Mercantilismo Histórico Formação social – são complexos onde podemos distinguir a base económica ou infra-estrutura ou aquilo que markista chamava de modo de produção e super estruturas. O modo de produção envolve dois elementos: Forças produtivas – são recursos expostas a disposição de uma economia. Incluem trabalho (recursos humanos) e meios de produção (recursos materiais). Relações de produção – são relações que se estabelecem entre vários unidades económica. São relações entre detentores da força do trabalho e detentores dos meios de produção. Super – estruturas – são domínios não económicos da vida social. Mark distinguiu a super – estrutura jurídica politica – são normas que regulam o funcionamento de sociedade e o estado. Super – estrutura ideológica – são representações sociais (religiosa, politica). Leis fundamentais: a) Formação social é determinada em última estancia pelo modo de produção (forças produtivas, relações de produção). b) O modo de produção é determinado em ultima estância pelas forças produtivas (trabalho e meios de produção). c) Há um progresso tendencial das forças produtivas (que a capacidade produtiva esta sempre a melhorar). Fases da evolução da humanidade 1Comunismo primitivo é caracterizado pelo desenvolvimento rudimentar das forças produtivas por relações de produção assente na cooperação entre os membros da sociedade, inexistência da propriedade privada das classes sociais e do estado, todos nós eram iguais. 2- Esclavagismo – um salto qualitativo das forças produtivas, as relações de produção assentes na escravatura, aparecimento das propriedades priva das classes sociais e do estado. As classes sociais fundamentais seriam os proprietários dos escravos e os escravos. 3- Feudalismo – relação da produção assentes da servidão, proprietários de terras e servos que as cultivavam. 4- Capitalismo – relações de produção assentes no salariato, classes sociais fundamentais capitalista detentores dos meios de produção e os proletários vendiam as suas forças do trabalho mediante o salário. 5- Comunismo desenvolvido – relações de produção de novo assente na cooperação entre os vários membros da sociedade, desaparecimento da propriedades privadas classe sociais e do estado. Antes de chegar a fase do comunismo desenvolvido temos fases de transição: fases inferiores do comunismo ou socialismo. Temos relações de conflitos na óptica marxista A 1ª classe que é a classe dominante possui meios de produção e a outra apenas o meio de trabalho. O modo de produção capitalista segundo materialismo histórico 1ª Etapas – acumulação previa – o funcionamento do modo de produção o capitalista pressupõe a existência de: a)Proletariado livre. Não condicionado por laço de servidão ou escravatura (não é servo, nem escravo) não tinham ligação aos meios de produção. b) Classe capitalista – detentores do capital inicial, com qual desenvolve o negocio de organização da produção. 2º Etapas – criação do proletariado – expulsão dos camponeses da terra que trabalhavam ao abrigo de esquemas tradicionais de arrendamento em pequenas escalas. Ex: vedação dos campos abertos na Inglaterra. 3º Etapas – criação da burguesia – começa a aparecer com o funcionamento do capitalismo mercantil. Mais valia para o marks – o valor de uma mercadoria é igual a quantidade do trabalho socialmente necessário para a sua produção. O valor que a actividade do trabalhador cria é superior ao valor da sua força de trabalho. A diferença é apropriada pela capitalista como resultado de vender pelo seu valor as mercadorias produzidas pelos trabalhadores e pagar pelo seu valor inferior a força do trabalho dos trabalhadores. Como aumentar mais valia? Aumentar o tempo de trabalho sem aumentar o salário ou então aumentase a produtividade. Conclusão que ele chegou: exploração dos trabalhadores pelos capitalistas, existência de lucros. Crises: 1- Crises económicos devido á sobre produção geradas pelos progressos tecnológico e pouperização (cada vez mais pobre) do proletariado. Centralização e concentração do capital Centralização – aumento da dimensão media das empresas. Concentração – detenção do capital por um numero cada vez menor do capitalistas. Nestes processos muitas empresas acabam por falissem Proletarização dos capitalistas cujas empresas foram destruídas ou absorvidos pelas restantes empresas. Exercito industrial de reserva Substituição de trabalho por capital como consequência os trabalhadores são expulso dos seus postos de trabalho e engrossa a classe dos desempregados, a essa classe de trabalhadores desempregado ele chamou de exército industrial de reserva. Há uma pressão para baixo sobre o salário. A tendência para o aumento de taxa de produção e isso que chamou de pouperização do proletariado. O fim do modo de produção de capitalista O modo de produção capitalista estava minado pelo descontentamento provocado pelas crises pelos proletarizados de capitalistas cujas empresas são destruídos nos processos de centralização e concentração de capital, pela polperização do proletariado tudo isso leva ao fim inelutável do modo de produção capitalista. Criticas: 1º Colapso do capitalismo resulta da inovação tecnológica, mas sabemos que a inovação é chave do crescimento económico. 2º Pouperização do proletariado não aconteceu, nível de classe operário aumentou de forma considerável. Escolas Neoclássicas _ Escola Austríaca _ Escola Inglesa _ Escola Franco – Italiana _ Escola Americana. Escola Austríaca – Carl Menger Introduziu a teoria dos bens. Classificou os bens de acordo com dois critérios: _ Critérios da quantidade – Conduzia a distinção entre bens económicos e bens não económicos. Ex: bens não económico agua do mar. _ Critérios disponível _ Critérios da relação com satisfação de necessidades – levou a distinção entre bens de ordens inferior e bens de ordem superior. Bens de ordem inferior – são subsistiveis de satisfazer directamente as necessidades humanas. Ex: bens de consumo. Bens de ordem superior – são os que servem para produzir bens de ordens inferiores. Teoria de valor Um bem tem valor se os agentes económicos se apercebem que ele contribui para satisfação de uma necessidade ou desejo. o valor é resultado da apreciação puramente subjectiva e individualizada da relação entre a referida necessidade ou desejo e a utilidade deste bem. A utilidade contudo não é a única condição de valor. Tantos bens económicos e os bens não económicos são úteis, mas só os bens económicos têm o valor, isto é, para que haja valor tem de haver simultaneamente a existência de utilidade e de escassez. Escola Inglesa Teoria de utilidade de Jevons Ele deu continuidade a teoria de lei de gossen. Utilidade total – é a utilidade obtido por um consumidor através de um dada quantidade de um dado bem. Grau final de utilidade – é a utilidade obtida pelo consumidor através de consumo da última unidade do mesmo bem Ele admite que a utilidade total aumentava a medida que aumentava o consumo de um bem, admitia também que o grau final da (utilidade marginal) diminuiu a medida que aumentava a quantidade consumida. Teoria de troca Se um consumidor detém um bem e se tivesse hipótese de obter outro bem cedendo parte do que possuía inicialmente ele poderia comparar a razão entre as utilidades marginais dos bens com a razão entre os preços dos mesmos bens. Umx/Umy = Px/Py Edge Worth Ele abandonou a ideia de que utilidade de um bem era função da quantidade dele consumida e admitiu que a utilidade proporcionada aos agentes económicos pelo consumo de vários bens depende conjuntamente das quantidades consumidas de todos os bens. Ele inventou a curva de indiferença. Lei do equilíbrio parcial Marshall Faz a síntese neoclássica introduziu a teoria sobre a procura excedente do consumidor e mercados, e conceito de elasticidade da procura. Desdenhar o gráfico: Apresentou um a análise aprofundada da produção e das curvas de custos, ele introduziu uma importante distinção formal entre períodos relevantes no equilíbrio do mercado. Introduziu 3 períodos: Período do mercado – quantidade oferecida fixa alcançando-se o equilíbrio exclusivamente mediante ajustamento do preço. Desenhar o gráfico: Curto prazo – estabilidade da capacidade produtiva existente, podendo o nível de produção ser modificado apenas pela variação das quantidades utilizados de alguns factores variáveis, A curva de oferta é crescente e o equilíbrio alcança-se mediante o ajustamento do preço e da quantidade Desenhar o gráfico: 3 Tipos de serviços produtivos ou prestados pelo factores produtivos: a) As rendas – serviços produtivos das terras, b) trabalhos – serviços produtivos das capacidades humanas, c) os lucros – serviços produtivos dos capitais produzidos. Leon distinguiu entre essas renumerações: Aluguer – renumerações das rendas terras Salários – renumerações dos trabalhos Juros – renumerações dos lucros Longo prazo – variabilidade da capacidade produtiva existente. Podendo nível de produção ser modificado pela variação das quantidades utilizada de todos factores. Nesta circunstância a curva de oferta pode ser crescente, decrescente ou horizontal (constante). Desenhar o gráfico: Economia e desconomia internas e externas Economia internas – provocam rendimento crescentes á escala e resultam de melhorias organizativos e aumentos de eficiência dos factores produtivas. Economia externa – resulta de melhoria do ambiente geral dos negócios, melhora a rentabilidade de um emprego. Deseconomia internas – provocam rendimentos decrescente á escala e resulta da necessidade de utilizar um factor apenas disponível em quantidade limitada. Ex: Electra quando estamos a depender de um único factor pode condicionar as deseconomia internas. Deseconomia externas – prejudicam o funcionamento dos empregos. Ex: se não consegue chegar a hora para trabalhar, se eu tiver numa estrada com os meus materiais para vender. Foi Marx que introduziu este conceito: Curvas total = CT+CV Custo médio total = CT Q Custo variável médio = CV Q Custo marginal = d (CT) dQ Custo fixo: imposto, seguros dos equipamentos. Escola franco italiana Leon Walras – engenheiro francês Resolveu o problema do equilíbrio geral Classificação dos bens: 7 tipos de bens 1- Bens de consumo, 2 – Terra, 3 – capital humana, 4 – bens de produção 5 – As rendas – serviços produtivos das terras, 6 – trabalhos – serviços produtivos das capacidades humanas, 7 – os lucros – serviços produtivos dos capitais produzidos. 3 Tipos de bens de produção ou capitais a)Terra, b) capital humana, c) bens de produção Will Fredo Poreto – economista Italiano, introduziu o conceito de eficiência. Eficiência – uma situação poderia ser considerada óptima se e só se não fosse possível melhorar a situação de ninguém sem piorar a de alguém.