DENISE SILVEIRA DE PAULA Aluna do Curso de Pedagogia da UCB Matrícula 2008030369 Turma “A” – EAD – Realengo FILOSOFIA Trabalho de fichamento da disciplina de Filosofia , sob a orientação do Luiz Cláudio Prof. Deulefeu . UNIDADE I A NATUREZA DA FILOSOFIA 1.1 – O que é Filosofia? . A Filosofia é um instrumento de ação, que ajuda ao homem a conhecer a natureza e a buscar o conforto físico e espiritual para a vida. 1.2 - Noções de reflexão filosófica . A Filosofia é um modo de pensar acontecimentos acima de suas aparências. Permite Pensar os valores, métodos e mitos da ciência, como também a religião, a arte e o próprio homem em seu cotidiano com sua própria educação No início do séc. VI a.C. a Ciência e a Filosofia se relacionavam pela indagação filosófica das coisas e pelo conhecimento científico. Francis Bacon, no séc. XVI, defendia a indução, para atingir um novo conhecimento , não dogmático, mas crescente, progressivo e dinâmico, desde então, a Ciência começa a se separar da Filosofia. A Ciência se separa da Filosofia , somente a partir do séc. XVII, com Galileu, então, começam a surgir as diferentes ciências e especializações. O PENSAMENTO FILOSÓFICO deve ser , segundo Dermeval Saviani (1983: 24): Radical - devem ir à origem dos problemas; Rigoroso – deve seguir um método adequado; De conjunto – deve se preocupar com o todo. 1.3 – PRINCIPAIS PERÍODOS DA FILOSOFIA : FILOSOFIA ANTIGA – séc. VI a.C. ao séc. VI d. C. Sócrates, Platão e Aristóteles. .englobava a indagação filosófica e o conhecimento científico; . fazia indagações sobre a natureza. FILOSOFIA PATRÍSTICA – do séc. I ao séc. VIII São Paulo, apóstolo, São João apóstolo, outros padres e santos e Santo Agostinho. . filosofia dos primeiros padres; . imposição das idéias cristãs. FILOSOFIA MEDIEVAL – do séc. VII ao séc. XIV São Tomás de Aquino , Platão e Sócrates. .passou a ser ensinada na escola, no séc.XII, com o nome de Escolástica; . nessa época surge a Teologia; . fazia indagações sobre Deus. FILOSOFIA DA RENASCENÇA – do séc. XIV ao séc. XVI Dante, Nicolau de Cusa, Giordano Bruno, Maquiavel, Tomas Morus, Kepler Luis Vives. .acreditava que a natureza era um grande ser vivo da qual o homem faz parte; .valorização da política; . idéia do homem como artífice do seu próprio destino. e FILOSOFIA MODERNA – do séc. XVII a meados do séc. XVIII Francis Bacon, Galileu, Descartes,Espinosa, Tomas Hobbes, Leibniz. . reforma da ciência; . grande racionalismo clássico; .o foco passa a ser o intelecto do homem. FILOSOFIA DA ILUSTRAÇÃO – de meados do séc. XVII ao começo do séc.XIX John Locke, Voltaire, Boyle, Newton, Rousseau ,Kant, Dederot, Schelling Hegel , Hume. .enfatiza a primazia da razão; .o homem é um ser perfectível libertase dos preconceitos religiosos, sociais e morais... FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA – de meados do séc. XIX aos dias atuais Henri Poincaré, Augusto Comte, John Dewey, Bertrand Russell, Edmund Husserl, Heidegger, Jaspers, Merleau-Pounty, Althusser, Michel Foucault. . crítica da ciência; . positivismo; . neopositivismo; . pragmatismo; . racionalismo; . fenomenologia; . marxismo; . estruturalismo. UNIDADE II 2.1 – ÉTICA E VALORES De onde parte o valor? O valor parte do mundo da cultura, no qual o homem faz desenrolar a sua vida , devido ao seu constante estado de carência , privação ou vacuidade. A principal característica do valor é a não-indiferença, atribuindo um valor a alguma coisa. Axiologia - é a filosofia dos valores. Deontologia – é a ciência do que é justo e conveniente que o homem faça, do valor e do dever , coincide com a ciência da moralidade ou com a ética da ação humana. . Origem e procedência do valor: - Mitológico – Lenda grega de, de Zeus e Prometeu. Hermes, enviado por Zeus, dis- tribuiu aos homens , respeito e justiça; critérios ou princípios éticos para fundamentar a moralidade social. - Antigo - Sócrates = a valor e justiça – “ é preferível ser injustiçado do que cometer injustiça, cometendo-a, assumir o ato”. - Platão = o bem que o homem pode alcançar pela razão é apresentado como idéia e não como valor. Medieval – Associado à idéia de Deus, o valor continua , mesmo que implicitamente, nela, se amarram todos os outros valores, a verdade, a beleza etc. Moderno – O bem passa a ser valor e não mais uma idéia. . Corte de paradigma – I. kant ( 1724 – 1804 ) - Separa a moral da religião. - Crítica da Razão Prática. - Homem, ser determinado, dominado pela lei moral. - Gira em torno dos postulados da imortalidade, da liberdade e da existência de Deus. - Concordando com Pascal e com Rosseau, Kant afirma que o sentimento do coração está acima da lógica da mente. “ O coração tem razões que a própria razão desconhece”. - Diante dos obstáculos oferecidos ou impostos pela natureza, o homem a transforma num mundo humanizado, tentando resolvê-los. . Obrigatoriedade Moral - O comportamento moral é obrigatório e devido. A ação do sujeito e a liberdade de escolha, estão incluídas na obrigatoriedade moral , que deve ser por ele aceita como fundamentada e justificada. . Necessidade, Coação e Obrigatoriedade - Comportamento moral, livre e obrigatório. - O comportamento moral deve ter certa liberdade, conciliada com a necessidade. - A coação externa pode deixar o sujeito livre da obrigação moral quando o impossibilita de agir de acordo com a mesma. - A ação de um impulso, desejo ou paixão irresistível que forçam ou anulam a vontade do sujeito, pode fazer a obrigatoriedade moral perder a sua razão de ser. . Obrigação Moral e Liberdade - A escolha é do agente, que tem a liberdade indispensável para que se possa imputarse uma obrigação moral. Se essa limitação viesse de fora, seria coação externa e não haveria obrigação moral. 2.2 – ESTÉTICA .Faculdade de sentir, compreensão pelos sentidos. .Conhecimento e sentido da qualidade – características exclusivamente humanas - fundamentam a estética e a arte. Arte, como “objeto” na criação artística proporcionam emoções raras. . A arte humaniza o homem e ambos são indissociáveis, pelo ato de criar , do segundo. .Há três planos em que a estética se insere, segundo De la Calle: Plano Antropológico - é o processo em que a forma e o conteúdo, o momento instrumental e o final se fundem e não se dissociam. -Homem, autor, elemento “poético” da atividade criadora. Plano Cultural _ A arte está enraizada na vida do homem e reflete o seu mundo. - O homem faz sua arte de acordo com a sua vivência, sua concepção de mundo, suas condições de existência, suas aspirações de vida. Plano Ontológico A educação estética deve propiciar,finalmente um atitude viva” na atividade de sentir uma obra de arte. e exploratória Toda arte é o desenvolvimento de suas relações formais, e define, sempre presente na história,a imagem do homem e da sociedade. 2.3 – ANTROPOLOGIA FILOSOFIA . Teorias que fundamentam as concepções do homem Teorias Dualistas: Idealismo – Wolf – os corpos têm somente uma existência ideal – negação da existência real do próprio corpo e do mundo. Platônico – Platão – conhecimento sensível. Agostiniano – Santo Agostinho – dois planos de existência: a “Cidade de Deus” e a “Cidade Terrestre” – relação de ligação. Cartesiano – Descartes - converte a dúvida em método – o racionalismo é o sistema que consiste em limitar o homem ao âmbito da própria razão – racionalismo cartesiano – dualismo psicofísico – homem ser duplo. Realismo – realidade exterior, determinada, autônoma, independente do conhecimento que se pode ter sobre ela. Aristotélico – Aristóteles – é possível conhecer o que é real, concreto e mutável por meio das definições e conceitos que permanecem inalterados. Marxismo – Karl Marx – a abordagem da realidade só pode ser feita de maneira dialética, que considera as coisas na sua dependência recíproca e não linear. Teorias Unicistas: Visão Unicista – parte da conceituação centrada na totalidade ou Cosmos – aborda gem holística do real. Fenomenologia – Edmund Husserl ( 1859 – 1938 ) – fornece conceitos básicos para reflexão existencialista – noção de intencionalidade – toda consciência é intensio – nal. Existencialismo – Satre – Heidegger – é uma moral da ação, porque considera que a única coisa que define o homem é o seu ato. UNIDADE III A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 3.1 – EXISTENCIALISMO . é uma filosofia de protesto. .Jean-Paul-Sartre – ( 1905 – 1980 ) – filósofo mais conhecido. .Para Sartre, a condição humana legada à solidão em um mundo absurdo, era ateu tinha a existência humana como algo absolutamente sem sentido,não acreditava um Deus que pudesse conferir a existência. – afirmava que a existência e em precede a essência. - HOLISMO .Tendência que sintetiza unidades em totalidades, em que o homem é um todo indivi – sível , o físico, psicológico ou psíquico, são vistos separadamente. Tudo é inter- dependente. Tudo se liga e se inter-relaciona de forma global. . “Uma parte não está somente dentro de um todo. O todo está também dentro da parte; o indivíduo não está somente dentro da sociedade, a sociedade enquanto todo está também no indivíduo. –