GRUPO IMPACTO – Subgrupo: Tecnologias Inovadoras Estudo de Textos – Fichamento Autor(es) Ano ou SD Título Ferraz, A. P. C. M. e Belhot R. V. 2010 Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Fonte (Livro, revista, jornal) Gestão & Produção. vol. 17 n.2: 421-431 FICHAMENTO Refe rênc ias Conclu são Pontos Importantes da Revisão Introdução Tópicos Pontos Principais Para a educação, na decisão e definição dos objetivos de aprendizagem, o processo educacional deve ser estruturado de forma consciente como forma de oportunizar mudanças de pensamento, ações e condutas. Diante da dificuldade dos educadores em compatibilizar o nível de maturidade de conhecimento e objetivos declarados (considerando também, os procedimentos, estratégias e conteúdos utilizados), surgem instrumentos como a taxonomia proposta por Bloom et al. (1956). Uma definição clara e estruturada dos objetivos instrucionais direciona o processo de ensino para uma aprendizagem efetiva e duradoura. Taxonomia dos objetivos do processo aprendizagem: De acordo com Wikipédia (2006), taxonomia é a ciência de classificação, denominação e organização de um sistema pré-determinado e que tem como resultante um framework (quadro) conceitual para discussões, análise e/ou recuperação de informação. Três domínios específicos de desenvolvimento: cognitivo (aprender, dominar um conhecimento) com as categorias Compreensão, Aplicação, Análise, Síntese e Avaliação; afetivo (desenvolvimento da área emocional e afetiva) com as categorias Receptividade, Resposta, Valorização, Organização e Caracterização; e psicomotora (habilidades físicas específicas) com as categorias Imitação, Manipulação, Articulação e Naturalização. O domínio cognitivo é o mais conhecido e utilizado. Taxonomia dos objetivos cognitivos: Em condições de ensino iguais (desconsiderando variáveis externas) todos os alunos aprendem, mas se diferenciam em relação ao nível de profundidade e abstração do conhecimento adquirido (BLOOM; HASTIN; MADAUS, 1971). Segundo Mager (1984), um objetivo instrucional é uma descrição clara sobre o desempenho e a competência que os educadores gostariam que seus educandos demonstrassem antes de serem considerados conhecedores de determinados assuntos. A taxonomia tornou possível a padronização da linguagem no meio acadêmico, o que possibilitou um trabalho mais integrado e estruturado dos instrumentos de aprendizagem. Os processos categorizados pela Taxonomia dos Objetivos Cognitivos de Bloom são caracterizados por uma relação de dependência entre os níveis e são organizados em termos de complexidades dos processos mentais. Alterações da Taxonomia de Bloom: Em 2001, Anderson e colaboradores tentou encontrar o equilíbrio entre os novos desenvolvimentos incorporados à educação, a estruturação da taxonomia original e o que existia. Os pesquisadores concluíram que verbos e substantivos deveriam pertencer a dimensões separadas: verbo para a dimensão relacionada aos aspectos cognitivos (como), e substantivo para a dimensão conhecimento (o que); o que deu um caráter bidimensional à taxonomia original. A dimensão conhecimento podia ser dividida em 3 subcategorias (conhecimento específico, conhecimento de formas e conhecimento universal), e que na taxonomia revisada foi dividida em 4 subcategorias (conhecimento efetivo, conhecimento conceitual, conhecimento procedural e conhecimento metacognitivo). Processo cognitivo é o meio pelo qual o conhecimento é adquirido/construído e usado para resolver problemas diários e eventuais (ANDERSON et al., 2001). A nova taxonomia é flexível, permite a interpolação das categorias do processo cognitivo, apesar de que a ordem das categorias deve ser respeitada. Também foi mantido o princípio da progressão da complexidade (do concreto para o abstrato). É essencial que o planejamento de um curso/disciplina seja estruturado em torno de objetivos, da delimitação dos conteúdos, da escolha das estratégias e instrumentos de avaliação. Assim, todo desenvolvimento cognitivo deve seguir uma estrutura hierárquica, como forma de propiciar a aplicação e a transferência de um conhecimento adquirido. WIKIPEDIA.Taxonomy.2006. BLOOM B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. (v.1). BLOOM B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and GRUPO IMPACTO – Subgrupo: Tecnologias Inovadoras Limites Contribuiç ões Perspecti vas Crítica(s) summative evaluation of student learning. New York: McGrawHill, 1971. MAGER R. F. B. Preparing instrucional objectives. Belmont: Lake Publishers Co. 1984. ANDERSON, L. W. et. al. A taxonomy for learning, teaching and assessing: a revision of Bloom´s Taxonomy of Educational Objectives. Columbia: University of South Carolina, 1999. O artigo foi bem feito, fez uma boa revisão teórica elucidou os aspectos importantes de forma clara. Nas considerações finais, os autores comentam acerca dos resultados de um planejamento pedagógico adequado, o que foge da finalidade da pesquisa de auxiliar a identificação e a declaração dos objetivos ligados ao desenvolvimento cognitivo. Responsável pelo fichamento: Juce Bezerra