Acesse a programação - Prefeitura do Recife

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Memórias de um Cão | Teatro de Santa Isabel | 20h
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HARU | Teatro Barreto Júnior | 16h30
Severinos, Virgulinos e Vitalinos | Teatro Apolo | 19h
Nossos Ossos | Teatro Hermilo Borba Filho | 19h
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Severinos, Virgulinos e Vitalinos | Teatro Apolo | 19h
MEDEIAponto | Teatro Hermilo Borba Filho | 19h
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O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros | Teatro Apolo | 19h
H(EU)stória | Teatro Barreto Jr. | 20h
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O Pão e a Pedra | Teatro Hermilo Borba Filho | 19h
NÓS | Teatro Luiz Mendonça | 20h30
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O Pão e a Pedra | Teatro Hermilo Borba Filho | 19h
Saudosear | Teatro Apolo | 19h
NÓS | Teatro Luiz Mendonça | 20h30
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O Pão e a Pedra | Teatro Hermilo Borba Filho | 19h
Dois idiotas Sentados... | Teatro Brreto Jr. | 20h
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O Menino e a Cerejeira | Teatro Barreto Jr. | 16h30
O Pão e a Pedra | Teatro Hermilo Borba Filho | 19h
Medida por Medida | Teatro Luiz Mendonça | 20h30
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Vento Forte Para Água e Sabão | Teatro de Sta. Isabel | 16h
Sebastiana e Severina | Teatro Barreto Jr. | 16h30
O Pão e a Pedra | Teatro Hermilo Borba Filho | 19h
Fishman | Teatro Apolo | 19h
Teodorico Magestade | Teatro Luiz Mendonça | 20h30
SALVE!
EIS AQUI O
18º FRTN
Sonhos existem para nos
provocar realizá-los.
E quando um sonho é coletivo,
a realização dele fica menos
difícil porque juntamos os
esforços de todos em um
mesmo objetivo: concretizálo. Tem sido assim a história
do Festival Recife do Teatro
Nacional desde o ano de 1997,
quando pela primeira vez
ele fincou os pés nos palcos
da capital pernambucana,
estimulando artistas e público
do teatro local a galgar
outros sonhos; entre eles, a
longevidade do prórpio festival.
E assim tem sido. E assim será!
A cada versão, o FRTN atenua um pouco
as angústias provocadas pelas interpéries
em seu tempo, sem eliminar com isso a
capacidade de sonhá-lo mais robusto (em
sua vida útil) e pujante (em sua expressão
artística). Em 2016 não está sendo
diferente. Vamos avançando um pouco
mais e alimentando o sonho de torná-lo
cada vez melhor e mais merecedor dos
esforços coletivos que empregamos.
Somos instituições, entidades civis,
grupos, artistas independentes, técnicos
e gestores das casas de espetáculos
recifenses empenhados na difícil tarefa
de fazer o festival, pensado por um Grupo
de Trabalho que não mediu esforços em
adequá-lo às necessidades atuais e ao
melhor aproveitamento dos recursos
disponíveis para tal. Depositamos muito
suor e nenhuma lágrima. Baco e Dionísio
são testemunhas do quão prazeroso foi
viabilizar esse sonho nos dias de hoje, o
que encaramos como missão.
Por falar em sonho, escolhemos, por
merecimento, o Mamulengo Só-Riso para
ser o homenageado do 18º Festival Recife
do Teatro Nacional, em reconhecimento
ao trabalho por ele prestado na difusão
e valorização do teatro de bonecos e da
cultura popular nordestina (muito bem
expressos em seus espetáculos), no
Brasil e no exterior. Assim, alimentamos
o sonho de vê-lo, em breve, com “a sua
nação de gente em forma de bonecos”
nos palcos da cidade.
Por fim, desejamos vida longa ao
Mamulengo Só-Riso e um excelente
festival aos que o fazem e aos que o
assistem.
Romildo Moreira
Coordenador e Chefe da
Div. de Artes Cênicas da FCCR
MAMULENGO
SÓ-RISO
Apresentar o Mamulengo
Só-Riso num texto resumido
é tarefa difícil. Afinal, são
quarenta anos de atividades
ininterruptas no Brasil e no
exterior. E não são apenas
espetáculos. São exposições,
intervenções urbanas,
presépios e um extenso
trabalho de formação de
artistas e de reconhecimento
de mestres-artesãos. Sem
contar um comprometimento
constante com a
documentação, preservação e
difusão do teatro popular de
bonecos do nordeste.
Falar do Só-Riso, inevitavelmente,
obriga-nos falar de Fernando Augusto
que fundou o grupo, em 1975, junto
com os saudosos artistas Nilson de
Moura e Luiz Maurício Carvalheira. Neste
mesmo ano, faz sua estreia oficial em
Recife, na Reitoria da Universidade
Federal de Pernambuco a convite de
Leda Alves – destacável incentivadora
da cultura popular. Foram muitos os
incentivadores a exemplo de Madre
Escobar, do Centro de Comunicação
Social do Nordeste - CECOSNE e do
próprio Hermilo Borba Filho, de quem
Fernando trabalhou como assistente.
A partir daí, uma brilhante carreira de
trabalhos artísticos que se inscreve com
especial destaque na históriadas artes
de Pernambuco.
Recentemente, escrevi um artigo mais
extenso para a Revista Móim-Móim nº
13, número este dedicado à memória do
teatro de animação do país, onde pude
discorrer mais folgadamente sobre a
história do Mamulengo Só-Riso. Digo ali
que este grupo representa a realização
de sonhos com muita perseverança,
crença e paixão.
A partir de 1994, o grupo constituise num outro arcabouço jurídico,
denominado Centro de Produção
Cultural Mamulengo Só-Riso. Mantém
diferentes unidades integradas: o Teatro
Mamulengo Só-Riso, criado em 1996,
que se constitui como o primeiro teatro
brasileiro com cenotécnica específica
para bonecos.
Neste espaço também funciona um
ateliê/oficina, a Pousada dos Artistas,
o Terreiro do Mamulengo - grande e
arborizado quintal olindense - e uma
pequena Galeria de Arte; a Escola de
Alegorias Mamulengo Só-Riso, criada
em 2003, onde se constroem peças de
tamanho gigante e onde acontecem
cursos das artes do boneco, numa cidade
que tem os bonecos e o carnaval como
epicentro cultural e econômico e o
Espaço Tiridá – Museu do Mamulengo
– idealizado por Fernando Augusto
e mantido pela Prefeitura de Olinda,
recebendo diariamente a visita de um
número expressivo de estudantes,
turistas e pesquisadores. Hoje, este
equipamento cultural reveste-se de
maior importância e pode cumprir
papel fundamental nas políticas de
salvaguarda do teatro de popular
de bonecos do nordeste a partir de
seu reconhecimento, em 2015, como
patrimônio imaterial pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, do Ministério da Cultura.
O Mamulengo Só-Riso e seu diretor
Fernando Augusto constituem-se num
paradigma de resistência da cultura
popular. Costumo dizer também
que Fernando se diferencia do perfil
tradicional dos folcloristas que
estudam, pesquisam e acrescentam
livros às prateleiras sem desconsiderar
a importância disso. Fernando vai mais
longe porque se embrenha no meio
dos que fazem, mergulha fundo nos
significados e significantes da arte
popular e a recoloca viva cenicamente,
sob um olhar erudito, no panorama da
arte contemporânea.
Homenagear um grupo artístico desse
quilate significa também homenagear a
cultura exuberante de um povo que produz
valores artísticos inestimáveis como
este. Fico muito orgulhoso de participar
desse reconhecimento público pelo que
o Mamulengo Só-Riso representa para as
artes e para a cultura do nosso país.
Humberto Braga
Rio, novembro de 2016.
MEMÓRIAS
DE UM CÃO
COLETIVO ALFENIM (PB)
19/NOV | 20H
TEATRO DE Sta. ISABEL
DURAÇÃO: 1H20MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
FICHA TÉCNICA Dramaturgia e
direção: Márcio Marciano; Direção de
arte e figurino: Patrícia Brandstatter;
Produção executiva: Gabriela Arruda;
Fotos: Rosano Moura e Arthur Chagas;
Elenco: Adriano Cabral, Lara Torrezan,
Paula Coelho, Ricardo Canella, Verônica
Sousa, Vítor Blam e Zezita Matos.
Músicos: Mayra Ferreira e Nuriey Castro.
Memórias de um Cão é um
espetáculo que parte do estudo
da obra de Machado de Assis
para propor uma abordagem
crítica das estratégias de
dissimulação, engodo e
auto-engano que marcam no
campo subjetivo e político as
relações sociais do Brasil. O
espetáculo narra a tragetória
de ascensão e queda de Rubião,
um mestre-escola interiorano
que às vésperas da abolição
da escravatura, se muda para a
Corte, após receber uma herança
de seu benfeitor, Quincas Borba,
um típico escravocrata.
SEVERINOS,
VIRGULINOS
E VITALINOS
DISPERSOS CIA. DE TEATRO (PE)
20 E 21/NOV | 19H
TEATRO APOLO
DURAÇÃO: 1H10MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 12 ANOS
FICHA TÉCNICA Texto e direção:
Samuel Santos; Direção musical: Victor
Chitunda; Assistente de dir. musical:
Leila Chaves; Direção artística: Álcio
Lins; Iluminação: Lucas Maia; Projeto
gráfico: Jota ZweOFF; Social media e
assitente de produção: Mateus Fontes:
Produção geral: Dispersos Produções
Criativas; Elenco: Lívia Lins e Madson de
Paula; Músicos: Victor Chitunda, Leila
Chaves, Danielle Sena e Tiago Nunes.
O espetáculo conta em seu
enredo a saga de dois filhos
de artistas. Um é filho de
palhaço e outro é filho de uma
atriz mambembe. Os dois
partem para os confins do
sertão na busca dos seus pais
e acabam deparando-se com
a morte (Severina), a violência
(Virgulino) e por fim o sonho
(Vitalino) tecido diante da
loucura e da “desrazão” de
dois artistas forjados na
prima arte. Simbolicamente o
espetáculo aborda a realidade
do homem e sua arte nos
caminhos e nas veredas do
tempo e da vida.
NOSSOS
OSSOS
COLETIVO ANGU DE TEATRO (PE)
20/NOV | 19H
TEATRO HERMILO
BORBA FILHO
DURAÇÃO: 1H20MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
FICHA TÉCNICA Texto: Marcelino Freire;
Direção, arte e figurinos: Marcndes Lima;
Assist. direção: Ceronha Pontes; Trilha
sonora original: Juliano Holanda; Desenho
de luz: Jathyles Miranda; Coreografia: Lili
Rocha e Paulo Henrique Ferreira; Designer
gráfico: Dani Borel; Fotos: Juanna Sultanum;
Visagismo: Jades Sales; Técnico de som:
André Oliveira; Confecção de figurinos:
Maria Lima; Confecção de cenário:
Flávio Mendes e Jorge Batista de Oliveira;
Operador de som e luz: Fausto Paiva e
Tadeu Gondim; Coordenação de Produção:
Tadeu Gondim; Produção executiva: André
Brasileiro, Arquimedes Amaro, Fausto Paiva,
Gheuza Sena e Nínive Caldas; Elenco: André
Brasileiro, Arilson Lopes, Daniel Barros, Ivo
Barreto, Marcondes Lima e Robério Lucado.
Uma história de amor, exilio e
morte. Mediado por interferência
de um coro de urubus, o
dramaturgo Heleno de Gusmão
empreende uma viagem de
volta a suas lembranças e
origens, a pretexto de entregar
os restos mortais do seu amante
aos familiares do mesmo. Os
fatos são apresentados de
modo não linear, embaralhando
começo, meio e fim. Uma parte
se desenrola no submundo
paulistano, povoado por
diferentes classes de retirantes
nordestinos, e outra se dá na
estrada que leva o escritor
até Sertânia, no interior de
Pernambuco.
HARU
A PRIMAVERA
DO APRENDIZ
RAPHA SANTACRUZ
PRODUÇÕES (PE)
20/NOV | 16H30MIN
TEATRO BARRETO JR.
DURAÇÃO: 60MIN
LIVRE PARA TODOS OS PÚBLICOS
FICHA TÉCNICA Concepção: Rapha
Santacruz e Christianne Galdino;
Colaboração dramatúrgica: Carla
Denise; Encenação: Marcondes Lima;
Técnicas de clown: Fernando Sampaio;
Trilha sonoroa original: Marcelo Sena;
Desenho e operação de luz: Eron Villar;
Direção de artes: Marcondes Lima;
Contra-regra: Pedro Pernambuco;
Direção de produção: Christianne
Galdino; Assitente de produção:
Carla Navarro; Administrção: Carmen
Queiroz; Fotos e vídeo: Silvio Barreto;
Interprete criador: Rapha Santacruz;
Ator convidado: Sóstenes Vital.
Em uma barraca de feira,
localizada em todo lugar e lugar
nenhum, ficção e realidade
se apresentam mescladas,
descortinando um universo
de mistérios. Nesse cenário
mútiplo, o jovem mágico busca
reconhecimento e orientação
de um sábio mestre para
aperfeiçoar os seus dons
ilusionistas. Sem que ele
perceba, cada ação que se
desenrola é uma lição e um
teste de magia ao mesmo
tempo, que põe à prova sua
vocação. O aprendiz não tem
consciência do seu potencial e
vai descobrindo junto ao público
o encantamento que brota da
simplicidade, num jogo lúdico,
onde a mágica é a verdadeira
protagonista, e acontece mesmo
que os segredos nunca sejam
revelados.
MEDÉIAponto
GRUPO PHARCAS SERTANEJAS (PE)
21/NOV | 19H
TEATRO HERMILO
BORBA FILHO
Duração: 1H10MIN
Indicado para maiores de 14 anos
FICHA TÉCNICA Texto: livre adaptação
sobre Medéia de Sophia de Mello Breyner
Andresen; Encenação e direção de arte
e desenho de luz: Marcondes Lima;
Direção e arranjos musicais: Henrique
Macedo; Dramaturgia e trilha sonora:
Augusta Ferraz; Edição de imagem:
Gregory Icaro e Carla Denise; Edição de
som: Max Pina e Carla Denise; Stúdio:
Center; Fotografias: Shima; Filmagens:
Marcelo Vaz; Execução de luz e som:
Eron Villar; Confecção de figurino e
adereços: Maria Lima; Camareira:
Miriam Ferreira; Atuação: Augusta
Ferraz.
Através dos passos da atriz
Augusta Ferraz, num espaço quase
vazio, Medéia traça um percurso,
pontuado pela iluminação,
como metáfora explícita de
suas andanças e expatriamento.
Como uma fera enjaulada
pelas grades da condição
humana, cena a cena, ela segue
caminhando entre fragmentos
de lembranças, rememorando,
revivendo passagens de sua
trajetória, se embalando com
antigos e modernos fados. As
canções portuguesas ocupam
o lugar do coro. Na maior parte
das vezes as vozes masculinas
chegam aos ouvidos de Medéia e
do público, através de diferentes
mídias, num confronto entre o ser
tecnológico e o ser animal, entre
cultura(s) e barbárie(s). Medéia
é um espetáculo seco, apesar
da constante presença da água
sorvida pela atriz e ouvida pela
plateia.
O MASCATE,
A PÉ RAPADA
E OS FORASTEIROS
CIA. DE ARTES CINICAS
COM OBJETOS (PE)
22/NOV | 19H
TEATRO APOLO
DURAÇÃO: 60MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
FICHA TÉCNICA Texto e atuações:
Diógenes D. Lima; Supervisão artística:
Marcondes Lima e Jaime Santos;
Coreografia: Jorge Kildery; Adereços:
Triell Andrade e Bernardo Júnior;
Iluminação: Jathyles Miranda; Execução
de iluminação: Rodrigo Oliveira;
Execução de sonoplastia: Júnior Melo;
Cenotécnico: Gustavo Oliveira; Projeto
gráfico: Arthur Canavarro; Assessor de
imprensa: Cleyton Cabral; Fotografias:
Ítalo Lima, Toni Rodrigues, Sayonara
Freire e Sócrates Guedes; Gerente de
produção: Luciana Barbosa e Produção:
AGM Produções.
A peça é indiretamente uma
homenagem às cidades de
Olinda e Recife, preservando
seus símbolos e características
culturais, adcionado a um
tom satírico, com a finalidade
de provocar uma reflexão
sobre as duas cidades em
suas respectivas evoluções.
Utilizando o universo lúdico do
Teatro de Objetos para resgatar
o que tem de mais essencial
para uma narrativa: a atenção
do espectador, elaborando e
articulando os signos visuais
e sonoros a partir do ator que
ora manipula, ora interpreta
seus objetos/personagens, num
espetáculo super divertido.
H(EU)STÓRIA
O TEMPO
EM TRANSE
COLETIVO GRÃO COMUM E
GOTA SERENA (PE)
22/NOV | 20H
TEATRO BARRETO JR
DURAÇÃO: 1H30MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
FICHA TÉCNICA Roteiro, encenação
e iluminação: Júnior Aguiar; Música
original: Juliano Muta, Leonardo Vila
Nova e Geraldo Maia; Audiovisual: Gê
Carvalho Galego; Operação de audio
e luz: Felipe Hellslaught; identidade
visual: Arthur Canavarro; Terapeuta
corporal: Mônica Maria; Maquadora:
Luciana Barbosa; Vídeo: Ricardo
Maciel; Fotografias: Arthur Canavarro,
Igor Souto e Moacir Lago. Produção
executiva: Andrezza Alves; Elenco:
Júnior Aguiar e Márcio Fecher.
Desde o encontro regado a Tchai
(bebida indiana) na entrada do
teatro, aos incensos e o altaroferenda, com santos e protetores,
fogo, água perfumada, ao
branco vestido pelos atuantes,
tudo em H(EU)stória – o tempo
em transe, desvela o universo
apocalíptico, caótico e profético do
personagem central do trabalho,
descortinando-o documento
a documento. São verdades
desconcertantes. Um campo em
transe que vaza do palco para a
plateia. A história narra as relações
do cineasta baiano Glauber Rocha
com Pernambuco através das
cartas escritas para Jomar Muniz
de Britto e o ex-governador Miguel
Arrais. O espetáculo é o primeirio
da Trilogia Vermelha.
O PÃO E
A PEDRA
CIA. DO LATÃO (SP)
23 A 27/NOV | 19H
TEATRO HERMILO
BORBA FILHO
DURAÇÃO: 2H50MIN, COM INTERVALO
INDICADO PARA MAIORES DE 16 ANOS
FICHA TÉCNICA Dramaturgia e
direção: Sérgio de Carvalho; Assistente
de direção: Maria Lívia Nobre: Direção
musical: Lincoln Antônio; Cenário e
figurinos: Cássio Brasil; Iluminação:
Melissa Guimarães e Silviane Ticher;
Cenotécnico: Valdeniro Pais; Registro
vidiográfico: Natália Belasalma;
Produção: João Pissara; Assistente:
Olívia Tamie; Elenco: Beatriz Bittencourt,
Beto Matos, Érika Rocha, Helena
Albergaria, João Filho, Nay Piacentini,
Rogério Bandeira; Sol Faganello e Thiago
França.
O espetáculo retrata as
dificuldades dos personagens
do mundo do trabalho durante
a greve dos metalúgicos de
1979, no ABC paulista. Histórias
de apredizados políticos e
de luta pela sobrevivência
se desenvolvem em torno
de uma mulher operária que
se disfarça de homem para
melhorar de vida, questionando
a situação feminina num
ambiente febril. A encenação
mistura elementos realistas,
fantásticos e documentais em
meio à campanha salarial e
ao enfrentamento da polícia,
travando um embate com a
própria vida coisificada.
SAUDOSEAR
A NOITE INSONE
DE UM PALHAÇO
WALMIR CHAGAS (PE)
24/NOV | 19H
TEATRO APOLO
DURAÇÃO: 1H10MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
FICHA TÉCNICA Encenação e
coordenação de produção: Moncho
Rodriguez; Direção musical: Walmir
Chagas; Iluminação: Mário Miranda;
Sonoplastia: Claudiney Castro;
Intérprete: Walmir Chagas.
Espetáculo musical, poético, com
o multiartista Walmir Chagas
vivendo um velho palhaço insone
que, em seu quarto de dormir,
medita e delira sobres sua vida
e solidão, lembrando ao longo
de toda uma madrugada, fatos
tristes, felizes, amores, sonhos,
venturas e desventuras artísticas
empreendidas em sua carreira
mambembe. A montagem é
resultado de uma residência
artística na cidade de Fafe –
Portugal, em parceria com a
Associação dos Produtores de Artes
Cênicas de Pernambuco - Apacepe.
NÓS
GRUPO GALPÃO (MG)
23 E 24/NOV | 20H30MIN
TEATRO
LUIZ MENDONÇA
DURAÇÃO: 1H30MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
FICHA TÉCNICA Dramaturgia: Marcio
Abreu e Eduardo Moreira; Direção: Marcio
Abreu; Cenografia: Play Arquitetura
– Marcelo Alvarenga; Figurino: Paulo
André; Iluminação: Nadja Naira; Trilha e
efeitos sonoros: Felipe Storino; Arranjos
musicais: Ernande Maletta; Assistente
técnico: William Teles; Fotos divulgação:
Guto Muniz; Projeto Gráfico: Lápis Raro;
Design web: Laranjo Design (Igor Farah);
Adm. De Produção: Gilma Oliveira;
Elenco: Antônio Edson, Chico Pelúcio,
Eduardo Moreira, Júlio Maciel, Lydia Del
Picchia, Paulo André e Teuda Bara.
Enquanto preparam a última
sopa, sete pessoas partilham
angústias, algumas esperanças
e muitos nós. Gerada de um
mergulho radical na experiência
de mais de 30 anos do Galpão,
a 23ª montagem da companhia
debate questões atuais, como
a violência, a intolerância, a
convivência, a partir de uma
dimensão política. Neste
trabalho, a plateia é convidada a
presenciar situações de opressão
e de convívio com a diferença,
provocadas pelas relações de
proximidade entre artistas e
espectador, ator e personagem,
cena e plateia, público e privado,
realidade e ficção.
DOIS IDIOTAS
SENTADOS
CADA QUAL EM
SEU BARRIL
BORBOLINA PRODUÇÕES (SP)
25/NOV | 20H
TEATRO BRRETO JR.
DURAÇÃO: 50MIN
LIVRE PARA TODOS OS PÚBLICOS
FICHA TÉCNICA Obra: Ruth Rocha;
Dramaturgia: Dario Uzan; Direção e
concepção: Stella Tobr; Cenografia:
Paula de Paoli; Figurinos: Paula de
Paoli e Sônia Ushiyama; Iluminação:
Giuliano Caratori; Trilha sonora: Flávio
Pereira e Stella Tobar; Operação de
som: Fernando Castro; Voz narrada de
criança: Clarissa Tobar; Elenco: Giuliano
Caratori e Paulo de Pontes.
Trata-se de uma comédia
onde dois personagens, os
palhaços Teimosinho e Mandão
são combatentes de guerra,
servindo em exércitos distintos,
e carregam cada qual um barril
cheio de pólvora. Egoístas e
autoritários, não conseguem
dialogar pacificamente. Mas,
ao acenderem uma vela, o que
pensavam ser um trunfo pode se
voltar contra eles mesmos. Será
que conseguirão chegar a um
acordo para o bem comum?
O MENINO E
A CEREJEIRA
BORBOLINA PRODUÇÕES (SP)
26/NOV | 16H30MIN
TEATRO BARRETO JR.
DURAÇÃO: 60MIN
LIVRE PARA TODOS OS PÚBLICOS
FICHA TÉCNICA Autor: Daisaku Ikeda;
Adaptação e direção: Stella Tobar;
Trilha original: Sérvulo Augusto;
Cenário e figurino: Paula de Paoli;
Adereços: Clau Carmo; Visagismo: Gil
Prado; Cenotécnica: Vagner Almeida;
Iluminação: Giuliano Caratori; Design
gráfico: André Moia; Fotos: Eduardo
Petrini; Elenco: Alle Paixão, Cleber Tolini,
Giuliano Caratori e Paulo de Pontes.
O espetáculo retrata a história
de sobrevivência de uma
árvore cerejeira, a partir de um
enredo onde amizade, carinho
e coragem unem o garoto Taiti
e sua dura realidade após a
devastação provocada pela
guerra. Mensagens e ideias
abstratas como paz, esperança
e humanismo inspiram crianças
e jovens de forma lúdica. E a
alegria de fazer parte de um final
surpreendente.
MEDIDA
POR
MEDIDA
TEATRO POPULAR DE ILHÉUS (BA)
26/NOV | 20H30MIN
TEATRO
LUIZ MENDONÇA
DURAÇÃO: 1H30MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 12 ANOS
FICHA TÉCNICA Texto: William
Shakespeare; Tradução: Fernando
Yamamoto; Dramaturgia: Romualdo
Lisboa e Fernando Yamamoto; Consultoria
de cordel: Shicó do Mamulengo; Direção:
Romualdo Lisboa; Direção musical:
Elielton Cabeça e Marcos França; Figurinos
e adereços: Justino Vianna e Shicó do
Mamulengo; Maquiagem: Justino Vianna;
Iluminação: Ruan Lisboa; Elenco: Pablo
Lisboa, Márcia Mascarenhas, Tânia
Barbosa, Elielton Cabeça, Aldenor Garcia,
Iara Colina, Ely Izidro, Takaro Vitor, Maurício
Lima e Ed Paixão.
O espetáculo é fruto do projeto
de ocupação do Teatro Castro
Alves (Salvador – BA) realizado
pelo Teatro Popular de Ilhéus
em parceria com o grupo Clowns
de Shakespeare da cidade de
Natal – RN, e reúne os meios
de produção e criação de
ambos os grupos, num processo
de intercâmbio que envolve
pesquisa, dramaturgia, música
da cena, interpretação, criação e
confecção de cenário, figurinos
e adereços para a montagem
de Medida por medida, da obra
shakespereana.
VENTO
FORTE
PARA ÁGUA
E SABÃO
CIA. FIANDEIROS DE TEATRO (PE)
27/NOV | 16H
TEATRO DE Sta. ISABEL
DURAÇÃO: 50MIN
LIVRE PARA TODOS OS PÚBLICOS
FICHA TÉCNICA Texto: Giordano
Castro e Amanda Torres; Direção: André
Filho; Direção musical: Samuel Lira;
Direção de arte: João Denys e Manuel
Carlos; Iluminação: João Guilherme
de Paula; Operação de luz: João
Victor; Preparação corporal: Jefferson
Figueiredo; Fotografias: Rogério Alves;
Direção de produção: Daniela Travassos;
Elenco: Tiago Godim, Mauro Monezi,
Daniela Travassos, Geysa Barlavento,
Kéllia Phayza, Victor Chitunda e Ricardo
Angeiras.
Trata-se de uma história de
amizade entre uma bolha de
sabão chamada Bolonhesa e
Arlindo, uma rajada de vento.
Sabendo dos riscos que corre
por ser uma bolha, Bolonhesa
já havia decidido ficar parada
no seu cantinho, para não se
arriscar a conhecer o mundo.
Ao se encontrar com Arlindo que,
com diversão e cumplicidade,
ajuda a bolhinha a viver uma
divertida aventura, descobre
coisas lindas que dão sentido a
sua pequena existência.
O espetáculo é um musical.
SEBASTIANA
E SEVERINA
TEATRO KAMI KAZE (PE)
27/NOV | 16H30MIN
TEATRO BARRETO JR.
DURAÇÃO: 1H10MIN
LIVRE PARA TODOS OS PÚBLICOS
FICHA TÉCNICA Texto e dramaturgia
original: André Neves; Adaptação
dramatúrgica e direção: Cláudio Lira;
Assistente de direção: Andrêzza Alves;
Iluminação: Játhyles Miranda; Direção
musical e preparação vocal: Demétrio
Rangel; Direção de arte: Marcondes
Lima; Preparação corporal: Quiércles
Santana; Programação visual: Cláudio
Lira; Adereços: Álcio Lins; Cenário:
Gustavo Araújo, Luiz Araújo e Metrô;
Animação gráfica: Gabriel Furtado;
Fotogrfias: Pedro Portugal; Elenco:
Célia Regina, Demétrio Rangel, Luiz
Manuel e Zukeika Ferreira.
“Sebastiana e Severina” é um
espetáculo que busca reviver a
poesia dos antigos moradores
das cidades do interior, os
hábitos e costumes das
mulheres rendeiras, a alegria
do mamulengo e das figuras do
Cavalo-Marinho, a festa viva e
pulsante da narrativa oral e da
cultura popular nordestina, com
seus jogos de roda, brincadeiras
de rua e contação de histórias.
FISHMAN
GRUPO BAGACEIRA DE TEATRO (CE)
27/NOV | 19H
TEATRO APOLO
DURAÇÃO: 1H10MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
FICHA TÉCNICA Dramaturgia: Rafael
Martins; Direção: Yuri Yamamoto;
Assistente de direção: Rafael Martins;
Colaboração artística: Juliana Galdino;
Iluminação: Tatiana Amorim; Cenário
e figurino: Yuri Yamamoto; Interlcução
artística: Georgette Fadel e Grace
Passô; Produção executiva: Mikaelly
Damasceno e Samya de Lavor; Técnica:
Démick Lopes e Tatiana Amorim; Elenco:
Ricardo Tabosa e Rogério Mesquita.
Dois homens se reencontram
nas proximidades de um lago.
Ambos estão mudados e não
sabem como agir perante o
outro. Há quanto tempo não se
viam? A água, antes límpida,
tornou-se turva, poluída, e o
lago foi escurecendo, crescendo,
desobedecendo os próprios
contornos. Um disco voador,
talvez, ou com toda a certeza,
passa por ali exatamente
naquele instante, salvando-os
da imensa aridez que é estar
perto, muito perto de alguém... e
não conseguir mergulhar.
TEODORICO
MAJESTADE
TEATRO POPULAR DE ILHÉUS (BA)
27/NOV | 20H30MIN
TEATRO
LUIZ MENDONÇA
DURAÇÃO: 1H30MIN
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
FICHA TÉCNICA Texto e direção:
Romualdo Lisboa; Cenografia: C. Makalé;
Figurino, maquiagem e adereços: O
grupo; Composição e trilha sonora:
Elielton Cabeça; Iluminação: Ruan
Lisboa; Comunicação: Lucas Vitorino;
Elenco: Ely Izidro, Takaro Vítor; Aldenor
Garcia; Tânia Barbosa e Elieltron Cabeça.
Teodorico Majestade retrata as
últimas horas de um prefeito, num
processo de identidade do Teatro
Popular de Ilhéus com a vida
cotidiana de sua comunidade.
Com uma interpretação
reveladora da verdade que
se aglutinou com a ideia de
que a realidade tal qual nos é
apresentada, seja pelos noticiários
ou pelas relações que travamos
socialmente, é uma deformidade,
norteia o trabalho do grupo, e
o espetáculo tem uma atitude
estética de, através do trabalho
do ator, mostrar a deformidade
expressa na corrupção, no racísmo
e discriminações em geral.
PROGRAMAÇÃO
EXTRA
PROGRAMAÇÃO
FORMATIVA
.................................
.................................
EXPOSIÇÃO
MAMULENGO SÓ-RISO
OFICINA/RESIDÊNCIA
O teatro épico-dialético
Ministrada por: Sérgio de Carvalho – SP
Período: 16 a 19/11/2016 | 09 às 13h
Local: Centro Apolo/Hermilo
Participação gratuita.
MEDÉIA - O EVANGELHO
SEMINÁRIO DE
CRÍTICA TEATRAL | 2016
A arte secreta do teatro:
encontros infinitos
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Abertura: 20/11/2016 | 10h
Entrada franca durante todo o evento
Com o ator Albemar Araújo
Leitura dramatizada
Dia 22/11/2016 | 20h
Local: Teatro Joaquim Cardozo
Adaptação da obra de Eurípides
por Albemar Araújo
Livre para todos os públicos
ENTRADA FRANCA.
CONTA CAUSOS
Com os Doutores da Alegria – PE
Dia 23/11/2016 | 20h
Local: Teatro Joaquim Cardozo
Livre para todos os públicos
ENTRADA FRANCA
LANÇAMENTOS
.................................
Dia 26/11/2916 | 15h
Centro Apolo/Hermilo
ENTRADA FRANCA
LIVROS: O Labortatório das Incertezas e
A Escravidão do Amor, de Paulo Vieira
REVISTA: TREMA! nº 8
Plataforma de Teatro
PROJETO: Teatro Tem Programa,
de Leidson Ferraz.
Dia: 20/11/2016
Local: Centro Apolo/Hermilo
ENTRADA FRANCA
Palestrante: Helena Vassina
TEMA: Como se forma e se quebra
tradição teatral: Mestres e discípulos
do teatro russo.
Mediador: Diego Albuck
Dia 21/11/2016
Palestrantes: Paulo Vieira e João Denys
TEMA: A arte solitária do autor – a criação dramatúrgica.
Mediador: Vinícius Vieira
Dia 22/11/2016
Palestrantes: Bruno Siqueira,
Astier Basílico e Ivana Moura
TEMA: A arte secreta da crítica:
o exemplo de Sábato Magaldi
Mediadora: Isabelle Barros
Mesa de debates
Tema: Pesquisa de grupo:
investimentos e resultados
Dia 26/11/2016 | 09h30min
Centro Apolo/Hermilo.
Palestrantes: Sérgio Carvalho (SP) e
Rudimar Constâncio (PE).
Mediador: Romildo Moreira.
EXPEDIENTE
Geraldo Júlio
Prefeito do Recife
Luciano Siqueira
Vice-prefeito
Leda Alves
Secretária de Cultura
Williams Santana
Secretário Executivo
Diego Rocha
Presidente da Fundação de Cultura
Edelaine Britto
Gerente Geral de Adm. e Finanças
Silvio Sérgio Dantas
Gerente Geral de Ações Culturais
Iana Cláudia Marques
Gerente de Desenv. e
Descentralização Cultural
Romildo Moreira
Chefe da Divisão de Artes Cênicas
PRODUÇÃO
Coordenação geral: Romildo Moreira
Assistentes de coordenação: Cleiton Orman,
Heloísa Duque e Graça Xavier
Coord. técnica: Luciana Raposo
Coord. de transporte: Paulo Mafe
Coord. do Teatro Sta. Isabel: Carminha Lins
Coord. do Centro Apolo/Hermilo: Márcio Batista
Coord. do Teatro Luiz Mendonça: Inailza Alves
Coord. do Teatro Barreto Jr.: Ivonete Cardozo
Assessoria de imprensa: Camerino Neto e
Alexandra Torres
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