Apresentação do PowerPoint

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Síndromes neurológicas associadas à infecção pelo vírus
Zika e os desafios para a organização dos serviços de
saúde
MARIANA BERTOL LEAL
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
BRASÍLIA, 18 DE NOVEMBRO DE 2016
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS À SÍNDROME CONGÊNITA ASSOCIADA À
INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA
Ministério da Saúde reconhece
que o vírus Zika pode provocar
outras alterações neurológicas
além da Microcefalia
GESTAÇÃO ATÉ O PARTO
A) Alterações do Sistema
Nervoso Central:
·
Microcefalia
(tabelas
definidoras US já existem,
incluindo Intergrowth
·
Microencefalia
·
Alterações
de
fossa
posterior: dimorfismo de
vermis cerebelar
·
Ventriculomegalia
(leve,
moderado e grave – ex
vacum), hidrocefalia
·
Calcificações cerebrais disseminadas
·
Disgenesia de corpo caloso
·
Esquizencefalia
/
porencefalia
·
Afilamento do cortex
·
Occipital proeminente
B) Dismorfias faciais
·
Desproporção craniofacial:
·
Face plana
·
Microftalmia
·
Retrognatia
·
Hipotelorismo
·
Redundância de pele no
couro cabeludo
C) Músculo-articulares
·
Posição viciosa das mãos e
dos
pés
(proxy
de
artrogripose)
• Quadro de sinais e sintomas que
evidencia as principais ocorrências e
serve como apoio na definição dos
casos a serem notificados e
classificados
• ReneZika está mobilizando
Especialistas para qualificar a
descrição dos principais sinais e
sintomas que devem ser
investigados
• Para qualquer nova evidência que
surja, haverá revisão das
orientações do Ministério da Saúde
1.
DO NASCIMENTO ATÉ 28 DIAS
A)
·
·
·
B)
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
C)
·
·
·
·
·
·
·
D)
·
·
·
·
Achados Clínicos dismorfologicos:
Microcefalia
Desproporção craniofacial
Deformidade
articulares
e
de
membros
Alterações neurossensoriais
Alterações do tônus muscular
Alteração de postura
Exagero dos reflexos primitivos
Hiperexcitabilidade
Hiperirritabilidade
Crises epilépticas
Dificuldade de sucção e deglutição
Disfagia
Alterações de Fundoscopia (retina e
nervo óptico)
Movimentos oculares anormais
Alterações radiológicas
Calcificações cerebrais
Distúrbio
do
desenvolvimento
cortical cerebral
o
Predomínio
fronto
parietais do espessamento
cortical
o
Polimicrogiria
o
Simplificação do padrão de
giração / sulcação cerebral
Ventriculomegalia
/
Dilatação
ventricular
Alteração do padrão de fossa
posterior
Hipoplasia de tronco cerebral,
cerebelo, corpo caloso
Alterações Oftalmológicas
Alterações no mapeamento de
retina
o
Lesão do epitélio retiniano,
pigmentary findings
o
Lesões circulares atróficas
da retina
o
Alterações
de
Nervo
Óptico (hipoplasia, atrofia
parcial
ou
completa,
aumento da escavação
papilar)
Alterações identificadas em:
Avaliação da função visual
Avaliação da Função Auditiva
Emissões Otoacústicas
BERA
A PARTIR DO PRIMEIRO MÊS DE
VIDA
A) FÍSICAS
Muito comum
·
Desproporção craniofacial
·
Alteração de PC / hidrocefalia
pela expansão da fontanela
anterior
·
Visuais (desatenção visual /
estrabismo
manifestos
/
nistagmo)
·
Hipertonia
·
Luxação congênita de quadril
Comum
·
Alterações auditivas (perda
auditiva sensório-neural uni
ou bilateral)
Não comum
·
Microftalmia
·
Alteração em genitália criptorquidia / hipospadia
B) FUNCIONAIS
Muito comum
·
RGE / disfagia
·
Epilepsia / espasmos
·
Irritabilidade
·
Alterações visuais
·
Hipertonia / persistência dos
reflexos arcaicos (RTCA)
Comum
·
Alterações auditivas (perda
auditiva sensório-neural uni
ou bilateral)
C) LABORATORIAIS / IMAGEM
Muito comum
·
Alterações estruturais do SNC
(calcificação, dismorfia do
corpo
caloso
e
ventriculomegalia)
·
Alterações do BERA/ EOA (tira
da lista de alteração muito
comum, necessidade de fazer
o BERA)
·
Alterações no mapeamento
de Retina/ reflexo olho
vermelho
/
Fotodocumentação digital da
retina (RetCam)
Não comum
·
Catarata
·
Glaucoma
·
Microftalmia
·
Coloboma
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS À SÍNDROME CONGÊNITA ASSOCIADA À
INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA
Ministério da Saúde reconhece
DESAFIOS
que o vírus
ZikaENFRENTADOS:
pode provocar
outras alterações neurológicas
além da
• Microcefalia
História Natural da Doença ainda desconhecida
GESTAÇÃO ATÉ O PARTO
A) Alterações do Sistema
Nervoso Central:
·
Microcefalia
(tabelas
definidoras US já existem,
incluindo Intergrowth
·
Microencefalia
·
Alterações
de
fossa
posterior: dimorfismo de
vermis cerebelar
·
Ventriculomegalia
(leve,
moderado e grave – ex
vacum), hidrocefalia
·
Calcificações cerebrais disseminadas
·
Disgenesia de corpo caloso
·
Esquizencefalia
/
porencefalia
·
Afilamento do cortex
·
Occipital proeminente
B) Dismorfias faciais
·
Desproporção craniofacial:
·
Face plana
·
Microftalmia
·
Retrognatia
·
Hipotelorismo
·
Redundância de pele no
couro cabeludo
C) Músculo-articulares
·
Posição viciosa das mãos e
dos
pés
(proxy
de
artrogripose)
A)
·
·
·
B)
·
·
·
·
·
·
·
·
·
DO NASCIMENTO ATÉ 28 DIAS
Achados Clínicos dismorfologicos:
Microcefalia
Desproporção craniofacial
Deformidade
articulares
e
de
membros
Alterações neurossensoriais
Alterações do tônus muscular
Alteração de postura
Exagero dos reflexos primitivos
Hiperexcitabilidade
Hiperirritabilidade
Crises epilépticas
Dificuldade de sucção e deglutição
Disfagia
Alterações de Fundoscopia (retina e
nervo óptico)
Movimentos oculares anormais
Alterações radiológicas
Calcificações cerebrais
Distúrbio
do
desenvolvimento
cortical cerebral
o
Predomínio
fronto
parietais do espessamento
cortical
o
Polimicrogiria
o
Simplificação do padrão de
giração / sulcação cerebral
Ventriculomegalia
/
Dilatação
ventricular
Alteração do padrão de fossa
posterior
Hipoplasia de tronco cerebral,
cerebelo, corpo caloso
Alterações Oftalmológicas
Alterações no mapeamento de
retina
o
Lesão do epitélio retiniano,
pigmentary findings
o
Lesões circulares atróficas
da retina
o
Alterações
de
Nervo
Óptico (hipoplasia, atrofia
parcial
ou
completa,
aumento da escavação
papilar)
Alterações identificadas em:
Avaliação da função visual
Avaliação da Função Auditiva
Emissões Otoacústicas
BERA
A PARTIR DO PRIMEIRO MÊS DE
VIDA
A) FÍSICAS
Muito comum
·
Desproporção craniofacial
·
Alteração de PC / hidrocefalia
pela expansão da fontanela
anterior
·
Visuais (desatenção visual /
estrabismo
manifestos
/
nistagmo)
·
Hipertonia
·
Luxação congênita de quadril
Comum
·
Alterações auditivas (perda
auditiva sensório-neural uni
ou bilateral)
Não comum
·
Microftalmia
·
Alteração em genitália criptorquidia / hipospadia
B) FUNCIONAIS
Muito comum
·
RGE / disfagia
·
Epilepsia / espasmos
·
Irritabilidade
·
Alterações visuais
·
Hipertonia / persistência dos
reflexos arcaicos (RTCA)
Comum
·
Alterações auditivas (perda
auditiva sensório-neural uni
ou bilateral)
C) LABORATORIAIS / IMAGEM
Muito comum
·
Alterações estruturais do SNC
(calcificação, dismorfia do
corpo
caloso
e
ventriculomegalia)
·
Alterações do BERA/ EOA (tira
da lista de alteração muito
comum, necessidade de fazer
o BERA)
·
Alterações no mapeamento
de Retina/ reflexo olho
vermelho
/
Fotodocumentação digital da
retina (RetCam)
Não comum
·
Catarata
·
Glaucoma
·
Microftalmia
·
Coloboma
• Quadro
sinaisevidências
e sintomascientíficas
que
• de
Novas
aparecem a todo instante por meio de
evidencianovas
as principais
ocorrências
e
pesquisas
onde o Brasil
tem sido pioneiro e berço da maior
serve como apoio na definição dos
parte notificados
da produção
casos a serem
e científica sobre o tema
·
C)
·
·
classificados
• Organização da Rede Assistencial para resposta as diferentes
• ReneZika está mobilizando
necessidades
evidenciadas
a partir da investigação dos casos e
Especialistas
para qualificar
a
detalhado
descriçãodiagnóstico
dos principais
sinais e das crianças
sintomas que devem ser
investigados
RESPOSTA IMEDIATA: organização da rede a partir de um esforço
colaborativo
profissionais,
gestores e serviços para melhor
• Para qualquer
nova entre
evidência
que
surja, atender
haverá revisão
das e suas famílias
as crianças
orientações do Ministério da Saúde
1.
·
·
·
·
·
D)
·
·
·
·
Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia
Eixo 2 - Atendimento às Pessoas

Ampliação e Qualificação do Diagnóstico
• Garantia do acesso de todas as crianças com suspeita de
microcefalia à confirmação do diagnóstico e o encaminhamento
para as redes SUS e SUAS (Estratégia de Ação Rápida)
Telessaúde
Atividades de Teleconsultorias
realizadas
• Apoio a estados e municípios, inclusive financeiro, para:
 Busca-ativa das crianças suspeitas para identificação e localização
 Acesso aos serviços diagnósticos, com transporte e hospedagem quando necessário
 Articulação entre a Saúde e a Assistência Social, para viabilizar esse atendimento e o acesso
aos serviços socioassistenciais
• Ampliação das ações de Telessaúde para apoio aos profissionais no
atendimento das crianças com microcefalia
•
•
20 mil teleconsultorias realizadas/ano
25 mil profissionais e gestores beneficiados/ano com ações de tele-educação
Telessaúde
Participações em ações de
Tele-Educação
Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia
Eixo 2 - Atendimento às Pessoas

Ampliação e Qualificação do Diagnóstico
• Oferta de serviços especializados para confirmação diagnóstica, avaliações
complementares e emissão de laudo médico circunstanciado (concessão do
Benefício de Prestação Continuada – BPC):
• Organização do acesso na rede SUS para realização de exames de imagem e avaliações pediátrica,
oftalmológica, auditiva e neurológica
• Implementação de Centros Confirmadores de Microcefalia nos Hospitais Universitários Federais
(HUF) da Rede EBSERH/MEC para confirmar ou descartar os casos suspeitos de microcefalia em
um único dia de atendimento
 Maio/2016: inicia com 9 hospitais universitários da Rede EBSERH do Nordeste (AL, BA, PB, PE, RN e SE)
 Até Dezembro/2016: ampliação para todas as regiões do País com implementação de HUF como Centros
Confirmadores
Estratégia de Ação Rápida
Março
• 4.976 crianças notificadas com suspeita de
microcefalia ou com diagnóstico confirmado
• 745 casos confirmados
Portaria INTERMINISTERIAL Nº. 405, de 15 de março de 2016.
•
•
•
•
•
Identificar todas as crianças com suspeita de microcefalia
Esclarecer, no mais curto prazo e na forma mais confortável para as crianças e suas famílias, o diagnóstico
de todos os casos suspeitos
Garantir o acesso ao cuidado e a proteção social de todas as crianças com suspeita de microcefalia e suas
famílias
Repasse de R$ 12,6 milhões para apoiar estados e municípios no transporte e hospedagem
6 estados do NE, 1 do CO, 1 SE e 1 do Norte ampliaram a sua rede de referência para diagnóstico,
reabilitação e estimulação precoce
Busca-ativa
das crianças
suspeitas
Acesso aos
serviços
diagnósticos, com
transporte e
hospedagem
quando
necessário;
Organização do
serviço para
diagnóstico Centro de
Referência
Articulação entre
a Saúde e a
Assistência Social,
para o acesso aos
serviços
socioassistenciais
Resultado de 70% de
esclarecimento de
diagnóstico das
crianças a partir da
EAR
Estratégia de Ação Rápida
Buscou diminuir os gargalos no atendimento das crianças facilitando o diagnóstico, exames e
reabilitação ampliando e qualificando o cuidado às famílias.
19 Centros Especializados em Reabilitação (CER) foram habilitados (desde dezembro de
2015)
• Ampliação do repasse para Rede da Pessoa com Deficiência em R$ 25,7 milhões/ano (desde dezembro
de 2015);
• 13 obras concluídas (desde 2011);
• 7 CER, & NASF e 2 CAPS priorizados em regiões com vazios assistenciais e casos confirmados de
microcefalia serão habilitados até o final de 2016.
62 equipes de NASF foram habilitadas em 2016 em 44 municípios prioritários;
Ação rápida: repasse para os estados de R$ 2,2 mil por criança com suspeita ou diagnóstico
de microcefalia para busca ativa, diagnóstico e encaminhamento para os serviços de saúde.
Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia
Eixo 2 - Atendimento às Pessoas

Organização da Rede de Atendimento

Ampliar o acesso à estimulação precoce a 100% das crianças com microcefalia
•
Qualificação da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite:
•
Apoio aos Estados e municípios na organização de fluxos regulatórios para inserção na Estimulação Precoce
•
Fortalecimento dos serviços especializados de reabilitação como referência para o atendimento e o apoio/matriciamento das equipes de
Atenção Básica e NASF (19 CER habilitados desde dez/2015)
•
Habilitação de 62 novas equipes de NASF - PORTARIA Nº 1.171, DE 16 DE JUNHO DE 2016, credencia Municípios a receberem incentivos
referentes aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) – 44 municípios
•
Criação do procedimento de Estimulação Precoce na Atenção Básica para registro no sistema de informação - PORTARIA Nº 355, DE 8 DE
ABRIL DE 2016: Inclui o procedimento de estimulação precoce para desenvolvimento neuropsicomotorpara atendimento na Atenção
Básica na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS.
•
Criação dos Padrões de Acesso e Qualidade para compor a pontuação no PMAQ
 Implantar o Sistema de Registro de Atendimento de Crianças com Microcefalia –
SIRAM
•
PORTARIA Nº 779, DE 20 DE ABRIL DE 2016: Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com Microcefalia.
•
RESP versão 2.0: inclusão de novos critérios e trabalho junto aos estados para melhor utilização do sistema e dos dados
•
Agenda de integração das duas interfaces num Portal Único Integrado (em construção)
Resultados das Ações de Atenção à Saúde:
% de crianças com microcefalia ou alteração SNC acompanhadas
NOTIFICADOS
10.119 (100%)
Confirmados
2.143
21%
Puericultura
79%
Estimulação
precoce
Atenção
especializada
Assistência
Social
71%
89%
45%
Fonte dos Dados Epidemiológicos: Informe Epidemiológico no 51 – SVS/MS.
Fonte dos Dados Assistenciais: Estratégia de Ação Rápida – DAPES/SAS/MS.
Notas: (1) As informações sobre cuidados não são cumulativas.
(2) Dados Assistenciais excluem o estado de São Paulo.
Óbitos
7%
Descartados
Investigação
4.890
3.086
48%
30%
Benefícios concedidos
Agenda
permanente
de
633
indeferidos
interlocução com MDS, INSS e
Casa Civil para acompanhamento
das
agendas
1.532
concedidos
em 2016
intersetoriais,
incluindo o aumento significativo
da concessão do benefício de
+ de 2.200
solicitações de
benefício desde
10/2016
Prestação Continuada para as
crianças com Microcefalia
% de benefícios concedidos por Região
Norte
90
5,9%
CentroNordeste
Sudeste
Oeste
1.104
72,1%
46
3%
237
15,4%
Sul
55
3,6%
05 aguardando
documentos /
realização de
perícia/avaliação
social
106
agendadas
para primeiro
atendimento
administrativo
(prazo de 30
dias no
máximo)
Regiões prioritárias = Municípios com concentração de crianças confirmadas
Com base no IE, nº 44:
38 Regiões de
• 66 municípios registraram mais de 4 casos com microcefalia confirmados, compreendendo 1.061
saúde /206
crianças;
municípios
• Desse total de municípios, houve prevalência nos estado de PE (16), BA (8) e RN (6)
• Todas as capitais dos estados abaixo apresentados estavam listados dentre os municípios com mais de 4 casos com
microcefalia confirmados.
Número de municípios com mais de 4 casos de microcefalia confirmados
segundo Unidade da Federação. Brasil. IE, nº 44
18
16
16
14
12
10
8
8
6
4
4
2
2
0
Fonte: SVS/MS
1
1
4
1
1
1
6
5
2
5
3
1
1
1
1
1
1
Plano Estratégico de Apoio a Estados e Municípios – Regiões Pritoritárias
• Promover ações de Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva que possibilitem maiores conhecimentos dos
cuidados em saúde para mulheres e homens em todos os ciclos de vida, na prevenção de novos casos de
transmissão do vírus Zika, suas consequências e doenças correlatas
• Promover a qualificação do cuidado às crianças e suas famílias
• Ampliar o cuidado psicossocial no território
• Ampliar o acesso ao diagnóstico completo, tratamento e reabilitação das crianças com microcefalia e com
sequelas da síndrome congênita associada ao vírus Zika
• Apoiar os estados/municípios na organização da rede de saúde e proteção social para garantia do acesso
aos serviços socioassistenciais e de saúde
Esse Plano será implementado prioritariamente nas Regiões
Prioritárias com ações de apoio a organização da rede de
atenção e assistência social em parceria com MDSA
Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia
Eixo 2 - Atendimento às Pessoas

Qualificação Profissional
2. Comunidade de práticas
1. Ofertas Educacionais
Oferta educacional
Matriculados
1. Atualização no Combate Vetorial ao Aedes
aegypti
29.483
2. Estimulação Precoce
13.990
3. Manejo Clínico Chikungunya
35.182
4. Manejo Clínico da Dengue
34.444
5. Zika Abordagem Clínica na Atenção Básica
43.251
6. Qualificação em triagem ocular neonatal
7. A importância do brincar e da participação
familiar para o desenvolvimento infantil
961
TOTAL
*Dados recuperados em: setembro/2016
1.876
159.187
• Plataforma colaborativa que tem como propósito a
participação e diálogo entre trabalhadores do SUS,
buscando valorizar a prática e a aprendizagem no trabalho.
2.1 Chamada de Relatos: Experiência do trabalhador no combate
ao Aedes.
• 188 relatos publicados
2.2 Comunidade Conversando sobre o Aedes
• 2.331 visualizações na Comunidade Online “Conversando
sobre o Aedes”.
Qualificação e Apoio
1 - Protocolo de Atenção à Saúde (3 versões)
2 - Diretrizes de Estimulação Precoce: Crianças de zero a 3
anos com Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor
Decorrente de Alterações Congênitas (2 versões)
3 – Elaboração da Instruções Operacionais Conjunta nº1 e
nº 2 com MDS
4 - Publicação da caderneta da gestante atualizada
5 - Guia “A ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA ATENÇÃO BÁSICA:
Guia para abordagem do desenvolvimento
neuropsicomotor pelas equipes de Atenção Básica, Saúde
da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf),
no contexto da síndrome congênita por Zika”
6 - Cartilha para famílias: O cuidado às crianças em
desenvolvimento: orientações para as famílias e
cuidadores”
7 - Novo Protocolo: “Orientações Integradas de vigilância
e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde
Pública de Importância Internacional (ESPII)”
9 – Série de 9 vídeos sobre estimulação e
desenvolvimento infantil
Parcerias para modernizar e dar mais agilidade ao diagnóstico e atendimento
•
Criação de Centros Confirmadores de Microcefalia em nove Hospitais Universitários Federais do Nordeste (AL, BA, PB, PE, RN, e SE)
•
Parceria com UNICEF no Projeto Redes de Inclusão que busca qualificar gestores e profissionais de saúde para o cuidado às crianças e
suas famílias. O piloto foi realizado em Recife e Campina Grande. - Resultado: validação do Guia de Atenção Psicossocial às Famílias e
produção de kits para estimulação das crianças no ambiente domiciliar
•
480 profissionais serão capacitados pelo HCOR em reabilitação e estimulação precoce em cursos presenciais em seis regiões de
saúde
•
Criação do procedimento de Estimulação Precoce na Atenção Básica para registro no sistema de informação - PORTARIA Nº 355, DE 8
DE ABRIL DE 2016: Inclui o procedimento de estimulação precoce para desenvolvimento neuropsicomotorpara atendimento na Atenção
Básica na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS.
•
Criação dos Padrões de Acesso e Qualidade para compor a pontuação no PMAQ - referente as ações do Plano Nacional de
Enfrentamento do Aedes e a Microcefalia.
•
Habilitação de 62 novas equipes de NASF - PORTARIA Nº 1.171, DE 16 DE JUNHO DE 2016, credencia Municípios a receberem
incentivos referentes aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) – 44 municípios foram contemplados como prioridade, a partir da
identificação de vazios assistenciais onde existem crianças com microcefalia.
Parcerias para modernizar e dar mais agilidade ao diagnóstico e atendimento
•
Foi feito um projeto piloto de telediagnóstico (exame à distância) para ultrassonografia transfontanela em regiões sem oferta do
procedimento em parceria com a equipe do Projeto Círculo do Coração, da Paraíba/PB, realizando projeto com mais de 200 crianças,
ampliando o acesso aos exames de imagem para diagnóstico da microcefalia.
•
A partir disso, o Ministério da Saúde elaborou notas técnicas (ANVISA ou conjuntas) referente a: repelentes para grávidas; doação de
sangue, células, tecidos e órgãos; testes laboratoriais prévios à reprodução humana assistida; recomendações técnicas ao SNVS para
colaborar no combate ao Aedes e na fiscalização de repelentes no comércio; transmissão sexual do vírus Zika e medidas de prevenção.
•
Ainda, em julho, houve o lançamento da homepage específica e aplicativo (APP - Guardiões da Saúde) com informações sobre
microcefalia e Zika vírus.
•
Ampliação das ações junto a RENEZIKA – SIG “Enfrentamento ao Aedes Aegypti e Doenças Causadas pelo Vetor” e em 2 GT: Atenção à
saúde das mulheres e crianças no contexto do vírus Zika e Vigilância integrada das Alterações Congênitas relacionadas à infecção durante a
gestação
Próximas Ações
• Lançamento das Orientações Integradas da Atenção e Vigilância em Saúde referente a Síndrome Congênita do vírus Zika Novembro de 2016: atualização e integração dos protocolos de atenção e vigilância no cuidado as doenças correlatas ao vírus
Zika - Modificação dos critérios de notificação de casos a serem acompanhados possibilitando uma vigilância ampliada das
crianças com malformações, qualificando o diagnóstico e cuidado integral, independente da confirmação da relação com o
vírus Zika
• Perímetro Cefálico
• Sinais e Sintomas
• Notificação tardia
• Revisão das orientações relativas ao cuidado com integração dos fluxos e procedimentos de investigação
• Recomendações sobre sistemas de informação, educação, comunicação, aspectos éticos e intersetorialidade
• Recomendação da segunda ultrassonografia obstétrica em torno da 30ª semana gestacional (7º mês de gravidez) para a
detecção de calcificações cerebrais que evidenciam anomalias congênitas, incluindo a possível infecção da gestante pelo vírus
Zika
• Inclusão do teste rápido do vírus Zika para gestantes e bebês, a partir de critérios clínicos definidos e recomendados
Obrigada
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