Síndromes neurológicas associadas à infecção pelo vírus Zika e os desafios para a organização dos serviços de saúde MARIANA BERTOL LEAL SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE BRASÍLIA, 18 DE NOVEMBRO DE 2016 PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS À SÍNDROME CONGÊNITA ASSOCIADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA Ministério da Saúde reconhece que o vírus Zika pode provocar outras alterações neurológicas além da Microcefalia GESTAÇÃO ATÉ O PARTO A) Alterações do Sistema Nervoso Central: · Microcefalia (tabelas definidoras US já existem, incluindo Intergrowth · Microencefalia · Alterações de fossa posterior: dimorfismo de vermis cerebelar · Ventriculomegalia (leve, moderado e grave – ex vacum), hidrocefalia · Calcificações cerebrais disseminadas · Disgenesia de corpo caloso · Esquizencefalia / porencefalia · Afilamento do cortex · Occipital proeminente B) Dismorfias faciais · Desproporção craniofacial: · Face plana · Microftalmia · Retrognatia · Hipotelorismo · Redundância de pele no couro cabeludo C) Músculo-articulares · Posição viciosa das mãos e dos pés (proxy de artrogripose) • Quadro de sinais e sintomas que evidencia as principais ocorrências e serve como apoio na definição dos casos a serem notificados e classificados • ReneZika está mobilizando Especialistas para qualificar a descrição dos principais sinais e sintomas que devem ser investigados • Para qualquer nova evidência que surja, haverá revisão das orientações do Ministério da Saúde 1. DO NASCIMENTO ATÉ 28 DIAS A) · · · B) · · · · · · · · · · C) · · · · · · · D) · · · · Achados Clínicos dismorfologicos: Microcefalia Desproporção craniofacial Deformidade articulares e de membros Alterações neurossensoriais Alterações do tônus muscular Alteração de postura Exagero dos reflexos primitivos Hiperexcitabilidade Hiperirritabilidade Crises epilépticas Dificuldade de sucção e deglutição Disfagia Alterações de Fundoscopia (retina e nervo óptico) Movimentos oculares anormais Alterações radiológicas Calcificações cerebrais Distúrbio do desenvolvimento cortical cerebral o Predomínio fronto parietais do espessamento cortical o Polimicrogiria o Simplificação do padrão de giração / sulcação cerebral Ventriculomegalia / Dilatação ventricular Alteração do padrão de fossa posterior Hipoplasia de tronco cerebral, cerebelo, corpo caloso Alterações Oftalmológicas Alterações no mapeamento de retina o Lesão do epitélio retiniano, pigmentary findings o Lesões circulares atróficas da retina o Alterações de Nervo Óptico (hipoplasia, atrofia parcial ou completa, aumento da escavação papilar) Alterações identificadas em: Avaliação da função visual Avaliação da Função Auditiva Emissões Otoacústicas BERA A PARTIR DO PRIMEIRO MÊS DE VIDA A) FÍSICAS Muito comum · Desproporção craniofacial · Alteração de PC / hidrocefalia pela expansão da fontanela anterior · Visuais (desatenção visual / estrabismo manifestos / nistagmo) · Hipertonia · Luxação congênita de quadril Comum · Alterações auditivas (perda auditiva sensório-neural uni ou bilateral) Não comum · Microftalmia · Alteração em genitália criptorquidia / hipospadia B) FUNCIONAIS Muito comum · RGE / disfagia · Epilepsia / espasmos · Irritabilidade · Alterações visuais · Hipertonia / persistência dos reflexos arcaicos (RTCA) Comum · Alterações auditivas (perda auditiva sensório-neural uni ou bilateral) C) LABORATORIAIS / IMAGEM Muito comum · Alterações estruturais do SNC (calcificação, dismorfia do corpo caloso e ventriculomegalia) · Alterações do BERA/ EOA (tira da lista de alteração muito comum, necessidade de fazer o BERA) · Alterações no mapeamento de Retina/ reflexo olho vermelho / Fotodocumentação digital da retina (RetCam) Não comum · Catarata · Glaucoma · Microftalmia · Coloboma PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS À SÍNDROME CONGÊNITA ASSOCIADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA Ministério da Saúde reconhece DESAFIOS que o vírus ZikaENFRENTADOS: pode provocar outras alterações neurológicas além da • Microcefalia História Natural da Doença ainda desconhecida GESTAÇÃO ATÉ O PARTO A) Alterações do Sistema Nervoso Central: · Microcefalia (tabelas definidoras US já existem, incluindo Intergrowth · Microencefalia · Alterações de fossa posterior: dimorfismo de vermis cerebelar · Ventriculomegalia (leve, moderado e grave – ex vacum), hidrocefalia · Calcificações cerebrais disseminadas · Disgenesia de corpo caloso · Esquizencefalia / porencefalia · Afilamento do cortex · Occipital proeminente B) Dismorfias faciais · Desproporção craniofacial: · Face plana · Microftalmia · Retrognatia · Hipotelorismo · Redundância de pele no couro cabeludo C) Músculo-articulares · Posição viciosa das mãos e dos pés (proxy de artrogripose) A) · · · B) · · · · · · · · · DO NASCIMENTO ATÉ 28 DIAS Achados Clínicos dismorfologicos: Microcefalia Desproporção craniofacial Deformidade articulares e de membros Alterações neurossensoriais Alterações do tônus muscular Alteração de postura Exagero dos reflexos primitivos Hiperexcitabilidade Hiperirritabilidade Crises epilépticas Dificuldade de sucção e deglutição Disfagia Alterações de Fundoscopia (retina e nervo óptico) Movimentos oculares anormais Alterações radiológicas Calcificações cerebrais Distúrbio do desenvolvimento cortical cerebral o Predomínio fronto parietais do espessamento cortical o Polimicrogiria o Simplificação do padrão de giração / sulcação cerebral Ventriculomegalia / Dilatação ventricular Alteração do padrão de fossa posterior Hipoplasia de tronco cerebral, cerebelo, corpo caloso Alterações Oftalmológicas Alterações no mapeamento de retina o Lesão do epitélio retiniano, pigmentary findings o Lesões circulares atróficas da retina o Alterações de Nervo Óptico (hipoplasia, atrofia parcial ou completa, aumento da escavação papilar) Alterações identificadas em: Avaliação da função visual Avaliação da Função Auditiva Emissões Otoacústicas BERA A PARTIR DO PRIMEIRO MÊS DE VIDA A) FÍSICAS Muito comum · Desproporção craniofacial · Alteração de PC / hidrocefalia pela expansão da fontanela anterior · Visuais (desatenção visual / estrabismo manifestos / nistagmo) · Hipertonia · Luxação congênita de quadril Comum · Alterações auditivas (perda auditiva sensório-neural uni ou bilateral) Não comum · Microftalmia · Alteração em genitália criptorquidia / hipospadia B) FUNCIONAIS Muito comum · RGE / disfagia · Epilepsia / espasmos · Irritabilidade · Alterações visuais · Hipertonia / persistência dos reflexos arcaicos (RTCA) Comum · Alterações auditivas (perda auditiva sensório-neural uni ou bilateral) C) LABORATORIAIS / IMAGEM Muito comum · Alterações estruturais do SNC (calcificação, dismorfia do corpo caloso e ventriculomegalia) · Alterações do BERA/ EOA (tira da lista de alteração muito comum, necessidade de fazer o BERA) · Alterações no mapeamento de Retina/ reflexo olho vermelho / Fotodocumentação digital da retina (RetCam) Não comum · Catarata · Glaucoma · Microftalmia · Coloboma • Quadro sinaisevidências e sintomascientíficas que • de Novas aparecem a todo instante por meio de evidencianovas as principais ocorrências e pesquisas onde o Brasil tem sido pioneiro e berço da maior serve como apoio na definição dos parte notificados da produção casos a serem e científica sobre o tema · C) · · classificados • Organização da Rede Assistencial para resposta as diferentes • ReneZika está mobilizando necessidades evidenciadas a partir da investigação dos casos e Especialistas para qualificar a detalhado descriçãodiagnóstico dos principais sinais e das crianças sintomas que devem ser investigados RESPOSTA IMEDIATA: organização da rede a partir de um esforço colaborativo profissionais, gestores e serviços para melhor • Para qualquer nova entre evidência que surja, atender haverá revisão das e suas famílias as crianças orientações do Ministério da Saúde 1. · · · · · D) · · · · Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Eixo 2 - Atendimento às Pessoas Ampliação e Qualificação do Diagnóstico • Garantia do acesso de todas as crianças com suspeita de microcefalia à confirmação do diagnóstico e o encaminhamento para as redes SUS e SUAS (Estratégia de Ação Rápida) Telessaúde Atividades de Teleconsultorias realizadas • Apoio a estados e municípios, inclusive financeiro, para: Busca-ativa das crianças suspeitas para identificação e localização Acesso aos serviços diagnósticos, com transporte e hospedagem quando necessário Articulação entre a Saúde e a Assistência Social, para viabilizar esse atendimento e o acesso aos serviços socioassistenciais • Ampliação das ações de Telessaúde para apoio aos profissionais no atendimento das crianças com microcefalia • • 20 mil teleconsultorias realizadas/ano 25 mil profissionais e gestores beneficiados/ano com ações de tele-educação Telessaúde Participações em ações de Tele-Educação Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Eixo 2 - Atendimento às Pessoas Ampliação e Qualificação do Diagnóstico • Oferta de serviços especializados para confirmação diagnóstica, avaliações complementares e emissão de laudo médico circunstanciado (concessão do Benefício de Prestação Continuada – BPC): • Organização do acesso na rede SUS para realização de exames de imagem e avaliações pediátrica, oftalmológica, auditiva e neurológica • Implementação de Centros Confirmadores de Microcefalia nos Hospitais Universitários Federais (HUF) da Rede EBSERH/MEC para confirmar ou descartar os casos suspeitos de microcefalia em um único dia de atendimento Maio/2016: inicia com 9 hospitais universitários da Rede EBSERH do Nordeste (AL, BA, PB, PE, RN e SE) Até Dezembro/2016: ampliação para todas as regiões do País com implementação de HUF como Centros Confirmadores Estratégia de Ação Rápida Março • 4.976 crianças notificadas com suspeita de microcefalia ou com diagnóstico confirmado • 745 casos confirmados Portaria INTERMINISTERIAL Nº. 405, de 15 de março de 2016. • • • • • Identificar todas as crianças com suspeita de microcefalia Esclarecer, no mais curto prazo e na forma mais confortável para as crianças e suas famílias, o diagnóstico de todos os casos suspeitos Garantir o acesso ao cuidado e a proteção social de todas as crianças com suspeita de microcefalia e suas famílias Repasse de R$ 12,6 milhões para apoiar estados e municípios no transporte e hospedagem 6 estados do NE, 1 do CO, 1 SE e 1 do Norte ampliaram a sua rede de referência para diagnóstico, reabilitação e estimulação precoce Busca-ativa das crianças suspeitas Acesso aos serviços diagnósticos, com transporte e hospedagem quando necessário; Organização do serviço para diagnóstico Centro de Referência Articulação entre a Saúde e a Assistência Social, para o acesso aos serviços socioassistenciais Resultado de 70% de esclarecimento de diagnóstico das crianças a partir da EAR Estratégia de Ação Rápida Buscou diminuir os gargalos no atendimento das crianças facilitando o diagnóstico, exames e reabilitação ampliando e qualificando o cuidado às famílias. 19 Centros Especializados em Reabilitação (CER) foram habilitados (desde dezembro de 2015) • Ampliação do repasse para Rede da Pessoa com Deficiência em R$ 25,7 milhões/ano (desde dezembro de 2015); • 13 obras concluídas (desde 2011); • 7 CER, & NASF e 2 CAPS priorizados em regiões com vazios assistenciais e casos confirmados de microcefalia serão habilitados até o final de 2016. 62 equipes de NASF foram habilitadas em 2016 em 44 municípios prioritários; Ação rápida: repasse para os estados de R$ 2,2 mil por criança com suspeita ou diagnóstico de microcefalia para busca ativa, diagnóstico e encaminhamento para os serviços de saúde. Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Eixo 2 - Atendimento às Pessoas Organização da Rede de Atendimento Ampliar o acesso à estimulação precoce a 100% das crianças com microcefalia • Qualificação da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite: • Apoio aos Estados e municípios na organização de fluxos regulatórios para inserção na Estimulação Precoce • Fortalecimento dos serviços especializados de reabilitação como referência para o atendimento e o apoio/matriciamento das equipes de Atenção Básica e NASF (19 CER habilitados desde dez/2015) • Habilitação de 62 novas equipes de NASF - PORTARIA Nº 1.171, DE 16 DE JUNHO DE 2016, credencia Municípios a receberem incentivos referentes aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) – 44 municípios • Criação do procedimento de Estimulação Precoce na Atenção Básica para registro no sistema de informação - PORTARIA Nº 355, DE 8 DE ABRIL DE 2016: Inclui o procedimento de estimulação precoce para desenvolvimento neuropsicomotorpara atendimento na Atenção Básica na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. • Criação dos Padrões de Acesso e Qualidade para compor a pontuação no PMAQ Implantar o Sistema de Registro de Atendimento de Crianças com Microcefalia – SIRAM • PORTARIA Nº 779, DE 20 DE ABRIL DE 2016: Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com Microcefalia. • RESP versão 2.0: inclusão de novos critérios e trabalho junto aos estados para melhor utilização do sistema e dos dados • Agenda de integração das duas interfaces num Portal Único Integrado (em construção) Resultados das Ações de Atenção à Saúde: % de crianças com microcefalia ou alteração SNC acompanhadas NOTIFICADOS 10.119 (100%) Confirmados 2.143 21% Puericultura 79% Estimulação precoce Atenção especializada Assistência Social 71% 89% 45% Fonte dos Dados Epidemiológicos: Informe Epidemiológico no 51 – SVS/MS. Fonte dos Dados Assistenciais: Estratégia de Ação Rápida – DAPES/SAS/MS. Notas: (1) As informações sobre cuidados não são cumulativas. (2) Dados Assistenciais excluem o estado de São Paulo. Óbitos 7% Descartados Investigação 4.890 3.086 48% 30% Benefícios concedidos Agenda permanente de 633 indeferidos interlocução com MDS, INSS e Casa Civil para acompanhamento das agendas 1.532 concedidos em 2016 intersetoriais, incluindo o aumento significativo da concessão do benefício de + de 2.200 solicitações de benefício desde 10/2016 Prestação Continuada para as crianças com Microcefalia % de benefícios concedidos por Região Norte 90 5,9% CentroNordeste Sudeste Oeste 1.104 72,1% 46 3% 237 15,4% Sul 55 3,6% 05 aguardando documentos / realização de perícia/avaliação social 106 agendadas para primeiro atendimento administrativo (prazo de 30 dias no máximo) Regiões prioritárias = Municípios com concentração de crianças confirmadas Com base no IE, nº 44: 38 Regiões de • 66 municípios registraram mais de 4 casos com microcefalia confirmados, compreendendo 1.061 saúde /206 crianças; municípios • Desse total de municípios, houve prevalência nos estado de PE (16), BA (8) e RN (6) • Todas as capitais dos estados abaixo apresentados estavam listados dentre os municípios com mais de 4 casos com microcefalia confirmados. Número de municípios com mais de 4 casos de microcefalia confirmados segundo Unidade da Federação. Brasil. IE, nº 44 18 16 16 14 12 10 8 8 6 4 4 2 2 0 Fonte: SVS/MS 1 1 4 1 1 1 6 5 2 5 3 1 1 1 1 1 1 Plano Estratégico de Apoio a Estados e Municípios – Regiões Pritoritárias • Promover ações de Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva que possibilitem maiores conhecimentos dos cuidados em saúde para mulheres e homens em todos os ciclos de vida, na prevenção de novos casos de transmissão do vírus Zika, suas consequências e doenças correlatas • Promover a qualificação do cuidado às crianças e suas famílias • Ampliar o cuidado psicossocial no território • Ampliar o acesso ao diagnóstico completo, tratamento e reabilitação das crianças com microcefalia e com sequelas da síndrome congênita associada ao vírus Zika • Apoiar os estados/municípios na organização da rede de saúde e proteção social para garantia do acesso aos serviços socioassistenciais e de saúde Esse Plano será implementado prioritariamente nas Regiões Prioritárias com ações de apoio a organização da rede de atenção e assistência social em parceria com MDSA Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Eixo 2 - Atendimento às Pessoas Qualificação Profissional 2. Comunidade de práticas 1. Ofertas Educacionais Oferta educacional Matriculados 1. Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti 29.483 2. Estimulação Precoce 13.990 3. Manejo Clínico Chikungunya 35.182 4. Manejo Clínico da Dengue 34.444 5. Zika Abordagem Clínica na Atenção Básica 43.251 6. Qualificação em triagem ocular neonatal 7. A importância do brincar e da participação familiar para o desenvolvimento infantil 961 TOTAL *Dados recuperados em: setembro/2016 1.876 159.187 • Plataforma colaborativa que tem como propósito a participação e diálogo entre trabalhadores do SUS, buscando valorizar a prática e a aprendizagem no trabalho. 2.1 Chamada de Relatos: Experiência do trabalhador no combate ao Aedes. • 188 relatos publicados 2.2 Comunidade Conversando sobre o Aedes • 2.331 visualizações na Comunidade Online “Conversando sobre o Aedes”. Qualificação e Apoio 1 - Protocolo de Atenção à Saúde (3 versões) 2 - Diretrizes de Estimulação Precoce: Crianças de zero a 3 anos com Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor Decorrente de Alterações Congênitas (2 versões) 3 – Elaboração da Instruções Operacionais Conjunta nº1 e nº 2 com MDS 4 - Publicação da caderneta da gestante atualizada 5 - Guia “A ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA ATENÇÃO BÁSICA: Guia para abordagem do desenvolvimento neuropsicomotor pelas equipes de Atenção Básica, Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), no contexto da síndrome congênita por Zika” 6 - Cartilha para famílias: O cuidado às crianças em desenvolvimento: orientações para as famílias e cuidadores” 7 - Novo Protocolo: “Orientações Integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)” 9 – Série de 9 vídeos sobre estimulação e desenvolvimento infantil Parcerias para modernizar e dar mais agilidade ao diagnóstico e atendimento • Criação de Centros Confirmadores de Microcefalia em nove Hospitais Universitários Federais do Nordeste (AL, BA, PB, PE, RN, e SE) • Parceria com UNICEF no Projeto Redes de Inclusão que busca qualificar gestores e profissionais de saúde para o cuidado às crianças e suas famílias. O piloto foi realizado em Recife e Campina Grande. - Resultado: validação do Guia de Atenção Psicossocial às Famílias e produção de kits para estimulação das crianças no ambiente domiciliar • 480 profissionais serão capacitados pelo HCOR em reabilitação e estimulação precoce em cursos presenciais em seis regiões de saúde • Criação do procedimento de Estimulação Precoce na Atenção Básica para registro no sistema de informação - PORTARIA Nº 355, DE 8 DE ABRIL DE 2016: Inclui o procedimento de estimulação precoce para desenvolvimento neuropsicomotorpara atendimento na Atenção Básica na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. • Criação dos Padrões de Acesso e Qualidade para compor a pontuação no PMAQ - referente as ações do Plano Nacional de Enfrentamento do Aedes e a Microcefalia. • Habilitação de 62 novas equipes de NASF - PORTARIA Nº 1.171, DE 16 DE JUNHO DE 2016, credencia Municípios a receberem incentivos referentes aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) – 44 municípios foram contemplados como prioridade, a partir da identificação de vazios assistenciais onde existem crianças com microcefalia. Parcerias para modernizar e dar mais agilidade ao diagnóstico e atendimento • Foi feito um projeto piloto de telediagnóstico (exame à distância) para ultrassonografia transfontanela em regiões sem oferta do procedimento em parceria com a equipe do Projeto Círculo do Coração, da Paraíba/PB, realizando projeto com mais de 200 crianças, ampliando o acesso aos exames de imagem para diagnóstico da microcefalia. • A partir disso, o Ministério da Saúde elaborou notas técnicas (ANVISA ou conjuntas) referente a: repelentes para grávidas; doação de sangue, células, tecidos e órgãos; testes laboratoriais prévios à reprodução humana assistida; recomendações técnicas ao SNVS para colaborar no combate ao Aedes e na fiscalização de repelentes no comércio; transmissão sexual do vírus Zika e medidas de prevenção. • Ainda, em julho, houve o lançamento da homepage específica e aplicativo (APP - Guardiões da Saúde) com informações sobre microcefalia e Zika vírus. • Ampliação das ações junto a RENEZIKA – SIG “Enfrentamento ao Aedes Aegypti e Doenças Causadas pelo Vetor” e em 2 GT: Atenção à saúde das mulheres e crianças no contexto do vírus Zika e Vigilância integrada das Alterações Congênitas relacionadas à infecção durante a gestação Próximas Ações • Lançamento das Orientações Integradas da Atenção e Vigilância em Saúde referente a Síndrome Congênita do vírus Zika Novembro de 2016: atualização e integração dos protocolos de atenção e vigilância no cuidado as doenças correlatas ao vírus Zika - Modificação dos critérios de notificação de casos a serem acompanhados possibilitando uma vigilância ampliada das crianças com malformações, qualificando o diagnóstico e cuidado integral, independente da confirmação da relação com o vírus Zika • Perímetro Cefálico • Sinais e Sintomas • Notificação tardia • Revisão das orientações relativas ao cuidado com integração dos fluxos e procedimentos de investigação • Recomendações sobre sistemas de informação, educação, comunicação, aspectos éticos e intersetorialidade • Recomendação da segunda ultrassonografia obstétrica em torno da 30ª semana gestacional (7º mês de gravidez) para a detecção de calcificações cerebrais que evidenciam anomalias congênitas, incluindo a possível infecção da gestante pelo vírus Zika • Inclusão do teste rápido do vírus Zika para gestantes e bebês, a partir de critérios clínicos definidos e recomendados Obrigada