3° Ano SOCIOLOGIA 1. Publicado por Karl Marx e Friedrich Engels

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3° Ano SOCIOLOGIA
1. Publicado por Karl Marx e Friedrich Engels pela primeira vez em 21 de Fevereiro de 1848, é
historicamente um dos tratados políticos de maior influência mundial. Nele estavam contidos os
principais ideais do comunismo. Estamos falando:
a) Do Manifesto do Partido Comunista.
b) Do Tratado comunista.
c) Da Liga do partido Comunista.
d) Dos Burgueses e Proletários.
e) Da União dos partidos comunistas.
2. Apesar de Marx acreditar que a Sociedade é como um todo composto de várias partes, ele apontava
uma dessas partes da sociedade como sendo base de toda a organização social e a explicação dos
fenômenos sociais. Estamos falando:
a)
b)
c)
d)
e)
da Igreja.
do Estado.
da política.
da economia.
da Cultura.
3. Para Marx, de alguma forma, o Estado legitimaria a apropriação por uma minoria dos meios de
produção, com o objetivo de:
a)
b)
c)
d)
e)
acumular riquezas para o aparelho público.
explorar a força de trabalho do proletariado.
expropriar os meios de produção da burguesia.
fazer uma revolução do proletariado.
criar um novo modelo de sociedade: o Socialismo.
4. Para Karl Marx, a sociedade é formada por um movimento de forças antagônicas que geram mudanças
sociais por meio de tensões e lutas. A respeito do pensamento de Karl Marx, é INCORRETO afirmar:
a) Marx acreditava que a base da ordem social em toda sociedade é a produção de bens econômicos.
O que é produzido, como é produzido e como é trocado determina a diferença na riqueza, no
poder e no status social das pessoas.
b) Tomar como referência a forma como as pessoas buscam suprir suas necessidades básicas é
fundamental para entender a vida social, pois a existência de tais necessidades é tão verdadeira
hoje como na pré-história. Essa busca pelas necessidades básicas foi uma das primeiras metas do
homem já no surgimento da humanidade; entendê-la era, e ainda é, fundamental para esclarecer os
complexos fundamentos da vida moderna.
c) Marx afirmava que devido à necessidade humana de se organizar, se vestir, se alimentar e ter uma
habitação, toda sociedade é construída sobre uma base econômica. A forma exata que a
organização social assume varia de sociedade para sociedade e de época para época.
d) A organização das atividades econômicas leva à divisão do trabalho, o que induz a formação de
classes. Com o tempo, as classes sociais desenvolvem interesses materiais diferentes, tornam-se
antagônicas. Nesse sentido, as classes antagônicas tornam-se os atores principais no drama
histórico.
e) As sociedades evoluem de um perfil simples indiferenciado para um perfil complexo e
diferenciado, à medida que a organização da atividade econômica se torna mais complexa. Ou
seja, as sociedades evoluem de uma solidariedade mecânica para uma solidariedade orgânica,
caracterizada por grandes populações distribuídas conforme os papéis especializados que os
indivíduos exercem nas diversas instituições sociais.
5. Sobre o princípio da contradição social na teoria marxista, marque a afirmação correta:
a) A contradição social é fruto de uma divisão desigual do trabalho social entre duas classes sociais:
os capitalistas, proprietários dos meios de produção e os trabalhadores, vendedores da força de
trabalho. Há um permanente conflito entre essas duas classes, por possuírem interesses
convergentes em relação ao processo de produção sociocultural.
b) A contradição social é fruto da existência de duas classes sociais: os capitalistas, proprietários dos
meios de produção e os trabalhadores, vendedores da força de trabalho. Essas duas classes
estabelecem entre si relações de oposição e antagonismo. Há um permanente conflito entre elas,
por possuírem interesses diferentes em relação ao processo de produção sociocultural.
c) A sociedade capitalista se funda sob os princípios da contradição, oposição e do antagonismo
entre as classes sociais na medida em que há, por parte da classe proletária, a apropriação pública
do processo de produção sociocultural em detrimento dos capitalistas, que são os proprietários dos
meios de produção.
d) O capitalismo, modo de produção que sempre existiu, tem como objetivo a valorização do próprio
capital por meio da apropriação do trabalho excedente. Esse processo leva a um constante conflito
entre as duas classes sociais: capitalistas, proprietários dos meios de produção e trabalhadores,
vendedores da força de trabalho.
e) A contradição social é fruto da existência de duas classes sociais: os capitalistas, proprietários dos
meios de produção e os burgueses, vendedores da força de trabalho. Essas duas classes
estabelecem entre si relações de oposição e antagonismo. Há um permanente conflito entre elas,
por possuírem interesses diferentes em relação ao processo de produção sociocultural.
6. Considere a citação a seguir:
“Por sua formação filosófica, Marx concebia a realidade social como uma concretude histórica, isto é,
como um conjunto de relações de produção que caracteriza cada sociedade num tempo e espaço
determinados (...). Por outro lado, cada sociedade representava para Marx uma totalidade, isto é, um
conjunto único e integrado das diversas formas de organização humana nas suas mais diversas instâncias
– família, poder, religião.”
COSTA, Cristina. Sociologia – introdução à ciência da sociedade, 3ª ed., São Paulo: Moderna, 2005. p.
123-124.
Com base nesse trecho e na teoria social de Karl Marx, marque a alternativa correta.
a) A consciência é um fenômeno autônomo diante do processo produtivo e das relações sociais de
produção, o que nos leva a concluir que há uma evolução das ideias sociais.
b) A dominação de classes no capitalismo é um processo econômico que despreza as esferas política,
ideológica e jurídica.
c) As transformações sociais decorrem, natural e fundamentalmente, da evolução das forças
produtivas, principalmente, da ciência e da tecnologia.
d) A totalidade social, para Marx, não é indeterminada, pois a instância da produção e reprodução
das condições materiais de existência é essencial, sendo que outras instâncias não podem ser vistas
como meros ou mecânicos reflexos da economia.
e) Nenhuma das anteriores.
7. Temos um trabalhador numa determinada indústria. Suponhamos que ele conheça o dono da pequena
indústria em que trabalha e que tenha até uma boa amizade com ele. Em determinado momento, porém,
acontece uma greve. Apesar da amizade entre o trabalhador e seu patrão, provavelmente durante a greve
ambos estarão colocados em lados opostos.
TOMAZI, Nelson. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993. p. 13-14.
Este exemplo, tomado para introduzir uma reflexão sobre conceitos elaborados por Marx, em sua crítica à
sociedade capitalista, remete, claramente, à noção de “classes sociais”, entendida no marxismo como:
a) grupos de indivíduos que compartilham os mesmos motivos para realizarem ações sociais.
b) grupos de indivíduos que agem de forma semelhante em face de um mesmo fato social.
c) grupos de indivíduos que possuem a mesma crença com relação aos valores que precedem suas
ações.
d) grupos de indivíduos que ocupam uma mesma posição nas relações sociais de produção.
e) Grupos de indivíduos que compartilham os meios de produção.
08. (Unioeste 2012) A filosofia da História – o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte – foi
sistematizada pelo próprio Comte na célebre “Lei dos Três Estados” e tinha o objetivo de mostrar por
que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a “Lei do Três Estados” formulada
por Comte, é correto afirmar que:
a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na
seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
b) na “Lei dos Três Estados” a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado
teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
c) o estado teológico, segundo está formulada na “Lei dos Três Estados”, não tem o poder de tornar a
sociedade mais coesa e nenhum papel na fundamentação da vida moral.
d) o estado positivista apresenta-se na “Lei dos Três Estados” como o momento em que a observação
prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
e) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado
metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
09. (Unioeste 2013) O sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917), em sua obra As Regras do
Método Sociológico, ocupou-se em estabelecer o objeto de estudo da sociologia. Entre as constatações de
Durkheim, está a de que o fato social não pode ser definido pela sua generalidade no interior de uma
sociedade. Nessa obra, Durkheim elabora um tratamento científico dos fatos sociais e cria uma base para
a sociologia no interior de um conjunto coeso de disciplinas sociais, visando fornecer uma base racional e
sistemática da sociedade civil.
Sobre o significado do fato social para Durkheim, é correto afirmar que:
a) os fenômenos sociais, embora obviamente inexistentes sem os seres humanos, residem nos seres
humanos como indivíduos, ou seja, os fatos sociais são os estados mentais ou emoções dos indivíduos.
b) os fatos sociais, parecem, aos indivíduos, uma realidade que pode ser evitada, de maneira que se
apresenta dependente de sua vontade. Nesse sentido, desobedecer a uma norma social não conduz o
indivíduo a sanções punitivas.
c) a proposição fundamental do método de Durkheim é a de que os fatos sociais devem ser tratados como
coisas, ou seja, como objeto do conhecimento que a inteligência não penetra de forma natural, mas
através da observação e da experimentação.
d) Durkheim considera os fatos sociais como coisas materiais. Pode-se afirmar, portanto, que todo objeto
de ciência é uma coisa material e deve ser abordado a partir do princípio de que o seu estudo deve ser
abordado sem ignorar completamente o que são.
e) os fatos sociais são semelhantes aos fatos psíquicos, pois apresentam um substrato semelhante e
evoluem no mesmo meio, de maneira que dependem das mesmas condições.
10. (Interbits 2013)
Na tirinha acima, quase todas as pessoas possuem um comportamento similar. Nesse caso específico,
pode-se dizer que o consumo se tornou, segundo a abordagem durkheimiana:
a) Um fato social.
b) Uma anomia social.
c) Um erro social.
d) Uma morte social.
e) Uma modalidade social.
11. (Uenp 2011) Émile Durkheim (1858-1917) é um dos fundadores da sociologia. A tarefa a que se
propõe pode ser resumida da seguinte forma: “em lugar de tratar a sociologia in genere, nós nos
fechamos metodicamente numa ordem de fatos nitidamente delimitados salvo as excursões necessárias
nos domínios limítrofes daquilo que exploramos, ocupamo-nos apenas das regras jurídicas e morais, seja
no seu devir e sua gênese, seja no seu funcionamento por meio da estatística.
Nesse mesmo círculo circunscrito nos apegamos aos problemas mais e mais restritos. Em uma palavra,
esforçamo-nos em abrir no que se refere à Sociologia na França, aquilo que Comte havia chamado de
era da especialidade” (As regras do método sociológico).
Assinale a alternativa incorreta:
a) Para Durkheim, quando a sociologia cuida das regras jurídicas e morais de um fenômeno, ela
estabelece um modelo estrutural de como funcionam determinadas relações sociais, é isso que ele
desenvolve, por exemplo, em A divisão do trabalho social.
b) É possível ainda, segundo Durkheim, que a sociologia explore o funcionamento de determinados
fenômenos por meio da estatística. O autor comentado faz aplicação desse modo de fazer sociológico ao
estudo do suicídio.
c) Para Durkheim, a vida social não é outra coisa que o conjunto dos diversos meios morais que cercam o
homem.
d) Durkheim chama atenção para o fato de que os sociólogos, de um modo geral, se mostram pouco
preocupados em explicar (demonstrar ou definir) os métodos que aplicam em suas pesquisas.
e) De acordo com Durkheim, a sociologia deve se apropriar dos métodos desenvolvidos pelas ciências
naturais, como já havia sido proposto por Comte, tendo em vista o grau de certeza e regularidade dos
resultados obtidos por esse campo do saber.
12. Qual dos fatores abaixo não contribuiu para o surgimento da Sociologia enquanto ciência?
a) O processo de industrialização e urbanização da Europa.
b) A ascensão do capitalismo como sistema econômico preponderante.
c) O surgimento da estatística como fonte de dados confiáveis.
d) A crença na cientificidade.
e) A Revolução Russa, que procurou instaurar o Socialismo na Europa.
13. Quanto ao contexto do surgimento da Sociologia, é correto afirmar que:
a) ela surge logo após a 2° guerra mundial como empreendimento científico que buscava compreender
aquele fenômeno e encontrar soluções para os resultados de tal flagelo.
b) ela é o resultado de estudos de investigadores norte-americanos emprenhados em compreender os
processos de industrialização e urbanização na década de 1930.
c) ele surge concomitantemente à Filosofia na Antiguidade que teve como pensadores paradigmáticos
Platão e Aristóteles.
d) emerge da modernidade, na virada do século XIX para o XX, buscando produzir explicações e
compreender o conjunto de transformações sociais ocorridas no ocidente naquele momento.
e) é simultânea ao período da Reforma Protestante, sendo fruto das reflexões de Lutero e Calvino,
podendo ser considerada a ciência fundada por eles para criticar o catolicismo.
14. Com base nos seus conhecimentos sobre Sociologia e a revolução científica, é correto afirmar:
a) A revolução científica possibilitou demonstrar, no terreno da vida social, que o saber e neutro,
pois é baseado em provas empíricas reveladoras de uma forma de verdade que não comporta
manipulações pelos homens.
b) A revolução científica comprovou que as mesmas leis que regem o mundo físico atuam também
sobre a realidade social, de tal modo que, compreendendo uma, se compreende diretamente a
outra.
c) Para a revolução científica, ciência e religião são formas de compreensão da realidade, estando
ambas regidas pelos princípios de observação, verificação e experimentação capazes de
demonstrar a hipótese inicial.
d) A grande contribuição da revolução científica para as ciências humanas foi demonstrar que as
relações possuem regularidades matemáticas, o que permite prever com exatidão os
comportamentos dos indivíduos e de grupos de indivíduos.
e) Ainda que impossibilitada de explicar a dinâmica da vida social, a revolução científica trouxe para
o terreno das ciências humanas o princípio da racionalidade da investigação como caminho para a
apreensão objetiva dos fatos.
15. (Uel 2011) O positivismo foi uma das grandes correntes de pensamento social, destacando-se, entre
seus principais teóricos, Augusto Comte e Émile Durkheim.
Sobre a concepção de conhecimento científico, presente no positivismo do século XIX, é correto afirmar:
a) A busca de leis universais só pode ser empreendida no interior das ciências naturais, razão pela qual o
conhecimento sobre o mundo dos homens não é científico.
b) Os fatos sociais fogem à possibilidade de constituírem objeto do conhecimento científico, haja vista
sua incompatibilidade com os princípios gerais de objetividade do conhecimento e a neutralidade
científica.
c) Apreender a sociedade como um grande organismo, a exemplo do que fazia o materialismo histórico, é
rejeitado como fonte de influência e orientação para as investigações empreendidas no âmbito das
ciências sociais.
d) A ciência social tem como função organizar e racionalizar a vida coletiva, o que demanda a
necessidade de entender suas regras de funcionamento e suas instituições forjadas historicamente.
e) O papel do cientista social é intervir na construção do objeto, aportando à compreensão da sociedade os
valores por ele assimilados durante o processo de socialização obtido no seio familiar.
16. (Ufu 2001) Surgida no momento de consolidação da sociedade capitalista, a Sociologia tinha uma
importante tarefa a cumprir na visão de seus fundadores, dentre os quais se destaca Augusto Comte.
Assinale a alternativa correta quanto a essa tarefa:
a) Desenvolver o puro espírito científico e investigativo, sem maiores preocupações de natureza prática,
deixando a solução dos problemas sociais por conta dos homens de ação.
b) Incentivar o espírito crítico na sociedade e, dessa forma, colaborar para transformar radicalmente a
ordem capitalista, responsável pela exploração dos trabalhadores.
c) Contribuir para a solução dos problemas sociais decorrentes da Revolução Industrial, tendo em vista a
necessária estabilização da ordem social burguesa.
d) Tornar realidade o chamado “socialismo utópico”, visto como única alternativa para a superação das
lutas de classe em que a sociedade capitalista estava mergulhada.
e) Nenhuma das anteriores.
3° Ano FILOSOFIA
01. (Ueg 2011) A influência de Sócrates na filosofia grega foi tão marcante que dividiu a sua história em
períodos: período pré-socrático, período socrático e período pós-socrático. O período pré-socrático é visto
como uma época de formação da filosofia grega, na qual predominavam os problemas cosmológicos. Ele
se desenvolveu em cidades da Jônia e da Magna Grécia. Grandes escolas filosóficas surgem nesse período
e muitos pensadores se destacam. Entre eles, um jônico, que ficou conhecido como pai da filosofia. Seu
nome é:
a) Tales de Mileto
b) Leucipo de Abdera
c) Sócrates de Atenas
d) Parmênides de Eléia
e) Parmênides de Creta.
02. (Unicentro 2010) Após as primeiras discussões dos filósofos “pré-socráticos” no século VI a.C.
(período cosmológico), surge outro movimento muito importante na história da filosofia. Passa a ser
abordado uma nova modalidade de problemas e discussões (período antropológico), e assim teremos não
só as figuras principais do novo cenário da filosofia grega, mas de toda a história da razão ocidental:
Sócrates, Platão e Aristóteles. Com Sócrates, a filosofia ganha uma nova “roupagem”. Sócrates viveu em
Atenas no momento de apogeu da cultura grega, o chamado período clássico (séculos V e IV a.C.), fase
de grande expressão na política, nas artes, na literatura e na filosofia. O que há de mais forte na filosofia
de Sócrates é o seu método e a maneira pela qual ele buscava discutir os problemas relacionados à
filosofia.
A partir desta informação, e de seus conhecimentos sobre a filosofia socrática, analise as assertivas e
assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Sócrates sempre buscava pessoas em praça pública para dialogar e questionar sobre a realidade de seu
tempo.
II. A célebre frase de Sócrates, que caracterizava parte de seu método é: “só sei que nada sei”, por isso
questionava as ideias de seus interlocutores.
III. Sócrates oferecia grande importância às experiências sensíveis, o que caracterizou fortemente o seu
método filosófico.
IV. Para fazer com que os seus interlocutores enxergassem a verdade por si próprios, Sócrates elaborou
um método composto de duas partes centrais: a ironia e a maiêutica.
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas III e IV estão corretas.
d) Apenas I, II e III estão corretas.
e) Apenas I e IV estão corretas.
03. (Ufu 2010) Em um importante trecho da sua obra Metafísica, Aristóteles se refere a Sócrates nos
seguintes termos:
Sócrates ocupava-se de questões éticas e não da natureza em sua totalidade, mas buscava o universal no
âmbito daquelas questões, tendo sido o primeiro a fixar a atenção nas definições.
Aristóteles. Metafísica, A6, 987b 1-3. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.
Com base na filosofia de Sócrates e no trecho supracitado, assinale a alternativa correta.
a) O método utilizado por Sócrates consistia em um exercício dialético, cujo objetivo era livrar o seu
interlocutor do erro e do preconceito − com o prévio reconhecimento da própria ignorância −, e levá-lo a
formular conceitos de validade universal (definições).
b) Sócrates era, na verdade, um filósofo da natureza. Para ele, a investigação filosófica é a busca pela
“Arché”, pelo princípio supremo do Cosmos. Por isso, o método socrático era idêntico aos utilizados
pelos filósofos que o antecederam (Pré-socráticos).
c) O método socrático era empregado simplesmente para ridicularizar os homens, colocando-os diante da
própria ignorância. Para Sócrates, conceitos universais são inatingíveis para o homem; por isso, para ele,
as definições são sempre relativas e subjetivas, algo que ele confirmou com a máxima “o Homem é a
medida de todas as coisas”.
d) Sócrates desejava melhorar os seus concidadãos por meio da investigação filosófica. Para ele, isso
implica não buscar “o que é”, mas aperfeiçoar “o que parece ser”. Por isso, diz o filósofo, o fundamento
da vida moral é, em última instância, o egoísmo, ou seja, o que é o bem para o indivíduo num dado
momento de sua existência.
04. (Ueg 2008) Um dos pontos altos da filosofia grega é a teoria do conhecimento. Entre seus pensadores
encontra-se Sócrates. Ao dialogar com seus interlocutores, Sócrates assumia humildemente a atitude de
quem aprende e, multiplicando as perguntas, levava seu adversário à contradição, obrigando-o a
reconhecer sua ignorância. Esse método socrático denomina-se:
a) Alegoria, metodologia de conhecimento segundo a qual se desenvolve o conhecimento a partir do
senso comum.
b) Maiêutica, metodologia segundo a qual a ideia é gerada ou acordada.
c) Ironia, método dialético segundo o qual é demonstrada a necessidade de conhecer profundamente as
ideias.
d) Criticismo, metodologia de conhecimento que parte da crítica da razão.
e) Teoria das ideias, que dividia o mundo em sensível e racional.
05. (Enem 2014)
No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o
conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a
a) suspensão do juízo como reveladora da verdade.
b) realidade inteligível por meio do método dialético.
c) salvação da condição mortal pelo poder de Deus.
d) essência das coisas sensíveis no intelecto divino.
e) ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade.
06. (Enem 2012) Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de
conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto
racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas
irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de
Platão (427–346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação?
a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.
d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.
07. (Ueg 2010) O mundo grego no século IV a. C. era marcado por uma estrutura de cidades-Estado
dispersas pelo território helênico. Essa fragmentação política levou os filósofos a procurarem estabelecer
uma ideia sobre as formas de governo que fossem as mais adequadas. Entre essas ideias, pode-se
destacar:
a) a democracia racional, defendida por Demócrito.
b) a oligarquia comercial, defendida por Sócrates.
c) o governo de filósofos, defendido por Platão.
d) a aristocracia rural, defendida por Heráclito.
e) a teocracia persa, defendida por Dario I.
08. (Uncisal 2012) No contexto da Filosofia Clássica, Platão e Aristóteles possuem lugar de destaque.
Suas concepções, que se opõem, mas não se excluem, são amplamente estudadas e debatidas devido à
influência que exerceram, e ainda exercem, sobre o pensamento ocidental. Todavia é necessário salientar
que o produto dos seus pensamentos se insere em uma longa tradição filosófica que remonta a
Parmênides e Heráclito e que influenciou, direta ou indiretamente, entre outros, os racionalistas,
empiristas, Kant e Hegel.
Observando o cerne da filosofia de Platão, assinale nas opções abaixo aquela que se identifica
corretamente com suas concepções.
a) A dicotomia aristotélica (mundo sensível X mundo inteligível) se opõe radicalmente as concepções de
caráter empírico defendidas por Platão.
b) A filosofia platônica é marcada pelo materialismo e pragmatismo, afastando-se do misticismo e de
conceitos transcendentais.
c) Segundo Platão a verdade é obtida a partir da observação das coisas, por meio da valorização do
conhecimento sensível.
d) Para Platão, a realidade material e o conhecimento sensível são ilusórios.
e) As concepções platônicas negam veementemente a validade do Inatismo.
09. (Ueap 2011) ...que é e que não é possível que não seja,/ é a vereda da Persuasão (porque
acompanha a Verdade); o outro diz que não é e que é preciso que não seja,/ eu te digo que esta é uma
vereda em que nada se pode aprender. De fato, não poderias conhecer o que não é, porque tal não é
fatível./ nem poderia expressá-lo.
(Nicola, Ubaldo. Antologia ilustrada de Filosofia. Editora Globo, 2005.)
O texto anterior expressa o pensamento de qual filósofo?
a) Aristóteles, que estabelecia a distinção entre o mundo sensível e o inteligível.
b) Heráclito de Éfeso, que afirmava a unidade entre pensamento e realidade.
c) Tales de Mileto, que afirmava ser a água o princípio de todas as coisas.
d) Parmênides de Eleia, que afirmava a imutabilidade de todas as coisas e a unidade entre ser e pensar, ser
e conhecimento.
e) Protágoras, que afirmava que o homem é a medida de todas as coisas, que o ser é e o não ser não é.
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