novas revoluções tecnológicas afetarão o seguro

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tecnologia | insurance meeting
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Antonio Cássio dos Santos, da Zurich, media debate
Novas revoluções tecnológicas
afetarão o seguro
Especialistas
em tecnologia
mostraram
ferramentas e
soluções disponíveis
para as seguradoras
contornarem
os entraves do
cenário econômico
mais nebuloso e
aproveitarem as
oportunidades
geradas por novas
tendências
Jamille Niero, de Angra dos Reis
44
N
o médio prazo, os países
emergentes e menos desenvolvidos terão que focar seus
investimentos em inovação e
conhecimento, porque as commodities
não têm mais o mesmo valor que tinham antes. “Vivemos na economia do
conhecimento. Se sairá melhor o país
que conseguir exportar trabalho mental
e não mais manual”, previu o jornalista
Andrés Oppenheimer em palestra no 7º
Insurance Service Meeting, realizado
pela CNseg entre os dias 8 e 10 de novembro em Angra dos Reis, Rio de Janeiro.
As empresas precisarão encontrar
maneiras de vender produtos mais
sofisticados e que agreguem valor ao
consumidor. Levar isso em conta será
muito importante para os países da América Latina, incluindo o Brasil. Segundo
ele, esta tendência se intensificará nos
próximos 5 ou 10 anos, devido a cinco
revoluções tecnológicas e industriais que
o mundo viverá neste período.
A primeira nova revolução industrial
será na manufatura, com a intensificação
do uso de impressoras 3D. Apesar de
já existirem há três décadas, esses itens
eram muito grandes, o que dificultava a
utilização “massificada”. Agora, com impressoras menores, mais pessoas podem
usar. “Elas vão impulsionar a evolução
industrial, porque poderemos imprimir
qualquer coisa. As marcas vão disponibilizar o design dos produtos na internet e
poderemos comprar esse design, customizar de acordo com nosso gosto e imprimir
em 3D”, apontou o jornalista.
A segunda revolução envolve transportes. Montadoras como Audi e Mercedes-Benz já ofertam carros com sensores
que estacionam sozinhos. O Google já
apresentou um carro que pode circular
sem motorista e alguns estados norteamericanos já autorizaram testes com veículos sem condutores em suas ruas. É uma
tecnologia que já existe e pode reduzir
acidentes com automóveis – considerando
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