Visualização do documento JÁ.8.Observacao.de.Celulas.procarioticas.Lactobacilos.doc (182 KB) Baixar CÉLULAS PROCARIONTES: OBSERVAÇÃO DE LACTOBACILOS INTRODUÇÃO As células procariontes se caracterizam pela pobreza de membrana plasmática. Ao contrário dos eucariontes, não possuem uma membrana envolvendo os cromossomos, separando-os do citoplasma. Os seres vivos que são constituídos por estas células são denominados procariotas, compreendendo principalmente as bactérias, e algumas algas (cianofíceas e algas azuis) que também são consideradas bactérias. Por sua simplicidade estrutural (esquema abaixo) e rapidez na multiplicação, a célula Escherichia coli (ver foto) é a célula procarionte mais bem estudada. Ela tem forma de bastão, possuindo uma membrana plasmática semelhante à de células eucariontes. Por fora dessa membrana existe uma parede rígida, com 20nm de espessura, constituída por um complexo de proteínas e glicosaminoglicanas. Esta parede tem como função proteger a bactéria das ações mecânicas. Esquema de uma célula procarionte com suas principais estruturas (E.coli) Foto da bactéria Escherichia coli No citoplasma da E. coli existem ribossomos ligados a moléculas de RNAm, constituindo polirribossomos. O nucleóide é uma estrutura que possui dois ou mais cromossomos idênticos circulares, presos a diferentes pontos da membrana plasmática. As células procariontes não se dividem por mitose e seus filamentos de DNA não sofrem o processo de condensação que leva à formação de cromossomos visíveis ao microscópio óptico, durante a divisão celular. Em alguns casos, a membrana plasmática se invagina e se enrola formando estruturas denominadas mesossomos. As células procariontes que realizam fotossíntese, possui em seu citoplasma, algumas membranas, paralelas entre si, e associadas a clorofila ou a outros pigmentos responsáveis pela captação de energia luminosa. Diferente das células eucariontes, os procariontes não possuem um citoesqueleto (responsável pelo movimento e forma das células). A forma simples das células procariontes, que em geral é esférica ou em bastonete, é mantida pela parede extracelular, sintetizada no citoplasma e agregada à superfície externa da membrana celular. A principal diferença entre células procariontes e eucariontes, é que esta última possui um extenso sistema de membrana no citoplasma, criando microrregiões que contêm moléculas diferentes e executam funções especializadas. OBJETIVO: Observação de bactérias com auxílio de corantes simples. MATERIAL: Microscópio Corante azul de metileno Iogurte Lâminas e lamínulas PROCEDIMENTO 1. Usando um estilete, coloque um pouco de iogurte sobre uma lâmina contendo uma gota de azul de metileno. 2. Espalhe uniformemente o material bacteriano (iogurte) na gota do corante. 3. Cubra com uma lamínula evitando a formação de bolhas. 4. Observe ao microscópio e desenhe o que você está vendo. 5. Desenhe uma célula bacteriana indicando as estruturas da célula (Veja capítulo 14 do Livro do Junqueira). LEIA OS TEXTOS COMPLEMENTARES ABAIXO E RESPONDA AO QUE SE PEDE: 1. 2. Lactobacilos: você sabe o que são e para que servem? Nós já possuímos esses microorganismos em nosso intestino, então por que há importância de ingeri-los através de nossa alimentação? 3. Você sabe quais são os benefícios dos lactobacilos? 4. O que ocorre quando os lactobacilos chegam ao intestino? 5. O que é o leite fermentado e quem pode consumi-lo? 6. 7. Quais os critérios utilizados para classificar e determinar uma espécie bacteriana? Descreva os processos de reprodução das bactérias. 8. Comente sobre a estrutura da parede da célula bacteriana, enfatizando a sua importância na classificação das bactérias. TEXTO COMPLEMENTAR LEIA O TEXTO ABAIXO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO IOGURTE PARA NOSSA SAÚDE. Informe-se !... Os lactobacilos são importantes para o nosso sistema digestivo e imunológico. Os chamados alimentos probióticos representam saúde e proteção ao organismo. Milhares de microorganismos vivos agem permanentemente em nossa flora intestinal e são responsáveis pela absorção dos nutrientes ingeridos através da alimentação. Esses "bichinhos" melhoram a integridade da parede intestinal e assimilam alguns nutrientes importantes para o organismo, como o cálcio e o ferro. De nada adianta seguir uma alimentação e saudável se a flora intestinal não estiver sadia. Alimentos como o leite, iogurte, queijo fresco e coalhada, são fundamentais em nosso dia-a-dia, porque contêm o melhor dos probióticos: os lactobacilos vivos. Os mesmos do leite fermentado. Pesquisas mostram que os lactobacilos equilibram o funcionamento intestinal, impedem a multiplicação de bactérias nocivas, inibem a produção de toxinas, melhoram a digestão, fortalecem o sistema imunológico, além de prevenir o câncer de colón - localizado no intestino grosso. Nossa flora intestinal é composta por um equilíbrio dos lactobacilos bons e maus. Ou seja, temos um conjunto de muitas espécies de bactérias que, quando estão equilibradas, não causam problemas à saúde, mas, caso contrário podem provocar doenças, alergias. Os microorganismos considerados bons (lactobacilos ou probióticos) devem ser maioria no intestino. Entretanto, vários motivos levam a morte desses microorganismos benéficos como, por exemplo, estresse, doenças intestinais, uso de antibióticos, envelhecimento. Por isso é importante ingerirmos esses alimentos e assim renovarmos nossos microorganismos. Eles tendem a melhorar e regular todo o funcionamento da flora intestinal, além de combater as substâncias tóxicas e causadoras do câncer. Não só fortalecem o sistema imunológico, como minimizam os efeitos colaterais provocados por antibióticos - que desequilibram o intestino. Como são resistentes, para chegar inteiros ao intestino vão acidificando o ambiente e assim dificultando a permanência dos microorganismos patogênicos, causadores de doenças no estômago e intestino. Esse ambiente ácido facilita a absorção dos minerais e das vitaminas, tão importantes ao organismo. Outra função é ajudar a manter íntegra a parede do intestino, o que permite que todos os nutrientes sejam absorvidos adequadamente. É todo produto que coagula e diminui o ph do leite, por fermentação Láctea, por meio de microorganismos. Nos frascos encontrados no mercado existem variações de lactobacilos, como o Lactobacillus casei e Bifidobacterium. Qualquer pessoa pode consumir estes alimentos depois da fase do desmame. Quanto maior a freqüência, melhor a manutenção da flora bacteriana e a ingestão de cálcio, pois o leite fermentado é fonte deste mineral. E, para quem costuma ter desconforto após ingerir leite, uma boa noticia é que nestes produtos a lactose já vem processada, ou seja, o individuo não precisa digeri-la no organismo, diminuindo assim os sintomas dessa intolerância. TEXTO COMPLEMENTAR: ASPECTOS GERAIS SOBRE AS BACTÉRIAS Quando observamos o mundo bacteriano, ficamos impressionados pela sua diversidade. As bactérias se desenvolvem em meios muito diversos, a temperatura que variam de 0 - 60ºC, em meios de concentrações salinas elevadas (Mar Morto) ou na água destilada, a pH que varia de 0 a 10. Todas as bactérias têm para o seu crescimento, as mesmas necessidades fundamentais: uma fonte de energia, de poder redutor, de carbono, de nitrogênio e de alguns outros elementos, mas as fontes que exploram são muito variadas. A energia pode ser obtida a partir da luz, de reações de oxidorredução que envolvem compostos minerais (SH2, por exemplo) ou utilizam compostos orgânicos. As fontes de carbono podem ser o C02 ou uma molécula orgânica (açúcar, por exemplo). Os doadores de hidrogênio podem ser orgânicos ou não. As bactérias são morfologicamente diversificadas, pois apresentam formas redondas, espiraladas ou em bastonetes. Todas essas diferenças não permitem, no entanto, estabelecer-se um quadro ordenado das espécies bacterianas. Os critérios utilizados a para classificar e determinar uma espécie bacteriana são de três tipos: 1. Critérios morfológicos da cultura e das células. 2. Provas de resistência a temperaturas elevadas ou a agentes antimicrobianos. Estudo do metabolismo e da nutrição. 3. Estudo das reações bioquímica e enzimática. As bactérias, como todos os seres vivos, sofrem influência do meio em que as circunda. Os fatores que agem sobre o crescimento bacteriano são: físicos (temperatura, pH), químicos (elementos nutritivos, venenos), biológicos (antagonismo[1] ou sinergia[2] entre as espécies). Em cada espécie microbiana, existe determinado ótimo para todas as condições de culturas. Embora a grande maioria das bactérias requeira as mesmas condições ambientais que as plantas ou células animais, algumas espécies conseguiram conquistar ambientes de vida muito desfavoráveis. A resistência de certas linhagens a temperaturas elevadas, a pH ácidos, pode servir de critério de determinação. Algumas espécies, para melhor desenvolverem as funções de nutrição e proteção, podem apresentar-se em agrupamentos celulares (colônias). Os agrupamentos podem ser aos pares (diplococos), em forma de colar (estreptococos) ou de cacho de uva (estafilococos). Muito resistentes a variações de temperatura e também a agentes químicos, algumas bactérias apresentam filamentos móveis chamados flagelos, para a locomoção. REPRODUÇÃO Em condições adequadas, uma célula bacteriana se reproduz assexuadamente pelo processo de bipartição. Inicialmente, seu material celular dobra de volume, seguindo-se uma constrição na parte média da célula, pela invaginação ou dobra da membrana plasmática, ao longo da qual ocorre o crescimento celular, até que duas novas células se formem. Além desse mecanismo de reprodução, as bactérias podem se reproduzir sexuadamente, por meio de três processos diferentes, conhecidos como conjugação, transformação e transdução. No primeiro deles, há a transferência de material genético entre as duas células. Na transformação, uma célula bacteriana, anteriormente destruída, libera para o meio, parte de seu material genético; captada por outra célula. Na transdução, o material genético é transferido de uma célula para outra com o auxílio de um vírus bacteriófago. O crescimento desses microorganismos apresenta várias fases sucessivas: latência, na qual o crescimento é nulo; crescimento exponencial; fase estacionária, na qual o número o número de indivíduos se mantém constante ao longo do tempo; por último, fase de declive, na qual há uma redução na população de microorganismos. Essas duas últimas são conseqüência da redução dos nutrientes presentes no meio e da produção de resíduos metabólicos tóxicos durante o processo de crescimento. O desenvolvimento bacteriano depende fortemente da temperatura. Existem certas espécies, denominadas psicrófitas, que exibem crescimento a temperatura na faixa de 4° a 10°C, enquanto outras, conhecidas como bactérias mesófilas, apresentam um desenvolvimento acentuado em temperaturas entre 25° a 40ºC. Outras, ainda, apresentam uma temperatura ótima de crescimento na faixa de 45° a 75ºC, sendo, por esse motivo, denominado termófilas. Além da temperatura, também o teor de oxigênio presente no meio afeta o desenvolvimento desses microorganismos. Assim, existem bactérias aeróbias (que só sobrevivem na presença de oxigênio) e anaeróbias (para as quais a presença desse gás é letal) e facultativas (que não necessitam de oxigênio, mas podem desenvolver-se na presença dele). Quanto as suas necessidades nutritivas, as bactérias podem ser classificadas como: autotróficas, quando são capazes de produzir matéria orgânica a partir de matéria inorgânica, e heterotrófica, quando necessitam de matéria orgânica para sintetizar seu alimento. Muitas espécies de bactéria formam, quando em condições adversas, uma estrutura de proteção, denominada endósporo, capaz de resistir a ataques químicos e grandes variações de temperatura. Quando as condições do meio se normalizam, essa proteção de desfaz e a bactéria se torna novamente ativa. IMPORTÂNCIA DAS BACTÉRIAS Embora mais conhecidas pelas doenças que podem causar ao homem, as bactérias se mostram muito úteis em diversos aspectos. Fertilizam o solo... Arquivo da conta: rainovais05 Outros arquivos desta pasta: Organelas.doc (245 KB) modelo de trabalho acadêmico.docx (21 KB) 1ª Ad.docx (14 KB) Estudo.dirigido.sobre.MEMBRANAS.CELULARES.estrutura(1).doc (3766 KB) Ad2 – Biologia celular.pptx (1360 KB) Outros arquivos desta conta: BioquímicaMetabólica Contabilidade Documentos Ética + Fundamentos + PI Fisioterapia Relatar se os regulamentos foram violados Página inicial Contacta-nos Ajuda Opções Termos e condições Política de privacidade Reportar abuso Copyright © 2012 Minhateca.com.br