Visualização do documento Respiração Celular (1).doc (164 KB) Baixar ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA RESPIRAÇÃO CELULAR FARMÁCIA SOROCABA/ SP OUTUBRO-2014 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA RESPIRAÇÃO CELULAR CURSO: FARMÁCIA 3º/4º SEMESTRE Bruna Kariane O. Campos RA: B64090-1 Gessé Silveira Pedroso RA: Priscila S. Morato de Amaral RA: B96EHF-6 Simón Alejandro Languidey RA: B53231-9 Stefhany Camargo Martins RA: B7385E-2 Sorocaba-SP Outubro/2014 Respiração Celular A respiração celular é constituída de diversas fases, sendo elas: Glicólise, que é subdividida em Fase de investimento e Fase de pagamento; Ciclo de Krebs ou Ciclo do ácido cítrico e Cadeia Respiratória. A função principal da Respiração celular é a obtenção de energia através da extração de energia de diferentes tipos de fontes, como proteínas, lipídeos e carboidratos. Essas diferentes fontes de energia são convertidas em ATP (Adenosina Tri Fosfato). O processo de fermentação é um termo geral para a degradação anaeróbia da glicose ou de outros nutrientes orgânicos para a obtenção de energia, conservada como ATP. Palavras-chave: Respiração celular, Glicólise, Gliconeogênese, Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Cítrico, Cadeia Respiratória, Fermentação, Fase, Função, ATP, Energia. GLICÓLISE A glicólise ou Via Glicolítica é a primeira fase da Respiração Celular e via central de produção de energia. É na glicólise que uma molécula de glicose é degradada em uma série de reações catalisadas por enzimas, gerando duas moléculas do composto de três átomos de carbono chamado Piruvato. Durante as reações sequenciais da glicólise, parte da energia livre da glicose é conservada na forma de ATP e NADH. É uma via central quase universal do catabolismo da glicose, a via com o maior fluxo de carbono na maioria das células. A quebra glicolítica da glicose é a única fonte de energia metabólica em alguns tecidos e células de mamíferos (eritrócitos, medula renal, cérebro e esperma). Alguns tecidos vegetais modificados para o armazenamento de amido e algumas plantas aquáticas derivam a maior parte da sua energia da glicólise. Ocorre no citosol da célula e possui uma série de 10 reações enzimáticas. Reações essas “divididas em duas fases: “ Fase Preparatória/Investimento ” Fase de Pagamento Na fase preparatória a glicólise possui seis átomos de carbono e divide-se em duas moléculas com três átomos de carbono chamadas Piruvato, desencadeando uma série de 10 reações. As cinco primeiras reações constituem a fase preparatória/investimento. Nesta fase a energia do ATP é investida, aumentando o conteúdo de energia livre dos intermediários, e as cadeias carbônicas de todas as hexoses metabolizadas são convertidas em gliceraldeído-3fosfato. Na fase preparatória são consumidas duas moléculas de ATP, e a cadeia carbônica da hexose é clivada em duas trioses-fosfato. Na fase de pagamento cada molécula de gliceraldeído-3-fosfato é oxidada e fosforilada para formar 1,3bifosfoglicerato. Quando as duas moléculas de 1,3-bifosfoglicerato são convertidas em piruvato ocorre a liberação de energia. A maior parte dessa energia é conservada pela fosforilação acoplada de quatro moléculas de ADP para ATP, onde o produto final da fase depagamento é 2 ATP’s + 2 NADH + H˖. Parte da energia da glicose permanece na molécula de piruvato. As duas fases da Glicólise. Para cada molécula de glicose que passa pela fase preparatória (a), duas moléculas de gliceraldeído-3-fostato são formadas; as duas passam pela fase de compensação (b). O piruvato é o produto final da segunda fase da glicólise. Para cada molécula de glicose, dois ATPs são consumidos na fase preparatória e quatro ATPs são produzidos na fase de compensação, dando um rendimento líquido de dois ATPs por molécula de glicose convertida em piruvato. As reações numeradas são catalisadas pelas enzimas listadas à direita e também correspondem aos títulos numerados discutidos no texto. Balanço final Glicólise: Figura 3: Balanço final da Glicólise. GLICONEOGÊNESE E FERMENTAÇÃO É a produção de glicose a partir de compostos não carboidráticos (transformação de um não carboidrato em glicose). Alguns tecidos ou tipos celulares utilizam somente a glicose como fonte de energia . Portanto, a necessidade de suprimento constante de glicose no organismo é existente. Consiste na criação de glicose a partir de Piruvato e outros compostos carbônicos. A gliconeogênese ocorre em todos os organismos e em mamíferos ocorre principalmente no fígado, cerca de 95%. É no fígado que ocorre a fermentação, ou seja, a degradação anaeróbia da glicose ou de outros nutrientes orgânicos para obtenção de energia, conservada como ATP. A regulação da gliconeogênese é feita através de moduladores alostéricos, onde se ligam ao sítio alostérico/modulatório através do complexo enzima - substrato. Podemos ter moduladores alostéricos positivos ou negativos, onde os positivos são mais afins ao substrato e os negativos são menos afins aos substratos. Podemos dizer que a gliconeogênese não é o oposto da glicólise, pois na gliconeogênese ocorre o gasto de energia. Ciclo de Cori O Ciclo de Cori consiste na conversão da glicose em lactato, produzido em tecidos musculares durante um período de privação de oxigênio, seguida da conversão do lactato em glicose, no fígado. Serve como uma cooperação metabólica entre músculos e fígado. Com um trabalho muscular intenso, o musculo usa o glicogênio de reserva como fonte de energia, via glicólise. Os músculos são capazes de manter a carga de trabalho na presença de lactato se o pH for mantido constante. O ciclo evita que o lactato se acumule na corrente sanguínea e é muito importante para manter a glicemia constante durante o período de elevada atividade física. Ciclo de Cori. Balanço da Gliconeogênese: Balanço da Gliconeogênese. CICLO DE KREBS OU CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO Ao contrário da Via Glicolítica/Glicólise, o Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Cítrico, como também é assim chamado, é uma via aeróbica, ou seja, é dependente de Oxigênio. É um conjunto de oito reações catalisadas por oito enzimas diferentes que completa a oxidação que produz energia a partir de moléculas orgânicas e ocorre na matriz mitocondrial. Acarreta na oxidação do Acetol-CoA, com liberação de GTP, 3 NADH, 1 FADH2 e 2 CO2. É no ciclo de Krebs que são oxidados combustíveis orgânicos derivados do Piruvato. O ciclo gera uma molécula de ATP por turno pela fosforilação em nível de substrato, porém a maior parte da energia química é transferida ao NAD+ e a um transportador de elétrons relacionado, a coenzima FAD. As coenzimas reduzidas, NADH e FADH2, lançam suas cargas de elétrons de alta energia na cadeia transportadora de elétrons. O ciclo possui oito passos, cada um catalisado por uma enzima específica. Para cada turno do ciclo, dois carbonos entram na forma reduzida de um grupo acetila e dois carbonos diferentes na forma oxidada completa de moléculas de CO2. O grupo Acetila do Acetil-CoA se junta ao ciclo combinando-se com o composto oxaloacetato, formando citrato. Os próximos sete passos decompõem o citrato novamente a oxaloacetato, assim fazendo um ciclo. Visão geral do Ciclo do Ácido Cítrico. OBS: Podemos dizer que emagrecemos quando realizamos uma atividade física, pois até o final do Ciclo de Krebs retiramos todos os seis carbonos da glicose. A glicose é quebrada até o fim, ou seja, ocorre uma oxidação completa da Glicose, ocorrendo a retirada de todos os Carbonos e Hidrogênios. A atividade física acelera o processo de respiração celular (Glicólise, Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória), gerando energia e fazendo com que a respiração se torne mais intensa. A respiração utiliza os compostos orgânicos como gorduras, carboidratos e glicose e oxida-os, transformando em CO2. Assim a gordura é oxidada a CO2 e sai do organismo pelos pulmões em formato de CO2. Figura 7: Ciclo de Krebs. Balanço final do Ciclo de Krebs: Figura 8: Balanço CK. CADEIA RESPIRATÓRIA A Cadeia Respiratória é o último estágio da Respiração Celular. É nela que ocorre a maior parte da produção de ATP, visto que, na Glicólise e no Ciclo de Krebs, são produzidos 2 ATP cada. A cadeia respiratória utilizará a energia do NADH e FADH2 extraídos da matéria orgânica para a produção de energia/ATP. A Cadeia Respiratória ocorre na membrana interna da mitocôndria, nas cristas mitocondriais. Todos os NADH produzidos na Glicólise e Ciclo de Krebs são conduzidos a Cadeia Respiratória. Na cadeia respiratória os NADH liberam seus elétrons ricos em energia e serão atraídos pelo O2. O papel do O2 é atrair os elétrons, passando de uma proteína para outra até chegar à cadeia transportadora de elétrons. Três proteínas da cadeia transportadora de elétrons usam a energia dos elétrons para bombear prótons H+ para o espaço entre a membrana interna e externa da mitocôndria. Quando os elétrons se encontrarem com o O2, irá juntar elétron 02 e H+ e formará H2O. O lado interno da membrana é carregado negativamente, puxando H+ para o interior da mitocôndria, mas passa pela enzima ATP sintáse, fazendo-a girar e ligando 1 ATP a um fosfato, gerando 1 ATP (A passagem do H+ pela ATP sintáse faz ela girar e produzir 1 ATP). Neste exato momento o organismo retira elétrons energizados da matéria orgânica, usando a energia desses elétrons para criar um acúmulo, um gradiente de concentração de H+, para depois utilizar o movimento desses H+ para a produção de ATP. O H+ gira a enzima ATP síntase, produzindo energia química. O FADH2 só bombeiam 2 H+. Cada FADH2 produz só 2 ATP. Cada NADH produz 3 ATP. 1 NADH – 3 ATP 1 FADH2- 2 ATP Total de 32 ATP’s produzidos na Cadeia Respiratória. CONCLUSÃO Vimos neste artigo que o processo de Respiração Celular é muito importante para nosso organismo e que é extremamente necessário para a vida. Analisamos detalhadamente suas fases, e a importância de cada uma delas, com a produção de energia gerada em cada uma das fases do processo da Respiração Celular. Vimos que até o final da Respiração Celular temos a produção de 32 ATP’s, sendo 2 gerados na Glicólise, 2 gerados no Ciclo de Krebs, e o restante deles, 28 ATP’s, gerados na cadeia Bibliografia Arquivo da conta: Souza.Aparecido Outros arquivos desta pasta: Atlas de Patologia Oral odontodownload.pdf (44337 KB) APOSTILA AXILIAR DE FARMÁCIA _438_PAG.pdf (5913 KB) Apostila DESVENDANDO AS CELULAS-TRONCO_w.pdf (2369 KB) Apostila Introdução a Farmácia (ECOS - UFOP).pdf (2117 KB) aula alcanos_cicloalcanos.ppt (3840 KB) Outros arquivos desta conta: Documentos Galeria Privada Relatar se os regulamentos foram violados Página inicial Contacta-nos Ajuda Opções Termos e condições Política de privacidade Reportar abuso Copyright © 2012 Minhateca.com.br