UTILIZAÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTES QUEIMADOS: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÃO. MODALIDADE PROPOSTA: Pôster INSTITUIÇÃO: Universidade Anhanguera de São Paulo. AUTORAS: Heloisa Cristina De Paula Ferreira¹ Suely Rodrigues Aquino Silva ² Sérgio Luis Alves de Morais Júnior ³ Luciana Rodrigues Barbosa4 RESUMO Introdução: A assistência de enfermagem à vítima de queimadura pode ser realizado por meio da utilização da terapia por pressão negativa e pela identificação dos principais diagnósticos de enfermagem e intervenções¹. A pressão negativa atua no leito da ferida através de esponja hidrofóbica de poliuretano, favorece a drenagem do excesso de fluidos do leito da ferida e do espaço intersticial, reduz a população bacteriana e o edema, além de aumentar o fluxo sanguíneo local e a formação do tecido de granulação, o que leva à diminuição da dor e uma melhor cicatrização das feridas isso¹. Objetivo: descrever a terapia por pressão negativa, ressaltar os diagnósticos de enfermagem mais prevalentes e a intervenção de enfermagem. Metodologia: Revisão Literária nas bases de dados LILACS e BDENF do sitio da biblioteca Virtual em Saúde – BVS- BIREME do ano de 2000 até o ano de 2012. Resultado: A dor é o quinto sinal vital mais comum no paciente queimado, é também o principal diagnóstico de enfermagem na fase aguda, dentre outros². Considerações finais: Á partir dos levantamento dos diagnósticos de enfermagem, as intervenções do enfermeiro serão especificas e individualizadas. Há necessidade de novas pesquisas voltadas para a assistência de enfermagem ao queimado no processo de terapia por pressão negativa visando minimizar a dor e melhora da lesão. 1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem. Palavras chave: Terapia por pressão negativa, Queimaduras, Dor, Assistência, Enfermagem, Queimados. REFERÊNCIAS. 1. Gregor S; Maegele M; Sauerland S; Krahn JF; Peinemann F; Lange S.Negative PressureWoundTherapyA VacuumofEvidence. ArchSurg. 2008;143(2):189-196. 2. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de Enfermagem: Definições e classificações. Porto Alegre: Artmed;2009- 2011. 1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem. VACINA.COM: FERRAMENTA PARA A SISTEMATIZAÇÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA VACINAÇÃO DA Letícia Helena Januário ¹, Daniel Morais dos Reis ², Paula Luciana Gonçalves Pereira ³; André de Almeida Gonçalves 4. A vacinação abriga uma cadeia de processos e informações imprescindíveis ao êxito da imunização das pessoas. Várias situações podem tornar o procedimento mais complexo e expor profissionais e usuários ao risco de erros e danos. Vacinar é um dos principais procedimentos realizados pela Enfermagem na Saúde Pública, e para facilitar o Processo de Enfermagem nestes locais, o objetivo deste trabalho foi elaborar um software reunindo informações científicas sobre vacinas e doenças imunopreveníveis. Para construção utilizouse as linguagens Java, HTML, JavaScript, framework gráfico Bootstrap, banco de dados MySQL e optou-se pela plataforma web. As informações científicas foram extraídas de manuais e norma técnicas do Ministério da Saúde, e Sociedade Brasileira de Imunização. Foi desenvolvido o portal “Vacina.com” em três módulos: Jogo, Wiki e Cartão Espelho. O portal apresenta informações necessárias para realização da anamnese e diagnóstico de enfermagem através da identificação da ausência e/ou atraso de vacina. Para planejar a intervenção do enfermeiro, o software disponibiliza informações sobre as vacinas em atraso considerando o histórico vacinal, inclusive se estas podem ser administradas e quais vacinas aplicar no momento. Para implementar a ação, o enfermeiro conta com a ajuda do link “Preparo”. Através do Cartão Espelho, o enfermeiro poderá registrar o cuidado prestado e ainda, poderá contar com a possibilidade da avaliação das ações implementadas através de mensagem enviada ao usuário solicitando informações sobre eventos adversos. O módulo Jogo permite ao jogador aprimorar seus conhecimentos de forma lúdica. O Vacina.com trabalha de forma simples, informações complexas, valorizando facilidade de acesso, atualização do conhecimento, integralidade da informação e rapidez de acesso. O software tem potencial para contribuir com o ensino e a efetivação do Processo de Enfermagem na Saúde Pública. Também contribui com a promoção da saúde através da minimização de erros e redução de riscos e agravos evitáveis no procedimento de imunização. Referências: Mendes AC, et al. Vivência de acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino superior de Teresina - PI na prática em sala de vacina. Vivências. 2011 Out. 7 (13): 209- 217. Ministério da Saúde (BR). Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen-358/2009: dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. 2009. Tannure MC, Pinheiro AM. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. Descritores: Enfermagem; Imunização; Processos de Enfermagem. 1- Enfermeiro. Discente Adjunto da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu. 2- Discente do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. 3- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu. E-mail: [email protected] 4- Estudante do curso Técnico em Informática do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. GRUPO FOCAL COM EXPERTISE: VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO PARA TAXONOMIAS DE ENFERMAGEM EM PESSOA EM HEMODIÁLISE Cristina Arreguy-Sena1 Thais de Oliveira Marques2 Michele Nakahara Melo3 Paula Krempser4 Introdução: A magnitude de pessoas em tratamento hemodialítico (91.314 pessoas em hemodiálise, sendo 90,1% em tratamento convencional com idade de 19 aos 64 anos) que requerem cuidados de enfermagem especializados e utilização de impressos apropriados para captar essas demandas. Objetivo: Analisar a aplicabilidade de impressos elaborados no grupo de pesquisa em pessoa em tratamento hemodialítico, utilizando NANDA Internacional, NIC e NOC [1-3] e o respaldo legal da categoria. Método: Estudo de caso com aplicação de impressos e validação do conteúdo por enfermeiras nefrologistas, utilizando da técnica de grupo focal, realizado num serviço especializado em Minas Gerais. Atendidos critérios éticos e legais de pesquisa envolvendo seres humanos. Resultados: Participaram oito enfermeiros (painel de especialistas com expertise em nefrologia, SAE e uso taxonomias- grupo focal) e uma pessoa em hemodiálise (caso aprofundado). Instrumento de coleta segundo Neuman[4] permitiu identificar diagnósticos consensualizados: 5 reais, 1 de risco e 2 de bem-estar (dimensões: fisiológicas, psicológicas, sociocultural e desenvolvimentais); 11 intervenções (NIC) e 28 resultados de enfermagem (NOC). Conclusões: Os impressos mostraram-se úteis para direcionar o planejamento da assistência, porém foi identificado um fator relacionado e três características definidoras para o diagnóstico de atividade de recreação que não consta na NANDA Internacional e um diagnóstico de bem-estar com especificidades para o perfil da usuária. Contribuições: O envolvimento de enfermeiros da assistência e do ensino possibilitou aproximação entre teoria e prática e o diagnóstico de bem estar identificado sinaliza para a necessidade de validá-lo em outras pessoas em tratamento hemodialítico. 1 Herdman, T. H.; Kamitsuru, S.; North American Nursing Diagnosis, A., NANDA International, Inc. nursing diagnoses : definitions & classification 2015-2017. 2014 2 Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 5.Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 3 Moorhead S et al. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). 4. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 4 Mcewen M,Wills EM. Bases teóricas para Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2009. Descritores: Enfermagem. Diálise renal. Processos de enfermagem. 1 Enfermeira, Doutora, Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência. 3 Enfermeira, Mestranda da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. 4 Enfermeira, Mestre pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. 2 Contato: [email protected] APLICAÇÃO DA TÉCNICA ECTADIRE NA CONTRUÇÃO DE IMPRESSOS SEGUNDO TAXONOMIAS NNN: ESTUDO DE CASO INSTITUCIONAL Cristina Arreguy-Sena1 Thais de Oliveira Marques2 Michele Nakahara Melo3 Nathália Alvarenga Martins4 Introdução: Reunir enfermeiros com experiências distintas (assistenciais, gerenciais e de ensino) para a construção coletiva de modelos teóricos aplicáveis às realidades locais e conciliáveis com conhecimentos (inter)nacionais em nefrologia e sistematização da assistência de enfermagem (SAE) justifica o uso de estratégias comunicacionais/tecnológicas para superar lacunas entre pessoas com competências distintas[1]. Objetivo: Construir instrumentos para subsidiar a SAE no atendimento de pessoas em hemodiálse, utilizando da técnica de ECTADIRE. Método: Estudo de caso institucional para consensualização de saberes, práticas e indicadores que subsidiem práticas de enfermagem junto a pessoas em hemodiálise[2] A técnica ECTADIRE consiste numa estratégia tecnológica e comunicacional que permuta experiências, saberes e conhecimentos com vistas a potencializar a capacidade da equipe de enfermagem em caracterizar as especificidades locais, identificar demandas de cuidados de enfermagem, utilizando as taxonomias NNN para padronizar linguagem e compartilhar saberes a partir de grupo focal[2-3]. Atendidos aspectos éticos/legais de pesquisa envolvendo seres humanos. Operacionalizado por: 1) revisão integrativa literatura- substrato para identificar conteúdos/lacunas, 2); alocação de conteúdos em eixos operacionais; 4) consensualização de referenciais adotados; 5) elaboração de protótipo dos instrumentos (coleta dados/avaliação, diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem) utilizando Neuman e taxonomias NNN; 5) aprimoramento de layout, conteúdos e sequência; 6) utilização da linhas de raciocínios de equivalência; 7) listagem de diagnósticos; intervenções e resultados; 8) elaboração de linha de correspondência entre diagnósticos/intervenções/resultados de enfermagem e 9) consensualização dos conteúdos no grupo focal com comparação entre dados preliminares coletados e conhecimento/informações prévios dos enfermeiros. Resultados: Participaram 8 enfermeiros. Obtido instrumento de coleta de dados, diagnósticos (14-fisiológicos, 17-psicológicos, 4-sociocomportamentias, 7desenvolvimentais e 2-espirituais), 15 intervenções e 42 resultados de enfermagem usando estrutura de estressores/variáveis de Neuman. Contribuições: As estratégias utilizadas mostraram viáveis e democráticas para compartilhamento de saber entre profissionais com habilidades distintas. Recomenda-se a validação dos impressos junto aos usuários. Referências: 1 Brasil; COFEn. Resolução 358/2009. Brasília (Br): Conselho Federal de Enfermagem: 5p. out 2009. Disponível em: www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.htm 2 Santos CM; Kirchmaier FM; Silveira WJ e Arreguy-Sena C. Percepções de enfermeiros e clientes sobre cuidados de enfermagem no transplante de rim. Acta Paul Enferm. 2015;28(4):337-43. 1 Enfermeira, Doutora, Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência. 3 Enfermeira, Mestranda da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. 4 Enfermeira, Mestre pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Contato: [email protected] 2 3 Busanello J et al. Grupo focal como técnica de coleta de dados. Cogitare Enfermagem, 2013; 18(2): ISSN 2176-9133. Descritores: Enfermagem. Diálise renal. Processos de enfermagem. TRIAGEM PARA BAIXA ACUIDADE VISUAL E DESVIO OCULAR EM LACTENTES E PRÉ-ESCOLARES POR ENFERMEIROS Letícia Helena Januário ¹, Patrícia Peres de Oliveira ², Paula Luciana Gonçalves Pereira ³; Myriam Dantas Pereira 4. As deficiências visuais podem afetar significativamente o desenvolvimento pleno das crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 80% dos casos de cegueira são por causas evitáveis ou tratáveis e 90% destes casos ocorrem nos países não industrializados. Todavia, o diagnóstico e tratamento precoces previnem agravos posteriores. Assim ações de triagem constituem importante forma de redução das deficiências visuais, principalmente junto a população com restrição de acesso. Neste sentido o enfermeiro encontra nas creches e escolas públicas espaço para integrar e sistematizar a assistência à saúde da criança. Conforme o Cofen, testes de acuidade visual são atribuições da enfermagem para triar e definir priorização no encaminhamento oftalmológico. Por outro lado, o Programa Saúde na Escola (PSE), propõe atuação da enfermagem na atenção à saúde do escolar, inclusive na saúde ocular. Entretanto, não foram encontradas publicações relacionadas a triagem em lactentes e pré-escolares, realizada por enfermeiros, possivelmente pela dificuldade na realização dos testes. Os objetivos deste estudo foram desenvolver instrumentos para facilitar os testes de acuidade visual e desvio ocular em lactentes e pré-escolares, triar a baixa acuidade visual e desvio ocular nas Creches Beneficentes (CB) e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de Divinópolis. Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo transversal. Utilizou-se escala de Snellen ou de figuras ou Cartões de Teller, conforme capacidade de resposta da criança, cover test e motilidade ocular. Foram desenvolvidos equipamentos para aplicação de escalas optométricas e cover test, os quais podem ser utilizados em qualquer idade, mas são especialmente úteis para menores de 4 anos ou com dificuldade na concentração. Foram avaliadas 1702 crianças de 6 meses a 6 anos de idade, das quais 753 (44,2%) foram encaminhadas para especialista. A realização do trabalho assinala a relevância da presença do enfermeiro nas CB e CMEI, bem como aponta o PSE como espaço para a sistematização da assistência à saúde da criança. Referências: Ministério da Saúde (BR). Diretrizes de atenção à saúde ocular na Infância. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen-358/2009: dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. 2009. WHO. World Health Organization. Draft action plan for the prevention of avoidable blindness and visual impairment 2014–2019. Towards universal eye health: a global action plan 2014– 2019 [Internet]. 66ª Assembleia Mundial da Saúde; 20 a 28 de maio de 2013; Genebra (Suíça). Genebra: OMS; 2013 (documento A66/11). Descritores: Saúde ocular; Saúde Escolar; Processos de Enfermagem. 1- Enfermeira. Discente da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu. 2- Enfermeira. Discente da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu. 3- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu. E-mail: [email protected] 4- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu. IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO E LEVANTAMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E PARA PACIENTES IDOSOS COM TONTURA. ÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTES QUEIMADOS: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÃO. MODALIDADE PROPOSTA: Pôster INSTITUIÇÃO: Universidade Anhanguera de São Paulo. AUTORAS: Whashington Takemi Watanabe¹ Suely Rodrigues Aquino Silva ² Sérgio Luis Alves de Morais Júnior ³ Luciana Rodrigues Barbosa4 Introdução: A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. O risco de Quedas é um diagnóstico de enfermagem, onde o enfermeiro poderá atuar quanto prevenção de quedas, que é tarefa difícil devido a variedade de fatores que as predispõem, dentre elas a tontura, portanto, a importância do conhecimento da fisiologia e fisiopatologia pelo enfermeiro na prevenção de queda do paciente idoso com tontura é imprescindível². A prevalência da tontura e vertigem é diversa. Esta presente em 5 a 10% da população mundial; acomete 47% dos homens e 61% das mulheres com mais de 70 anos; a queixa mais comum após os 75 anos de idade; o segundo sintoma mais comum até os 65 anos e o mais comum após os 65 anos; presente em 65% dos indivíduos com 65 anos ou mais¹. Objetivo: Identificar os fatores de riscos e os diagnósticos de enfermagem para pacientes idosos com tontura, propondo ações para prevenção de quedas através de um método sistematizado. Método: Trata- se de uma revisão bibliográfica publicada por profissionais da área da saúde, utilizando-se como fonte de consulta, livros e artigos científicos do BVS. Discussão: Observa-se que, conhecendo os fatores de risco que predispõe a queda, permite ao enfermeiro a elaboração de medidas preventivas mais 1 Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem. eficazes. Conclusão: Foram identificados fatores de risco intrínsecos e extrínsecos que levam a sete diagnósticos de enfermagem, tornando-se elaboração de práticas possível a avaliação e preventivas consistentes, proporcionando independência, segurança e uma melhor qualidade de vida ao paciente idoso vítima de tontura. Palavras-chave:Idoso, Queda, Enfermagem, Tontura. REFERÊNCIAS. 1. GANANÇA M.M.; CAOVILLA, H.H. Desequilíbrio e reequilíbrio. In: GanançaMm.Vertigem tem cura? São Paulo: Lemos Editorial; 1998. p.13-9. 2. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de Enfermagem: Definições e classificações. Porto Alegre: Artmed;2009- 2011. 1 Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem. Abordagem da Sistematização da assistência de enfermagem e segurança do paciente na graduação Gleidson do Nascimento Pereira 1 Isabela Melo Bonfim 2 Angela Maria Uchoa Rodrigues 3 Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu 4 1 Enfermeiro. Discente da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE. Brasil. [email protected] 2 Enfermeira. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFOR. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, CE. Brasil. [email protected] 3 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota. Mestre em Saúde Coletiva da UNIFOR. Docente da UNIFOR. Fortaleza, CE. Brasil. [email protected] 4 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota, Prefeitura de Fortaleza. Docente da UNIFOR. Doutora em Biotecnologia pela UFC. Fortaleza, CE. Brasil. [email protected] Introdução: No currículo do curso de graduação, defende-se que a temática Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) deve ser considerada transversal. Objetivo: Averiguar a abordagem da SAE e segurança do paciente na graduação de enfermagem. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo, realizada em uma Universidade do Ceará. Foram entrevistados 23 discentes matriculados no último semestre do curso, o fechamento amostral foi por saturação teórica. 1 A entrevista foi realizada entre os meses de setembro a novembro de 2015. A análise foi por meio do método de análise de conteúdo de Bardin2. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética sob o número 1.208.003. Resultados: Nas falas dos graduandos, foi identificado que a abordagem da SAE e segurança do paciente se dá em algumas disciplinas iniciais do 1 curso. No entanto, é nas disciplinas teórico-práticas que se discute de maneira mais intensa. Os depoimentos de alguns revelaram que a valorização parcial da SAE em instituições de saúde representa uma dificuldade na formação acadêmica, bem como a aplicação inadequada pelos profissionais. Conclusões: Acredita-se que a valorização da SAE pelas instituições de saúde, que recebem os discentes para o estágio curricular obrigatório, poderá favorecer a aplicabilidade do conteúdo apreendido no ambiente acadêmico. Contribuições para Enfermagem: Acredita-se que essa pesquisa poderá possibilitar a reflexão pelos graduandos referente a valorização do que é próprio da profissão, importância do cumprimento da Legislação de enfermagem e a percepção de que o cuidado profissional de enfermagem precisa ser exercido de maneira organizada, integral e segura e, a SAE representa uma das principais estratégias. Referências: 1. Fontanella Bruno José Barcellos, Ricas Janete, Turato Egberto Ribeiro. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2008 Jan [cited 2015 Dec 02] ; 24(1): 17-27. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2008000100003&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000100003. 1. Bardin L. Análise do Conteúdo. Edições 70: Lisboa; 2010. Relação entre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e segurança do paciente Gleidson do Nascimento Pereira 1 2 Isabela Melo Bonfim 2 Angela Maria Uchoa Rodrigues 3 Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu 4 1 Enfermeiro. Discente da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE. Brasil. [email protected] 2 Enfermeira. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFOR. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, CE. Brasil. [email protected] 3 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota. Mestre em Saúde Coletiva da UNIFOR. Docente da UNIFOR. Fortaleza, CE. Brasil. [email protected] 4 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota, Prefeitura de Fortaleza. Docente da UNIFOR. Doutora em Biotecnologia pela UFC. Fortaleza, CE. Brasil. [email protected] A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é prioridade durante o cuidado clínico de enfermagem. Objetivo: Averiguar a percepção dos graduandos de enfermagem sobre a relação entre a sistematização da assistência de enfermagem e segurança do paciente. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo, realizada em uma Universidade do Ceará. Participaram 23 alunos matriculados no último semestre do curso em estudo, o fechamento amostral foi por saturação teórica. 1 A entrevista foi realizada entre os meses de setembro a novembro de 2015. A análise foi por meio do método de análise de conteúdo de Bardin 2. O projeto foi aprovado sob o número 1.208.003. Resultados: Os recortes comprovam a relevância da aplicação da SAE como uma ferramenta para o conhecimento dos riscos que os pacientes estão expostos durante a assistência a saúde e, consequentemente, contribui-se para a garantia da segurança. As fases do processo de enfermagem foram referidas pelos participantes como uma forma de se prestar um cuidado integral e individualizado, organizado e 3 seguro. Outrossim, a sua utilização contribui para assegurar a qualidade do cuidar. O bem-estar, o conforto, o respeito ao próximo e a empatia apareceram nos discursos dos graduandos. Conclusões: Algumas respostas consideram a SAE como a própria segurança do paciente. Outras respostas revelam que a SAE e a segurança do paciente “andam” sempre juntas. Contribuições para enfermagem: Sabe-se que nos cursos de graduação na área da saúde, sobretudo, na enfermagem por prestar assistência contínua e realizar grande número de procedimentos durante o internamento, precisa registra-los e, assim, a SAE favorece essa prática. Referências: 1. Fontanella Bruno José Barcellos, Ricas Janete, Turato Egberto Ribeiro. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2008 Jan [cited 2015 Dec 02] ; 24(1): 17-27. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2008000100003&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000100003. 1. Bardin L. Análise do Conteúdo. Edições 70: Lisboa; 2010. 4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ORTOPÉDICA: UM INSTRUMENTO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE Alessandra Cabral de Lacerda1 Ana Cristina Silva de Carvalho2 Jane Oliveira Conceição3 Kênia Rocha Leite Zaccaro4 Introdução: Este trabalho foi realizado por Enfermeiras do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) interessadas no estudo da segurança do paciente e Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). O INTO é certificado internacionalmente pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) /Joint Comission International (JCI). Um cuidado de enfermagem seguro demanda a aplicação da SAE, pois contribui para a qualidade da assistência e valoriza a profissão. Visamos atender a resolução do COFEN nº 358/2009, a Lei 7.498/1986 e os padrões de acreditação da JCI. Objetivo: Traçar Diagnósticos de Enfermagem (DEs) prevalentes em ortopedia, metas mensuráveis e Prescrições de Enfermagem (PEs) correlatas. Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo. Cenário: hospital de Traumatologia e Ortopedia no RJ. Após leitura do capítulo de Cuidado ao Paciente dos Padrões da JCI, traçamos paralelo dessas exigências com a SAE. Elegemos DEs baseados na taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association 2012-2014, metas, intervenções de Enfermagem (IEs) e PEs para inserção no sistema eletrônico. Resultados: Selecionamos cinco DEs, metas, IEs e PEs principais. DE: Dor. Meta: Reduzir a intensidade da dor 45/60 minutos após intervenções. IEs: Administrar medicamentos e avaliar o paciente, valorizando queixas e fatores que influenciam a dor. PEs: Administrar analgésicos antes da manipulação; registrar a dor, conforme escalas. DE: Risco de quedas. Meta: Reduzir risco de quedas e lesões. IEs: Avaliar fatores de risco e implementar medidas de segurança. PEs: Manter iluminação adequada nas enfermarias, cama travada, no limite mínimo de altura e grades elevadas; usar pulseira sinalizadora do risco. DE: Mobilidade física prejudicada. Meta: Evitar contraturas, queda plantar, úlceras por pressão. IEs: Prevenir complicações e determinar grau de imobilidade. PEs: Promover ambiente seguro e mudança de decúbito, hidratar pele, manter colchão apropriado e avaliar extremidade distal a imobilização. DE: Conhecimento deficiente. Meta: Compreender instruções fornecidas pela enfermagem sobre sua condição e participação nos cuidados, conforme o plano educacional. IEs: Determinar necessidades, barreiras e prioridades para o aprendizado; PEs: Orientar sobre o adoecimento, reforçando o autocuidado; instruir quanto à alta e retorno. DE: Risco de infecção. Meta: Reduzir risco de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. IEs: Detectar fatores de risco para infecção; monitorar antibioticoterapia, sinais de infecção em punções venosas, suturas e incisões cirúrgicas. PEs: Manter cabeceira a 30º; registrar condições de acesso venoso, pele nas inserções de pinos e fios e ferida cirúrgica; implementar precauções. Conclusão: A implementação da SAE no INTO não se esgota neste trabalho, mas se inicia ao aliá-la ao processo de acreditação, propiciando a melhoria da qualidade da assistência, a garantia da segurança do paciente e a otimização do trabalho do enfermeiro. Descritores: Segurança do Paciente, Qualidade da Assistência à Saúde e Enfermagem Ortopédica. 1 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO 3 MBA em Gestão da Qualidade pelo CBA/JCI 4 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Email: [email protected] 2 Referências: Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Lei Nº 7498 de 25 de junho de 1986: dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências.Rio de Janeiro (RJ): COFEn; 1987. ____________________________________ Resolução COFEN-358/2009. Disponível em: http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html acesso em 13 de dezembro de 2012 às 16:45h. Joint Comission International. Padrões de Acreditação da Joint Comission International para Hospitais. Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA:2010. NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 20122014/[NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; Revisão técnica : Alba Lucia Bottura Leite de Barros et al. Porto Alegre: Artmed, 2013. Pinto C. J. M. Fundamentos teóricos da prática de enfermagem. 2007. Disponível em:http://ni.faj.br/nourau/document/get.php/3054/TEORIAS%20DE%20ENFERMAGEM.pp t. Acesso em: 26 jan. 2013. ATIVIDADES DE ENFERMAGEM PRESCRITAS PARA PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Kalliny Nathiara de Oliveira Stralhoti1 Fabiana Gonçalves de Oliveira Azevedo Matos2 Débora Cristina Ignácio Alves3 Larissa Fungueto4 Introdução: A prescrição das atividades de enfermagem corresponde à quarta etapa do processo de enfermagem, onde na prática, se executa o que foi planejado pelo enfermeiro na etapa anterior. Objetivo: identificar as atividades de enfermagem prescritas com maior frequência para pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital escola. Método: Trata-se de um estudo documental, quantitativo, do tipo mapeamento cruzado. A amostra de estudo foi composta por prontuários de pacientes internados na UTI adulto, que continham registros de prescrições de enfermagem realizados durante a admissão dos mesmos. A coleta de dados foi realizada nos meses de junho e julho de 2015. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Resultados: Foram analisados 29 prontuários, totalizando 725 atividades prescritas no momento da admissão. As 725 atividades prescritas foram comparadas com as atividades contidas na Classificação das Intervenções de Enfermagem NIC (2010). Os resultados mostraram que as 725 atividades prescritas estavam contidas em 18 intervenções de enfermagem, em 09 classes e em 03 domínios da NIC. As intervenções “Cuidados da Pele: tratamentos tópicos” (n=113; 15,59%), “Controle da Pressão (sobre áreas do corpo)” (n=85; 11,73%), “Supervisão” (n=72; 9,93%) e “Controle de Infecção” (n=63; 8,69%) foram as quatro intervenções mais prescritas no período de estudo. As três classes que obtiveram maior frequência foram: “Controle de Pele/Feridas” (n=204; 28,15%), “Facilitação do Autocuidado” (n=148; 20,42%) e “Controle de Riscos” (n=135; 18,62%). O domínio mais frequente foi o “Fisiológico Complexo” (n=394; 54,34%). Conclusões: Identificar as atividades de enfermagem prescritas e compará-las com um sistema de linguagem padronizado permite identificar falhas assistenciais e apontar novas possibilidades. Contribuições: O estudo possibilita a reflexão sobre os aspectos do cuidado que são desconsiderados pelos enfermeiros prescritores do referido hospital, podendo desencadear mudanças na prática assistencial. Palavras chave: Processos de Enfermagem; Cuidados Intensivos; Classificação. Referencias: Cianciarullo TI, Gualda DMR, Melleiro MM; Anabuki MH. Sistema de assistência de enfermagem: evolução e tendências. 3 ed. São Paulo: Ícone; 2001. 303 p. Nóbrega MML, Silva KL (org.). Fundamentos do cuidar em enfermagem. 2.ed. Belo Horizonte: ABEn; 2008. 242 p. Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. NIC: Classificação das intervenções de enfermagem. 5. ed. São Paulo: Elsevier; 2010. 901 p. 1 Enfermeira. Graduada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Enfermeira. Doutorado em Ciências. Docente Adjunta do Colegiado de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. [email protected] 3 Enfermeira. Doutorado em Ciências. Docente Adjunta do Colegiado de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. 4 Discente do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. 2 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NOS PACIENTES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA BRASILEIRAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Silvio Cesar da Conceição1; Rafaela Rosa Barros2; Teresa Tonini3; Laura Cristina Molinaro4 INTRODUÇÃO: Os diagnósticos de enfermagem, são constituídos por um título, por uma definição conceitual (fatores relacionados) e por suas características definidoras1. As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram no Brasil na década de 70 em uma época em que a economia do país estava voltada para uma política de modernização e desenvolvimento e possuem o papel de atender pacientes em estado agudo ou crítico, porém recuperável, que requer assistência permanente, tanto médica quanto de enfermagem2. OBJETIVOS: identificar na literatura disponível os diagnósticos de enfermagem relacionados aos pacientes internados em UTI´s e analisar os diagnósticos encontrados. MÉTODO: revisão integrativa da literatura sobre os diagnósticos de enfermagem nos pacientes em UTI´s. Foram analisadas publicações consultadas as seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs e Bdenf, em junho de 2016, por dois pesquisadores independentes. Critérios de inclusão: artigos publicados em periódicos indexados, textos completos disponíveis para consulta, textos escritos no idioma português, além da presença de associações especificas de descritores no título, no resumo ou no corpo do texto. Todos os descritores utilizados constam nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Enfermagem, UTI e diagnósticos. RESULTADOS: foram selecionados 7 artigos para o presente estudo, sendo identificados 40 diagnósticos de enfermagem de diferentes tipos. CONCLUSÕES: o desenvolvimento desta pesquisa favoreceu a identificação dos diagnósticos de enfermagem com maior prevalência nas unidades de terapia intensiva e proporcionou a oportunidade para desenvolver a habilidade diagnóstica considerando a individualidade do paciente. CONTRIBUIÇÃO PARA A ENFERMAGEM: Os resultados deste estudo são importantes para organização de conteúdos para acadêmicos e enfermeiros preparando-os para prestar os cuidados devidos aos pacientes críticos. Considera-se também que o controle de outras variáveis e posteriores comparações favoreceriam ainda mais o meio acadêmico e profissional informando a evolução da pesquisa nos diagnósticos de enfermagem. DESCRITORES: Enfermagem, UTI, Diagnósticos REFERÊNCIAS: 1. Cruz DALM. A inserção do diagnóstico de enfermagem no processo assistencial. In: Cianciarullo TI, Gualda DMR, Melleiro MM, Anabuki MH, organizadoras. Sistema de assistência de enfermagem: evolução e tendências. São Paulo: Ícone; 2001. 2. Tranquitelli AM, Ciampone MHT. Números de horas de cuidados de enfermagem em unidade de terapia intensiva de adultos. Rev Esc Enferm USP. 2007; 41(3): 371-7. 1.Enfermeiro, Mestrando do Programa de Saúde e Tecnologia no Espaço Hospitalar, Mestrado Profissional-Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO); 2. Enfermeira, Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva – Universidade Veiga de Almeida (UVA). 3. Enfermeira, Doutora, Professora Assistente da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – UNIRIO. 4.Enfermeira, Mestre, Docente da UVA. Contato: [email protected] COMPARAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RECUPERAÇÃO CIRÚRGICA RETARDADA NA REDE SUPLEMENTAR DE SAÚDE, COM A REDE PÚBLICA Sócrates Schwartz 1, Luan Lopes 2, Simone Rembold 3 , Rosimere Santana4 Objetivo: Avaliar o diagnóstico de enfermagem recuperação cirúrgica retardada (RCR) em pacientes da rede suplementar, comparando-os com o diagnóstico identificado na rede pública. Método: coorte, composta por 40 sujeitos, acompanhados desde o segundo dia de pós-operatório até a alta, em um hospital de rede suplementar de Niterói, Rio de Janeiro. Resultado: A maioria dos pacientes foram mulheres (57,5%), idade média de 51 (+19) anos. As especialidades foram: cirurgia geral e urológicas. A média de internação foi de 3 dias. O desfecho de RCR foi observado em 7,5% dos pacientes, com > 4 dias de pós-operatório, diferente do estudo sobre o mesmo tema, com amostra de 69 sujeitos, realizado na rede pública, com a média de internação de 14 dias e 33,4% de pacientes com diagnóstico de RCR. Conclusão: A RCR tem baixa incidência na rede suplementar quando comparada à pública, principalmente associada a infecção de sítio cirúrgico e ao prolongamento do tempo cirúrgico, corroborando os achados de pesquisas nesta área. Contribuições: o diagnóstico de enfermagem RCR, permite a aplicação do método científico à prática profissional e possibilita a elaboração do plano de cuidados de acordo com as especificidades do sujeito. Decs: Diagnóstico de enfermagem, saúde suplementar e enfermagem perioperatória Pereira, SK, Santana, RF, Santos, ID, Soares, TDS, Amaral, DMD, Silva, DM. Análise do diagnóstico de enfermagem: recuperação cirúrgica retardada em adultos e idosos hospitalizados. REME rev. min. Enferm. 2014; 18(3), 660-667. Herdman TH, Kamitsuru, S. NANDA International Nursing Diagnoses: Definitions & Classification, 2015–2017. Oxford: Wiley Blackwell; 2015. Sócrates Miranda de Oliveira Xavier Schwartz 1 Universidade Federal Fluminense Mestrando; Simone Martins Rembold2 Universidade Federal Fluminense - Doutorando; Luan Nascimento Lopes3 Universidade Federal Fluminense - Acadêmico Rosimere Ferreira Santana4 Universidade Federal Fluminense - PhD INCIDÊNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RECUPERAÇÃO CIRÚRGICA RETARDADA NA REDE SUPLEMENTAR DE SAÚDE: ESTUDO DE COORTE Sócrates Schwartz 1, Luan Lopes 2, Simone Rembold 3 , Rosimere Santana4 Objetivo: Analisar o diagnóstico de enfermagem Recuperação cirúrgica retardada (RCR) na prática clínica. Método: Tratou-se de um estudo de abordagem quantitativa, descritivo, observacional e prospectivo. A amostra aleatória através de dados preliminares de 40 participantes, de um hospital privado, no município de Niterói, Rio de Janeiro. Foram avaliadas a presença de características definidoras e fatores relacionados. Resultados: Dentre pacientes a maioria são mulheres (57,5%) com média de idade de 51 anos. Cirurgias acompanhadas: Urológicas e cirurgia geral. A média de internação foi de 3 dias. O desfecho de RCR foi observado em 7,5% dos pacientes, igual ou superior a 4 dias de internação. As características definidoras foram: adia o retorno às atividades, dificuldade para movimentar-se no pós-operatório, precisa de ajuda para completar o auto cuidado e náuseas. Os fatores relacionados ao diagnóstico de RCR foram: infecção pós-operatória no local da incisão (n=4), procedimento cirúrgico prolongado (n=3), diabetes (n=3), dor (n=2), procedimento cirúrgico extenso (n=1), obesidade (n=1). Conclusão: o diagnóstico de RCR pode ser detectado precocemente através de avaliação pré-operatória acurada, por oferecer subsídios para identificar fatores relacionados e as características definidoras do diagnóstico de RCR. Implicações para a Enfermagem: o diagnóstico de RCR contribui para a qualidade da assistência de enfermagem, ao determinar o foco da prática de clínica cirúrgica e planejamento das intervenções de enfermagem. Descritores: Diagnóstico de Enfermagem; Enfermagem Perioperatória; Rede Suplementar em Saúde. Santana, RF, Amaral, DMD, Pereira, SK, Delphino, T M, Cassiano, KM. The occurrence of the delayed surgical recovery nursing diagnosis among adults and the elderly. Acta Paulista de Enfermagem. 2014; 27(1): 35-39. Herdman TH, Kamitsuru, S. NANDA International Nursing Diagnoses: Definitions & Classification, 2015–2017. Oxford: Wiley Blackwell; 2015. Sócrates Miranda de Oliveira Xavier Schwartz 1 Universidade Federal Fluminense Mestrando; Simone Martins Rembold2 Universidade Federal Fluminense - Doutorando; Luan Nascimento Lopes3 Universidade Federal Fluminense - Acadêmico Rosimere Ferreira Santana4 Universidade Federal Fluminense - PhD 1 2 3 SILVA Severina Maria Ferreira da; SOARES , Camila; GUARESCHI , Ana Paula Dias França. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ÁREA PEDIÁTRICA: DIFICULDADES E DESAFIOS. 2016. RESUMO Sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é a organização quanto, ao pessoal, método e instrumentos, para que o processo de enfermagem ocorra, sendo realizada pela equipe de enfermagem durante o atendimento ao cliente. A evolução de enfermagem é a quinta etapa do processo de enfermagem, consta de registro realizado, privativamente, pelo enfermeiro após avaliação do estado geral do paciente e a correlação com os Diagnósticos de Enfermagem pertinentes. A aquisição e compartilhamento do conhecimento da SAE e suas vertentes na área pediátrica, está atrelada a educação permanente, que é uma importante mudança na concepção e nas práticas de capacitação, que incorpora o aprendizado à vida cotidiana das organizações e incentiva mudanças nas estratégias educativas, de modo a focar a prática como fonte do conhecimento e colocar o profissional como protagonista no processo. O objetivo dessa pesquisa foi descrever as dificuldades e desafios da realização da sistematização da assistência de enfermagem pediátrica; propor um roteiro de evolução de enfermagem pediátrica e elaborar um planejamento de educação permanente para a equipe. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizada através do levantamento bibliográfico eletrônico e manual dos últimos treze anos nas bases de dados Lilacs, Medline, BDENF e Cochrane Library, consultados através do site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram encontrados 37 artigos e 03 livros. Apesar dos benefícios da utilização da SAE como: redução da incidência e tempo das internações hospitalares, concebe um plano de eficácia de custos, melhora a comunicação entre a equipe, previne erros e repetições desnecessárias, cria cuidados individualizados, ainda existem dificuldades como: a implementação de todas as etapas do processo de enfermagem, nos serviços de enfermagem pediátrica; escassez de publicações da SAE em pediatria; fragilidade na formação do enfermeiro, com relação ao componente curricular da enfermagem na saúde da criança, com enfoque na SAE e o baixo investimento dos serviços de saúde na educação permanente dos enfermeiros, sendo estes os desafios a serem superados. A evolução de enfermagem é uma das etapas de maior complexidade e divergências quanto sua execução pelos enfermeiros. O roteiro de evolução de enfermagem proposto está baseado na literatura e legislação vigente, deve ser norteado pelo raciocínio clínico e especificidades da criança, o questionamento sobre a evolução do diagnóstico de enfermagem quanto ao resultado esperado, deve ser constante, para que as intervenções pertinentes sejam programadas. Para a realização do processo de enfermagem é necessário o conhecimento da equipe sobre este método de trabalho, por isso foi elaborada a proposta de educação permanente, para enfermeiros da área pediátrica sobre a SAE, com metodologia de ensino baseada na problematização, com aulas teóricas e práticas. A avaliação da capacitação retrata a aquisição do conhecimento do enfermeiro sobre a temática. Existem desafios a serem superados na Enfermagem Pediátrica, com relação a SAE, cuja resolutividade depende do envolvimento dos enfermeiros pediátricos nas articulações políticas e gerenciais da implementação de qualidade da SAE, cabendo aos enfermeiros a busca constante de capacitação sobre a temática. PALAVRAS-CHAVE: Cuidados de enfermagem; Processos de enfermagem; Enfermagem pediátrica. AUTORAS: 1 Mestranda do Mestrado Profissional em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo e Enfermeira Intensivista do Hospital São Camilo; 2 Enfermeira do Setor Pediátrico do Hospital São Camilo; 3 Docente da graduação e pós-graduação. Doutora em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da USP.