Resumos dos Trabalhos

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UTILIZAÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTES
QUEIMADOS: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÃO.
MODALIDADE PROPOSTA: Pôster
INSTITUIÇÃO: Universidade Anhanguera de São Paulo.
AUTORAS:
Heloisa Cristina De Paula Ferreira¹
Suely Rodrigues Aquino Silva ²
Sérgio Luis Alves de Morais Júnior ³
Luciana Rodrigues Barbosa4
RESUMO
Introdução: A assistência de enfermagem à vítima de queimadura pode ser realizado
por meio da utilização da terapia por pressão negativa e pela identificação dos principais
diagnósticos de enfermagem e intervenções¹. A pressão negativa atua no leito da ferida
através de esponja hidrofóbica de poliuretano, favorece a drenagem do excesso de
fluidos do leito da ferida e do espaço intersticial, reduz a população bacteriana e o
edema, além de aumentar o fluxo sanguíneo local e a formação do tecido de granulação,
o que leva à diminuição da dor e uma melhor cicatrização das feridas isso¹. Objetivo:
descrever a terapia por pressão negativa, ressaltar os diagnósticos de enfermagem mais
prevalentes e a intervenção de enfermagem. Metodologia: Revisão Literária nas bases
de dados LILACS e BDENF do sitio da biblioteca Virtual em Saúde – BVS- BIREME
do ano de 2000 até o ano de 2012. Resultado: A dor é o quinto sinal vital mais comum
no paciente queimado, é também o principal diagnóstico de enfermagem na fase
aguda, dentre outros². Considerações finais: Á partir dos levantamento dos
diagnósticos de enfermagem, as intervenções do enfermeiro serão especificas e
individualizadas. Há necessidade de novas pesquisas voltadas para a assistência de
enfermagem ao queimado
no processo de terapia por pressão negativa visando
minimizar a dor e melhora da lesão.
1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de
Graduação em Enfermagem; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera
de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do
Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da
Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós
Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em
Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de
Graduação em Enfermagem.
Palavras chave: Terapia por pressão negativa, Queimaduras, Dor, Assistência,
Enfermagem, Queimados.
REFERÊNCIAS.
1. Gregor S; Maegele M; Sauerland S; Krahn JF; Peinemann F; Lange S.Negative
PressureWoundTherapyA VacuumofEvidence. ArchSurg. 2008;143(2):189-196.
2. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de
Enfermagem: Definições e classificações. Porto Alegre: Artmed;2009- 2011.
1 Enfermeira, Especialista. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de
Graduação em Enfermagem; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Anhanguera
de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre em Reabilitação. Aluno do
Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde pela UNIAN. Docente da
Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Pós
Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa de Doutorado em
Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo no Curso de
Graduação em Enfermagem.
VACINA.COM: FERRAMENTA PARA A SISTEMATIZAÇÃO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA VACINAÇÃO
DA
Letícia Helena Januário ¹, Daniel Morais dos Reis ², Paula Luciana Gonçalves Pereira ³;
André de Almeida Gonçalves 4.
A vacinação abriga uma cadeia de processos e informações imprescindíveis ao êxito da
imunização das pessoas. Várias situações podem tornar o procedimento mais complexo e
expor profissionais e usuários ao risco de erros e danos. Vacinar é um dos principais
procedimentos realizados pela Enfermagem na Saúde Pública, e para facilitar o Processo de
Enfermagem nestes locais, o objetivo deste trabalho foi elaborar um software reunindo
informações científicas sobre vacinas e doenças imunopreveníveis. Para construção utilizouse as linguagens Java, HTML, JavaScript, framework gráfico Bootstrap, banco de dados
MySQL e optou-se pela plataforma web. As informações científicas foram extraídas de
manuais e norma técnicas do Ministério da Saúde, e Sociedade Brasileira de Imunização. Foi
desenvolvido o portal “Vacina.com” em três módulos: Jogo, Wiki e Cartão Espelho. O portal
apresenta informações necessárias para realização da anamnese e diagnóstico de enfermagem
através da identificação da ausência e/ou atraso de vacina. Para planejar a intervenção do
enfermeiro, o software disponibiliza informações sobre as vacinas em atraso considerando o
histórico vacinal, inclusive se estas podem ser administradas e quais vacinas aplicar no
momento. Para implementar a ação, o enfermeiro conta com a ajuda do link “Preparo”.
Através do Cartão Espelho, o enfermeiro poderá registrar o cuidado prestado e ainda, poderá
contar com a possibilidade da avaliação das ações implementadas através de mensagem
enviada ao usuário solicitando informações sobre eventos adversos. O módulo Jogo permite
ao jogador aprimorar seus conhecimentos de forma lúdica. O Vacina.com trabalha de forma
simples, informações complexas, valorizando facilidade de acesso, atualização do
conhecimento, integralidade da informação e rapidez de acesso. O software tem potencial
para contribuir com o ensino e a efetivação do Processo de Enfermagem na Saúde Pública.
Também contribui com a promoção da saúde através da minimização de erros e redução de
riscos e agravos evitáveis no procedimento de imunização.
Referências:
Mendes AC, et al. Vivência de acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino
superior de Teresina - PI na prática em sala de vacina. Vivências. 2011 Out. 7 (13): 209- 217.
Ministério da Saúde (BR). Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília:
Ministério da Saúde, 2014.
Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen-358/2009: dispõe sobre a Sistematização
da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes,
públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras
providências. 2009.
Tannure MC, Pinheiro AM. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
Descritores: Enfermagem; Imunização; Processos de Enfermagem.
1- Enfermeiro. Discente Adjunto da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona
Lindu.
2- Discente do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.
3- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.
E-mail: [email protected]
4- Estudante do curso Técnico em Informática do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.
GRUPO FOCAL COM EXPERTISE: VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO PARA
TAXONOMIAS DE ENFERMAGEM EM PESSOA EM HEMODIÁLISE
Cristina Arreguy-Sena1
Thais de Oliveira Marques2
Michele Nakahara Melo3
Paula Krempser4
Introdução: A magnitude de pessoas em tratamento hemodialítico (91.314 pessoas em
hemodiálise, sendo 90,1% em tratamento convencional com idade de 19 aos 64 anos) que
requerem cuidados de enfermagem especializados e utilização de impressos apropriados para
captar essas demandas. Objetivo: Analisar a aplicabilidade de impressos elaborados no grupo
de pesquisa em pessoa em tratamento hemodialítico, utilizando NANDA Internacional, NIC e
NOC [1-3] e o respaldo legal da categoria. Método: Estudo de caso com aplicação de
impressos e validação do conteúdo por enfermeiras nefrologistas, utilizando da técnica de
grupo focal, realizado num serviço especializado em Minas Gerais. Atendidos critérios éticos
e legais de pesquisa envolvendo seres humanos. Resultados: Participaram oito enfermeiros
(painel de especialistas com expertise em nefrologia, SAE e uso taxonomias- grupo focal) e
uma pessoa em hemodiálise (caso aprofundado). Instrumento de coleta segundo Neuman[4]
permitiu identificar diagnósticos consensualizados: 5 reais, 1 de risco e 2 de bem-estar
(dimensões: fisiológicas, psicológicas, sociocultural e desenvolvimentais); 11 intervenções
(NIC) e 28 resultados de enfermagem (NOC). Conclusões: Os impressos mostraram-se úteis
para direcionar o planejamento da assistência, porém foi identificado um fator relacionado e
três características definidoras para o diagnóstico de atividade de recreação que não consta na
NANDA Internacional e um diagnóstico de bem-estar com especificidades para o perfil da
usuária. Contribuições: O envolvimento de enfermeiros da assistência e do ensino
possibilitou aproximação entre teoria e prática e o diagnóstico de bem estar identificado
sinaliza para a necessidade de validá-lo em outras pessoas em tratamento hemodialítico.
1 Herdman, T. H.; Kamitsuru, S.; North American Nursing Diagnosis, A., NANDA
International, Inc. nursing diagnoses : definitions & classification 2015-2017. 2014
2 Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. Classificação das intervenções de
enfermagem (NIC). 5.Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
3 Moorhead S et al. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). 4. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
4 Mcewen M,Wills EM. Bases teóricas para Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Descritores: Enfermagem. Diálise renal. Processos de enfermagem.
1
Enfermeira, Doutora, Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência.
3
Enfermeira, Mestranda da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.
4
Enfermeira, Mestre pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.
2
Contato: [email protected]
APLICAÇÃO DA TÉCNICA ECTADIRE NA CONTRUÇÃO DE IMPRESSOS
SEGUNDO TAXONOMIAS NNN: ESTUDO DE CASO INSTITUCIONAL
Cristina Arreguy-Sena1
Thais de Oliveira Marques2
Michele Nakahara Melo3
Nathália Alvarenga Martins4
Introdução: Reunir enfermeiros com experiências distintas (assistenciais, gerenciais e de
ensino) para a construção coletiva de modelos teóricos aplicáveis às realidades locais e
conciliáveis com conhecimentos (inter)nacionais em nefrologia e sistematização da
assistência de enfermagem (SAE) justifica o uso de estratégias comunicacionais/tecnológicas
para superar lacunas entre pessoas com competências distintas[1]. Objetivo: Construir
instrumentos para subsidiar a SAE no atendimento de pessoas em hemodiálse, utilizando da
técnica de ECTADIRE. Método: Estudo de caso institucional para consensualização de
saberes, práticas e indicadores que subsidiem práticas de enfermagem junto a pessoas em
hemodiálise[2] A técnica ECTADIRE consiste numa estratégia tecnológica e comunicacional
que permuta experiências, saberes e conhecimentos com vistas a potencializar a capacidade da
equipe de enfermagem em caracterizar as especificidades locais, identificar demandas de
cuidados de enfermagem, utilizando as taxonomias NNN para padronizar linguagem e
compartilhar saberes a partir de grupo focal[2-3]. Atendidos aspectos éticos/legais de pesquisa
envolvendo seres humanos. Operacionalizado por: 1) revisão integrativa literatura- substrato
para identificar conteúdos/lacunas, 2); alocação de conteúdos em eixos operacionais; 4)
consensualização de referenciais adotados; 5) elaboração de protótipo dos instrumentos
(coleta dados/avaliação, diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem) utilizando
Neuman e taxonomias NNN; 5) aprimoramento de layout, conteúdos e sequência; 6)
utilização da linhas de raciocínios de equivalência; 7) listagem de diagnósticos; intervenções e
resultados;
8)
elaboração
de
linha
de
correspondência
entre
diagnósticos/intervenções/resultados de enfermagem e 9) consensualização dos conteúdos no
grupo focal com comparação entre dados preliminares coletados e conhecimento/informações
prévios dos enfermeiros. Resultados: Participaram 8 enfermeiros. Obtido instrumento de
coleta de dados, diagnósticos (14-fisiológicos, 17-psicológicos, 4-sociocomportamentias, 7desenvolvimentais e 2-espirituais), 15 intervenções e 42 resultados de enfermagem usando
estrutura de estressores/variáveis de Neuman. Contribuições: As estratégias utilizadas
mostraram viáveis e democráticas para compartilhamento de saber entre profissionais com
habilidades distintas. Recomenda-se a validação dos impressos junto aos usuários.
Referências:
1 Brasil; COFEn. Resolução 358/2009. Brasília (Br): Conselho Federal de Enfermagem: 5p.
out 2009. Disponível em: www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.htm
2 Santos CM; Kirchmaier FM; Silveira WJ e Arreguy-Sena C. Percepções de enfermeiros e
clientes sobre cuidados de enfermagem no transplante de rim. Acta Paul Enferm.
2015;28(4):337-43.
1
Enfermeira, Doutora, Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência.
3
Enfermeira, Mestranda da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.
4
Enfermeira, Mestre pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Contato: [email protected]
2
3 Busanello J et al. Grupo focal como técnica de coleta de dados. Cogitare Enfermagem,
2013; 18(2): ISSN 2176-9133.
Descritores: Enfermagem. Diálise renal. Processos de enfermagem.
TRIAGEM PARA BAIXA ACUIDADE VISUAL E DESVIO OCULAR EM
LACTENTES E PRÉ-ESCOLARES POR ENFERMEIROS
Letícia Helena Januário ¹, Patrícia Peres de Oliveira ², Paula Luciana Gonçalves Pereira ³;
Myriam Dantas Pereira 4.
As deficiências visuais podem afetar significativamente o desenvolvimento pleno das
crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 80% dos casos de cegueira são por
causas evitáveis ou tratáveis e 90% destes casos ocorrem nos países não industrializados.
Todavia, o diagnóstico e tratamento precoces previnem agravos posteriores. Assim ações de
triagem constituem importante forma de redução das deficiências visuais, principalmente
junto a população com restrição de acesso. Neste sentido o enfermeiro encontra nas creches e
escolas públicas espaço para integrar e sistematizar a assistência à saúde da criança.
Conforme o Cofen, testes de acuidade visual são atribuições da enfermagem para triar e
definir priorização no encaminhamento oftalmológico. Por outro lado, o Programa Saúde na
Escola (PSE), propõe atuação da enfermagem na atenção à saúde do escolar, inclusive na
saúde ocular. Entretanto, não foram encontradas publicações relacionadas a triagem em
lactentes e pré-escolares, realizada por enfermeiros, possivelmente pela dificuldade na
realização dos testes. Os objetivos deste estudo foram desenvolver instrumentos para facilitar
os testes de acuidade visual e desvio ocular em lactentes e pré-escolares, triar a baixa
acuidade visual e desvio ocular nas Creches Beneficentes (CB) e Centros Municipais de
Educação Infantil (CMEI) de Divinópolis. Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo
transversal. Utilizou-se escala de Snellen ou de figuras ou Cartões de Teller, conforme
capacidade de resposta da criança, cover test e motilidade ocular. Foram desenvolvidos
equipamentos para aplicação de escalas optométricas e cover test, os quais podem ser
utilizados em qualquer idade, mas são especialmente úteis para menores de 4 anos ou com
dificuldade na concentração. Foram avaliadas 1702 crianças de 6 meses a 6 anos de idade, das
quais 753 (44,2%) foram encaminhadas para especialista. A realização do trabalho assinala a
relevância da presença do enfermeiro nas CB e CMEI, bem como aponta o PSE como espaço
para a sistematização da assistência à saúde da criança.
Referências:
Ministério da Saúde (BR). Diretrizes de atenção à saúde ocular na Infância. Brasília:
Ministério da Saúde, 2014.
Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen-358/2009: dispõe sobre a Sistematização
da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes,
públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras
providências. 2009.
WHO. World Health Organization. Draft action plan for the prevention of avoidable blindness
and visual impairment 2014–2019. Towards universal eye health: a global action plan 2014–
2019 [Internet]. 66ª Assembleia Mundial da Saúde; 20 a 28 de maio de 2013; Genebra
(Suíça). Genebra: OMS; 2013 (documento A66/11).
Descritores: Saúde ocular; Saúde Escolar; Processos de Enfermagem.
1- Enfermeira. Discente da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.
2- Enfermeira. Discente da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.
3- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.
E-mail: [email protected]
4- Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Centro-oeste Dona Lindu.
IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO E LEVANTAMENTO DE
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E PARA PACIENTES IDOSOS COM
TONTURA.
ÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PACIENTES QUEIMADOS:
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÃO.
MODALIDADE PROPOSTA: Pôster
INSTITUIÇÃO: Universidade Anhanguera de São Paulo.
AUTORAS:
Whashington Takemi Watanabe¹
Suely Rodrigues Aquino Silva ²
Sérgio Luis Alves de Morais Júnior ³
Luciana Rodrigues Barbosa4
Introdução: A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. O risco de
Quedas é um diagnóstico de enfermagem, onde o enfermeiro poderá atuar quanto
prevenção de quedas, que é tarefa difícil devido a variedade de fatores que as
predispõem, dentre elas a tontura, portanto, a importância do conhecimento da fisiologia
e fisiopatologia pelo enfermeiro na prevenção de queda do paciente idoso com tontura é
imprescindível². A prevalência da tontura e vertigem é diversa. Esta presente em 5 a 10% da
população mundial; acomete 47% dos homens e 61% das mulheres com mais de 70 anos; a
queixa mais comum após os 75 anos de idade; o segundo sintoma mais comum até os 65 anos e
o mais comum após os 65 anos; presente em 65% dos indivíduos com 65 anos ou mais¹.
Objetivo: Identificar os fatores de riscos e os diagnósticos de enfermagem para
pacientes idosos com tontura, propondo ações para prevenção de quedas através de um
método sistematizado. Método: Trata- se de uma revisão bibliográfica publicada por
profissionais da área da saúde, utilizando-se como fonte de consulta, livros e artigos
científicos do BVS. Discussão: Observa-se que, conhecendo os fatores de risco que
predispõe a queda, permite ao enfermeiro a elaboração de medidas preventivas mais
1 Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da
Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre
em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde
pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação
em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa
de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São
Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem.
eficazes. Conclusão: Foram identificados fatores de risco intrínsecos e extrínsecos que
levam a sete diagnósticos de enfermagem, tornando-se
elaboração de
práticas
possível a avaliação e
preventivas consistentes, proporcionando independência,
segurança e uma melhor qualidade de vida ao paciente idoso vítima de tontura.
Palavras-chave:Idoso, Queda, Enfermagem, Tontura.
REFERÊNCIAS.
1. GANANÇA M.M.; CAOVILLA, H.H. Desequilíbrio e reequilíbrio. In:
GanançaMm.Vertigem tem cura? São Paulo: Lemos Editorial; 1998. p.13-9.
2. North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de
Enfermagem: Definições e classificações. Porto Alegre: Artmed;2009- 2011.
1 Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso; 2 Mestre em Reabilitação. Docente da
Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação em Enfermagem; 3 Mestre
em Reabilitação. Aluno do Programa de Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde
pela UNIAN. Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo nos Cursos de Graduação
em Enfermagem e Pós Graduação; 4 Enfermeiro, Mestre em Enfermagem. Aluna do Programa
de Doutorado em Enfermagem pela Unifesp, Docente da Universidade Anhanguera de São
Paulo no Curso de Graduação em Enfermagem.
Abordagem da Sistematização da assistência de enfermagem e segurança do paciente
na graduação
Gleidson do Nascimento Pereira 1
Isabela Melo Bonfim 2
Angela Maria Uchoa Rodrigues 3
Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu 4
1 Enfermeiro. Discente da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da
Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE. Brasil. [email protected]
2 Enfermeira. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFOR. Doutora em
Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, CE. Brasil.
[email protected]
3 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota. Mestre em Saúde Coletiva da
UNIFOR. Docente da UNIFOR. Fortaleza, CE. Brasil. [email protected]
4 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota, Prefeitura de Fortaleza.
Docente da UNIFOR. Doutora em Biotecnologia pela UFC. Fortaleza, CE. Brasil.
[email protected]
Introdução: No currículo do curso de graduação, defende-se que a temática
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) deve ser considerada transversal.
Objetivo: Averiguar a abordagem da SAE e segurança do paciente na graduação de
enfermagem.
Metodologia:
Estudo
descritivo,
qualitativo,
realizada
em
uma
Universidade do Ceará. Foram entrevistados 23 discentes matriculados no último
semestre do curso, o fechamento amostral foi por saturação teórica. 1 A entrevista foi
realizada entre os meses de setembro a novembro de 2015. A análise foi por meio do
método de análise de conteúdo de Bardin2. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
sob o número 1.208.003. Resultados: Nas falas dos graduandos, foi identificado que a
abordagem da SAE e segurança do paciente se dá em algumas disciplinas iniciais do
1
curso. No entanto, é nas disciplinas teórico-práticas que se discute de maneira mais
intensa. Os depoimentos de alguns revelaram que a valorização parcial da SAE em
instituições de saúde representa uma dificuldade na formação acadêmica, bem como a
aplicação inadequada pelos profissionais. Conclusões: Acredita-se que a valorização da
SAE pelas instituições de saúde, que recebem os discentes para o estágio curricular
obrigatório, poderá favorecer a aplicabilidade do conteúdo apreendido no ambiente
acadêmico. Contribuições para Enfermagem: Acredita-se que essa pesquisa poderá
possibilitar a reflexão pelos graduandos referente a valorização do que é próprio da
profissão, importância do cumprimento da Legislação de enfermagem e a percepção de
que o cuidado profissional de enfermagem precisa ser exercido de maneira organizada,
integral e segura e, a SAE representa uma das principais estratégias. Referências: 1.
Fontanella Bruno José Barcellos, Ricas Janete, Turato Egberto Ribeiro. Amostragem por
saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde
Pública [Internet]. 2008 Jan [cited 2015 Dec 02] ; 24(1): 17-27. Available from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2008000100003&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000100003.
1. Bardin L. Análise do Conteúdo. Edições 70: Lisboa; 2010.
Relação entre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e segurança do
paciente
Gleidson do Nascimento Pereira 1
2
Isabela Melo Bonfim 2
Angela Maria Uchoa Rodrigues 3
Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu 4
1 Enfermeiro. Discente da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da
Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE. Brasil. [email protected]
2 Enfermeira. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFOR. Doutora em
Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, CE. Brasil.
[email protected]
3 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota. Mestre em Saúde Coletiva da
UNIFOR. Docente da UNIFOR. Fortaleza, CE. Brasil. [email protected]
4 Enfermeira da emergência do Instituto Dr. José Frota, Prefeitura de Fortaleza.
Docente da UNIFOR. Doutora em Biotecnologia pela UFC. Fortaleza, CE. Brasil.
[email protected]
A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é prioridade
durante o cuidado clínico de enfermagem. Objetivo: Averiguar a percepção dos
graduandos de enfermagem sobre a relação entre a sistematização da assistência de
enfermagem e segurança do paciente. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo,
realizada em uma Universidade do Ceará. Participaram 23 alunos matriculados no último
semestre do curso em estudo, o fechamento amostral foi por saturação teórica. 1 A
entrevista foi realizada entre os meses de setembro a novembro de 2015. A análise foi
por meio do método de análise de conteúdo de Bardin 2. O projeto foi aprovado sob o
número 1.208.003. Resultados: Os recortes comprovam a relevância da aplicação da SAE
como uma ferramenta para o conhecimento dos riscos que os pacientes estão expostos
durante a assistência a saúde e, consequentemente, contribui-se para a garantia da
segurança. As fases do processo de enfermagem foram referidas pelos participantes
como uma forma de se prestar um cuidado integral e individualizado, organizado e
3
seguro. Outrossim, a sua utilização contribui para assegurar a qualidade do cuidar. O
bem-estar, o conforto, o respeito ao próximo e a empatia apareceram nos discursos dos
graduandos. Conclusões: Algumas respostas consideram a SAE como a própria segurança
do paciente. Outras respostas revelam que a SAE e a segurança do paciente “andam”
sempre juntas. Contribuições para enfermagem: Sabe-se que nos cursos de graduação na
área da saúde, sobretudo, na enfermagem por prestar assistência contínua e realizar
grande número de procedimentos durante o internamento, precisa registra-los e, assim,
a SAE favorece essa prática.
Referências: 1. Fontanella Bruno José Barcellos, Ricas
Janete, Turato Egberto Ribeiro. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em
saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2008 Jan [cited 2015
Dec
02]
;
24(1):
17-27.
Available
from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2008000100003&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000100003.
1. Bardin L. Análise do Conteúdo. Edições 70: Lisboa; 2010.
4
SISTEMATIZAÇÃO
DA
ASSISTÊNCIA
DE
ENFERMAGEM
ORTOPÉDICA: UM INSTRUMENTO PARA A SEGURANÇA DO
PACIENTE
Alessandra Cabral de Lacerda1
Ana Cristina Silva de Carvalho2
Jane Oliveira Conceição3
Kênia Rocha Leite Zaccaro4
Introdução: Este trabalho foi realizado por Enfermeiras do Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia (INTO) interessadas no estudo da segurança do paciente e
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). O INTO é certificado
internacionalmente pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) /Joint Comission
International (JCI). Um cuidado de enfermagem seguro demanda a aplicação da SAE, pois
contribui para a qualidade da assistência e valoriza a profissão. Visamos atender a resolução
do COFEN nº 358/2009, a Lei 7.498/1986 e os padrões de acreditação da JCI. Objetivo:
Traçar Diagnósticos de Enfermagem (DEs) prevalentes em ortopedia, metas mensuráveis e
Prescrições de Enfermagem (PEs) correlatas. Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório e
descritivo. Cenário: hospital de Traumatologia e Ortopedia no RJ. Após leitura do capítulo de
Cuidado ao Paciente dos Padrões da JCI, traçamos paralelo dessas exigências com a SAE.
Elegemos DEs baseados na taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association
2012-2014, metas, intervenções de Enfermagem (IEs) e PEs para inserção no sistema
eletrônico. Resultados: Selecionamos cinco DEs, metas, IEs e PEs principais. DE: Dor.
Meta: Reduzir a intensidade da dor 45/60 minutos após intervenções. IEs: Administrar
medicamentos e avaliar o paciente, valorizando queixas e fatores que influenciam a dor. PEs:
Administrar analgésicos antes da manipulação; registrar a dor, conforme escalas. DE: Risco
de quedas. Meta: Reduzir risco de quedas e lesões. IEs: Avaliar fatores de risco e
implementar medidas de segurança. PEs: Manter iluminação adequada nas enfermarias, cama
travada, no limite mínimo de altura e grades elevadas; usar pulseira sinalizadora do risco. DE:
Mobilidade física prejudicada. Meta: Evitar contraturas, queda plantar, úlceras por pressão.
IEs: Prevenir complicações e determinar grau de imobilidade. PEs: Promover ambiente
seguro e mudança de decúbito, hidratar pele, manter colchão apropriado e avaliar extremidade
distal a imobilização. DE: Conhecimento deficiente. Meta: Compreender instruções
fornecidas pela enfermagem sobre sua condição e participação nos cuidados, conforme o
plano educacional. IEs: Determinar necessidades, barreiras e prioridades para o aprendizado;
PEs: Orientar sobre o adoecimento, reforçando o autocuidado; instruir quanto à alta e retorno.
DE: Risco de infecção. Meta: Reduzir risco de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde.
IEs: Detectar fatores de risco para infecção; monitorar antibioticoterapia, sinais de infecção
em punções venosas, suturas e incisões cirúrgicas. PEs: Manter cabeceira a 30º; registrar
condições de acesso venoso, pele nas inserções de pinos e fios e ferida cirúrgica; implementar
precauções. Conclusão: A implementação da SAE no INTO não se esgota neste trabalho, mas
se inicia ao aliá-la ao processo de acreditação, propiciando a melhoria da qualidade da
assistência, a garantia da segurança do paciente e a otimização do trabalho do enfermeiro.
Descritores: Segurança do Paciente, Qualidade da Assistência à Saúde e Enfermagem
Ortopédica.
1
Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
3
MBA em Gestão da Qualidade pelo CBA/JCI
4
Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Email:
[email protected]
2
Referências:
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Lei Nº 7498 de 25 de junho de 1986: dispõe
sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências.Rio de Janeiro
(RJ): COFEn; 1987.
____________________________________ Resolução COFEN-358/2009. Disponível em:
http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html acesso em 13 de dezembro
de 2012 às 16:45h.
Joint Comission International. Padrões de Acreditação da Joint Comission International para
Hospitais. Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de
Janeiro: CBA:2010.
NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 20122014/[NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; Revisão técnica : Alba
Lucia Bottura Leite de Barros et al. Porto Alegre: Artmed, 2013.
Pinto C. J. M. Fundamentos teóricos da prática de enfermagem. 2007. Disponível
em:http://ni.faj.br/nourau/document/get.php/3054/TEORIAS%20DE%20ENFERMAGEM.pp
t. Acesso em: 26 jan. 2013.
ATIVIDADES DE ENFERMAGEM PRESCRITAS PARA PACIENTES
INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Kalliny Nathiara de Oliveira Stralhoti1
Fabiana Gonçalves de Oliveira Azevedo Matos2
Débora Cristina Ignácio Alves3
Larissa Fungueto4
Introdução: A prescrição das atividades de enfermagem corresponde à quarta etapa do
processo de enfermagem, onde na prática, se executa o que foi planejado pelo enfermeiro na
etapa anterior. Objetivo: identificar as atividades de enfermagem prescritas com maior
frequência para pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um
hospital escola. Método: Trata-se de um estudo documental, quantitativo, do tipo
mapeamento cruzado. A amostra de estudo foi composta por prontuários de pacientes
internados na UTI adulto, que continham registros de prescrições de enfermagem realizados
durante a admissão dos mesmos. A coleta de dados foi realizada nos meses de junho e julho
de 2015. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná. Resultados: Foram analisados 29 prontuários, totalizando 725
atividades prescritas no momento da admissão. As 725 atividades prescritas foram
comparadas com as atividades contidas na Classificação das Intervenções de Enfermagem NIC (2010). Os resultados mostraram que as 725 atividades prescritas estavam contidas em
18 intervenções de enfermagem, em 09 classes e em 03 domínios da NIC. As intervenções
“Cuidados da Pele: tratamentos tópicos” (n=113; 15,59%), “Controle da Pressão (sobre áreas
do corpo)” (n=85; 11,73%), “Supervisão” (n=72; 9,93%) e “Controle de Infecção” (n=63;
8,69%) foram as quatro intervenções mais prescritas no período de estudo. As três classes que
obtiveram maior frequência foram: “Controle de Pele/Feridas” (n=204; 28,15%), “Facilitação
do Autocuidado” (n=148; 20,42%) e “Controle de Riscos” (n=135; 18,62%). O domínio mais
frequente foi o “Fisiológico Complexo” (n=394; 54,34%). Conclusões: Identificar as
atividades de enfermagem prescritas e compará-las com um sistema de linguagem
padronizado permite identificar falhas assistenciais e apontar novas possibilidades.
Contribuições: O estudo possibilita a reflexão sobre os aspectos do cuidado que são
desconsiderados pelos enfermeiros prescritores do referido hospital, podendo desencadear
mudanças na prática assistencial.
Palavras chave: Processos de Enfermagem; Cuidados Intensivos; Classificação.
Referencias:
Cianciarullo TI, Gualda DMR, Melleiro MM; Anabuki MH. Sistema de assistência de
enfermagem: evolução e tendências. 3 ed. São Paulo: Ícone; 2001. 303 p.
Nóbrega MML, Silva KL (org.). Fundamentos do cuidar em enfermagem. 2.ed. Belo
Horizonte: ABEn; 2008. 242 p.
Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. NIC: Classificação das intervenções de
enfermagem. 5. ed. São Paulo: Elsevier; 2010. 901 p.
1
Enfermeira. Graduada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.
Enfermeira. Doutorado em Ciências. Docente Adjunta do Colegiado de Enfermagem da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. [email protected]
3
Enfermeira. Doutorado em Ciências. Docente Adjunta do Colegiado de Enfermagem da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
4
Discente do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.
2
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NOS PACIENTES EM
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA BRASILEIRAS: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Silvio Cesar da Conceição1; Rafaela Rosa Barros2; Teresa Tonini3; Laura
Cristina Molinaro4
INTRODUÇÃO: Os diagnósticos de enfermagem, são constituídos por um título, por uma
definição conceitual (fatores relacionados) e por suas características definidoras1. As unidades
de terapia intensiva (UTI) surgiram no Brasil na década de 70 em uma época em que a
economia do país estava voltada para uma política de modernização e desenvolvimento e
possuem o papel de atender pacientes em estado agudo ou crítico, porém recuperável, que
requer assistência permanente, tanto médica quanto de enfermagem2. OBJETIVOS:
identificar na literatura disponível os diagnósticos de enfermagem relacionados aos pacientes
internados em UTI´s e analisar os diagnósticos encontrados. MÉTODO: revisão integrativa da
literatura sobre os diagnósticos de enfermagem nos pacientes em UTI´s. Foram analisadas
publicações consultadas as seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs e Bdenf, em junho de
2016, por dois pesquisadores independentes. Critérios de inclusão: artigos publicados em
periódicos indexados, textos completos disponíveis para consulta, textos escritos no idioma
português, além da presença de associações especificas de descritores no título, no resumo ou
no corpo do texto. Todos os descritores utilizados constam nos Descritores em Ciências da
Saúde (DeCS): Enfermagem, UTI e diagnósticos. RESULTADOS: foram selecionados 7
artigos para o presente estudo, sendo identificados 40 diagnósticos de enfermagem de
diferentes tipos. CONCLUSÕES: o desenvolvimento desta pesquisa favoreceu a identificação
dos diagnósticos de enfermagem com maior prevalência nas unidades de terapia intensiva e
proporcionou a oportunidade para desenvolver a habilidade diagnóstica considerando a
individualidade do paciente. CONTRIBUIÇÃO PARA A ENFERMAGEM: Os resultados
deste estudo são importantes para organização de conteúdos para acadêmicos e enfermeiros
preparando-os para prestar os cuidados devidos aos pacientes críticos. Considera-se também
que o controle de outras variáveis e posteriores comparações favoreceriam ainda mais o meio
acadêmico e profissional informando a evolução da pesquisa nos diagnósticos de
enfermagem.
DESCRITORES: Enfermagem, UTI, Diagnósticos
REFERÊNCIAS:
1. Cruz DALM. A inserção do diagnóstico de enfermagem no processo assistencial. In:
Cianciarullo TI, Gualda DMR, Melleiro MM, Anabuki MH, organizadoras. Sistema de
assistência de enfermagem: evolução e tendências. São Paulo: Ícone; 2001.
2. Tranquitelli AM, Ciampone MHT. Números de horas de cuidados de enfermagem em
unidade de terapia intensiva de adultos. Rev Esc Enferm USP. 2007; 41(3): 371-7.
1.Enfermeiro, Mestrando do Programa de Saúde e Tecnologia no Espaço Hospitalar, Mestrado
Profissional-Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO); 2. Enfermeira, Especialista
em Enfermagem em Terapia Intensiva – Universidade Veiga de Almeida (UVA). 3. Enfermeira,
Doutora, Professora Assistente da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – UNIRIO. 4.Enfermeira,
Mestre, Docente da UVA. Contato: [email protected]
COMPARAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RECUPERAÇÃO
CIRÚRGICA RETARDADA NA REDE SUPLEMENTAR DE SAÚDE, COM A
REDE PÚBLICA
Sócrates Schwartz 1, Luan Lopes 2, Simone Rembold 3 , Rosimere Santana4
Objetivo: Avaliar o diagnóstico de enfermagem recuperação cirúrgica retardada
(RCR) em pacientes da rede suplementar, comparando-os com o diagnóstico
identificado na rede pública. Método: coorte, composta por 40 sujeitos,
acompanhados desde o segundo dia de pós-operatório até a alta, em um hospital de
rede suplementar de Niterói, Rio de Janeiro. Resultado: A maioria dos pacientes
foram mulheres (57,5%), idade média de 51 (+19) anos. As especialidades foram:
cirurgia geral e urológicas. A média de internação foi de 3 dias. O desfecho de RCR
foi observado em 7,5% dos pacientes, com > 4 dias de pós-operatório, diferente do
estudo sobre o mesmo tema, com amostra de 69 sujeitos, realizado na rede pública,
com a média de internação de 14 dias e 33,4% de pacientes com diagnóstico de RCR.
Conclusão: A RCR tem baixa incidência na rede suplementar quando comparada à
pública, principalmente associada a infecção de sítio cirúrgico e ao prolongamento
do tempo cirúrgico, corroborando os achados de pesquisas nesta área. Contribuições:
o diagnóstico de enfermagem RCR, permite a aplicação do método científico à
prática profissional e possibilita a elaboração do plano de cuidados de acordo com as
especificidades do sujeito.
Decs: Diagnóstico de enfermagem, saúde suplementar e enfermagem perioperatória
Pereira, SK, Santana, RF, Santos, ID, Soares, TDS, Amaral, DMD, Silva, DM.
Análise do diagnóstico de enfermagem: recuperação cirúrgica retardada em adultos e
idosos hospitalizados. REME rev. min. Enferm. 2014; 18(3), 660-667.
Herdman TH, Kamitsuru, S. NANDA International Nursing Diagnoses: Definitions
& Classification, 2015–2017. Oxford: Wiley Blackwell; 2015.
Sócrates Miranda de Oliveira Xavier Schwartz 1 Universidade Federal Fluminense Mestrando;
Simone Martins Rembold2 Universidade Federal Fluminense - Doutorando;
Luan Nascimento Lopes3 Universidade Federal Fluminense - Acadêmico
Rosimere Ferreira Santana4 Universidade Federal Fluminense - PhD
INCIDÊNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RECUPERAÇÃO
CIRÚRGICA RETARDADA NA REDE SUPLEMENTAR DE SAÚDE: ESTUDO
DE COORTE
Sócrates Schwartz 1, Luan Lopes 2, Simone Rembold 3 , Rosimere Santana4
Objetivo: Analisar o diagnóstico de enfermagem Recuperação cirúrgica retardada
(RCR) na prática clínica. Método: Tratou-se de um estudo de abordagem
quantitativa, descritivo, observacional e prospectivo. A amostra aleatória através de
dados preliminares de 40 participantes, de um hospital privado, no município de
Niterói, Rio de Janeiro. Foram avaliadas a presença de características definidoras e
fatores relacionados. Resultados: Dentre pacientes a maioria são mulheres (57,5%)
com média de idade de 51 anos. Cirurgias acompanhadas: Urológicas e cirurgia
geral. A média de internação foi de 3 dias. O desfecho de RCR foi observado em
7,5% dos pacientes, igual ou superior a 4 dias de internação. As características
definidoras foram: adia o retorno às atividades, dificuldade para movimentar-se no
pós-operatório, precisa de ajuda para completar o auto cuidado e náuseas. Os fatores
relacionados ao diagnóstico de RCR foram: infecção pós-operatória no local da
incisão (n=4), procedimento cirúrgico prolongado (n=3), diabetes (n=3), dor (n=2),
procedimento cirúrgico extenso (n=1), obesidade (n=1). Conclusão: o diagnóstico de
RCR pode ser detectado precocemente através de avaliação pré-operatória acurada,
por oferecer subsídios para identificar fatores relacionados e as características
definidoras do diagnóstico de RCR. Implicações para a Enfermagem: o diagnóstico
de RCR contribui para a qualidade da assistência de enfermagem, ao determinar o
foco da prática de clínica cirúrgica e planejamento das intervenções de enfermagem.
Descritores: Diagnóstico de Enfermagem; Enfermagem Perioperatória; Rede
Suplementar em Saúde.
Santana, RF, Amaral, DMD, Pereira, SK, Delphino, T M, Cassiano, KM. The
occurrence of the delayed surgical recovery nursing diagnosis among adults and the
elderly. Acta Paulista de Enfermagem. 2014; 27(1): 35-39.
Herdman TH, Kamitsuru, S. NANDA International Nursing Diagnoses: Definitions
& Classification, 2015–2017. Oxford: Wiley Blackwell; 2015.
Sócrates Miranda de Oliveira Xavier Schwartz 1 Universidade Federal Fluminense Mestrando;
Simone Martins Rembold2 Universidade Federal Fluminense - Doutorando;
Luan Nascimento Lopes3 Universidade Federal Fluminense - Acadêmico
Rosimere Ferreira Santana4 Universidade Federal Fluminense - PhD
1
2
3
SILVA Severina Maria Ferreira da; SOARES , Camila; GUARESCHI , Ana Paula Dias França.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ÁREA PEDIÁTRICA:
DIFICULDADES E DESAFIOS. 2016.
RESUMO
Sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é a organização quanto, ao pessoal,
método e instrumentos, para que o processo de enfermagem ocorra, sendo realizada pela
equipe de enfermagem durante o atendimento ao cliente. A evolução de enfermagem é a
quinta etapa do processo de enfermagem, consta de registro realizado, privativamente, pelo
enfermeiro após avaliação do estado geral do paciente e a correlação com os Diagnósticos de
Enfermagem pertinentes. A aquisição e compartilhamento do conhecimento da SAE e suas
vertentes na área pediátrica, está atrelada a educação permanente, que é uma importante
mudança na concepção e nas práticas de capacitação, que incorpora o aprendizado à vida
cotidiana das organizações e incentiva mudanças nas estratégias educativas, de modo a focar
a prática como fonte do conhecimento e colocar o profissional como protagonista no processo.
O objetivo dessa pesquisa foi descrever as dificuldades e desafios da realização da
sistematização da assistência de enfermagem pediátrica; propor um roteiro de evolução de
enfermagem pediátrica e elaborar um planejamento de educação permanente para a equipe.
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizada através do levantamento bibliográfico
eletrônico e manual dos últimos treze anos nas bases de dados Lilacs, Medline, BDENF e
Cochrane Library, consultados através do site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram
encontrados 37 artigos e 03 livros. Apesar dos benefícios da utilização da SAE como: redução
da incidência e tempo das internações hospitalares, concebe um plano de eficácia de custos,
melhora a comunicação entre a equipe, previne erros e repetições desnecessárias, cria
cuidados individualizados, ainda existem dificuldades como: a implementação de todas as
etapas do processo de enfermagem, nos serviços de enfermagem pediátrica; escassez de
publicações da SAE em pediatria; fragilidade na formação do enfermeiro, com relação ao
componente curricular da enfermagem na saúde da criança, com enfoque na SAE e o baixo
investimento dos serviços de saúde na educação permanente dos enfermeiros, sendo estes os
desafios a serem superados. A evolução de enfermagem é uma das etapas de maior
complexidade e divergências quanto sua execução pelos enfermeiros. O roteiro de evolução
de enfermagem proposto está baseado na literatura e legislação vigente, deve ser norteado
pelo raciocínio clínico e especificidades da criança, o questionamento sobre a evolução do
diagnóstico de enfermagem quanto ao resultado esperado, deve ser constante, para que as
intervenções pertinentes sejam programadas. Para a realização do processo de enfermagem é
necessário o conhecimento da equipe sobre este método de trabalho, por isso foi elaborada a
proposta de educação permanente, para enfermeiros da área pediátrica sobre a SAE, com
metodologia de ensino baseada na problematização, com aulas teóricas e práticas. A avaliação
da capacitação retrata a aquisição do conhecimento do enfermeiro sobre a temática. Existem
desafios a serem superados na Enfermagem Pediátrica, com relação a SAE, cuja
resolutividade depende do envolvimento dos enfermeiros pediátricos nas articulações políticas
e gerenciais da implementação de qualidade da SAE, cabendo aos enfermeiros a busca
constante de capacitação sobre a temática.
PALAVRAS-CHAVE: Cuidados de enfermagem; Processos de enfermagem; Enfermagem
pediátrica.
AUTORAS:
1 Mestranda do Mestrado Profissional em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo e
Enfermeira Intensivista do Hospital São Camilo;
2 Enfermeira do Setor Pediátrico do Hospital São Camilo;
3 Docente da graduação e pós-graduação. Doutora em Ciências da Saúde pela Escola de
Enfermagem da USP.
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