disposições gerais

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FACULDADE DE SÃO PAULO
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
BACHARELADO
EM SERVIÇO SOCIAL
SÃO PAULO
2014
FACULDADE DE SÃO PAULO
1.1 – LOCAL DE FUNCIONAMENTO
Endereço: Rua Álvares Penteado, nº 139/184/216/231 – Centro
São Paulo / SP – CEP 01012-001
Fone: (11) 2173-4704
1.2 – MANTENEDORA
Nome: INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO- IESP
Endereço: Rua Conselheiro Crispiniano nº 116/120/124 – Centro
São Paulo / SP – CEP 01037-000
Fone: (11) 3155-7775
1.3 - DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA
Nome: José Fernando Pinto da Costa
Endereço: Rua Três de Dezembro, nº 38 - Centro
São Paulo / SP - CEP 01014-020
TEL: (11) 3241-8748
E-MAIL: [email protected]
1.4 – MANTIDA
NOME: FACULDADE DE SÃO PAULO
ENDEREÇO: Rua Álvares Penteado nº 139/184/216/231 – Centro
São Paulo / SP – CEP 01012-001
Fone: (11) 2173-4704-2173-4706
Site: www.uniesp.edu.br
1.5 – DIRIGENTE DA MANTIDA
Nome: Rosineide Maria de Oliveira
Cargo: Diretor
Endereço: Rua Álvares Penteado, 139 – 2º andar – Centro
São Paulo - CEP 01014-020
Fone: (11) 2173-4704
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO
HISTÓRICO ........................................................................................................................... 6
DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................... 6
MISSÃO ................................................................................................................................ 7
FINALIDADES....................................................................................................................... 7
INSERÇÃO REGIONAL ........................................................................................................ 9
INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS.............................................................................. 11
NECESSIDADE DE UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL NA REGIÃO 12
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL .......................................................................................... 24
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................. 24
CONDIÇÕES DE OFERTA E FORMAS DE ACESSO AO CURSO .................................... 24
MISSÃO DO CURSO .......................................................................................................... 26
PRINCÍPIOS NORTEADORES ........................................................................................... 26
ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA............................................................ 29
PROJETO PEDAGÓGICO .................................................................................................. 29
JUSTIFICATIVA PARA CRIAÇÃO DO CURSO .................................................................. 31
OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................................... 32
Geral ................................................................................................................................... 32
Específicos......................................................................................................................... 32
Perfil do Egresso ............................................................................................................... 33
Bases Institucionais para a formação profissional ......................................................... 33
Competências e Habilidades dos formandos .................................................................. 34
Gerais ................................................................................................................................. 34
Específicas ......................................................................................................................... 34
Seleção dos Conteúdos .................................................................................................... 37
Estratégias Pedagógicas................................................................................................... 38
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO ........................................................................ 39
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ..................................... 41
Diretrizes Curriculares Nacionais na Educação Superior............................................... 44
CONSCIÊNCIA POLÍTICA E HISTÓRICA DA DIVERSIDADE ........................................... 45
FORTALECIMENTO DE IDENTIDADES E DE DIREITOS .................................................. 45
AÇÕES EDUCATIVAS DE COMBATE AO RACISMO E A DISCRIMINAÇÕES ................ 46
Educação em Direitos Humanos ...................................................................................... 47
Educação Ambiental.......................................................................................................... 49
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS ............................................................................... 50
EMENTÁRIOS DAS DISCIPLINAS ..................................................................................... 51
1º SEMESTRE ..................................................................................................................... 51
2º SEMESTRE ..................................................................................................................... 58
3º SEMESTRE ..................................................................................................................... 65
4º SEMESTRE ..................................................................................................................... 71
5º SEMESTRE ..................................................................................................................... 77
6º SEMESTRE ..................................................................................................................... 83
7º SEMESTRE ..................................................................................................................... 89
8 º SEMESTRE .................................................................................................................... 95
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO .............................................................. 101
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................................... 102
TRABALHO DECONCLUSÃO DE CURSO - TCC ............................................................ 103
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................. 105
DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................... 106
SEGUNDO AS MODALIDADES E AGRUPAMENTO ....................................................... 106
MONITORIAS E INICIAÇÃO CIENTÍFICA ........................................................................ 106
ATIVIDADES DE EXTENSÃO ........................................................................................... 107
CORPO DOCENTE ........................................................................................................... 109
CARACTERIZAÇÃO ......................................................................................................... 109
Perfil esperado do Docente............................................................................................. 109
Atividades Docentes........................................................................................................ 110
Atividades de Ensino....................................................................................................... 110
Plano de Cargos, Salários e Carreira dos docentes...................................................... 111
Programa Institucional de Educação Continuada ......................................................... 111
Coordenação de Curso ................................................................................................... 112
Dados da Coordenadora ................................................................................................. 113
Relação de Docentes do Curso de Serviço Social ........................................................ 113
Titulação dos Docentes do Curso de Serviço Social .................................................... 114
Síntese da jornada dos Docentes do Curso de Serviço Social .................................... 114
Núcleo Docente Estruturante – NDE .............................................................................. 115
CORPO DISCENTE........................................................................................................... 116
PERFIL DO CORPO DISCENTE ....................................................................................... 116
Organização do controle acadêmico .............................................................................. 117
Apoio Pedagógico ........................................................................................................... 117
Apoio à Participação em Eventos................................................................................... 118
Apoio Psicopedagógico .................................................................................................. 118
Mecanismo de Nivelamento ............................................................................................ 118
Bolsas de Estudos ........................................................................................................... 119
Programas Institucionais de Financiamento de Estudos ............................................. 119
FINESP - Financiamento Estudantil da Própria Faculdade ........................................... 119
PROUNI – Programa Universidade para Todos ............................................................. 121
FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal ................................................. 122
INFRAESTRUTURA .......................................................................................................... 122
Prédio localizado na Rua Álvares Penteado no. 139 ..................................................... 124
Prédio da Rua Álvares Penteado no. 216 ....................................................................... 124
Prédio da Rua Álvares Penteado no. 233 ....................................................................... 125
Prédio da Rua Álvares Penteado no. 180 ....................................................................... 125
Infra Estrutura planejada para Portadores de Necessidades Especiais (Portaria
Ministerial 1679/99) .......................................................................................................... 126
LABORATÓRIOS E OUTROS RECURSOS ..................................................................... 128
Unidade Centro Velho – Álvares Penteado .................................................................... 128
Biblioteca ......................................................................................................................... 129
Política de Aquisição, Expansão e Atualização. ............................................................ 131
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 132
ANEXOS ........................................................................................................................... 134
Anexo I .......................................................................................................................... 134
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ....................................................... 134
DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 134
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................................... 134
DA FORMALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................ 137
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO NA UNIDADE DE ENSINO ....................................... 137
DA UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO .................................................................... 139
DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO ...................................................................................... 140
DAS COMPETÊNCIAS ..................................................................................................... 142
DA AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO .................................................................................... 145
Anexo II ......................................................................................................................... 146
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ....................... 146
DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 146
DA CONCEITUAÇÃO ....................................................................................................... 146
DOS OBJETIVOS DO TCC ............................................................................................... 147
DA MATRÍCULA EM TCC ................................................................................................. 147
DA ELABORAÇÃO DO TCC ............................................................................................ 147
DA ORIENTAÇÃO DO TCC .............................................................................................. 148
DA APRESENTAÇÃO DO TCC À BANCA EXAMINADORA ........................................... 149
DA BANCA EXAMINADORA ............................................................................................ 150
DA AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 151
DAS COMPETÊNCIAS ..................................................................................................... 152
DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 154
Anexo III........................................................................................................................ 154
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................ 154
DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 154
DA CONCEITUAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ........................................................................ 154
HISTÓRICO
O INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO é pessoa
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro em São Paulo, na
Capital e filial nesta cidade, com CNPJ nº. 63.083.869/0001-67 e Estatuto
registrado e microfilmado no 1º.Oficial de Registro de Títulos e Documentos e
Civil de Pessoa Jurídica sob nº 333689 em 30/05/2007 e posterior alteração
registrada no mesmo Oficio, microfilmada sob nº 342439 em 24/03/2008, sendo a
última Ata da Assembleia Geral realizada em 22 de dezembro de 2008,
microfilmada sob nº351461, em 11/02/2009. De conformidade com seu Estatuto e
registros cartoriais, tem como objetivos fundamentais a Educação, o Ensino, a
Investigação e a Formação Profissional, bem como o Desenvolvimento Científico,
Tecnológico, Filosófico e Artístico da região na qual está inserida.
DESENVOLVIMENTO
A atual mantenedora, o Instituto Educacional do Estado de São PauloIESP, integra o grupo de instituições educacionais com unidades em São PauloCapital e no interior paulista todas representadas por seu Diretor Presidente Dr.
José Fernando Pinto da Costa.
Todas as unidades estão conveniadas com a União das Instituições
Educacionais do Estado de São Paulo – UNIESP com sede à Rua Álvares
Penteado, 139, Centro, na cidade de São Paulo – SP. A UNIESP atua como
gestora das unidades mencionadas, sendo responsável pelo provimento dos
recursos financeiros necessários para a consecução dos objetivos educacionais
de suas geridas.
A expansão da UNIESP vem se consolidando em um curto espaço de
tempo com a implantação de novas unidades e cursos ou novas incorporações de
ensino na macrorregião que ocupa, o que tem sido um instrumento de
fortalecimento do seu papel educativo. A instituição atua em vários níveis, da
educação infantil à pós-graduação.
O Grupo UNIESP lançou a pedra fundamental da sua primeira instituição
de educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio. Hoje, as Instituições de
Ensino Superior e Colégios da UNIESP estão presentes em 104 municípios
brasileiros, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Minas Gerais,
Bahia, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e
Espírito Santo. No âmbito da graduação, cerca de 40 cursos são ofertados pela
UNIESP.
Em 2004, a UNIESP assumiu a Faculdade Renascença em São Paulo,
fundada pela colônia judaica em 1922 e transferiu as unidades de Bom Retiro e
6
Higienópolis para o Centro de São Paulo. A partir deste momento, a UNIESP
passou a participar do processo de revitalização do centro de São Paulo,
instaladas em 4 unidades e 8.000 alunos ativos matriculados. A proposta de
instalar escolas no Centro de São Paulo visou proporcionar aos trabalhadores da
região Central da Capital Paulista, oportunidade de estudarem perto do local onde
trabalham possibilitando uma ascensão pessoal e profissional. Hoje, no período
noturno, as ruas centrais são tomadas por estudantes da UNIESP, o que motivou
a abertura de novos estabelecimentos comerciais com funcionamento no horário
noturno.
Essa experiência permite um processo contínuo de aprendizagem
institucional na medida em que novas competências são incorporadas. É um
modo de crescer e se expandir com segurança partindo de ativos tangíveis e
consolidados para lograr, passo a passo, novas competências não colocando em
risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que é a tônica da
Instituição.
A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja,
fazer com que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma
Faculdade devido a dificuldades financeiras possa realizar este sonho.
Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela
educação solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos,
órgãos públicos e entidades assistenciais, que oferecem a concessão de bolsas
de estudos aos conveniados. Em contrapartida, incentiva as instituições a
participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social, por meio
de atividades voluntárias de seus colaboradores.
MISSÃO
A Faculdade de São Paulo tem por missão: “Alcançar a oferta e a prática
de uma Educação Solidária, possibilitando o saber para ser e fazer.”
FINALIDADES
A Faculdade de São Paulo está voltada para a formação integral do ser
humano como cidadão e tem por finalidades:
7
I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da
publicação ou de outras formas de comunicação;
V – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento
de cada geração;
VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular
os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e,
VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa
científica e tecnológica geradas na instituição.
Para a consecução dessa finalidade a faculdade se empenhará no
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e difusão do
conhecimento, inclusive o intercâmbio com instituições de ensino e de cultura do
país e do exterior, bem como contribuir para o progresso do País, de acordo com
os grandes objetivos da Educação Nacional definidos no artigo 30 da lei 9394/96,
na Constituição Federal e demais legislação pertinente, com destaque para:




O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
A valorização da experiência extraescolar;
A dinâmica participativa e responsável;
O respeito à liberdade e apreço à tolerância;
8

A vinculação entre educação escolar, trabalho e práticas sociais.
A Faculdade pode ministrar as seguintes modalidades de curso:




Sequenciais por campo do saber, de diferentes níveis de abrangência,
abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela
legislação pertinente à matéria;
Graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
Pós-Graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado,
cursos de especialização e aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos
diplomados em cursos de graduação e que atendem às exigências
estabelecidas pelos órgãos competentes da faculdade;
De extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos em cada caso, pelos órgãos competentes da Faculdade.
INSERÇÃO REGIONAL
A cidade de São Paulo é considerada a mais populosa do Brasil e da
América do Sul, exercendo significativa influência nacional e internacional, seja do
ponto de vista cultural, econômico, social ou político.
Trata-se de uma região de grande aglomerado urbano e compreende
muitos bairros, abrangendo uma área de 1.522 Km² com uma população de
11.379.114 de habitantes.
A Faculdade de São Paulo está sediada na zona central, sendo delimitada
pelos distritos da Subprefeitura da Sé. A região, comumente denominada de
"centro de São Paulo" eventualmente inclui outras áreas da cidade. A ideia de
"centro" englobava a região da antiga Administração Regional da Sé que também
incluía os distritos do Brás e do Pari, atualmente englobados pela Subprefeitura
da Mooca.
O centro de São Paulo foi um dos principais centros financeiros da cidade
até os anos de 1970. A partir desta década, devido ao desenvolvimento de outras
áreas da cidade, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos da
cidade.
Na década de 1990 surgiram os primeiros movimentos em defesa da
recuperação do centro de São Paulo, como a associação "Viva o Centro". O
governo do Estado de São Paulo e do Município de São Paulo também
empreenderam iniciativas pela recuperação social, econômica, turística e cultural
da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Este
projeto já recuperou importantes áreas turísticas da cidade, especialmente nas
proximidades da Faculdade de São Paulo, como a reforma da Biblioteca Mário
de Andrade, iluminação e restauração dos calçadões do Centro Velho,
9
valorização da Praça Patriarca, revitalização e reforma da fachada do Edifício
Martinelli, criação de uma praça fechada entre a Estação e o Parque da Luz e a
criação do Museu da Cidade, no Palácio das Indústrias.
Diversos outros pontos da Capital estão sendo recuperados com a
revitalização do centro de São Paulo, como a Praça da Sé e a Praça da
República. Seguem-se a estes, o Largo do Arouche, a Casa da Marquesa de
Santos, o Beco do Pinto, a Casa Número 1, a Avenida Nove de Julho e o
Corredor Cultural que também terão verbas para tornar mais humanizado o centro
da capital.
No ano de 2008 foi instituída nova forma de vigilância dos espaços
públicos, denominada "Aliança pelo centro histórico", que inclui sinergia de
esforços da prefeitura da cidade, da associação "Viva o Centro" e das empresas
privadas da região. Este projeto tem o objetivo de proporcionar a qualidade total
dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e
praças.
Todas estas iniciativas têm trazido mais pessoas para o centro e muitos
escritórios e empresas têm se instalado na região. A instalação de uma instituição
de ensino no centro da cidade de São Paulo corrobora para eficiência das
políticas públicas para a região, principalmente no que tange à segurança e
infraestrutura. Além disso, a região é servida por várias linhas de ônibus, para os
mais diferentes bairros, além da integração com as estações Anhangabaú, Sé,
São Bento e República do metrô.
Figura 1. Arredores da Faculdade de São Paulo
Fonte: www.google.com.br/maps
A população total da subprefeitura da Sé, segundo o censo de 2010 é de
431.106 habitantes. Neste sentido pode-se concluir que a Faculdade de São
Paulo encontra-se em ponto estratégico da cidade de São Paulo que, diante do
fenômeno de revitalização, bem como da extensa malha de transportes viários,
contribui para a consecução dos objetivos institucionais.
10
INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS
A cidade de São Paulo é responsável por cerca de 36% do Produto Interno
Bruto do Estado (PIB) de São Paulo o que permite avaliar seu grau de influência,
tanto no contexto regional quanto no contexto nacional.
Apresenta-se como uma cidade com um dos maiores índices demográficos
do país, denotando um alto grau de concentração populacional, conforme se vê
pelo gráfico 1.
Gráfico 1: Densidade Demográfica São Paulo 2012
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e estatística IBGE. Fundação SEADE.
Outro dado importante diz respeito à taxa de urbanização da cidade de São
Paulo, cujo indicador demonstra que cerca de 99% de sua população exerce
atividades profissionais nas áreas de prestação de serviços, comércio e indústria
(gráfico 2).
Gráfico 2: Urbanização em São Paulo
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e estatística IBGE. Fundação SEADE.
A cidade de São Paulo apresenta um dos menores índices de
analfabetismo do país, denotando uma evolução no grau de instrução da
11
população local e, consequentemente, um aumento na busca de evolução
aprendizado (gráfico 3):
do
Gráfico 3:Taxa de Analfabetismo em São Paulo
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e estatística IBGE. Censo Demográfico. Fundação SEADE.
O dado supramencionado revela a necessidade cada vez maior de
capacitação, principalmente no seio da cidade de São Paulo, tendo em vista a
necessidade de evolução contínua do aperfeiçoamento da população local, o
crescimento do setor de prestação de serviços, bem como o oferecimento de
melhores oportunidades de empregos formais, tornando imprescindível a
presença de profissionais qualificados.
Assim, a Faculdade de São Paulo incentiva o acesso ao ensino superior
através de programas de apoio, descontos e parcerias com os mais diversos
órgãos sociais. Aproveitando este nicho de mercado, auxilia o desenvolvimento e
a inclusão social bem como o acesso ao ensino superior.
NECESSIDADE DE UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM
SERVIÇO SOCIAL NA REGIÃO
A Faculdade de São Paulo, participante do grupo Uniesp, é uma
Instituição de Ensino Superior, localizada no município de São Paulo, Estado de
São Paulo, mantida pelo INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO – IESP, inscrito no CNPJ 63.083.869/0001-67, com sede na Rua
Conselheiro Crispiniano no. 116 e 120 e Rua Álvares Penteado no. 208 e 216 e
oferece, nos períodos matutino e noturno, os seguintes cursos:
 Administração
 Análise para Desenvolvimento de Sistemas
12



















Ciências da Computação
Ciências Biológicas
Ciências Contábeis
Comércio Exterior
Direito
Educação Física
Enfermagem
Geografia
História
Hotelaria
Letras;
Marketing
Matemática
Pedagogia;
Redes de Computadores
Secretariado Executivo
Sistemas para Internet
Serviço Social
Turismo
A instituição passou a participar do processo de revitalização do centro de
São Paulo, movimento iniciado em 2005. A iniciativa de instalar escolas no Centro
de São Paulo teve como objetivo proporcionar aos trabalhadores da região
Central da Capital Paulista, oportunidade de estudarem perto do local de trabalho.
Além disso, a região é servida pelas estações Anhangabaú, República e São
Bento do Metrô, com integração para as linhas de trem e várias linhas de ônibus.
Nesse contexto de adequação e de conhecimento da realidade da capital,
a implantação do Curso de Serviço Social remete a reflexões sobre o significado
sócio histórico dessa região e a busca de uma determinada concepção de
formação profissional inserida nessa realidade social, sob uma leitura crítica das
relações sociais e produtivas. Esses elementos interdependentes e contraditórios
permitem delinear o perfil do profissional que se pretende formar, direcionado pelo
compromisso social e político com uma sociedade mais justa e igualitária e menos
preocupada com as questões mercadológicas que têm marcado parte das
instituições de ensino superior privadas.
Uma reflexão apoiada na dimensão histórica demonstra que São Paulo é
uma cidade singular e desigual. Sob vários ângulos as medidas de São Paulo são
sempre no superlativo. É a cidade mais rica do País; tem o maior parque
industrial; a maior população; a maior diversidade de etnias; o maior registro de
imigrantes; o maior centro de negócios e serviços; a maior produção econômica
do País; o maior centro de produção e o maior mercado consumidor; um grande
centro cultural e de entretenimento etc.
São Paulo é sobretudo, uma cidade complexa, contraditória, a mais
cosmopolita da América do Sul. Tem um espaço urbano marcadamente
13
fragmentado, que produz e acentua desigualdades - demográficas, econômicas,
políticas, sociais, espaciais e de acesso a riqueza socialmente produzida –
expressas diferentemente nos seus 1.509 km2 e entre a sua população de
11.188.646 habitantes1, constituídas por um sem número de matizes étnicos e
uma enorme diversidade cultural. Essas desigualdades produzem altos níveis de
desemprego, de pobreza, de violência urbana, de exclusão social e segregação
espacial que impõem requisições e forjam mecanismos de enfrentamento pela
ação dos trabalhadores, do capital e do Estado, com amplas repercussões no
mercado profissional de trabalho, em particular do Serviço Social.
O município de São Paulo reproduz em maior escala, as desigualdades
estruturais do País constituídas e constitutivas da história da formação social e
econômica brasileira. Em sua origem, a Vila de São Paulo (ou a Vila dos Jesuítas
como era conhecida), fundada em 25 de janeiro de 1554 era apenas uma
“pequena mancha”, - conforme se verifica no mapa apresentado a seguir constituída por um reduzido aglomerado de casas de taipa e sapé no alto de uma
colina, próxima dos rios Anhangabaú e Tamanduateí, estrategicamente localizada
para defesa contra os ataques inimigos. Mesmo neste lugar pacato, de habitantes
muito pobres, que servia de descanso para os viajantes e seus cavalos, a
administração pública, em nome da Coroa determinava a aplicação de pesadas
multas a todo morador que quisesse aproveitar o muro de taipa que circundava a
Vila para montar uma edícula ou instalar seu chiqueiro. Num lugar
predominantemente de homens, a Câmara de São Paulo controlava a escassez
de mulheres e a moral, estabelecendo multas de até 50 réis para homem (solteiro
ou casado) que fosse encontrado “pegando em alguma negra que vai à fonte ou
ao rio”, referindo-se da mesma forma às mulheres indígenas2.
Os jesuítas construíram um precário barracão de taipa para ensinar o
catecismo, a leitura e a escrita aos índios e aos filhos dos primeiros
colonizadores. Este barracão se transformou no Colégio dos Jesuítas – obra
preservada pelo Patrimônio Histórico da cidade. Apesar de outras Vilas terem sido
instaladas antes mesmo de São Paulo (como a de Santo André da Borda do
Campo em 1553 – atualmente parte da região do Grande ABC Paulista) foi o
trabalho dos jesuítas na área da educação que proporcionou destaque à região e
à Vila de São Paulo.
Nesta pequena área urbana, construíram-se moradias mais refinadas como
o Solar da Baronesa e a Cadeia Pública - imóveis preservados até hoje e que
constituem as obras do chamado Pátio do Colégio, circunvizinhas à unidade da
Faculdade de São Paulo, situada na Rua Álvares Penteado – Centro Velho. No
período de 1554 a 1812, a Vila pouco se expandiu e se desenvolveu, como pode
1
Dados da SEMPLA-Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, 2009. (www.sempla.prefeitura.sp.gov./mapasedados)
2
Ata da Câmara de São Paulo, de 14/04/1576. Citado por FINA, Wilson Maia. Paço Municipal de São Paulo. São Paulo:
Anhambi, 1962, p.14. apud Prefeitura Municipal de São Paulo. O poder em São Paulo – história da Administração Pública
da Cidade – 1554-1992. São Paulo:Cortez Editora,1992.
14
ser visto no mapa a seguir que destaca em vermelho a área urbanizada no ano de
1872:
Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa.
Mapa de Expansão da Área Urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo, 2002/2003.
Adaptação: Secretaria Municipal de Planejamento – Sempla/Dipro.
A cidade, nessa data, não tinha o contorno e tampouco a divisão política
administrativa dos bairros. Por volta de 1880 já apontava para o delineamento
atual, com construção de obras públicas, ricos imóveis sob influência da
arquitetura europeia destinados aos “barões do café” (localizados na colina do
topo da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, hoje Avenida Paulista) e a adoção de
novos critérios de “racionalidade” do espaço urbano e do planejamento da cidade.
São Paulo já apresentava neste período um significativo adensamento
populacional com ocupação de áreas consideradas inadequadas para moradia
devido às inundações, presença de brejos e dificuldades de acesso. Em 1872
havia 32 mil habitantes na cidade, passando a 65 mil em 1890. O próximo mapa
ilustra o avanço populacional da cidade num curto espaço de tempo (1882-1914 e
1915-1929). São Paulo despontava na economia brasileira com a produção e
exportação do café, facilitada pelo transporte com a recém inaugurada estrada de
ferro São Paulo Railway, que levava o café diretamente para o Porto de Santos.
Nos mapas abaixo, é apresentada a área urbanizada nos períodos de
1882/1914 e 1915/1929, respectivamente:
15
Área urbanizada 1882/1914
Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa.
Mapa de Expansão da Área Urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo, 2002/2003.
Adaptação: Secretaria Municipal de Planejamento – Sempla/Dipro.
Área urbanizada 1915/1929
Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa.
Mapa de Expansão da Área Urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo, 2002/2003.
Adaptação: Secretaria Municipal de Planejamento – Sempla/Dipro.
16
Como produto e produtor da história esse período também se refere a fatos
marcantes no país, tais como: a Independência do Brasil, a Abolição da
Escravatura, a Proclamação da República, o processo de imigração europeia,
asiática e povos da África branca e, da instalação das indústrias que se inicia na
área urbana, financiada pelo capital das elites. O núcleo original da cidade passa
a se constituir no centro comercial e financeiro – Rua Direita, Rua São Bento, Rua
XV de Novembro (principal avenida à época) – o qual permaneceu com este título
até bem recentemente.
A cidade vai ganhando contornos como as mudanças no Vale onde havia
produção de chá, transformado com a construção do Viaduto do Chá e os jardins
com fontes e bancos do Vale do Anhangabaú; a instalação do Mercado Municipal
na Várzea do Rio Tamanduateí, da Praça da Luz (ligada à estrada de ferro),
Praça da República e outras. São Paulo passou dos 65 mil habitantes em 1890
para 240 mil em 1900 e 580 mil em 1920, com a presença maciça de estrangeiros
(cerca de 50% da população), em sua maioria empregados na indústria. O mapa
abaixo ilustra essa desenfreada e crescente ocupação da cidade.
Com a queda do café e os investimentos na indústria paulistana, São Paulo
cresce e se expande territorialmente, realizando um novo desenho topográfico.
De 1930 a 1934, a crise política do país, afetou fortemente a capital paulistana.
No período compreendido entre 24/10/1930 a 06/09/1934 a cidade teve doze
prefeitos. Outros nove se seguiram até 1953. Período este também marcado por
obras como grandes avenidas ligando o centro aos bairros, instalação de
sistemas básicos de transporte na cidade, aproveitamento das várzeas dos rios
para construção das avenidas marginais, canalização do Rio Tamanduateí
remodelando o Viaduto do Chá, dinamização dos serviços de gás e telefone,
instalação de uma comissão especial para elaboração do censo de tráfego da
cidade, instalação dos serviços de transporte coletivo (origem da Companhia
Municipal de Transportes Coletivos - CMTC) e outras.
O setor econômico essencial de São Paulo, após a queda do café passa a
ser o das indústrias. Em 1940 a capital paulista já era responsável por 43% da
produção industrial brasileira, quase 50% dos estabelecimentos industriais do
país e 35% dos operários. (PM/SP: 64)
Acrescenta-se ao processo de imigração estrangeira, a migração interna: a
seca, a ausência de trabalho, de terra para plantar, de condições mínimas de
sobrevivência em regiões mais pobres do país (em particular do nordeste), fez
com que, a partir da década de 50, um enorme contingente populacional
convergisse para a capital paulista, em busca de melhores condições de vida.
São Paulo “incha” – não cresce e não se desenvolve.
17
Área urbanizada 1939/1949
Área urbanizada 1950/1962
Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa.
Mapa de Expansão da Área Urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo, 2002/2003.
Adaptação: Secretaria Municipal de Planejamento – Sempla/Dipro.
Em 1953, São Paulo já era a maior metrópole brasileira com uma
população de 2.155.000 (censo de 1950) e, um ano após, alcançou o número de
2.500.000 de habitantes.
A cidade não apenas cresceu e ocupou o território de sua jurisdição, como
se expandiu para os municípios vizinhos. A metrópole cresceu ao mesmo tempo
em que ampliou a sua influência junto aos municípios que se constituíam parte da
região metropolitana, adquirindo grande importância no cenário nacional, como o
Grande ABC (composto por sete municípios: Santo André, São Bernardo, São
Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra).
Acompanhando essa desenfreada ocupação da cidade, os problemas
foram se acumulando e se transformando em uma enorme dívida para com a
cidade e sua população. Ficou evidente a falta de planejamento urbano e de
políticas públicas que respondessem às necessidades e demandas dos
moradores e trabalhadores da cidade.
Nesse contexto, os movimentos sociais e urbanos somaram-se aos
movimentos operários e pressionaram o poder público para a criação de políticas
públicas e expansão da rede de serviços. A mobilização desses movimentos pela
busca e afirmação de direitos sociais e humanos forçaram o Estado a construir
políticas públicas e a se tornar presente no território. Assim, os serviços de
atenção à saúde, habitação, assistência social, educação, e outros, foram sendo
operacionalizados, quer pela execução direta quer pela parceria com
18
organizações não-governamentais, modelo privilegiado da ação do Estado, sob a
influência do ideário neoliberal, implantado a partir da década de 1980.
Segundo dados da Fundação SEADE (2008), a população de São Paulo
continua crescendo. Atualmente, são 11.188.646 habitantes ocupando quase a
totalidade do território da metrópole (1.509 km2), dividido em 96 distritos,
distribuídos em 31 subprefeituras.
Mapa: Subprefeituras de São Paulo
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/93/Mapa_sp.png
O mapa permite visualizar as regiões administrativas e descentralizadas de
governo municipal e também a identificação das unidades da UNIESP em São
Paulo: a do Centro Velho e a do Centro Novo, situadas na Subprefeitura da Sé.
O Município de São Paulo é também centro da região metropolitana mais
densamente povoada e dinâmica do país. Trata-se da Região Metropolitana de
São Paulo também conhecida como Grande São Paulo, um aglomerado urbano
com cerca de 19 milhões de habitantes, que habitam 39 municípios em intenso
processo de conurbação. O termo refere-se à extensão da capital paulista,
formando com seus municípios limitrofes uma mancha urbana contínua.
19
Mapa: Região Metropolitana de São Paulo
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/93/Mapa_sp.png
Toda a cidade é irrigada por uma malha de transporte rodoviário,
metroviário e ferroviário. O metrô se transformou em espinha dorsal da cidade:
tanto os ônibus municipais e intermunicipais, quanto o transporte ferroviário fazem
conexão com as linhas do metrô, que cortam a cidade de norte a sul, de leste a
oeste e se conectam entre elas por linhas transversais, como uma verdadeira
“teia de aranha”.
A comunicação entre o centro e a periferia, entre a metrópole e os
municípios da Grande São Paulo e, entre a metrópole e os municípios que
extrapolam essa área, dependem basicamente da rede metroviária.
As relações que se estabelecem entre o território, sua infraestrutura e as
condições de vida da população de São Paulo expressam um dos maiores índices
de desigualdade e de vulnerabilidade social do país.
20
De um lado encontra-se a grande concentração do capital (em suas
diversas expressões) e, de outro, a pobreza, o pauperismo, a ausência de
trabalho e de renda, a forte incidência do trabalho informal e, a presença de uma
nova expressão da questão social: a população adulta em situação de rua. O
Censo realizado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento
Social (SMADS) no centro da cidade em 2003 apontou a presença de 10.399
pessoas nessa condição, sendo 4.470 pessoas apenas na subprefeitura da Sé
(no coração da cidade). Se considerarmos os dados relativos a pessoas em
situação de rua que vivem nos distritos mais afastados do centro da cidade, este
número alcança, certamente, maior densidade.
Os estudos apontam que a vulnerabilidade social presente no território da
cidade também obedece à lógica perversa da desigualdade na ocupação do
espaço urbano e na presença do poder público no território. O modo pelo qual o
espaço urbano está estruturado em São Paulo tende a manter ou reforçar as
situações de exclusão e de vulnerabilidade sociais vividas por expressiva parcela
de seus moradores, como pode ser observado no mapa abaixo:
21
Os aludidos elementos históricos e conjunturais de São Paulo constituem
um campo promissor para atuação profissional do Serviço Social. É interessante
registrar que é na capital paulista, no início do século passado, que se inaugura o
primeiro curso de Serviço Social no Brasil (PUC-SP). Sete décadas após,
observa-se a expansão do ensino superior no Serviço Social e de sua distribuição
territorial por todo o Brasil.
O Serviço Social paulistano constituiu um legado histórico de larga
tradição. Protagonizou e sediou movimentos como o “Congresso da Virada” –
importante marco de resistência à ditadura e de direcionamento da profissão
apoiada na matriz da teoria social crítica. Também se tornou o berço das
produções teórico metodológicas e da formação acadêmica de graduação
(embora tivesse até 2008 apenas um curso público, passando a dois em 2009) e
pós-graduação (com destaque para o pioneirismo da PUC-SP). Ainda hoje
representa um importantíssimo papel na formação profissional e contribuiu
decisivamente para a construção e consolidação das Diretrizes Curriculares do
Curso de Serviço Social, aprovadas em 1996 pelo coletivo das unidades de
ensino associadas à ABEPSS-Associação Brasileira de Pesquisa e Ensino do
Serviço Social. Esses referentes iluminam e potencializam o processo de abertura
do curso de Serviço Social, na Faculdade de São Paulo.
A expansão do ensino superior em Serviço Social e como decorrência, o
crescimento do contingente profissional reflete a expansão do mercado de
trabalho para o assistente social. Segundo informações do Conselho Regional de
Serviço Social de São Paulo - CRESS (9ª Região) há 22.300 assistentes sociais
na ativa no estado. “O mercado de trabalho para assistentes sociais vem sendo
gradativamente ampliado nos últimos cinco anos no Brasil. Um reflexo direto da
evolução das políticas públicas” diz a assessora especial do Conselho Federal do
Serviço Social (CFESS), Ana Cristina Abreu. (Jornal O Estado de São Paulo,
14/06/2009. Caderno C2).
A razão do crescimento do mercado de trabalho para os assistentes sociais
deve-se a implementação das políticas sociais instituídas na Constituição Federal
de 1988 que diversificam e ampliam a oferta de serviços e benefícios e,
consequentemente, as demandas profissionais nas áreas da saúde, assistência
social, previdência social, criança e adolescente, idoso, pessoa com deficiência,
educação, habitação, transporte, entre outras. Nesse processo, a profissão de
Serviço Social tem atuação privilegiada na formulação, planejamento e execução
dessas políticas, movida pela perspectiva de defesa e ampliação dos direitos da
população brasileira.
Há uma grande movimentação de vagas nas prefeituras e nos órgãos
estaduais e federal. Como exemplo, o impacto da implantação do Sistema Único
de Assistência Social (SUAS) no mercado de trabalho para os assistentes sociais
ocorre com a criação de unidades públicas estatais no âmbito dos municípios.
Desde 2005, segundo os dados do Ministério de Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS) foram criados 5.142 Centros de Referência de
22
Assistência Social (CRAS) e outros 1.434 Centros de Referência Especializados
(CREAS). Cada um deles emprega ao menos dois assistentes sociais.
Além da abertura de vagas pela via de concursos públicos, o SUAS tem
possibilitado a absorção do profissional na execução dos serviços sócio
assistenciais em parceria com as Organizações não-governamentais. Outros
espaços de trabalho têm sido abertos pela via de concursos públicos no Poder
Judiciário, no Ministério Público e na Previdência Social (que aprovou e convocou,
recentemente, 886 assistentes sociais).
Para além desses espaços sócio ocupacionais, outros tem-se apresentado
para o assistente social, como: institutos de responsabilidade social; áreas de
desenvolvimento urbano, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, gestão
de pessoas, movimentos sociais e populares; planejamento, gestão, avaliação e
elaboração de projetos sociais; pesquisa, supervisão, assessoria, consultoria,
formação/capacitação. Pode-se afirmar, com certeza, que essas áreas de
atuação, acrescidas de várias outras, têm expressão e demanda para formação e
exercício profissional no município e região metropolitana de São Paulo.
Considerando a história de oferta de cursos de graduação em Serviço
Social por outras unidades de ensino da capital, observa-se que alguns aspectos
são fundamentais para firmar e legitimar o Curso e ao mesmo tempo, atrair e
manter os alunos nas unidades de ensino:
a) Facilidade de locomoção – acesso ao metrô, trens e ônibus.
b) Localização de fácil acesso no percurso trabalho-faculdade, tendo em
vista o grande número de alunos trabalhadores.
c) Horário de início e término das aulas favorável as condições de trabalho
e de deslocamento devido às distâncias percorridas pelos alunos entre
os locais de moradia, trabalho e estudo, implicando em maior ou menor
desgaste e cansaço.
d) Qualidade do curso.
e) Composição e titulação do corpo docente.
f) Perspectivas de inserção profissional no mercado de trabalho e
valorização da profissão.
A UNIESP reconhece e valoriza todos esses aspectos cuja leitura atenta
permite afirmar a vinculação dos mesmos ao texto de sua missão institucional,
citada anteriormente. Por seus objetivos e metas propõe, portanto, a criação do
curso de Serviço Social em sua unidade situada no Centro Velho, face a sua
localização estratégica definida pela abundância de transportes público e as
condições estruturais e institucionais dessa unidade.
23
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
O curso de Serviço Social tem seu funcionamento na filial do Instituto
Educacional do Estado de São Paulo-IESP, mantenedor da Faculdade de São
Paulo, localizada no Centro Velho do Município de São Paulo.
O Projeto Pedagógico do curso permitirá ao professorado desenvolver com
competência a proposta educacional definida pela instituição de ensino superior.
Por esse motivo, o projeto deverá refletir a missão e objetivos da Instituição e a
forma como está pretende interagir com a sociedade e contribuir para atender às
suas necessidades educacionais, tomando como parâmetros às características
socioculturais da sociedade onde está inserida, a filosofia educacional da
Instituição, as diretrizes curriculares e a política governamental para a educação
superior do País.
O título concedido ao concluinte do curso será de Bacharel em Serviço
Social.
CONDIÇÕES DE OFERTA E FORMAS DE ACESSO AO CURSO
Curso: SERVIÇO SOCIAL (Bacharelado)
Vagas: 200 vagas anuais (100 vagas semestrais)
Regime: Semestral
TURNOS: Diurno e Noturno
TURMAS: 50 alunos por turma
Integralização: Mínimo: 8 semestres – Máximo: 12 semestres.
Ingresso: Processo Seletivo
O curso de Serviço Social, objeto deste projeto, a ser oferecido pela
Faculdade de São Paulo prevê a oferta de 200 vagas anuais distribuídas em 100
vagas por semestre, com turmas de 50 alunos nos períodos diurno e noturno,
cujas formas de acesso obedecem às normas legais vigentes e estão definidas no
Regimento Geral da IES, o qual é reproduzido a seguir:
Art. 56 - O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida
pelos candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a
classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
24
Parágrafo único. As inscrições para processo seletivo são abertas em
edital, do qual constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os
prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das
provas, os critérios de classificação e demais informações úteis.
Art. 57. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas
formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de
complexidade, que serão avaliados através de provas, na forma disciplinada pelo
Conselho Superior.
Art. 58. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados
obtidos, sem ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os candidatos que
não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pelo Conselho Superior.
§ 1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para
o qual se realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato
classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a
documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados.
§ 2º. Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo
seletivo, ou nelas poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação,
conforme legislação vigente.
25
MISSÃO DO CURSO
“Formar Assistentes Sociais para a região metropolitana de São Paulo
e para o país, com capacidade para compreender e intervir na
realidade social, de modo a viabilizar a efetivação de direitos sociais e
humanos, a partir dos fundamentos ético-políticos, dispostos nos
referentes normativos da profissão”.
PRINCÍPIOS NORTEADORES
Regime de matrícula
O curso de Serviço Social da Faculdade de São Paulo observa regime de
matrícula semestral e adota o sistema curricular seriado. O ano letivo, como
propõe a LDB, tem no mínimo 200 dias de trabalho acadêmico efetivo,
desenvolvidos entre fevereiro e dezembro.
As atividades a serem desenvolvidas pelo curso de Serviço Social
fundamentar-se-ão nos seguintes princípios da Faculdade de São Paulo:





O aluno é o sujeito central do processo de formação profissional do curso;
Busca da eficiência, eficácia e efetividade do processo de ensino–
aprendizagem do ponto de vista institucional e também como
concretização da responsabilidade social e ética, coerente com a direção
social e política das Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social,
envolvendo o conjunto de sujeitos sociais envolvidos na formação – alunos,
docentes, profissionais supervisores do campo, funcionários e os parceiros;
Permanente busca de novos conhecimentos por parte do corpo docente,
promoção de cursos e abertura de espaços de debate e reflexão, revisão
permanente dos conteúdos de forma a acompanhar a dinâmica da
realidade social, introdução de novas técnicas e recursos pedagógicos;
Rompimento da visão compartimentalizada dos conhecimentos e das
ações, buscando as possibilidades de interlocução entre as disciplinas e os
diversos conhecimentos na perspectiva de totalidade do saber direcionado
para a formação do homem como sujeito integral e “cidadão do mundo”;
Fortalecimento da cidadania por parte dos alunos, direcionando o ensino,
pesquisa, extensão para a formação de profissionais críticos, conscientes,
capazes de contribuir para a transformação social, em busca da melhoria
da qualidade de vida da população, sustentada pela justiça e equidade
sociais;
26






Introdução de canais de participação dos alunos, como democratização
das decisões educacionais e das questões que envolvem a formação
específica do curso e estratégias pedagógicas que possibilitem maior
inserção dos alunos na sociedade em geral;
Incentivo à parceria entre educandos e educadores através de ações
comuns, atividades que favoreçam a produção do conhecimento como
resultado dos diferentes saberes e como possibilidade de reflexão a partir
da ação concreta;
Abertura para a parceria com centros de excelência, órgãos públicos,
organizações público-privado e outros atores sociais que possibilitem o
aprendizado, a atualização dos conhecimentos e o reconhecimento da
formação do Serviço Social da Faculdade de São Paulo;
Transparência nas decisões e ações educacionais visando um processo de
crescimento e confiança mútua de todos os envolvidos;
Integração entre ensino-pesquisa-extensão como forma de produção do
conhecimento e de aprendizado e exercício dos alunos na garantia da
qualidade da formação profissional;
Inserção regional não apenas no município de São Paulo, como na Região
Metropolitana e em torno, contribuindo para a intervenção na realidade e
na busca pela construção e afirmação dos direitos sociais e humanos.
Estes princípios revelam-se na formação profissional de forma articulada
com o Código de Ética Profissional do Assistente Social e as Diretrizes
Curriculares, aprovadas pelas Unidades de Ensino de todo o país em 1996, como
sendo:
 Compreender criticamente e produzir conhecimentos sobre a realidade
social metropolitana e brasileira e, sobre a profissão;
 Atuar na defesa e efetivação de direitos sociais e humanos;
 Formular e implementar propostas para o enfrentamento das expressões
da questão social manifestas nos diferentes processos de trabalho, áreas
temáticas e espaços sócio ocupacionais em que se inserir;
 Conhecer e intervir na conjuntura ideo-político e cultural que media os
processos de formulação e implementação de políticas sociais;
 Cumprir as competências e atribuições previstas na legislação profissional
em vigor;
 Manter-se articulado aos movimentos da categoria profissional e àqueles
vinculados à sua área de trabalho e as lutas sociais dos trabalhadores;
 Expressar no exercício profissional o Projeto Ético Político Profissional do
Serviço Social;
 Manter-se em processo continuado de atualização e formação profissional;
 Aprender as novas tecnologias facilitadoras do trabalho profissional;
27
 Capturar as especificidades sociais e culturais da população usuária de
seus serviços;
 Expressar nos atos profissionais competências teórico-metológicas e éticopolítica.
28
ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA
Estrutura organizacional e instâncias de decisão
A estrutura organizacional da Faculdade de São Paulo está disciplinada
em seu Regimento.
A estrutura organizacional atual está composta pelos seguintes órgãos:
IConselho Superior;
II- Diretoria Geral;
III- Instituto Superior de Educação;
IV- Colegiado de Curso;
V- Coordenadoria de Curso.
Além da participação em todos os níveis de colegiado há uma total
integração entre Corpo docente e Direção, uma vez que todas as atividades
acadêmicas, eventos e criação de áreas de atuação são discutidos em reuniões e
aprovadas pelo consenso, além da aprovação da Mantenedora.
PROJETO PEDAGÓGICO
Concepção do Curso
O Serviço Social é uma profissão inscrita na divisão sócio técnica do
trabalho que tem como direção ético-política, a defesa dos direitos humanos e
sociais e como objeto de trabalho a questão social em suas múltiplas refrações,
conformadas na ordem social contemporânea.
Essa concepção assumida na formação profissional, sob a direção da
ABEPSS3, no exercício profissional sob a direção do conjunto CFESS/CRESS 4 e
na organização estudantil, sob a direção da ENESSO5 considera a questão social
como expressão das contradições do desenvolvimento do capitalismo que
envolve um campo de lutas políticas, econômicas e culturais contra as
desigualdades socialmente produzidas.
Nessa perspectiva histórico-crítica, o processo de trabalho em que o
Serviço Social se insere é determinado pelas conformações estruturais e
conjunturais da questão social e pelas formas de seu enfrentamento engendradas
3
ABEPSS: Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social.
CFESS: Conselho Federal de Serviço Social. CRESS: Conselho Regional de Serviço Social.
5
ENESSO: Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social.
4
29
pela ação dos trabalhadores, do capital e do Estado, por meio das lutas e políticas
sociais (Caderno ABESS, n.7).
Por esse entendimento, o Serviço Social se particulariza no campo das
relações sociais de produção e reprodução da vida social como uma profissão
interventiva no âmbito da questão social. Os assistentes sociais atuam, portanto,
nas diversas expressões da questão social, materializadas nas desigualdades
econômicas, políticas, sociais e culturais existentes entre as classes sociais.
Desigualdades marcadas por disparidades nas relações de gênero,
características étnico-raciais e formações regionais que privam amplos
segmentos da sociedade do acesso aos bens socialmente produzidos. Esse
processo é denso de conformismos e rebeldias e é nesse terreno, movido por
disputas e interesses sociais distintos que trabalham os assistentes sociais.
(IAMAMOTO, 2007).
Sob essa lógica, o Curso de Serviço Social tem como centralidade a
questão social - entendida no âmbito da produção e reprodução da vida social na
sociedade capitalista - que tem no trabalho o seu elemento fundante. Dessa
forma, profissão e realidade estão organicamente articuladas.
Na atual conjuntura de profundas transformações, ganham densidade as
expressões da questão social relacionadas à precarização do trabalho, ao
desemprego estrutural e, às redefinições do Estado, das políticas públicas e da
ação dos trabalhadores que trazem para a profissão novas e antigas demandas
no campo da defesa intransigente dos direitos sociais e humanos, tais como: o
desemprego, o trabalho precário, os sem-terra, o trabalho infantil, a moradia nas
ruas ou em condições de insalubridade, a violência doméstica, as discriminações
por questões de gênero e etnia, as drogas, a expansão da AIDS, as crianças e
adolescentes de/na rua, os doentes mentais, os indivíduos com deficiências, o
envelhecimento sem recursos, e outras tantas questões e temáticas relacionadas
à pobreza, à subalternidade, a desproteção e à exclusão. (YASBEK, 2008: 13)
Essas transformações repercutem nas esferas da formação e do exercício
profissional do Serviço Social, confrontando-o e desafiando-o a compreender e
intervir nas novas configurações e manifestações da questão social.
A proposta contida neste Projeto Pedagógico se vincula às Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Serviço Social (2001) que apontam
como direção um conjunto de competências e habilidades a serem asseguradas
na formação acadêmica para que o discente possa:
 Apreender o processo histórico como totalidade;
 Analisar a formação histórica e os processos sociais contemporâneos para
apreender a constituição e desenvolvimento do capitalismo e do Serviço
Social no país;
 Identificar e compreender o significado social da profissão e seu
desenvolvimento histórico nos cenários nacional e internacional;
30
 Apreender as demandas postas pelo mercado de trabalho ao Serviço
Social e formular respostas profissionais que possibilitem o enfrentamento
da questão social;
 Exercer a profissão de acordo com as competências e atribuições previstas
na legislação em vigor;
 Utilizar recursos de informática no exercício de atividades técnicosoperativas.
 Elaborar, executar, avaliar, planejar, organizar, administrar planos,
programas, projetos, benefícios e serviços na área social;
 Desenvolver pesquisas, consultorias e assessorias em matéria relacionada
às políticas sociais e à garantia de direitos civis, políticos e sociais.
 Realizar visitas, perícias técnicas, laudos e pareceres sobre matéria de
serviço social.
 Viabilizar a participação dos usuários nas instituições;
 Orientar os cidadãos quanto ao acesso e defesa de direitos.
Essa direção formativa se constrói, portanto, pela integração de
competências e habilidades teórico-metodológicas, ético-política e técnicooperativas gerais e específicas do profissional assistente social, explicitadas nas
Diretrizes Curriculares nos marcos da teoria social crítica.
Sob essa perspectiva, este Projeto Pedagógico propõe um curso de
Serviço Social capaz de formar profissionais aptos para compreender criticamente
o processo sócio histórico brasileiro e sua conformação regional, com
competência e habilidade para identificar as demandas consolidadas e
emergentes na dinâmica da vida social e de intervir de forma criativa, na
perspectiva de efetivação de direitos sociais e humanos. Um curso que preserve a
formação generalista do assistente social e, ao mesmo tempo, reconheça as
particularidades das diversas áreas do conhecimento e dos espaços sócio
ocupacionais para o exercício profissional, sobretudo no contexto metropolitano
de São Paulo.
JUSTIFICATIVA PARA CRIAÇÃO DO CURSO
A proposta da Faculdade de São Paulo para a criação do Curso de
Graduação em Serviço Social, na capital de São Paulo, decorre de sua política
institucional que tem como diretriz possibilitar a educação para todos, por meio da
implantação, implementação e expansão da oferta de ensino superior no Estado
de São Paulo.
Como parte dos 40 cursos de graduação existentes, o Serviço Social já
implantado no interior do Estado nas unidades de Presidente Prudente e de
Mirandópolis, será referência no processo de abertura do Curso de Serviço Social
na capital paulista.
31
Nesse contexto de adequação e de conhecimento da realidade da capital, a
implantação do Curso de Serviço Social remete a reflexões sobre o significado
sócio histórico dessa região e a busca de uma determinada concepção de
formação profissional inserida nessa realidade social, sob uma leitura crítica das
relações sociais e produtivas. Esses elementos interdependentes e contraditórios
permitem delinear o perfil do profissional que se pretende formar, direcionado pelo
compromisso social e político com uma sociedade mais justa e igualitária e menos
preocupada com as questões mercadológicas que têm marcado parte das
instituições de ensino superior privadas.
OBJETIVOS DO CURSO
A Faculdade de São Paulo propõe para o seu curso de Serviço Social, os
seguintes objetivos:
Geral
Formar profissionais aptos para compreender criticamente o processo
sócio-histórico brasileiro e sua conformação regional, com competência e
habilidade para identificar as demandas consolidadas e emergentes na dinâmica
da vida social e de intervir de forma criativa, na perspectiva de efetivação de
direitos sociais e humanos, preservando a formação generalista do assistente
social, ao mesmo tempo em que o instrumentaliza para reconhecer as
particularidades das diversas áreas do conhecimento e dos espaços sócioocupacionais para o exercício profissional, sobretudo no contexto metropolitano
de São Paulo.
Específicos
 Flexibilizar os conteúdos da formação com disciplinas e outros
componentes curriculares (oficinas, seminários temáticos, atividades
complementares), afirmando a tríade da formação profissão do assistente
social – ensino, pesquisa e extensão;
 Oferecer rigoroso trato teórico, histórico e metodológico no curso de
Serviço Social e da realidade social enquanto expressões singulares e
particulares da totalidade social a partir da adoção de uma teoria social
crítica;
 Contribuir para a realização do movimento investigativo e interventivo na
realidade social, enquanto parte constitutiva da formação profissional, na
perspectiva da mediação entre teoria e realidade e o avanço da produção
do conhecimento no campo da profissão;
32
 Exercitar os instrumentais técnico-operativos, aprimorando as dimensões
investigativa e interventiva, por meio das atividades de estágio, supervisão
acadêmica e supervisão profissional do campo;
 Construir as mediações para a realização da interdisciplinaridade dos
conteúdos teóricos que compõem o projeto de formação profissional e a
intervenção na realidade, superando a fragmentação e a pulverização dos
conhecimentos adquiridos durante a formação;
 Oferecer o mesmo padrão de qualidade para os cursos oferecidos nos
horários diurnos e noturnos;
 Estimular o debate acadêmico das diferentes apreensões da vida social.
Perfil do Egresso
O bacharel em Serviço Social é um profissional com formação intelectual e
cultural generalista crítica. Um profissional competente em sua área de
desempenho com capacidade de inserção criativa e propositiva nas relações
sociais e no mercado de trabalho. Um profissional que atua nas expressões da
questão social formulando e implementando propostas para seu enfrentamento
por meio de políticas sociais, de organizações da sociedade civil e movimentos
sociais. Um profissional que assume publicamente o seu compromisso com os
valores e princípios expressos em seu Código de Ética Profissional.
Bases Institucionais para a formação profissional
O Projeto Político Pedagógico do Curso de Serviço Social da UNIESP se
fundamenta nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS (Associação Brasileira de
Ensino e Pesquisa em Serviço Social) elaboradas no período de 1994 a 1996, sob
a coordenação da extinta ABESS (Associação Brasileira de Ensino em Serviço
Social). Como produto de um amplo processo de debate realizado em
aproximadamente 200 oficinas locais nas 67 Unidades de Ensino de todo o país
filiadas a então ABESS, 25 oficinas regionais e 2 oficinas nacionais, essas
Diretrizes firmam uma nova lógica curricular calcada na concepção de ensino e
aprendizagem inserida na dinâmica da vida social (ABESS, 1997:62). Trata-se de
um projeto de formação profissional, coletivamente construído face às exigências
da contemporaneidade e legitimado pelo Parecer 492/2001 e 1.363/2001 da
CNE/CES (Conselho Nacional da Educação/Câmara do Ensino Superior).
Neste sentido, as Diretrizes Curriculares assumem uma concepção de
ensino e aprendizagem fundada na dinâmica da vida social e estabelecem como
pressuposto central a permanente construção de conteúdos teóricos, éticos,
políticos e culturais, organizados de forma dinâmica e flexível para assegurar
33
padrões de qualidade na formação do Assistente Social e no exercício
profissional.
Competências e Habilidades dos formandos
Gerais
A formação profissional deve viabilizar uma capacitação teóricometodológica e ético político, como requisito fundamental para o exercício de
atividades técnico-operativas, com vistas à:
 Compreensão do significado social da profissão e de seu
desenvolvimento sócio histórico, nos cenários internacional e nacional,
desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade;
 Identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular
respostas profissionais para o enfrentamento da questão social;
 Utilização dos recursos da informática.
Específicas
A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:

Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área
social;

Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões
institucionais;

Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações
profissionais;

Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública,
empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às
políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da
coletividade;

Orientar a população na identificação de recursos para atendimento
e defesa de seus direitos;

Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres
sobre matéria de Serviço Social.
Desta forma, a efetivação de um projeto de formação profissional remete,
diretamente, a um conjunto de conhecimentos indissociáveis para a apreensão da
gênese, das manifestações e do enfrentamento da questão social, eixo fundante
34
da profissão e articulador da formação profissional que se traduzem em três
Núcleos de Fundamentação. São eles:
1) Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social –
responsável pelos conteúdos necessários à compreensão do ser social
enquanto totalidade histórica, no sentido de apreender a vida social dos
homens situados historicamente no processo de constituição e
desenvolvimento da sociedade burguesa. Este núcleo fornecerá os
elementos de fundamentação da realidade brasileira e do trabalho
profissional.
2) Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sóciohistórica da sociedade brasileira – este núcleo leva à compreensão
sobre a constituição econômica, social, política e cultural da sociedade
brasileira, nas suas expressões urbano-industrial e diversidades
regionais e locais, estabelecendo os nexos com a questão agrária e
agrícola da história brasileira e com os movimentos sociais (analisando
o impacto sobre o direcionamento do desenvolvimento capitalista do
país).
3) Núcleo de fundamentos do trabalho profissional – responsável pela
compreensão do processo histórico da profissão, localizando-a como
uma especialização do trabalho e sua prática como concretização de
um processo que tem como objeto as múltiplas expressões da questão
social. Retoma as dimensões constitutivas do fazer profissional de
forma articulada com os elementos de todo e qualquer processo de
trabalho: a matéria-prima sobre a qual incide a ação; os meios de
trabalho – instrumentos, técnicas e recursos materiais e intelectuais
necessários à ação humana sobre o objeto de trabalho; a atividade
direcionada para uma finalidade; e o produto do trabalho profissional em
suas dimensões materiais, IdeopolÍticas e econômicas.
Estas dimensões requerem a compreensão das relações sociais
historicamente estabelecidas, que condicionaram o trabalho do
assistente social em seu processo histórico e que direcionaram os
diferentes espaços sócio-ocupacionais e o perfil dos usuários dos
serviços. Neste movimento de compreensão história da profissão e do
trabalho profissional tem-se a organização dos profissionais enquanto
trabalhadores e partícipes da sociedade.
Estes três núcleos congregam os conteúdos necessários para a
compreensão do trabalho do Assistente Social e afirmam os eixos articuladores
da formação profissional que se desdobram em áreas de conhecimento,
pedagogicamente anunciadas nos componentes curriculares. Portanto, os
Núcleos mencionados expressam diferentes níveis de apreensão da realidade
35
social e profissional e subsidiam uma totalidade de conhecimentos, por meio da
articulação do ensino, da pesquisa e da extensão, durante o processo de
formação profissional.
O parecer do CFE/MEC nº 08/2007 (18/06/2007) prevê uma carga horária
mínima de 3.000 horas para o curso de Serviço Social, distribuídas em 4 anos,
sob a forma de “unidades curriculares”, assim compreendidas pela ABESS
(1997:68-69) e pela UNIESP:
 Disciplinas: constituem-se como particularidades das áreas de
conhecimento que destacam determinados conteúdos priorizando um
conjunto de estudos e atividades correspondentes a determinada temática,
desenvolvida em um período com uma carga horária prefixada.
 Seminários temáticos: são espaços de aprofundamento de uma
determinada temática, voltados para a problematização e o estímulo da
criatividade. Articulam aspectos teóricos e práticos, pesquisa, extensão e o
estágio. As temáticas dos seminários podem ser flexíveis, tendo em vista a
realidade dos alunos e as necessidades da formação, que podem ser
diferentes de um período letivo para outro, de um conjunto de alunos para
outro, de um determinado momento conjuntural para outro.
 Oficinas: são espaços que primam pela vivência e criam oportunidades de
exercitar os instrumentos técnico-operativos e desenvolver posturas e
atitudes coerentes com os objetivos da formação profissional.
 Atividades complementares: são atividades que complementam e
ampliam o processo de formação do aluno e propiciam a aquisição de
conhecimentos e experiências diversificadas, inerentes e indispensáveis ao
exercício profissional do assistente social, tais como: atividades de
pesquisa e extensão, produção científica, visitas monitoradas, participação
em eventos, encontros, seminários, congressos e outras dispostas em
Regulamento próprio (Anexo III). Poderão ser incorporadas até 5% da
carga horária total do curso. O Projeto Pedagógico do Curso prevê o
cumprimento de 150 horas em atividades complementares.
 Estágio supervisionado: é uma atividade curricular obrigatória pela
natureza interventiva da profissão. Segundo as Diretrizes Curriculares da
ABEPSS e do MEC, a carga horária de estágio não deve exceder a 15%
da carga horária total do curso, sendo orientado pela ABEPSS que seja
mantido este percentual visando assegurar a qualidade da formação e os
princípios pedagógicos. Prevê-se, neste Projeto Pedagógico, o
cumprimento mínimo de 480 horas de estágio supervisionado, ao longo
dos quatro últimos semestres do curso, realizado concomitantemente ao
período letivo. O estágio supervisionado obrigatório configura-se a partir da
inserção do aluno no espaço sócio-institucional, após ter cumprido os
conteúdos dos quatro primeiros semestres que estabelecem a base
36
necessária para a prática do estágio. Pressupõe a integração entre estágio
e supervisão acadêmica (realizada por professor com formação em Serviço
Social) e de campo (realizada por assistente social do campo de estágio).
Por caracterizar um espaço de discussão e aprofundamento da relação
teoria-prática, a supervisão acadêmica deverá ser oferecida para grupos de
15 a 20 alunos e ser realizada concomitantemente ao estágio
supervisionado, na condição de corequisito. Para assegurar o
desenvolvimento desse processo didático-pedagógico, a Faculdade
Brasileira de Recursos Humanos designará um coordenador de estágio,
com formação em Serviço Social e fará constar do Regulamento de
Estágio do Curso de Serviço Social, as normatizações das Diretrizes
Curriculares, da Resolução nº 533/08 do CFESS/CRESS e a direção éticopolítica do Serviço Social brasileiro.
 O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – é uma atividade curricular
obrigatória para obtenção do diploma no curso de Serviço Social. Deverá
ser desenvolvido ao longo dos dois últimos semestres, sob orientação de
professores orientadores, com formação em Serviço Social. A Faculdade
Brasileira de Recursos Humanos regulamentará o processo de elaboração
do TCC em documento interno próprio, construído de forma participativa
entre a coordenação do curso, professores e alunos.
Alinhado às Diretrizes Curriculares, aos princípios éticos e políticos do
Código de Ética Profissional, a Lei nº 8.662/1993 que regulamenta a profissão e,
as orientações das entidades nacionais - no campo da formação profissional,
representada pela ABEPSS, do exercício profissional emanadas pelo
CFESS/CRESS e, das lutas e organização estudantil por um ensino laico e de
qualidade, protagonizadas pela ENESSO - o curso de Serviço Social da
Faculdade de São Paulo /UNIESP estabelece o seu Currículo considerando as
particularidades da realidade em que se insere.
Seleção dos Conteúdos
A seleção de conteúdos e a escolha das estratégias pedagógicas são
realizadas pelos professores que ministram as disciplinas, com discussão prévia e
aprovação do Plano de Ensino pelo Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado
de Curso, tendo como referência as orientações das Diretrizes Curriculares,
sendo a metodologia de ensino e a articulação dos conteúdos com os objetivos
previstos para cada semestre do curso, de acordo com o preceituado no presente
Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social.
37
Os conteúdos poderão ser implementados a cada semestre, a partir de
avaliação do corpo docente e a identificação de necessidades que deverão ser
atendidas no processo de formação profissional.
Os Planos de Ensino são elaborados para cada disciplina dentro do
semestre letivo. Eles explicitam a dinâmica da disciplina através da especificação
da operacionalização dos conteúdos, abordando os seguintes tópicos: cabeçalho,
ementário, os objetivos, conteúdo programático, bibliografias básica e
complementar, carga horária, metodologia e os critérios de avaliação.
Estratégias Pedagógicas
As estratégias pedagógicas adotadas pelos docentes são diversificadas e
visam possibilitar um melhor trabalho dos conteúdos curriculares e propiciar o
processo de construção do conhecimento em sala de aula. Dentre elas,
destacam-se:
a) Aulas expositivas ou discursivas, com o uso do quadro, transparências,
slides e outros recursos, constituindo-se em auxílios para fixação dos
conteúdos;
b) Apresentação de filmes ou segmentos de filmes, acompanhados de
intervenções do docente e debate entre os alunos;
c) Palestras/exposições de professores e/ou profissionais convidados
objetivando trocas de experiências, informações, aprofundamento de
discussões e estabelecimento da relação teoria-prática;
d) Tecnologia da informação e recursos multimídia que permitem aos
docentes e discentes uma vasta gama de recursos que podem ser utilizados
no aprendizado e no exercício prático para acessar dados, informações etc.
e) Simulações, dinâmicas de grupo, sociodramas, construção de painéis e
outras modalidades de trabalho em/com grupos de alunos, possibilitando a
troca de vivências, experiências e o fortalecimento do trabalho interpessoal,
grupal e trato das diferenças;
f) Seminários, fóruns, ciclo de debates, mesa redonda e outras formas de
apresentação e aprofundamento de determinadas temáticas de pesquisa,
possibilitando a sistematização do conhecimento e apresentação pública, com
uso de vários recursos;
g) Visitas monitoradas, viagens de estudos, estágio de observação;
h) Leitura de livros e revistas técnicas, com fichamentos ou não.
i) Produção de papers, resenhas, monografias e outras formas de exercício
da escrita e da construção do pensamento registrado de forma impressa.
38
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO
Em linhas gerais, o Curso de Serviço Social da Faculdade de São Paulo
cumpre os princípios e diretrizes da formação profissional do Assistente Social,
considera o perfil do aluno que deseja formar, a missão institucional e do Curso e
também busca assegurar a articulação entre ensino-pesquisa-extensão, como
pode ser visto no quadro demonstrativo da estrutura curricular por núcleo de
fundamentação, a seguir:
NÚCLEO DE
FUNDAMENTAÇÃO
UNIDADE
CURRICULAR
DENOMINAÇÃO
1. Introdução à Filosofia
1. Núcleo de
fundamentos
teóricometodológicos da
vida social
Disciplinas
2. Filosofia Contemporânea
3. Introdução à Sociologia
4. Teoria Sociológica Contemporânea
5. Introdução à Psicologia
6. Psicologia Social
7. Antropologia Cultural
8. Trabalho, Informação e Documentação
9. Economia Política
10. Português Instrumental
11. Estatística
2. Núcleo de
fundamentos da
formação sóciohistórica da
sociedade brasileira
1. Formação Econômica, Política e Social do Brasil
Disciplinas
2. Direito e Legislação Social
3. Política Social I e II
4. Trabalho e Contemporaneidade
5. Seguridade Social I e II
6. Classes e Movimentos Sociais
7. Economia Brasileira Contemporânea
1. Introdução ao Serviço Social
3. Núcleo de
fundamentos
do trabalho
profissional.
Disciplinas
2. Questão Social e o Serviço Social
3. Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do
Serviço Social I, II, II e IV.
4. Metodologia do Trabalho Científico
5. Ética e Serviço Social
6. Processo de Trabalho e Serviço Social I, II e III
7. Pesquisa em Serviço Social I e II
8. Administração e Planejamento em Serviço Social
9. Gestão Social
39
10. Família e Política Social
11. Supervisão Acadêmica I, II, III e IV
12. Estágio Supervisionado I, II, III e IV
13. Disciplina Optativa (Informática, Sistemas
Informação, Libras ou Gestão de Pessoas).
de
OBS.: a disciplina optativa poderá ser alterada de acordo
com as indicações pedagógicas do curso.
1. Oficina de Formação Profissional I, II e III.
Oficinas
Seminários
2. Trabalho de Conclusão de Curso I e II
1. Seminários I, II e III; 2. Seminário de Pesquisa e Extensão (as
temáticas destes seminários serão introduzidas a partir das
necessidades de aprofundamento dos conteúdos.
Flexibilidade curricular
As Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação apontam a
flexibilidade curricular como princípio fundamental a ser considerado pelas
Unidades de Ensino na definição dos conteúdos e componentes curriculares. Por
essa lógica, o Currículo Pleno (de cada Unidade de Ensino) elaborado a partir das
Diretrizes Curriculares Nacionais (que estabelecem o currículo mínimo como base
comum) podem apresentar estrutura dinâmica, flexível e adequada as condições
locais.
Pautado nesse princípio, o projeto de formação do curso de Serviço Social
da Faculdade de São Paulo se propõe a superar as fragmentações do processo
de ensino e aprendizagem e a abrir caminhos para a construção de
conhecimentos, como experiência concreta calcada na dinâmica da vida social,
nos desafios contemporâneos e nas particularidades locais, de modo a dissolver a
dicotomia entre disciplinas teóricas e práticas e, consequentemente, entre prática
profissional e teoria.
Para o graduando, a flexibilização curricular possibilita a atualização de
conhecimentos, a introdução de novas práticas acadêmicas e a (re) construção
permanente do processo de ensino-aprendizagem. Na estrutura curricular, esse
princípio se operacionaliza na composição de unidades curriculares, como
conjunto de conhecimentos indissociáveis.
A seguir, a proposta de estrutura curricular para o Curso.
40
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Os conteúdos previstos nos Núcleos de Fundamentação mencionados
estão organizados sob a forma das seguintes unidades curriculares: disciplinas,
oficinas, seminários, pesquisa e extensão, estágio obrigatório e atividades
complementares, como demonstrados na matriz curricular abaixo:
Faculdade de São Paulo+A1:E42
MATRIZ CURRICULAR
CURSO: Bacharelado em Serviço Social
COORDENADOR(a): Simone da Silva Eduardo Santos
1º SEMESTRE
Teórico
H/A
Português Instrumental
40
40
Hora
Relógio
33.33
Formação Econômica, Política e Social do Brasil
80
80
66.66
Introdução à Filosofia
40
40
33.33
Introdução à Sociologia
80
80
66.66
IntroduçãoaoServiço Social
80
80
66.66
Seminário I
40
40
33.33
Metodologia do TrabalhoCientífico
40
40
33.33
TOTAL
400
460
333.3
FilosofiaContemporânea
40
40
33.33
Teoria Sociologica Contemporanea
Questão Social e Serviço Social
80
80
66.66
40
40
33.33
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço
Social I
EconomiaPolítica
80
80
66.66
80
80
66.66
Seminário II
40
40
33.33
Introdução a Psicologia
40
40
33.33
SUBTOTAL
400
460
333.3
Psicologia social
80
80
66.66
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço
Social II
Antropologia cultural
80
80
COMPONENTES CURRICULARES
EIXO
2º SEMESTRE
3º SEMESTRE
66.66
80
40
80
40
66.66
Estatística
EconomiaBrasileiraContemporânea
80
80
66.66
Seminário III
40
40
33.33
SUBTOTAL
400
460
333.3
80
80
80
80
33.33
4º SEMESTRE
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço
Social III
Política Social I
41
66.66
66.66
Ética e Serviço Social
80
80
66.66
Trabalho e Contemporaneidade
40
40
33.33
Direito e Legislação Social
80
80
66.66
Trabalho, Informação e Documentação
40
40
33.33
SUBTOTAL
400
460
333.3
Pesquisa em Serviço Social I
80
80
66.66
Política Social II
80
80
66.66
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço
Social IV
Processo de Trabalho e Serviço Social I
80
80
80
80
66.66
Oficina de Formação Profissional I
40
40
33.33
SupervisãoAcadêmica I
40
40
33.33
120
120
400
580
453.3
Classes e MovimentosSociais
80
80
66.66
Família e Política Social
80
80
66.66
Processo de Trabalho e Serviço Social II
80
80
66.66
Pesquisa em Serviço Social II
80
80
66.66
Oficina de Formação Profissional II
40
40
33.33
SupervisãoAcadêmica II
40
40
33.33
120
120
400
580
453.3
Gestão Social
80
80
66.66
Seguridade Social I
80
80
66.66
Processo de Trabalho e Serviço Social III
80
80
66.66
TCC
80
80
66.66
Oficina de Formação Profissional III
40
40
33.33
SupervisãoAcadêmica III
40
5º SEMESTRE
66.66
EstágioSupervisionado I
SUBTOTAL
6º SEMESTRE
EstágioSupervisionado II
SUBTOTAL
7º SEMESTRE
40
33.33
120
120
400
580
453.3
Seguridade Social II
80
80
66.66
Administração e Planejamento em Serviço Social
80
80
66.66
Seminário de Pesquisa e Extensão
80
80
66.66
TCC
80
80
66.66
SupervisãoAcadêmica IV
40
40
33.33
Disciplina Optativa I
40
Estágio Supervisionado III
SUBTOTAL
8º SEMESTRE
Estágio Supervisionado IV
SUBTOTAL
400
42
40
33.33
120
120
580
453.3
TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO
CargaHorária
HoraAula
HoraRelógio
(1) CH de disciplinaspresenciais
3.886,40
AtividadeComplementar
150
Estágio Supervisionado
480
SUBTOTAL
4.346,40
TOTAL
4.346,40
DisciplinasOptativas
HoraAula
Semestral
40
Libras
Informática
40
Sistemas de Informação
40
Gestão de Pessoas
40
1. O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado na disciplina de:
*Oficina de Formação Profissional I (5º semestre)
2. O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado na disciplina de:
* Seminário II (2º semestre)
* Direito e Legislação Social (4º semestre)
3. O conteúdo de Relações étnico raciais será ofertado na disciplina de:
* Introdução à Sociologia (1º semestre)
* Antropologia Cultural (3º semestre)
1. O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado na disciplina de:

Oficina de Formação Profissional I (5º semestre)
2. O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado na disciplina de:


Seminário II (2º semestre)
Direito e Legislação Social (4º semestre)
3. O conteúdo de Relações étnico raciais será ofertado na disciplina de:


Introdução à Sociologia (1º semestre)
Antropologia Cultural (3º semestre)
43
Diretrizes Curriculares Nacionais na Educação Superior
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
A Faculdade de São Paulo, como instituição que desenvolve programas
de formação inicial e continuada de professores, nos termos da Resolução no. 1,
de 17 de junho de 2004 conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação,
deverá fazer constar dos respectivos Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs), em
suas disciplinas e atividades curriculares, a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e as questões relativas aos afrodescendentes, nos termos constantes no
Parecer CNE/CP 3/2004:
Precisa, o Brasil, país multi-étnico e pluricultural, de
organizações escolares em que todos se vejam incluídos,
em que lhes seja garantido o direito de aprender e de
ampliar conhecimentos, sem ser obrigados a negar a si
mesmos, ao grupo étnico/racial a que pertencem e a
adotar costumes, idéias e comportamentos que lhes são
adversos.
E
estes,
certamente,
serão
indicadores
da
qualidade da educação que estará sendo oferecida pelos
estabelecimentos de ensino de diferentes níveis (BRASIL,
2004).
Os conteúdos referentes à Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana constituem-se em
orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação
da educação e têm por meta promover a educação de cidadãos atuantes e
conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando
relações étnico-sociais positivas rumo à construção de nação democrática
(Resolução CNE/CP 1/2004).
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o
reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros,
bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes
africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas.
44
O Parecer CNE/CP 3/2004 diz que “para conduzir suas ações, os sistemas
de ensino, os estabelecimentos e os professores terão como referência, entre
outros pertinentes às bases filosóficas e pedagógicas que assumem os princípios
a seguir explicitados”:
CONSCIÊNCIA POLÍTICA E HISTÓRICA DA DIVERSIDADE
Este princípio deve conduzir:
 À igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos;
 À compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem
a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias,
igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua
história;
 Ao conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da
cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;
 À superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros,
os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no
geral, pertencem, são comumente tratados;
 À desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas,
objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela
ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal
fazem a negros e brancos;
 À busca, da parte de pessoas, em particular de professores não
familiarizados com a análise das relações étnico-raciais e sociais com o
estudo de história e cultura afro-brasileira e africana, de informações e
subsídios que lhes permitam formular concepções não baseadas em
preconceitos e construir ações respeitosas;
 Ao diálogo, via fundamental para entendimento entre diferentes, com a
finalidade de negociações, tendo em vista objetivos comuns; visando a
uma sociedade justa.
FORTALECIMENTO DE IDENTIDADES E DE DIREITOS
 O princípio deve orientar para:
 O desencadeamento de processo de afirmação de identidades, de
historicidade negada ou distorcida;
 O rompimento com imagens negativas forjadas por diferentes meios de
comunicação, contra os negros e os povos indígenas;
 O esclarecimento a respeito de equívocos quanto a uma identidade
humana universal;
45
 O combate à privação e violação de direitos;
 A ampliação do acesso a informações sobre a diversidade da nação
brasileira e sobre a recriação das identidades, provocada por relações
étnico-raciais;
 As excelentes condições de formação e de instrução que precisam ser
oferecidas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, em todos os
estabelecimentos, inclusive os localizados nas chamadas periferias
urbanas e nas zonas rurais.
AÇÕES EDUCATIVAS DE COMBATE AO RACISMO E A
DISCRIMINAÇÕES
O princípio encaminha para:
 A conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a
experiência de vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens
vinculadas às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiços,
assim como as vinculadas às relações entre negros, indígenas e brancos
no conjunto da sociedade;
 A crítica pelos coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais,
professores, das representações dos negros e de outras minorias nos
textos, materiais didáticos, bem como providências para corrigi-las;
 Condições para professores e alunos pensarem, decidirem, agirem,
assumindo responsabilidade por relações étnico-raciais positivas,
enfrentando e superando discordâncias, conflitos, contestações,
valorizando os contrastes das diferenças;
 Valorização da oralidade, da corporeidade e da arte, por exemplo, como a
dança, marcas da cultura de raiz africana, ao lado da escrita e da leitura;
 Educação patrimonial, aprendizado a partir do patrimônio cultural afrobrasileiro, visando a preservá-lo e a difundi-lo;
 O cuidado para que se dê um sentido construtivo à participação dos
diferentes grupos sociais, étnico-raciais na construção da nação brasileira,
aos elos culturais e históricos entre diferentes grupos étnico-raciais, às
alianças sociais;
 Participação de grupos do Movimento Negro, e de grupos culturais negros,
bem como da comunidade em que se insere a escola, sob a coordenação
dos professores, na elaboração de projetos político-pedagógicos que
contemplem a diversidade étnico-racial.
Princípios e seus desdobramentos mostram exigências de mudança de
mentalidade, de maneiras de pensar e agir dos indivíduos em particular, assim
como das instituições e de suas tradições culturais. É neste sentido que se fazem
as seguintes determinações:
46
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, evitando-se
distorções, envolverá articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de
experiências, construções e pensamentos produzidos em diferentes
circunstâncias e realidades do povo negro. É um meio privilegiado para a
educação das relações étnico-raciais e tem por objetivos o reconhecimento e
valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, garantia de seus
direitos de cidadãos, reconhecimento e igual valorização das raízes africanas da
nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas.
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana se fará por diferentes
meios, em atividades curriculares ou não, em que:
 Se explicitem, busquem compreender e interpretar, na perspectiva de
quem o formule diferentes formas de expressão e de organização de
raciocínios e pensamentos de raiz da cultura africana;
 Promovam-se oportunidades de diálogo em que se conheçam, se ponham
em comunicação diferentes sistemas simbólicos e estruturas conceituais,
bem como se busquem formas de convivência respeitosa, além da
construção de projeto de sociedade em que todos se sintam encorajados a
expor, defender sua especificidade étnico-racial e a buscar garantias para
que todos o façam;
 Sejam incentivadas atividades em que pessoas – estudantes, professores,
servidores, integrantes da comunidade externa aos estabelecimentos de
ensino – de diferentes culturas interatuem e se interpretem reciprocamente,
respeitando os valores, visões de mundo, raciocínios e pensamentos de
cada um.
Educação em Direitos Humanos
A Faculdade de São Paulo, conforme preceitua o Parecer CNE/CP no.
8/2012 fará inserir nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs) a sistemática
para a Educação em Direitos Humanos, que se dará de diferentes formas:
 Pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos
Humanos e tratados de forma interdisciplinar;
 Como conteúdo específico de uma das disciplinas existentes na grade
curricular;
 De maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e
interdisciplinaridade.
47
As instituições de ensino superior tem responsabilidade em tratar a questão
da Educação em Direitos Humanos tendo em vista que está ligada aos processos
de construção de uma sociedade mais justa, pautada no respeito e promoção dos
Direitos Humanos. A Educação em Direitos Humanos emerge como uma forte
necessidade capaz de reposicionar os compromissos nacionais com a formação
de sujeitos de direitos e de responsabilidades. Ela poderá influenciar na
construção e na consolidação da democracia como um processo para o
fortalecimento de comunidades e grupos tradicionalmente excluídos dos seus
direitos (Parecer CNE/CP no. 8/2012).
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), de 2006,
define a Educação em Direitos Humanos como um processo sistemático e
multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando as
seguintes dimensões:
 Apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos
humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local;
 Afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura
dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade;
 Formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em
níveis cognitivo, social, cultural e político;
 Desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de
construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos
contextualizados;
 Fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos
humanos, bem como da reparação das violações.
A Educação em Direitos Humanos fundamenta-se nos seguintes princípios
(Resolução CNE/CP no. 1/2012):
 Dignidade humana;
 Igualdade de direitos;
 Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
 Laicidade do Estado;
 Democracia na educação;
 Transversalidade, vivência e globalidade;
 Sustentabilidade socioambiental;
48
Educação Ambiental
A Lei no. 9.795, de 27 de abril de 1999, instituiu a Política Nacional de
Educação Ambiental, entendida como processos por meio dos quais o indivíduo e
a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
São princípios básicos da educação ambiental (BRASIL, 1999):
I. O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II. A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob
o enfoque da sustentabilidade;
III. O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter,
multi e transdisciplinaridade;
IV. A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V. A garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI. A permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII. A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais;
VIII. O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural.
São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I. O desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em
suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e
éticos;
II. A garantia de democratização das informações ambientais;
III. O estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social;
IV. O incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável,
na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da
qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
V. O estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis
micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade
ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade,
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e
sustentabilidade;
VI. O fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII. O fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e
solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
49
Para tanto, a educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa
integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino
formal. Assim, no ensino, a questão pode ser tratada nos projetos pedagógicos
dos cursos e nas atividades curriculares.
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende
e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua
cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras (Decreto
no. 5.626/2005). Assim, a Faculdade de São Paulo fará incluir em seus Projetos
Pedagógicos de Cursos (PPCs) de licenciatura a disciplina de Libras, nos termos
da legislação vigente.
1.
O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado na disciplina de:
 Oficina de Formação Profissional I (5º semestre)
2.
O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado na disciplina de:
 Seminário II (2º semestre)
 Direito e Legislação Social (4º semestre)
3.
O conteúdo de Relações étnico raciais será ofertado na disciplina de:
 Introdução à Sociologia (1º semestre)
 Antropologia Cultural (3º semestre)
50
EMENTÁRIOS DAS DISCIPLINAS
1º SEMESTRE
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Instrumentalizar o aluno para comunicar-se eficientemente em Língua Portuguesa, em
diferentes níveis de registro e nas modalidades oral e escrita.
Habilitar o estudante a produzir diferentes tipos textuais, de acordo com as necessidades do
curso.
Ementa:
Comunicação e expressão oral e escrita. Gêneros textuais. Leitura, análise e interpretação de
textos. Tópicos de gramática e produção de textos. Resumos e resenhas acadêmicas.
Bibliografia Básica:
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 22 ed. São Paulo: Ática, 2006
DÍAZ BORDENAVE, J. E. . O que é comunicação.. São Paulo: Brasiliense, 2006
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: para cursos de contabilidade, economia e
administração. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SACCONI, Luiz Antonio. Gramática essencial ilustrada. 20 ed. São Paulo: Atual, 2001.
Bibliografia Complementar:
CHAMADOIRA NETO, João Batista. Língua Portuguesa: pensando e escrevendo. São Paulo:
Atlas, 1996
FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. 8 ed. São Paulo: Ática 2006.
POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. 109.ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
POSTAL, Jairo. Formas de comunicação e expressão. São Paulo: Catálise, 2002.
51
FORMAÇÃO ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL DO BRASIL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Apresentar o panorama histórico do Brasil nos aspectos político, econômico e social de forma a
contextualizar o aluno para a origem das questões sociais da contemporaneidade.
Ementa:
Estudo das principais matrizes de identidade e poder presentes na história do Brasil. A herança
colonial e a Constituição do Estado Nacional. A Independência e a organização do Estado
brasileiro. As transformações socioeconômicas e políticas do século XIX e a formação e
consolidação da República Oligárquica. A crise da dominação oligárquica no início do século
XX e o desenvolvimento do capitalismo no Brasil.
Bibliografia Básica:
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1995.
PRADO JUNIOR, C. Formação do Brasil contemporâneo. 21.ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
TAVARES, Maria da Conceição. Acumulação de Capital e Industrialização no Brasil.
Campinas/SP: UNICAMP, 1985.
Bibliografia Complementar:
BELLUZZO, Luis G. M.; COUTINHO, Luciano. Desenvolvimento Capitalista no Brasil. São
Paulo: Brasiliense, 1982. (Vol. 1 e 2)
FIGUEIREDO, W. M (Coord.) Cidadão, Estado e Política no Brasil Contemporâneo. Brasília:
UnB, 1986.
GREMAUD, Amaury P.; VASCONCELOS, Marco Antonio S.; TONETO JÚNIOR, Rudinei.
Economia Brasileira Contemporânea. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2002.
MAGALHAES FILHO, Francisco de B. B. de. História econômica. 10 ed.São Paulo: Saraiva,
1996.
52
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Carga horária: 40 h/a
Objetivos - Apresentar os fundamentos ontológicos do ser social e as principais correntes de
pensamento compreendendo os períodos da antiguidade até a modernidade.
Ementa:
História e elementos fundadores do pensamento filosófico. Os fundamentos ontológicos do ser
social. A dimensão da sociabilidade, trabalho e alienação. As formas de consciência: política,
ciência, religião, moral e arte. O pensamento filosófico moderno e suas repercussões na
sociedade atual.
Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
filosofia. 3.ed. rev. São Paulo: Moderna, 2007.
CHAUI, Marilena, Convite a filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2007.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história grandes temas. 16 ed. São Paulo:
Saraiva, 2006.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia.
3 ed. São Paulo:Moderna, 2005.
CARMO, Paulo Sergio do. A ideologia do trabalho. 2 ed. São Paulo:Moderna, 2006.
GAARDER, Jostein. Mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006.
WEISCHEDEL, Willhelm, A escada dos fundos da filosofia. 5 ed. São Paulo: Angras, 2006.
53
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Fornecer as noções fundamentais sobre os principais teóricos das ciências sociais como
Comte, Marx, Durkhein e Weber. Mostrar que a Sociologia não é uma ciência auxiliar do
Serviço Social, mas sim um dos instrumentos fundamentais das Ciências Sociais e que,
portanto incentiva a reflexão sobre a realidade atual.
Ementa:
Histórico da formação do pensamento sociológico. Estudo dos conceitos de homem e
sociedade. As matrizes clássicas da sociologia: Durkheim, Weber e Marx e as leituras da
realidade atual. Método e Objeto nas três matrizes.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, Delson. Manual de sociologia: dos clássicos à sociedade da informação. 2.ed.São
Paulo: Atlas, 2003.
FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, Jose de Souza. Sociologia e sociedade: leituras
de introdução a sociologia. Rio de Janeiro:LTC, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia geral. 7.ed. São Paulo: Atlas,
2006.
Bibliografia Complementar:
CHARON, Joel M. Sociologia. 5 ed. São Paulo:Saraiva, 2004.
COSTA, Maria C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3 ed. São Paulo: Moderna,
2007.
MARTINS, Carlos B. O que e sociologia. 19 ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à sociologia. 2 ed. São Paulo: Atual, 200
WEBER, Max A Ética Protestante e o Espírito Capitalista. 11 ed. São Paulo: Pioneira, 1996.
54
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Apresentar aos alunos os fundamentos da construção do conhecimento científico. Entender a
lógica da pesquisa científica: o problema científico, a hipótese de pesquisa, o objeto de
pesquisa e o processo de investigação cientifica.
Ementa:
O papel da ciência. A natureza do conhecimento. Formação do espírito científico.
Documentação como método de estudo pessoal. O processo de leitura. Trabalhos acadêmicos:
tipos, características e composição estrutural. Normas da ABNT e as orientações da UNIESP
para apresentação de trabalhos e monografias.
Bibliografia Básica:
GIL, Antonio Carlos . Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARCONI, M.de A. e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 6 ed. .São Paulo: Atlas,
2007
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisa , TGI,
TCC,monografias, dissertações e teses. São Paulo: Thomsnon Pioneira, 2002.
RUIZ, J. Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas,
2006.
Bibliografia Complementar:
CERVO, A. L. BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 6 ed. São Paulo: Makron Books,
2007.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34 ed. Petrópolis: Vozes,
2007.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10.ed. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
SEVERINO. A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22 ed.Rev. Ampl. São Paulo: Cortez, 2006.
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho cientifico: um enfoque didático da
produção cientifica. São Paulo: EPU, 2001.
55
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Fornecer elementos de contextualização histórica do Serviço Social enquanto profissão.
Ementa:
O Serviço Social como produto histórico e sua inserção na divisão sócio-técnica do trabalho. As
demandas contemporâneas para o exercício profissional do assistente social. O mercado de
trabalho e os espaços sócio-ocupacionais. As formas de organização da categoria profissional
e a legislação regulamentadora da formação e exercício profissional. O projeto ético-político do
serviço social.
Bibliografia Básica:
ABESS (ASSOCIAÇÃO Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social). Proposta Básica
para o Projeto de Formação Profissional. In: Revista Serviço Social & Sociedade. nº 50. São
Paulo: Cortez, 1996.
IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2004.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e (coord.). O serviço social e o popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar:
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a Organização da Cultura: perfis pedagógicos da
prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.
CRESS/SP. Coletânea de Leis Referentes ao Serviço Social. São Paulo, 2008.
IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e conservadorismo no serviço social: Ensaio críticos. São
Paulo: Cortez 2000.
MAGALHAES, L. S. P. Metodologia do Serviço Social na América Latina. Cortez 1982.
YAZBEK, Maria Carmelita. Fundamentos históricos e teórico-metodológicos do Serviço Social.
In Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS,
2009.
56
SEMINÁRIO I
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Contextualização da noção de território e pertencimento do sujeito social e sua territorialidade.
Ementa:
Questão urbana, direito a cidade e Serviço Social. Conflitos, desafios e demandas para a
gestão democrática da cidade: a questão da habitação, pobreza urbana, segregação (espacial
e social) e violência. Intervenção do Estado e dos movimentos sociais urbanos. Investigação e
prática profissional do serviço social na questão urbana.
Bibliografia Básica:
ALBUQUERQUE Jr, Durval Muniz. Preconceito contra a origem geográfica e de lugar: as
fronteiras da discórdia. São Paulo: Cortez. (Coleção Preconceitos). Vol. 3
KOGA, Dirce. Medidas de Cidades: Entre Territórios de Vida e Territórios Vividos. São Paulo:
Cortez, 2003.
MARQUES, Eduardo; TORRES, Haroldo (orgs.). São Paulo – segregação, pobreza e
desigualdades sociais. São Paulo: Editora SENAC, 2005.
Bibliografia Complementar:
AVRITZER, Leonardo (org.). A participação social em São Paulo. São Paulo: Edunesp, 2004.
FRANCISCO, Elaine Marlova Venzon; ALMEIDA, Carla Cristina Lima de. (orgs.) Trabalho,
território, cultura: novos prismas para o debate das políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2007.
FRÚGOLI JR, Heitor. Centralidade em São Paulo – Trajetórias, conflitos e negociações na
metrópole. São Paulo: Cortez/Edusp/Fapesp, 2000.
SPOSATI,
Aldaíza.
Desejo
de
São
Paulo.
Disponível
em
<http://www.cedest.info/Desejos.pdf>São Paulo: CEDEST. s.d.
57
2º SEMESTRE
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOMETODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Compreender a influência de fatos históricos e políticos para o Serviço Social.
Ementa:
O Serviço Social na produção e reprodução das relações sociais. Constituição e
desenvolvimento da profissão nos marcos da expansão do capitalismo monopolista. A
institucionalização do Serviço Social como profissão na sociedade brasileira. A questão social
como objeto e fundamento do Serviço Social. O Serviço Social na América Latina.
Bibliografia Básica:
AGUIAR, Antonio Geraldo. Filosofia e Serviço Social: das origens a Araxá. Piracicaba/SP:
IMEP, 1982.
IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. 14. ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
PAULO NETTO, José. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 3 ed. amp. São Paulo: Cortez,
2001.
Bibliografia Complementar:
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. 6.ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
LIMA, ARLETE. Serviço Social no Brasil: a ideologia e uma década. Cortez. 1987
MACEDO, Myrtes de Aguiar. Reconceituação do Serviço Social: formulações diagnósticas. São
Paulo: Cortez, 1982.
PAULO NETTO, José. Transformações societárias e Serviço Social. In: Serviço Social e
Sociedade. n. 27. São Paulo: Cortez, 1990.
PINHEIRO, M. E. Serviço Social: documento histórico. São Paulo: Cortez, 1989.
SERRA, R. A crise da materialidade do Serviço Social. In. Serviço Social e Sociedade. n. 41.
São Paulo: Cortez, 1993.
58
QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Apresentar a gênese da questão social no Brasil e a discussão de aspectos da
contemporaneidade como trabalho, exclusão e desigualdade.
Ementa:
Gênese da questão social no capitalismo. A questão social no Brasil. Transformações
contemporâneas no mundo do trabalho. Pobreza, exclusão social, desigualdade social, questão
social. A questão social e suas expressões em São Paulo.
Bibliografia Básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL - ABEPSS.
Revista Temporalis. Ano II, nº 3. Brasília: ABEPSS, Grafline, 2001.
PASTORINI, Alejandra. A Categoria “Questão Social” em Debate. Coleção Questões da Nossa
Época. Vol. 109. São Paulo: Cortez, 2004.
WANDERLEY, Mariangela Belfiore et.al. (orgs.) Desigualdade e a Questão Social. São Paulo:
EDUC, 2000.
Bibliografia Complementar:
CFESS-Conselho Federal de Serviço Social; ABEPSS-Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social (orgs). Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço Social. V.1.
Brasília:CFESS/ABEPSS, 2009.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e a Questão Social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2003.
REVISTA SER SOCIAL. Exclusão Social e Situações de Risco. Vários autores. SER/UnB:
Brasília 1998.
ROSANVALLON, Pierre. A nova questão social. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 1998.
59
SEMINÁRIO II
Carga horária: 40 h/a
Objetivos -
Compreender os direitos humanos como processo de evolução social. Analisar os
mecanismos de proteção aos direitos humanos no Brasil.
Ementa:
Investigação e prática profissional do serviço social no campo dos direitos humanos e sociais.
Os direitos humanos e sociais e seus fundamentos na modernidade. Gênero, etnia e
diversidade. Violação e mecanismos de defesa dos direitos humanos. Educação em direitos
humanos e a formação de sujeitos de direitos.
Bibliografia Básica:
ALBUQUERQUE Jr, Durval Muniz. Preconceito contra a origem geográfica e de lugar: as
fronteiras da discórdia. São Paulo: Cortez. (Coleção Preconceitos). Vol. 3
ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
FARIA, José Eduardo (org.). Direitos Humanos, Direitos Sociais e Justiça. São Paulo,
Malheiros, 1994.
Bibliografia Complementar:
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância a adolescência e o Direitos Humanos no
Brasil. São Paulo: Ática, 1998.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho . 31 ed São Paulo:LTR, 2005.
RIBAS, João. Preconceito contra as pessoas com deficiência: as relações que travamos com o
mundo. São Paulo: Cortez. (Coleção Preconceitos). Vol. 4
REDE SOCIAL DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS. Direitos humanos no Brasil 2002:
relatório da rede social de justiça e direitos humanos em parceria com Global Exchange São
Paulo: Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, 2002.
SILVEIRA, Rosa Maria Godoy (Org.). Educação em direitos humanos: fundamentados téoricosmetodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007.
60
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Apresentar as principais correntes do pensamento filosófico na contemporaneidade e suas
influências no cotidiano social.
Ementa:
Correntes filosóficas do Século XX – positivismo, marxismo, neotomismo, funcionalismo e
fenomenologia – e sua influência no mundo atual. Os problemas e as interrogações da
sociedade contemporânea e as implicações para o Serviço Social.
Bibliografia Básica:
AGUIAR, Antonio Geraldo. Filosofia e Serviço Social: das origens à Araxá. Piracicaba/SP:
IMEP, 1982.
BARROCO, Maria Lúcia. Ética e Serviço Social: os fundamentos ontológicos. São Paulo:
Cortez, 2003.
CFESS-Conselho Federal de Serviço Social; ABEPSS-Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social (orgs). Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço Social. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, N. A Era dos Direitos. Trad.Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2006.
DUSSEL, E. D. Para uma ética da libertação latino-americana: acesso ao ponto de partida da
Ética. São Paulo: Loyola, 1977.
LEBRUN, G. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 1981.
VAZQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
61
TEORIA SOCIOLÓGICA CONTEMPORÂNEA
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Apresentar os novos desenvolvimentos na teoria social contemporânea nos diversos
continentes, desde o novo movimento teórico dos anos 80 até os dias atuais.
Ementa:
A emergência da sociedade burguesa e da questão social. O pensamento Gramsciano. A crise
dos paradigmas e o debate contemporâneo das ciências sociais.
Bibliografia Básica:
COUTINHO, Carlos Nélson et al. (Org.) Gramsci e a América Latina. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1988.
FERREIRA, Delson. Manual de sociologia: dos clássicos à sociedade da informação. 2 ed São
Paulo:Atlas, 2003.
SIMIONATO, I. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influencia no serviço social. São
Paulo. Cortez, 1995.
Bibliografia Complementar:
BERGER, Peter L. Perspectivas Sociológicas: uma visão humanística. 10 ed. Petrópolis:
Vozes, 1991.
FORACCHI, Marialice Mencarini; SOUZA, José Martins de. Sociologia e Sociedade: leituras de
introdução à sociologia Rio de Janeiro: LTC, 2006.
IANNI, Octavio. Marx Karl: Sociologia. São Paulo: Ática, 1979 (Coleção Grandes Cientistas
Sociais, 10)
LAKATOS, Eva; MARCONI, M. A. Sociologia geral. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MAX, Weber. A Ética protestante e o espírito do capitalismo. 11 ed. São Paulo: Pioneira, 1996.
62
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Fornecer as noções fundamentais sobre os principais aspectos da Psicologia e as relações
indivíduo-sociedade-exclusão.Reconhecer a importância dos temas da Psicologia Social na
atuação do Assistente Social.
Ementa:
Conceitos fundamentais da psicologia e as principais linhas de pensamento. Diferentes
abordagens sobre a relação entre o indivíduo e a sociedade e a construção do sujeito.
Bibliografia Básica:
BOCK, A. M. B. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2003
PISANI, E.M; PEREIRA, S.; RIZZON, L.A. Temas de Psicologia Social. Petrópolis/RJ: Vozes,
1994.
SAWAIA, Bader (org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade
social. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar:
BRAGHIROLLI, Elaine Maria et al. Psicologia geral . 25 ed. Porto Alegre: Vozes, 2005.
BOCK, A. M. B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez, 2002.
CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autoridade. Petrópolis/RJ:
Vozes, 1996.
LANE, Silvia T. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2004.
RODRIGUES, A. Psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2004.
63
ECONOMIA POLÍTICA
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Fornecer as noções fundamentais sobre economia política, com foco no período de transição
do Feudalismo ao Capitalismo e os reflexos do período histórico na economia atual.
Ementa:
A transição do feudalismo ao capitalismo. O Liberalismo, o Keynesianismo, o Neoliberalismo e
a Crítica Marxista da Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de
organização das relações econômico-políticas de produção e reprodução. As mudanças
contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões na economia brasileira e
internacional.
Bibliografia Básica:
Equipe de Professores da USP. Manual de economia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
GASTALDI, J.P. Elementos de Economia Política. São Paulo: Saraiva, 1990.
PAULO NETTO, José; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo:
Cortez, 2006 (Biblioteca Básica de Serviço Social; v.1
Bibliografia Complementar:
ARAUJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico. uma abordagem
introdutória. São Paulo: Atlas,1995.
GREIDER, William. O mundo na corda bamba: como entender o crash global. São Paulo:
Geração, 1997.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 21 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
LANZANA, Antonio Evaristo Teixeira. Economia brasileira: fundamentos e atualidades. 3 ed.
São Paulo: Atlas,2005.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 17 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
, 1999. v.1
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia.19 ed. São Paulo: Atlas,2002.
64
3º SEMESTRE
PSICOLOGIA SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Fornecer as noções fundamentais sobre os principais aspectos da Psicologia Social e as
relações indivíduo-sociedade-exclusão. Debater os processos psicossociais da exclusão.
Ementa:
Paradigmas da Psicologia Social. Aspectos sociais do comportamento humano: socialização,
identidade e personalidade. As representações sociais. A subjetividade contemporânea e a
repercussão na qualidade de vida dos sujeitos.
Bibliografia Básica:
BOCK, A. M. B. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2003
PISANI, E.M; PEREIRA, S.; RIZZON, L.A. Temas de Psicologia Social. Petrópolis/RJ: Vozes,
1994.
SAWAIA, Bader (org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade
social. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar:
BRAGHIROLLI, Elaine Maria et al. Psicologia geral . 25 ed. Porto Alegre: Vozes, 2005.
BOCK, A. M. B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez, 2002.
CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autoridade. Petrópolis/RJ:
Vozes, 1996.
LANE, Silvia T. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2004.
RODRIGUES, A. Psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2004.
65
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO
METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL II
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Reconhecer a importância dos avanços da atuação do Assistente Social considerando o
período histórico que contempla o pós guerra e organização ditatorial.
Ementa:
O serviço social do pós-guerra. Estudo da hegemonia norte-americana no contexto do fordismo
e do taylorismo. A influência norte-americana no Serviço Social: desenvolvimento de
comunidade como estratégia de inserção do Serviço Social no projeto desenvolvimentista. O
Serviço Social de grupo e de comunidade e as alternativas de controle social através da
educação e cultura popular no Brasil.
Bibliografia Básica:
AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço social e filosofia: das origens a Araxá. 5. ed. São Paulo:
Cortez; Piracicaba, SP: UNIMEP, 1995.
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e Ideologia do Trabalho Social. 9. ed. São Paulo:
Cortez, 1999.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar:
FALEIROS, Vicente de Paula. O Serviço Social nas Transformações Societárias. In: Revista
Serviço Social & Sociedade. (Nº 50). São Paulo: Cortez, 1996.
PAULO NETTO, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64.
8. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
QUIROGA, Consuelo. Invasão Positivista no Marxismo. São Paulo: Cortez, 1995.
SANTOS, Leila Lima. Textos de Serviço Social. 5.ed. São Paulo: Cortez, 1993.
do projeto profissional de ruptura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2004.
66
ANTROPOLOGIA CULTURAL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Conhecer abordagens sobre a construção do campo disciplinar da antropologia e os principais
conceitos da disciplina – como de cultura, etnocentrismo, relativismo e diversidade cultural. A
presentar a especificidade da metodologia de pesquisa antropológica, trazendo debates sobre
pesquisa de campo e etnografia . Analisar e discutir textos que remetam a diferentes
problemáticas de pesquisa sobre a diversidade cultural.
Ementa:
Introdução à Antropologia. A apreensão da diversidade e da diferença na perspectiva
antropológica. Objetividade e subjetividade na antropologia. O conceito de cultura, raça, etnia.
Relações Etnicorraciais . História e Cultura Afrobrasileira e Africana.A questão do
etnocentrismo. Expressões culturais de diferentes segmentos ou grupos sociais, com ênfase na
realidade brasileira e suas particularidades regionais. Cultura, identidade e globalização.
Bibliografia Básica:
HOBSBAWM, E.J.M. Ciência, Religião e Ideologia. In A Era do Capital. São Paulo: Paz e Terra,
1978.
LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
LAYTON, R. Introdução à Teoria em Antropologia. Lisboa: Edições 70, 1997. MARCONI,
Marina de Andrade. Antropologia: uma introdução. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Lívia. O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual que os outros. Rio de Janeiro:
Campus, 1992.
DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? 5 ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
IANNI, Otávio. Teorias da globalização. 11 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
SARIANI, Luigi M. Lombardi. Antropologia cultural e análise da cultura subalterna. São Paulo:
Hucitec, 1986..
67
ESTATÍSTICA
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Fornecer ao profissional da área de Serviço Social conhecimentos da ferramenta estatística,
faciltando a compreensão e o uso dos mais avançados recursos (softwares e planilhas),
capacitando o profissional de Serviço Social para atuar nas expressões da questão social.
Ementa:
Conceitos fundamentais em estatística. Distribuição de frequências e gráficos. Técnicas de
representação gráfica. Medidas de posição e de dispersão. Técnicas de amostragem.
Probabilidades. Tipos de variáveis.
Bibliografia Básica:
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MILONE, Giuseppe. Estatística: geral e aplicada. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
Bibliografia Complementar:
SMAILES, Joanne. Estatística aplicada à administração com Excel. São Paulo: Atlas, 2006.
68
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Conhecer, analisar e realizar análise de conjuntura econômica para identificar seus impactos
sobre os consumidores, organizações e governo, para planejar e tomar decisões estratégicas.
Ementa:
A transição do feudalismo ao capitalismo. O Liberalismo, o Keynesianismo, o Neoliberalismo e
a Crítica Marxista da Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de
organização das relações econômico-políticas de produção e reprodução. As mudanças
contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões na economia brasileira e
internacional.
Bibliografia Básica:
Equipe de Professores da USP. Manual de economia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
GASTALDI, J.P. Elementos de Economia Política. São Paulo: Saraiva, 1990.
PAULO NETTO, José; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo:
Cortez, 2006 (Biblioteca Básica de Serviço Social; v.1
Bibliografia Complementar:
ARAUJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico. uma abordagem
introdutória. São Paulo: Atlas,1995.
GREIDER, William. O mundo na corda bamba: como entender o crash global. São Paulo:
Geração, 1997.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 21 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
LANZANA, Antonio Evaristo Teixeira. Economia brasileira: fundamentos e atualidades. 3 ed.
São Paulo: Atlas,2005.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 17 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
1999. v.1
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 19 ed. São Paulo: Atlas,2002.
69
SEMINÁRIO III
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Apresentar as Políticas socioassistenciais por segmento: criança, adolescente, idoso, família.
Ementa:
Investigação e prática profissional do serviço social no campo sócio-jurídico (Sistemas:
Judiciário, Penitenciário, de Segurança, de defesa de direitos da criança e do adolescente.
Rede de defesa) e de serviços. Exercício profissional e projeto ético político.
Bibliografia Básica:
CURY, Munir; SILVA, Antônio Fernando do Amaral e; GARCÍA MÉNDEZ, Emilio (Coord.).
Estatuto da criança e do adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. 5. ed. rev. e
atual. São Paulo: Malheiros, 2002.
RIZZINI, Irene. Acolhendo crianças e adolescentes: experiências de promoção do direito à
convivência familiar e comunitária no Brasil. 2. ed. São Paulo: Cortez; Brasília: Unicef, CIESPI;
Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2007.
Bibliografia Complementar:
AZEVEDO, Maria Amélia (org.); GUERRA, Viviane N. de Azevedo (org.). Crianças vitimizadas:
a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu, 1989.
FALEIROS, V. P; FALEIROS, E. S. T. (orgs.) Circuito e curtos-circuitos: atendimento, defesa e
responsabilização do abuso sexual contra crianças e adolescentes. São Paulo: Veras, 2001.
FÁVERO, Eunice Teresinha. Serviço social, práticas judiciárias, poder: implantação e
implementação do serviço social no juizado de menores de São Paulo. São Paulo: Veras, 1999.
Revista Serviço Social & Sociedade n. 83. Criança e Adolescente. São Paulo: Cortez, 2001.
RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. (orgs.) A arte de governar crianças: a história das políticas
sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2009.
70
4º SEMESTRE
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO
METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL III
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Compreender as relações que compõem os diferentes aspectos sócio-culturais na formação da
profissão na América Latina e no Brasil.
Ementa:
A reconceituação do Serviço Social na América Latina e no Brasil. A renovação e o
conservadorismo no Serviço Social brasileiro. A interlocução com o pensamento marxista. Os
principais desafios enfrentados pela profissão a partir dos anos 80. As produções e os
Congressos que marcaram a intenção de ruptura. A produção teórico-metodológica da
profissão.
Bibliografia Básica:
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos.
6ª Ed. São Paulo: Cortez, 2004.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 8.ed. São Paulo: Cortez,
2003.
PAULO NETTO, José. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós64. 7ª Ed. São Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia Complementar:
CFESS-Conselho Federal de Serviço Social; ABEPSS-Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social (orgs). Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço Social. V.1. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
COSTA, Suely Gomes. Signos em Transformação: a dialética de uma cultura profissional. São
Paulo: Cortez, 1995.
PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e Serviço Social. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SANTOS, Leila Lima. Textos de Serviço Social. 6ª Ed. São Paulo:Cortez, 1999.
SIMIONATO, I. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influencia no serviço social. São
Paulo. Cortez, 1995.
71
POLÍTICA SOCIAL I
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Compreender a influência de fatos políticos e econômicos para o Serviço Social.
Reconhecer a importância dos temas para a atuação do Assistente Social.
Ementa:
Formação do Estado moderno e da Sociedade Civil. Teoria Política: Maquiavel, Hobbes, Locke
e Rousseau. Principais tradições intelectuais sobre o Estado e a Sociedade Civil. Debate
contemporâneo sobre democracia, cidadania, participação política, soberania e projetos
societários no Brasil.
Bibliografia Básica:
BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
CANABRAVA FILHO, Paulo. Adhemar de Barros: trajetória e realizações. São Paulo: Terceiro
Nome, 2004.
COUTINHO, Carlos Nélson. A Democracia como Valor Universal. São Paulo: Ciências
Humanas.
WEFFORT, Francisco (org). Os Clássicos da Política I e II. São Paulo: Ática, 2002.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Campinas/SP: Papirus, 2003.
CHATELET, François. História das idéias políticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
CHEVALIER, Jean-Jaques. As grandes obras políticas de Maquiavel à nossos dias. 8 ed. Rio
de Janeiro: AGIR, 1999.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Cultrix, 2002.
NOGUEIRA, Marco Aurélio. Um Estado para a Sociedade Civil: temas éticos e políticos da
gestão democrática. São Paulo:Cortez, 2004.
72
ÉTICA E SERVIÇO SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Abordar simultaneamente a ética como intervenção prática na realidade e reflexão de caráter
filosófico, na perspectiva ontológico-social que supõe a historicidade dos valores e
normas morais e a objetividade dos fundamentos ético-morais da vida social.
Ementa:
Fundamentos ontológicos da vida social e suas implicações na ética do Serviço Social. O
caráter sócio-histórico da ética e da moral. A construção do ethos profissional: valores,
princípios e implicações para o exercício profissional. Os Códigos de Ética do Serviço Social
brasileiro e a Lei de Regulamentação da Profissão. O projeto ético-político da profissão.
Questões éticas contemporâneas e suas implicações para o Serviço Social.
Bibliografia Básica:
BARROCO, Maria L. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2003.
CFESS-Conselho Federal de Serviço Social; ABEPSS-Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social (orgs). Curso de Capacitação Ética para Agentes Multiplicadores.
v. 1, 2 e 3. 2ª.ed revisada e atualizada. Brasília, 2007.
VAZQUEZ, Adolfo. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
Bibliografia Complementar:
BRITES, Cristina M.; BARROCO, Maria Lúcia S. A centralidade da ética na formação
profissional. Temporalis, Brasília, v. 1, n. 2, p. 19-33, jul./dez. 2000.
CFESS-Conselho Federal de Serviço Social; ABEPSS-Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social (orgs). Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço Social. V.1.
Brasília:CFESS/ABEPSS, 2009.
_____.Código Processual de Ética. Brasília/DF: CFESS, 1991.
CRESS/SP. Coletânea de Leis Referentes ao Serviço Social. São Paulo, 2008.
HELLER AGNES. O cotidiano e a história. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
VALLS, Álvaro L. M. O que e ética. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. ( Coleção primeiros
passos, 177).
73
TRABALHO E CONTEMPORANEIDADE
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Apresentar os fundamentos da discussão marxiana sobre o trabalho; Oferecer análise da
dinâmica da acumulação capitalista e a “questão social”; Debater a emancipação política e
humana no marco da tradição marxista.
Ementa:
A centralidade do trabalho na constituição da sociabilidade humana. O estudo da categoria
“trabalho” na Teoria Social de Marx. O trabalho na sociedade capitalista: produção socializada
e apropriação privada da riqueza. Trabalho e sociabilidade. As transformações do mundo do
trabalho e os impactos sobre os trabalhadores: mudanças organizativas, tecnológicas, de
legislação, controle e qualificação nos processos de trabalho, relações de trabalho e a ação
sindical.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? - Ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do mundo
do trabalho. São Paulo: Cortez; Capinas: UNICAMP, 1995.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987.
IAMAMOTO. Marilda V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho
e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar:
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2008.
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
CFESS-Conselho Federal de Serviço Social; ABEPSS-Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social (orgs). Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço Social. V.1. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
CGNOLLI, A. Estado e força de trabalho: introdução a política social no Brasil. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
MATTOSO, J. A desordem do trabalho. São Paulo: Scritta, 1995.
74
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Compreender a legislação brasileira no que se refere ao acesso às políticas públicas, bem
como a interpretação do texto constitucional e da legislação regulamentadora dos institutos
jurídicos de interesse profissional.
Ementa:
Estudo das instituições de Direito no Brasil. Organização do Estado, dos poderes e da ordem
social. Constituição Federal e matérias do Serviço Social. Direitos Humanos, Direitos e
garantias fundamentais da cidadania. Legislações sociais: CLT, LOS, SUS, LOAS,
PNAS/SUAS, ECA, Estatuto do Idoso, Lei Maria da Penha, Lei de proteção às pessoas
deficientes, OSCIP, LDB, Lei Orgânica dos Municípios, Estatuto da Cidade, Plano Diretor etc.
Sistemas de acesso à Justiça no Brasil.
Bibliografia Básica:
CONSELHO REGIONAL DO SERVIÇO SOCIAL (CRESS) – SÃO PAULO. Coletânea de Leis
Referentes ao Serviço Social. São Paulo: CRESS/SP: 2008.
COSTA, Armando Cassimiro; FERRARI, Irany; MARTINS, Malchíads Rodrigues. Consolidação
das leis do trabalho. 34 ed. São Paulo: LTR, 2007. SIMÕES. Carlos. Curso de Direito do
Serviço Social. Biblioteca Básica de Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2008. (Vol. 3)
Bibliografia Complementar:
BRASIL. CONGRESSO NACIONAL. Constituição Federal. 1988
BRASIL. CONGRESSO NACIONAL. Código Civil Brasileiro. 2001.
BRASIL. Novo código civil brasileiro: lei 10.406, de 10 de Janeiro de 2002, estudo comparativo
com o código civil de 1916, constituição federal, legislação codificada e extravagante. 3 ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2003
COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e legislação: introdução ao direito. 21 ed. São Paulo: saraiva,
2000.
CURY, Munir; SILVA, Antônio Fernando do Amaral e; GARCÍA MÉNDEZ, Emilio (Coord.).
Estatuto da criança e do adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. 5. ed. rev. e
atual. São Paulo: Malheiros, 2002.
FREITAS JR, A R. Direitos sociais e a Constituição de 1988. Rio de Janeiro: Forense, 1990.
75
TRABALHO, INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Capacitar o aluno para a utilização dos instrumentos, normas e técnicas de trabalho do
Assistente Social.
Ementa:
Trabalho e espaço institucional. A instituição como campo de mediações. Contexto institucional
e sujeitos profissionais. Demandas institucionais, profissionais e sociais. Análise da realidade
institucional: conjuntura, contexto, relações de poder, correlação de forças, demandas,
objetivos, instrumentos e estratégias. Intervenção profissional: disciplinaridade e
interdisciplinaridade; abordagens sócio-territoriais; redes; trabalho sócio-educativo. Estratégia
para objetivação do projeto ético-político profissional nos espaços sócio-ocupacionais do
Serviço Social.
Bibliografia Básica:
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6. ed. São Paulo: Cortez,
2001.
MOTA, Ana Elizabete (Org.) A Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a reestruturação
empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PAULO NETO, José; FALCÃO, Maria do Carmo. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo:
Cortez, 1987.
Bibliografia Complementar:
BARROCO, Maria Lucia Silva. A inscrição da ética e dos direitos humanos no projeto éticopolítico do Serviço Social. In Revista Serviço Social & Sociedade. n. 79. São Paulo: Cortez,
2004. p. 27-42.
GUERRA, Yolanda. O Projeto Profissional Crítico: estratégia de enfrentamento das condições
contemporâneas da prática profissional. In Revista Serviço Social & Sociedade. n. 91. São
Paulo: Cortez, 2007. p. 5-33.
HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. 14. ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.
_____. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo: Cortez, 2000.
76
5º SEMESTRE
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Apresentar a pesquisa quantitativa, o método científico e o aprofundamento dos pressupostos
teórico-metodológicos da Pesquisa. Enfocar, especialmente a elaboração e execução de um
projeto de pesquisa no âmbito do Serviço Social e orientar a leitura e a interpretação de
indicadores sócio-econômicos.
Ementa:
A produção do conhecimento como dimensão do trabalho. A pesquisa como elemento
constitutivo da formação e do exercício profissional do Serviço Social. A dimensão ética nas
práticas de pesquisa. Métodos e técnicas de pesquisa social.
Bibliografia Básica:
GIL, Antonio Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo Atlas, 2007.
BOURGUIGNON, Jussara Ayres. A particularidade histórica da pesquisa no Serviço Social.
São Paulo: Veras Editora; Ponta Grossa, PR: Editora UEPG, 2008.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4.ed. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2003
Bibliografia Complementar:
ALBERT, V. A entrevista. In História Oral a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: Fundação
Getulio Vargas, 1990.
GIFONE, Maria Regina. Intervenção e Pesquisa em Serviço Social. Capacitação em Serviço
Social e Política Social – Módulo: 05. Brasília/DF: CEFES/ ABEPSS/ UnB-CEAD, 2000.
MARTINELLI, Maria Lúcia et alii (Orgs.). O Uno e o Múltiplo nas Relações entre as Áreas do
Saber. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
_____. (org.) Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. 2.ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed., rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2006.
77
POLÍTICA SOCIAL II
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Compreender as relações que compõem os diferentes aspectos sócio-econômicos da
sociedade.
Ementa:
Serviço Social e política social. Fundamentos e constituição da política social no capitalismo. As
interpretações sobre concepção, natureza e desenvolvimento das políticas sociais nos
seguintes paradigmas: liberalismo clássico, neoliberalismo e social-democracia. Questão social,
políticas sociais e o sistema brasileiro de proteção social. A relação Estado e sociedade e o
papel dos sujeitos políticos na formulação e efetivação das políticas sociais. Fundo público e
controle democrático na política social.
Bibliografia Básica:
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivaneti. Política Social: fundamentos e história. São
Paulo:Cortez, 2006 (Biblioteca Básica de Serviço Social; v.1).
BRAVO, Maria Inês; PEREIRA. Potyara A. P. (Orgs.) Política Social e Democracia. 2ª Edição.
São Paulo: Cortez, 2002.
VIEIRA, Evaldo. Política Social e Direitos Sociais. São Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia Complementar:
ANDERSON, P. Balanço do neoliberalismo in SADER, E. e GENTILLI, P. (Org.) Pósneoliberalismo, as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
JACOBI, Pedro. Políticas sociais e ampliação da cidadania. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV,
2002.
RAICHELIS, Raquel. Esfera Pública e Conselhos de Assistência Social: caminhos da
construção democrática. 2ª Edição. São Paulo: Cortez, 2000.
SALES, Mione Apolinario; MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. (orgs.) Política
social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez, 2004.
YAZBEK, M.C. Classes subalternas e assistência social. São Paulo: Cortez, 1993.
78
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOMETODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Debater o papel do Assistente Social no Brasil frente às demandas da atualidade.
Ementa:
O trabalho profissional frente às mudanças no padrão de acumulação capitalista e regulação
social. O projeto ético-político-profissional do Serviço Social brasileiro. A organização política
dos profissionais e estudantes e suas entidades representativas. O debate contemporâneo das
ciências sociais e sua interlocução com o Serviço Social. Novas demandas e desafios para o
trabalho do assistente social na contemporaneidade.
Bibliografia Básica:
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.
PAULO NETTO, José. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 3ª Edição Ampliada. São
Paulo: Cortez, 2001.
YAZBEK, Maria Carmelita. Fundamentos históricos e teórico-metodológicos do Serviço Social.
Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
Bibliografia Complementar:
CFESS-Conselho Federal de Serviço Social; ABEPSS-Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social (orgs). Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço Social. V.1.
Brasília:CFESS/ABEPSS, 2009.
COUTINHO, Carlos Nelson. Pluralismo: dimensões teóricas e políticas. In Ensino em Serviço
Social: pluralismo e formação profissional. Cadernos ABESS n. 4. São Paulo: Cortez, 1991.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 8.ed. São Paulo: Cortez,
2003.
SERRA, R. M. S. Crise de materialidade no Serviço social: repercussões no mercado
profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
79
PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL I
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Apresentar o contexto institucional e as possibilidades de intervenção profissional do Assistente
Social.
Ementa:
Trabalho e espaço institucional. A instituição como campo de mediações. Contexto institucional
e sujeitos profissionais. Demandas institucionais, profissionais e sociais. Análise da realidade
institucional: conjuntura, contexto, relações de poder, correlação de forças, demandas,
objetivos, instrumentos e estratégias. Intervenção profissional: disciplinaridade e
interdisciplinaridade; abordagens sócio-territoriais; redes; trabalho sócio-educativo. Estratégia
para objetivação do projeto ético-político profissional nos espaços sócio-ocupacionais do
Serviço Social.
Bibliografia Básica:
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6. ed. São Paulo: Cortez,
2001.
MOTA, Ana Elizabete (Org.) A Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a reestruturação
empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PAULO NETO, José; FALCÃO, Maria do Carmo. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo:
Cortez, 1987.
Bibliografia Complementar:
BARROCO, Maria Lucia Silva. A inscrição da ética e dos direitos humanos no projeto éticopolítico do Serviço Social. In Revista Serviço Social & Sociedade. n. 79. São Paulo: Cortez,
2004. p. 27-42.
GUERRA, Yolanda. O Projeto Profissional Crítico: estratégia de enfrentamento das condições
contemporâneas da prática profissional. In Revista Serviço Social & Sociedade. n. 91. São
Paulo: Cortez, 2007. p. 5-33.
HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. 14. ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.
_____. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo: Cortez, 2000.
_____. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo: Cortez, 2000.
80
OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL I
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Observação participante para conhecimento da estrutura e funcionamento de organizações
sociais nas dimensões espacial e temporal. Estuda e reflete sobre a prática profissional do
assistente social nas organizações sociais das diferentes áreas. Introduz análise de conjuntura.
Ementa:
Oficina que busca apreender os fenômenos sociais urbanos, industriais e rurais que configuram
o Estado de São Paulo, a região metropolitana e a cidade de São Paulo, como espaços de
produção e reprodução das relações sociais, do capital e do trabalho. Identificação das
diferentes formas de expressão cultural e de vivência/convivência no cotidiano. Educação
Ambiental, responsabilidade de provocar reflexões sobre a gênese dos problemas ambientais,
através da observação, e reflexão, de modo a promover mudanças efetivas na realidade.
A diversidade de expressões da questão social presentes no território e as demandas para o
Serviço Social.
Bibliografia Básica:
FRANCISCO, Elaine Marlova Venzon; ALMEIDA, Carla Cristina Lima de. (orgs.) Trabalho,
território, cultura: novos prismas para o debate das políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2007.
KOGA, Dirce. Medidas de Cidades: Entre Territórios de Vida e Territórios Vividos. São Paulo:
Cortez, 2003.
SPOSATI, Aldaíza. Vida Urbana e Gestão da Pobreza. São Paulo: Cortez, 1988.
Bibliografia Complementar:
BAIERL, Luzia Fátima. Medo Social: Da violência visível ao invisível da violência. São Paulo:
Cortez, 2004.
GRAZIANO, José. O novo rural brasileiro. Campinas: UNICAMP. s.d.
_____.
Velhos e novos mitos do rural brasileiro. 2001. p.1,2). Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo>
SALES, T. Migrações inter-regionais nos anos 80: a não política para os excluídos. São
Paulo: São Paulo em perspectiva. v.3, Jul/Set. 1989.
WANDERLEY, Mariangela Belfiore et.al. (orgs.) Desigualdade e a Questão Social. São Paulo:
EDUC, 2000.
81
SUPERVISÃO ACADÊMICA I
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Apresentar o estudo do processo de conhecimento dos sujeitos e suas relações sociais e as
estratégias, mediações e técnicas de Serviço Social no trabalho com indivíduos, famílias e rede
de relações.
Ementa:
Mediação e práxis: formação e exercício profissional do Serviço Social. Orientação e
acompanhamento sistemático do aluno inserido em processo de estágio. Discussão teóricocrítica do exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio.
Aprofundamento de questões apontadas pelos alunos-estagiários decorrentes do processo de
ensino-aprendizagem. Plano de Estágio. Apreensão das demandas e respostas profissionais –
consolidadas e emergentes - no campo de estágio.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do
mundo do trabalho. 9. ed. São Paulo: Cortez, UNICAMP, 2003.
BURIOLLA, Marta Alice F. Estágio Supervisionado. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
_____. Supervisão em Serviço Social: O supervisor, sua relação e seus papéis. 3.ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
FERRADA, Marcel et all. Emprego não cai do céu. São Paulo: Ed Arte & Ciência, 2004.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Considerações para o exame do processo de trabalho em Serviço
Social. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, n. 52, 1996.
BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina. Manual de orientação: estágio
supervisionado.
2
ed.
São
Paulo:
Pioneira
Thomson,
2002.
SETÚBAL, Aglair. A inter-relação da pesquisa com o estágio supervisionado: uma proposta
metodológica para o agir profissional. Teresina. APECH, 1996.
PACCHIONI, Margareth Maria. Estágio e supervisão : uma reflexão sobre a aprendizagem
significativa. Americana: Stiliano, 2000.
Estágio Supervisionado em Serviço Social I (120 horas) – Inserção do aluno
em unidades concedentes de estágio, sob supervisão direta de profissional de
serviço social credenciado, conforme o estabelecido no Regulamento de Estágio
da UNIESP, na Lei Federal 11.788/2008 e na Resolução do CFESS 533/2008.
82
6º SEMESTRE
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Trabalhar a pesquisa qualitativa em seus fundamentos, tipologia, fases metodológicas e
instrumental técnico relacionando-a ao Serviço Social.
Ementa:
Trabalho e espaço institucional. A instituição como campo de mediações. Contexto institucional
e sujeitos profissionais. Demandas institucionais, profissionais e sociais. Análise da realidade
institucional: conjuntura, contexto, relações de poder, correlação de forças, demandas,
objetivos, instrumentos e estratégias. Intervenção profissional: disciplinaridade e
interdisciplinaridade; abordagens sócio-territoriais; redes; trabalho sócio-educativo. Estratégia
para objetivação do projeto ético-político profissional nos espaços sócio-ocupacionais do
Serviço Social. A pesquisa quantitativa e seus procedimentos. Métodos e técnicas de pesquisa
qualitativa. Análise dos dados e elaboração do relatório de pesquisa.
Bibliografia Básica:
BOURGUIGNON, Jussara Ayres. A particularidade histórica da pesquisa no Serviço Social.
São Paulo: Veras Editora; Ponta Grossa, PR: Editora UEPG, 2008.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4.ed. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.
GIL, Antonio Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo Atlas, 2007.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2003
Bibliografia Complementar:
ALBERT, V. A entrevista. In História Oral a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: Fundação
Getulio Vargas, 1990.
GIFONE, Maria Regina. Intervenção e Pesquisa em Serviço Social. Capacitação em Serviço
Social e Política Social – Módulo: 05. Brasília/DF: CEFES/ ABEPSS/ UnB-CEAD, 2000.
MARTINELLI, Maria Lúcia et alii (Orgs.). O Uno e o Múltiplo nas Relações entre as Áreas do
Saber. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
_____. (org.) Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. 2.ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed., rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2006.
83
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Induzir o aluno ao estudo / conhecimento sensível da realidade social cotidiana de populações,
identificando a questão da habitação e do meio ambiente, direitos sociais, civis, políticos, o
exercício da cidadania e as formas de organização dos moradores. Refletir sobre a política da
habitação no Brasil e habitação no município de São Paulo. Orientar e acompanha a utilização
de instrumentos técnico – operativos para observação da realidade social.
Ementa:
Perspectivas teóricas e ideo-políticas no estudo das classes sociais e movimentos sociais.
Práxis e classe social. História das lutas sociais e movimentos sociais no Brasil. Conjuntura e
desafios contemporâneos dos movimentos sociais e da organização dos trabalhadores. Serviço
Social e as formas de enfrentamento coletivo das expressões da questão social na
contemporaneidade.
Bibliografia Básica:
DAGNINO, Evelina. (org.) Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil. São Paulo: Paz e
Terra, 2002.
GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais: paradigmas clássicos e
contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.
SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.
Bibliografia Complementar:
ABRAMIDES, M. e CABRAL, M. Movimento popular de bairro: de frente para o estado, em
busca do parlamento. São Paulo, Cortez, 1991.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
DURIGUETTO, Maria Lúcia. Sociedade Civil e democracia: um debate necessário. São Paulo:
Cortez, 2007.
GHON, Maria da Glória. (org.). Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos
atores sociais. Petrópolis, Vozes, 2003.
84
FAMÍLIA E POLÍTICA SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Estudar os fundamentos teórico –metodológicos para compreensão da dinâmica familiar em
sua trajetória histórica e no atual contexto sócio-político do país. Analisar as principais questões
sociais expressas nessa realidade, os modelos de família, enfatizando-a como eixo matricial da
Política Nacional de Assistência Social. Estudar a legislação específica para a área e o trabalho
do Serviço Social junto ao grupo família na relação com a rede de apoio e proteção social a
família.
Ementa:
O processo sócio-histórico de constituição da família. As organizações familiares no Brasil e
suas expressões contemporâneas. Estrutura, organização e relações internas: visão
conservadora e crítica. Papel protetivo da família e do Estado. A questão de gênero e etária. O
trabalho social com famílias.
Bibliografia Básica:
ACOSTA, Ana Rojas & VITALE, Maria Amália (orgs.). Família, redes, laços e políticas públicas.
São Paulo: Cortez, 2005.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, do Estado e da Propriedade Privada. Rio de
Janeiro:Bertrand Brasil, 2002.
SALES, Mione Apolinario; MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. (orgs.) Política
social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia Complementar:
ARREGUI, Carola Carbajal et alii. Monitoramento e avaliação do trabalho com famílias. In
Trabalho com famílias. Vol.1. Co-produção: PMSP/SAS, PUC-SP, IEE/PUC-SP, UNICSUL,
UNISA. São Paulo: IEE/PUC-SP, 2004.
85
PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL II
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Analisar e reflete sobre a ação do Serviço Social no processo de trabalho numa abordagem
grupal, enfocando as estratégias profissionais,o instrumental técnico operativo e o resultado da
ação profissional
Ementa:
O trabalho do assistente social e sua inserção em processos de trabalho na região
metropolitana de São Paulo. Os espaços sócio-ocupacionais e o trabalho do Serviço Social no
campo das políticas sociais. Condições de trabalho e respostas profissionais: possibilidades e
limites da prática profissional. Exercício profissional e projeto ético político.
Bibliografia Básica:
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos da prática
profissional. São Paulo: Cortez, 2002.
CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB. Capacitação em serviço social e política social. Módulo 4. O
trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília:CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB, 2000.
MOTA, Ana Elizabete. et. al. (orgs.) Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional.
São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
CFESS. Assistentes Sociais no Brasil: Elementos para o estudo do perfil profissional.
Disponível em: <http://www.cfess.org.br>. Brasília: CFESS, 2005.
GUERRA, Yolanda. O Projeto Profissional Crítico: estratégia de enfrentamento das condições
contemporâneas da prática profissional. In Revista Serviço Social & Sociedade. n. 91. São
Paulo: Cortez, 2007. p. 5-33.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na cena contemporânea. In Serviço Social:
Direitos Sociais e Competências Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço
Social.Brasília:CFESS/ABEPSS, 2009.
PAULO NETO, José; FALCÃO, Maria do Carmo. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo:
Cortez, 1987.
VASCONCELOS, Ana Maria. A Prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na
área da saúde. 2ª Edição. São Paulo: Cortez, 2003.
86
OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL II
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Orientar a elaboração de relato descritivo, interpretativo, avaliativo da realidade sócioinstitucional e a relação teoria e prática. Orientar e acompanhar, através da supervisão, a
elaboração da documentação em Serviço Social e o instrumental técnico - operativo utilizado.
Ementa:
A instrumentalidade do trabalho e o Serviço Social. A instrumentalidade como mediação de
ações instrumentais para o exercício profissional crítico e competente. Instrumental técnicooperativo do Serviço Social: observação, entrevista.
Bibliografia Básica:
FÁVERO. Eunice Terezinha. MELÃO, Magda Jorge Ribeiro. JORGE, Maria Raquel Toloza
(orgs.). Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: Construindo Saberes, Conquistando
Direitos. São Paulo: Cortez, 2005.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 5ª Ed. São Paulo:Cortez, 2007.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São
Paulo: Editora Veras, 2003.
Bibliografia Complementar:
CASSAB, Maria Aparecida Tardin. A instrumentalidade na intervenção do assistente social.
Cadernos UFF/Faculdade de Serviço Social. Rio de Janeiro/Niterói,
CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 4. O
trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília:CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB, 2000.
CFESS (org). O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos – contribuição ao
debate no Judiciário, Penitenciária e na Previdência Social. São Paulo: Cortez, 2005.
FREIRE, Maria Lúcia. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços, programas e
trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003.
87
SUPERVISÃO ACADÊMICA II
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Analise e reflexão do processo de aprendizagem na abordagem individual.
Ementa:
Mediação e práxis: formação e exercício profissional do Serviço Social. Orientação e
acompanhamento sistemático do aluno inserido em processo de estágio. Discussão teóricocrítica do exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio.
Aprofundamento de questões apontadas pelos alunos-estagiários decorrentes do processo de
ensino-aprendizagem. Plano de Estágio. Apreensão das demandas e respostas profissionais –
consolidadas e emergentes - no campo de estágio.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do
mundo do trabalho. 9. ed. São Paulo: Cortez, UNICAMP, 2003.
BURIOLLA, Marta Alice F. Estágio Supervisionado. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
_____. Supervisão em Serviço Social: O supervisor, sua relação e seus papéis. 3.ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
FERRADA, Marcel et all. Emprego não cai do céu. São Paulo: Ed Arte & Ciência, 2004.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Considerações para o exame do processo de trabalho em Serviço
Social. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, n. 52, 1996.
BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina. Manual de orientação: estágio
supervisionado.
2
ed.
São
Paulo:
Pioneira
Thomson,
2002.
SETÚBAL, Aglair. A inter-relação da pesquisa com o estágio supervisionado: uma proposta
metodológica para o agir profissional. Teresina. APECH, 1996.
PACCHIONI, Margareth Maria. Estágio e supervisão: uma reflexão sobre a aprendizagem
significativa. Americana: Stiliano, 2000.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II (120 hs) – Inserção do
aluno em unidades concedentes de estágio, sob supervisão direta de profissional
de serviço social credenciado, conforme o estabelecido no Regulamento de
Estágio da UNIESP, na Lei Federal 11.788/2008 e na Resolução do CFESS
533/2008.
88
7º SEMESTRE
GESTÃO SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Conhecer as teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização e nas políticas
sociais e de Recursos Humanos na sociedade contemporânea. Possibilitar a identificação dasr
práticas alternativas de administração e de Serviço Social em órgãos da administração pública,
empresas e organizações da sociedade civil.
Ementa:
A gestão social no contexto da Reforma do Estado e do neoliberalismo e as tendências
emergentes: privatização, parcerias público-privado, terceiro setor, responsabilidade social das
empresas, voluntariado. As principais teorias organizacionais e os modelos gerenciais na
organização do trabalho e nas políticas sociais. Temas éticos e políticos da gestão social
democrática: descentralização, participação, esfera pública e cidadania.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2000.
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade . São Paulo:
Atlas, 2006.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002.
MELO NETO, Francisco Paulo. Responsabilidade social e cidadania empresarial: a
administração do terceiro Setor.
Bibliografia Complementar:
MAXIMIANO, Amauri. Introdução à Administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
_____. O que é burocracia. 16. São Paulo: Brasiliense, 1995. (Coleção primeiros passos)..
NOGUEIRA, Marco Aurélio. As possibilidades da política: idéias para a reforma democrática do
Estado. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
RICO, Elizabeth de Melo (org.); RAICHELIS, Raquel (org.). Gestão social: uma questão em
debate. São Paulo: EDUC; Instituto de Estudos Especiais da PUC-SP, 1999.
89
SEGURIDADE SOCIAL I
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Abordar a Política Social na realidade brasileira, a partir de sua gênese e desdobramentos,
relacionando-a às questões sociais no capitalismo, às formas de enfrentamento adotadas pelo
Estado e pela classe trabalhadora, na perspectiva de direitos e cidadania.
Ementa:
Proteção social no capitalismo. Constituição da seguridade social brasileira: aspectos políticos,
sociais e econômicos e as tensões contemporâneas. As políticas da previdência social, da
saúde e da assistência social como campo formal da seguridade social: fundamentos, história,
regulação, provisões e sistemas de gestão. As políticas de proteção sociais não incluídas
formalmente no texto constitucional da seguridade: educação, trabalho, cultura, habitação,
esporte e lazer. As políticas de proteção social para idosos, mulheres, crianças e adolescentes,
pessoas com deficiência etc. A produção do conhecimento e a intervenção profissional do
Serviço Social no campo das políticas sociais.
Bibliografia Básica:
CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB. Capacitação em serviço social e política social. Módulo 3.
Política Social. Brasília:CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB, 2000.
MOTA, Ana Elizabete. Cultura da Crise e Seguridade Social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. (orgs.) A arte de governar crianças: a história das políticas
sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2009.
Bibliografia Complementar:
BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade Social e Trabalho: paradoxos na construção das políticas de
previdência e assistência social no Brasil. Brasília: Ed. UnB, 2006. BRAVO, Maria Inês. Serviço
Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. São Paulo: Cortez, 1996.
CARTAXO, Ana Maria Baima. Estratégias de Sobrevivência: a Previdência e o Serviço Social.
2.ed. São Paulo: Cortez, 1999.
CFESS. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social.
(série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais) Disponível em:
<http://www.cfess.org.br> Brasília: CFESS, 2009.
COHN, Amélia; et. al. A Saúde como Direito e como Serviço. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
90
PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL III
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Estudar os conceitos de organização governamental, não governamental e campos da prática
profissional. Refletir sobre a desigualdade social e suas manifestações no cotidiano da
população. Orientar e acompanhar a utilização de instrumentos técnico-operativos para a
observação da realidade sócio-institucional e da prática profissional
Ementa:
O trabalho do assistente social e sua inserção em processos de trabalho na empresa privada,
organizações não governamentais e movimentos sociais. Assessoria, consultoria e supervisão
em matéria de Serviço Social. Exercício profissional e projeto ético político. Espaços
ocupacionais emergentes para o trabalho do assistente social. Serviço Social na conjuntura
latino-americana.
Bibliografia Básica:
BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro de. (orgs.) Assessoria, consultoria &
Serviço Social. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MOTA, Ana Elizabete (Org.) A Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a reestruturação
empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos da prática
profissional. São Paulo: Cortez, 2002.
GUERRA, Yolanda. O Projeto Profissional Crítico: estratégia de enfrentamento das condições
contemporâneas da prática profissional. In Revista Serviço Social & Sociedade. n. 91. São
Paulo: Cortez, 2007. p. 5-33.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na cena contemporânea. In Serviço Social:
Direitos Sociais e Competências Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço
Social.Brasília:CFESS/ABEPSS, 2009.
MOTA, Ana Elizabete. O feitiço da ajuda: as determinações do serviço social na empresa.
3 ed. São Paulo: Cortez, 1991.
RAMOS, Maria Helena R. R.; GOMES, Maria de Fátima Cabral M. G. Trabalho produtivo e
trabalho improdutivo: uma contribuição para pensar a natureza do serviço social enquanto
prática profissional. Temporalis, Brasília, ano 1, n. 2, p. 59-94, 2000.
91
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Apresentar e discutir os caminhos metodológicos e científicos na estruturação do projeto de
pesquisa em Serviço Social. Aprofundar a reflexão sobre o processo de produção de
conhecimento em Serviço Social, a problematização e recorte do objeto de investigação.
Ementa:
Estrutura e objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso. Orientação teórico-metodológica.
Elaboração do projeto de pesquisa. Produção da pesquisa.
Bibliografia Básica:
GIL, Antonio Carlos . Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARCONI, M.de A. e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 6 ed. .São Paulo: Atlas,
2007
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisa , TGI,
TCC,monografias, dissertações e teses. São Paulo: Thomsnon Pioneira, 2002.
RUIZ, J. Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas,
2006.
SEVERINO. A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22 ed.Rev. Ampl. São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
Indicada de acordo com os temas de pesquisa dos discentes.
92
OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL III
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Orientar a elaboração de relato descritivo, interpretativo, avaliativo da realidade sócioinstitucional e a relação teoria e prática. Orientar e acompanhar, através da supervisão, a
elaboração da documentação em Serviço Social e o instrumental técnico - operativo utilizado.
Ementa:
Instrumental técnico-operativo do Serviço Social: visita domiciliar e institucional técnica
de trabalho com grupos, comunidades e populações (reunião, assembleia, seminário,
conferência). Registro profissional: relatório, estudo social, parecer, laudo, perícia.
Ferramentas tecnológicas no âmbito do trabalho do assistente social.
Bibliografia Básica:
FÁVERO. Eunice Terezinha. MELÃO, Magda Jorge Ribeiro. JORGE, Maria Raquel Toloza
(orgs.). Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: Construindo Saberes, Conquistando
Direitos. São Paulo: Cortez, 2005.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 5ª Ed. São Paulo:Cortez, 2007.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São
Paulo: Editora Veras, 2003.
Bibliografia Complementar:
CASSAB, Maria Aparecida Tardin. A instrumentalidade na intervenção do assistente social.
Cadernos UFF/Faculdade de Serviço Social. Rio de Janeiro/Niterói,
CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 4. O
trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília:CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB, 2000.
CFESS (org). O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos – contribuição ao
debate no Judiciário, Penitenciária e na Previdência Social. São Paulo: Cortez, 2005.
FREIRE, Maria Lúcia. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços, programas e
trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003.
93
SUPERVISÃO ACADÊMICA III
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Analise e reflexão do processo de aprendizagem no contexto profissional.
Ementa:
Mediação e práxis: formação e exercício profissional do Serviço Social. Orientação e
acompanhamento sistemático do aluno inserido em processo de estágio. Discussão teóricocrítica do exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio.
Aprofundamento de questões apontadas pelos alunos-estagiários decorrentes do processo de
ensino-aprendizagem. Plano de Estágio. Apreensão da instrumentalidade e do instrumental
técnico-operativo utilizado nos campos de estágio.
Bibliografia Básica:
BURIOLLA, Marta Alice F. Estágio Supervisionado. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
_____. Supervisão em Serviço Social: O supervisor, sua relação e seus papéis. 3.ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1999.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Considerações para o exame do processo de trabalho em Serviço
Social.
Serviço
Social
&
Sociedade.
São
Paulo,
n.
52,
1996.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e Serviço Social. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SETÚBAL, Aglair. A inter-relação da pesquisa com o estágio supervisionado: uma proposta
metodológica para o agir profissional. Teresina. APECH, 1996.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III (12Ohs) – Inserção do aluno em unidades
concedentes de estágio, sob supervisão direta de profissional de serviço social
credenciado, conforme o estabelecido no Regulamento de Estágio da UNIESP, na
Lei Federal 11.788/2008 e na Resolução do CFESS 533/2008.
94
8 º SEMESTRE
SEGURIDADE SOCIAL II
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Analisar a questão da Seguridade Social e as ações destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, previdência e assistência social, enfatizando, com relação a esta última a
LOAS, a PNAS /SUAS e NOB.
Ementa:
Políticas de saúde em seus aspectos políticos, sociais e econômicos. As políticas de saúde no
contexto da Seguridade Social - SUS. A Política de Assistência Social – SUAS e a proteção
socioassistencial básica e especial. A Previdência Social – seguridade contributiva e as
questões relacionadas à desregulação do trabalho. A vulnerabilidade social e os riscos sociais
e pessoais no que se refere às seguranças.
Bibliografia Básica:
BRAVO, Maria Inês. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais.
São Paulo: Cortez, 1996.
TEIXEIRA, Sonia Fleury (Org.) Reforma Sanitária: em busca de uma teoria. 2.ed. São Paulo:
Cortez; Rio de Janeiro: ABRASCO, 1995.
BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Política
Nacional de Assistência Social. Brasília/DF: MDS, 2004.
CARTAXO, Ana Maria Baima. Estratégias de Sobrevivência: a Previdência e o Serviço Social.
2.ed. São Paulo: Cortez, 1999.
Bibliografia Complementar:
ALAYON, N. Assistência e assistencialismo: controle dos pobres ou erradicação da pobreza?
2.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade social e trabalho: paradoxos das politicas de previdência e
assistência social no Brasil. São Paulo: Letraslivres, 2006.
COHN, Amélia; NUNES, Edison; JACOBI, Pedro R.; KARSCH, Úrsula. A Saúde como Direito e
como Serviço. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SCHONS, Selma Maria. Assistência Social entre a Ordem e a “Des-Ordem”: mistificação dos
direitos sociais e da cidadania. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2003.
95
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Refletir sobre as teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização, nas políticas
sociais e de Recursos Humanos na sociedade contemporânea. Possibilitar a identificação de
práticas alternativas de administração e de Serviço Social em órgãos da administração pública,
empresas e organizações da sociedade civil.
Ementa:
Elementos constitutivos dos processos de gestão em que se insere o Serviço Social:
planejamento, gerenciamento e avaliação. A intencionalidade (ético-política) e a instrumentação
(técnico-operativa) no processo de planejamento social. O enfoque participativo e estratégico
no processo de planejamento social. Os produtos do processo de planejamento: plano,
programa e projeto. Execução, gerência administrativa e financeira. Monitoramento e avaliação:
tipos e questões metodológicas.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São
Paulo: Veras; Lisboa: CPIHTS, 2002.
BARREIRA, Maria Cecília Roxo Nobre. Avaliação participativa de programas sociais.
São Paulo: Veras, 2000.
RICO, Elizabeth de Melo (org.). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. 3. ed.
São Paulo: Cortez: IEE/PUC, 2001.
Bibliografia Complementar:
DRUCKER, Peter Ferdinand. Administração de Organizações sem fins lucrativos: Princípios e
Práticas. São Paulo: Pioneira, 4.ed. 1997.
FRITSCH, Rosangela. Planejamento estratégico: instrumento para a intervenção do serviço
social? Serviço Social & Sociedade. São Paulo, 1996. ano 17, n. 52. p. 127-145.
GANDIM, D. A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis/RJ: Vozes, 1995.
JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e
aplicações. Campinas-SP: Ed Alínea, 2001.
TENÓRIO, Fernando G. Org. Gestão de ONG'S. 2 ed. Rio de Janeiro:FGV, 1999.
SEMINÁRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO (80hs) – Discussão sobre os
resultados da tríade ensino, pesquisa e extensão durante o processo de formação
do aluno de Serviço Social. Apresentação do material resultante das atividades
teórico-práticas, desenvolvidas nos projetos de extensão, trabalhos em sala de
aula, pesquisas, levantamento de indicadores sociais e vivências que
contribuíram com a formação profissional.
96
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Carga horária: 80 h/a
Objetivos Orientar a análise, a discussão e a sistematização dos resultados da pesquisa específica do
aluno, com base em referencial teórico. Orientar a elaboração do relatório final da pesquisa
(TCC).
Ementa:
Produção da pesquisa.
Orientação teórico-metodológica. Sistematização
do
conhecimento result ante do pr ocesso investigativo. Relatór io da pesquisa.
Bibliografia Básica:
CERVO, A. L. BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 6 ed. São Paulo: Makron Books,
2007.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34 ed. Petrópolis: Vozes,
2007.
SEVERINO. A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22 ed.Rev. Ampl. São Paulo: Cortez, 2006.
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho cientifico: um enfoque didático da
produção cientifica. São Paulo: EPU, 2001.
Bibliografia Complementar:
Indicada de acordo com os temas de pesquisa dos discentes.
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Objetivos:
Carga horária: 360 h/a
Analisar aspectos da ética, da cidadania e da responsabilidade social na práxis de
diversas organizações, setores da sociedade e nas relações humanas em geral tendo
como referência os valores universais da democracia e da justiça
Ementa:
Bases Conceituais: Ética, Moral, Valores, caráter histórico, social e individual
da
moral; Senso moral e consciência moral. As Concepções de Ética e Moral. A Ética na
Sociedade. Responsabilidade social e Empreendedorismo. Responsabilidade Social
assumida por Instituições de Ensino: Educação para cidadania. Missão e Programas
Sociais do GRUPO EDUCACIONAL UNIESP.
Bibliografia Básica:
CALDANA, Adriana Cristina Ferreira; SOUZA, Lícia Barcelos de; CAMILOTO, Cláudio
Márcio. Sentidos das ações voluntárias: desafios e limites para a organização do
trabalho. Pistol. Soc., Belo Horizonte, 2012, v. 24.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822012000100019
Disponível em 5 de dezembro de 2013
FALEIROS,
Vicente
de
Paula. Metodologia
97
e
ideologia
do
trabalho
social. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1997.
NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 1992
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena. Filosofando: Introdução à
filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999.
DISCIPLINA OPTATIVA (40hs)
Disciplina oferecida a partir de necessidades específicas do curso, dos alunos e da
Instituição de Ensino. O caráter opcional se refere à escolha por parte dos alunos dos
cursos oferecidos pela Instituição de Ensino, nessa modalidade. Disciplinas oferecidas:
libras, Sistemas de Informação, Informática e Gestão de Pessoas.
DISCIPLINA OPTATIVA 1: Saúde Mental e Serviço Social
Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Histórica da assistência à saúde mental no mundo. Trabalho e subjetividade: impactos do
trabalho na saúde mental do trabalhador. Política de saúde mental no Brasil. Reforma 52
psiquiátrica e movimentos sociais na área da saúde. Os desafios da política de saúde
mental na contemporaneidade. O trabalho de assistentes sociais na área de saúde
mental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Giovanni. Trabalho e Subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo
manipulatório. São Paulo: Boitempo, 2011.
FOUCAULT, M. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 2003.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde Mental e Serviço Social. Cortez, São Paulo,
2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMARANTE, P. Saúde mental, formação e crítica. Rio de Janeiro: Laps, 2008.
BISNETO, José Augusto. Serviço Social e Saúde Mental: uma análise institucional da
prática. Cotez, São Paulo, 2011.
ROBAÍNA, C. M. V. O trabalho do serviço social nos serviços substitutivos de saúde
mental.
Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Cortez, n. 102, abr./jun. 2010.
SELIGMANN-SILVA. Desgaste mental no trabalho dominado, 2. ed. rev. e amp. São
Paulo: Cortez, 2011.
BRASIL (2005) Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE.
Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no
Brasil.
Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde
Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf>.Acesso em
07 de Janeiro de 2013.
98
DISCIPLINA OPTATIVA 2: Questão Social e Violência
Carga horária 40 horas
EMENTA:
A questão social enquanto produto da sociedade capitalista. Pauperismo, violência e
suas raízes históricas. Cidade, Estado e Mercado: a modernização excludente. A (in)
segurança social na Modernidade. Violência e conflitos sociais nos meios urbano e rural.
A violência nas cidades: dilemas da sociedade brasileira contemporânea.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IANNI, O. A cultura da violência: capitalismo, violência e terrorismo. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2004.
PERALVA, Angelina. Violência e Democracia: o paradoxo brasileiro. São Paulo: Paz e
Terra, 2000.
SILVA, J. F. S. recrudescimento da violência nos espaços urbanos: desafios para o
Serviço Social. Serviço Social & Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 89, p. 130-154, mar.
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAUMAN, Zygmunt. Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
HOBSBAWM, Eric. Bandidos. Paz e Terra. São Paulo: 2010.
____________. Eric. Era dos extremos: O breve século XX. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002. 57
SALES, Mione Apolinário. (In)visibilidade Perversa: adolescentes infratores como
metáfora da violência. São Paulo: Cortez, 2007.
VASCONCELOS, Ruth & PIMENTEL, Elaine. Violência e Criminalidade em Mosaico.
Maceió: EDUFAL, 2009.
99
SUPERVISÃO ACADÊMICA IV
Carga horária: 40 h/a
Objetivos Analise e reflexão do processo de aprendizagem no contexto profissional.
Ementa:
Mediação e práxis: formação e exercício profissional do Serviço Social. Orientação e
acompanhamento sistemático do aluno inserido em processo de estágio. Discussão teóricocrítica do exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio.
Aprofundamento de questões apontadas pelos alunos-estagiários decorrentes do processo de
ensino-aprendizagem. Plano de Estágio. O exercício profissional e o Projeto Ético Político
Profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio.
Bibliografia Básica:
BURIOLLA, Marta Alice F. Estágio Supervisionado. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
_____. Supervisão em Serviço Social: O supervisor, sua relação e seus papéis. 3.ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Considerações para o exame do processo de trabalho em Serviço
Social. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, n. 52, 1996.
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e saber institucional. 4ª Ed. São Paulo:
Cortez, 1993.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SETÚBAL, Aglair. A inter-relação da pesquisa com o estágio supervisionado: uma proposta
metodológica para o agir profissional. Teresina. APECH, 1996.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV (120hs) – Inserção do aluno em unidades
concedentes de estágio, sob supervisão direta de profissional de serviço social
credenciado, conforme o estabelecido no Regulamento de Estágio da UNIESP, na
Lei Federal 11.788/2008 e na Resolução do CFESS 533/2008.
100
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO
A avaliação do desempenho acadêmico é feita por cada um dos
componentes curriculares e/ou outras atividades programadas e regulamentadas
pela Instituição de Ensino, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. O
aproveitamento é avaliado por meio do acompanhamento contínuo do aluno e dos
resultados por ele obtidos nas provas e/ou atividades acadêmicas e no exame
final, quando for o caso.
Compete ao professor da disciplina e/ou coordenador da atividade elaborar
os exercícios escolares, sob a forma de prova de avaliação e outros trabalhos,
bem como avaliar os resultados. Os exercícios escolares ou provas, para efeito
de avaliação definitiva, serão em número de, pelo menos, dois durante o
semestre letivo.
O exame final será realizado ao fim de cada unidade de tempo (semestre
letivo) visando à avaliação do domínio do conjunto de estudos da disciplina e/ou
atividade acadêmica, e consta de prova escrita, ou prática, ou oral. Os exercícios
escolares podem equivaler, a critério do professor, à “prova de avaliação” na
disciplina.
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em
grau numérico de zero (0) a dez (10), fracionada de cinco (5) em cinco (5)
décimos.
Atribui-se nota zero (0) ao aluno que deixar de se submeter à verificação
prevista na data fixada (nos casos em que não haja justificativa considerada
adequada pelo colegiado do Curso), bem como ao que nela se utilizar meio
fraudulento.
Vedada para exame final, é permitida segunda chamada para qualquer
prova de avaliação, desde que haja motivo justo que comprove a falta à primeira
chamada, cabendo ao Coordenador do Colegiado de Curso o deferimento ou não
do pedido, que deverá ser feito por escrito, dentro de 48 (quarenta e oito) horas
úteis após a realização da primeira chamada, com o devido recolhimento de taxa
específica, homologado pela direção da Faculdade.
A verificação da aprendizagem, assim como a aprovação e a reprovação,
obedece aos seguintes critérios, baseados na frequência e aproveitamento:
É considerado aprovado e dispensado de exame final do período letivo,
o aluno com mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência
às aulas dadas e/ou atividades acadêmicas, por disciplina, e média 7
(sete) extraída das notas do período;
É considerado aprovado o aluno com um mínimo de 75% (setenta e
cinco por cento) de frequência e que após realizar o exame final do
período letivo obtiver média final mínima de 5 (cinco).
101
-
É considerado reprovado na disciplina, ou disciplinas, o aluno com
frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sendo
consequentemente vedada a prestação de exames finais.
A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas
aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas. A verificação, registro e
controle de frequência, são de responsabilidade do professor ou do coordenador
de atividades.
Observadas as normas do Sistema Federal de Ensino e na forma como
disciplinar as normativas institucionais, os alunos que tenham extraordinário
aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros
instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora
especial, poderão ser considerados aprovados em disciplinas do currículo, desde
que na avaliação obtenha, pelo menos, grau de aproveitamento correspondente a
7 (sete), computada no seu Histórico Escolar a carga horária total das disciplinas
para efeito de integralização curricular.
O disposto no parágrafo precedente não exime o aluno de pagamento
correspondente ao valor da semestralidade das disciplinas, além da taxa que
venha a ser estipulada para as despesas relativas à realização do referido exame
especial.
O aluno reprovado em mais de 2 (duas) disciplinas por média inferior a 5
(cinco) e/ou frequência inferior a 75%, deve repetir a série com as suas várias
denominações, sendo-lhe assegurada a dispensa da(s) disciplina(s) cursada(s)
com frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média 5 (cinco) ou
superior.
Para efeito de promoção ao período seguinte dos cursos de graduação, o
aluno poderá ficar em dependência de até duas disciplinas lecionadas no período
com as suas várias denominações (série anual com oferta semestral, série
semestral, módulo) imediatamente anterior, quer por insuficiência de frequência,
quer por notas.
O aluno dependente fica obrigado às mesmas exigências de frequência e
aproveitamento previstos no Regimento da Faculdade Brasileira de Recursos
Humanos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado é um ato educativo que privilegia o contato direto
do discente de Serviço Social com o cotidiano da atuação profissional do
Assistente Social e desse modo, com o mercado de trabalho e o cotidiano
institucional. É um espaço das práxis, singular da relação teórico-prática.
102
O processo didático-pedagógico do estágio supervisionado propicia, por
excelência, a articulação entre a formação e o exercício profissional e potencializa
o desenvolvimento da análise crítica, da capacidade interventiva, propositiva e
investigativa do aluno que precisa apreender os elementos que constituem a
realidade social. O estágio supervisionado impulsiona, portanto, o
desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao exercício
profissional (ABEPSS, 2009).
Por meio do estágio, o aluno, passa por um processo de aprendizagem do
exercício profissional que contribui para o desenvolvimento da consciência social,
dos direitos humanos e da direção ético-político da profissão.
O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório que se
configura a partir da inserção do aluno, em espaços sócio-ocupacionais de
atuação de assistentes sociais, denominados Unidades Concedentes de Estágio.
Esse processo de ensino-aprendizagem ocorre a partir do 5° semestre do Curso
de Serviço Social, sendo denominado Estágio Supervisionado I, II, III e IV,
correspondendo, respectivamente ao 5º, 6º, 7º e 8º semestres. O Estágio
Supervisionado Obrigatório tem como co-requisito de série a Supervisão Acadêmica
que se organiza na estrutura curricular, em Supervisão Acadêmica I, II, III e IV,
respectivamente, no 5º, 6º, 7º e 8º semestres do curso.
As normas de organização e desenvolvimento do Estágio Supervisionado no
estão dispostas em Regulamento próprio (Anexo I).
TRABALHO DECONCLUSÃO DE CURSO - TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma unidade curricular
obrigatória para obtenção do grau de bacharel e expedição do diploma em
Serviço Social, compreendida como um momento de síntese do conjunto de
conhecimentos adquiridos pelo aluno no processo de formação profissional.
O processo de ensino-aprendizagem materializado no TCC demonstra a
capacidade do aluno apreender a realidade e desenvolver as competências e
habilidades requeridas na produção de conhecimentos, no campo da formação e
da intervenção profissional do serviço social. Constitui um momento de produção
acadêmica fundamental para a vida intelectual e profissional do futuro bacharel
em Serviço Social.
O TCC possibilita ao aluno a adequada elaboração de pesquisas e a
sistematização de trabalhos científicos, com base nos referenciais teóricometodológicos, ético-políticos e técnico-operativos apreendidos durante o
processo de formação profissional. Organiza-se na estrutura curricular do curso
em TCC I e II, respectivamente, no 7º e 8º semestres e deve ser elaborado
individualmente ou em dupla e ser orientado por um professor com formação em
serviço social.
103
O TCC possui regulamento próprio (Anexo II) que dispõe sobre sua
organização e desenvolvimento.
104
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares compõem a estrutura curricular do curso de
Serviço Social e cumprem o propósito de potencializar a iniciativa do aluno para
ampliar o seu processo de formação acadêmica e consequentemente, programar
o seu próprio perfil profissional.
Essas atividades complementares possibilitam o reconhecimento por
avaliação da Instituição de Ensino, de habilidades, conhecimentos e
competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,
abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, adequadas à formação acadêmica e ao
aprimoramento pessoal e profissional do futuro Assistente Social (MEC/CNE).
Desse modo, essas atividades complementam e expandem os conteúdos
das disciplinas obrigatórias e eletivas que integram o currículo e propiciam ao
aluno a aquisição de conhecimentos e experiências diversificadas, inerentes e
indispensáveis ao exercício profissional do Assistente Social.
De acordo com as Diretrizes Curriculares, as atividades complementares
devem corresponder a até 5% da carga horária total do currículo pleno condição
observada no Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da Faculdade
Brasileira de Recursos Humanos, que prevê o cumprimento de
150 horas
nessas atividades.
As atividades complementares estão classificadas nos seguintes grupos:
I – Grupo 1: Atividades vinculadas ao ensino;
II – Grupo 2: Atividades vinculadas à pesquisa;
III – Grupo 3: Atividades vinculadas à extensão.
Dentre as atividades complementares podem ser destacadas as visitas
monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão, participação em seminários,
publicação de produção científica e outras dispostas em Regulamento próprio.
Em termos formais, as atividades complementares encontram-se definidas
em regulamento próprio, que por sua vez define a forma e limites relativos à sua
integralização (Anexo III).
105
DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
SEGUNDO AS MODALIDADES E AGRUPAMENTO
ATIVIDADES
GRUPO
Disciplinas ou disciplinas optativas de outros cursos
Participação em eventos científico-culturais (seminários,
conferências, debates, apresentação cultural etc)
Cursos instrumentais (informática, línguas, redação,
oratória etc)
Projetos e Programas de Pesquisa/Iniciação Científica
Projetos, Programas e Cursos de Extensão
Participação discente em órgãos colegiados e de
representação estudantil
Comparecimento a defesas de TCC, monografias,
dissertações e teses.
Estágio supervisionado não obrigatório
Apresentação de trabalhos/palestras em congressos,
simpósios etc.
Participação em concursos de monografias em nível
nacional.
Participação em reuniões de conselhos de segmentos e
de políticas públicas.
Visitas monitoradas
1
2
3
2
3
3
2
3
2
2
3
3
MONITORIAS E INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A monitoria tem por objetivo despertar no aluno que se destaca em seu
rendimento acadêmico, o gosto pela carreira docente e assegurar a cooperação
entre o corpo discente e docente, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A monitoria não implica vínculo empregatício e não é admitido que o
monitor exerça suas atividades sem a presença do professor responsável. Além
do certificado de monitoria, a ser concedido no final do período de exercício dessa
atividade, a Faculdade poderá conceder Bolsa de Estudo Parcial e conferir o título
de monitor, cuja importância é relevante para o ingresso na carreira docente,
nesta instituição.
106
A seleção de monitores será realizada anualmente, antes do início do
primeiro período letivo, por intermédio dos conselhos de cursos com a
participação da Coordenadoria do Curso.
A iniciação científica é apoiada na disciplina de Metodologia do Trabalho
Científico – ou equivalente, no núcleo de pesquisa e nas ações interdisciplinares,
desenvolvidas por intermédio dos seminários temáticos. Integra esta atividade:
A orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração dos
trabalhos de conclusão de curso e de relatórios de estágio;
A orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração de
monografias, com bases em métodos científicos, nos cursos de
graduação.
Com isso, pretende-se que a prática da investigação científica seja atrelada
ao ensino de todas as unidades curriculares, numa perspectiva totalizante e de
conjunto.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO
As atividades de extensão, previstas no art. 44, inciso IV, da LDB (Lei
9.394/96), cuja finalidade básica, dentre outras, consiste em propiciar à
comunidade o estabelecimento de uma relação de reciprocidade com a
instituição, é parte integrante deste projeto pedagógico. Por essa razão, na
Faculdade a atividade de extensão se materializa através da vinculação do aluno
a um Projeto de Extensão.
São diretrizes de Extensão da Faculdade:





A articulação e o diálogo com a sociedade, para que as ações e
transformações aconteçam reciprocamente;
A integração entre ensino, pesquisa e extensão para que as ações
extensionistas integrem as ações universitárias;
Programas extensionistas compromissados com as necessidades da
região, de forma a concretizar o comprometimento permanente com o
social e a sua transformação;
A utilização diversificada de modalidades e meios de atividades de
extensão, sob a forma de serviços, programas institucionais, de
intervenção educativa, atividades culturais e de vínculo da prática
profissional dos alunos do curso nas organizações da região sob a forma
de Estágio Supervisionado;
O trabalho extensionista refletindo a integração da Faculdade no contexto
social como base para programas de ensino e para a produção do saber,
107
recolhendo insumos para a constante revisão,
aperfeiçoamento da ação acadêmica universitária.
revitalização
e

As atividades extensionistas estão voltadas:



Maior qualificação técnico-profissional de docentes, discentes e técnicos;
A melhoria das condições de vida da população;
Ao crescimento das pessoas como seres humanos, com responsabilidade
ética e que precisam crescer espiritualmente, e com dignidade;
A busca de eficiência, eficácia e efetividade para os programas gerenciais
e educacionais da instituição e da comunidade local e regional.

São objetivos das atividades de extensão:





Contribuir para maior integração entre a Faculdade e a comunidade, com
benefícios recíprocos;
Desenvolver programas que possam contribuir para a melhoria da atuação
da Instituição e da sociedade na qual se insere;
Permitir a dinamização e atualização das propostas institucionais para que
correspondam às exigências atuais da sociedade global e do
aperfeiçoamento do homem-cidadão-profissional;
Efetivar cursos, seminários, palestras, ciclos de debates, workshops e
outras atividades, que possam contribuir para o crescimento educacional
das pessoas que integram o ambiente externo e interno da instituição;
Promover culturalmente a população, as comunidades e organizações
abrangidas pela ação institucional;
A Faculdade pretende oferecer diversas atividades de extensão por ano letivo,
que incluam seminários, cursos de pequena duração, congressos, workshops,
fóruns de debates e oficinas com professores e profissionais de alto nível técnico
e acadêmico como forma de proporcionar aos alunos a interação e integração
com profissionais de notório destaque no mercado de trabalho.
108
CORPO DOCENTE
CARACTERIZAÇÃO
O corpo docente da Faculdade de São Paulo, especificamente os do
curso de Serviço Social, pretende atender as exigências da legislação
educacional nos aspectos legais requeridos.
Perfil esperado do Docente
Os professores do curso devem estar permanentemente preocupados com
a aprendizagem como processo qualitativo e interdisciplinar, dando prioridade à
auto-imagem dos alunos como geradora de melhor desempenho.
Devem estar voltados para o desenvolvimento tanto do próprio corpo
docente, quanto do discente, das características humanas requeridas pela atual
sociedade em termos de espírito empreendedor, visão estratégica e generalista,
compreensão holística da realidade e adaptabilidade aos cenários de mudança.
O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de
aperfeiçoamento constante e contínuo de sua qualificação, competência técnica,
cultural e pedagógica, atitudes responsáveis e éticas, demonstrando
comprometimento com o futuro do país e da instituição, capacidade para trabalho
coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento gradativo de
sua carga horária de trabalho na instituição. A sua comprovada experiência na
área do curso e suas habilitações são fundamentais ao bom êxito das atividades.
Para desempenhar com qualidade suas funções, os docentes devem;
construir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes previstos para
atuação na educação superior;
estar consciente de que sua formação deve contemplar os diferentes âmbitos
do conhecimento profissional de sua área de atuação;
entender que a seleção dos conteúdos do curso deve orientar-se pelas
diretrizes e orientações previstas neste Projeto Pedagógico e ir além do
ensino no stricto sensu, buscando identificar as necessidades dos alunos
para que se garanta os conteúdos necessários às diferentes etapas da
aprendizagem do Curso de Serviço Social;
saber tratar os conteúdos ministrados no curso de modo articulado com outros
conteúdos e estratégias pedagógicas;
entender que a avaliação é processo que deve orientar o trabalho do
professor, a autonomia dos alunos em relação ao seu processo de
109
aprendizagem e a qualificação de profissionais preparados para iniciar a
carreira docente.
Atividades Docentes
A ocupação da carga horária docente deverá ser distribuída nas seguintes
atividades, inerentes ao cargo de Professor:




Em atividades de ensino;
Em atividades de pesquisa e de extensão;
Em atividades de capacitação;
Em atividades de administração e de representação.
A prioridade máxima de distribuição da carga horária deve ser dada ao
ensino, considerando que o processo ensino-aprendizagem constitui a atividade
fim da instituição. As aulas devem ser distribuídas de acordo com as
necessidades de cada curso, priorizando o atendimento para o processo ensinoaprendizagem, preponderando os aspectos educativo e coletivo sobre os
aspectos administrativo e individual.
A destinação de carga horária para atendimento extraclasse aos alunos
será efetuada de acordo com critérios estabelecidos para cada Curso,
devidamente aprovados nos colegiados competentes, com aprovação da
mantenedora.
Atividades de Ensino
Entendem-se como atividade de ensino, as aulas presenciais e não
presenciais, o atendimento extraclasse aos alunos, as pendências, a orientação
de estágio curricular obrigatório, de trabalho de conclusão de curso, de
monografia e de iniciação científica.
Para a garantia da qualidade de ensino, a diversidade de unidade curricular
na carga horária do professor deverá ser submetida a critérios estabelecidos pelo
colegiado do curso de Serviço Social.
A distribuição, efetivação, e controle da carga horária semanal do professor
são de responsabilidade e orientação do coordenador do curso com a aprovação
da mantenedora. O professor deverá reservar um percentual da carga horária
semanal de aulas para atividades didático-pedagógicas. A carga horária dedicada
às atividades didático-pedagógicas destina-se à preparação de aulas e de
110
materiais didáticos, à avaliação, às reuniões pedagógicas, entre outras atividades
voltadas à melhoria da relação ensino-aprendizagem.
Plano de Cargos, Salários e Carreira dos docentes
A Faculdade de São Paulo e sua Mantenedora adota uma política de
recursos humanos que valoriza os seus quadros profissionais – docentes e não
docentes, visto que consideram que os educadores necessitam de ambiente
democrático para o desenvolvimento de sua complexa tarefa na produção e
transmissão do saber e na formação integral do educando.
Assim, a instituição tem, como princípios fundamentais, em sua política de
recursos humanos:
O desenvolvimento de relações harmônicas entre os integrantes de sua
comunidade acadêmica;
O estímulo à criatividade e à participação de docentes e não-docentes em
todas as atividades da instituição, formais e informais;
O incentivo e o apoio à produção científica dos professores e às iniciativas
individuais ou de setores administrativos ou acadêmicos para a
capacitação docente e/ou técnico-profissional;
O aprimoramento das condições de trabalho, com a preocupação constante da
atualização dos padrões salariais de sua comunidade trabalhadora;
A busca permanente de elevados padrões ético no desempenho profissional
de docentes e não docentes.
Encontra-se na Instituição, à disposição, o PLANO DE CARREIRA.
UNIESP.
Programa Institucional de Educação Continuada
A Instituição mantém um Programa Institucional de Educação Continuada,
de caráter permanente, com recursos próprios, com o objetivo de proporcionar
possibilidades de reciclagem, aperfeiçoamento e capacitação profissional dos
docentes e técnicos administrativos, visando aprimoramento dos seus recursos
humanos, para a consequente melhoria das suas atividades. As regras e as
normas de funcionamento encontram-se editadas em Portaria específica para
este fim, à disposição, na Instituição.
111
Coordenação de Curso
A coordenadora do Curso de Serviço Social, que também é professor do
curso, dedica-se em tempo integral às atividades acadêmicas e administrativas,
que abrangem a supervisão do corpo docente para implantação deste projeto,
juntamente com o Núcleo Docente Estruturante. Sua competência e atribuições
estão expressas no Regimento Geral da Faculdade, conforme reproduzido
abaixo:
Art. 31. Compete ao Coordenador de Curso:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
II - representar a Coordenadoria de Curso perante as
autoridades e órgãos da Faculdade;
III - elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os
subsídios para a organização do calendário acadêmico;
IV - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
V - fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento
dos programas e planos de ensino, bem como a execução dos
demais projetos da Coordenadoria;
VI - acompanhar e autorizar estágios curriculares e
extracurriculares no âmbito de seu curso;
VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de
adaptações de curso;
VIII - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
IX - executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de
Curso e as normas dos demais órgãos da Faculdade;
X - exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e
aquelas que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais
órgãos da Faculdade.
Dentre suas atividades dá suporte às necessidades do corpo discente,
convocando e coordenando ações específicas para estes fins, bem como efetua
reuniões de colegiado e com o corpo discente para a identificação de possíveis
problemas e do bom andamento do curso. Também leciona disciplinas no próprio
curso. Essa vivência como docente lhe traz subsídios para uma gestão mais
profissionalizada, pautada na prática diária com alunos e com docentes.
112
Dados da Coordenadora
SIMONE DA SILVA EDUARDO SANTOS
Graduação:
Curso: Graduação em Serviço Social
Ano de Conclusão: 2010
Especialização
Curso: PROJETOS SOCIAIS E INTERDISCIPLINARIDADE
Ano de Conclusão: 2012
Relação de Docentes do Curso de Serviço Social
Ailton de Sousa
Mestrado
Horista
André Kees de Moraes Schouten
Mestrado
Horista
Ana Chaves
Especialização
Horista
Conceição Lopes da Silva Mingato
Especialização
Horista
Diego Pereira de Cerqueira
Mestrado
Horista
Edmundo Rezende de Lima
Especialização
Parcial
Flaviana Aparecida de Mello
Especialização
integral
Henrique Manoel Carvalho Silva
Especialização
Horista
Doutorado
Horista
Mestrado
Parcial
Mestrado
Parcial
Especialização
Parcial
Mestrado
Parcial
Itaque Santana Barbosa
Isabel Bernardes Ferreira
José Ruiz Junior
Julio Cezar D Andrade
Luciana Villela Junqueira
113
Lucinéia do Carmo Souza
Especialização
Horista
Maria Luiza Faccury
Doutorado
Horista
Osmar Cavalvante
Mestrado
integral
Priscila Beralda Moreira de Oliveira
Mestrado
Horista
Especialização
Horista
Mestrado
Horista
Simone da Silva Eduardo Santos
Especialização
Integral
Simone Ferro Pataro
Especialização
Parcial
Mestrado
Horista
Regina Ribeiro das Neves
Rosimeire Junqueira
Suelma Ines de Deus Branco
Titulação dos Docentes do Curso de Serviço Social
Titulação
Especialista
Mestre
Doutor
Total
Quantidade
10
10
2
22
Percentual %
45
45
10
100
Síntese da jornada dos Docentes do Curso de Serviço Social
Regime de Trabalho
Integral
Parcial
Horista
Total
Quantidade
3
6
13
22
Fonte: Secretaria 2015
114
Percentual %
14
27
59
100
Núcleo Docente Estruturante – NDE
DOCENTE
PRISCILA BERALDA
REGIME DE
TRABALHO
TITULAÇÃO
Parcial
Mestrado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
ITAQUE BARBOSA
SUELMA DE DEUS BRANCO
LUCIANA VILLELA
Parcial
Horista
Parcial
Mestrado
OSMAR CAVALCANTE
SIMONE DA S. EDUARDO SANTOS
Titulação
Especialista
Mestre
Doutor
Total
Integral
Integral
Especialista
Quantidade
1
4
1
6
Percentual %
100%
Quadro n°5 - Síntese de Titulação dos Docentes de Serviço Social - NDE
Regime de Trabalho
Integral
Parcial
Horista
Total
Quantidade
2
2
2
6
Quadro n°6 - Síntese da Jornada dos Docentes - NDE
115
Percentual %
14%
43%
43%
100%
CORPO DISCENTE
PERFIL DO CORPO DISCENTE
Para ser aluno de um dos cursos da Faculdade de São Paulo é
necessário demonstrar competências para lidar, em nível pelo menos razoável,
com os conteúdos mínimos que integram os diferentes componentes do núcleo
comum do currículo do ensino médio. Deve apresentar raciocínio lógico, ter
redação coerente, coesa, com começo, meio e fim e abertura para a construção
de novos conhecimentos, para aprender, além de uma concepção adequada do
contexto no qual está inserido.
A figura do aluno dentro do processo de ensino-aprendizagem constitui um
aparente paradoxo, cuja solução passa necessariamente pela adoção de um novo
paradigma pedagógico. Ao mesmo tempo em que o aprendiz se constitui, por um
lado, no objetivo e figura primordial do processo, configura-se na realidade como
o componente que, na grande maioria das vezes, pelo menos no ensino
tradicional, normalmente atua como um elemento passivo e de menor importância
no sistema.
Pode-se constatar a imensa responsabilidade educacional e social do
professor, ao verificar-se que com relação aos pressupostos que devem ser
assimilados pelo corpo discente, a maior parcela deles está efetivamente mais ao
alcance do docente do que do aprendiz. Tal reconhecimento, entretanto, passa
despercebido na educação tradicional, posto que normalmente foge ao conteúdo
da matéria.
A seguir estão discriminados os pressupostos para o aprendiz, nos quais
uma simples análise demonstra já a necessidade da influência e participação
docente, que se faz indispensável para a sua incorporação:
 Aprendizagem da estrutura básica do processo de ensino (forma);
 Conhecimento com relação às suas características como aprendiz;
 Certeza de estar inserido no estudo (conteúdo) de preferência;
 Abertura para o desenvolvimento das orientações necessárias;
 Participação em atendimento extraclasse;
 Predisposição para o estudo;
 Atitude ativa e de participação;
 Desenvolvimento do espírito colaborativo;
 Adoção de condutas externas compatíveis e favoráveis.
116
Partindo-se da essência da presente proposta para explicitar estes
pressupostos, não se pode conceber a possibilidade do estudante alcançar um
bom nível de aproveitamento se não tiver conhecimento dos meios de
aprendizagem mais favoráveis à sua pessoa, para viabilizar os procedimentos
mais adequados ao seu próprio estudo.
Muito embora necessária e indispensável participação do professor no
auxílio vária dos aspectos aqui mencionados, existem outros inacessíveis ao
docente
e
que
dependem
fundamentalmente
da
conscientização,
responsabilidade e maturidade do aprendiz. Veja-se que a escolha do curso
adequado, a predisposição para o estudo, o comportamento social, a experiência
extraclasse e o modus vivendi do aluno compõem um conjunto de elementos
normalmente uma participação mais efetiva do professor. Tratando-se aqui,
entretanto, de um estudo sobre populações de quase adultos, entende-se como já
razoavelmente desenvolvidas muitas dessas características, sendo suficiente
muitas vezes apenas a ação de um catalizador, onde a figura do mestre pode se
fazer presente.
A Faculdade de São Paulo adota com política dar apoio aos seus
discentes, principalmente aqueles oriundos de escolas públicas, levando em
conta as dificuldades que os alunos apresentam ao ingressarem no ensino
superior.
Organização do controle acadêmico
O registro e controle acadêmico são realizados pela Secretaria Geral com
observância da avaliação de conteúdo e frequência, obedecendo aos critérios
exarados no regimento da Faculdade e legislação correspondente.
As anotações, em primeira instância, feitas no diário de frequência dos
professores são bimestralmente repassadas à Secretaria que assenta os dados
em fichas individuais de alunos (histórico escolar) e as armazena em sistema
computacional.
Todos os alunos têm um fichário individual para anotações e consultas
acadêmicas do qual constam toda a documentação individual (pessoal) do
acadêmico e documentação escolar exigida por Lei.
Apoio Pedagógico
A Direção e a Coordenação da Faculdade de São Paulo são os órgãos
responsáveis pelo apoio pedagógico ao discente, por meio de:
117
Atendimento individual e coletivo, nos horários disponíveis, com o objetivo
de orientá-los no processo de aprendizagem.
Reunião com os representantes de sala a fim de discutir e solucionar os
problemas que porventura existirem deliberar sobre suas questões
acadêmicas e pedagógicas.
Visitas às salas de aula para discussão sobre o andamento do curso,
comunicações importantes dentre outras.
Divulgação de eventos culturais e pedagógicos relacionados à área de
interesse do curso.
Apoio à Participação em Eventos
A Faculdade de São Paulo assume como política institucional apoiar os
alunos para que participem de eventos que possam contribuir para a atualização
e aperfeiçoamento de sua formação. Este apoio é realizado de divulgação e na
forma de facilitador de transporte aos alunos para eventos, visitas, publicação de
artigos científicos, elaboração de jornais e murais didático-pedagógicos,
congressos, seminários, encontros e outras atividades voltadas para a formação
adequada e atual dos discentes.
Apoio Psicopedagógico
É política da Faculdade de São Paulo garante, na medida de suas
possibilidades e necessidades dos interessados, apoio psicopedagógico aos seus
alunos a partir do trabalho dos docentes dos cursos nas áreas envolvidas, por
meio da contratação de um profissional devidamente qualificado.
Dessa forma, o aluno da Faculdade será atendido em suas necessidades e
dificuldades referentes a sua vida escolar e à sua aprendizagem, com horário
agendado.
Para os discentes que necessitam de atendimento psicopedagógico, a
diretoria e ou coordenação de curso encaminha para o apoio psicopedagógico.
Mecanismo de Nivelamento
Considerando as dificuldades apresentadas pelos alunos, oriundos
principalmente de escolas públicas e cursos supletivos que chegam aos seus
diferentes cursos, com defasagens significativas em componentes básicos no
processo de aprendizagem nos diferentes cursos oferecidos, especialmente
Língua Portuguesa, a Faculdade oferece aos seus alunos um processo de ensinoaprendizado realizado a partir de metodologias diferenciadas que os auxiliem a
vencer suas dificuldades básicas e desenvolver um bom curso.
118
Bolsas de Estudos
São oferecidas bolsas a alunos carentes e com bom desempenho escolar
para que possam continuar seus estudos com dignidade. É política institucional
oferecer aos alunos bolsas de estudos, por meio de Projetos Sociais, a saber:
Atenta às dificuldades da região a Faculdade de São Paulo idealizou seus
Projetos Sociais. São programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos
carentes no ensino superior, conhecidos em todo o Estado e reconhecidos pela
Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Coordenado por departamento da Instituição, tem como missão: alcançar a
oferta e a prática de uma Educação Solidária, através de parcerias com
Instituições, Projetos Sociais, Educacionais e Culturais, permitindo a Educação
para todos e a Inserção Social.
Programas Institucionais de Financiamento de Estudos
A Faculdade de São Paulo é consciente de que uma grande parcela de
seus alunos, principalmente as classes C e D, são trabalhadores por vezes
braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos
projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que a FBRH
oferece ainda aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo, por meio
de parceria com o Governo Federal através do FIES.
No entanto, conhecedores das exigências e da grande procura por este
programa, de universitários de todo o Brasil, a FBRH por meio da sua
mantenedora e em parceria com a Fundação UNIESP Solidária possui um
financiamento próprio da Faculdade denominado FIENESP, num plano sem juros
e sem correção.
Estes dois programas de financiamentos em conjunto com os projetos
sociais, é parte das ações para o cumprimento de sua missão.
FINESP - Financiamento Estudantil da Própria
Faculdade
O FINESP é um programa que tem como objetivo facilitar o acesso e
formação a faculdade, podendo financiar até 70% das mensalidades durante todo
o período regular do curso escolhido, pagando apenas 30% das mensalidades
valor do 1º dia útil, o financiamento é oferecido de uma maneira clara e objetiva
através do plano SEM: sem juros, sem correção e sem avalista (desde que não
119
tenha restrições financeiras).
No início de cada semestre os alunos novos e transferidos que não
conseguiram nenhuma bolsa e estiver interessado em fazer o FINESP, poderão
se inscrever no financiamento, desde que se enquadre nos requisitos descritos
abaixo:
-
-
-
Estar regularmente matriculado na faculdade;
Ter cursado o ensino médio em escola pública;
Condição sócia econômica de acordo com a avaliação da renda bruta
total mensal familiar de no máximo cinco salários mínimos;
Inscrito em algum projeto de bolsas e não ter sido contemplado;
Possuir comportamento e notas conforme o regimento interno da
faculdade;
Não possuir restrições financeiras (podendo apresentar avalista);
O financiamento é válido durante todo período regular do curso ou até
quando o aluno achar necessário, o valor de desconto do financiamento virá
descrito no corpo do boleto.
Para renovar o financiamento a cada semestre, o aluno precisa ter no
mínimo 75% de presença e médias suficientes para aprovação em todas as
disciplinas do semestre anterior ao da renovação. Caso contrário o aluno perderá
o seu financiamento.
O estudante poderá, a seu critério, encerrar seu financiamento a qualquer
momento e sua opção terá validade no primeiro dia útil do mês seguinte à
solicitação. Para isso, o estudante deverá comunicar a Faculdade sobre sua
decisão através de requerimento. No entanto, o aluno que encerrar o
financiamento em curso começará a amortizar o valor financiado um mês após a
solicitação.
A FBRH ciente que as instituições de ensino são por excelência o veículo
natural de disseminação da responsabilidade social e também responsáveis pela
formação do cidadão, visa proporcionar aos jovens carentes a possibilidade de
ingresso ao ensino superior, e ao longo dos seus vinte e cinco anos de existência
firmou e consolidou parcerias com órgãos governamentais e instituições para
concessão de bolsas de estudo de até 100%.
No entanto, acreditando que em Responsabilidade Social na área
educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade a Faculdade exige dos
alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social através
da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associações de
moradores, escolas municipais e estaduais e instituições beneficentes.
Dentro dos Projetos Sociais a UNIESP Solidária firmou convênios com
prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre
outras, que fazem de seus participantes/alunos um UNIVERSITÁRIO CIDADÃO.
120
Para os mais de 100 parceiros, os convênios promovem a valorização do
funcionário/associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no
ensino superior. Além disso, esse incentivo que acarreta na melhoria da
motivação do funcionário, e, consequentemente, no aumento da produtividade.
Ainda mais, este passa a aplicar o conhecimento adquirido na faculdade em seu
dia-a-dia, o que pode representar um trabalho de maior qualidade, visto que há
um maior conhecimento.
Nesse sentido, apresentamos uma síntese desses trabalhos abaixo,
idealizados pela UNIESP, e em parceria com os Governos Federais e Estaduais.
PROUNI – Programa Universidade para Todos
O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é
destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais
de cinquenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e sequenciais de
formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins
lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao
ensino superior aos auto-declarados indígenas ou negros e aos portadores de
deficiência. A UNIESP, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministro da
Educação e ciente da carência social existente para o ingresso no ensino
superior, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi a
primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento
pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para
ingresso de alunos ao ensino superior.
Poderá ser beneficiado pelo PROUNI o estudante que participou do ENEM
do ano a ingressar e que tenha cursado o ensino médio completo em escola
pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral, estudante
portador de necessidades especiais, professor da rede pública de ensino que se
candidate a cursos de licenciatura destinada ao magistério e à educação básica e
pedagogia, independente da renda, desde que haja vaga e após a seleção do
Ministério da Educação e da Faculdade.
Poderá participar o estudante que atenda aos requisitos anteriores e que
tenha renda per capita familiar de, no máximo, um salário mínimo e meio e
também aqueles que atendam aos requisitos anteriores e que tenha renda per
capita familiar de, no máximo, três salários mínimos.
121
FIES - Financiamento Estudantil do Governo
Federal
O FIES – Programa de Financiamento Estudantil do governo brasileiro,
operado pelo Ministério da Educação em conjunto com a Caixa Econômica
Federal, financia até 100% das despesas estudantis. O FIES - Financiamento
Estudantil do Governo Federal é um programa do Ministério da Educação
destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm
condições de arcar com os custos de sua formação e estejam regularmente
matriculados em instituições particulares, conveniadas com o Programa e com
notas positivas nas avaliações do MEC.
INFRAESTRUTURA
- Infraestrutura para Funcionamento
A área física em que se encontra localizada as Faculdade de São Paulo
os corresponde a 1.600m2, sendo que as instalações prediais em área construída
estão na ordem de 2.000 m2
Os recursos infraestruturais, tecnológicos e acadêmicos quanto às salas de
aula, biblioteca, laboratórios, equipamentos, informatização e outros, tanto gerais
quanto por áreas, são descritos a seguir:
- Salas de Aula
As salas de aula somam 12 espaços, sendo que, variam de 60m 2 a 106m2,
com capacidade de 50 a 100 alunos. Novas salas de aulas serão alocadas à
medida que os cursos forem sendo implantados.
As condições deste espaço físico, quanto aos itens de salubridade, espaço
das salas em relação professor/aluno, circulação, iluminação natural e artificial,
ventilação e acústica, estão presentes no quadro, a seguir.
122
ESPAÇO FÍSICO DAS SALAS DE AULA
Apresentam condições propícias à saúde pública, em termos de
arejamento, oxigenação, higiene e limpeza. Os ambientes são
mantidos com serviços diários de limpeza, por equipe responsável
por esta atividade.
Espaço
Dimensionadas na relação de 1,00 m2. por aluno, incluindo nesta
metragem, a área de circulação e o espaço do professor
Iluminação
Quanto à iluminação natural, todas as caxilharias foram
Natural
e dimensionadas seguindo as normas do Código Sanitário Estadual,
Ventilação
garantindo assim a iluminação natural e ventilação
Iluminação
A iluminação artificial foi calculada atendendo as normas
Artificial
técnicas da ABNT, quanto à quantidade de lâmpadas (lux), em
função do uso específico (sala de aula, biblioteca, laboratórios
etc).
Acústica
As salas de aulas foram implantadas em um posicionamento
adequado em relação ao distanciamento, garantindo um nível
aceitável de ruído externo, não comprometendo o
desempenho professor-aluno.
Salubridade
- Instalações Físicas para os Docentes e Administrativas
As instalações físicas para os docentes encontram-se em espaço físico de
60,00m2.
O espaço físico destinado a todas as atividades administrativas atende
satisfatoriamente as necessidades atuais, conferindo uma dinâmica apropriada à
execução dos trabalhos em cada setor e entre eles.
Os prédios localizados na Rua Álvares Penteado, denominada Unidade
Centro Velho, e na Rua Conselheiro Crispiniano, denominada Centro Novo, foram
reformados e adequados especificamente para atender a todas as necessidades
dos cursos ali instalados. Possuem salas de aula amplas e arejadas, recurso
áudio visual, banheiros, laboratórios de informática, biblioteca, cantina com
espaço de convivência para alunos, laboratórios e oficinas.
Para a administração, os prédios contam com salas para os diretores,
coordenadores, secretarias, atendimento ao aluno, tesouraria, contabilidade,
assessorias, dentre outras.
A Unidade Centro Velho está localizada na Rua Álvares Penteado nrs.
139/184/216/231. Os prédios são interligados e se localizam em região de fácil
acesso, tanto por ônibus como através das estações São Bento e Sé do Metrô.
123
Prédio localizado na Rua Álvares Penteado no. 139
– Apoio Administrativo, Apoio Pedagógico, Laboratórios, Diretoria.
O Prédio 139 possui 09 andares, que são utilizados exclusivamente para salas de
atendimentos, laboratórios e apoio administrativo. No mezanino funcionam as
salas de Apoio Pedagógico, CPA e NDE, Diretoria. No térreo a Secretaria Geral e
Projetos Sociais.
Tabela 11: Estrutura do prédio da Rua Álvares Penteado no. 139.
Descrição e Utilização
Quantidade
Almoxarifado / Arquivo
01
Secretaria e Projetos sociais
01
Diretoria / Sala de apoio Psicopedagógico / 05 estações de
Sala do NDE cursos/ CPA /Estágios
trabalho
10 estações de
Salas da coordenação
trabalho
Sala dos professores
01
Salas de Apoio Administrativo
01
Salas de Apoio Administrativo
01
Laboratórios específicos
Laboratórios específicos
Laboratórios específicos
Registro de Diplomas
Registro de Diplomas
Laboratórios de Informática
Laboratórios de Informática
Laboratórios de Informática
Salas de Reuniões
Salas de Reuniões
Copa/Cozinha
Sanitários Femininos
Sanitários Masculinos
Sanitários para deficientes
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
Andares
Área/m2
Subsolo
Térreo
158,7 m2
214 m2
110 m2
Mezanino
1º andar
214 m2
2º andar
3º andar
3º andar
190.7 m2
15,4 m2
30 m2
3º andar
4º andar
4º andar
5º andar
5º andar
6º andar
6º andar
7º andar
8º andar
8º andar
9º andar
Térreo ao 9º
Térreo ao 9º
Térreo ao 9º
68 m2
74 m2
72 m2
78 m2
74 m2
77 m2
73 m2
63 m2
27 m2
72 m2
100 m2
06 m2
06 m2
06 m2
Prédio da Rua Álvares Penteado no. 216
– Salas de aula, Biblioteca e Hall
O Prédio 216 possui 11 andares, sendo que, do 1º ao 10º andar são utilizados
única e exclusivamente para salas de aulas.
124
No mezanino funciona a Biblioteca e no andar Térreo funcionam, cantina,
lanchonete e hall de circulação.
Tabela 12: Estrutura do prédio da Rua Álvares Penteado no. 216
Descrição e Utilização
Quantidade
Andares
Área
01
03
02
01
02
01
10
10
Subsolo
Térreo
Térreo
1° ao 5º
6° ao 9º
6º andar
10º andar
11º andar
1º ao 11º
1º ao 11º
220 m²
220 m²
220 m²
60 m²
60 m²
20 m²
40 m²
70 m²
3 m²
3 m²
Auditório
Biblioteca
Hall e Circulação
Sala de aula
Sala de aula
Recursos de Audiovisual
Salas de Aula
Copa
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Prédio da Rua Álvares Penteado no. 233
– Salas de aula.
O Prédio 233 possui 10 andares, sendo que, do 2º ao 9º andar são utilizados
única e exclusivamente para salas de aulas.
Tabela 13: Estrutura do prédio da Rua Álvares Penteado, 233
Descrição e Utilização
Quantidade
Andares
Área
04
04
04
04
04
04
04
04
10
10
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
1º ao 9º
1º ao 9º
60 m²
60 m²
60 m²
60 m²
60 m²
60 m²
60 m²
60 m²
3 m²
3 m²
Sala de Aula
Sala de Aula
Sala de Aula
Sala de Aula
Sala de Aula
Sala de Aula
Sala de Aula
Sala de Aula
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Prédio da Rua Álvares Penteado no. 180
– Salas de aula.
O Prédio 180 possui 10 andares, sendo que, do 2º ao 9º andar são utilizados para
salas de aulas e área social.
Tabela 14: Estrutura do prédio da Rua Álvares Penteado no. 180
125
Descrição e Utilização
Quantidade
Andares
Área
Sala de aula
04
2º andar
40 m2
Sala de aula
04
3º andar
40 m2
Sala de aula
04
4º andar
40 m2
Sala de aula
03
5º andar
40 m2
Sala de aula
02
6º andar
40 m2
Sala de aula
02
7º andar
40 m2
Sala de aula
02
8º andar
40 m2
Sala de aula
02
9º andar
40 m2
Área Social
01
10º andar
240 m2
Sanitário Feminino
08
2º ao 10º
3 m²
Sanitário Masculino
08
2º ao 10º
3 m²
Infra Estrutura planejada para Portadores de
Necessidades Especiais (Portaria Ministerial 1679/99)
O prédio está em processo de adaptação e preparação para que
portadores de necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção,
sendo que recursos para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na
instituição (quando necessário), atendendo ao que determina a portaria acima
citada.
Os portadores de deficiências físicas, visuais ou auditivas que desejam
ingressar no ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para
exercer esse Direito.
Para orientação com relação ao ingresso de deficientes no ensino superior,
a Secretaria fornecerá um manual de referência baseado na Norma Brasil 9050,
da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiências como edificações, espaços, mobiliário e
equipamentos urbanos. Entre os requisitos exigidos para atender os portadores
de deficiências físicas estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no
estacionamento, adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio. Os prédios
compõem-se de edificações, espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e
apoios, podendo apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências
nos dois turnos, além de infraestruturas de apoio ao aluno.
A área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se
que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do
ensino superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com
126
iluminação natural e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de até, 50
alunos. Dispõem de instalações próprias para a utilização dos recursos
audiovisuais disponíveis, além do quadro de pincel.
127
LABORATÓRIOS E OUTROS RECURSOS
O Curso de SERVIÇO SOCIAL tem à sua disposição 03 (três) laboratórios de
Informática e área de estudos na biblioteca, utilizáveis para: trabalhos e
tarefas acadêmicas a serem efetuadas por docentes e discentes,
destinando-se, portanto a quaisquer áreas de conhecimento envolvidas no
curso; treinamento das disciplinas ligadas a computação, incluídas as de
sistemas de informação.
Unidade Centro Velho – Álvares Penteado
Laboratório de Informática:
A Instituição coloca a disposição dos seus discentes um Laboratório de
Informática, dotado de equipamentos de alto nível com constantes avaliações
suas configurações, com o objetivo que se mantenham sempre atualizados, em
relação ao constante avanço tecnológico.
Laboratório de Informática nº. 01 - com 25 microcomputadores.
Laboratório de Informática nº. 02 – com 24 microcomputadores.
Laboratório de Informática nº. 03 – com 15 microcomputadores.
Pessoal Técnico de Apoio:
O pessoal técnico de apoio é orientado por um Professor e um Auxiliar de
Laboratório, capazes de oferecer o suporte aos usuários, sejam eles estudantes
ou professores.
Os laboratórios de informática são agendados pela Coordenação do Curso
juntamente ao planejamento de aula dos docentes.
Tais agendamentos são repassados à Coordenação dos Laboratórios para
organização e instalação de softwares quando necessário.
128
Biblioteca
INFRAESTRUTURA ACADÊMICA
A área física da biblioteca está distribuída em dois pavimentos:
Pavimento térreo:
 Hall de entrada.
Pavimento superior (1º. andar):
 Biblioteca (acervo)
 Área comunitária de leitura
 Cabines individuais de leitura
 Acesso à Internet
 Elevador
 Sanitário preparado para portadores de necessidades especiais.
Pavimento superior (2º. Andar):
 Acesso à Internet
 Área comunitária de leitura
 Cabines individuais de leitura
 Elevador
 Sanitário preparado para portadores de necessidades especiais
O horário de funcionamento da Biblioteca é de 2ª. à 6ª. feira das 8:00 hs às 22:00
hs e aos sábados das 8:00 hs às 12:00 hs. Os alunos têm acesso ao acervo
através de pesquisa e solicitação. O Empréstimo dos livros será facultado aos
alunos mediante processo de cadastramento dos estudantes junto a Biblioteca.
129
A reserva de material pode ser feita através de solicitação direta do material que é
separado pelo aluno. Como material de apoio, os alunos têm a disposição:
Internet – o usuário tem direito ao acesso gratuito à Internet, para uso exclusivo
para pesquisa acadêmica.
Microcomputadores– a biblioteca conta com 07 microcomputadores com livre
acesso para os alunos.
De acordo com a Lei n.º 9.610 de 19/02/98 sobre direitos autorais é
expressamente proibida e passível de penalidade a reprodução parcial ou integral
de obras literárias.
Acervo de Livros
O acervo de livros existente pode ser verificado no quadro abaixo:
Especificação dos assuntos
Nº de títulos
Nº de exemplares
Ciências Sociais Aplicadas
Direito
1495
5131
Administração
2620
6950
Economia
310
1255
Serviço Social
20
33
Ciências Humanas
Filosofia
111
482
Sociologia
58
338
Antropologia
14
115
Psicologia
22
134
130
Ciência Política
38
280
Linguística. Letras e Artes
Linguística, Letras
42
274
Artes
35
180
Ciências Exatas e Da terra
Matemática e estatística
85
756
Ciência da Computação
720
2940
Total
5570
18868
Informatização
A Biblioteca está com seu acervo informatizado, com busca pelo título, autor ou
assunto, através do software próprio. Para a classificação do acervo é utilizada
a Classificação Tabela PHA, 3a Ed., rev, 2000.,Classificação Decimal Dewey –
CDD 21ª. Ed., 04 volumes e DeCS – Descritores em Ciências 3ª. Ed., 02
volumes (utilizado pela BIREME) e, para catalogação, o Código de Catalogação
AACR2: Anglo – American Cataloguing Rules, 2nd edition.
Multimídia
Contamos com data show, retroprojetores e televisões, dvds, para utilização no
desenvolvimento de aulas.
Política de Aquisição, Expansão e Atualização.
A participação nas atividades educacionais se dá por meio da prestação de
serviços informacionais ao corpo docente, discente e comunidade em geral,
alicerçada em coleções de material bibliográfico e audiovisual, cuja qualidade está
determinada pelas indicações do corpo docente, pela avaliação de citações de
trabalhos científicos e pelo acompanhamento de novos lançamentos realizado
junto a editoras e resenhas publicadas nos principais periódicos editados por
universidades brasileiras.
131
Em termos qualitativos, a política de aquisição, expansão e atualização de
coleções da Biblioteca determina:
a) cobertura integral da bibliografia básica constante dos programas de
ensino, pesquisa e extensão;
b) acompanhamento de novos
permanentemente atualizado o acervo;
lançamentos,
de
modo
a
manter
c) atenção especial às “core collections”, tidas como aquelas que representam
obras e autores fundamentais nas áreas de atuação da Faculdade de São Paulo.
Essas diretrizes fundamentam as ações conjuntas entre a Biblioteca e o corpo
docente no sentido de constituir e desenvolver, de forma dinâmica e contínua,
acervo que efetivamente venha a contribuir para o alcance das metas
educacionais da Instituição.
Infra-Estrutura: Recursos Tecnológicos
Os recursos tecnológicos compreendem a utilização de 64 computadores
conectados à internet, este número será aumentado em razão da quantidade de
alunos.
Infra-Estrutura: Áudio Visual
Os recursos de áudio visual compreendem a utilização de data show, em cada
sala de aula.
Infra-Estrutura: Acessibilidade
O sanitário específico para portadores de necessidades especiais.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Projeto da Auto Avaliação da Faculdade de São Paulo está amparado
na legislação vigente, mais especificamente, o disposto na Lei Federal nº 10.861
de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES) na Portaria nº 2051 de 9 de julho de 2004 do
Ministro de Estado da Educação e nas orientações gerais para auto avaliação
Institucional formuladas pela CONAES.
132
A Avaliação Institucional na Faculdade de São Paulo está prevista no PDI
e PPI em seu Programa de Avaliação Institucional que objetiva:



Avaliar permanentemente a Instituição, com vistas a melhoria de todas as
ações da Faculdade nos campos do ensino, da pesquisa, da extensão e da
gestão;
Criar uma cultura que desenvolva, em todos os segmentos da comunidade
universitária, a consciência dos valores da Faculdade;
Estabelecer um referencial permanente com o objetivo de planejar as
ações que conduzam a Instituição na busca da qualidade.
O processo de Auto Avaliação Institucional desenvolvido na Instituição tem
por objetivo avaliar, a partir dos discentes e docentes, o grau de satisfação em
relação aos cursos e aos serviços prestados.
Assim, a principal finalidade desta avaliação é colocar em questão o
conjunto de atividades cumpridas pela instituição, identificando a causa de suas
dificuldades e aprofundando a consciência pedagógica e capacidade profissional
do corpo docente e técnico-administrativo, detectando as fragilidades e
potencialidades nas dez dimensões previstas em lei.
Os resultados da Avaliação Institucional são divulgados na Instituição e
servem para o planejamento de ações, para superação das dificuldades e uma
melhor qualificação institucional, priorizando ações de curto, médio e longo prazo,
o que possibilita:





O repensar a Instituição como uma entidade sintonizada com o momento
atual e capaz de responder às mudanças da sociedade em que se insere,
em termos sociais, políticos, econômicos e tecnológicos, dentre outros;
A recomendação de estratégias, objetivos, metas e ações futuras com
vistas à melhoria da qualidade de ensino, iniciação científica, extensão,
gestão, missão, comunicação e políticas institucionais, infraestrutura física
e responsabilidade social;
Implementação de ações corretivas que possibilitem o aperfeiçoamento do
desempenho institucional;
Firmar valores que conduzam a excelência do ensino e da gestão
universitária, tendo como base os interesses dos docentes, discentes,
técnico-administrativos e sociedade em geral, nas áreas de atuação da
Faculdade de São Paulo;
Indicar diretrizes para a tomada de decisão da gestão universitária,
servindo como subsídios para o Plano de Desenvolvimento Institucional –
PDI, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e os Projetos Pedagógicos
dos Cursos.
133
ANEXOS
Anexo I
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º O presente Regulamento destina-se a normatizar todas as questões relativas
ao Estágio Supervisionado e a Supervisão Acadêmica, componentes curriculares
do Curso de Serviço Social, da UNIESP.
Art. 2º Este Regulamento fundamenta-se no Regimento Geral da Universidade, na
Lei Federal nº. 11.788 de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o estágio de
estudantes; na Resolução CFESS nº 533 de 29 de setembro de 2008 que
regulamenta a Supervisão Direta de Estágio no Serviço Social; no Parecer 492/2001
da CNE/CES que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Serviço Social; nas “Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social”
aprovadas pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social –
ABEPSS, em 08 de novembro de 1996; e, nas orientações e diretrizes da “Política
Nacional de Estágio” aprovadas pela ABEPSS, em novembro de 2009, amplamente
e nacionalmente debatidas entre as unidades de formação do assistente social.
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art. 3º O Estágio Supervisionado em Serviço Social é um ato educativo escolar
supervisionado, integrante do processo de ensino-aprendizagem, pertinente à
formação acadêmica do aluno, a partir de sua inserção em espaços sócioinstitucionais e em situações concretas relativas ao exercício profissional que
possibilita:
I. Realizar mediações entre teoria e prática;
II. Impulsionar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias
ao exercício profissional;
III. Construir o perfil profissional pretendido (crítico, criativo, propositivo e
investigativo);
IV. Articular formação e exercício profissional, por meio da interlocução entre
estudantes, professores e assistentes sociais dos campos de estágio;
134
V. Potencializar a articulação entre Instituição de Ensino e sociedade;
VI. Articular ensino, pesquisa e extensão por se efetivar em diversos campos de
exercício profissional;
VII. Impulsionar a articulação dos conteúdos que compõem os diversos
componentes curriculares.
Art. 4º O Estágio Supervisionado é realizado pelo aluno em espaços sócioocupacionais de atuação de assistentes sociais, denominados Unidades
Concedentes de Estágio ou Campos de Estágio, pessoas jurídicas de Direito
Público ou Privado que possibilitem o aprendizado de competências próprias do
exercício profissional do Serviço Social.
Art. 5º O Estágio Supervisionado compreende as seguintes modalidades:
I. Estágio Supervisionado Obrigatório.
II. Estágio Supervisionado Não Obrigatório.
§ 1º - As modalidades de Estágio Supervisionado Obrigatório e Não
Obrigatório pressupõem supervisão sistemática, nos campos de estágio e,
supervisão acadêmica, na Instituição de Ensino.
§ 2º - O Estágio Supervisionado Obrigatório e Não Obrigatório não cria vínculo
empregatício, desde que observados os fundamentos tipificados no art. 2º, deste
Regulamento.
Art.6º O Estágio Supervisionado Obrigatório é uma atividade curricular que deverá
ser desenvolvida a partir do 5° período do Curso de Serviço Social, sendo
denominado Estágio Supervisionado I, II, III e IV, correspondendo, respectivamente,
ao 5º, 6º, 7º e 8º semestre.
§ 1º O Estágio Supervisionado Obrigatório é requisito para a conclusão do
curso de graduação em Serviço Social e expedição do respectivo diploma.
§ 2º O Estágio Supervisionado Obrigatório tem como co-requisito a disciplina
de Supervisão Acadêmica.
§ 3º O Estágio Supervisionado Obrigatório deverá ser realizado durante o
período letivo estabelecido no calendário escolar da Instituição de Ensino.
Art. 7º A carga horária do Estágio Supervisionado Obrigatório é de 480 horas, que
deve ser cumprida da seguinte forma:
I. Estágio Supervisionado I – 120 horas, correspondendo ao 5º período
do curso.
II. Estágio Supervisionado II – 120 horas, correspondendo ao 6º período
do curso.
III. Estágio Supervisionado III – 120 horas, correspondendo ao 7º período
do curso.
135
IV. Estágio Supervisionado IV – 120 horas, correspondendo ao 8º período
do curso.
§ 1º A jornada da atividade de estágio deverá ser definida de comum acordo
entre as partes (Instituição de Ensino, Unidade Concedente de Estágio e aluno
estagiário), constar do Termo de Compromisso e não ultrapassar 6 (seis) horas
diárias e 30 (trinta) horas semanais, conforme legislação vigente.
§ 2º A carga horária obrigatória deverá ser cumprida durante o período letivo,
sendo vedado o cumprimento intensivo ou acumulativo.
§ 3º O não comparecimento do aluno ao estágio durante o período de 20 dias
letivos consecutivos, sem prévia justificativa ou notificação feita pelo aluno ou seu
procurador, configura abandono do estágio e acarretará em reprovação nas
atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório e da disciplina Supervisão
Acadêmica, pertinente à série em que estiver matriculado.
Art. 8º Considera-se Estágio Supervisionado Não Obrigatório o ato educativo escolar
supervisionado opcional, desenvolvido a partir do interesse do aluno.
§ 1º Esta modalidade de estágio não se confunde com trabalho, sendo
vedado ao aluno a realização de atividades que não estejam relacionadas ao
campo de atuação profissional do Serviço Social e ao desenvolvimento de
competências e habilidades propostas pelo curso, em seu estágio de formação.
Art. 9º O Estágio Supervisionado Não Obrigatório deve cumprir às mesmas
regulamentações e exigências do Estágio Supervisionado Obrigatório, conforme
estabelece a Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Art. 10 A jornada de atividade em Estágio Supervisionado Não Obrigatório poderá
ser validada como atividade complementar, nos limites previstos em seu
Regulamento.
Art. 11 O Estágio Supervisionado Não Obrigatório não dispensa o aluno do
cumprimento do Estágio Supervisionado Obrigatório.
Art. 12 O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que
venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão.
Parágrafo único. O estagiário poderá inscrever-se e contribuir como segurado
facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
136
DA FORMALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art. 13 O Estágio Supervisionado em Serviço Social será formalizado mediante:
I.
II.
III.
IV.
O Convênio de Concessão de Estágio celebrado entre a Instituição de Ensino
Superior (UNIESP) e a Unidade Concedente do Estágio;
O Projeto de Trabalho apresentado pelo supervisor de campo à Instituição de
Ensino, incluindo a proposta de supervisão, no momento da abertura do
campo de estágio;
O Termo de Compromisso de Estágio firmado entre o aluno e a Unidade
Concedente do Estágio com a interveniência da Instituição de Ensino,
instrumento que deverá mencionar o Convênio de Cooperação Técnica a que
se vincula;
O Plano de Estágio, elaborado pelo supervisor de campo, supervisor
acadêmico e estagiário, no início de cada semestre, indicando objetivos,
atividades, atribuições, habilidades e dinâmica da supervisão.
Art. 14 O prazo máximo para regularização do estágio é de 20 dias a contar do
primeiro dia letivo do semestre correspondente, conforme o calendário escolar.
Parágrafo único. O Plano de Estágio deve ser entregue em até 30 dias após a
regularização do estágio.
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO NA UNIDADE DE ENSINO
Art.15 Constituem obrigações da Instituição de Ensino, por meio da Coordenação do
Curso e de Estágio em Serviço Social, em relação aos estágios de seus alunos:
I.
II.
III.
IV.
V.
Avaliar e credenciar os campos de estágio dentro da área do Serviço Social;
Descredenciar os campos de estágio, nos casos em que não houver
cumprimento das exigências legais, institucionais e pedagógicas por parte da
Unidade Concedente, após avaliação e assegurado o direito de defesa e do
contraditório;
Organizar e manter atualizado o prontuário de todos os alunos estagiários,
incluindo as fichas de dados dos alunos, Convênio de Concessão de Estágio,
Projeto de Trabalho, Termo de Compromisso de Estágio, Planos de Estágio,
Avaliações do Estágio e de Supervisão Acadêmica, Ficha de Avaliação com as
notas do desempenho do Estágio e do aproveitamento da disciplina de
Supervisão Acadêmica e a média final;
Orientar o supervisor acadêmico no processo de planejamento das atividades de
estágio e de supervisão que deverá constar no Plano de Estágio;
Avaliar, aprovar e acompanhar, em especial, os alunos que trabalham e realizam
estágio supervisionado no mesmo Campo de Estágio, no sentido de assegurar a
qualidade e a regularidade do processo formativo;
137
VI.
Verificar se o aluno está devidamente matriculado e com frequência regular no
semestre;
VII. Manter estreita articulação com os professores supervisores acadêmicos e os
profissionais supervisores do campo, no sentido de assegurar o processo de
ensino-aprendizagem, monitoramento e avaliação dos alunos estagiários;
VIII. Enviar ao Conselho Regional de Serviço Social – CRESS-SP (9ª Região), no
prazo de 30 (trinta) dias, a partir do início do semestre letivo, comunicação formal
e escrita, indicando: campos credenciados (com endereços completos e contato
institucional); nome e número de registro do CRESS dos profissionais
responsáveis pela supervisão acadêmica e de campo; nome do estagiário e
semestre em que está matriculado. No caso de novos campos de estágio,
abertos ao longo do semestre, a comunicação deverá ser feita no prazo de até
15 (quinze) dias, após sua abertura;
IX. Elaborar o planejamento semestral da Coordenação de Estágio, considerando as
atividades (reuniões, oficinas, seminários, grupos de estudo, horários de
orientação, etc), junto aos alunos, professores supervisores e profissionais
supervisores do campo, objetivando o aprimoramento e a construção do
processo formativo;
X. Assegurar que sejam cumpridas as determinações da Resolução 533/08 e das
deliberações nacionais da Política Nacional de Estágio (ABEPSS) no que se
refere ao número de estagiário por supervisor do campo e a indicação do
número de alunos por supervisor acadêmico;
XI. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios para
os supervisores acadêmicos e de campo atestarem e reconhecerem as horas de
estágio cumpridas pelo estagiário e realizarem a avaliação e a nota.
XII. Assegurar que o processo formativo do estágio supervisionado contribua para o
desenvolvimento de competências teórico-metodológicas, ético-políticas e
técnico-operativas do profissional de Serviço Social, estabelecidas no Projeto
Político Pedagógico do Curso de Serviço Social da UNIESP;
XIII. Zelar pelo cumprimento do processo de estágio supervisionado, nos termos da
legislação vigente e deste Regulamento.
Parágrafo único. A UNIESP e a Unidade Concedente de Estágio poderão recorrer a
serviços de agentes de integração de estágio públicos e privados, na forma do art.
5º, da Lei 11.788/2008.
Art.16 A interrupção do estágio, por parte da Instituição de Ensino dar-se-á quando:
I. O aluno provocar problemas graves aos usuários do serviço social, durante o
exercício de estágio ou transgredir os princípios contidos no Código de Ética
Profissional do Assistente Social;
II. O aluno abandonar o estágio, sem notificar previamente o Supervisor de Campo
e o Coordenador de Estágio, ficando vetada, neste caso, a continuação do
estágio em outra unidade concedente, no mesmo período letivo;
III. A Unidade Concedente de Estágio não cumprir o estabelecido neste
Regulamento.
138
Art. 17 A transferência do aluno de um campo de estágio para outro poderá ser
concedida após a conclusão de pelo menos um semestre de estágio ou, quando
caracterizar prejuízo na aprendizagem por problemas gerados pelo próprio aluno ou
pela Unidade Concedente.
DA UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO
Art. 18 Considera-se Unidade Concedente de Estágio ou Campo de Estágio,
pessoas jurídicas de Direito Público ou Privado, cuja natureza atenda às áreas de
atuação do Serviço Social e que tenham condições de:
I. Proporcionar ao estagiário a compreensão do processo de trabalho em que o
assistente social se insere nos diferentes níveis de intervenção, administração,
planejamento e pesquisa;
II. Contribuir com o processo de formação do estagiário para o exercício
profissional;
III. Possibilitar a identificação e a construção de respostas profissionais às
demandas resultantes das particularidades da questão social, nos parâmetros do
projeto ético-político da profissão;
IV.Exercitar habilidades profissionais traduzidas em estratégias, procedimentos,
práticas específicas e instrumentais, além da elaboração de projetos de
intervenção profissional.
Art. 19 Para oferecer a atividade de estágio supervisionado, a Unidade Concedente
deve atender às seguintes condições:
I. Desenvolver serviços, programas e/ou projetos que propiciem a inserção e a
aprendizagem do aluno em formação no Serviço Social;
II. Ter em seu quadro de funcionários, assistente social, devidamente credenciado
e regularizado junto ao Conselho Regional de Serviço Social - CRESS, com
disponibilidade de horário dentro de sua jornada de trabalho, para desempenhar
a função privativa de supervisor de campo;
III. Oferecer condições para que o exercício profissional se desenvolva com
qualidade e competência técnica e ética, tais como: espaço físico adequado,
garantia do sigilo profissional, equipamentos para o exercício da atividade
profissional, dentre outros, em conformidade com a Resolução CFESS 493/2006
que trata das condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente
social;
IV. Assegurar o cumprimento da Resolução 533/2008 no que se refere ao número
de estagiários por supervisor do campo: um estagiário para cada dez horas de
trabalho semanal;
139
V. Apresentar o Projeto de Trabalho à Coordenação do Curso de Serviço
Social/Coordenação de Estágio da Instituição de Ensino;
VI. Assinar o Termo de Convênio de Concessão de Estágio e o Termo de
Compromisso de Estágio;
VII. Elaborar o Plano de Estágio conjuntamente: supervisor do campo, supervisor
acadêmico e aluno, de acordo com as orientações da unidade de ensino,
definindo a sistemática e a metodologia de acompanhamento e supervisão
direta/campo;
VIII. Disponibilizar o supervisor de campo para participar das reuniões e atividades
que constam do processo de ensino-aprendizagem do aluno-estagiário, de
acordo com o planejamento da Coordenação de Estágio;
IX. Avaliar o estágio, através do assistente social supervisor em conjunto com o
estagiário, e apresentar os instrumentais de avaliação com as notas para a
Coordenação de Estágio, dentro do cronograma estabelecido;
X. Contratar seguro contra acidentes pessoais para o estagiário, conforme inciso IV,
do Art. 9º, da Lei 11.788/2008.
§ 1º No caso de estágio supervisionado obrigatório, a responsabilidade pela
contratação do seguro poderá, alternativamente, ser assumida pela Instituição de
Ensino.
XI. Oferecer estágio com duração máxima de dois anos para cada estagiário, exceto
quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
XII. Assegurar um período de recesso de 30 (trinta) dias ao estagiário, nos casos em
que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, a ser gozado
preferencialmente durante as férias escolares.
§ 2º O recesso deverá ser remunerado, quando o estágio também o for.
§ 3º Nos casos de o estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso
serão concedidos de maneira proporcional.
DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO
Art. 20 A supervisão direta do estágio em Serviço Social é obrigatória e prevista na
Lei 11.788/2008 e na Resolução nº 533/2008 – tanto no que se refere ao estágio
obrigatório quanto ao estágio não obrigatório e constitui-se em uma atribuição
privativa do assistente social, conforme dispõe a Lei nº 8.662/93 que regulamenta a
profissão de Assistente Social e a Resolução nº 273/93 que institui o Código de Ética
Profissional do Assistente Social.
Art. 21 A supervisão direta resulta da conjugação entre atividade de aprendizagem
desenvolvida pelo aluno no campo de estágio, sob o acompanhamento do supervisor
140
de campo e a orientação e a discussão teórico-crítica do exercício profissional a
ser desenvolvida pelo supervisor acadêmico, vinculado a Instituição de Ensino.
§ 1º A supervisão direta deve ser assegurada a todos os alunos que estejam
inseridos em estágio obrigatório e não obrigatório.
§ 2º Supervisor de campo é o assistente social funcionário da Unidade
Concedente de Estágio.
§ 3º Supervisor acadêmico é o professor, com formação em serviço social,
vinculado a Instituição de Ensino.
Art. 22 A supervisão de campo deve ser:
I- Realizada durante o período de Estágio Supervisionado;
II- Sistemática, com periodicidade semanal ou quinzenal;
III- Individual ou grupal, de acordo com a característica da Unidade Concedente de
Estágio;
IV- Registrada em forma de relatório, especificando a pauta e os encaminhamentos;
V- Desenvolvida em locais formalmente adequados.
Art. 23 A supervisão acadêmica deve ser:
I. Sistemática, com periodicidade semanal e desenvolvida dentro do período letivo;
II. Realizada de acordo com o programa da disciplina de Supervisão Acadêmica
para o estágio obrigatório e, conforme as orientações da Coordenação de
Estágio para o estágio não obrigatório, dispostas em Resolução própria;
III. Oferecida em grupos compostos com 15 alunos no máximo, em atenção às
orientações nacionais da ABEPSS.
IV. Planejada de acordo com as demandas dos alunos estagiários e as
necessidades da formação profissional;
V. Realizada nos espaços da Instituição de Ensino, preferencialmente nas salas de
aula e dentro do horário do curso.
Art.24 Para os alunos inseridos em Estágio Supervisionado Obrigatório a carga
horária da Supervisão Acadêmica é de 160 horas, distribuídas em:
I- Supervisão Acadêmica I: 40 horas cumpridas no 5º semestre;
II- Supervisão Acadêmica II: 40 horas cumpridas no 6º semestre;
III- Supervisão Acadêmica III: 40 horas cumpridas no 7º semestre;
IV- Supervisão Acadêmica IV: 40 horas cumpridas no 8º semestre.
§ 1º O aluno deverá cumprir no mínimo 75% do total da carga horária prevista na
disciplina Supervisão Acadêmica, sob pena de reprovação.
§ 2º É vedado ao aluno o abono de faltas. Entretanto, merece tratamento
especial a aluna gestante e/ou alunos portadores de doenças graves e outros
casos específicos, conforme as disposições da Instituição de Ensino que tratam
de frequência escolar.
141
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 25 Compete ao Coordenador do Curso de Serviço Social da Instituição de
Ensino:
I. Acompanhar as atividades do professor Coordenador de Estagio;
II. Aprovar a abertura de Convênios de Concessão de Estágio entre a Instituição de
Ensino e Unidade Concedente de Estágio;
III. Credenciar e descredenciar as Unidades Concedentes de Estágio obrigatório e
não obrigatório, mediante avaliação e identificação de descumprimento das
disposições deste regulamento, garantindo o direito de defesa e do contraditório;
IV. Assegurar a integração do Estágio Supervisionado em Serviço Social com os
conteúdos programáticos das disciplinas do curso de Serviço Social e com o
Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 26 Compete ao professor Coordenador de Estágio:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
Manter a Coordenação do Curso informada sobre o processo de estágio
supervisionado;
Cumprir e fazer cumprir as exigências legais e regulamentares do Estágio
Supervisionado;
Avaliar as propostas de formalização de Convênios de Concessão de Estágio e
os Termos de Compromisso de Estágio e fomentar a abertura de novas
oportunidades de estágio;
Averiguar se a Unidade Concedente de Estágio de estágio está dentro da área
do Serviço Social e se as atividades desenvolvidas correspondem às atribuições
e competências específicas previstas na Lei 8.662/1993;
Monitorar a relação entre o número de estagiários e o número de profissionais
supervisores;
Zelar pela regularização dos supervisores junto ao CRESS-SP;
Oferecer e tornar público as vagas de estágio para os alunos;
Encaminhar os alunos às vagas de estágio;
Abrir o prontuário de cada aluno estagiário e mantê-lo atualizado dentro das
normas legais e regimentais da Instituição de Ensino;
Estudar as transferências e recolocação dos alunos para outro campo de
estágio, considerando a particularidade de cada caso e respeitando o presente
Regulamento;
Acompanhar e avaliar o processo de estágio por parte dos alunos, dos
supervisores de campo e acadêmicos, particularmente no que se refere à
metodologia e conteúdo da disciplina Supervisão Acadêmica;
Elaborar o Plano de Trabalho semestral da Coordenação de Estágio, propondo
atividades junto aos supervisores de campo, supervisores acadêmicos e alunos
142
XIII.
XIV.
XV.
XVI.
XVII.
XVIII.
XIX.
estagiários, na perspectiva de garantir a relação ensino-aprendizagem e
produção coletiva do conhecimento;
Elaborar material didático necessário para qualificar o estágio supervisionado;
Subsidiar os supervisores de campo com material de estágio e de avaliação e
com programas das disciplinas que integram o currículo do curso para
acompanhamento por parte do supervisor;
Agendar e planejar reuniões junto aos professores supervisores acadêmicos e
supervisores de campo, apresentando dados sistematizados sobre questões que
envolvam a prática de estágio do curso, bem como conteúdos para estudo e
aprofundamento teórico-prático;
Elaborar um mapeamento sobre os campos de estágio com o perfil da oferta das
vagas de estágio, objetivando construir estratégias de inserção dos alunos e de
aprimoramento dos conteúdos disciplinares;
Manter contato com as Unidades Concedentes de Estágio, visando o
acompanhamento do aluno e a qualidade do processo de aprendizagem;
Indicar à Coordenação do Curso, eventuais necessidades de atualização do
Regulamento de Estágio do Curso de Serviço Social da UNIESP;
Inserir, acompanhar e supervisionar os alunos em estágio na modalidade não
obrigatório, de acordo com a Resolução 533/2008 e as determinações deste
regulamento.
Art. 27 Compete ao professor Supervisor Acadêmico:
I. Conhecer e observar o Regulamento de Estágio Supervisionado em Serviço
Social e da Supervisão Acadêmica;
II. Orientar, supervisionar e avaliar o desempenho do aluno estagiário, observando
o Projeto Pedagógico do Curso em relação à práxis profissional a partir do
estágio;
III. Participar da elaboração do Plano de Estágio Supervisionado em Serviço Social,
em conjunto com o estagiário e professor supervisor de campo, atribuindo ao
estagiário atividades compatíveis com o seu grau de desenvolvimento e
aprendizado acadêmico e, enviar cópia assinada para a Coordenação de Estágio
do Curso de Serviço Social;
IV. Desenvolver, em parceria com a unidade de estágio, o acompanhamento e o
processo de avaliação geral do aluno no estágio;
V. Apresentar demandas colocadas pelos alunos ao coordenador do Curso de
Serviço Social e ao coordenador de Estágio;
VI. Executar outras atribuições relativas à supervisão de estágio, delegadas pela
Coordenação do Curso e/ou Coordenação de Estágio.
Art. 28 Compete ao Supervisor de Campo:
I.
Conhecer e observar o Regulamento de Estágio Supervisionado em Serviço
Social e da Supervisão Acadêmica;
143
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
XIII.
Participar da elaboração do Plano de Estágio Supervisionado em Serviço Social,
em conjunto com o estagiário e professor supervisor acadêmico, atribuindo ao
estagiário atividades compatíveis com o seu grau de desenvolvimento e
aprendizado acadêmico;
Inserir, acompanhar e avaliar o aluno no campo de estágio, em conformidade
com o plano de estágio;
Dedicar tempo para atendimento ao estagiário e realizar supervisão sistemática;
Preparar as reuniões de supervisão, lendo e analisando a documentação e a
produção do estagiário como matéria-prima de trabalho da supervisão;
Oportunizar ao estagiário, experiências que favoreçam a formação profissional;
Acompanhar o estagiário na realização de trabalhos teórico-práticos referentes
ao estágio;
Manter atualizada a documentação exigida pela Coordenação de Estágio e/ou
supervisão acadêmica;
Informar à Coordenação de Estágio qualquer ocorrência que venha a alterar a
situação do estagiário no campo;
Procurar a Coordenação do Curso de Serviço Social/Coordenação de Estágio,
para todo e qualquer esclarecimento ou assessoria, em relação ao processo de
Estágio;
Participar das atividades programadas pela Coordenação de Estágio;
Realizar o processo de avaliação periódica do estagiário e enviá-la ao supervisor
acadêmico, dentro das orientações e cronograma definido pela Coordenação de
Estágio;
Atender às solicitações do Curso de Serviço Social referentes ao processo de
estágio dos alunos sob sua supervisão.
Art. 29 Compete ao aluno estagiário:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
Conhecer e cumprir os Regulamentos de Estágio Supervisionado do Curso de
Serviço Social da UNIESP e da Unidade Concedente de Estágio;
Requerer uma das vagas oferecidas pelas Unidades Concedentes de Estágio e
publicizadas pela Coordenação de Estágio;
Proceder à oficialização do estágio junto à Instituição de Ensino e o campo de
estágio;
Elaborar, em conjunto com o supervisor de campo e supervisor acadêmico, o
Plano de Estágio Supervisionado em Serviço Social;
Cumprir a carga horária de Estágio Supervisionado, exigida no semestre letivo, e
frequentar a Supervisão Acadêmica, na forma definida no Projeto Pedagógico do
Curso e neste Regulamento;
Cuidar para que os materiais fornecidos pela Supervisão Acadêmica e
Coordenação de Estágio sejam entregues e providenciados pela Unidade
Concedente, observando o cumprimento dos prazos estabelecidos para
devolução;
Manter atualizada a documentação junto à Coordenação de Estágio;
144
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
Exercer suas atribuições de estágio e participar das reuniões de supervisão de
campo. Elaborar e manter atualizados os documentos de registro do processo de
estágio como Diário de Campo e relatório de supervisão de campo, de acordo
com as orientações institucionais;
Observar os princípios éticos do Serviço Social;
Participar do processo de avaliação de estágio, a cargo do supervisor de campo
e supervisor acadêmico;
Comunicar-se com a Coordenação do Curso de Serviço Social para estudo e
avaliação de abertura de campos de estágio não conveniados;
Levar ao conhecimento da Coordenação problemas que venham a ocorrer na
Unidade Concedente de Estágio.
Art. 30 Comete transgressão grave, sujeita a punição pelo Código de Ética
Profissional por exercício ilegal da profissão e desligamento do estágio, o aluno que
se apresentar como Assistente Social, implantar ou tentar implantar serviços na área
de atuação do Serviço Social.
DA AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO
Art. 31 Será considerado aprovado nas atividades de Estágio Supervisionado
Obrigatório e na disciplina de Supervisão Acadêmica, o aluno que cumprir as
respectivas cargas horárias, conforme estabelecem os artigos 7º e 24, deste
Regulamento, e obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete),
§1º O descumprimento do disposto no caput deste artigo, implicará na
reprovação do aluno nas atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório e na
disciplina de Supervisão Acadêmica, pertinente à série em que estiver
matriculado.
§ 2º A aprovação do aluno em Estágio Supervisionado Obrigatório está
vinculada à aprovação na disciplina de Supervisão Acadêmica e vice-versa,
sendo vedada a aprovação ou reprovação isolada em uma ou outra atividade
curricular.
§ 3º Não se aplica avaliação final ou exame nestes componentes curriculares.
§ 4º Caberá ao supervisor de campo e ao supervisor acadêmico avaliar e
atribuir nota de zero a dez ao aluno, inserido nas atividades de Estágio
Supervisionado Obrigatório e de Supervisão Acadêmica, respectivamente, de acordo
com os critérios deliberados pelas Coordenações de Curso e de Estágio.
Art. 32 O aluno só poderá matricular-se nas atividades de Estágio
Supervisionado Obrigatório do semestre subsequente quando for aprovado nas
atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório do período anterior, cabendo o
mesmo procedimento à disciplina de Supervisão Acadêmica.
145
Art. 33 Anualmente, a Instituição de Ensino disciplinará a forma de monitoramento
e avaliação do processo de Estágio Supervisionado e da Supervisão Acadêmica,
envolvendo o coordenador do curso de serviço social, o coordenador de estágio,
o supervisor acadêmico, o supervisor de campo e o estagiário.
Art. 34 Os casos omissos serão decididos pela Coordenação do Curso de Serviço
Social e de Estágio da UNIESP.
Anexo II
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º O presente Regulamento destina-se a normatizar a elaboração do Trabalho
de Conclusão de Curso no Curso de Serviço Social da UNIESP.
Art. 2º Este Regulamento fundamenta-se no Parecer CNE/CES 492/2001 que
aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Serviço Social e
nas Diretrizes Curriculares aprovadas pela ABEPSS, em 08 de novembro de 1996
que determinaram a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso como
componente curricular obrigatório da graduação em Serviço Social.
DA CONCEITUAÇÃO
Art. 3º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade curricular
obrigatória para obtenção do grau de bacharel, e expedição do diploma em
Serviço Social, compreendido como um momento de síntese do conjunto de
conhecimentos adquiridos pelo aluno e expressão da totalidade da formação
profissional.
Art. 4º Como componente curricular, o TCC deve ser elaborado pelo aluno,
sob a forma de monografia científica, orientado por um professor e avaliado por
banca examinadora (ABEPSS, 1997).
§ 1º O TCC caracteriza-se como um processo de reflexão e sistematização do
conhecimento resultado de um processo de investigação e de pesquisa, sobre
temas e problemas da área de atuação do serviço social, preferencialmente
gerados a partir da experiência de estágio supervisionado.
§ 2 º O TCC demonstra a capacidade do aluno apreender a realidade e
desenvolver as competências e habilidades requeridas na produção de
conhecimentos, no campo da formação e da intervenção profissional do serviço
social.
146
DOS OBJETIVOS DO TCC
Art. 5º O TCC tem como objetivo geral possibilitar ao aluno a adequada
elaboração de pesquisas e a sistematização de trabalhos científicos, com base
nos referenciais teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos
apreendidos durante o processo de formação profissional. Tem como objetivos
específicos:
I. Complementar a formação profissional do aluno e desenvolver competências e
habilidades para analisar criticamente o trabalho profissional;
II. Desenvolver no aluno uma postura profissional investigativa e propositiva
diante da realidade social e da prática profissional do Serviço Social;
III. Aproximar o aluno das exigências metodológicas de elaboração e
apresentação de trabalhos de natureza científica e possibilitar o
desenvolvimento de habilidades para comunicação escrita e oral;
IV.
Desenvolver estudo teórico e pesquisa de campo sobre determinados
temas convertidos em problemas de pesquisa, na perspectiva de afirmação do
projeto ético-político da profissão;
V. Proporcionar a interlocução entre os referenciais teórico-metodológicos dos
componentes curriculares do curso e a prática profissional, vivenciada nos
campos de estágio e apreendida na realidade social.
DA MATRÍCULA EM TCC
Art.6º Somente os alunos matriculados na disciplina de TCC I e II,
respectivamente, no sétimo e oitavo semestres do curso de serviço social,
poderão elaborar o TCC.
§ 1º O aluno só poderá matricular-se na disciplina TCC I após ter sido
aprovado na disciplina de Pesquisa em Serviço Social.
§ 2º A matrícula na disciplina de TCC II tem como pré-requisito a aprovação na
disciplina de TCC I.
§ 3º É recomendável que o aluno esteja matriculado, concomitantemente ao
TCC I e II, nas disciplinas de Supervisão Acadêmica III e IV para melhor atingir os
objetivos didáditos-pedagógicos propostos.
DA ELABORAÇÃO DO TCC
Art. 7º O TCC deverá ser elaborado individualmente, ou em trio de alunos, após
avaliação da Coordenação do Curso e do professor orientador.
§ 1º Na disciplina TCC I o produto a ser apresentado deverá estar sob a forma
de Projeto de Pesquisa do TCC e caberá ao professor-orientador a
147
responsabilidade de instruir os alunos sobre os procedimentos para a sua
elaboração.
§ 2º O Projeto de Pesquisa do TCC obedecerá às orientações da Coordenação
do Curso de Serviço Social e as linhas temáticas a ele vinculadas, buscando
originalidade na pesquisa e contribuição para a profissão.
§ 3º Projeto de Pesquisa do TCC deve observar as normas da ABNT e conter:
tema, delimitação do problema e do objeto de pesquisa, justificativa, objetivos
(geral e específicos), definição da metodologia e dos instrumentos de pesquisa,
cronograma de atividades para a elaboração da pesquisa e monografia,
levantamento bibliográfico, fichamentos de material bibliográfico e fontes de
dados.
§ 4º Na disciplina TCC II o produto final para apresentação é o próprio TCC, o
qual será submetido à avaliação da Banca Examinadora.
Art.8º O TCC deverá, obrigatoriamente, se originar de uma “curiosidade científica”
ou indagação de pesquisa, teórica e/ou prática, a partir da vivência no estágio, ou
do processo de formação e de apreensão da realidade social.
DA ORIENTAÇÃO DO TCC
Art. 9 Todos os professores com formação em serviço social poderão ser
orientadores de TCC.
Art.10 Caberá à Coordenação do curso conduzir o processo de escolha do
professor orientador do TCC e atribuir a cada professor um número de alunos
orientandos, respeitando, sempre que possível, a opção do aluno e a área
temática de pesquisa do professor.
§ 1º Cada orientador poderá aceitar, no máximo, 8 (oito) Trabalhos de
Conclusão de Curso por semestre, independentemente do número de alunos
matriculados, e terá uma carga horária de 4 horas-aula semanais destinadas à
orientação.
Art. 11 A orientação será feita no horário da disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso I e II, sob a responsabilidade do professor orientador ou em horários
definidos em comum acordo entre orientador-orientando, nas dependências da
UNIESP, assegurando o processo de ensino-aprendizagem e os objetivos
propostos na elaboração do TCC.
§ 1º As orientações poderão ser semanais ou quinzenais, a critério do
professor orientador, desde que respeitada a carga horária prevista e realizadas
no período letivo.
§ 2º Toda orientação deverá ser registrada em formulário próprio, oferecido
pela Coordenação do curso de serviço social.
148
Art. 12 Poderá ser aceita a orientação de professor que não seja assistente social,
ou que não seja do quadro de docentes do curso de Serviço Social da UNIESP,
na qualidade de co-orientador, caso o aluno solicite, desde que avaliado e
aprovado pela coordenação do curso.
§ 1º A co-orientação poderá ocorrer, nos casos em que a pesquisa assim o
exigir ou permitir, sempre após avaliação e aprovação pela coordenação do
curso.
§ 2º Havendo um co-orientador de pesquisa, o mesmo não será remunerado,
caracterizando, portanto, o caráter voluntário da orientação. O professor coorientador deverá assinar termo de concordância com tal situação.
§ 3º O co-orientador responderá pela co-orientação científica do Projeto de
TCC e da monografia, sendo designado como tal. A ele será assegurada
exclusividade da orientação para fins curriculares, bem como direitos de
publicação do trabalho em conjunto com o(s) aluno(s).
Art.13 Após definido o professor orientador do TCC e verificada a
impossibilidade de estabelecer vínculos entre as partes ou, em caso
de mudança de área de interesse , tanto o aluno quanto o professor podem
solicitar a mudança de orientador e de aluno, à coordenação do curso.
DA APRESENTAÇÃO DO TCC À BANCA EXAMINADORA
Art.14 Somente poderão apresentar o TCC para apreciação da banca
examinadora, os alunos que estiverem regularmente matriculados no 8º semestre
do curso de Serviço Social, mesmo que ainda tenham disciplinas em pendência, à
exceção de Pesquisa em Serviço Social.
Art. 15 Ao término do período de orientação do TCC II, em data a ser fixada em
calendário pela coordenação do curso, cada professor entregará formulário
preenchido e assinado por ambos (professor e aluno) onde constará parecer
crítico sobre o processo de orientação e as condições de apresentação do TCC à
Banca Examinadora.
Parágrafo único. Este parecer definirá se o aluno está apto para ser submetido
ao processo de avaliação da Banca Examinadora e se a monografia está em
condições de ser apresentada, ou não, no prazo previsto.
Art.16 O TCC deverá ser entregue em 3 (três) vias encadernadas em espiral, com
capa transparente, para avaliação dos membros da Banca Examinadora,
conforme calendário definido pela coordenação de curso, protocolado junto à
secretaria da Faculdade.
149
Art.17 Após a avaliação e contribuições da Banca Examinadora, o aluno terá um
novo prazo para fazer as correções, inserções e alterações, definido em
cronograma. Posteriormente o aluno depositará o TCC em quatro vias, sendo:
I – uma via encadernada em capa dura (na cor verde Brasil com letras
douradas) onde será juntada a Ata de Avaliação do TCC, devidamente assinada
pelos membros da Banca Examinadora e com a indicação da nota atribuída. Esta
via ficará na Faculdade e poderá ser encaminhada para o acervo da Biblioteca,
nos termos do artigo 25, deste Regulamento;
II – duas vias encadernadas em espiral, para revisão dos professores
avaliadores da Banca, base para atribuição da nota. Estas vias não serão
devolvidas;
III – uma via em versão digital (CD ou DVD), quando for enviado para a
Biblioteca.
Parágrafo único. Caso a reformulação não seja realizada a contento do
professor avaliador da Banca e, o TCC não apresentar a qualidade prevista, o
aluno estará reprovado, devendo se matricular novamente na disciplina TCC II.
Art.18 A apresentação do TCC deverá obedecer com rigor as normas da ABNT,
as definições da UNIESP e as orientações da Coordenação do curso de Serviço
Social. Necessariamente deverá conter:
I. Elementos pré-textuais: Capa e lombada; Folha de Rosto; Ficha cartográfica;
Folha de aprovação; Folha de dedicatória (opcional); Folha de agradecimentos
(opcional); Folha de epígrafe (opcional); Folha do Resumo (português); Folha do
Abstract (inglês); Folha de lista (ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas,
símbolos); Sumário.
II. Elementos textuais: Introdução; Desenvolvimento (partes, seções,
capítulos, itens, subitens); Conclusão.
III. Elementos pós-textuais: Referências; Apêndices (opcional) e Anexos
(opcional).
Parágrafo único. Não há definição do número de laudas, ficando a critério do
orientador e do orientando. Entretanto, um TCC deve assegurar objetividade e
qualidade na análise teórica e na sistematização dos dados da pesquisa.
DA BANCA EXAMINADORA
Art.19 Cada TCC será avaliado por uma Banca Examinadora, composta pelo
professor orientador, um professor ou profissional convidado indicado pelo aluno
e o coordenador do curso ou o seu representante.
§ 1º As Bancas Examinadoras serão formadas após concordância
entre aluno e orientador e deverão ser aprovadas pela Coordenação
de Curso.
150
§ 2º O professor co-orientador poderá participar da Banca, se assim o desejar.
§ 3º A relação com a composição das Bancas Examinadoras deverá
ser publicada, pelo menos, até 30(trinta) dias antes do início dos
trabalhos de apresentação pública.
Art. 20 A condição de examinador exige a leitura prévia do TCC, a
apresentação de considerações, orientações ou sugestões de
reformulação e a participação na sessão de apresentação pública do
TCC.
Art. 21 O coordenador do curso ou o seu representante será o
presidente da Banca Examinadora e deverá se responsabilizar pelo
preenchimento da respectiva ata devidamente assinada por todos os
membros da Banca Examinadora.
Art. 22 Os examinadores receberão as cópias do TCC, em até 15(quinze)
dias, antes da apresentação pública para proceder a análise do
trabalho, de acordo com os critérios e procedimentos definidos pela
Coordenação do curso.
§ 1º A apresentação pública não implicará em nota e não interferirá na nota do
TCC, mas se constitui em fase obrigatória.
§ 2º Após a apresentação pública o presidente da Banca fará a leitura da Ata
de Avaliação e a nota atribuída.
§ 3º Após os trabalhos, a Banca estará desfeita.
DA AVALIAÇÃO
Art. 23 Cada membro da Banca Examinadora do TCC atribuirá uma nota de 0 a
10 (dez), sendo a nota final a média aritmética dos pontos atribuídos
individualmente pelos examinadores. Será considerado aprovado o aluno que
obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete), classificada da seguinte forma:
I – de 7,00 a 7,49 - TCC considerado regular;
II – de 7,50 a 8,49 – TCC considerado bom;
III – de 8,50 a 8,99 – TCC considerado muito bom, apresentando características
destacáveis, mas que merece revisão;
IV – de 9,00 a 9,49 – TCC excelente, mas que merece revisão;
V – de 9,50 a 9,99 - TCC excelente e passível de publicação após pequenas
alterações;
VI – 10,00 – TCC excelente, digno de publicação.
151
Art. 24 A nota da disciplina TCC II será atribuída pelo professor orientador,
considerando a média aritmética entre a nota atribuída pela Banca Examinadora
ao TCC e a nota da avaliação do aluno, considerando assiduidade,
responsabilidade, cumprimento das tarefas, interesse pela pesquisa, busca de
fontes bibliográficas, elaboração de fichamentos, produção e outros aspectos a
serem considerados.
§ 1º Será considerado aprovado na disciplina TCC II, o aluno que obtiver média
igual ou superior a 7,0 (sete) e freqüência igual ou superior a 75%.
§ 2º O aluno que tiver seu TCC reprovado, que não obtiver a média exigida na
disciplina ou ainda não obtiver a freqüência necessária, deverá cursar novamente
a disciplina TCC II.
§ 3º Em caso de plágio e/ou outros motivos relevantes de caráter técnico ou
ético a Banca Examinadora deverá proceder à impugnação do trabalho e o aluno
estará automaticamente reprovado.
Art. 25 O TCC que obtiver nota igual ou superior a 8 (oito) será encaminhado à
Biblioteca da UNIESP para consulta pública, com a devida anuência do(s)
autor(es) e entrega de versão digital (CD ou DVD).
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 26 O processo geral de elaboração e avaliação do TCC está sob a
responsabilidade da Coordenação do Curso de Serviço Social da UNIESP.
Art. 27 Compete a Coordenação do Curso:
I. Organizar, regulamentar e acompanhar o processo de elaboração do TCC de
acordo com o Projeto Pedagógico do Curso e o presente Regulamento;
II. Propor um cronograma com as atividades pertinentes ao processo
de elaboração do TCC;
III. Conduzir o processo de escolha do professor orientador do TCC e atribuir o
número de alunos orientandos por professor, na forma deste Regulamento;
IV. Acompanhar a atividade de orientação de TCC e o processo de produção dos
trabalhos, assegurando o cumprimento do que prevê o presente
Regulamento;
V. Elaborar e expedir o cronograma de atividades e das Bancas Examinadoras;
VI. Propor os instrumentais de avaliação do TCC;
VII. Designar os professores para a composição das Bancas Examinadoras;
VIII. Elaborar o calendário de apresentação pública dos TCC e assegurar plenas
condições físicas e técnicas das salas de apresentação;
IX. Assegurar a interlocução com e entre os professores orientadores;
152
X.
XI.
XII.
Estabelecer a inter-relação dos componentes curriculares do curso, em
especial no que se refere à Supervisão Acadêmica;
Promover pelo menos uma reunião no início e outra no final do semestre com
os professores orientadores para planejar e avaliar os trabalhos;
Analisar, a possibilidade de processo diferenciado aos
orientandos que se enquadrarem nos casos de doença ou de
licença-gestante.
Art. 28 As disciplinas de TCC I e TCC II estão sob a responsabilidade do conjunto
de professores orientadores, aos quais compete:
I. Proceder às orientações do TCC de acordo com o determinado no Projeto
Pedagógico do Curso e no presente Regulamento;
II. Registrar as orientações em impresso próprio, devendo o relatório ser
assinado por ambas as partes, professor e aluno;
III. Assegurar o cumprimento das orientações por parte do aluno;
IV. Comunicar à coordenação do curso de Serviço Social as situações-limites;
V. Avaliar o processo de produção do aluno, registrando em formulário próprio,
de acordo com as orientações da coordenação do curso.
VI. Avaliar conjuntamente com o coordenador do curso os casos de coorientação, pedidos de mudança de orientador, mudança de tema de
pesquisa e outras situações;
VII. Participar das reuniões e atividades programadas pela coordenação do curso,
relativamente à elaboração do TCC.
Art. 29 Compete ao aluno orientando de TCC:
I. Cumprir o presente Regulamento;
II. Ser assíduo às orientações;
III. Cumprir as tarefas definidas pelo orientador;
IV. Levar ao conhecimento da coordenação do Curso de Serviço Social situações
de conflito ou de incompatibilidade com o orientador;
V. Cumprir os prazos estabelecidos no cronograma divulgado pela coordenação
do curso;
VI. Entregar os textos produzidos com pelo menos 48 horas de antecedência à
orientação, para leitura e análise do orientador;
VII. Acordar sobre a composição da Banca Examinadora do TCC;
VIII. Participar da apresentação pública do TCC;
IX. Cumprir as recomendações da Banca Examinadora do TCC.
153
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 30 Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso de
Serviço Social.
Anexo III
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º O presente Regulamento destina-se a normatizar todas as questões
relativas às Atividades Complementares no Curso de Serviço Social da UNIESP.
Art. 2º Este Regulamento fundamenta-se no Parecer CNE/CES 492/2001 que
aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Serviço Social e
nas Diretrizes Curriculares aprovadas pela ABEPSS, em 08 de novembro de 1996
que incluíram as Atividades Complementares como componente curricular
obrigatório da graduação em Serviço Social.
DA CONCEITUAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
Art. 3º As atividades complementares compõem a estrutura curricular do curso de
Serviço Social e cumprem o propósito de potencializar a iniciativa do aluno para
ampliar o seu processo de formação acadêmica e, consequentemente, programar
o seu próprio perfil profissional.
Art. 4º As atividades complementares agregam e expandem os conteúdos das
disciplinas obrigatórias e eletivas que integram o currículo, e propiciam ao aluno a
aquisição de conhecimentos e experiências diversificadas, vinculadas ao ensino,
a pesquisa e a extensão, inerentes e indispensáveis ao exercício profissional do
Assistente Social.
Art. 5º Como componente curricular, essas atividades complementares
possibilitam o reconhecimento, por avaliação da Instituição de Ensino, de
habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do
ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, adequadas à formação
154
acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do futuro Assistente Social
(MEC/CNE).
Art. 6º De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da
UNIESP, os alunos deverão cumprir 150 horas de atividades complementares, ao
longo do processo formativo.
Parágrafo único. As Diretrizes Curriculares definem que essas atividades
complementares devem corresponder a até 5% da carga horária total do currículo
pleno.
Art. 7º As Atividades Complementares estão classificadas em três grupos:
I. Grupo 1 - Atividades de Ensino;
II. Grupo 2 - Atividades de Pesquisa;
III. Grupo 3 - Atividades de Extensão.
Parágrafo único: Recomenda-se ao aluno, a distribuição das atividades
complementares nos 3 grupos de atividades (ensino, pesquisa e extensão) para o
efetivo cumprimento da carga horária mínima exigida de 150 horas de atividades
complementares comprovadas mediante apresentação do comprovante de
participação (certificado, ingresso, publicação).
Art. 8º As Atividades de Ensino, que podem englobar até 100 horas, com direito
ao registro no histórico escolar e validação como atividade complementar são:
I. Disciplinas oferecidas pela própria Instituição de Ensino, mas não previstas em
seu currículo pleno, até o limite máximo de 100 horas.
II. Cursos e/ou disciplinas realizados em outros cursos e/ou instituições, desde
que com anuência prévia, para efeito de integralização, do Curso de Serviço
Social, até o limite máximo de 100 horas.
III. Estágio não obrigatório, limitado em 80 horas no total.
Art. 9º As Atividades de Pesquisa, que podem englobar até 100 horas, com direito
ao registro no histórico escolar e validação como atividade complementar são:
I. Participação em eventos científico-culturais: seminários, palestras, congressos,
conferências, encontros, cursos de atualização e similares, apresentação
cultural.
II. Participação em programas e projetos de pesquisa/iniciação científica;
III. Apresentação de trabalhos e palestras em congressos, seminários, simpósios;
IV. Comparecimento a defesa de monografias, dissertações e teses;
V. Participação em Concursos de Monografias em nível nacional;
Art. 10 As Atividades de Extensão, que podem englobar até 100 horas, com direito
155
ao registro no histórico escolar e validação como atividade complementar são:
I. Cursos instrumentais de Informática, Línguas, Redação, Oratória, e outros de
interesse para o processo formativo;
II. Projetos e Programas de extensão;
III. Participação discente em órgãos colegiados e de representação estudantil;
IV. Participação em Reuniões de Conselhos de segmentos e de políticas públicas;
V. Visitas monitoradas;
Art. 11 As Atividades Complementares serão coordenadas inicialmente pela
Coordenadora do Curso de Serviço Social e posteriormente deverá ser
constituído o Núcleo de Acompanhamento das Atividades Complementares, ao
qual caberá:
I. Propor, para aprovação do Conselho Superior, o Plano de Atividades
Complementares a ser desenvolvido anualmente pela Faculdade;
II. Propor, para aprovação do Conselho Superior, normas específicas para cada
atividade, detalhando as exigências de certificado de frequência e
participação, notas obtidas, carga horária cumprida, relatórios de
desempenho, e outros;
III. Divulgar o Plano de Atividades Complementares;
IV. Analisar o documento apresentado pelo aluno para comprovar a realização de
cada atividade complementar e, se considerá-lo suficiente, rubricá-lo e
encaminhá-lo a Secretaria Geral.
Parágrafo único: Os documentos comprobatórios das atividades complementares,
deverão ser entregues até no primeiro mês do 8º. semestre letivo à Coordenação
ou Núcleo de Atividades. Depois de rubricados pelo Coordenador serão
encaminhados para registro na ficha curricular do aluno e arquivados pela
Secretaria Geral até a expedição do diploma.
Até a efetiva entrega dos documentos comprobatórios das 150 horas à instituição,
a responsabilidade no armazenamento e manutenção dos comprovantes será de
responsabilidade do aluno, não ficando nenhum documento sob a
responsabilidade da instituição, até que seja completa a carga do curso e o aluno
inicie o último período do curso.
Art. 12 Os casos omissos serão decididos pela Coordenação do Curso de Serviço
Social.
156
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