REC- Redes de Computadores

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REC- Redes de Computadores
Capítulo 6: Redes sem Fio
protocolo 802.11
Referências bibliográficas:
Redes de Computadores e a Internet, James Kurose,
editora Pearson, quinta edição
Redes de Computadores: Uma abordagem top-down,
Forouzan & Mosharraf, editora McGrawHill, 2012
RFC 3344.
Capítulo 6: Esboço







6.1 Introdução às Redes sem fio
6.2 Características de enlaces e redes sem fio
6.3 LANs sem fio 802.11 (“wi-fi”)
6.4 Mobilidade
6.5 Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 IP móvel
6.7 Resumo
Elementos de uma rede sem fio
infraestrutura
de rede
hospedeiros sem fio
 laptop, PDA, telef. IP
 executam aplicações
 podem ser estáticos (não
móvel) ou móveis

sem fio nem sempre significa
mobilidade
Elementos de uma rede sem fio
infraestrutura
de rede
estação-base
 normalmente conec-tada à
rede com fio
 relay – responsável por
enviar pacotes entre rede
com fio e hospedeiros
sem fio em sua “área”
 p. e., torres de células,
pontos de acesso
802.11
Elementos de uma rede sem fio
enlace sem fio
 normalmente usado para
infraestrutura
de rede
conectar disp. móveis à
estação-base
 também usado como enlace
de backbone
 protocolo de acesso múltiplo
coordena acesso ao enlace
 diversas taxas de dados,
distância de transmissão
Características de padrões
de enlace sem fio selecionados
Wimax (802.16) para distâncias mais longas
Bluetooth para
Distâncias curtas.
O 802.11 é voltado para comunicação entre aparelhos
Diferenciados de até 100 mts.
Elementos de uma rede sem fio
infraestrutura
de rede
modo de infraestrutura
 estação-base conecta
hosp. móveis à rede com
fio
 transferência: hosp. móvel
muda de estação-base
fornecendo conexão à
rede com fio
Elementos de uma rede sem fio
modo ad hoc
 sem estações-base
 nós só podem transmitir a
outros nós dentro da
cobertura do enlace
 nós se organizam em uma
rede: roteiam entre si
mesmos
Taxonomia da rede sem fio
único salto
infraestrutura
(p. e., APs)
sem
infraestrutura
múltiplos saltos
hospedeiro conecta-se à
estação-base (WiFi, WiMAX,
celular) que se conecta à
Internet maior
hosp. pode ter de
retransmitir por vários
nós sem fio para se
conectar à Internet
maior: rede em malha
sem estação-base, sem
conexão com Internet
maior (Bluetooth, redes
ad hoc)
sem estação-base, sem
conexão com Internet
maior. Pode ter de
retransmitir para
alcançar outro nó sem
fio: redes ad hoc
MANET, VANET
Características do enlace sem fio
Diferenças do enlace com fio...
Redução da potencia do sinal: sinal de rádio se atenua
enquanto se propaga pela matéria (perda do caminho)
 interferência de outras fontes: frequências padrão de
rede sem fio (p. e., 2,4 GHz) compartilhadas por
outros dispositivos (p. e., telefone); dispositivos
(motores) também interferem
 propagação multivias: sinal de rádio reflete-se em
objetos e no solo, chegando ao destino em momentos
ligeiramente diferentes

... tornam a comunicação por (até mesmo ponto a ponto) enlace sem
fio muito mais “difícil”
Características da rede sem fio
Múltiplos remetentes e receptores sem fio criam problemas
adicionais (além do acesso múltiplo):
B
A
C
C
A
B
Problema do terminal oculto
 B, A escutam um ao outro
 B, C escutam um ao outro
 A, C não podem ouvir um ao outro
significa que A, C não sabem de sua
interferência em B
força do
sinal de C
força do
sinal de A
espaço
Atenuação do sinal:
 B, A escutam um ao outro
 B, C escutam um ao outro
 A, C não podem escutar um ao
outro interferindo em B
LAN sem fio IEEE 802.11

802.11b




802.11a
 intervalo 5-6 GHz
espectro não licenciado de 2,4-5 GHz
 até 54 Mbps
até 11 Mbps
 802.11g
Direct Sequence Spread Spectrum
(DSSS) na camada física
 intervalo 2,4-5 GHz
 todos os hospedeiros usam o
 até 54 Mbps
mesmo código de chipping
 802.11n: múltiplas antenas
 intervalo 2,4-5 GHz
 até 200 Mbps
 todos usam CSMA/CA para acesso múltiplo
 todos têm versões de estação-base e rede ad-hoc
Arquitetura de LAN 802.11
 hospedeiro sem fio se comunica
com estação-base
 estação-base = ponto de
acesso (AP)
 Basic Service Set (BSS) (ou
“célula”) no modo de
hub, comutador
infraestrutura contém:
ou roteador
 hospedeiros sem fio
 ponto de acesso (AP):
estação-base
AP
 modo ad hoc: apenas hosts
Internet
AP
BSS 1
BSS 2
802.11: Canais e associação

802.11b: espectro de 2,4 GHz-2,485 GHz (85 mHz) dividido em
11 canais em diferentes frequências que se sobrepõe parcialmente
(1, 6 e 11 é o único conjunto de canais não sobrepostos);


Admin. do AP escolhe frequência para AP
possível interferência: canal pode ser o mesmo daquele escolhido pelo AP
vizinho!
Não há sobreposição entre quaisquer 2 canais, se e somente eles estiverem separados por
4 ou mais canais.
Por exemplo, os canais 1,6 e 11 é o conjunto de 3 canais que podem ser utilizados pelo
Administrador da rede para criar uma lan sem fio, com 3 Aps na mesma localização física,
com tx. de transmissão máxima agregada de 33 mbps,
802.11: Canais e associação


O padrão 802.11b requer que um AP envie periodicamente quadro
de sinalização, cada qual incluindo o SSID e o endereço MAC do
AP.
O hospedeiro precisa associar-se a um AP:
 Então varre canais, escutando quadros de sinalização contendo
nome do(s) AP(s) (SSID) e endereço(s) MAC
 seleciona um AP para associar-se
 pode realizar autenticação
 normalmente rodará DHCP para ter end.IP na sub-rede do AP

O que acontece se o hospedeiro ao fazer a varredura dos canais
identificar que mais de um AP estão transmitindo no mesmo
canal ? Qual dos Aps o hospedeiro vai escolher ?
802.11: varredura passiva/ativa
BBS 1
AP 1
BBS 1
BBS 2
1
1
2
AP 2
BBS 2
AP 1
AP 2
1
2
3
2
3
4
H1
H1
Varredura passiva:
Varredura ativa:
(1) quadros de sinalização enviados
dos APs
(2) quadro de solicitação de
associação enviado: H1 para AP
selecionado
(3) quadro de resposta de associação
enviado: H1 para AP selecionado
(1) Broadcast de quadro de solicitação
de investigação de H1
(2) Quadro de resposta de investigações
enviado de APs
(3) Quadro de resposta de associação
enviado: H1 para AP selecionado
(4) Quadro de resposta de associação enviado:
AP selecionado para H1
A AUTENTICAÇÃO perante o AP pode ser realizada com base no endereço MAC de uma
estação, ou através de nomes de usuários e senhas. Em ambos os casos o AP se comunica com
um servidor de autenticação que atende a vários APs., que centraliza as decisões de autenti
cação.
IEEE 802.11: acesso múltiplo




Uma vez associada à um AP um hospedeiro pode começar a
enviar/receber dados:
O 802.11 é um protocolo de acesso múltiplo
802.11: CSMA/CA (Collision Avoidance) – detecta portadora
antes de transmitir
 não colide com transmissão contínua de outro nó
802.11: diferente do CSMA/CD já que não realiza a detecção de
colisão, pois:
 difícil de receber (sentir colisões) na transmissão devido a
sinais recebidos fracos (desvanecimento)
 não pode sentir todas as colisões em qualquer caso: terminal
oculto, desvanecimento
 Como não detecta colisão transmite o quadro inteiro.
IEEE 802.11: acesso múltiplo




Uma vez associada à um AP um hospedeiro pode começar a
enviar/receber dados:
O 802.11 é um protocolo de acesso múltiplo
802.11: CSMA/CA – detecta portadora antes de transmitir
 não colide com transmissão contínua de outro nó
802.11: não realiza a detecção de colisão, pois:
 difícil de receber (sentir colisões) na transmissão devido a
sinais recebidos fracos (desvanecimento)
 não pode sentir todas as colisões em qualquer caso: terminal
oculto, desvanecimento
 objetivo: evitar colisões: CSMA/C(ollision)A(voidance)
 Como não detecta colisão transmite o quadro inteiro.
IEEE 802.11: acesso múltiplo

Reconhecimento realizado pela camada de enlace do 802.11:

Qdo. Estação de destino recebe um quadro analisa o seu CRC, se
estiver OK, aguarda um curto período de tempo denominado de
SIFS ( Short inter-framinig spacing), e então devolve um quadro
de reconhecimento;

Se a estação transmissora não receber o reconhecimento dentro de
um período, admite que ocorreu um erro e retransmitirá o quadro
utilizando o CSMA/CA.
Protocolo 802.11: CSMA/CA
remetente 802.11
1 se sentir canal ocioso espera por um tempo DIFS então
transmite quadro inteiro (sem CD);
2 se sentir canal ocupado então:
 inicia tempo aleatório de backoff;
 temporizador conta regressivamente enquanto canal está
ocioso;
 transmite quando temporizador expira
3 se não há ACK, aumenta intervalo de backoff aleatório, repete
2;
4 Se receber ACK e tiver outro quadro, para inicia o CSMA/CA
novamente.
receptor 802.11
- se quadro recebido OK
retorna ACK após SIFS (ACK necessário devido ao problema
de terminal oculto)
emissor
receptor
DIFS
dados
SIFS
ACK
Evitando colisões

O controle de acesso ao meio do CSMA/CA não evita a colisão
pois :
 Duas ou mais estações podem estasr ocultas;
 Duas ou mais estações podem escolher valores de backoff
aleatórios próximos o bastante para que a transmissão da
estação que se inicia primeiro tenha ainda de atingir a
segunda estação

Para evitar o problema do terminal oculto o protocolo 802.11
permite que uma estação utilize quadros de controle:
 RTS: Request to send
 CTS: Clear to send
Evitando colisões



remetente primeiro transmite pequenos pacotes request-to- -send (RTS) à
BS usando CSMA
 RTSs ainda podem colidir uns com os outros (mas são curtos)
BS envia por broadcast clear-to-send (CTS) em resposta a RTS
CTS escutado por todos os nós
 remetente transmite quadro de dados
 outras estações adiam transmissões
Evita colisões de quadro de dados
completamente usando pequenos
pacotes de reserva!
H1
AP 1
H2
Tarefa: rodar o applet em Java com o
demo do CSMA
Prevenção de colisão: troca RTS-CTS
Prevenção de colisão: troca RTS-CTS
A
AP
B
colisão de reserva
Ocorreu
colisão
Hosp_A
retransmite
RTS na
frente
DATA (A)
tempo
http://wps.aw.com/aw_kurose_network_4/63/16303/4173752.cw/index.html
adiamento
Quadro 802.11: endereçamento
2
2
6
6
6
2
6
0 - 2312
controle
endereço endereço endereço controle endereço
duração
de quadro
1
2
3
4
de seq.
Endereço 1: endereço MAC
do hosp. sem fio ou AP a
receber este quadro
Endereço 2: endereço MAC
do hosp. sem fio ou AP
Que transmite o pacote
carga útil
4
CRC
Endereço 4: usado apenas
no modo ad hoc
Endereço 3: endereço MAC da
interface do roteador ao qual
AP está conectado
O AP é um dispositivo de camada de enlace:
não conhece o IP .
CSMA: 802.11
Ethernet: 802.3
H1
R1
roteador
Internet
AP
end. MAC R1 end. MAC H1
endereço destino
endereço origem
quadro 802.3
end. MAC AP end. MAC H1 end. MAC R1
endereço 1
endereço 2
endereço 3
quadro 802.11
Roteamento com o CSMA/CA

Na figura anterior o roteador não está ciente de que há um AP entre ele e o H1.
Da perspectiva do roteador, H1 é apenas um hospedeiro em uma das subredes
as quais ele está conectados;

O roteador conhece end. IP do hosp. E utiliza o ARP para determinar o MAC
do hosp. Verifique que o router se comunica com o AP via ethernet;

Quando quadro ethernet chega ao AP, este converte-o para 802.11, e preenche
os endereços 1 e 2 com o MAC do hosp. e o seu próprio MAC. Para o
endereço 3 o AP insere o MAC do roteador. Dessa maneira o hospedeiro pode
determinar a partir do endereço R3 o MAC do roteador.

No retorno, o AP converte o quadro 802.11 para ethernet e envia ao roteador,
cujo endereço MAC de origem é o endereço do hospedeiro e o de destino é o
endereço do router.
Quadro 802.11
duração do tempo de transmissão
reservado (RTS/CTS)
2
2
6
6
6
Versão
protocolo
6
2
controle
endereçoendereçoendereço
duração
quadrol
1
2
3
2
# seq. quadro
(para RDT)
2
4
1
1
Tipo
Subtipo
Para
AP
De
AP
tipo quadro
(RTS, CTS, ACK, dados)
cont. endereço
4
seq.
1
1
1
0 - 2312
4
carga útil
CRC
1
1
Mais
Ger. Mais
Retry
WEP
fragm.
energia dados
1
Rsvd
802.11: mobilidade dentro da mesma sub-rede




H1 está conectado a AP1
H1 ao se deslocar de AP1 no sentido de AP2, o
sinal vai ficando mais fraco, começa fazer uma
nova varredura em busca de sinal mais forte e
conecta-se a AP2
H1 permanece na mesma sub-rede IP:
endereço IP pode permanecer o mesmo
comutador: qual AP está associado a H1?
 Autoaprendizagem: comutador verá quadro
de H1 e “lembrará” qual porta do
comutador pode ser usada para alcançar H1
 AP2 envia ao comutador pacote ethernet
broadcast, para comutador atualizar sua
tabela
roteador
hub ou
comutador
BBS 1
AP 1
AP 2
H1
BSS1 e BBS2
na mesma subrede IP
BBS 2
Gerenciamento de energia
 nó-para-AP: “Vou dormir até o próximo quadro de sinalização”;
 AP
sabe que não deve transmitir quadros para esse nó;
 nó acorda antes do próximo quadro de sinalização;
 quadro de sinalização: contém lista de estações móveis com
quadros AP-para-móvel esperando para serem enviados;
 nó permanecerá acordado se quadros do AP forem enviados;
caso contrário, dorme novamente até próximo quadro de
sinalização.
O que é mobilidade?

espectro de mobilidade, do ponto de vista da rede:
sem mobilidade
usuário sem fio
móvel usando mesmo
ponto de acesso
alta mobilidade
usuário móvel,
conectando/
desconectando da
rede usando DHCP.
usuário móvel, passando
por ponto de acesso
múltiplo enquanto
mantém conexões ativas
(como o telefone celular)
IP Móvel
rede nativa: “lar” permanente do
nó móvel (p. e., 128.119.40/24)
agente nativo: entidade que realizará funções
de mobilidade em favor do nó móvel, quando
esta é remota
Nó movel
rede
remota
endereço permanente: endereço
na rede nativa, sempre pode
ser usado para alcançar nó
móvel
p. e., 128.119.40.186
correspondente
Rede visitada
IP Móvel
endereço permanente: permanece
constante (p. e., 128.119.40.186)
rede visitada: rede em que nó
móvel reside atualmente (p. e.,
79.129.13/24)
Endereço aos cuidados: endereço
na rede visitada.
(p. e., 79,129.13.2)
rede
remota
correspondente: quer se
comunicar com nó móvel
agente externo: entidade na rede
visitada que realiza funções de
mobilidade em favor do nó móvel.
Mobilidade: técnicas

Responsabilidade dos roteadores: roteadores anunciam
endereço permanente de nós-móveis-em residência por meio de
troca de tabela de roteamento.
tabelas de roteamento indicam onde cada nó móvel
está localizado
 não há mudanças nos sistemas finais


Responsabilidade dos sistemas finais:

roteamento indireto: comunicação do
correspondente ao nó movel passa por agente nativo,
depois encaminhada ao remoto
 roteamento direto: correspondente recebe endereço
externo do nó móvel, envia diretamente a ele
Mobilidade: registro
rede visitada
rede nativa
1
2
rede remota
agente externo contacta agente nativo:
“este nó móvel reside na minha rede”
Resultado final:
 Agente externo sabe sobre nó móvel
 Agente nativo sabe local do nó móvel
nó móvel contacta
agente externo na
entrada da rede
visitada
Mobilidade via roteamento indireto
agente nativo intercepta
pacotes, ENCAPSULA e
repassa para agente externo
agente externo recebe pacotes,
DESENCAPSULA , consulta uma
tabela de registro par determinar o
end. do nó movel, e repassa para rede
nó móvel
visitada
rede
nativa
3
rede remota
1
correspondente endereça
pacotes usando endereço
nativo do nó móvel
2
4
nó móvel responde
diretamente ao
correspondente
Roteamento indireto: comentários

Nó móvel usa dois endereços:
endereço permanente: usado pelo correspondente
(daí o local do nó móvel ser transparente ao
correspondente)
 endereço aos cuidados: usando pelo agente nativo
para repassar datagramas ao nó móvel



funções do agente externo podem ser feitas pelo próprio nó
móvel
roteamento triangular: correspondente – rede nativa - nó móvel

ineficaz quando
correspondente, nó
móvel está na mesma rede
IP móvel: roteamento indireto
pacote agente externo-nó móvel
pacote enviado pelo agente nativo ao agente
externo: pacote dentro de pacote
dest: 79.129.13.2
dest: 128.119.40.186
dest: 128.119.40.186
Endereço permanente:
128.119.40.186
dest: 128.119.40.186
pacote enviado
pelo
correspondente
Endereço aos cuidados:
79.129.13.2
Roteamento indireto: movendo entre redes

suponha que o usuário móvel passe para outra rede
registra com novo agente externo
 novo agente externo registra com agente nativo
 agente nativo atualiza endereço aos cuidados para nó
móvel
 pacotes continuam sendo encaminhados ao nó móvel
(mas com nodo-endereço aos cuidados)


mobilidade, mudança de redes externas transparente:
conexões ativas podem ser mantidas!
Roteamento indireto: travessia dupla

A travessia dupla ocorre quando uma estação remota
se comunica com uma estação móvel que esta
visitando a rede daquela estação remota
Mobilidade via roteamento direto
correspondente repassa a
agente externo
agente externo recebe
pacotes, repassa a nó
móvel
rede
nativa
4
rede
remota
2
correspondente solicita,
recebe endereço externo
do nó móvel
rede
visitada
1
3
4
nó móvel responde
diretamente ao
correspondente
Mobilidade via roteamento direto: comentários


contorna problema do roteamento triangular
não transparente ao correspondente:
correspondente deve obter endereço aos cuidados
do agente nativo

e se o nó móvel mudar a rede visitada durante a
conexão TCP, por exemplo ?
Mobilidade com roteamento direto



agente externo âncora: AE na primeira rede visitada
dados sempre roteados primeiro para AE âncora
quando nó móvel se move: novo AE repassa dados do AE
antigo (encadeamento)
rede externa
visitada no início
da sessão
AE
âncora
rede
remota
2
1
4
5
atente
correspondente
correspondente
3
novo agente
externo
nova
rede
externa
IP móvel


RFC 3344
tem muitos recursos que já vimos:


agentes nativos, agentes externos, registro de agente
externo, endereços aos cuidados, encapsulamento
(pacote dentro de pacote)
três componentes do padrão:
roteamento indireto de datagramas
 descoberta de agente
 registro com agente nativo

IP móvel

Descoberta de agente:

Um nó IP que está chegando a uma nova rede, que esteja se
conectando a uma rede externa ou retornando à sua rede
nativa, tem de aprender a identidade do correspondente
externo ou do agente nativo.
É a descoberta de um novo agente externo, com um novo
endereço de rede, que permite que a camada de rede em um
nó aprenda que ele passou para uma nova rede externa.


A descoberta do agente pode ser:
 Via anúncio de agente;
 Via solicitação de agente
IP móvel

Anúncio de agente:

Um agente externo ou nativo anuncia seus serviços
usando uma extensão do protocolo de descoberta
[RFC1256]. O agente faz broadcast periódico de uma
mensagem ICMP tipo 9 em todos os enlaces aos quais
está conectado, permitindo com o nó aprenda o end. IP
do agente (router).
IP móvel: descoberta de agente

anúncio de agente: agentes externo/doméstico anunciam
serviço por broadcasting de mensagens ICMP (campo de tipo = 9)
bit H: agente externo;
Bit F: agente externo
bit R: registro
obrigatório. Indica que um usuário nesta
rede deve se registrar em um agente
externo.
Mensagem ICMP com extensão de anúncio de agente de mobilidade
IP móvel: descoberta de agente
 Solicitação de agente:
 um nó móvel que quer conhecer agentes sem esperar para receber
um anúncio de agente pode emitir uma mensagem de solicitação de
agente em broadcast, que é uma mensagem ICMP tipo 10.
 Ao receber a solicitação, um agente emite um anúncio unicast de
agente diretamente ao nó móvel.
IP móvel: descoberta de agente
 Registro no agente nativo:
 um nó IP móvel ao receber um COA precisa que este endereço seja
registrado no agente nativo. Este procedimento pode ser realizados
de duas maneiras:
 Pelo agente externo;
 Diretamente pelo próprio nó móvel.
IP móvel: exemplo via agente externo
 Agente externo: para se comunicar com uma estação remota, uma
estação móvel passa por um processo de três fases: descoberta de
agente, registro e transferência de dados
IP móvel: exemplo via agente externo
 A fase de registro possui 4 aspectos importantes:
 A estação móvel deve se registrar junto ao agente externo;
 A estação móvel deve se registrar junto ao seu agente nativo. Isto
normalmente feito pelo agente externo em nome da estação móvel;
 A estação móvel deve renovar o registro se ele expirar;
 A estação móvel deve cancelar seu registro quando ela voltar para sua
rede nativa.
Exemplo via agente externo
COA anunciado pelo
agente externo
O identificador de registro
serve para combinar uma
Resposta de registro
Recebida com uma solicitacao
de registro
O agente nativo verifica a
autenticidade, e vincula
O end. IP permanente do
Nó móvel ao COA.
No futuro, datagramas que
Chegarem ao agente nativo
E endereçados ao nó móvel
Serão encapsulados e envia
Dos por tunel ate o COA
Bluetooth (802.15): rede de área pessoal




menos de 10 m de diâmetro
substituta para cabos (mouse,
teclado, fones)
ad hoc: sem infraestrutura
mestre/escravos:



escravos solicitam permissão para
enviar (ao mestre)
mestre concede solicitações
802.15: evolução da
especificação Bluetooth


banda de rádio 2,4-2,5 GHz
até 721 kbps
P
S
P
raio de
cobertura
M
S
P
S
P
M Dispositivo mestre
S Dispositivo escravo
P Disp. estacionado (inativo)
802.16: WiMAX

como 802.11: modelo de estação-base



transmissões de/para estação-base por
hospedeiros com antena direcional
transporte de estação-base para estaçãobase com antena ponto-a-ponto
ponto-a-ponto
diferente de 802.11:


intervalo de ~6 milhas (“cidade em vez de
lanchonete”)
ponto-a-multiponto
~14 Mbps
Exercicios fixação



[kurose] Suponha que dois ISPs forneçam acesso Wi-Fi em um
determinado café, e que cada um deles opera seu próprio AP e tem o
seu próprio bloco de endereços IP.
A.) Suponha ainda que por acidente, cada ISP configurou seu AP para
operar no canal 11. O protocolo 802.11 falhará totalmente nessa
situação ? Discuta o que acontece quando duas estações, cada uma
associada com um ISP diferente, tentam transmitir ao mesmo tempo.
B.) Agora suponha que um AP opera no canal 1 e o outro no canal 11.
Como suas respostas diferem uma da outra ?
Exercícios de fixação

[kurose] Suponha que uma estação 802.11b seja configurada para
sempre reservar o canal com a sequencia RTS/CTS. Suponha que esta
estação repentinamente queira transmitir 1.000 bytes de dados e que
todas as outras estações estão ociosas nesse momento. Calcule o
tempo requerido para transmitir o quadro e receber o reconhecimento
como uma função de SIFS e DFIS, ignorando o atraso de propagação
e admitindo que não haja erros de bits.


Obs1: 802.11b tem tx. de transmissão de 11mbps
Obs2: quadro 802.11b “sem dados” tem um tamanho de 32 bytes.
Exercícios de fixação




Por que são usados reconhecimentos em 802.11, mas não em ethernet
cabeada ?
Ethernet e 802.11 utilizam a mesma estrutura de quadros ?
Descreva como funciona o RTS e CTS.
O que significa para uma rede sem fio estar operando no modo de
infra-estrutura ? Se a rede não estiver no modo de infra estrutura, em
qual modo ela está e qual a diferença entre esse modo de operação e o
modo de infra estrutura ?
IP móvel: exercício de fixação

Suponha que o correspondente da figura a seguir
é móvel. Faça um desenho esquemático da infra
adicional de camada de rede que seria necessária
para rotear o datagrama do usuário móvel
original até o correspondente móvel. Apresente
as estruturas dos datagramas entre o usuário
móvel original e o correspondente.
Exercício de fixação
endereço permanente: permanece
constante (p. e., 128.119.40.186)
rede visitada: rede em que nó
móvel reside atualmente (p. e.,
79.129.13/24)
Endereço aos cuidados: endereço
na rede visitada.
(p. e., 79,129.13.2)
rede
remota
correspondente: quer se
comunicar com nó móvel
agente externo: entidade na rede
visitada que realiza funções de
mobilidade em favor do nó móvel.
nternet
m0
m1
24.12.7.0
R
m2
24.12.10.0
BSS1
BSS2
AP2
AP1
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