temas de antropologia cultural

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA
Plano de Curso – 2011
Disciplina: Temas de Antropologia Cultural
Código:
C H Semanal: 2
C H Teórica: 56
Ano / Período: 1°
C H Prática : 8
C H Anual: 64
1. EMENTA.
Principais correntes teórico-metodológicas da antropologia e possíveis diálogos coma história. O conceito antropológico de cultura e de
diversidade cultural. Etnocentrismo e relativismo cultural. Mito, oralidade e história: outros povos, outras histórias. Interpretações
antropológicas sobre a sociedade, a cultura e a identidade nacional. Sociedades e culturas indígenas brasileiras. Introdução aos estudos
de antropologia urbana. Trabalhos temáticos abordando conteúdos teórico-metodológicos e questões etnográficas visando iniciar o
aluno na prática de pesquisa antropológica em articulação com temas de interesse para a pesquisa e o ensino da história.
2. OBJETIVOS GERAIS
Ao final do ano letivo, os alunos deverão ter familiaridade com as principais correntes do pensamento antropológico,
principalmente no que tange à discussão das relações entre história e sociedade. A disciplina também visa habilitar os alunos a utilizar
certos instrumentos teórico-metodológicos da antropologia e familiariza-los com temas e linhas de pesquisa desenvolvidos na
antropologia.
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do ano letivo, os alunos deverão:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Dominar alguns conceitos básicos da antropologia
Identificar as principais escolas de pensamento da antropologia (culturalismo, funcionalismo, estruturalismo e
interpretativismo)
Conhecer as utilidades do método antropológico para a pesquisa histórica.
Estar familiarizados com algumas linhas de pesquisa da antropologia brasileira.
Desenvolver a capacidade de problematizar a constituição de diferentes relações de tempo e espaço, nas dimensões das
experiências dos sujeitos históricos.
Desenvolver a capacidade de compreender e se relacionar, democraticamente, com as diferenças culturais e opções pessoais
e compromisso com os princípios éticos e os valores da justiça e da solidariedade.
3.CONTEÚDO TEÓRICO / PRÁTICO:
I – A ANTROPOLOGIA E O CONCEITO DE CULTURA
1.
O quadro metodológico das Ciências Sociais
2.
Os ramos da antropologia
3.
O desenvolvimento do conceito de cultura
4.
Etnocentrismo e relativismo cultural
5.
Festas populares em Goiás
II- FESTAS, RITUAIS E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
1. O estudo de festas e rituais na antropologia clássica
2. Religiosidade popular no Brasil e em Portugal
3. Rituais nacionais brasileiros
II A - PRÁTICA CURRICULAR:
- atividade interdisciplinar em conjunto com história medieval sobre as festas religiosas em Goiás
- viagem à cidade de pirenópolis e ao museu das cavalhadas
III – O CONSUMO, OS RITUAIS E A ANTROPOLOGIA CLÁSSICA
1. A escola sociológica francesa, o fato social total
2. Estruturalismo, teoria da troca e totemismo
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA
Plano de Curso – 2011
Disciplina: Temas de Antropologia Cultural
Código:
C H Semanal: 2
Ano / Período: 1°
C H Teórica: 56
C H Prática : 8
C H Anual: 64
3. Malinowski e o método etnográfico
4. Estudos etnográficos de antropologia do consumo no Brasil
III A – PRÁTICA CURRICULAR
- viagem de pesquisa à cidade de Goiás com palestra de Helder Camargo
- elaboração de trabalhos em grupo sobre festas populares no estado de Goiás
(trabalhos escritos, painéis e seminários)
IV –TEORIAS CLÁSSICAS, INTERPRETATIVISMO E AS NOVAS TEORIAS DA IDENTIDADE
1. Culturalismo e funcionalismo
2. A antropologia interpretativa de Cillford Geertz Estudos culturais e as identidades na pós-modernidade
4. PROCEDIMENTOS:
A disciplina será ministrada envolvendo a combinação de aulas expositivas, debates e trabalhos em grupo realizados em sala de aula e
em duas viagens a cidades históricas do Estado. Haverá atividades de pesquisa dos alunos, assim como a elaboração de trabalhos que
procurem articular o ensino e a pesquisa, a coleta e exposição de dados, assim como a capacidade de relacionar questões teóricas
mais amplas a questões locais, regionais, nacionais e globais contemporâneas, sempre tendo em mente a prática da pesquisa e do
ensino como metas a serem alcançadas.
5. AVALIAÇÃO:
O desempenho do (da) aluno (a) será avaliado por meio de textos sínteses das leituras de bibliografias sugeridas, participação nos
trabalhos de campo e seminários propostos, entrega dos relatórios das atividades da prática curricular e da e avaliações escritas dos
conteúdos desenvolvidos em sala de aula.
6.CRONOGRAMA
64 h/a
CRONOGRAMA DA PRÁTICA CURRICULAR DA DISCIPLINA (8 H/A)
Meses
Abril
Maio
Agosto
Setembro
Outubro
novembro
Dezembro
Atividades/horas
Trabalho de campo em Pirenópolis
02 horas
Trabalho de campo na Cidade de Goiás.
03 horas
Elaboração de painéis e trabalhos escritos
e seminários 03 horas
X
X
X
X
07. BIBLIOGRAFIA
7.1 BÁSICA
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA
Plano de Curso – 2011
Disciplina: Temas de Antropologia Cultural
Código:
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C H Semanal: 2
C H Teórica: 56
Ano / Período: 1°
C H Prática : 8
C H Anual: 64
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Brandão, Carlos Rodrigues (2003) De tão Longe eu venho vindo. Goiânia: Editora UFG.
Da Matta, Roberto (1983) “A antropologia no quadro das ciências” In: Relativizando: uma introdução à Antropologia Social.
Petrópolis, Vozes.
DA MATA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis. Rio de Janeiro: Zahar.
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GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978
•
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
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Laraia, Roque de Barros (1989) Cultura: um conceito antropológico Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor
Rocha, Everardo (1991) O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense.
Rocha, Everardo (2003) “Cultura, mercado e bens simbólicos: para uma interpretação antropológica do consumo.” In Isabel
travancas e Patrícia Farias (orgs) Antropologia e Comunicação. Rio de Janeiro: FAPERJ/GAramond.
7.2. COMPLEMENTAR
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CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Sociologia do Brasil indígena. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1964
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O Trabalho do antropólogo. São Paulo: Paralelo 15, 1998
CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e Cidadãos. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.
CANCLINI, Nestor Garcia. Comunidades Imaginadas. São Paulo: 2003
CASTELLS, M. O poder da Identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999, p.24.
DA MATA, Roberto. Relativizando. Rio de janeiro: Rocco,1987
DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1976.
DURKHEIM, Emile & MAUSS, Marcel - “Algumas formas primitivas de classificação”. In: MAUSS, Marcel - Sociologia e
Antropologia. São Paulo, EPU/EDUSP, vol. 1, 1974
ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. São Paulo: perspectiva 1998.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
FELDMAN-Bianco. Antropologia das sociedades Complexas. São Paulo: Global, 1987
FRAZER, James. O ramo de ouro. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara, 1982
FERREIRA, Mariana K. Leal e SILVA, Aracy Lopes da. Antropologia, História e Educação: a questão indígena e a escola. São
Paulo: Global, 2002.
GALVÃO, Eduardo. Encontro de Sociedades. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979
GOMES, Mércio Pereira. Os Índios e o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito Antropológico. 6 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
LÉVI-STRAUSS. Raça e História. São Paulo, Abril, Coleção os Pensadores , 1976.
MEAD, Margaret. Sexo e Temperamento. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1969.
MORGAN, Lewis. A sociedade primitiva. São Paulo, Martins Fontes/Editorial Presença, 1974.
OLIVEIRA, Roberto. João Pacheco de. Ensaios de antropologia e História. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1999.
SAHLINS, Marshal. Ilhas de História. Rio de janeiro: Zahar, 19.
SHAPIRO, Harry L. Homem, Cultura e Sociedade. São Paulo: fundo de Cultura, 1966. TURNER, TAYLOR, Charles. El
Multiculturalismo y la Política del Reconocimiento. México, Fondo de Cultura Económica, 1993.
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