V Semana Glauber “Glauber Rocha e o Cinema Latino­americano” Seminário / Filmes / Palestras UESB ­ Vitória da Conquista ­ BA 11 a 14 de março de 2013 11 (segunda) a 14 (quinta) / Sala de Cinema do Janela Indiscreta 14 às 18h ­ SEMINÁRIO Título: “Como Nasce o Documentário” Ementa: O duplo aprendizado a partir de fazer documentários sobre cultura popular no sertão do Nordeste: ao tempo em que se exercitava, por exemplo, no manejo da linguagem cinematográfica para documentar uma cantoria, como absorver dos cantadores documentados, de sua arte de improvisar versos em desafio, isto é, no imprevisto do assunto (tema) e da forma (rima, métrica) que o contendor lhe propõe, uma “maneira” de fazer, um princípio, uma estética que pudesse servir de base a outros fazeres artísticos? Como cinema, por exemplo. Ministrante: Geraldo Sarno ­ Cineasta ______________________________________________________________________________ 12 (terça) / Teatro Glauber Rocha 19h ­ EXIBIÇÃO DE FILME (Sessão Especial do Janela Indiscreta) Longa­metragem: “Coronel Delmiro Gouveia”, de Geraldo Sarno BR, 1978, Ficção, 90 min., Cor, 35 mm Sinopse: Em fins do século XIX, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, sofre perseguições políticas. Seu estilo arrojado e aventureiro lança contra ele muitos inimigos, inclusive o governador do Estado. Falido e perseguido pela polícia do Governador, Delmiro refugia­se no sertão e recomeça sua atividade de exportador de couros. Monta uma fábrica de linhas de costura, aproveitando a energia elétrica da usina que constrói na Cachoeira de Paulo Afonso e o algodão herbáceo nativo na região. Os ingleses da Machine Cottons, ex­senhores absolutos do mercado, enviam emissários para negociar a situação criada. Delmiro nega­se a vender ou associar­se. É assassinado em 10 de outubro de 1917. Em 1929, a fábrica é adquirida pelos ingleses, destruída e lançada nas águas da Cachoeira de Paulo Afonso. Comentário: Geraldo Sarno ­ Cineasta Apresentação: Tadeu Botelho ­ Professor do Curso de História ­ DH/UESB ______________________________________________________________________________ 13 (quarta) / Teatro Glauber Rocha 19h ­ EXIBIÇÃO DE FILMES (Curtas­metragens) Curta­metragem 01: “Memória de Deus e do Diabo em Monte Santo e Cocorobó”, de Agnaldo Siri Azevedo BA, 1984, Documentário, 11 min., Cor, 35 mm Sinopse: Evocação dos caminhos percorridos por Glauber Rocha em Monte Santo e Cocorobó, Serra de Canudos, Bahia, quando filmava Deus e o Diabo na Terra do Sol. Paralelismo entre vigor e o rigor místico dos propósitos de Antônio Conselheiro e do cineasta, dirigidos pela ânsia de despertar a consciência dos homens e promover a liberdade. Curta­metragem 02: “De Glauber para Jirges”, de André Ristum SP, 2005, Experimental, 18 min., Cor, 35 mm Sinopse: Por meio de trechos de cartas enviadas por Glauber Rocha ao seu amigo e colaborador Jirges Ristum, na metade dos efervescentes anos 70, descobrimos um pouco da relação de Glauber com a Itália e com o cinema, bem como sua perspectiva sobre as condições sócio­político­culturais brasileiras naquela época. O filme também traz um pouco da intimidade de Glauber, contida nas cartas ao amigo, que é reconstruída mediante escritos, filmes Super 8 antigos e poesias. Uma homenagem do diretor a seu pai, Jinges, e a Glauber Rocha, ambos falecidos nos primeiros anos da década de oitenta. Comentário: Mônica Medina ­ Professora do Curso de Cinema ­ DFCH/UESB ______________________________________________________________________________ 14 (quinta) / Teatro Glauber Rocha 19h ­ ENCONTRO MARCADO Título: Glauber Rocha e o Cinema Latino­Americano Ementa: Em 1994, Geraldo Sarno escreveu um ensaio intitulado "Glauber Rocha e o Cinema Latino­americano". No capítulo 9, analisa três textos escritos por Glauber: Estética da Fome, A Revolução é uma Estética e Estética do Sonho. No encontro, os palestrantes discutirão a importância da obra de Glauber Rocha para a construção de elementos norteadores da produção cinematográfica brasileira e da América Latina. Palestrante: Geraldo Sarno ­ Cineasta Mediador: Glauber Lacerda ­ Professora do Curso de Cinema ­ DFCH/UESB