Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Colégio .................. Profª. : .................... Disciplina: Biologia Turma: ................... Alunos:_________________________________________________________________________ Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Este trabalho tem como principal finalidade, fazer uma explanação sobre AIDS. O QUE É AIDS? AIDS é a sigla da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, provocada por uma vírus chamado HIV. Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 O HIV pode contaminar indivíduos que se envolvem em situações de risco sem proteção. Essas situações estão muito bem definidas e caracterizadas, sendo, portanto, facilmente evitáveis. Em casos de AIDS, manifestam-se diversas doenças, por que o sistema de defesa do organismo humano fica desorganizado pela ação do HIV. Como o HIV pode ser transmitido? Através de três maneiras muito bem definidas e caracterizadas: 1. - Contato com esperma e secreção vaginal (líquidos que estão presentes no corpo do homem e da mulher no momento da transa) contaminados, em práticas sexuais com penetração sem o uso da camisinha; 2. - Contato com sangue contaminado, seja através de transfusões, seja através do compartilhamento de agulhas e seringas, principalmente entre usuários de drogas injetáveis; 3. - Da mãe para criança durante a gestação, parto e aleitamento. Como pode ser evitada a transmissão pelo HIV? 1. - No caso de prática sexual com penetração, seja anal, vaginal ou oral, use sempre camisinha de forma correta. Sabendo usar o preservativo você diminui sensivelmente a possibilidade de rompimento; 2. - Pratique sempre sexo mais seguro, que são formas de transar através das quais você não entra em contato com esperma, secreção vaginal ou sangue; 3. - Exija sangue previamente testado nas transfusões, seja em hospitais públicos ou privados; 4. - Dê preferência a agulhas e seringas descartáveis, nessa impossibilidade, as esterilize no calor ou com água sanitária, principalmente no uso de drogas injetáveis. Lembre-se: Não há nenhum risco de se contrair o HIV nos contatos de convívio familiar, social ou profissional. Por isso, não tenha receio de conviver com alguém que tenha HIV ou AIDS. Faça sempre uso de sexo mais seguro nas suas transas. Assim, você continua sentindo prazer e elimina o risco de contaminação pelo vírus da AIDS. Seja criativo, não deixe de sentir prazer por medo do vírus. Se não houver camisinha, invente outra forma de transar. Negocie com o seu parceiro (a) uma outra maneira de ser feliz no sexo, sem riscos. Drogas e AIDS tudo a ver Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Uso de drogas, sejam ou não injetáveis, não causa AIDS. Entretanto, tem se tornado muito grande, em todo mundo o número de pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS devido ao uso em comum de agulhas e seringas. Sabemos que não é fácil deixar de usar drogas, mas podemos encontrar caminhos que protejam contra a contaminação pelo vírus. O fato de usar drogas injetáveis (tomar pico na veia) só será um risco para transmissão do vírus da AIDS se você usar com outras pessoas os mesmos objetos envolvidos na preparação da droga. Para você se cuidar, use sempre, mas sempre mesmo, seringa descartável e/ou esterilizada. Não vale também emprestar ou pedir emprestado, a ninguém, a seringa ou objetos usados para injetar ou preparar a droga. Se você dividir seringas, colheres, tampinhas de garrafa, algodão ou outros materiais, nesses objeto pode ter resto de sangue e este pode estar contaminado. Evite usar a mesma seringa com outra pessoa, quando não for possível , limpe bem a seringa. O processo de limpeza é muito simples. 1. Encha uma vasilha ou um copo com água limpa e outro com hipoclorito de sódio (água sanitária) 2. Lave a seringa usada (com a agulha) enchendo com água limpa 3. Esvazie a seringa em outra vasilha, pia ou vaso sanitário, repita a lavagem com água limpa 4. Encha agora a seringa com água sanitária por alguns minutos. Quanto maior for a quantidade de água sanitária que você usar, maior será a limpeza da seringa 5. Esvazie a seringa em outra vasilha, pia ou vaso sanitário. Lave novamente a seringa com água sanitária 6. Lave a seringa outra vez com água limpa 7. Esvazie a água que estiver na seringa e lave novamente com a água limpa Se usar álcool para desinfetar a seringa siga as mesmas orientações para limpeza com uso de água sanitária, lembrando-se sempre de utilizar doses mais elevadas de álcool. Bebidas alcoólicas (cachaça, pinga e uísque) para limpeza dos materiais utilizados no preparo da droga não é seguro e não protege do vírus da AIDS. SEXO MAIS SEGURO - Como Praticar!! Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Descobrir maneiras novas e diferentes de alcançar prazer sexual, com menos risco de exposição ao HIV. Essas maneiras compreendem práticas eróticas que tornam uma relação mais estimulante, mais satisfatória, sem culpa e mais segura contra o HIV porque evitam o contato com os fluidos sexuais entre os parceiros. Acariciar, abraçar ou massagear mutuamente são gestos iniciais que estimulam vários outros. Lamber todo o corpo reciprocamente ajuda a descobrir novas zonas pouco conhecidas. Explorar a nuca e os ouvidos com a língua dá um tesão gostoso. Morder de leve os mamilos ou excitá-los com os lábios ou os dedos provoca um prazer sensível. Esses atos de "perfumaria" excitam e preparam para uma prática sexual mais segura. Transar de forma mais segura é propor práticas sexuais que prolonguem o prazer e que façam descobrir outras regiões do corpo, além dos genitais. Sempre há uma novidade a ser descoberta no corpo de seu parceiro, criando alternativas ao sexo com penetração sem eliminá-lo de sua vida. O prazer alcançado no sexo com penetração pode ser mantido utilizando a camisinha. Usar adequadamente um preservativo é uma forma de sexo seguro. Chupar ou ser chupado usando uma camisinha não lubrificada faz subir a temperatura. Melhor ainda se a camisinha for servida com algo doce (mel, geleias, caldas, ...). Masturbar-se a dois ou em grupo pode se transformar numa forma de transar bastante excitante se você soltar sua fantasia e desejos eróticos. Utilizar sempre um preservativo, de maneira correta, ao fazer sexo com penetração, evitando o contato com os fluidos sexuais. O prazer é o mesmo quando o preservativo é bem usado e pode se tornar ainda maior se transado eroticamente, passando a fazer parte do jogo amoroso. Alie todo o corpo à imaginação e invente novas formas de colocar seu desejo em prática. Transe com o corpo e a cabeça, tornando o sexo mais quente e excitante. Como usar a camisinha Hoje, a camisinha tem uma importância muito grande na hora de transar. Ela tem seu momento e seu lugar. O tesão pelo seu parceiro pode ser muito grande e, por isso, é preciso que a camisinha esteja sempre à Mão. Agora ela faz parte do jogo amoroso, sendo importante saber usá-la de maneira segura. Não abra a embalagem de qualquer jeito. Você pode rasgar a camisinha. Abraa apenas de um lado, de uma extremidade a outra. Muitos acham que a camisinha diminui a sensibilidade enquanto fazem amor. Não deixe de usá-la por isso. Faça o seguinte: ponha apenas uma gota de lubrificante à base de água dentro do biquinho da camisinha. Isso dará ao pênis uma sensação de umidade natural, garantindo o seu prazer e o de seu parceiro. Quando o pênis estiver duro, coloque a camisinha na cabeça dele. Retire o ar da extremidade da camisinha pressionando a ponta com os dedos. Isto dará espaço para o esperma depois que você gozar. Não é preciso torcer o biquinho para tirar o ar. Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Desenrole a camisinha até a base do pênis, deixando-a ainda um pouco enrolada para pressionar e mantê-la segura. Se você tiver fimose, rebaixe o prepúcio antes de desenrolar a camisinha. Caso você ache que a lubrificação que já vem na camisinha seja pouca, passe mais lubrificante à base de água depois de desenrolá-la. Não lubrifique o pênis antes de vestir a camisinha. Depois de gozar, retire o pênis, ainda duro, do ânus de seu parceiro, segurando-o pela base para que a camisinha não fique dentro dele. Retire a camisinha de seu pênis antes que ele amoleça e tomando cuidado para não derramar o esperma. Depois de retirada, dê um nó e jogue-a no cesto de lixo ou vaso sanitário. A camisinha não deve ser reaproveitada. Confira essas dicas e não vacile. Faça a cabeça com elas. No caso de fazer lavagens do interior do ânus, nunca utilize água sanitária ou álcool. Eles são nocivos às mucosas internas do corpo humano. Evite também o uso de sabões, detergentes ou cremes nas lavagens ou duchas retais. Esses produtos irritam e fragilizam a mucosa anal, deixando de ser uma proteção. Use apenas água limpa. Evite fazer lavagens ou duchas retais imediatamente antes de uma relação sexual. Elas tornam a mucosa anal mais frágil e podem favorecer a passagem do vírus para a corrente sangüínea. Não se esqueça: lavagem freqüente diminui a flora e a proteção natural de seu intestino. Não faça uso de lubrificantes à base de óleo (vaselina, cremes, manteiga...) para aumentar a lubrificação da camisinha. Esse tipo de lubrificante superaquece e corrói o látex. É muito frustrante ter que interromper a transa para trocar a camisinha, não? Evite ainda usar saliva ou esperma como lubrificantes. Utilize apenas lubrificantes solúveis em água: K-Y ou Preserv-gel. Ao contrário dos outros, estes dão a sensação de umidade e não comprometem a qualidade da camisinha. Por medida de segurança, evite o contato de mucosas com feridas do corpo do parceiro. Elas podem transmitir outras doenças. Lave-se sempre antes e após qualquer transa. É uma forma de demonstrar carinho e respeito por seu corpo e pelo de seu parceiro. OS DIREITOS CIVIS A Constituição é um conjunto de leis que garantem os Direitos Civis, Políticos e Sociais. Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Os Direitos Civis são: o direito à vida, à igualdade de tratamento perante a lei, à liberdade, à justiça e à propriedade. Para garantir que nossos direitos sejam respeitados é muito importante conhecê-los, saber exatamente o que diz a lei e o que acontece se ela não for cumprida. DIREITO É DIREITO Saúde é um conceito que transcende a noção de ausência de doença, significando estado de bem estar físico, psíquico e social. Para que o direito à saúde seja garantido se faz necessário atentar para o respeito ao exercício pleno de nossa cidadania.. Exigir tratamento igualitário e digno, em qualquer esfera das relações sociais, faz parte da construção diária do Cidadão. A discriminação, o preconceito e a intolerância que segrega todos aqueles que são diferentes da maioria, gerando as mais diversas formas de violência, são considerados fatores sociais de risco para infecção pelo HIV ou para o agravamento do estado de saúde das pessoas que vivem com AIDS. Respeito às diferenças é o primeiro passo para se garantir o direito de todos a Vida. O que diz a Constituição: Art. 5 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Você é discriminado quando: É MALTRATADO, FÍSICA E/OU MORALMENTE, POR QUEM QUER QUE SEJA, OU NÃO É ADMITIDO EM UM EMPREGO/ CONCURSO: por causa de sua cor ou de sua condição social; porque você relaciona-se com alguém do mesmo sexo que o seu; por ser mulher; por ser criança ou adolescente; por praticar determinada religião ou credo; por ser índio; por ser portador de sofrimento mental; por ser portador do vírus da AIDS e outras doenças; em função de sua aparência física; por ser estrangeiro; por ser idoso; por ser portador de deficiência física por ser, enfim, diferente. Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Ao ser discriminado, faça o seguinte: Denuncie ao Ministério Público, na Promotoria do seu Estado. A Promotoria é o órgão capacitado para investigar e propor ação contra quem cometeu a violação dos Direitos Humanos. Instituições que também poderão ajudá-lo : Defensoria Pública do seu Estado; Centros de Defesa dos Direitos Humanos de sua cidade. Associações de classe ou entidades civis comprometidas com a defesa dos direitos humanos. COMO UMA AUTORIDADE DEVE TRATAR VOCÊ A nossa Constituição diz que toda pessoa tem direito à liberdade e à igualdade. Isto significa que existe uma legislação própria para garantir a todos um tratamento igualitário. O Estado Brasileiro, seus agentes e representantes, têm que exercer suas funções respeitando essas leis. O Abuso de autoridade é toda e qualquer ação, que desrespeita os Direitos Humanos, praticada por um agente ou representante do estado, durante o trabalho. Os agentes e representantes do estado são toda e qualquer pessoa, que ocupa um cargo público (militar ou civil). O ABUSO DE AUTORIDADE ACONTECE QUANDO A PESSOA : a) é desrespeitada ou impedida de ir e vir; b) tem sua casa invadida; c) tem suas cartas abertas, lidas ou extraviadas; d) é impedida de praticar seu credo ou religião; e) é impedida de fazer reuniões, de participar ou formar associações; f) é agredida física ou moralmente; g) é impossibilitada de pensar e expressar suas idéias. O QUE FAZER QUANDO VOCÊ SOFRER DE ABUSO DE AUTORIDADE? denunciar na Promotoria do seu Estado denunciar ao órgão competente; verificar quem é o responsável direto pelo abuso de autoridade; sempre fazer a denúncia no distrito policial mais próximo de sua casa; em caso de agressão física, procure a delegacia, dê queixa e peça ao delegado um pedido para o exame de corpo delito. O exame é feito por um médico do Instituto Médico Legal e o seu resultado é uma prova importante no processo. ABUSO DE AUTORIDADE POLICIAL é toda e qualquer ação praticada pela polícia, durante o trabalho, que contraria a lei. Você sofre o abuso de autoridade policial quando: - É agredido físico ou moralmente pela polícia; - É revistado de forma agressiva, sem motivo ou por um policial do sexo oposto ao seu; - Você é preso, porque estava sem documentos; - Você é levado preso sem ter sido pego em flagrante ou sem mandado judicial; - Você está preso e é torturado para confessar o que fez e o que não fez; - A polícia pede dinheiro para liberar você de uma batida; Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 - A polícia invade a sua casa, sem mandado judicial, procurando marginais; - O policial vasculha sua bolsa, ao invés de pedir-lhe para mostrar o que tem dentro dela; - Durante uma revista, a polícia apreende objetos pessoais; - Quando você é preso e a polícia não comunica aos seus familiares ou alguém de sua confiança. Quando você sofrer abuso de autoridade policial, faça o seguinte: 1. Fique o mais calmo possível; 2. Jamais desacate o policial; 3. Preste atenção em tudo, para depois, poder identificar o policial; observe se o policial é civil ou militar; suas características físicas; o número da viatura e da identificação; horário e local do ocorrido; se existem testemunhas no local; Em caso de tortura, denuncie diretamente , através de familiar ou amigo, na Promotoria de Direitos Humanos de seu Estado. O silêncio promove maior violência, legitimando-a. DIREITOS DO PORTADOR DO HIV/AIDS I - DIREITO PREVIDENCIÁRIO 1 – INSS Lei nº 7670, de 08 de Setembro de 1988. Artigo 1º - A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS), fica considerada, para os efeitos legais, causa que justifica concessão de: 1.1 Auxílio doença ou Aposentadoria, independentemente do período de carência, para o segurado que , após filiação à Previdência Social, vier a manifestá-la, bem como pensão por morte aos seus dependentes. 1.2 Auxílio doença - Quem recebe. O segurado incapaz para seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos, por motivo de doença. 1.3 Aposentadoria - Quem recebe. O segurado que, estando em gozo do auxílio doença, for considerado, mediante exame médico pericial, incapaz para o trabalho, sem condições de reabilitação profissional que lhe permitir o exercício de atividade que possa garantir sua subsistência. O exame pericial para os fins de aposentadoria ou auxílio doença será realizado no local em que se encontre a pessoa, desde que impossibilitada de locomoção. Documentação Necessária: Carteira Profissional; Relação de salários com os últimos 48 meses; Carnês do INSS ( em caso de autônomo) CPF Cartão PIS Identidade Relatório Médico Comprovante Residência (conta de água ou Luz) 2 - Benefício de Prestação Continuada. Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 2.1 O que é. Através do Decreto Lei nº 1744, de 8 de Dezembro de 1995, foi regulamentado o benefício de prestação continuada, previsto na Lei Orgânica da Assistência Social. Tal benefício prevê o recebimento de 1(um) salário mínimo mensal, para idosos acima de 70 anos e pessoas portadoras de deficiência. Em ambos os casos, o indivíduo deverá comprovar renda per-capita familiar inferior a um quarto do salário mínimo vigente. O interessado poderá procurar os centros de Apoio Comunitário da Prefeitura ou os postos do INSS para solicitar o formulário que deverá ser preenchido pelo médico que faz o acompanhamento do HIV/AIDS, pelo Assistente Social e pelo serviço de Saúde Mental (Psicologia ou Psiquiatria). Para requerer tal benefício é necessário que o portador do HIV/AIDS, esteja incapacitado para o trabalho. Documentação Necessária: Formulário devidamente preenchido; Documentos comprovatórios de rendimentos de todos os integrantes da família Certidão de Nascimento ou Casamento; Carteira de Trabalho, Carnê de Contribuição do INSS, contracheque ou extrato de pagamentos de benefício dos membros da família que possuem rendimentos; Carteira de Identidade ou de Trabalho do requerente. 2.3 - Critérios. A pessoa portadora do HIV/AIDS deve comprovar que: É portadora de alguma incapacidade para o trabalho ou alguma deficiência que não permita que ela tenha uma vida independente; A renda mensal da família, por pessoa, deve ser menor que ¼ (um quarto) do salário mínimo. 2.4 - Onde requerer. Postos de benefícios do INSS ou Centros de Apoio Comunitário da Prefeitura 2.5 - Quando será pago. A partir da data de aprovação do requerimento, o que não poderá ultrapassar 90 (noventa) dias contados da data de sua entrega. 2.6 - Como será pago. Será pago na rede bancária. Nas localidades onde não houver estabelecimento bancário, o pagamento será feito por órgão ou entidade autorizados. 2.7 - Observações. laudo comprovando a deficiência deverá ser emitido por equipe multiprofissional do Sistema único de Saúde (SUS), ou do INSS ou por ele autorizado. Na inexistência de equipe multiprofissional no município, o beneficiário poderá apresentar no mínimo dois parareceres técnicos, sendo um emitido por profissional da área médica e outro por profissional das áreas terapêutica ou educacional ou ainda, laudo de avaliação emitido por uma entidade de reconhecida competência técnica. 2.8 Outros Benefícios. 1 - PIS / PASEP Liberação do PIS/PASEP aos portadores do HIV, mediante relatório médico, discriminando a infecção oportunista que o paciente foi acometido, decorrente da infecção pelo HIV. Tal relatório deverá informar que tal paciente é portador do vírus HIV ou está em tratamento para SIDA/AIDS. 1.1 Documentação Necessária: Carteira de Trabalho n Xerox Carteira de Trabalho página retrato frente e verso Identidade Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 CPF Cartão do PIS Relatório Médico 2 – FGTS De acordo com a Lei nº 7670 de 8 de setembro de 1988 o portador do HIV/AIDS terá direito ao levantamento dos valores correspondentes ao FGTS, independentemente de rescisão de contrato de trabalho ou de qualquer outro tipo de pecúlio a que o paciente tenha direito. 2.1 Documentação necessária: Carteira de Trabalho Identidade CPF Relatório Médico II - DIREITO CIVIL O portador do HIV/AIDS tem direito ao sigilo também no âmbito civil ( por injúrias, difamações a cercada moral e comportamento sexual). O infrator responsável por tal ato, fica obrigado ao pagamento de uma indenização pecuniária que compense o dano sofrido pela pessoa e seus familiares. O requerimento poderá ser feito no juízo civil. No âmbito ético, ao profissional que quebrou o sigilo, será imposta pena disciplinar, que irá desde a censura pública até a suspensão temporária ou definitiva de seus direitos ao exercício profissional, de acordo com a gravidade e circunstâncias do ato. O requerimento deverá ser feito no Conselho Regional do Profissional III - MEDICAMENTOS Para receber a medicação, o portador do HIV/AIDS, deverá procurar o Serviço de Saúde no qual é cadastrado. No caso de tratamento particular, o portador para receber os medicamentos, deve procurar um serviço de Saúde para se cadastrar, mesmo que não faça seu acompanhamento nesse serviço, mantendo seu controle com o seu médico. Alguns medicamentos são mantidos pela Secretaria Municipal de Saúde, outros chegam aos ambulatórios e hospitais via coordenação de DST/AIDS da Secretaria Estadual de Saúde, vindos do Ministério da Saúde. Para recebimento de medicamentos específicos para o HIV/AIDS ( como AZT, DDI ou Tuberculostáticos), é necessário a notificação do paciente. Diversas informações sobre AIDS no Brasil 3. A eficácia da Camisinha como estratégia de prevenção Vem causando, nos últimos meses, uma grande polêmica a discussão sobre resolutividade do preservativo enquanto método de prevenção à AIDS devido a porosidade do material com o qual é confeccionado - o látex. Grande parte das Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 discussões na imprensa tiveram como base de argumentação evidências científicas, muitas vezes irrefutáveis, porém contaminadas por leituras emocionadas e/ou moralizantes de resultados de pesquisas de renomados cientistas do mundo inteiro, produzindo a publicação de meias verdades. Pesquisas indicam que o látex possui microporos em função de seu processo de manufatura que variam de acordo com o produto fabricado, podendo chegar até a 5,0 mícrons, no caso de preservativos. A preocupação gerada pela presença dos poros no preservativo dá-se quando se tem em vista a dimensão do HIV, que é da ordem de 0,1 mícron, o que fez com que a camisinha fosse comparada, por muitos, de forma ingênua e equivocada, a uma peneira onde o HIV poderia ultrapassar, sem obstáculos, transmitindo AIDS para todos os que inocentemente acreditaram nela como barreira de proteção. Cabem aqui algumas explicações sobre o mecanismo de infecção pelo HIV que são de fundamental importância para se entender porque o preservativo de borracha sempre foi e continua a ser uma barreira eficaz contra o vírus da AIDS. Em primeiro lugar, é importante saber que o HIV possui baixo poder de transmissibilidade quando livre na corrente sangüínea, na medida em que necessita estar associado a uma célula para que seu material infectante possa ser transferido para dentro do organismo do indivíduo. Essa associação do HIV com a célula do sistema de defesa do ser humano faz com que sua dimensão ultrapasse milhões de vezes o tamanho do poro presente na camisinha, tornando impossível a passagem da célula infectada pela barreira de borracha. A baixa transmissibilidade do vírus livre se deve ao fato de que ele possui alta seletividade com relação ao seu "alvo de ataque", necessitando encontrar receptores celulares capazes de receberem o seu material infectante, receptores que não estão presentes em todas as células do corpo humano, principalmente em mucosas íntegras. Além disso, o HIV livre é caracterizado por sua vulnerabilidade frente às defesas naturais do organismo, podendo ser inativado quando envolto por substâncias produzidas pelo sistema imunológico, como o muco. Outras especificidades do HIV poderiam ser apontadas demonstrando o quanto ele é frágil tendo em vista o que se pode fazer para se proteger no caso da prática de sexo mais seguro, em particular, no uso de preservativos. Por sua vez, argumentos sobre a ineficácia da camisinha, que têm como base de sustentação a possibilidade de seu rompimento, são, no mínimo, questionáveis. Várias pesquisas já foram realizadas e concluíram sobre a validade do preservativo como forma eficaz de prevenção, mostrando que o uso correto da camisinha reduz substancialmente o risco de seu rompimento ou deslizamento durante o ato sexual. Em tempos de AIDS é importante reconhecer o risco como possível, avaliar e eleger as alternativas de proteção disponíveis colocando-as em prática. No caso de dúvidas e questionamentos, converse sobre o assunto com pessoas de sua confiança, refletindo sobre as fontes de informações que teve acesso e suas motivações, lembrando que promoção à saúde nem sempre pode ser conjugada amigavelmente com posições religiosas ou princípios morais e VIVA com segurança e prazer. 2. O preservativo feminino O preservativo feminino - chamado Femidom - deve chegar à América Latina no segundo semestre de 1997. A demora da comercialização se deve ao alto preço do produto: US$ 1,50 cada unidade, enquanto uma caixa com três preservativos custa, em média, cerca de US$ 2,50 no mercado brasileiro. O Femidom é uma espécie de saquinho, confeccionado com um látex mais resistente do que o usado nas camisinhas, Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 com um anel de borracha em cada uma das extremidades. Com uma das mãos, a mulher o introduz na vagina - da mesma maneira como faz com um absorvente interno - deixando o maior anel do lado de fora. O anel interno deve ser acomodado no final da vagina. De acordo com o manual de instruções, a mulher sente quando o preservativo está bem colocado. O ato sexual se passa normalmente e o parceiro ejacula dentro do saquinho, que depois é retirado ao se puxar o anel externo. 3. Tamanho padrão dos preservativos no Mercosul Os negociadores técnicos do Mercado Comum do Sul - Mercosul - fixaram as medidas da resolução 36/96, denominada Requisitos Especiais para o preservativo masculino de látex, após numerosos testes sobre capacidade volumétrica e de resistência. Foram estabelecidas medidas mínimas de 16 cm de comprimento e 4,4 cm de largura para as camisinhas que circulem no Bloco dos países do sul. As provas sobre pressão de arrebentação das camisinhas permitiu o estabelecimento de uma espessura mínima não inferior a 0,045 mm. 4 O preservativo para adolescentes A Blowtex está lançando no mercado brasileiro a primeira camisinha destinada a adolescentes. A Blowtex Teen’s tem medidas especiais para se ajustar melhor ao corpo do adolescente, evitando problemas no ato da colocação da camisinha ou no desenrolar da transa. A principal diferença é o comprimento: o novo modelo tem 16 cm, dois a menos que o tradicional. A largura diminui apenas 1mm e passa a ter 5,1 cm. Como os preservativos convencionais, a Blowtex Teen’s é apresentada em embalagem com três unidades e vem acompanhada de uma bula explicando em linguagem tipicamente adolescente como deve ser usada corretamente para que não ocorram deslizamentos e/ou rompimentos. 5 Incidência de HIV entre jovens O trabalho de prevenção de DST/AIDS entre adolescentes torna-se, a cada ano que passa, um dos grandes imperativos do enfrentamento da epidemia em todo mundo. Embora os casos de AIDS notificados oficialmente demonstrem que a maior incidência da doença ocorre entre pessoas de 20 a 44 anos, sabe-se que, devido ao longo tempo decorrido entre a infecção pelo HIV e sua primeira manifestação clínica, pode-se estimar que grande parte das novas contaminações estão se dando na adolescência. Ainda pelos dados estatísticos, toma-se conhecimento que a maior parte dos jovens se contamina através de relações sexuais não protegidas e que o uso de drogas injetáveis começa a aparecer como causa emergente e preocupante de transmissão do HIV, principalmente entre os adolescentes do sexo masculino. 6 Mudança de perfil epidemiológico no Brasil O Brasil testemunha uma nítida mudança nos padrões epidemiológicos da AIDS nos últimos anos. Se até 1987 havia ainda estados da federação, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do país, com menos de cinco casos notificados da doença com a epidemia se restringindo, basicamente, às metrópoles regionais do Sudeste, se observa Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 no início dos anos 90, um aumento nas taxas de incidência em regiões geograficamente afastadas do eixo Rio e São Paulo. Observa-se que paralelamente à contínua expansão da epidemia no grandes centros, a infecção do HIV se difunde para o conjunto do país. Entre a população com mais de 13 anos de idade percebe-se uma tendência de alteração da participação relativa das categorias de exposição entre o início da epidemia e a presente década. A categoria uso de droga injetável tem sua participação aumentada de 12,8% no período de 1980-88 para 25,1% a partir de 1993. Também ganha expressão crescente a transmissão heterossexual que representava 3,1% dos casos notificados nesse mesmo período saltando para 27,2% no ano de 1994. Essas categorias de exposição, de relevância crescente, estariam ocupando o espaço deixado pela retração da participação proporcional das categorias de exposição homo e bissexual que passaram de 53,8% no período de 80-88 para 26% em 93. É importante ressaltar que a alteração quanto à participação proporcional das diversas categorias de exposição reflete uma difusão da epidemia a outros grupos sociais, rompendo com a equivocada noção de grupos de risco, mas não aponta para um decréscimo real da epidemia entre homens que fazem sexo com outros homens. 7 Infecção pelo HIV entre mulheres As mulheres brasileiras estão experimentando um grande aumento no risco de contrair o vírus da AIDS. Enquanto em 1985 para cada 99 homens infectados havia uma mulher contaminada, uma década depois essa relação caiu para uma mulher infectada para cada quatro homens, em média. As campanhas de prevenção freqüentemente falham em relação à mulheres por assumirem que elas não estão em risco ou por promoverem métodos preventivos sobre os quais as mulheres têm pouco ou nenhum poder de decisão, como o uso de preservativos, abstinência sexual ou fidelidade mútua. O aumento do número de casos de AIDS entre mulheres não é observado apenas no Brasil e pode ser entendido se levarmos em conta que 90% dos casos de AIDS hoje estão concentrados em países em desenvolvimento onde as mulheres, em sua maioria, ainda não conseguiram a independência econômica ou social. Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos femininos acumulados no Brasil em 95/96 é de 1.978 - 1002 transmitidos por relações sexuais não protegidas; 412 por transmissão sanguínea, inclusive uso de drogas; 131 por transmissão perinatal e 433 não definidas. 8 Os números da AIDS no mundo Segundo dados estimativos, mais de sete milhões de casos de AIDS foram registrados no mundo desde o surgimento da epidemia em 1981 e mais de 4,5 milhões de pessoas morreram por causa dela. Calcula-se que são mais de 21 milhões de adultos infectados no mundo, sendo 12,2 milhões de homens e 8,8 milhões de mulheres, além de 800 mil crianças. Entre 75 e 85% das infecções se devem a relações sexuais sem proteção e quase três quartos dessas infecções são produto de relações heterossexuais. No entanto, observa-se um aumento crescente no número de casos entre usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas e seringas que atualmente representam 10% dos casos reportados. Noventa por cento dos portadores do vírus vivem em países pobres e repartem 10% das verbas destinadas ao combate da epidemia no mundo. Apesar de todos os esforços, a epidemia continua progredindo em um ritmo atual de cinco novas infecções por minuto, principalmente em países em desenvolvimento. Em termos de distribuição geográfica das pessoas contaminadas Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 pelo HIV, o conjunto do continente africano lidera com 14 milhões de pessoas infectadas. Em seguida vem o sudeste da Ásia com 4,8 milhões e a América Latina com 1,3 milhão de pessoas. Na América do Norte, sendo a grande maioria nos EUA, já são 780 mil pessoas vivendo com AIDS. A Europa Ocidental possui 470 mil pessoas; os países da África do Norte e Oriente Médio com 192 mil; o leste da Ásia e Pacífico com 35 mil. A Austrália, que possui 13 mil pessoas infectadas segundo dados epidemiológicos, é o primeiro país do mundo onde a epidemia apresenta retrocesso no índice de novos casos. 9 A interação entre as doenças sexualmente transmissíveis e AIDS O aumento do índice de infecção pelo HIV entre heterossexuais, principalmente nos países em desenvolvimento, deve-se em grande parte à reincidência das doenças sexualmente transmissíveis, consideradas portas de entrada para o vírus da AIDS e facilitadoras da infecção em até 16 vezes. Estudos de pesquisadores em todo mundo indicam que a transmissão da AIDS poderá ser reduzida em mais de 40% se as DSTs forem tratadas e previnidas. Esses mesmos estudos mostram que com exceção de uma vacina eficaz o controle das doenças "venéreas" se apresenta como uma das intervenções preventivas de maior efeito na luta contra a epidemia no mundo. São diagnosticados 333 milhões de novos casos de DSTs por ano em todo mundo. 10 Amamentação x infecção pelo HIV Estudos científicos indicam que o risco de uma criança se contaminar pelo HIV quando sua mãe é portadora do vírus aumenta em 14,4 pontos percentuais quando ocorre amamentação materna direta. O risco de infecção do HIV da mãe para o filho durante a gestação e o parto varia de 13% nos países europeus para 25% nos países em desenvolvimento. Com a amamentação, esses riscos saltariam para 27,4% na Europa e para 39,9% em alguns países da África. O programa de AIDS das Nações Unidas (Unaids) recomenda a amamentação em populações onde o risco de desnutrição infantil é muito maior que o risco de infecção pelo HIV em função de condições sócio-econômicas. No Brasil, a recomendação é pasteurizar o leite materno, evitando o processo de amamentação direta, uma vez que torna-se impossível aceitar a possibilidade da prática da amamentação de mulheres infectadas pelo HIV, independente da justificativa para tal propósito. A Comissão Nacional de AIDS entende que o Poder Público deve garantir o acesso a alimentos substitutivos àquelas mães que só disponham do próprio leite como fator de sobrevivência de seu filho. Terapias anti-retrovirais Diagnosticada no princípio da década de 80, a AIDS começa a ser tratada a partir de 1987 com o surgimento primeiro anti-retroviral - o AZT. Desde então, outros medicamentos de combate direto ao vírus, denominados de bloqueadores de transcriptase reversa, vêm se tornando disponíveis, como o ddI, ddC, d4t e mais recentemente o 3tC. A partir de dezembro de 1995, começam a ser liberadas novas substâncias pertencentes a uma outra família de anti-retrovirais, conhecida como inibidores de protease: Saquinavir, Indinavir, Ritonavir. Essas duas famílias de medicamentos trazem a oportunidade de atuar, Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 simultaneamente, nos dois processos fundamentais da replicação viral: como o HIV é um retrovirus possuindo codificação genética na forma de RNA, ele necessita transferir seu material genético e utilizar o DNA da célula hospedeira, o linfócito T4, para se reproduzir, processo que utiliza a enzima transcriptase reversa; após sua reprodução e encapsulamento, o HIV necessita da ação de uma outra enzima chamada protease, que age sobre sua camada externa, auxiliando-o em seu amadurecimento e tornando-o infectante. Os anti-retrovirais e suas combinações agem em um ou, simultaneamente, nos dois processos de replicação viral. Se, por um lado, os bloqueadores de transcriptase reversa dificultam a reprodução do HIV, os inibidores de protease reduzem a probabilidade de contaminação de novas células, reduzindo a quantidade de vírus circulante na corrente sanguínea do indivíduo. É sabido que os bloqueadores de transcriptase reversa são muito tóxicos e possuem efeitos colaterais indesejáveis, o que muitas vezes impede o seu uso. Sabe-se também que após determinado tempo o HIV pode adquirir resistência à substância ativa da droga utilizada no tratamento, determinando a substituição do medicamento ou a interrupção do tratamento. No caso dos inibidores de protease, não se dispõe ainda pleno domínio sobre sua toxicidade e seus efeitos colaterais, bem como sobre a possibilidade ou não do desenvolvimento de resistência viral; sabe-se, no entanto, que são de difícil absorção pelo organismo. Longe ainda - infelizmente - de ser a cura para a AIDS, a utilização desses medicamentos e suas combinações, trazem novas perspectivas ao seu tratamento, principalmente para as pessoas infectadas que começaram a manifestar alguns sintomas da doença, podendo aumentar o tempo e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS. Os resultados da pesquisa de utilização do "coquetel", apresentados pelo Dr. David Ho na XI Conferência Mundial de AIDS, em Vancouver, faz surgir novas e promissoras perspectivas ao controle da infecção pelo HIV, embora não possa ainda ser entendido como cura - como apregoado nas entrelinhas das matérias veiculadas pela imprensa! Em suas pesquisas, o eminente Dr. Ho reduziu em até 90% (noventa por cento) a carga viral circulante na corrente sanguínea dos apenas 9 (nove) pacientes submetidos ao tratamento, o que não significa a erradicação do HIV do organismo; como dito pelo próprio Cientista, é preciso ainda aguardar os resultados de estudos específicos que já estão em andamento. Os resultados preliminares desse estudo apontam para a possibilidade de maior efetividade do tratamento quando ele é iniciado ainda durante a fase de infecção aguda, ou seja, nos primeiros meses após ocorrida a infecção pelo HIV, seguindo a lógica de se combater precocemente, de forma rápida e consistente o vírus em seu estágio inicial no organismo do ser humano. É fundamental, portanto, que se tenha cautela ao se atribuir a essa nova conquista o status de cura ou vitória sobre a AIDS, pois não se possui ainda nenhuma certeza sobre os efeitos a longo prazo dessas novas terapias. Podemos afirmar que a AIDS, a cada dia que passa, se torna mais uma doença tratável e que seu controle é vislumbrado como possível. Sabemos, por outro lado, que o HIV veio, como tantos outros vírus, para permanecer entre nós, seres humanos, por um tempo ainda indeterminado. Desse modo, a prevenção contra a infecção pelo vírus da AIDS deve continuar sendo incentivada e promovida. Mesmo que em um futuro próximo possamos gritar a vitória contra a Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 epidemia, devemos permanecer atentos no sentido de se evitar o contato com o HIV. Saúde também é evitar adoecer. Apresentamos algumas informações resumidas sobre os inibidores de protease já disponíveis no mercado: Invirase (Saquinavir) - Esse medicamento foi liberado para ser usado em combinação com outros antivirais, em pacientes em estágio avançado de AIDS. O seu efeito é maior quando combinado com outro antiviral não usado previamente pelo paciente. Invirase com AZT se mostrou muito superior às duas drogas usadas isoladamente. A resistência a ele aparece lentamente, depois de um ano, na maioria dos pacientes. Se usado sozinho a resistência aprarece rapidamente. Em testes de ensaio mostrou resistência cruzada parcial ao Norvir e ao Crixivan. A sua absorção pelo organismo precisa ser melhorada, o que está sendo providenciado pela Roche. Na sua formulação atual o Saquinavir parece ser o menos potente dos inibidores de protease disponíveis, mas se apresenta como o que possui menos efeitos colaterais sendo bem tolerado pela maioria das pessoas. Os efeitos colaterais mais frequentes são distúrbios gastro-intestinais, diarréias, náuseas e erupções cutâneas. Crixivan (indinavir) - Tem potência antiviral muito forte, comprovada através de oito estudos clínicos, desenvolvidos inclusive no Brasil. Empregado como parte de uma combinação de três drogas (com mais dois análogos de nucleosídeos, AZT e 3TC, por exemplo) demonstrou resultados animadores quanto a redução do HIV no sangue e aumento de CD4. O abandono do tratamento ou o fato de deixar de tomar as doses recomendadas acelera o desenvolvimento de resistência. Estudos apontam para a resistência cruzada com o Norvir e resistência cruzada parcial ao Saquinavir. Os efeitos colaterais mais comuns são dor no sistema urinário, sangue na urina, cálculos renais e aumento da bilirrubina. Para diminuir a possibilidade desses efeitos, recomenda-se beber cerca de seis copos de água por dia, incluindo um copo de água em cada dose de indinavir. Outros efeitos secundários incluem dores abdominais (no estômago), cansaço, diarréia, pela seca, dor de cabeça e perda de paladar. Norvir (ritonavir) - É uma droga potente que atrasa de maneira significativa a progressão do HIV e aumenta a sobrevida das pessoas com AIDS em estágio avançado, produzindo reduções importantes do nível de carga viral e aumento do CD4. Adicionar ritonavir ao esquema atual do paciente que já toma AZT, ddI, ddC, d4T e 3TC, sozinhos ou em combinação , tem sido a conduta dos médicos. Uma vantagem do ritonavir é a sua dose de 600 mg, apenas duas vezes ao dia. Tem como principal desvantagem a sua interação perigosa com muitos outros medicamentos. Os seus efeitos colaterais mais comuns são náusea, vômito, diarréia e uma sensação de ardência ao redor da boca, mãos e pés, durante as duas primeiras semanas do tratamento. Podem aparecer também distúrbios no paladar, debilidade, tontura e dores de cabeça. É importante salientar que: Tomar a dose adequada, observando os níveis sanguíneos (CD4 e carga viral) tem ligação direta com o fato de prolongar ou retardar o desenvolvimento da resistência dos medicamentos; Todos os inibidores de protease parecem funcionar melhor com combinação com outras terapias antivirais. Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Os melhores resultados relatados até agora vêm de estudos nos quais os inibidores foram usados como parte de uma combinação de três drogas. Usados incorretamente, o efeito dos inibidores é rapidamente perdido, pelo menos em algumas pessoas, devido a problemas de resistência viral. Endereços Úteis - Serviços de Saúde GRUPOS DE APOIO Grupo VHIVER R. São Paulo, 684/1307, Bloco A - Centro Telefax.: 271 -8310 Grupo SOLIDARIEDADE R. Fortaleza, 12- Bonfim Telefax.: 446-2956 Grupo MUSA (Mulher e Saúde) R. Prof. Galba Veloso, 290 - Santa Tereza Telefax.: 467- 5875 CASAS DE APOIO Casa REFÚGIO - Residência para crianças soropositivas R. Salinas, 2157 - Santa Tereza Tel.: 463-8116 ANAV (Associação Nacional de Amparo à Vida) - Residência para adultos soropositivos R. Ligúria, 70 - Bandeirantes Tel.: 443-4343 Ônibus 3302 (na Av. Paraná), descer no 4º ponto da Av. Cecília MINHA CASA - Residência para adultos soropositivos R. Cel. José Benjamin, 253 - Pe. Eustáquio Tel. 462-4744 IMAP - Instituto Mineiro de Apoio a Portadores - Residência para adultos soropositivos Av. Bernardes Carvalho, 127 - Santa Terezinha - Ônibus 3503A Tel. 476-4825 SETOR GOVERNAMENTAL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Setor Epidemiologia Av. Afonso Pena 2338/ 10º andar - Centro Tel. 277-7767 Fax 277-7822 CENTRO DE VENEROLOGIA R. Carijós, 528 - 7º andar - Centro Tel. 201-6700 - r. 217 (marca somente com o paciente lá) SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE Coordenação do Programa DST/AIDS R. Tupinambás, 351 sala 1202/1203 - Centro Tel. 224-8344 Fax 226-4469 EXAMES COAS (Centro de Orientação e Apoio Sorológico) Hospital EDUARDO DE MENEZES 2ª e 4ª, 14h Av. Dr. Cristiano Resende,2213 - Barreiro Serviço GRATUITO de testes HIV Tel. 383-8000 Ramal 52 ANÔNIMO e ESPONTÂNEO COAS - PAM-SF (Posto de Atendimento Médico) 2ª a 5ª, às 8 e 14 horas R. Joaquim Felício,141 - Sagrada Família Anexo 2 Palestras e logo depois realização de testes Tel.: 277-5757 anônimos e gratuitos. Fax: 277-5661 Ônibus 1805, descer na esquina da r. Bicas AMBULATÓRIOS Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 CTR/ORESTES DINIZ (Centro de Treinamento e Referência) Todos os dias triagem Alameda Álvaro Celso, 241A GRATUITO, SIGILOSO E ESPONTÂNEO Tel.: 277-4341 Hospital da BALEIA Serviço para exames anti-HIV R. Juramento, 1404 - Saudade GRATUITO, SIGILOSO E ESPONTÂNEO Tel.: 489 - 1511 com marcação antecipada por telefone HOSPITAIS HOSPITAL DA BALEIA R. Juramento, 1404 - Saudade Ônibus 1701 Tel.: 489-1500 (Ala 5, médico de plantão) Emergência 24 horas (Pronto Atendimento) HOSPITAL EDUARDO DE MENEZES Av. Dr. Cristiano Rezende,2213 - Barreiro Tel.: 383-8000 (Central de Leitos) Fax: 383-8526 HOSPITAL JÚLIA KUBISTCHEK Av. Dr. Cristiano Rezende,312 - Barreiro Tel.: 383-7066 HOSPITAL DAS CLÍNICAS Av. Alfredo Balena, 110 - Centro Tel..: 239-7118 CLÍNICAS CLÍNICA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO R. Além Paraíba,181 - Lagoinha Tel.: 442-0566 CLINI R. Monte Alegre, 432 - Serra Tel. 281-4733 Fax: 281-7418 CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS Rede pública : consultório particular: CTR/DIP Orestes Diniz Dr. Maurício D. de Souza Tel.: 222-7900 Av. Afonso Pena, 726 Sala 1008 Pça 7 Tel. 212-1724 Hospital Eduardo de Menezes Tel.: 383-6568 - R. 63 Dr. Luciano Eloi Santos Av. Afonso Pena, 748 Sl 2210 Tel. 224 -6424 OUTROS SERVIÇOS PROJETO HORIZONTE SIS/DIP CTR Orestes Diniz Faculdade de Medicina/UFMG - 3º andar Alameda Álvaro Celso, 241A - Santa Efigênia Tel: 273-5626 Tel. 226 - 8188 Fax: 224-8801 SERVIÇOS DO GAPA-MG ORIENTAÇÃO JURÍDICA NA SEDE DO GAPA-MG Dr. Gabriel Campos - segunda-feira (manhã) e sexta-feira (tarde) Dr. Melquisedec - quarta-feira e quinta-feira (tarde) EM ESCRITÓRIO PARTICULAR (Agendar com 24 horas de antecedência) Dr. Cléber Rodrigues Bálbio (ação cívil) Dra. Mônica Dupin (ação trabalhista) R. Ouro Preto, 581/2º andar - Barro Preto Tel.: 295-3672 Fax: 295-4114 Dr. Eduardo Moreira Reis R. Goitacazes, 333, conj. 703 - Centro Tel.: 224-7052 REUNIÕES DE CONVIVÊNCIA 30/05/17 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 GRUPO DE ACONSELHAMENTO E ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICOS Terça-feira, às 17 horas CAFÉ POSITIVO Terça-feira, às 19 horas ATENDIMENTO FAMILIAR Luiz Antônio - terças, a partir de 17 h (sob agendamento) GRUPO DE CONVIVÊNCIA PARA HOMOSSEXUAIS (independe de sorologia) Quarta-feira, às 19:30h CARGA VIRAL 30/05/17 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 O que é: É a quantidade de partículas virais que se encontra na corrente sangüínea. Embora os vírus se encontrem em outras partes do organismo, principalmente no sistema linfático, a quantidade de vírus no sangue é diretamente proporcional àquela encontrada em outras partes do corpo. Como é medida: É utilizada uma técnica de amplificação de pequenas quantidades de seqüências do RNA viral para níveis detectáveis, chamada “reação em cadeia por polimerase”. A PCR pode replicar mais de 1 M de vezes o RNA do HIV em menos de 3 horas, e pode detectar até um único segmento de RNA presente em 10l de sangue. O RNA-PCR detecta o RNA viral livre ou associado às células. Seu limite de detecção é de 200 a 500 cópias/dl. São consideradas significativas as alterações de 3 a 4 vezes ou 0,5 log dos valores de base. A versão do PCR da Roche foi aprovado nos Estados Unidos pelo FDA (órgão que regulamenta exames e medicamentos) em junho deste ano com o nome de Amplicor PCR HIV-1 Monitor. Para que: Originalmente, a Roche pediu pela aprovação do teste para fins de diagnóstico (para detectar simplesmente se alguém é soro-positivo ou negativo para o HIV). Com o encorajamento do FDA, a empresa expandiu sua requisição no sentido de incluir aprovação para monitorização dos níveis plasmáticos de HIV com a finalidade de predizer a progressão da doença e medir a eficácia da terapia. A quantificação da carga viral e a caracterização genética do vírus em replicação têm implicações importantes no desenvolvimento e na avaliação de drogas e estratégias de tratamento para o HIV. A questão mais controversa para os próximos anos é se a quantificação da carga viral ou a detecção de resistência a drogas podem ser incorporados na prática médica e no manejo de pacientes individuais. Há uma evidência de que modificações na carga viral constituem o marcador mais preciso da resposta a drogas e que a detecção de mutantes resistentes podem predizer o declínio clínico e imunológico. O desafio para os investigadores é como utilizar da melhor forma este novo instrumento, para determinar se modificações ou adições na terapia, iniciadas com base neste marcador , resultam num manejo mais eficaz da doença. Sabe-se previamente que a terapia combinada obtém maiores reduções na carga viral, levando a reduzir as taxas de replicação e diversificação viral, o que, por seu turno, retarda a emergência de resistência a drogas. Isto provavelmente resultará na prevenção tanto da destruição do sistema imune quanto da progressão da doença subsequente. Estudos preliminares in vitro evidenciaram que as combinações duplas de drogas anti-retrovirais são mais efetivas do que a monoterapia. Resultados in vivo de estudos clínicos comparando combinações duplas com monoterapia, entretanto, não foram tão impressionantes como esperado, e mostraram que a supressão da replicação viral, mesmo com duas drogas, era incompleta. Evidências posteriores de Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 estudos de sensibilidade in vitro sugerem que a combinação tripla é mais passível de ser eficaz. O período de tempo entre uma mudança na carga viral ou no desenvolvimento de resistência a drogas e o declínio de células CD4 é relativamente curto. Nas terapias com análogos de nucleosídeos, um declínio de CD4 ocorre 3 a 6 meses após um aumento na carga viral ou o desenvolvimento de resistência. Nos estudos recentes com inibidores de proteases e inibidores da transcriptase reversa não-nucleosídeos, o desenvolvimento de resistência e o retorno ã carga viral inicial pode ocorrer 2 a 3 meses antes do declínio de CD4. A carga viral nas diferentes fases da infecção: Na infecção aguda pelo HIV ocorre grande viremia plasmática, que porém é transitória, ocorrendo dramática redução com o desaparecimento dos sintomas clínicos da infecção aguda (febre, linfadenopatia, hepatomegalia e faringite), seguindo-se o período de latência clínica. Provavelmente, grande parte dos vírus é destruída pelo sistema de imunidade celular, mas uma parte parece refugiar-se no sistema nonofagocitário celular, onde dá andamento aos próximos fenômenos de progressão da doença. Na maioria dos pacientes, a replicação do HIV-1 é rápida e eficientemente controlada após a explosão inicial da viremia. Esta resposta inclui a ação de linfócitos T citotóxicos CD8+ específicos para o HIV e de anticorpos capazes de se ligarem aos vírus. Após a viremia plasmática inicial, os linfonodos ficam repletos de partículas virais, que só diminuem com as manifestações da AIDS, quando o linfonodo já está despovoado e a viremia plasmática aumenta progressivamente, atingindo níveis novamente semelhantes à infecção aguda. Estudos sobre a evolução natural da AIDS mostram altas concentrações virais de 100.000 a 1M de cópias/dl durante a Síndrome retroviral aguda., e queda rápida a 1.000 a 10.000 cópias/dl após a recuperação. Estes estudos também mostram que há uma relação inversa subsequente entre o n.º de cópias e a contagem de células CD4.(pessoas com alta carga viral costumam ter baixa contagem de CD4 e as pessoas com alta contagem de CD4 têm baixa carga viral). Quando o corpo não esconde os sintomas é sinal de que existem entre 10.200 e 100.000 vírus por gota de sangue. Os níveis de HIV no sangue tende a mostrar-se transitoriamente diferentes em certas situações adversas (doenças agudas, infecções oportunísticas), e por isto a carga viral deve ser medida 1 mês após estas intercorrências. Estudos mostraram que 75% das mães que transmitiram a infecção para os seus bebês tinham níveis superiores a 50.000 cópias/ml por ocasião do parto. Nenhuma gestante com níveis inferiores a 20.000 cópias/ml transmitiu a infecção. A conclusão do estudo foi que os níveis maternos de RNA-HIV-1 são altamente preditivos do risco de transmissão perinatal e sugere que determinados níveis virais no final da gravidez ou durante o parto estão associados tanto com o maior como com o menor risco de transmissão. Também sugere que o AZT exerce um efeito protetor maior ao reduzir os níveis de RNA-HIV-1 maternos antes do parto e que outras estratégias serão necessárias no futuro para prevenir a transmissão em mulheres com níveis virais altos ou ascendentes ou com vírus resistentes ao AZT. A redução da carga viral para níveis indetectáveis pelo teste de carga viral não significa que o HIV esteja ausente do corpo, mas apenas que a quantidade de vírus foi Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 reduzida abaixo de um limite puramente artificial estabelecido pela tecnologia. Não há evidências de que pessoas cuja carga viral seja indetectável não possam transmitir HIV, por exemplo. Os dados são também insuficientes para dizer quanto tempo demora para que o HIV torne a emergir apesar de um tratamento continuado com combinações de drogas potentes, ou quantas vezes isto pode ocorrer. Sobreviventes a longo prazo (Long-term survivors): A maioria dos estudos se concentram nos casos onde há progressão da doença e as conseqüências finais com o aparecimento da AIDS. Há, porém, uma situação onde o organismo parece conseguir controlar a infecção, ou seja, quando se obtém sucesso no combate ao vírus: é o grupo dos sobreviventes a longo prazo (long-term survivors), onde a infecção pelo HIV é documentada há mais de 8 anos (em alguns casos até 16 anos), sem que haja aparecimento de sintomas da doença e o sistema imunológico se mantém preservado, com contagens normais de linfócitos CD4. Há baixa carga viral, a estirpe do HIV apresenta baixa virulência e a resposta imunológica do indivíduo é mais eficaz. A carga viral e o manejo clínico do paciente soropositivo para o HIV: Infelizmente, a investigação da relação entre os níveis de HIV e a doença tem sido inadequada. É necessário que se delineie melhor o potencial dos testes de carga viral para estabelecer questões de estratégia terapêutica generalizada e para guiar decisões de tratamentos individuais. As opiniões divergem quanto ao ponto de partida para iniciar intervenção farmacológica, quando modificar a terapia e quais regimes têm os melhores índices terapêuticos e duração do efeito. Especialistas eminentes dos USA, Europa e Austrália foram questionados pelo Treatment Issues. Eles tiveram opiniões divergentes sobre até que nível a carga viral deve cair antes que seus pacientes alcancem uma zona segura. Eles geralmente escolhem dois nucleosídeos análogos como terapia de primeira linha em pacientes com carga viral relativamente baixa e alta contagem de CD4. Os inibidores da protease são adicionados apenas quando os pacientes começam a piorar ou têm níveis excepcionalmente altos de carga viral. Especialistas eminentes dos USA, Europa e Austrália foram questionados pelo Treatment Issues. Eles tiveram opiniões divergentes sobre até que nível a carga viral deve cair antes que seus pacientes alcancem uma zona segura. Eles geralmente escolhem dois nucleosídeos análogos como terapia de primeira linha em pacientes com carga viral relativamente baixa e alta contagem de CD4. Os inibidores da protease são adicionados apenas quando os pacientes começam a piorar ou têm níveis excepcionalmente altos de carga viral. O início da terapia antiretroviral é recomendada a pacientes com células CD4 <200(Bihari), decréscimo consistente na contagem de CD4, CD4 < 500 cel/mm3, uma carga viral maior que 10.000 ou sintomas constitucionais ( Mayer). Quando o CD4 é menor do que 500 se a carga viral é maior que 10.000 ou quando o CD4 é maior do que 500 mas a carga viral que 100.000.( Volberding). Um inibidor da protease é adicionado se o RNA HIV-1 inicial do paciente for maior que 100.000 (Hardy); se o RNA-HIV-1 é muito alto (> 100.000), o CD4 é muito baixo (< 100 ou com decréscimo superior a 200 células por ano), o paciente é sintomático Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 ou se os dois análogos de nucleosídeos não abaixam o nível de RNA HIV menos do que 0,5 log. (Volberding) A carga viral é comumente testada antes do início da terapia, 4 a 8 semanas depois do seu início e depois a cada 3 ou 4 meses. Os pacientes com mais de 30.000 cópias estão em maior risco de progressão da doença. (Treatment Issues ). No Brasil, o Documento de Consenso sobre Terapia Antiretroviral em Adultos, do Ministério da Saúde, de março de 1996 não incluiu o teste da carga como parâmetro da terapia nas diversas situações clínicas apresentadas, entretanto reconhece que a carga viral plasmática vem ganhando importância crescente como um muito valorizável marcador, tanto para predizer a progressão, como para monitorizar a resposta ao tratamento antiretroviral. . . Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Índices de Epidemia em Belo Horizonte Belo Horizonte Número de casos confirmados por categoria de exposição segundo idade do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Categoria de exposição Idade do Paciente < 01 A Homossexual Homo/Drogas Homo/Hemof. Homo/Transf. Homo/Dr./Hemof Homo/Dr./Transf. Bissexual Bi/Drogas Bi/Hemofílico Bi/Transfusão Bi/Dr./Hemof. Bi/Dr./Transf. Heterossexual Hetero/Drogas Hetero/Hemof. Hetero/Transf. Hetero/Dr./Hemof Hetero/Dr./Transf Usuário de drogas Drogas/Hemof. Drogas/Transf. Hemofílico Nª - % - 01 a 04 A Nª - % - 05 a 09A Nª 1 - % - 10 a 14A 15 a 19 A 20 a 34 A Nª 7 3 1 7 4 Nª 5 5 2 213 51 2 8 1 80 1 2 5 Nª 380 19 1 5 1 141 17 1 5 150 1.7 11 19 6 % 20.0 8.6 2.9 20.0 11.4 % 14.3 14.3 5.7 22.4 11 0.2 0.8 0.1 8.4 0.1 0.2 0.5 % 40.0 2.0 0.1 0.5 0.1 14.9 1.8 0.1 0.5 23.4 2 1.7 3.0 0.9 35 a 49 A Nª 265 11 6 120 10 7 47 1.6 1 3 - % 41.3 1.7 0.9 18.7 1.6 1.1 37.3 0.8 2.4 - 50 a 64 A 65 a 79 A Nª 41 2 16 7 - Nª 4 2 - % 32.5 1.6 12.7 50.0 - % 28.6 14.3 - 80 e + Nª -- % - Ignorado Nª - % - Total Nª 695 30 1 13 1 284 29 2 12 424 67 2 21 1 109 1 3 15 % 39.4 1.7 0.1 0.7 0.1 16.1 1.6 0.0 0.7 24.0 3.8 0.1 1.2 0.1 6.2 0.1 0.2 0.8 Trabalho sobre a AIDS Transfusão IGNORADO TOTAL - Turma 2002 - - - 1 2 50 10 0 1 9 44 30/05/17 2.9 16 1.7 20.5 289 23.3 100 1238 100 25 275 916 3.9 30.0 100 14 70 196 11.1 35.7 100 1 14 28 7.1 50.0 100 - - - Belo Horizonte Número de casos confirmados por categoria de exposição segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Categoria de exposição Homossexual Homo/Drogas Homo/Hemofílico Homo/Transfusão Homo/Dr./Hemofílico Homo/Dr./Transfusão Bissexual Bi/Drogas Bi/Hemofílico Bi/Transfusão Bi/Dr./Hemofílico Bi/Dr./Transfusão Heterossexual Hetero/Drogas Hetero/Hemofílico Hetero/Transfusão Hetero/Dr./Hemofílico Hetero/Dr./Transf. Usuário de drogas Drogas/Hemofílico Drogas/Transfusão Hemofílico Masculino Nª % 787 44.6 36 2.0 1 0.1 12 0.7 1 0.1 331 18.8 32 1.8 1 0.1 10 0.6 1 0.1 309 17.5 56 3.2 2 0.1 12 0.7 2 0.1 110 6.2 1 0.1 3 0.2 16 1.0 SEXO Feminino Nª % 2 0.6 252 76.8 22 6.7 10 3.0 1 0.3 22 6.7 - Ignorado Nª % - Total Nª 789 36 1 12 1 331 32 1 10 1 561 78 2 22 3 132 1 3 16 % 37.7 1.7 0.0 0.6 0.0 15.8 1.5 0.0 0.5 0.0 26.8 3.7 0.1 1.1 0.1 6.3 0.0 0.1 0.8 - - - 57 658 2424 3.2 27.1 100 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 40 1 662 Transfusão Acidente trabalho Vertical IGNORADO 2.3 0.1 27.3 19 186 30/05/17 5.8 36.2 - - 59 1 848 2.8 0.1 28.8 TOTAL 2426 100.0 514 100.0 2940 100.0 Belo Horizonte Número de casos confirmados por escolaridade segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Escolaridade Analfabeto 1º Grau 2º Grau Superior não se aplica Masculino Nº % 92 4.9 912 48.4 510 27.1 369 19.6 1 0.1 SEXO Feminino Nº % 46 121 247 65.0 67 17.6 20 5.3 - IGNORADO 542 22.3 134 26.1 - TOTAL 2426 100.0 514 100.0 - Ignorado Nº % - Total Nº 138 1159 577 389 1 % 6.1 51.2 25.5 17.2 0.0 - 676 23.0 - 2940 100.0 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Belo Horizonte Número de casos confirmados por grupo etário segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Grupo Etário SEXO Menor de 1 1a4 5a9 Masculino Nª % 14 45.2 14 45.2 3 9.7 Feminino Nª % 11 33.3 17 51.5 4 12.1 Ignorado Nª % - IGNORADO 5 13.9 2 5.7 - TOTAL 36 100.0 35 100.0 - Total Nª 25 31 7 % 39.1 48.4 10.9 - 7 9.9 - 71 100.0 Belo Horizonte Número de casos confirmados por exposição sexual segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 03/99 - Data: 25/01/99 Exposição sexual SEXO Homossexual Bissexual Heterossexual Não se aplica Masculino Nª % 787 51.0 346 22.4 407 26.4 4 0.3 Feminino Nª % 292 98.6 4 1.4 IGNORADO 882 36.4 218 42.4 - 2.426 100.0 514 100.0 - TOTAL Ignorado Nª % - Total Nª 787 346 699 8 % 42.8 18.8 38.0 0.4 - 1.100 37.4 - 2.940 100.0 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Número de casos confirmados por situação atual segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 03/99 - Data: 25/01/99 Situação atual Vivo Morto IGNORADO TOTAL SEXO Masculino Nª % 1.450 61.9 891 38.1 85 3.5 2.426 100.0 Grupo Etário 10 A 14 15 A 19 20 A 34 35 A 49 50 A 64 65 A 79 80 A + Feminino Nª % 351 70.6 146 29.4 17 514 Ignorado Nª % - % 63.5 36.5 102 3.5 - 2.940 100.0 Ignorado Nª % - Nª 2 50 1512 1110 235 33 - % 0.1 1.7 51.4 37.8 8.0 1.1 - 2940 100.0 3.3 100.0 Total Nª 1.801 1.037 - SEXO Masculino Nª % 2 0.1 36 1.5 1238 51.0 939 38.7 190 7.8 21 0.9 - Feminino Nª % 14 2.7 272 52.9 171 33.3 45 8.8 12 2.3 - 2426 514 Total IGNORADO TOTAL 100.0 100.0 - - Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Crianças - Belo Horizonte Número de casos confirmados por categoria de exposição segundo idade do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 12/97 - Data: 20/03/97 Categoria de Idade do Paciente exposição < 01 A Hemofílico Transfusão Perinatal Ignorado TOTAL Nª 1 18 6 25 % 4.0 72.0 24.0 100.0 01 a 04 A Nª 2 23 6 31 % 6.5 74.2 19.4 100.0 05 a 09 A Nª 1 1 3 2 7 % 14.3 14.3 42.9 28.6 100.0 10 a 14A Nª 1 1 % 100.0 100.0 15 a 19 A 20 a 34 A 35 a 49 A 50 a 64 A 65 a 79 A Nª - Nª - Nª - Nª - Nª - % - % - % - % - Número de casos confirmados por categoria de exposição segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 12/97 - Data: 20/03/97 Categoria de exposição Hemofílico Transfusão Perinatal Ignorado TOTAL Masculino Nª % 1 3.8 3 11.5 22 84.6 10 27.8 36 100.0 SEXO Feminino Nª % 1 3.6 27 96.4 7 20.0 35 100.0 Ignorado Nª - Total % - Nª 1 4 49 17 71 % 1.9 7.4 90.7 23.9 100.0 % - 80 e + Nª - % - Ignorado Nª 3 3 % 100 100 Total Nª 1 4 15 35 55 % 5.0 20.0 75.0 63.6 100.0 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Belo Horizonte Número de casos confirmados por escolaridade segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Escolaridade Analfabeto 1º Grau 2º Grau Superior Não se aplica Ignorado TOTAL Masculino Nª 1 34 1 36 SEXO Feminino % Nª % 2.9 97.1 33 100.0 2.8 2 5.7 100.0 35 100.0 Ignorado Nª - % - Total Nª 1 67 3 71 % 1.5 98.5 4.2 100.0 Número de casos confirmados por idade do paciente segundo sexo - Semana epidemiológica: 01/80 a 03/99 - Data: 25/01/99 Grupo Etário SEXO Menor de 01 a 1a4 5a9 10 a 14 Masculino Nª % 14 45.2 14 45.2 3 9.7 - Feminino Nª % 11 33.3 17 51.5 4 12.1 1 3.0 Ignorado Nª % - IGNORADO 5 13.9 2 5.7 - TOTAL 36 100.0 35 100.0 - Total Nª 25 31 7 1 % 39.1 48.4 10.9 1.6 - 7 9.9 - 71 100.0 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 DADOS DO BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - 1980 a fevereiro de 1997 MINISTÉRIO DA SAÚDE * Nº de casos de AIDS - Brasil - 103.262 Óbitos - 52.099 do total Região Sudeste - 76.458 Minas Gerais (SES) - 6.759 Belo Horizonte (SES)- 2.493 * Proporção homem/mulher: 1987 2.240 251 > 9/1 1990 6.819 1.060 > 6/1 1995 11.540 3.850 > 3/1 Total 82.164 20.462 > 4/1 * Distribuição dos casos por idade: 15 a 19 - 2.299 20 a 24 - 11.450 25 a 29 - 22.018 30 a 34 - 23.035 35 a 39 - 16.635 * Categoria de exposição: Sexual - M > 45.557 F > 9.138 Sangue - M > 20.210 F > 5.325 Perinatal - M > 1.256 F > 1.244 Não def./outros - M > 15.698 F > 4.834 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 * Distribuição segundo município: São Paulo ................................ 27.183 Rio de Janeiro ......................... 10.543 Porto Alegre ............................ 2.980 Santos ..................................... 2.470 Ribeirão Preto ......................... 1.723 *Distribuição das incidências segundo município (taxa por 100.000 habitantes): Itajaí ..................................... 574,7 Balneário Camboriú (SC)...... 535,9 Santos................................... 524,3 São José do Rio Preto ........... 431,7 Ribeirão Preto ....................... 431,1 Bebedouro.. .......................... 422,2 Minas Gerais Número de casos confirmados por categoria de exposição segundo idade do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Categoria de Idade do Paciente exposição Homossexual Homo/Drogas Homo/Hemof. Homo/Transf. Homo/Dr./Hemof Homo/Dr./Transf. Bissexual Bi/Drogas Bi/Hemofílico Bi/Transfusão Bi/Dr./Hemof. Bi/Dr./Transf. Heterossexual Hetero/Drogas Hetero/Hemof. Hetero/Transf. Hetero/Dr./Hemof Hetero/Dr./Transf Usuário de drogas Drogas/Hemof. Drogas/Transf. Hemofílico Transfusão IGNORADO TOTAL < 01 A 01 a 04 A 05 a 09A 10 a 14A Nª - Nª - Nª - Nª 1 1 2 1 7 1 2 15 % - % - % - % 6.3 7.7 15.4 7.7 53.8 7.7 13.3 100 15 a 19 A Nª 16 1 1 14 12 1 30 31 1 33 12 2 30 182 % 8.0 0.7 0.7 9.2 7.9 0.7 19.7 20.4 0.7 21.7 7.9 1.3 16.5 100 20 a 34 A Nª 816 59 1 18 1 3 350 75 1 15 2 848 353 4 40 1 7 374 4 13 13 67 782 3847 % 26.6 1.9 0.0 0.6 0.0 0.1 11.4 2.4 0.0 0.5 0.1 27.7 11.5 0.1 1.3 0.0 0.2 12.2 0.1 0.4 0.4 2.2 20.3 100 35 a 49 A Nª 467 27 11 1 282 34 1 16 546 78 1 36 1 1 68 1 9 79 661 2320 % 28.4 1.6 0.7 0.1 17.0 2.0 0.1 1.0 32.9 4.7 0.1 2.2 0.1 0.1 4.1 0.1 0.5 4.8 28.5 469 50 a 64 A Nª 68 1 5 35 1 1 1 146 5 13 4 1 31 157 100 % 21.8 0.3 1.7 11.2 0.3 0.3 0.3 46.8 1.6 4.2 1.3 0.3 9.9 33.5 64 65 a 79 A Nª 8 6 21 1 11 17 100 % 17.0 12.8 44.7 2.1 23.4 26.6 - 80 e + Nª - % - Ignorado Nª - % - Total Nª 1374 88 1 35 1 4 687 122 2 32 % 26.2 1.7 0.0 0.7 0.0 0.1 13.1 2.3 0.0 0.6 4 1592 467 5 91 2 8 481 4 15 42 191 1649 6897 0.1 30.3 8.9 0.1 1.7 0.0 0.2 9.2 0.1 0.3 0.8 3.6 23.9 100 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 30/05/17 Minas Gerais Número de casos confirmados por categoria de exposição segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Categoria de exposição Homossexual Homo/Drogas Homo/Hemofílico Homo/Transfusão Homo/Dr./Hemofílico Homo/Dr./Transfusão Bissexual Bi/Drogas Bi/Hemofílico Bi/Transfusão Bi/Dr./Hemofílico Bi/Dr./Transfusão Heterossexual Hetero/Drogas Hetero/Hemofílico Hetero/Transfusão Hetero/Dr.Hemofílico Hetero/Dr./Transf. Usuário de drogas Drogas/Hemofilico Drogas/Transfusão Hemofílico Transfusão Acidente trabalho Vertical IGNORADO Masculino Nª % 1625 31.7 104 2.0 1 0.0 31 0.6 2 0.0 4 0.1 817 15.9 149 2.9 2 0.0 26 0.5 5 0.1 1178 23.0 402 7.8 6 0.1 45 0.9 2 0.0 7 0.1 546 10.6 3 0.1 12 0.2 45 0.9 114 2.2 1 0.0 1701 24.9 SEXO Feminino Nª % 3 0.2 1 0.1 1050 74.4 147 10.4 42 3.0 6 0.4 87 6.2 1 0.1 1 0.1 69 4.9 1 0.1 3 0.2 547 27.9 Ignorado Nª % - Total Nª 1628 104 1 36 2 4 818 149 2 26 5 2228 549 6 87 2 13 633 4 13 45 183 2 3 2248 % 24.9 1.6 0.0 0.5 0.0 0.1 12.5 2.3 0.0 0.4 0.1 34.1 8.4 0.1 1.3 0.0 0.2 9.7 0.1 0.2 0.7 2.8 0.0 0.0 25.6 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 6828 TOTAL 100.0 1958 30/05/17 100.0 - - 8786 100.0 Minas Gerais Número de casos confirmados por escolaridade segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Escolaridade Analfabeto 1º Grau 2º Grau Superior Não se aplica Masculino Nª % 284 5.5 3048 59.4 1111 21.7 684 13.3 1 0.0 SEXO Feminino Nª % 138 9.9 994 70.9 206 14.7 62 4.4 1 0.1 IGNORADO 1700 24.9 557 28.4 - - 2257 25.7 TOTAL 6828 100.0 1958 100.0 - 100.0 8786 100.0 Ignorado Nª % - Total Nª % 422 6.5 4042 61.9 1317 20.2 746 11.4 2 0.0 Minas Gerais Número de casos confirmados por grupo etário segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Grupo Etário Menor de 1 1a4 5a9 10 a 14 IGNORADO SEXO Masculino Nª % 39 47.0 37 44.6 4 4.8 3 3.6 Feminino Nª % 33 33.0 48 48.0 15 15.0 4 4.0 Ignorado Nª % - Total Nª 72 85 19 7 % 39.3 46.4 10.4 3.8 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 18 17.8 17 14.5 101 100.0 117 100.0 30/05/17 35 16.1 218 100.0 TOTAL - - Minas Gerais Número de casos confirmados por exposição sexual segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 03/99 - Data: 25/01/99 Exposição sexual SEXO Homossexual Bissexual Heterossexual Não se aplica Masculino Nª % 1.645 37.9 922 21.2 1.756 40.4 19 0.4 Feminino Nª % 1 0.1 1 0.1 1.187 98.8 13 1.1 IGNORADO 2.486 36.4 756 38.6 - TOTAL 6.828 100.0 1.958 100.0 - Grupo Etário 10 A 14 15 A 19 20 A 34 35 A 49 50 A 64 65 A 79 Ignorado Nª % - Total Nª 1.646 923 2.943 32 % 29.7 16.6 53.1 0.6 - 3.242 36.9 - 8.786 100.0 Ignorado Nª % - Nª 16 199 4881 3018 589 82 SEXO Masculino Nª % 13 0.2 147 2.2 3754 55.0 2419 35.4 435 6.4 59 0.9 Feminino Nª % 3 0.2 52 2.7 1127 57.6 599 30.6 154 7.9 23 1.2 Total % 0.2 2.3 55.6 34.4 6.7 0.9 Trabalho sobre a AIDS 80 A + Turma 2002 30/05/17 1 - - - - - - 1 - 0.0 - 6828 100.0 1958 100.0 - - 8786 100.0 IGNORADO TOTAL Número de casos confirmados por escolaridade segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Escolaridade Analfabeto 1º Grau 2º Grau Superior Não se aplica Ignorado TOTAL Masculino Nª 284 3048 1111 684 1 1700 6828 SEXO Feminino % Nª 5.5 138 59.4 994 21.7 206 13.3 62 0.0 1 24.9 557 100.0 1958 % 9.9 70.9 14.7 4.4 0.1 28.4 100.0 Ignorado Nª - % - Total Nª 422 4042 1317 746 2 2257 8786 % 6.5 61.9 20.2 11.4 0.0 25.7 100.0 Número de casos confirmados segundo município de residência e período de diagnóstico - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Município de diagnóstico 1980/1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 Tot. ac. Trabalho sobre a AIDS Belo Horizonte Juiz de Fora Uberlândia Uberaba Contagem Poços de Caldas Betim Araguari Passos Ituiutaba Gov.Valadares Santa Luzia Itajubá Frutal Rib. Das Neves Pouso Alegre Sabará Montes Claros Ipatinga Araxá Varginha Divinópolis São Seb. Paraíso Itabira Sete Lagoas Turma 2002 30/05/17 Nª 648 172 63 46 46 61 20 8 7 10 12 9 11 12 8 20 6 4 8 7 15 7 1 2 9 Nª 292 77 39 27 30 50 9 4 13 10 6 5 14 7 7 8 4 5 10 1 5 2 2 4 5 Nª 342 73 56 36 55 29 30 17 13 7 12 10 5 7 8 7 9 10 15 6 9 7 11 4 5 Nª 443 95 62 44 83 3 24 13 10 8 9 14 14 10 15 7 12 8 13 7 4 2 11 5 5 Nª 476 85 65 63 64 8 27 11 10 18 19 15 11 6 14 7 16 21 21 8 2 10 8 14 5 Nª 359 114 90 102 62 12 31 15 10 11 20 14 14 17 21 6 10 13 12 12 5 9 7 11 5 Nª 312 121 35 108 55 18 29 21 8 12 11 17 18 17 17 11 12 5 16 18 2 12 10 12 12 Nº 139 46 28 82 28 6 15 14 2 4 14 10 10 10 7 14 2 2 23 9 1 5 5 10 1 1980/1991 1992 Nª 1993 Nª 1994 Nª 1995 Nª 1996 Nª 1997 Nª 1998 Nº Nª 3011 783 438 508 423 187 185 106 73 80 103 94 97 86 97 80 71 68 118 68 45 54 50 62 47 % 33.5 8.7 4.9 5.6 4.7 2.1 2.1 1.2 0.8 0.9 1.1 1.0 1.1 1.0 1.1 0.9 0.8 0.8 1.3 0.8 0.5 0.6 0.6 0.7 0.5 Município de diagnóstico Nª Tot. ac. Nª % Trabalho sobre a AIDS Tres Corações Vespasiano Barbacena São Lourenço Santos Dumont Muriaé Alfenas Tres Pontas Ibirité Cons. Lafaiete Lavras Cel. Fabriciano Teófilo Otoni Cataguases Nova Lima Pirapora João Monlevade Caratinga Formiga Leopoldina Patos de Minas Viçosa São João Del Rei Timóteo Bicas Turma 2002 30/05/17 6 6 10 3 3 7 3 4 3 6 8 6 8 5 7 5 3 4 4 4 7 3 2 4 6 4 1 4 4 3 3 1 2 1 6 5 4 2 1 2 4 2 1 2 2 2 2 12 6 9 2 6 6 6 4 5 4 3 5 3 2 2 2 1 4 1 1 3 3 1 1 9 3 2 6 6 6 6 8 6 4 5 8 3 5 1 2 4 4 2 5 6 3 6 3 5 15 7 1 6 3 2 7 7 5 4 3 5 1 3 7 7 6 6 1 5 4 5 6 - 9 5 3 9 6 5 3 4 9 7 8 9 2 9 3 2 5 5 6 4 3 1 6 8 3 9 4 11 5 5 3 2 1 9 2 1 12 5 2 1 5 4 3 4 1 1 5 2 3 1980/1991 1992 Nª 1 1993 Nª 2 1994 Nª 2 1995 Nª 6 1996 Nª 2 1997 Nª 3 1 4 1 9 1 3 2 3 1 3 3 12 2 1 4 2 1 1 1 3 - 67 39 38 44 34 35 30 31 40 30 32 54 39 30 26 21 31 30 23 24 17 18 29 27 18 0.7 0.4 0.4 0.5 0.4 0.4 0.3 0.3 0.4 0.3 0.4 0.6 0.4 0.3 0.3 0.2 0.3 0.3 0.3 0.3 0.2 0.2 0.3 0.3 0.2 Município de diagnóstico Lagoa Santa Nª 1 1998 Nº 1 Tot. ac. Nª 18 % 0.2 Trabalho sobre a AIDS Diamantina M. A. de Minas Ubá Guaxupe Itabirito Mariana Iturama Arcos Itaúna Pará de Minas 0uro Preto Congonhas Tupaciguara Com. Das Alagoas Matozinhos Lagoa da Prata Pedro Leopoldo Ponte Nova Extrema Monte Siao Curvelo Itapecerica Carangola Caeté Turma 2002 30/05/17 2 5 1 2 1 1 2 1 1 1 2 2 2 3 3 - 1 2 2 2 1 2 2 1 2 2 3 - 2 4 1 1 1 2 3 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 - 5 2 3 3 1 2 2 4 1 3 4 2 2 1 4 3 2 1 3 2 1 1 3 2 1 2 1 2 4 3 2 4 1 2 2 1 4 5 1 3 3 5 2 3 2 3 2 2 2 2 3 3 6 2 3 1 1 4 3 1 3 2 1 3 1 1 2 6 2 2 1 1 5 2 2 1 5 1 1 5 2 2 2 7 1980/1991 1992 Nª 1993 Nª 1994 Nª 1995 Nª 1996 Nª 1997 Nª 3 1 1 1 1 1 1 6 1 2 1 - 12 12 16 12 14 12 11 12 19 15 13 13 7 12 13 10 15 18 9 10 11 11 10 13 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.1 0.1 0.1 0.2 0.1 0.1 0.2 0.2 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 Município de diagnóstico Nª 1998 Nº Tot. ac. Nª % Trabalho sobre a AIDS Igarapé São Gotardo Jacutinga Paraisopólis Patrocínio Planura Campina Verde Januária Mirabela Elói Mendes S. G. do Sapucaí Monte Carmelo Machado Manhuaçu Capinópolis Além Paraíba Brumadinho Raposos Carandaí Mar de Espanha B. V. de Minas Andradas Cambuí Boa Esperança Prata Visc. R. Branco Ibiá Alpinópolis Município de diagnóstico Turma 2002 30/05/17 1 1 3 3 1 3 1 1 1 2 1 3 2 3 5 1 1 1 4 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 2 1 1 3 2 - 2 1 5 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 3 1 1 3 1 1 1 1 1 2 3 2 1 3 2 3 1 1 1 1 3 1 1 2 1 4 2 3 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 1 1 - 2 4 2 1 1 2 3 2 4 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 2 3 1 1 1 1 2 6 1 2 1 1 3 4 4 1 1 2 - 1980/1991 1992 Nº 1993 Nº 1994 Nº 1995 Nº 1996 Nº 1997 Nº Nº 1 6 - 10 11 7 10 8 7 7 8 7 7 7 7 8 8 6 17 10 8 5 11 9 5 5 7 8 - 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.2 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 14 14 7 1998 Nº Tot. ac. Nº % 1 1 2 2 1 1 Trabalho sobre a AIDS Rio Pomba S. R. Sapucaí Sub Total Outros Munic. Total Turma 2002 3 1 1.403 85 1.488 738 66 804 1 1 932 78 1.010 2 1.123 106 1.229 30/05/17 2 1.206 111 1.317 1 1.203 106 1.309 1 1.104 104 1.208 2 584 49 633 8.293 705 8.998 7 7 92.2 7.8 100.0 Crianças Minas Gerais Número de casos confirmados por categoria de exposição segundo idade do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 12/97 - Data: 20/03/97 Categoria de Idade do Paciente Exposição < 01 A Hemofílico Transfusão Perinatal Ignorado TOTAL Nª 1 26 36 63 % 7.3 96.3 57.1 100. 0 01 a 04 A 05 a 09 A Nª 1 4 23 36 64 Nª 1 2 9 6 18 % 3.6 14.3 82.1 56.3 100. 0 % 8.3 16.7 75.0 33.3 100. 0 10 a 14A Nª 2 3 5 % 100.0 60.0 100.0 15 a 19 A 20 a 34 A 35 a 49 A 50 a 64 A 65 a 79 A Nª - Nª - Nª - Nª - Nª - % - % - % - % - % - Número de casos confirmados por categoria de exposição segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 12/97 - Data: 20/03/97 Categoria de exposição Masculino Nª % SEXO Feminino Nª % Ignorado Nª % Total Nª % 80 e + Nª - % - Ignorado Nª 1 6 7 % 100 85.7 100. Total Nª 2 7 61 87 157 % 2.9 10.0 87.1 55.4 100. 0 Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 2 5 75 19 101 Hemofílico Transfusão Perinatal Ignorado TOTAL 2.4 6.1 91.5 18.8 100.0 3 97 17 117 30/05/17 3.0 97.0 14.5 100.0 - - 2 8 172 36 218 1.1 4.4 94.5 16.5 100.0 Número de casos confirmados por escolaridade segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 36/97 - Data: 04/09/97 Escolaridade Analfabeto 1º Grau 2º Grau Superior Não se aplica Ignorado TOTAL Masculino Nª 1 4 94 2 101 SEXO Feminino % Nª % 1.0 2 1.8 4.0 6 5.3 94.9 105 92.9 2.0 4 3.4 100.0 117 100.0 Ignorado Nª - % - Total Nª 3 10 199 6 218 % 1.4 4.7 93.9 2.8 100.0 Minas Gerais Número de casos confirmados por situação atual segundo sexo do paciente - Semana epidemiológica: 01/80 a 03/997 - Data: 25/01/99 Situação atual SEXO Masculino Feminino Ignorado Total Trabalho sobre a AIDS Turma 2002 Vivo Morto Nº 75 23 % 76.5 23.5 IGNORADO 3 3.0 101 100.0 TOTAL Nº 91 24 2 117 30/05/17 % 79.1 20.9 Nº - % - Nº 166 47 % 77.9 22.1 1.7 - - 5 2.3 100.0 - - 218 100.0 Trabalho sobre a AIDS Bibliografia http://gapamg.skynet.com.br Turma 2002 30/05/17