Português p/ TRE-RS (todos os cargos)

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Aula 01
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Professor: Rafaela Freitas
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Analista e Técnico Judiciário
Teoria e Questões Comentadas
Profª Rafaela Freitas Aula 01
AULA 01
Ortografia e Acentuação.
Letras e grafemas, encontros vocálicos e consonantais,
dígrafos, sílabas, acento tônico.
A
Olá, prezados alunos!! Bem-vindos novamente!
A aula de hoje será bem interessante. Vamos começar com o estudo do
que vem a ser fonologia e os conteúdos vinculados a ela, como: encontros
vocálicos,
consonantais,
dígrafos,
divisão
silábica,
acento
tônico
e
acentuação. Tudo isso servirá como base para o estudo daquilo que é mais
importante para o certame: ortografia oficial da nossa língua.
Vocês irão gostar!
“Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito
leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas”.
Victor Hugo
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FONOLOGIA
Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um
idioma. Ao estudar a maneira como os fones (sons) se organizam dentro de
uma língua, classifica-os em unidades capazes de distinguir significados,
chamadas fonemas.
FONEMA
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (som, voz) e
log, logia (estudo, conhecimento). Significa literalmente "estudo dos sons" ou
"estudo dos sons da voz". O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem
uma
maneira
própria
de
realizar
esses
sons
no
ato
da
fala.
Essas
particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer
uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a
seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor – ator
morro – corro
vento – cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está
em sua memória: a imagem acústica que você, como falante de português,
guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão
sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos
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signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim:
/m/, /b/, /a/, /v/ etc.
Fonema e Letra
1) ATENÇÃO! O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua
escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras.
Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por
exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a
mesma letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma
letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas
letras z, s, x:
Exemplos: zebra / casamento / exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema.
A letra x, por exemplo, pode representar:
- o fonema sê: texto
- o fonema zê: exibir
- o fonema chê: enxame
- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Exemplos:
tóxico
Número de fonemas: 7
/t/ó/k/s/i/c/o/
Número de Letras: 6
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galho
Número de fonemas: 4
/g/a/lh/o/
Número de letras: 5
GRAFEMA
Grafema é o nome dado à unidade fundamental ou mínima de um sistema
de escrita, podendo representar um fonema nas escritas alfabéticas, uma
sílaba nas escritas silábicas ou ainda uma ideia numa escrita.
O grafema é a unidade formal mínima da escrita. Mínimo porque não pode
ser desmembrado em dois ou mais sinais que também possam ser tratados
como grafemas. Formal porque é abstrato, não pode ser visto. O que vemos
são as atualizações, indeterminadas em número, do grafema logográfico.
Grafema:
(1) Uma unidade mínima distintiva no contexto de um sistema de escrita.
Por exemplo, ‹p› e ‹d› são grafemas distintos no sistema de escrita português
porque existem palavras distintas, como todo e topo. Outros exemplos: <c>,
<ç> e <ss>, que significam coisas diferentes em caca, caça e cassa; forma e
fôrma. O contrário também é verdadeiro: formas em itálico e em negrito de
uma letra A não são grafemas distintivos porque nenhuma palavra é distinta
pela alternância dessas duas formas. Formas em maiúsculas podem ser
distintivas: a Bíblia e a bíblia dos tradutores; o Diabo (ser individual) e alguns
diabos (categorias de seres).
(2) O que um usuário de computador frequentemente entende por
caractere.
O grafema é a representação gráfica dos sons da fala, ou fonemas.
Consideramos maiúsculas e minúsculas porque têm funções diferentes na
nossa língua. Exemplos - Rebeca, Joana, jarro, rosto, Brasil, calça.
No Brasil, usamos 78 grafemas para representação de fonemas:
Aàáâãbcçdeéêfghiíjkl
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mnoóôõpqrstuüúvxywz
AÀÁÂÃBCÇDEÉÊFGHIÍJKL
MNOÓÔÕPQRSTUÜÚVXYWZ
Consideramos maiúsculas e minúsculas distintamente, em vez de tratá-las
como variantes do mesmo grafema, porque, em nossa ortografia, maiúsculas e
minúsculas têm funções distintas e não podem ser comutadas livremente.
Além
dos
grafemas
fonológicos,
empregamos
outros
14
sinais
ortográficos:
.,;:?!…()’“”––
Os sinais não fonológicos de nossa ortografia formam um grupo bastante
heterogêneo e as funções que desempenham são variadas. Alguns são supra
segmentais como os pontos de interrogação e exclamação, que orientam a
entoação da leitura. Outros, exercem função sintática, como parênteses,
ponto, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos e hífen. Ainda temos os que
cumprem funções ligadas ao foco do discurso, como travessão e aspas. Por
fim, temos que considerar que, em alguns casos, o sinal exerce mais de uma
das funções citadas.
Alguns ideogramas também estão presentes em nossa ortografia como:
0123456789
Para completar, existem sinais que ficam em área limítrofe, não se
podendo afirmar com certeza se pertencem ao domínio ortográfico do idioma
como:
[]{}*@&%+/º$§
ENCONTROS VOCÁLICOS
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem
consoantes intermediárias entre elas. É importante reconhecê-los para dividir
corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o
ditongo, o tritongo e o hiato.
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1) Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma
sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal.
Exemplo:
sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal.
Exemplo:
pai (a = vogal, i = semivogal)
c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca.
Exemplos:
pai, série
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Exemplo:
mãe
2) Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal,
sempre
nessa
ordem,
numa
só
sílaba.
Pode
ser
oral
ou
nasal.
Exemplos:
Paraguai - Tritongo oral
Quão - Tritongo nasal
3) Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a
sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba.
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Exemplo:
saída (sa-í-da)
poesia (po-e-si-a)
- Na terminação –em, em palavras como ninguém, também, porém, e na
terminação –am, em palavras como amaram, falaram, ocorrem ditongos
nasais decrescentes.
- É tradicional considerar hiato o encontro entre uma semivogal e uma
vogal ou entre uma vogal e uma semivogal que pertencem a sílabas
diferentes, como em ge-lei-a, io-iô.
ENCONTROS CONSONANTAIS
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária,
recebe o nome de Encontro Consonantal. Existem basicamente dois tipos:
- os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma
sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se...
- os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas
diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são,
por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go...
DÍGRAFOS
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De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas
uma letra.
Exemplo:
Lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.
Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas
letras.
Exemplo:
Bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.
Na palavra acima, para representar o fonema |xe| foram utilizadas duas
letras: o c e o h.
Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar
um único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número
razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos:
consonantais e vocálicos.
Dígrafos Consonantais
Letras
Fonemas
Exemplos
Lh
Lhe
Telhado
nh
Nhe
marinheiro
ch
Xe
Chave
rr
ss
qu
gu
Re
(no
interior
da palavra)
se
(no
interior
da palavra)
que (seguido de
e e i)
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Passo
queijo,
quiabo
gue (seguido de
e e i)
Carro
guerra,
guia
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sc
Se
Crescer
sç
se
Desço
xc
Se
exceção
Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das vogais nasais.
Letras
Fonemas
Exemplos
am
ã
tampa
Na
Canto
em
Templo
en
lenda
im
Limpo
in
Lindo
om
õ
tombo
on
tonto
Um
Chumbo
Um
Corcunda
"Gu" e "qu" são dígrafos somente quando seguidos
de "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nesses
casos, a letra "u" não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras,
no entanto, o "u" representa um fonema semivogal ou vogal (aguentar,
linguiça, aquífero...). Sendo assim, "gu" e "qu" não são dígrafos. Também não
há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o" (quase, averiguo).
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SÍLABA
Observe a palavra casa: ca-sa
A palavra casa está dividida em grupos de fonemas pronunciados
separadamente: ca - sa. Cada um desses grupos pronunciados numa só
emissão de voz é chamado de sílaba.
O núcleo da sílaba é sempre uma vogal: não existe sílaba sem vogal e
nunca há mais do que uma vogal em cada sílaba. Dessa forma, para sabermos
o número de sílabas de uma palavra, devemos perceber quantas vogais tem
essa palavra. Atenção: as letras i e u (mais raramente com as letras e e o)
podem representar semivogais.
As palavras podem ser classificadas pelo número de sílabas que possuem:

Monossílabas: possuem apenas uma sílaba - mãe, flor, lá, meu.

Dissílabas: possuem duas sílabas - ca-fé, i-ra, a-í, trans-por

Trissílabas: possuem três sílabas - ci-ne-ma, pró-xi-mo, pers-pi-
caz, O-da-ir

Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas - a-ve-ni-da, li-te-ra-
tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin-go-lo-gis-ta
Divisão Silábica
Algumas normas regem a divisão silábica das palavras:
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a) Não se separam os ditongos e tritongos.
Exemplos: foi-ce, a-ve-ri-guou
b) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu.
Exemplos: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa
c) Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba.
Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co
d) Separam-se as vogais dos hiatos.
Exemplos: ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de
e) Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.
Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te
f)
Separam-se
os
encontros
consonantais
das
sílabas
internas,
excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r.
Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car
Prosódia (sílaba tônica)
Trata-se da correta emissão de palavras quanto à posição da sílaba tônica,
segundo as normas da língua culta. Existe uma série de vocábulos que, ao
serem proferidos, acabam tendo o acento prosódico deslocado. Ao erro
prosódico dá-se o nome de silabada. Observe os exemplos.
1) São oxítonas (sílaba tónica é a última da palavra):
condor
novel
ureter
mister
Nobel
ruim
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2) São paroxítonas:
austero
ciclope
Madagáscar
recorde
caracteres
filantropo
pudico
rubrica
3) São proparoxítonas:
aerólito
lêvedo
quadrúmano
alcíone
munícipe
trânsfuga
Existem palavras cujo acento prosódico é incerto, mesmo na língua culta.
Observe os exemplos a seguir, sabendo que a primeira pronúncia dada é a
mais utilizada na língua atual.
acrobata – acróbata
réptil - reptil
Bálcãs – Balcãs
xerox - xérox
projétil – projetil
zangão - zângão
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
As regras da ortografia baseiam-se na constatação de que, em nossa
língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas
oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou
não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são
acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas,
são sempre acentuadas.
Proparoxítonas
Sílaba tônica: antepenúltima
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As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:
trágico, patético, árvore
Paroxítonas
Sílaba tônica: penúltima
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
L
fácil
N
pólen
R
cadáver
ps
bíceps
x
tórax
us
vírus
i, is
júri, lápis
om, ons
iândom, íons
um, uns
álbum, álbuns
ã(s), ão(s)
órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo
oral
ou não de s)
(seguido
jóquei, túneis
Observações:
1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que
terminam em "ens", não. (hifens, jovens)
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i" e "r". (semi, super)
3)
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes:
ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).
Exemplos:
várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início
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Oxítonas
Sílaba tônica: última
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:
a(s):
sofá, sofás
e(s):
jacaré, vocês
o(s):
paletó, avós
em, ens:
ninguém, armazéns
Monossílabos
Os monossílabos, conforme a intensidade com que são proferidos, podem
ser tônicos ou átonos.
Monossílabos Tônicos
Possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde
aparecem. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em:
a(s): lá, cá
e(s): pé, mês
o(s): só, pó, nós, pôs
Monossílabos Átonos
Não possuem autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se
fossem sílabas átonas do vocábulo a que se apoiam.
Exemplos:
o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que etc.
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Observações:
1) Os monossílabos átonos são palavras vazias de sentido, vindo
representados
por
artigos,
pronomes
oblíquos,
elementos
de
ligação
(preposições, conjunções).
2) Há monossílabos que são tônicos numa frase e átonos em outras.
Exemplos:
Você trouxe sua mochila para quê? (tônico) / Que tem dentro da sua
mochila? (átono)
Há sempre um más para questionar. (tônico) / Eu sei seu nome, mas não
me recordo agora. (átono)
Muitos verbos, ao se combinarem
com
pronomes
oblíquos,
produzem
formas
oxítonas
ou
monossilábicas que devem ser acentuadas por acabarem
assumindo alguma das terminações contidas nas regras.
Exemplos:
beijar + a = beijá-la
fez + o = fê-lo
dar + as = dá-las
fazer + o = fazê-lo
Regras Especiais
Além das regras fundamentais, há um conjunto de regras destinadas a pôr
em evidência alguns detalhes sonoros das palavras. Observe:
Ditongos Abertos
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Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em
palavras oxítonas (éi e não êi), são acentuados. Veja:
éi (s): anéis, fiéis, papéis
éu (s): troféu, céus
ói (s): herói, constrói, caubóis
Essa regra é nova! A antiga foi alterada pelo novo acordo
ortográfico.
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em
palavras paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia,
Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como ficou: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia,
hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Atenção:
a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona
terminada em "r" (e não por possuir ditongo aberto "ói").
Hiatos
Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal
anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s",
desde que não sejam seguidos por "-nh".
Exemplos:
sa - í – da
e - go - ís -mo
sa - ú – de
Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras:
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ju – iz
ra - iz
ru - im
ca - ir
Razão: -i ou -u não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba.
Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por
serem hiatos, mas por outras razões. Veja os exemplos abaixo:
po-é-ti-co: proparoxítona
bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
ja-ó: oxítona terminada em "o".
Alguns acentos não existem
mais, segundo o Novo Acordo
Ortográfico.
• Nova Regra: o hiato 'oo' não é mais acentuado
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
• Como ficou: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo
• Nova Regra: o hiato 'ee' não é mais acentuado
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
• Como ficou: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem
• Nova Regra: não existe mais o acento diferencial em palavras
homógrafas
•
Regra
Antiga:
pára
(verbo),
péla
(substantivo
e
verbo),
pêlo
(substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
•
Como
ficou:
para
(verbo),
pela
(substantivo
e
verbo),
pelo
(substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)
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Observação:

O acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa
do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da
preposição 'por'
• Nova Regra: não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais
rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui,
qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, oblique
• Como ficou: argui, apazigue, averigue, enxague, enxaguemos, oblique
• Nova Regra: não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando
precedidos de ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
•
Como
ficou:
baiuca,
boiuna,
cheiinho,
saiinha,
feiura,
feiume
Verbos Ter e Vir
Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do
indicativo dos verbos ter e vir, bem como nos seus compostos (deter, conter,
reter, advir, convir, intervir etc.). Veja:
Ele tem
Eles têm
Ela vem
Elas vêm
Ele retém
Eles retêm
Ele intervém
Eles intervêm
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Obs.:
nos
verbos
compostos
de
ter
e
vir,
o
acento
ocorre
obrigatoriamente, mesmo no singular. Distingue-se o plural do singular
mudando o acento de agudo para circunflexo:
ele detém - eles detêm
ele advém - eles advêm
ORTOGRAFIA OFICIAL
Novo Acordo Ortográfico
A partir de 1º de janeiro de 2009 passou a vigorar no Brasil e em todos os
países da CLP (Comunidade de países de Língua Portuguesa) o período de
transição para as novas regras ortográficas que se finaliza em 31 de dezembro
de 2015. Sendo assim, ainda este ano, os concursos podem cobrar as regras
antigas e as regras novas (o mais recorrente, porém, tem sido cobrar a
ortografia já no novo acordo). Nesta aula, apresentarei a ortografia e
acentuação já adaptadas ao novo acordo e ressaltarei as mudanças que
aconteceram!
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi assinado em Lisboa, em 16
de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No
Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de
1995. Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua
escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas
as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa
como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação
ortográfica desses países.
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Unificar a ortografia do nosso idioma não é uma preocupação atual! No
quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação
ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve
duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais
de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última
reforma aconteceu em 1945.
Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada
era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para
escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita
nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma
Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme para ser
usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e
simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva
ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a
ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de
1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de
Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema
gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e
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Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua
portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e
Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil
não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se
pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as
divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as
divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de
Letras
elaboram
novo
projeto
de
acordo,
que
não
foi
aprovado
oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro
dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, GuinéBissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro.
Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro
juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
– as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do
mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os
instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo
português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e
Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza
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(Brasil) para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo
sem a ratificação de todos os membros.
ORTOGRAFIA
A ortografia, fruto de uma convenção (acordos ortográficos), caracterizase por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está
relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras)
quanto fonológicos (ligados aos fonemas representados). A melhor maneira de
treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver
dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras (antes do novo
acordo ortográfico eram 23, acrescentou-se agora o K, W e Y).
ANTES DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO:
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de
medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro),
Watt.
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Tais casos continuam em uso, mas as letras fazem parte do alfabeto.
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial "en".
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por "ch" que recebem o prefixo "en-"
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), encher e
seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial "me-".
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas
aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa,
lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope,
xaxim, xícara, xale, xingar etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
1)
Nos
seguintes
vocábulos:
bochecha,
bucha,
cachimbo,
chalé,
charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche,
ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau etc.
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Emprego de G e J
Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia considerada
correta é aquela que ocorre de acordo com a origem da palavra. Veja os
exemplos:
Gesso: Origina-se do grego gypsos
Jipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso
(de vertigem)
4) Nos seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada,
gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
Arranjar: arranjo, arranje, arranjem
Despejar: despejo, despeje, despejem
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Gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
Enferrujar: enferruje, enferrujem
Viajar: viajo, viaje, viajem
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
Exemplos:
Laranja – Laranjeira
Loja – Lojista
Lisonja – lisonjeado
Nojo – nojeira
Jeito – ajeitar
Cereja – cerejeira
Varejo – varejista
Rijo - enrijecer
4) Nos seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade,
jeito, jejum, laje, traje, pegajento
Emprego de S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no radical
Exemplos:
Análise – analisar
Catálise – catalisador
Casa – casinha, casebre
Liso - alisar
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2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem
Exemplos:
burguês- burguesa
inglês- inglesa
chinês- chinesa
milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos:
Gostoso – gostosa
Amoroso – amorosa
Teimoso – teimosa
Catarinense
Palmeirense
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa
Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose,
metamorfose, virose
5) Após ditongos
Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados
Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos,
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos, repus, repusera,
repusesse, repuséssemos
7) Nos seguintes nomes próprios personativos: Baltasar, Heloísa, Inês,
Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás
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8) Nos seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa,
cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada,
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa,
tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no radical
Exemplos:
Deslize – deslizar
Razão – razoável
Vazio – esvaziar
Raiz – enraizar
Cruz – cruzeiro
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de
adjetivos
Exemplos:
Inválido – invalidez
Limpo – limpeza
Macio – maciez
Rígido – rigidez
Frio – frieza
Nobre – nobreza
Pobre – pobreza
Surdo - surdez
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivos
Exemplos:
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civilizar- civilização
hospitalizar- hospitalização
colonizar- colonização
realizar- realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar,
catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz
etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre
oSeoZ
Exemplos:
Cozer (cozinhar) e coser (costurar)
Prezar (ter em consideração) e presar (prender)
Traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
Em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os exemplos:
Exame
Exato
Exausto
Exemplo
Existir
Exótico
Inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe:
Emprega-se o S:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em "-andir",
"-ender", "-verter" e "-pelir".
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Exemplos:
expandir-
pretender-
verter-
expelir-
expansão
pretensão
versão
expulsão
estender-
- suspender-
converter-
repelir-
extensão
suspensão
conversão
repulsão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos "ter" e "torcer"
Exemplos:
ater- atenção
torcer- torção
deter- detenção
distorcer-distorção
manter- manutenção
contorcer- contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss
Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe,
texto, trouxe
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente,
fascículo,
fascínio,
imprescindível,
miscigenação,
miscível,
plebiscito,
rescisão, seiscentos, transcender etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos
Exemplos:
Nascer- nasço, nasça
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Crescer- cresço, cresça
Descer- desço, desça
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em "-gredir", "-mitir",
"-ceder" e "-cutir"
Exemplos:
agredir-
demitir-
ceder-
discutir-
agressão
demissão
cessão
discussão
progredir-
transmitir-
exceder-
repercutir-
progressão
transmissão
excesso
repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame
/cs/ - axila, nexo
/z/ - exame, exílio
/ss/ - máximo, próximo
/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xciExemplos: excelente, excitar
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Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser
nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos:
Magoar - magoe, magoes
Continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
Cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea
Emprega-se o I:
1) Nas sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
Cair- cai
Doer- dói
Influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, digladiar,
penicilina, privilégio
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Emprego das letras O e U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas
palavras.
Veja os exemplos:
Comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização)
Soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético.
Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição
escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta forma devido a sua
origem na forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se
etimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem etc.
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1) No substantivo Bahia, o "h" sobrevive por tradição. Note que, nos
substantivos derivados, como baiano, baianada ou baianinha, ele não é
utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra "h" na sua
composição. No entanto, seus derivados eruditos sempre são grafados com h.
Veja: herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: "Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda
que seja no inferno, é estar no Paraíso."
"Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra. As promessas divinas da Esperança…"
(Castro Alves)
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o uso da letra
maiúscula.
Por exemplo:
"Aqui, sim, no meu cantinho, vendo rir-me o candeeiro, gozo o bem de
estar sozinho e esquecer o mundo inteiro."
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- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra
minúscula.
Por exemplo:
"Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra."
(Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.
Exemplos: Dionísio, Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou
nacionalistas.
Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria,
União etc.
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Esses nomes escreve-se com inicial minúscula quando são empregados
em sentido geral ou indeterminado.
Exemplo: Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
Exemplos:
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.
Exemplos:
Janeiro, julho, dezembro etc.
Segunda, sexta, domingo etc.
Primavera, verão, outono, inverno
c) Nos pontos cardeais.
Exemplos:
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste.
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Quando empregados em sua forma absoluta, os pontos cardeais são
grafados com letra maiúscula.
Exemplos:
Nordeste (região do Brasil)
Ocidente (europeu)
Oriente (asiático)
Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta,
usa-se letra minúscula.
Exemplo:
"Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro,
incenso, mirra." (Manuel Bandeira)
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Exemplos:
Crime e Castigo ou Crime e castigo
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em nomes
sagrados e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas
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Papa João Paulo II ou papa João Paulo II
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor
Santa Maria ou santa Maria.
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e disciplinas.
Exemplos:
Português ou português
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas modernas
História do Brasil ou história do Brasil
Arquitetura ou arquitetura
Emprego do Hífen
O hífen é usado com vários fins em nossa ortografia, geralmente,
sugerindo a ideia de união semântica, ou seja, união do sentido de duas ou
mais palavras. As regras de emprego do hífen são muitas, o que faz com que
algumas dúvidas só possam ser solucionadas com o auxílio de um bom
dicionário. Entretanto, é possível reduzir a quantidade de dúvidas sobre o seu
uso ao observarmos algumas orientações básicas. O uso do hífen sofreu
alterações importantes com o novo acordo ortográfico.
Conheça os casos de emprego do hífen (-):
1) Na separação de sílabas.
Exemplos:
Vo-vó;
Pás-sa-ro;
U-ru-guai.
2) Para ligar pronomes oblíquos átonos a verbos e à palavra "eis".
Exemplos:
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Deixa-o;
Obedecer-lhe;
Chamar-se-á (mesóclise);
Mostre-se-lhe (dois pronomes relacionados ao mesmo verbo);
Ei-lo.
3) Em substantivos compostos, cujos elementos conservam sua
autonomia fonética e acentuação própria, mas perdem sua significação
individual para construir uma unidade semântica, um conceito único.
Exemplos:
Amor-perfeito,
arco-íris,
conta-gotas,
decreto-lei,
guarda-chuva,
médico-cirurgião, norte-americano etc.
4) Em compostos nos quais o primeiro elemento é numeral.
Exemplos: primeira-dama, primeiro-ministro, segundo-tenente, segundafeira,
quinta-feira etc.
5) Em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos
ou elementos repetidos).
Exemplos: técnico-científico, luso-brasileiro; quebra-quebra, corre-corre,
reco-reco, blá-blá-blá etc.
6) Nos topônimos compostos iniciados pelos adjetivos grã, grão, ou
por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigos.
Exemplos:
Grã- Bretanha, Grão -Pará;
Passa-Quatro, Quebra-Costas, Traga-Mouros, Trinca-Fortes;
Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios,
Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.
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Obs.: os outros topônimos compostos escreve-se com os elementos
separados, sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde etc. O
topônimo Guiné-Bissau é, contudo, uma exceção consagrada pelo uso.
7) Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies
botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer
outro elemento.
Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-decheiro, bem-me-quer (planta), andorinha-grande, formiga-branca, cobrad'água, lesma-de-conchinha, bem-te-vi etc.
Obs.: não se usa o hífen quando os compostos que designam espécies
botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a
diferença de sentido: bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental, com
hífen) e bico de papagaio (deformação nas vértebras, sem hífen).
8) Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém,
recém e sem.
Exemplos: além-mar, aquém-fronteiras, recém-nascido, sem-vergonha.
9) Usa-se o hífen sempre que o prefixo terminar com a mesma letra com
que se inicia a outra palavra.
Exemplos: anti-inflacionário, inter-regional, sub-bibliotecário, tele-entrega
etc.
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Esta regra faz parte do novo acordo. Antes dele, antiinflacionário,
antiinflamatório, microônibus, microondas eram grafadas assim, sem hífen!
10) Emprega-se hífen (e não travessão) entre elementos que formam não
uma palavra, mas um encadeamento vocabular:
Exemplos:
A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade;
A ponte Rio-Niterói;
A ligação Angola-Moçambique;
A relação professor-aluno.
11) Nas formações por sufixação será empregado o hífen nos vocábulos
terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas
adjetivas, tais como -açu, -guaçu e -mirim, se o primeiro elemento acabar
em vogal acentuada graficamente, ou por tônica nasal.
Exemplos: Andá-açu, capim-açu, sabiá-guaçu, arumã-mirim, cajá-mirim
etc.
12) Usa-se hífen com o elemento mal antes de vogal, h ou l.
Exemplos: mal-acabado, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo.
13) Nas locuções não se costuma empregar o hífen, salvo naquelas já
consagradas pelo uso.
Exemplos: café com leite, cão de guarda, dia a dia, fim de semana, ponto
e vírgula, tomara que caia.
Locuções consagradas: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa,
mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
Prefixos e Elementos de Composição
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Usa-se o hífen com diversos prefixos e elementos de composição. Veja o
quadro a seguir:
Usa-se hífen com os prefixos:
Quando a palavra seguinte começa por:
H
ou
VOGAL
IDÊNTICA
À
QUE
TERMINA O PREFIXO
Exemplos com H:
ante-hipófise, anti-herói, entre-hostil,
Ante-,
Anti-,
Extra-,
Infra-,
Contra-,
Entre-, contra-hospitalar, extra-humano,
Intra-,
Sobre-, infra-hepático, sobre-humano,
Supra-, Ultra-
supra-hepático, ultra-hiperbólico.
Exemplos
com
vogal
idêntica:
anti-inflamatório, contra-ataque,
infra-axilar, sobre-estimar,
supra-auricular, ultra-aquecido.
H ou R
Exemplos:
Hiper-, Inter-, Super-
hiper-hidrose, hiper-raivoso,
inter-humano, inter-racial,
super-homem, super-resistente.
B-H-R
Exemplos:
Sub-
sub-bloco,
sub-hepático,
sub-humano,
sub-região.
Obs.: as formas escritas sem hífen e
sem "h", como por exemplo "subumano"
e "subepático" também são aceitas.
B, R - D (Apenas com o prefixo "Ad")
Ab-, Ad-, Ob-, Sob-
Exemplos:
ab-rogar
(pôr
em
desuso), ad-rogar (adotar), ob-reptício
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(astucioso), sob-roda, ad-digital
DIANTE DE QUALQUER PALAVRA
Ex-
(no
sentido
de
estado
Exemplos: ex-namorada,
anterior), Sota-, Soto-, Vice-, Vizo- sota-soberania (não total), soto-mestre
(substituto), vice-reitor, vizo-rei
DIANTE DE QUALQUER PALAVRA
Exemplos: pós-graduação,
Pós-, Pré-, Pró- (tônicos e com
significados próprios)
pré-escolar, pró-democracia
Obs.:
se
os
prefixos
não
forem
autônomos, não haverá hífen. Exemplos:
predeterminado,
pressupor,
pospor,
propor.
H, M, N ou VOGAL
circum-meridiano,
Exemplos:
Circum-, Pan-
circum-navegação,
circum-oral,
pan-americano, pan-mágico,
pan-negritude.
Pseudoprefixos (diferem-se
dos
prefixos
por
apresentarem
elevado grau de independência e
possuírem uma significação mais
ou menos delimitada, presente à
consciência dos falantes): Aero-,
Agro-, Arqui-, Auto-, Bio-, Eletro-,
Geo-, Hidro-, Macro-, Maxi-, Mega, Micro-, Mini-, Multi-, Neo-, Pluri-,
Proto-,
Pseudo-,
Retro-,
Tele-
Semi-,
H
ou
VOGAL
IDÊNTICA
À
QUE
TERMINA O PREFIXO
Exemplos
com
H:
geo-histórico,
mini-hospital, neo-helênico,
proto-história, semi-hospitalar.
Exemplos
com
vogal
idêntica:
arqui-inimigo, auto-observação,
eletro-ótica, micro-ondas, micro-ônibus,
neo-ortodoxia, semi-interno,
tele-educação.
NÃO HAVERÁ HÍFEN
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1) Não se utilizará o hífen em palavras iniciadas pelo prefixo ‘co-’. Ele irá
se juntar ao segundo elemento, mesmo que este se inicie por 'o' ou 'h'. Neste
último caso, corta-se o 'h'. Se a palavra seguinte começar com 'r' ou 's',
dobram-se essas letras.
Exemplos:
coadministrar,
coautor,
coexistência,
cooptar,
coerdeiro,
corresponsável, cosseno
2) Com os prefixos pre- e re- não se utilizará o hífen, mesmo diante de
palavras começadas por 'e'.
Exemplos: preeleger, preexistência, reescrever, reedição
3) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo terminar em vogal
e o segundo elemento começar por r ou s, estas consoantes serão duplicadas
e não se utilizará o hífen.
Exemplos:
contrarregra,
antirreligioso,
contrassenso,
antissemita,
arquirrivalidade,
extrasseco,
infrassom,
autorretrato,
eletrossiderurgia,
neorrealismo etc.
Não confunda as grafias das palavras autorretrato e
porta-retrato. A primeira é composta pelo prefixo auto-, o que justifica a
ausência do hífen e a duplicação da consoante 'r'. 'Porta-retrato', por outro
lado, não possui prefixo: o elemento 'porta' trata-se de uma forma do verbo
"portar". Assim, esse substantivo composto deve ser sempre grafado com
hífen.
4) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo terminar em vogal
e o segundo elemento começar por vogal diferente, não se utilizará o hífen.
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Exemplos:
antiaéreo,
contraindicação,
autoajuda,
infraestrutura,
autoestrada,
intraocular,
plurianual,
agroindustrial,
pseudoartista,
semiembriagado, ultraelevado etc.
5) Não se utilizará o hífen nas formações com os prefixos des- e in-, nas
quais o segundo elemento tiver perdido o "h" inicial.
Exemplos: desarmonia, desumano, desumidificar, inábil, inumano etc.
6) Não se utilizará o hífen com a palavra não, ao possuir função prefixal.
Exemplos: não violência, não agressão, não comparecimento
Lembre-se:
Não se utiliza o hífen em palavras que possuem os elementos "bi", "tri",
"tetra", "penta", "hexa" etc.
Exemplos:
bicampeão,
bimensal,
bimestral,
bienal,
tridimensional,
trimestral, triênio, tetracampeão, tetraplégico, pentacampeão, pentágono etc.
Observações:
- Em relação ao prefixo "hidro-", em alguns casos pode haver duas formas
de grafia.
Exemplos:
"Hidroavião" e "hidravião"; "hidroenergia" e "hidrenergia"
- No caso do elemento "socio-", o hífen será utilizado apenas quando
houver função de substantivo (= de associado).
Exemplos: sócio-gerente / socioeconômico
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Saiba Mais sobre o Uso do Hífen
- Travessão e Hífen
Não confunda o travessão com o hífen: o travessão é um sinal de
pontuação mais longo do que o hífen.
- Hífen e translineação
Havendo coincidência de fim de linha com o hífen, deve-se, por clareza
gráfica, repeti-lo no início da linha seguinte.
Exemplos:
ex- alferes
guarda-chuva
Por favor, diga-nos logo o que aconteceu.
Conheça algumas diferenças de significação que o uso (ou ausência) do
hífen pode provocar:
Significado sem uso do hífen
Meio dia = metade do dia
Significado com uso do hífen
Ao meio-dia = às 12h
Pão duro = pão envelhecido
Pão-duro = sovina
Cara suja = rosto sujo
Cara-suja = espécie de periquito
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Copo de leite = copo com leite
Copo-de-leite = flor
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Resumindo as mudanças com o uso do hífen:
• Nova Regra: o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de
prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r'
ou 's', sendo que essas devem ser dobradas.
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, antirugas, arqui-romântico, arqui-rivalidade, auto-regulamentação, auto-sugestão,
contra-senso,
contra-regra,
contra-senha,
extra-regimento,
extra-sístole,
extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal,
supra-sensível
•
Como
antirrugas,
ficou:
arquirromântico,
contrassenha,
intrarrenal,
antessala,
extrarregimento,
ultrarromântico,
antessacristia,
arquirrivalidade,
extrassístole,
ultrassonografia,
autorretrato,
antissocial,
autorregulamentação,
extrasseco,
suprarrenal,
infrassom,
suprassensível
Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for
iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado,
inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, superresistente etc.
• Nova Regra: o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de
prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por
outra vogal
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• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, autoescola,
auto-estrada,
auto-instrução,
contra-exemplo,
contra-indicação,
contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intrauterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semiautomático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como ficou: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola,
autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem,
extraescolar,
extraoficial,
infraestrutura,
intraocular,
intrauterino,
neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido,
semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado
Observações:
• essa nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes:
antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• essa regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': antiherói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.
• Nova Regra: agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um
prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma
vogal.
•
Regra
antiimperialista,
Antiga:
antiibérico,
arquiinimigo,
antiinflamatório,
arquiirmandade,
antiinflacionário,
microondas,
microônibus,
microorgânico
• Como ficou: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, antiimperialista,
arqui-inimigo,
arqui-irmandade,
micro-ondas,
micro-ônibus,
micro-orgânico
Observações:
• essa regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com
vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina
com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
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• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo que a outra palavra se inicie com a
vogal 'o', NÃO se utliza hífen.
• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos em que, pelo uso,
perdeu-se a noção de composição.
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama,
pára-brisa, pára-choque, pára-vento
•
Como
ficou:
mandachuva,
paraquedas,
paraquedista,
paralama,
parabrisa, parachoque, paravento
Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm
elemento
de
ligação
e
constituem
unidade
sintagmática
e
semântica,
mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas,
guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor,
erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos 'ex-', 'vice-', 'soto-': ex-marido,
vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos 'circum-' e 'pan-' + palavras iniciadas
em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com os prefixos 'pré-', 'pró-' e 'pós-' + palavras
que têm significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas por 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar,
além-fronteiras,
aquém-oceano,
recém-nascidos,
recém-casados,
sem-
número, sem-teto
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Agora muita atenção! Algumas palavras ou expressões acabam nos
deixando loucos na hora de escrevê-las, não é? Mal com L ou com U? Abaixo
ou a baixo? Há com H ou sem H? A fim ou Afim? E por aí vai.... Pois é! Está na
hora de resolver este problema!

Demais/ De mais
Demais, caracterizado como advérbio de intensidade, equivale a muito,
excessivamente.
Nossa! A meu ver você parece egoísta demais.
Como pronome indefinido corresponde a “os restantes, os outros”.
Ele foi o único que se sobressaiu entre os demais.
De mais caracteriza-se como o oposto do termo “de menos”.
Há alunos de mais nesta sala.

Há/ A
Há, depreendendo o sentido de impessoalidade (por isso permanece
sempre na terceira pessoa do singular), revela o sentido de existir ou fazer.
Nesta sala há verdadeiros talentos na área de exatas.
O A tanto pode indicar tempo futuro (que se conta de hoje para o futuro)
ou apenas se revelar como uma preposição.
Daqui a alguns meses concluiremos nossa pesquisa.
Não entregue esta encomenda a ele.
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
A cerca de/ Acerca de/ Cerca de/ Há cerca de.
A cerca de ou cerca de retrata o sentido de “aproximadamente, mais ou
menos”.
O parque foi construído a cerca de quinhentos metros do condomínio.
O tempo estimado pelo profissional foi cerca de três semanas para a
conclusão das obras.
Acerca de corresponde ao sentido de “a respeito de, sobre”.
Durante a reunião, muito se discutiu acerca da problemática ambiental.
Há cerca de relaciona-se ao sentido de tempo decorrido, haja vista que o
verbo haver se encontra na sua forma impessoal.
Há cerca de três anos não visito meus familiares.

Abaixo/ A baixo
Abaixo revela o sentido de lugar menos elevado, inferior.
Para Marcela, era inaceitável que ocupasse uma posição abaixo de suas
verdadeiras pretensões.
A baixo significa “para baixo”.
Quando percebemos, lá estava o brinquedo sendo levado correnteza a
baixo.

Acima / A cima
Acima retrata o sentido de “um lugar mais elevado, superior”.
Conforme pode perceber na lista de aprovados, seu nome se encontra
acima do meu.
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A cima significa “para cima”.
Todos os convidados me olharam de baixo a cima.

A fim / Afim
A fim relaciona-se ao sentido de “finalidade, objetivo pretendido”.
A fim de evitar maiores contratempos, ele resolveu afastar-se de sua
amiga.
Afim classifica-se como um adjetivo invariável, cuja significância se
atribui à semelhança, afinidade.
Como na antiga grade havia matérias afins, pude adiantar bastante o meu
curso.

A menos de / Há menos de
A menos, classifica-se como locução prepositiva e retrata o sentido de
tempo futuro ou distância aproximada.
Encontramo-nos a menos de dois quilômetros do destino almejado.
A menos de um mês estaremos de férias.
Há
menos
de
significa
“aproximadamente,
mais
ou
menos”,
conjuntamente ao verbo haver, que, estando de forma impessoal, denota
tempo decorrido.
Ele saiu de casa há menos de dois anos.

Ao encontro de / De encontro a
Ao encontro de revela o sentido de a favor de.
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As propostas dos candidatos vão ao encontro do que espera a população.
De encontro a significa oposição, ideia contrária.
Suas opiniões vão de encontro às minhas.

Ao invés de/ Em vez de
Ao invés de denota o sentido de “ao contrário de”
Ao invés de calar-se, continuou discutindo com seu superior.
Em vez de exprime a ideia de substituição, “em lugar de’.
Em vez de viajar nas férias, optou por descansar em casa.

Mas/ Mais
Mas integra a classe das conjunções, revelando o sentido de ideia
contrária, oposição.
Não pôde comparecer ao aniversário, mas enviou o presente.
Mais pode ser classificado como advérbio de intensidade ou pronome
indefinido.
Clarice foi a menina que mais se destacou durante a apresentação.

Mau/ Mal
Mau pertence à classe dos adjetivos, podendo ser utilizado quando
significar o contrário de “bom”.
Ele
é
um
mau
aluno.
(Poderíamos
substituí-lo
por
bom)
Mal pode adquirir os seguintes valores morfológicos:
* advérbio de modo – podendo ser substituído por “bem”.
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Carlos foi mal sucedido durante o tempo em que atuou nesta profissão. (O
contrário poderia ter acontecido.)
* conjunção subordinativa temporal – denota o sentido de “assim
que, quando”.
Mal chegava em casa, já começavam as discussões.
* substantivo – neste caso, sempre aparece precedido de artigo ou
qualquer outro determinante.
Este mal só pode ser resolvido com a chegada dele.

A par/ Ao par
A par significa estar ciente de algo, informado sobre um determinado
assunto.
Quando ela resolveu se abrir, seus pais já estavam a par de tudo.
Ao par indica o sentido de equivalência cambial.
O euro e o dólar já estiveram ao par por algum tempo.

Tampouco / Tão pouco
Tampouco equivale a “também não”.
Quem não respeita a si próprio, tampouco respeita a seus semelhantes.
Tão pouco equivale a muito pouco.
Como posso me divertir se ganho tão pouco?

Onde / Aonde
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Onde é utilizado mediante o emprego de verbos que indicam sentido
estático, permanente.
Gostaria muito de saber onde ele mora.
Aonde é utilizado com verbos que indicam movimento.
Aonde vais com tamanha pressa?

Se não / Senão
Se não equivale a caso não, indicando uma probabilidade.
Se não chover, iremos ao cinema amanhã.
Senão equivale a “caso contrário” ou “a não ser’.
Espero que estejas bem preparado, senão não conseguirás obter bom
resultado.

Na medida em que / À medida que
Na medida em que exprime relação de causa, equivalendo-se a porque,
já que, uma vez que.
Na medida em que os inquilinos não cumpriam com o pagamento em dia,
iam sendo despejados.
À medida que indica proporção, simultaneidade.
À medida que o tempo passa, mais aumenta a saudade.

Por que / por quê / porque / porquê
POR QUE (separado e sem acento)
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A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome
interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":
Exemplos:
Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
Por que você comprou este casaco?
Há casos em que por que representa a sequência preposição +
pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões
(pela qual, pelos quais, pelas quais).
Exemplos:
Estes são os direitos por que estamos lutando.
O túnel por que passamos existe há muitos anos.
POR QUÊ (separado e com acento)
Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final,
de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser
grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a
ser tônico.
Exemplos:
Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
Será deselegante se você perguntar novamente por quê!
PORQUE (junto e sem acento)
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A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez
que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.
Exemplos:
Vou
ao
supermercado
porque
não
temos
mais
frutas.
Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?
PORQUÊ (junto e com acento)
A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão",
"motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo,
por exemplo).
Exemplos:
Não consigo entender o porquê de sua ausência.
Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.
Veja abaixo o quadro-resumo:
Forma
Emprego
Exemplos
Por que ele chorou?
Em
Por que
frases
interrogativas
(diretas e indiretas)
Em substituição à expressão
"pelo qual" (e suas variações)
(Interrogativa direta)
Digam-me por que ele chorou.
(Interrogativa indireta)
Os bairros por que passamos
eram sujos. (Por que = pelos
quais)
Por quê No final de frases
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Eles estão revoltados por quê?
Ele não veio não sei por quê.
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Porque
Em frases afirmativas e em
respostas
Porquê Como substantivo
Não fui à festa porque choveu.
Todos sabem o porquê de seu
medo.
01. (MPU – 2015 - Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte – CESPE) Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do
texto I, julgue o item que se segue.
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A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra
que determina o emprego de acento em amável e útil.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: As palavras fazem parte da mesma regra: acentuam-se as
paroxítonas terminadas em L, N, R, X, I, UM, US, Ã, ÃO, PS e ditongo, sendo,
no caso, paroxítonas terminadas em L. Um macete para não errar a
acentuação das paroxítonas é saber que elas são acentuadas quando terminam
de forma diferente das oxítonas. Acentuam-se as oxítonas terminadas em:
A(S), E(s), O(S), EM, Ens. Todas as paroxítonas que diferem dessas regras são
acentuadas. Ex: Cível, hífen, táxi etc.
GABARITO: CERTO
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02. (ICMBIO – 2014 – CESPE) Julgue os itens seguintes, relativos às
ideias e aos aspectos estruturais do texto acima.
A
mesma
regra
de
acentuação
gráfica
se
aplica
aos
vocábulos
“homogênea” (l.9), “médio” (l.18) e “bromélias” (l.19).
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: “homogênea” (l.9), “médio” (l.18) e “bromélias” (l.19) são
paroxítonas terminadas em ditongo (encontro vocálico na mesma sílaba), logo
sempre serão acentuadas, vejam:
Ho.mo.gê.neas
mé.dio
bro.mé.lias
Esse tipo de análise é comum nas provas do CESPE! Sempre cai! Mas,
ATENÇÃO: Na palavra “homogênea”, o e tem o som de i, configurando uma
semivogal.
HO-MO-GÊ-NEA = paroxítona terminada em ditongo crescente.
Não caia na pegadinha de achar que se trata de um hiato no final do
vocábulo, ou seja, duas vogais separadas uma em cada sílaba. (HO-MO-GÊNE-A).
GABARITO: CERTO
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03. (Caixa – 2014 – Médico do Trabalho – CESPE) Julgue os próximos
itens, relativos ao texto acima.
O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com
base na mesma regra de acentuação.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: as palavras “incluíram” e “número” são acentuadas por
regras diferentes:
In-clu-í-ram = Acentuam-se o I e o U, quando tônicos, formando hiato
com a vogal anterior ou precedidos de vogais que não sejam eles próprios nem
ditongos, sozinhos na sílaba (ou com o -s) e não seguidos de -nh. Exemplo: Viú-va, Sa-ís-te.
Nú-me-ro =Todas a proparoxítonas são acentuadas.
GABARITO: ERRADO
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Clarice Lispector. O escrito. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco,
2008.
04. (BACEN – 2013 – Analista – CESPE) Considerando as ideias e os
aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.
O emprego do acento gráfico na palavra “arqueológica” e na palavra
“áspera” justifica-se com base na mesma regra de acentuação.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: todas as proparoxítonas são acentuadas, por isso, as
palavras ar-que-o-ló-gi-ca e ás-pe-ra são acentuadas pelo mesmo motivo.
GABARITO: CERTO
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05. (MJ – 2013 – Analista técnico administrativo – CESPE) Julgue os
itens que se seguem, acerca das estruturas linguísticas do texto.
A supressão do acento gráfico da forma verbal “têm” (l.5) não prejudicaria
a correção gramatical do período, uma vez que o verbo pode apresentar
concordância com a ideia singular de “brasileiro” (l.4) ou de “estrangeiro” (l.4)
ou com a ideia plural de “o brasileiro ou o estrangeiro” (l.3-4).
(
) CERTO
(
) ERRADO
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Comentário: quando um sujeito composto for ligado pelo “ou” dando ideia
de exclusão, o verbo deverá ficar obrigatoriamente no singular. Quando a ideia
não for de exclusão, embora o uso do “ou”, o verbo poderá ficar no plural ou
no singular. No caso da questão, o sujeito “o brasileiro ou o estrangeiro” não é
excludente, ou seja, o verbo poderá ficar no plural ou no singular. O fato é que
a distinção de número do verbo “ter” é através do uso do acento circunflexo,
então, retirar o acento causaria sim mudança de sentido: ele tem (singular),
eles têm (plural).
O erro na questão, no entanto, não está na possível mudança de sentido,
mas no fato de haver outro verbo no período que deve colocado no singular,
caso o verbo “ter” perca o acento: “tiverem”. O trecho ficaria assim: “o
brasileiro ou o estrangeiro que não tiver condições de pagar honorários de um
advogado e os custos de um processo tem à disposição a ajuda do Estado
brasileiro...”.
GABARITO: ERRADO
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06. (MJ – 2013 – Analista técnico administrativo – CESPE) As
palavras “negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “equilíbrio” apresentam
acentuação gráfica em decorrência da mesma regra gramatical.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: dificuldade para fazer a separação das sílabas e saber se as
palavras são paroxítonas terminadas em ditongo ou proparoxítonas? Deixo um
MACETE:
Melancia = me-lan-ci-a
Economia = e-co-no-mi-a
Prêmio = prê-mio
Horário = ho-rá-rio
Se na sílaba anterior houver acento, o final é junto: co-mér-cio
Se na sílaba anterior não houver acento, o final é separado: me-lan-co-lia
Outros exemplos:
Melancia = me-lan-ci-a
Economia = e-co-no-mi-a
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Prêmio = prê-mio
Horário = ho-rá-rio
Voltando para a questão, a divisão das palavras é a seguinte:
Ne-gli-gên-cia
Re-ser-va-tó-rios
Es-pé-cie
E-qui-lí-brio
Percebe-se que são todas acentuadas pela mesma regra: paroxítona
terminada em ditongo.
GABARITO: CERTO
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07. (MPE/PI – 2012 - CESPE) De acordo com a ortografia oficial
vigente, o vocábulo “órgãos” (L.20) segue a mesma regra de acentuação que o
vocábulo “últimos” (L.12).
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: caros alunos, para resolver essa questão, basta observar, em
primeiro lugar, que a sílaba tônica NÃO ocupa a mesma posição nas duas
palavras. A palavra ''órgão'' é paroxítona - penúltima sílaba tônica-, enquanto
''último'' é proparoxítona - antepenúltima sílaba tônica. As regras são as
seguintes:
- As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as
vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -ã(s), -ão(s),
-ei(s), -i(s), -um, -uns ou -us: órfã (pl. órfãs), acórdão (pl. acórdãos), órfão
(pl. órfãos), órgão (pl. órgãos), sótão (pl. sótãos);etc
- As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as
vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal
aberta: árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exército, hidráulico, líquido,
míope, músico, plástico, prosélito, público, rústico, tétrico, último, etc
GABARITO: ERRADO
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08. (EBC – 2011 – Cargos de nível Superior - CESPE) De acordo com
o texto acima, julgue os itens de 9 a 15.
Levando-se em consideração o que está previsto na ortografia oficial
vigente, é correto afirmar que: o vocábulo “têxtil” (L.2), que segue o padrão
de flexão do vocábulo pênsil, é acentuado também na forma plural;
“obsolescência” (L.12) é vocábulo que segue o padrão do vocábulo ciência, no
que se refere ao emprego de sinal de acentuação; a acentuação gráfica do
vocábulo “déspotas” (L.18) também é empregada quando o vocábulo é grafado
na forma singular.
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(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: alunos, saiba que as paroxítonas terminadas em “il”
normalmente fazem o plural a partir da supressão de “il” e inserção de “eis”,
exemplos: têxteis, pênseis (=suspenso, pendurado). A regra de acentuação
das duas palavras é a mesma: paroxítona terminada em ditongo oral, seguido
de “s”. As palavras “ciência” e “obsolescência” são acentuadas por serem
paroxítonas terminadas em ditongo oral. A palavra “déspotas” é acentuada por
ser proparoxítona, estando no singular ou plural. Assim, todas as afirmações
estão corretas.
GABARITO: CERTO
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09. (SEDU-ES – 2008 – Professor – CESPE) A partir das estruturas e
ideias do texto acima, julgue os seguintes itens.
A grafia de “bera” (L.1) reproduz uma tendência da fala brasileira em
reduzir ditongos.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: sabemos que “beira” é o mesmo que borda, margem.
Sabemos também que é uma coisa de brasileiro mesmo ir facilitando a fala e
tirando alguns ditongos! “Bera” faz parte do dialeto usado para o autor
escrever o poema.
GABARITO: CERTO
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10. (CPRM – 2013 – Analista em Geociências – CESPE) Julgue os
itens subsequentes, relativos aos sentidos e a aspectos estruturais e
linguísticos do texto acima.
A ocorrência de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u
nas palavras “construída” e “conteúdos”.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: atenção para a regra: as vogais ”i” e “u” são acentuadas,
quando tônicas e sozinhas na silaba (ou com -s) e antecedido de outra vogal.
Uma observação importante é que antes de “nh” não acentuamos, por
exemplo: rainha, moinho.
GABARITO: CERTO
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11. (SERPRO – 2013 – Advogado – CESPE) No que se refere às
estruturas linguísticas do texto, julgue os itens a seguir.
O vocábulo “redobrado” (L.8) tem, no contexto, sentido diferente do de
reduplicado.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: Segundo o dicionário Aurélio, temos:
re.du.pli.car
Verbo transitivo direto. 1.Duplicar novamente; redobrar.2.Aumentar
muito. Verbo intransitivo. Verbo pronominal. 3.V. quadruplicar (3).
re.do.brar
Verbo transitivo direto. 1.Tornar a dobrar.2.Reduplicar (1).3.Aumentar
muito. Verbo intransitivo. Verbo pronominal. 4.V. quadruplicar (3). [C.: 1 (ó)]§
re.do.bro (ô) sm.
O
prefixo RE
(de
origem
latina) indica repetição,
reciprocidade. As
palavras “reduplicar” e “redobrar” é o mesmo que duplicar ou dobrar
novamente.
GABARITO: CERTO
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12. (PRF – 2013 – Cargos de nível Superior – CESPE) No que diz
respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue os itens
subsecutivos..
A forma verbal “empreendem” (l.14) poderia corretamente ser substituída
por emprendem, visto que ambas as formas são abonadas na língua
portuguesa como sinônimas.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: A palavra emprender NÃO existe na língua portuguesa,
porém
empreender
(com
2
"e")
existe
e
significa: colocar
em
desenvolvimento e/ou execução; realizar: empreender tarefas; empreender
passeios.
A questão deixou bem claro que a análise deve ser feita a partir da Língua
Portuguesa, mas, só por curiosidade, saiba que "emprender" é usado na língua
espanhola, é a tradução do nosso empreender .
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GABARITO: ERRADO
13. (TCE-ES – 2012 – Auditor de Controle Externo – CESPE/UnB)
Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto, julgue os itens que se
seguem.
Se o numeral ordinal “73.ª” (l.8) fosse escrito por extenso, a forma
correta seria: seteptuagésima terceira.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: muuuuuita atenção para a pegadinha!! O candidato acaba
lendo o numeral escrito por extenso errado e não percebendo o erro. O sete é
representado por “sept”, não por “setep”. O correto é: Septuagésimo terceiro!
GABARITO: ERRADO
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14. (Câmara dos Deputados – 2012 – Analista Legislativo – CESPE)
Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem.
No trecho “monoteísmo judaico-cristão nas ciências” (L.16-17), o adjetivo
é grafado na sua forma mais conhecida, embora também estejam corretas as
formas judaicocristão e judaico cristão.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: O hífen é usado com vários fins em nossa ortografia,
geralmente, sugerindo a ideia de união semântica. As regras de emprego do
hífen são muitas, o que faz com que algumas dúvidas só possam ser
solucionadas com o auxílio de um bom dicionário. Entretanto, é possível
reduzir a quantidade de dúvidas sobre o seu uso, ao observarmos algumas
orientações básicas.
Para que resolva esta questão, saiba que: entre outros casos, empregase o hífen em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou
elementos repetidos). Exemplos: técnico-científico, luso-brasileiro; judaicocristão; quebra-quebra, corre-corre, reco-reco, blá-blá-blá, etc.
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Portanto,
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afirmar
que
a
palavra
judaico-cristão
pode
ser
grafada nas
formas judaicocristão e judaico cristão está ERRADO.
GABARITO: ERRADO
15. (TC-DF – 2012 – Analista de Controle Externo – CESPE) Com
base nas ideias do texto, julgue os itens seguintes.
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue os itens que se
seguem.
Na linha 13, a substituição do vocábulo “senão” por se não, embora
gramaticalmente correta, prejudicaria o sentido do texto.
Comentário: vamos reescrever a frase do texto para analisarmos:
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“Que não conheciam outro limite senão seu próprio poder”.
"senão" => Nesse contexto é uma preposição que equivale a "exceto".
“Que não conheciam outro limite se não seu próprio poder”.
"Se não" => São duas palavras: conjunção 'se' & advérbio 'não'. O 'se' é
uma conj. condicional e implica oração subordinada adverbial condicional, que
não existe neste contexto.
Portanto, se não existe uma oração subordinada, ocorre erro gramatical.
Lembrando que para estar gramaticalmente correto é necessário que esteja
não apenas escrito corretamente, mas sintaticamente correto também.
GABARITO: ERRADA
16. (TCU – 2015 - Auditor – CESPE) As palavras “líquida”, “público”,
“órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário:
notem
que
as
palavras líquida, público, episódicas são
acentuadas por serem proparoxítonas. Já palavra órgãos usa uma regra de
acentuação diferente das demais, é acentuada por ser paroxítona terminada
em ditongo.
GABARITO: ERRADO
17. (DEPEN – 2015 – Analista e Técnico – Cespe/UnB) As palavras
“indivíduos”
e
“precárias”
recebem
acento
gráfico com
base
em
justificativas gramaticais diferentes.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: a acentuação das duas palavras segue a mesma regra:
paroxítonas terminadas em ditongo.
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GABARITO: ERRADO
18. (MPU – 2015 - Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte – CESPE) Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do
texto I, julgue o item que se segue.
A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra
que determina o emprego de acento em amável e útil.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: As palavras fazem parte da mesma regra: acentuam-se as
paroxítonas terminadas em L, N, R, X, I, UM, US, Ã, ÃO, PS e ditongo, sendo,
no caso, paroxítonas terminadas em L. Um macete para não errar a
acentuação das paroxítonas é saber que elas são acentuadas quando terminam
de forma diferente das oxítonas. Acentuam-se as oxítonas terminadas em:
A(S), E(s), O(S), EM, Ens. Todas as paroxítonas que diferem dessas regras são
acentuadas. Ex: Cível, hífen, táxi etc.
GABARITO: CERTO
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LISTA DE QUETÕES COMENTADAS NESTA AULA
01. (MPU – 2015 - Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte – CESPE) Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do
texto I, julgue o item que se segue.
A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra
que determina o emprego de acento em amável e útil.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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02. (ICMBIO – 2014 – CESPE) Julgue os itens seguintes, relativos às
ideias e aos aspectos estruturais do texto acima.
A
mesma
regra
de
acentuação
gráfica
se
aplica
aos
vocábulos
“homogênea” (l.9), “médio” (l.18) e “bromélias” (l.19).
(
) CERTO
(
) ERRADO
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03. (Caixa – 2014 – Médico do Trabalho – CESPE) Julgue os próximos
itens, relativos ao texto acima.
O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com
base na mesma regra de acentuação.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Clarice Lispector. O escrito. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco,
2008.
04. (BACEN – 2013 – Analista – CESPE) Considerando as ideias e os
aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.
O emprego do acento gráfico na palavra “arqueológica” e na palavra
“áspera” justifica-se com base na mesma regra de acentuação.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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05. (MJ – 2013 – Analista técnico administrativo – CESPE) Julgue os
itens que se seguem, acerca das estruturas linguísticas do texto.
A supressão do acento gráfico da forma verbal “têm” (l.5) não prejudicaria
a correção gramatical do período, uma vez que o verbo pode apresentar
concordância com a ideia singular de “brasileiro” (l.4) ou de “estrangeiro” (l.4)
ou com a ideia plural de “o brasileiro ou o estrangeiro” (l.3-4).
(
) CERTO
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(
) ERRADO
06. (MJ – 2013 – Analista técnico administrativo – CESPE) As
palavras “negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “equilíbrio” apresentam
acentuação gráfica em decorrência da mesma regra gramatical.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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07. (MPE/PI – 2012 - CESPE) De acordo com a ortografia oficial
vigente, o vocábulo “órgãos” (L.20) segue a mesma regra de acentuação que o
vocábulo “últimos” (L.12).
(
) CERTO
(
) ERRADO
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08. (EBC – 2011 – Cargos de nível Superior - CESPE) De acordo com
o texto acima, julgue os itens de 9 a 15.
Levando-se em consideração o que está previsto na ortografia oficial
vigente, é correto afirmar que: o vocábulo “têxtil” (L.2), que segue o padrão
de flexão do vocábulo pênsil, é acentuado também na forma plural;
“obsolescência” (L.12) é vocábulo que segue o padrão do vocábulo ciência, no
que se refere ao emprego de sinal de acentuação; a acentuação gráfica do
vocábulo “déspotas” (L.18) também é empregada quando o vocábulo é grafado
na forma singular.
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(
) CERTO
(
) ERRADO
09. (SEDU-ES – 2008 – Professor – CESPE) A partir das estruturas e
ideias do texto acima, julgue os seguintes itens.
A grafia de “bera” (L.1) reproduz uma tendência da fala brasileira em
reduzir ditongos.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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10. (CPRM – 2013 – Analista em Geociências – CESPE) Julgue os
itens subsequentes, relativos aos sentidos e a aspectos estruturais e
linguísticos do texto acima.
A ocorrência de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u
nas palavras “construída” e “conteúdos”.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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11. (SERPRO – 2013 – Advogado – CESPE) No que se refere às
estruturas linguísticas do texto, julgue os itens a seguir.
O vocábulo “redobrado” (L.8) tem, no contexto, sentido diferente do de
reduplicado.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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12. (PRF – 2013 – Cargos de nível Superior – CESPE) A forma verbal
“empreendem” (l.14) poderia corretamente ser substituída por emprendem,
visto que ambas as formas são abonadas na língua portuguesa como
sinônimas.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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13. (TCE-ES – 2012 – Auditor de Controle Externo – CESPE/UnB)
Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto, julgue os itens que se
seguem.
Se o numeral ordinal “73.ª” (l.8) fosse escrito por extenso, a forma
correta seria: seteptuagésima terceira.
(
) CERTO
(
) ERRADO
14. (Câmara dos Deputados – 2012 – Analista Legislativo – CESPE)
Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem.
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No trecho “monoteísmo judaico-cristão nas ciências” (L.16-17), o adjetivo
é grafado na sua forma mais conhecida, embora também estejam corretas as
formas judaicocristão e judaico cristão.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: O hífen é usado com vários fins em nossa ortografia,
geralmente, sugerindo a ideia de união semântica. As regras de emprego do
hífen são muitas, o que faz com que algumas dúvidas só possam ser
solucionadas com o auxílio de um bom dicionário. Entretanto, é possível
reduzir a quantidade de dúvidas sobre o seu uso, ao observarmos algumas
orientações básicas.
Para que resolva esta questão, saiba que: entre outros casos, empregase o hífen em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou
elementos repetidos). Exemplos: técnico-científico, luso-brasileiro; judaicocristão; quebra-quebra, corre-corre, reco-reco, blá-blá-blá, etc.
afirmar
que
a
palavra
judaico-cristão
pode
ser
Portanto,
grafada nas
formas judaicocristão e judaico cristão está ERRADO.
GABARITO: ERRADO
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15. (TC-DF – 2012 – Analista de Controle Externo – CESPE) Com
relação a aspectos linguísticos do texto, julgue os itens que se seguem.
Na linha 13, a substituição do vocábulo “senão” por se não, embora
gramaticalmente correta, prejudicaria o sentido do texto.
16. (TCU – 2015 - Auditor – CESPE) As palavras “líquida”, “público”,
“órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.
(
) CERTO
(
) ERRADO
17. (DEPEN – 2015 – Analista e Técnico – Cespe/UnB) As palavras
“indivíduos”
e
“precárias”
recebem
acento
gráfico com
base
em
justificativas gramaticais diferentes.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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Teoria e Questões Comentadas
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18. (MPU – 2015 - Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte – CESPE) Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do
texto I, julgue o item que se segue.
A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra
que determina o emprego de acento em amável e útil.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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1) CERTO
10) CERTO
2) CERTO
11) CERTO
3) ERRADO
12) ERRADO
4) CERTO
13) ERRADO
5) ERRADO
14) ERRADO
6) CERTO
15) ERRADO
7) ERRADO
16) ERRADO
8) CERTO
17) ERRADO
9) CERTO
18) CERTO
Caros alunos, foi um prazer estar com vocês em mais uma aula!
Conhecer as regras de acentuação e ortografia é muito importante, mas o
primordial mesmo é conhecer a aplicação delas no cotidiano, lendo bastante,
tendo contato com a língua viva!!
Se puderem, leiam mais sobre o Novo Acordo Ortográfico, isso irá
enriquecer o estudo de vocês ainda mais!
Obrigada e contem comigo!
Abraço, Rafaela Freitas
Contato: [email protected]
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