Macacos comem frutas e se divertem em casa de

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Macacos comem frutas e se
divertem em casa de motorista
Sílvio Ávila Rodrigues
É rotineiro. A visita inusitada de três macacos a casa do
motorista Sílvio Ávila Rodrigues, no Conjunto José Vallim de
Melo, em Uberaba, ocorre várias vezes ao dia. Segundo o
motorista, os animais vêm em busca de comida. “São três micos,
costumam ficar na árvore, mas também passeiam lá dentro de
casa, já viraram hóspedes aqui”.
Mas nos últimos dias, Sílvio decidiu solicitar a captura dos
animais a Polícia Ambiental, porque ficou preocupado com a
notícia sobre a investigação da morte de dois macacos na zona
rural de Sacramento, a 80 km de Uberaba. “Eu ouvi a notícia e
como a situação sobre a febre amarela tem sido muito comentada
pelos lados de lá de Minas, fiquei com receio de receber os
bichos aqui; vou sentir falta deles, mas pedi que a Polícia
Ambiental faça o recolhimento deles”.
O motorista diz que se apegou
aos animais e compra quilos de
banana maçã para alimentá-los.
São dois machos e uma fêmea,
mesmo assim todos são chamados
pelo mesmo nome: Francisco.
Mas de acordo com o médico veterinário Cláudio Yudi, os
animais que têm visitado a cada do morador são da espécie Mico
– de – tufo – preto ou tufo – branco. Ainda conforme explica o
veterinário, não há motivos para preocupação, nem alarde. “Os
casos que estão sendo investigados estão todos praticamente no
nordeste de Minas Gerais, onde há muitos locais de mata
fechada, onde o mosquito que transmite a doença tem mais
acesso a primatas, que são hospedeiros do vírus,
mas é
praticamente improvável por enquanto algum caso do tipo na
nossa região”.
Yudi explica que a espécie, não é um grande transmissor , e
que o motorista pode continuar cuidando dos animais, já que
para captura-los é necessário
uso de armadilhas e se não
estão causando transtornos, não há razões para captura,
privando os animais da natureza.
“Se ele parar
depende dele;
macacos é muito
registrado, não
finalizou.
de alimentá-los, os miquinhos vão embora,
aqui no Triângulo Mineiro, a população de
pouco se comparado a regiões onde o surto foi
se pode alarmar a população por conta disso”,
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