7-Sist Nerv - Enfermagem - MASTERMIXHOUSE

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SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso, junto com o sistema endócrino, provê a maior parte das funções de controle
para o corpo. Em termos genéricos, o sistema nervoso controla as atividades rápidas do corpo tais
como: contrações musculares, eventos viscerais que se modificam rapidamente, e mesmo as
velocidades de secreção de algumas glândulas endócrinas.
No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurônios e as células da
glia (ou da neuróglia).
Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio
(interno e externo). Possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a
manutenção da homeostase.
Nestas funções, contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade (também
denominada excitabilidade ou responsividade) e a condutibilidade.
Irritabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles
internos ou externos. Portanto, irritabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a
célula apta a responder.
Condutibilidade :- É o Impulso nervoso. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a
uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos,
os neurônios transmitem essa onda de excitação, e em grande velocidade e em um curto espaço
de tempo.
Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e
o cito esqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser
subdivididos em dendritos e axônios.
Os dendritos são prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como
receptores de estímulos, funcionando portanto, como "antenas" para o neurônio.
Células gliais
Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos,
podem se ramificar e essas ramificações são chamadas de colaterais.
Sistema Nervoso Central (SNC), os corpos celulares dos neurônios são geralmente
encontrados em áreas restritas do sistema nervoso, ou nos gânglios nervosos, localizados próximo
da coluna vertebral.
Sistema Nervoso Periférico (SNP).
São prolongamentos dos neurônios formandos de feixes chamados nervos que partem do
Sistema Nervoso Central.
O terminal axonal é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras
células e passa a informação (impulso nervoso) para eles.
Sinapse - região de passagem do impulso nervoso de um neurônio para outro.
Arborização terminal
Às vezes os axônios têm muitas ramificações em suas regiões terminais e cada ramificação
forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares.
O impulso nervoso
Epilepsia
A palavra epilepsia vem do grego epilepsia, 'doença que provoca repentina convulsão ou perda
de consciência', pelo latim epilepsia.
É uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível, que produz
manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral
paroxística). Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre,
drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas diferentemente.
Epilepsia
Tratamento: . Muito importante é ter em conta que a medicação, após instituída, deverá ser
mantida durante muitos anos, por vezes até o final da vida. A escolha da medicação antiepiléptica
a ser utilizada é feita com base no tipo de crise apresentada pelo paciente.
Epilepsia
Tratamento: A maneira como o indivíduo interage com o ambiente social (família, trabalho,
amigos) é bastante afetada pelo fato de ele ser um portador de epilepsia. O tratamento deve,
portanto, não apenas visar o controle de suas crises, mas a melhora da qualidade de vida do
paciente, garantindo uma melhor integração social.
Epilepsia
Tratamento clínico
Os principais medicamentos utilizados são:
Fenobarbital
Fenitoína
Valproato
Carbamazepina
AVC
Acidente vascular cerebral ou acidente vascular encefálico (acrônimo: AVE), vulgarmente
chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente
do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais.
É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade
de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação
das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e
outros sinais.
AVC isquêmico
Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima
do sistema nervoso.
Pode ser decorrente de:
Uma obstrução arterial: um trombo ou, mais comumente, um êmbolo;
Queda na pressão de perfusão sanguínea, como nos estados de choque;
Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, como na trombose venosa, causando
dificuldade de entrada do sangue arterial no cérebro.
Diagnóstico clínico
O diagnóstico do AVC é feito pela história e exame físico do paciente. Perda ou dificuldade
súbita do movimento dos membros de um mesmo lado do corpo sugere fortemente AVC. Outros
sintomas menos específicos, como queda do estado geral e coma, também levantam a chance de
AVC. É boa prática que a hipótese seja confirmada por um exame de imagem, tomografia
computadorizada e ressonância magnética, que permitem ao médico identificar a área do cérebro
afetada e o tipo de AVC.
Exame inicial
tomografia diferenciar o AVC por entupimento/isquemia do hemorrágico.
Pode usar mão da retirada por punção lombar do líquor para o diagnóstico de AVC
hemorrágico com tomografia normal.
Ressonância magnética não costuma mudar a conduta médica e pode ainda atrasar o tratamento
correto, o que pode ter impacto na recuperação do paciente.
Reabilitação e Evolução
O processo de reabilitação pode ser longo, dependendo das características do próprio AVC, da
região afetada, da rapidez de atuação para minimizar os riscos e do apoio que o doente tiver. O
sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença, o que inclui, além do cérebro, o
tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal.
Tratamento psicológico
O AVC geralmente causa um impacto significativo na vida funcional, cognitivo e social do
paciente, sendo comum que o paciente desenvolva transtornos psicológicos após o derrame.
Traumatismo cranioencefálico TCE
Traumatismo Cerebral Leve
Quando não há ocorrência de lesões sobre o cérebro ou não são diagnosticadas por exames
laboratoriais, como o EEG, o Raio-X de crânio, a tomografia computadorizada e a ressonância
magnética, neste caso o estado clinico do paciente é leve.
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo Cerebral Grave
Caracterizados por perda prolongada de consciência e amnésia pós-traumática, decorrentes de
fraturas ou de afundamentos ósseos, de hemorragias, de perda de substância, com evidências de
lesões constatáveis em exames de neuroimagens, não há questionamentos a respeito de que houve
uma lesão cerebral e de que os sintomas (físicos ou psíquicos) decorrem da mesma.
Traumatismo craniano
O traumatismo craniano é um tipo de contusão ou ainda lesão na cabeça, pode ocorrer
imediatamente ou se desenvolver lentamente no decorrer de várias horas, podendo ainda constituirse num traumatismo cranioencefálico.
BIBLIOGRAFIA
01- AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. Volume 2. São Paulo, Editora
Moderna, 1995.
02- AMABIS & MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. São Paulo,
Ed. Moderna.
03- AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2.
São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
04- BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando o
Sistema Nervoso. Porto Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.
05- CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo, Ed Saraiva, 2002.
06- CHEIDA, LUIZ EDUARDO. Biologia Integrada. São Paulo, Ed. FTD, 2002
07- GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.
08- GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro,
Elsevier Ed., 2006.
09- JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8ª Edição. Rio de Janeiro,
Editora Guanabara
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