proposta de reflexão a partir de elementos da filosofia da vida

Propaganda
PROPOSTA DE REFLEXÃO A PARTIR DE ELEMENTOS DA
FILOSOFIA DA VIDA DE DILTHEY
Adel Fernando de Almeida Vanny1
Resumo:
Com o objetivo de proporcionar uma reflexão sobre nossos conceitos básicos que orientam as
ciências humanas (frisando a área da educação), as mudanças nas relações histórico-sociais e,
ainda, os movimentos que de ambas emanam, este trabalho buscará reconstruir traços gerais
da filosofia da vida de Wilhelm Dilthey (1833 – 1911). Este pensador inserido nos problemas
do historicismo no século XIX dedicou-se a encontrar um ponto de sustentação para as
ciências do espírito, com vista a dar suporte a sua filosofia prática e possibilitar uma certeza
teórica ao conhecimento da realidade histórica. Sua obra nos leva a uma profunda
investigação das estruturas fundamentais do ser-humano, que, enquanto feixe de impulsos e
sentimentos, move-se, age, encontrando a resistência e a repressão do mundo. Portanto, o serhumano relaciona-se com as coisas externas na vivência, que, por sua vez, torna-se base para
as investigações do filósofo. Dilthey vai propor um nexo psicológico teleológico como
estrutura fundamental dos seres-humanos. Tal nexo na categoria do significado (condição de
possibilidade do vínculo das partes com o todo) possui compreensão e expressão da vida.
Todavia, a vida já sempre se dá no contexto do mundo submetida a valores (práticos e
morais). Consequentemente, o singular se expressa já em compreensão do geral, em seu
contexto histórico-social. No desenvolvimento desses pontos pode-se propor uma reflexão
sobre os fundamentos dos empenhos humanos, sobre as relações históricas, culturais e sociais,
que impulsionam ou reprimem nosso agir no mundo. Consequentemente, pode-se obter,
assim, uma reflexão sobre a educação.
Palavras-chave: Dilthey. Filosofia. Educação.
Após a Crítica da Razão Pura (1781) de Kant, obra que fundamentou o conhecimento na
ação das categorias do entendimento sobre o conteúdo recebido pela sensibilidade, e mais os
avanços das ciências naturais, a filosofia do século XIX estava restringida a uma busca (de
caráter metodológico) por fundamentos das ciências2. Visto que as ciências da natureza
1
2
Acadêmico do curso de filosofia da UFSM. E-mail: [email protected]
Em concordância com Jean Grondin em seu livro Introdução à Hermenêutica filosófica.
2
pareciam ter tido suas bases esclarecidas por Kant, restava à filosofia mergulhada no
historicismo, alcançar os fundamentos de uma “ciência histórica”.
Neste horizonte que concebe a historia como “expressão de seu tempo”3, um relativismo
histórico, Wilhem Dilthey (1833–1911) pretendeu ser arauto de uma doutrina que
fundamentaria as ciência do espírito, solucionando os problemas do historicismo e rompendo
com o positivismo científico, o qual era procurado pelas ciências humanas em busca de bases
semelhantes e tão fortes como as das ciências naturais. O filosofo tencionou erigir tal base
concreta para as ciências do espírito para, então, a partir delas, poder construir sua filosofia
prática, a qual seria capaz de guiar o agir humano fundamentando seus valores em uma
“lógica da vida”.
Uma filosofia que não forneça regras para a ação prática, uma
especulação sobre o mundo que não inclua uma visão de nossa vida,
nem mesmo um comando para a sua conduta, é inteiramente
insatisfatória. Só a filosofia prática, cheia de vida, é verdadeiramente
ampla. Toda a ciência teórica contém os pressupostos ou princípios
necessários a colimação de determinados fins, reputados como
valores. A determinação daquilo que, na vida, possui significado e
valor constitui a tarefa da filosofia prática (Dilthey. Sistema de Ética,
1958).
Impulsionado pelos problemas do relativismo histórico e com vista a alcançar o suporte
para as ciências do espírito, Dilthey volta-se para a vida. Para entender o que isso quer dizer
tem-se que voltar-se para o seu conceito de homem. Nas palavras do filósofo, “homem é, em
seu âmago, um feixe de impulsos”; esse conceito é, em sua totalidade, um sistema de
impulsos e sentimentos, um ser que quer, sente e pensa. Além disso, este ser é
fundamentalmente uma “estrutura que vai do impulso ao movimento”4. Ressaltando-se que
onde existe tal estrutura existe vida.
O ponto a ser destacado é que esse sistema desde seus primórdios ganha consciência,
inicialmente arcaica, da vida na “experiência da resistência”. Mas o que quer dizer
experiência da resistência? Quando esse feixe de impulsos movimenta-se se depara com o
mundo, que exerce sua resistência. Assim, na frustração dos impulsos o homem ganha
experiência, isto é, ocorre o registro dos fatos na consciência. Logo, a experiência da
resistência diz respeito aos limites que o mundo impõe ao homem em sua vivência.
Contudo, depara-se aqui com o problema da existência do mundo. Sendo o conceito de
mundo fundamental para a filosofia da vida, Dilthey recorrerá, na impossibilidade de provar a
existência do mundo logicamente, a possibilidade de sustentar uma crença na existência do
3
4
Ainda em concordância com a obra de Grondin.
De acordo com Nazaré C. E. Amaral.
3
mundo exterior. Tal possibilidade de inferir confiança na existência de um mundo real
exterior a nossa própria consciência sustenta-se na resistência que o mundo exerce aos
movimentos e aos impulsos da vontade humana. Esse princípio básico para a filosofia da vida
será denominado pelo filósofo de princípio da fenomenalidade. Nas palavras do filósofo:
Evidentemente nós não sabemos nada de um mundo real que exista
fora de nossa consciência. Nós só sabemos de uma realidade na
medida em que nossa vontade, em sua proposição de fins, é
determinada pela resistência que nossos impulsos experimentam.
(Dilthey. “Vorrede”, G. S., V, 6.)5
Tendo em vista os conceitos destacados até esse ponto, pode-se sustentar que dilthey
propõe a vivência como base para a sua filosofia da vida. Mas o que isso quer dizer? Em
termos gerais, isso quer dizer que o fundamento teórico que garanta a objetividade para as
ciências do espírito deve ser procurado no nexo de impulsos e sentimentos em relação com
aquilo que lhe é mais conhecido, aquilo que lhe é mais íntimo, sua própria vida. Busca os
fundamentos em uma lógica da vida (que se dá na vivência), rechaçando assim um
fundamento na lógica tradicional.
Nesses pressupostos buscará uma unidade, uma estrutura fundamental, em suas próprias
palavras, “[apoiado] pelo esquema fundamental das relações recíprocas entre o indivíduo e o
mundo exterior”. Essas relações estão apoiadas por processos vitais do próprio ser-humano.
Contudo, antes de ir além nessa reconstrução de aspectos gerais da filosofia da vida, é preciso
ressaltar características do nexo de impulsos e sentimentos, do nexo fundamental do serhumano.
Ora, o nexo fundamental (enquanto feixe de impulsos que quer, sente e pensa) no agir
toma consciência da resistência, de seus limites, ou seja, do mundo e, assim, pode ser
caracterizado como uma estrutura interna, que conhece a si própria ao mesmo tempo em que
percebe uma realidade externa, um todo. Tal estrutura interna corresponde a uma estrutura
psíquica que possui uma tendência finalista6, isto é, uma teleologia imanente e subjetiva. Mas
como entender essas características?
De fato, a estrutura psíquica é dita teleológica, pois o seu desenvolvimento tende a
satisfação de impulsos da sua vontade7 (não se tratando, assim, finalidades como no sentido
aristotélico, ou como fins externos para projeções articuladas racionalmente). E como seu
5
Citação retirada do livro Dilthey: um conceito de vida e uma pedagogia (citado na bibliografia).
Em concordância com Dilthey em sua obra Introdução de 1883. Trecho encontrado no livro El Pensamiento de
Dilthey.
7
De organismos simples até os mais complexos.
6
4
desenvolvimento, como já foi frisado, dá-se na vivência, em sua própria vida, é-nos também
subjetiva.
Nós designamos essa tendência finalista da estrutura psíquica como
subjetiva e imanente. Ela é subjetiva porque é vivenciada, nos é dada
na experiência interna. É imanente porque não está fundada em
nenhuma idéia de finalidade fora dela mesma. (Dilthey. Introdução,
1883)
Para os ouvidos atentos, quando destacamos que a busca pela unidade fundamental para
as ciências do espírito se apoiaria em uma estrutura básica de relações recíprocas do homem
com o mundo, da parte com o todo, e que tais relações já se encontrariam ordenadas em
decursos vitais do próprio ser-humano, isso pode ter soado como uma explicação circular.
Para não incorrer em um mal entendido deve-se trazer à luz, embora aqui de forma sintética,
um aspecto importante da filosofia da vida, a saber, o aspecto hermenêutico.
Não obstante, é preciso antes compreender melhor a relação parte-todo, que se dá na
vivência. Em outras palavras, como se apresenta esse nexo da relação entre a estrutura
psíquica teleológica e o mundo? Para Dilthey, a base para esse nexo em que se dá a relação
parte-todo, nexo dá vivência, é a categoria do significado. Tal categoria corresponde a um
apoio sólido que aparece como uma unidade de conjunto onde age o pensamento, os
sentimentos e a vontade. Considerando que há um balanço parte e todo no nexo da vivência, o
que garante o equilíbrio para esse balanço é a categoria do significado.
“O significado exprime”, nas palavras de Dilthey, “nada mais do que a integração num
todo.” Uma integração que nós encontramos sempre junto. E isso quer dizer, que a relação
parte-todo se encontra na vivência e é seu fundamento8. A condição de possibilidade para a
efetivação da relação parte-todo é a categoria do significado. Portanto, a ação recíproca do
todo com suas partes, bem como a consciência desta, é fundamentada na categoria do
significado, que não se sustenta em nada transcendente a própria vivência e pode ser tomada
como única verdade universalmente dada.
O nexo da vivência em sua realidade concreta repousa na categoria
do significado. Esta é a unidade que toma o recurso do vivido e do
revivido em conjunto na lembrança, embora o significado do mesmo
não consista em um ponto de unidade que repousa para além da
vivência, senão que esse significado está constitutivamente contido
nessas vivências, como em seu respectivo nexo (Dilthey. Plano de
desenvolvimento para a construção do mundo histórico nas ciências
do espírito. Livro 1, p. 44).
8
Parafraseando Dilthey.
5
O que se precisa ter em vista é o fato de que a categoria do significado tem sua gênese
na vida, como um tipo especial de relação das partes com o todo. Relação que pode ser
apresentada na seguinte forma: a vida é igual ao todo e, soma-se a isso, a vida é igual às partes
(formula da hermenêutica da vida). Encara-se, assim, o significado como um nexo original,
uma unidade que está contida na vida.
Significado é um nexo ideal, que é verificado livremente entre
articulação, independente de nexos reais no espaço, tempo e
causalidade. Este liga membros que, temporal, espacial e casualmente,
não precisão de modo algum estar unidos entre si. (...) Significado é,
portanto, uma categoria que surge na vida. Segundo ela, momentos da
vida estão uns com os outros relacionados a um todo (Dilthey. CF.
Frithjof Rodi, Der Rhythmus des lebens selbst, Hegel und Hölderlin in
der Sicht dês Späten Dilthey)9.
O prolongar-se deste ponto e as citações extensas (retiradas dos livros: El Pensamiento
de Dilthey; Dilthey: um conceito de vida e uma pedagogia - Constantes na bibliografia) se
devem ao fato de que a relação parte-todo é a chave para nossa análise da hermenêutica
filosófica de Dilthey. De fato, para esse pensador, o todo (enquanto realidade histórico-social)
ganha expressão10 nas relações mútuas entre vivência e compreensão, que se sustentam na
categoria do significado. Porém, como já foi visto, essas relações já estão dadas de ante-mão,
fruto das necessidades vitais dos seres-humanos. Ora, partindo da compreensão, cabe à
hermenêutica, nessa relação das partes com o todo (possibilitada pela categoria do
significado), um movimento que vai do nexo de impulsos e sentimentos ao outro (todo) e a
um retornar que modifica o próprio nexo.
Posto de outra forma, parafraseando Eugenio Ímaz, um sistema cultural, veja, por
exemplo, o nexo final denominado religião, trabalha no curso da história como uma conexão
psíquica acima dos nexos particulares que se caracteriza por um reconhecimento de objetos,
pela valoração dos mesmos e pelas regras que a vida infere. Da mesma forma um nexo
psíquico individual ganha seus aspectos dentro de um parâmetro de valores. Há uma dinâmica
na qual temos uma saída de si do nexo psíquico individual em direção a outro, à conexão
psíquica além do individual (tal saída de si em direção a outro é o aspecto principal do
9
Citação retirada do livro Dilthey: um conceito de vida e uma pedagogia. p. 97.
Não se tratando de uma designação gramatical, mas de uma relação entre algo que aconteceu e uma conexão
interna (como Dilthey esclarece em sua obra O Mundo Histórico – segundo Eugenio Ímaz em El Pensamiento
de Dilthey).
10
6
procedimento hermenêutico), e um eminente reencontro transformado desse nexo psíquico
individual.
Visto isso, retoma-se: a relação parte-todo sustentada e hermeneuticamente regulada na
categoria do significado suporta uma compreensão e uma expressão (relação de um
acontecido e uma conexão interna) na vivência. Esta transcorre onde há um nexo orgânico de
impulsos, sentimentos e intelecto limitado por um mundo, que já abarca um horizonte de
valores.
Muito embora Dilthey não tenha alcançado êxito na sua busca por uma unidade sólida
fundamental para as ciências do espírito, foram considerados aqui aspectos gerais de sua
filosofia da vida, material suficiente para alcançar o objetivo deste trabalho. Tal objetivo,
como já foi frisado, consiste em desenvolver uma proposta de reflexão para os assuntos em
pauta na atual esfera da educação brasileira. Para desencadear essa proposta é preciso
continuar analisando alguns elementos da extensa obra de Dilthey, posto que ainda não se
deslindou suficiente alguns pontos para se sustentar tal proposta.
Ora, visto que o ser-humano é um nexo de impulsos e sentimentos que ganha
consciência na resistência do mundo, no vivenciar, e que se encontra já sempre em um nexo
supra individual histórico-social, então se deve ressaltar dois aspectos (estes devem servir de
base para a reflexão almejada): o homem enquanto indivíduo se moldando na resistência e nos
nexos intrínsecos do desenvolvimento da humanidade; e a influência cogente dos nexos gerais
histórico-sociais em desenvolvimento. Em outras palavras, o homem age no mundo em face
de resistências que são relações práticas e de valores. Essas relações que caracterizam o
desenvolvimento técnico-cultural da historicidade humana (religiões, estados) norteiam e
limitam os indivíduos.
Não há ninguém nem nada que fosse para mim apenas objeto e não
contivesse pressão ou estímulo, alvo de uma aspiração ou
compromisso da vontade, importância, exigência a ser tomada em
consideração e proximidade interior ou resistência, distância e
estranheza. A referência à vida seja ela limitada a um dado momento
ou duradoura, transforma para mim esses homens e objetos em
representantes de felicidade, alargamento da minha existência,
aumento da minha força, ou eles restringem nessa referência o espaço
da minha existência, eles exercem uma pressão sobre mim, eles
diminuem minha força (Dilthey. Gesammelte Schifen, VII, 131.)11
De fato, sustenta-se pelos elementos enfatizados uma discussão a respeito da validade e,
até mesmo, necessidade de uma reflexão sobre as bases da educação e os atuais assuntos que
11
Citação encontrada no livro Dilthey: um conceito de vida e uma pedagogia de Nazaré C. P. Amaral.
7
dela emanam. Tendo visto que com base no individual que na vida está sempre já em relação
com o todo e que nesse todo se transforma, volta-se, agora, a atenção para as estruturas
fundamentais da educação em seu desenvolvimento histórico, isto é, para os nexos finais que
a sustentam. Propõem-se, então, as seguintes questões orientadoras, em vista das quais
podemos guiar a reflexão: se os eminentes fundamentos da educação estão voltados para uma
efetiva transformação histórico-social (em um sentido ético) ou se visam à perpetuação12 de
relações de forças que governam a sociedade em questão13, ou, ainda, se ambas as propostas
podem coexistir; e, se a motivação desse nexo geral fundamental é prática, política ou
econômica (ou mesmo variantes não equilibradas dessas motivações14).
De acordo com o caminho indicado por estas questões, tem-se condição de buscar
esclarecer outros pontos, como, por exemplo, se o defasado sistema educacional brasileiro
está em condição de tratar das relações delicadas do indivíduo com a sociedade. Podemos,
além disso, analisar se os suportes éticos ou econômicos (de acordo com a orientação das
questões precedentes) são suficientes para superar-se os problemas práticos incrustados ao
processo educacional; e mais, se a educação, em um país que produz milhares de analfabetos
funcionais anualmente, não está demasiadamente e ideologicamente fora de foco, isto é, se
não deveríamos voltar nossas atenções para o solução de problemas estruturais básicos.
Em virtude do objetivo proposto, o qual era dar suportes a uma proposta de reflexão,
não se pretende oferecer qualquer solução para as questões levantadas. Todavia, espera-se ter
obtido êxito na tarefa de assinalar a importância da reflexão sobre os fundamentos da
educação e, conseqüentemente, de seus tópicos atualmente em questão. Finaliza-se,
sublinhando-se a importância de tal reflexão, com algumas palavras de Dilthey: “A flor e o
objetivo de toda a filosofia verdadeira é a pedagogia, em sentido mais amplo, teoria da
formação do homem.”15
Referências bibliográficas
AMARAL, M. N. C. P. Dilthey: um conceito de vida e uma pedagogia. São Paulo: Editora
Perspectiva: Editora da universidade de São Paulo, 1987.
Opinião que vários pensadores da educação sustentam, como, por exemplo, Luckesi ou Passeron.
No caso: a sociedade brasileira.
14
Em tal caso considera-se lícito pensar que haveria ainda uma hierarquia com relação as forças na base desse
nexo final, e, portanto, um desequilíbrio.
15
Citação encontrada no livro de Dilthey cujo titulo original é Pädagogik Geschichte und Grundlinten des
Systens, Gesammelte Schrifen; IX,7. O trecho também pode ser encontrado no livro de Nazaré C. P. Amaral
(constante na bibliografia deste trabalho).
12
13
8
BOURDIEU, Piere; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma teoria
do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1975.
BRANDÃO, C. R. O que é educação? 42. ed. São Paulo: contraponto, 1998.
DILTHEY, W. Teoría de las concepciones del mundo. Madrid: Alianza Editorial,1988.
_______. Introducción a las ciências del espíritu. Madrid: Alianza Editorial, 1986.
DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a adolescência e os direitos humanos no Brasil.
18. ed. São Paulo: Ática, 1999.
GADOTTI, M. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 1985.
GRONDIN, J. Introdução à hermenêutica filosófica. Trad. Benno Dischinger. São
Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 1999.
ÍMAZ, E. El Pensamiento de Dilthey. México: Fundo de Cultura Econômica, 1979.
LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação.18. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
Download