Identificação do Valor Nominal do Resistor ABX

Propaganda
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
Conteúdo complementar 1:
Identificação do Valor Nominal do Resistor
Os resistores são identificados por um código de cores ou por um carimbo de identificação impresso no seu corpo. O
código de cores consiste de quatro ou cinco anéis coloridos que seguem a norma de código de cores para resistores fixos IEC-62,
como segue abaixo:
Tabela 1 - Código de cores para resistores
Cor
Preto
Marrom
Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Violeta
Cinza
Branco
Ouro
Prata
Sem cor
Anéis (1,2 e 3)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Número de Zeros
Nenhum
1
2
3
4
5
6
7
8
9
/10
/100
Tolerância
±1%
±2%
ABCX  Tolerância
±0,5%
±0,25%
±0,1%
±0,05%
A é o primeiro dígito
B é o segundo dígito
C é o terceiro dígito
X são os zeros
Exemplo: 1º anel = verde, 2º anel = amarelo, 3º anel = vermelho, 4º anel = vermelho, 5º anel = marrom.
±5%
±10%
±20%
Leitura do Valor de Resistores de quatro Anéis
Figura 4 - Resistor de cinco anéis – exemplo
Figura 1 – Leitura do valor de um resistor de quatro anéis
ABX  Tolerância
A é o primeiro dígito
B é o segundo dígito
X são os zeros
Exemplo: 1º anel = marrom, 2º anel = preto, 3º anel = vermelho, 4º anel = dourado:
Figura 2 - Resistor de quatro anéis - exemplo
Seu valor nominal será então igual a 1.000  5%, o que significa que a tolerância poderá estar 5% acima ou abaixo do
valor nominal. Ao se medir um resistor nessas condições, será aceitável um valor entre 950 e 1.050.
Leitura do Valor de Resistores de Cinco Anéis
Figura 3 - Leitura do valor de um resistor de cinco anéis.
Seu valor nominal será então 54.200 ou 54,2k com uma tolerância de  1%. Ao se medir um resistor nessas
condições, será aceitável um valor entre 53.658 e 54.742.
Exercício:
1) Considerando resistores com 4 cores, determine o código de cores para os seguintes valores de resistência:
a. 1K/5%
b. 2,2K/10%
c. 220R/10%
d. 120R/10%
e. 0,12R/5%
2) Considerando resistores com 5 cores, determine o código de cores para os seguintes valores de resistência:
a. 1K/1%
b. 2,2K/0,5%
c. 220R/2%
d. 120R/0,5%
e. 0,12R/2%
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
Conteúdo complementar 2:
Matriz de contatos
A Matriz de Contato consiste de uma placa de alumínio sobre a qual são presos conjuntos de estruturas
plásticas vazadas. O protoboard apresenta abaixo dos quadrados de plástico, uma série de duas lâminas folheadas a
ouro ou cobre, entre as quais os fios ou os componentes serão conectados, estabelecendo um contato elétrico
bastante razoável, por este motivo, aceita somente projetos de baixa potência (2 - 3A). Observe que existem linhas
verticais e linhas horizontais, as quais apresentam conexão elétrica entre si. A região central da matriz de contato é
dividida em filas horizontais que contém cinco furos e também são interligados eletricamente entre si. As fileiras das
bordas são utilizadas para alimentação do circuito como mostra o exemplo abaixo, onde um diodo é colocado em
série com um resistor.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
Conteúdo complementar 3:
Medição de tensão e corrente com o multímetro
O multímetro é um equipamento que incorpora várias funções: medição de resistência elétrica, corrente
elétrica, tensão, capacitância, indutância, freqüência, temperatura e outras. Em geral possuem um seletor giratório
de função. Abaixo do seletor, existem os bornes para conexão das ponteiras de medição.
Bornes:
Borne COM: borne comum (negativo) sempre utilizado com a ponteira preta;
Borne V/Ω: medição de tensão, resistência elétrica e demais funções;
Borne A e mA: alguns multímetros possuem bornes separados para medição de corrente. Geralemente o borne mA
mede correntes até mA. O borne A, mede corrente maiores, pode ser até 20A dependendo do multímetro, mas sem
proteção por fusível.
Figura 5 - Multímetro digital
Funções:
Ω: medição de resistência elétrica. A resistência é medida em paralelo, como na figura abaixo.
Figura 6 - Medição de resistência elétrica.
Pode-se medir continuidade (curto-circuito) quando o seletor estiver em . ))) onde o multímetro emite um bip
quando houver continuidade. Na escala onde existe o símbolo do diodo, pode testar um diodo.
V---: tensão em CC. Neste caso o multímetro mede o valor médio da tensão. Cuidado com a escala de tensão
selecionada.
V~: tensão CA. Neste caso o multímetro mede o valor eficaz de uma tensão senoidal. A tensão é medida em paralelo,
conforme figura abaixo.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
Conteúdo complementar 4:
Controles do osciloscópio analógico
Os osciloscópios têm vários ajustes, porém a quantidade varia de um modelo para o outro. Mas os ajustes
básicos são os mesmos e para esta explicação usaremos um osciloscópio básico representado no desenho abaixo:
Figura 7 - Medição de tensão.
A---: corrente CC. Neste caso o multímetro mede o valor médio da corrente.
A~: corrente CA. Neste caso, mede a corrente eficaz de uma corrente senoidal.
Cuidado com a escala escolhida. O valor da corrente medida deve ser conhecido. A corrente é medida em série com
o circuito, conforme figura abaixo.
Liga e desliga o osciloscópio.
Figura 8 - Medição de corrente.
Deve tornar o traço mais fino e nítido possível.
Ajusta a luminosidade do traço na tela.
Seletor de entrada: seleciona o tipo de tensão a ser aplicada à entrada do osciloscópio. Na posição GND a
entrada do canal fica desligada e aparece apenas um traço no meio da tela. Em AC podemos visualizar uma
tensão alternada aplicada e em DC podemos visualizar uma tensão contínua ou um sinal que varie, porém,
mantenha um eixo de CC como referência.
Seletor de canal: permite selecionar qual o canal será visualizado na tela. Na posição A ou CH1
observaremos os sinal aplicado ao canal 1 do osciloscópio. Na posição B ou CH2 observaremos os sinal
aplicado ao canal 2 do osciloscópio. Na posição DUAL podemos visualizar os sinais aplicados nos dois
canais ao mesmo tempo. Na posição ADD podemos obter a soma dos dois sinais aplicados no
osciloscópio.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
Ajuste vertical: movimenta o sinal para cima e para baixo, sendo útil para posicionar o sinal numa divisão
inteira para a leitura da tensão.
Ajuste horizontal: movimenta o sinal para os lados, sendo útil para posicionar o ciclo do sinal no
início de
uma divisão horizontal para a leitura do período.
Escala de tensão: para cada canal do osciloscópio há uma chave seletora de tensão. A tensão é lida no eixo vertical
da tela (Y). Veja o exemplo de uma chave de tensão abaixo
Trigger: ou gatilhamento é um sinal usado para sincronizar o osciloscópio de modo a mostrar o sinal medido de
forma estável na tela. O sinal de trigger pode ser aplicado por um cabo externo ou pode ser usado o próprio sinal a
ser medido para sincronizar o osciloscópio. Normalmente há duas chaves no painel do osciloscópio que escolhe o
tipo e a fonte de trigger para sincronizar a imagem.
Cada posição da chave indica o valor de cada divisão para cima ou para baixo do eixo central. Observe que cada
divisão possui 5 subdivisões.
Escala de freqüência: no osciloscópio, a freqüência (f) é lida no eixo horizontal (x). Porém não é a freqüência que
vem indicada e sim o período (T) do sinal. Freqüência é o número de vezes que um sinal muda de sentido (ciclo
completo) por segundo. Período é o tempo necessário para o sinal completar um ciclo T = 1/f.
A escolha da escala de tempos do osciloscópio pode começar nos ms ou µs e ir girando a chave para um lado ou
outro até obtermos uma boa visualização do sinal (dois ou três ciclos do mesmo). A seguir contamos quantas
divisões (e subdivisões) ocupa um ciclo completo do sinal e multiplicamos pela escala que estiver a chave do tempo,
obtendo um período T.
Auto - O osciloscópio mostra o traço mesmo quando não há sinal aplicado no canal selecionado. Produz imagens
estáveis quando o sinal aplicado varia entre 50 Hz e 20 MHz. Este modo é um dos mais usados;
Normal - Não aparece o traço na tela. Apenas acende a tela quando for aplicado o sinal a ser verificado. Este modo
também oferece uma boa estabilidade para o sinal mostrado na tela;
H TV / V TV- Usa o sincronismo de TV para “gatilhar” a forma de onda mostrada na tela;
A/B - Seleciona o próprio sinal aplicado no canal A ou B (CH1 ou CH2) para o trigger. Deve ficar na mesma posição da
chave que seleciona o canal do osciloscópio a ser usado para visualizar o sinal;
EXT - Seleciona um sinal externo (extra) para o trigger;
Potenciômetro LEVEL - Ajusta o melhor ponto de sincronismo para imagem mostrada na tela. Ao girar todo para um
lado a forma de onda começa no meio ciclo positivo e para o outro lado o meio ciclo negativo. Na maioria dos
osciloscópios há outro potenciômetro para ajuste fino desta função.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS CHAPECÓ
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
AJUSTE DO OSCILOSCÓPIO
1. Ligue o osciloscópio e ajuste o brilho e o foco
para melhor visualização do traço;
2. Conecte a ponteira no osciloscópio;
3. Coloque a atenuação da ponteira em x1.
Quando a atenuação da ponteira está em x10,
o sinal medido é “dividido” por
10.
4. Selecione o canal a ser usado (CH1 ou CH2). A
ponteira deve estar ligada na entrada do canal
escolhido;
5. Coloque a chave seletora em GND.
6. Utilize o ajuste de posição vertical para
centralizar o traço na tela do osciloscópio.
7. Conecte a ponteira no terminal de ajuste do
osciloscópio.
8. Coloque a chave seletora em DC.
9. Ajuste as escalas de tempo (TIME/div) e de
tensão (Volts/div) até que o sinal apareça de
forma adequada da tela. O sinal de ajuste é
uma onda quadrada geralmente na
freqüência de 1MHz e 2Vpp (pode variar).
10. Utilize os ajustes finos CAL próximos a escala
de tempo (TIME/div) e de tensão (Volts/div)
até que o sinal de onda quadra apareça com
amplitude e freqüência corretos.
MEDIÇÃO
1. Conecte a ponteira no osciloscópio;
2. Coloque a atenuação da ponteira em x1. Quando a
atenuação da ponteira está em x10, o sinal medido
é “dividido” por 10 e depois mostrado na tela.
3. Selecione o canal a ser usado (CH1 ou CH2).
4. Coloque a chave seletora em DC ou AC
dependendo se a tensão a ser medida é contínua
ou alternada;
5. Coloque a chave "time" na posição de ms (se a
freqüência da tensão for até 1 KHz) ou em µs (se a
freqüência for maior que 1 KHz). Esta chave pode
ser ajustada depois para melhor visualização;
6. Coloque a chave seletora de entrada do trigger em
CH1 ou CH2 de acordo com o canal selecionado;
7. Coloque a chave seletora do trigger em Auto.
8. Selecione a tensão V/div: Divida a tensão a ser
medida por 8 e coloque na escala mais próxima
acima até a maior escala que normalmente é 5 .
Por exemplo: Se for medir 6 V: 6/8 = 0,75;
colocamos na escala de 1 V/div. Podemos começar
com a maior escala (5 V/div) e ir reduzindo até
chegar numa leitura mais precisa. A maior tensão a
ser medida é 40 V.
9. Conecte a garra jacaré no terminal negativo e a
ponteira no local a ser medido. Assim que aparecer
a forma de onda na tela, atue nos controles: time,
V/div, posição H e V até obter uma leitura mais
precisa possível.
Download