Troféu Transparência 2015 Comunicação Visual 9 de fevereiro de 2017 PAINEL DE ECONOMIA PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 Sobre a ANEFAC Entidade com quase 50 anos de história integrando executivos Rede com mais 1600 associados Mais de 4 mil executivos em eventos em 2016 Reúne executivos de finanças, administração e contabilidade Missão Promover ações que viabilizem de forma ética o desenvolvimento de gestores de negócios na construção de relacionamentos no mercado. Abrangência São Paulo/Campinas/Rio de Janeiro/Curitiba/Salvador/Belo Horizonte/Ribeirão Preto/Florianópolis Eventos Congresso ANEFAC Evento nacional que recebe cerca de 500 executivos de finanças, administração e contabilidade. Reuniões Técnicas Discussão de vários assuntos importantes para o desenvolvimento de estratégias dentro das organizações. Eventos Cafés da Manhã, seminários e palestras técnicas Temas técnicos com abordagem específica. Jantar Palestra Com público e especialista importante. Premiações Troféu Transparência Premiação das demonstrações financeiras mais transparentes do Brasil. Prêmio ANEFAC Profissional do Ano Três profissionais são escolhidos: finanças, administração e contabilidade. Rede de relacionamento Atendimento Atendimento ao associado [email protected] / Tel: (11) 2808.3299 Website www.anefac.com.br - Mais de 79 mil pageviews por ano. Mídias Sociais Facebook facebook.com/ANEFACBrasil LinkedIn linkedin.com/company/anefac LinkedIn grupo/ANEFAC Twitter twitter.com/Anefac_Brasil @Anefac_Brasil www.youtube.com ANEFAC Revista ANEFAC Digital Google Play Apple Store OBRIGADO Painel – Formato 1a. Parte: Apresentações Tópico Especial: Finanças Pessoais 2a. Parte: Perguntas, Discussão e Debates Mediação 10 Economia x Política É necessária a Consolidação do Governo Fragilidades e instabilidade política interferem na gestão da economia Planejamento – Prazo x Desafios CURTO MÉDIO LONGO - Necessidade x Impacto Político - Reformas Estruturais Riscos: Jorge Augustowski 11 Economia x Política Riscos Jorge Augustowski 12 Economia x Política Riscos • Instabilidade Política • A Política “cobrará” resultados da área Econômica • Pressões sobre o Ministro da Fazenda: • Medidas de curto-prazo relacionadas a • • Geração de Empregos Crescimento Econômico Déficit dos Estados e Municípios Risco de deterioração econômico-social, acarretando grave desestruturação dos serviços básicos de saúde, segurança e educação. Jorge Augustowski 13 Economia x Política Necessitamos crescer por investimento Atração de Capital • Situação Fiscal • Regulação • Efeito Trump • Perspectivas Jorge Augustowski 14 Economia x Política FUNDAMENTOS: PIB Inflação Juros Jorge Augustowski 15 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 Obrigado Jorge Augustowski 16 Finanças Pessoais APOSENTADORIA: FICÇÃO E REALIDADE Artigo se suma relevância, escrito por Louis Frankenberg, em outubro de 2013 que, independentemente da alteração nas regras de aposentadoria, nunca esteve tão atual. http://seufuturofinanceiro.blogspot.com.br/2013/10/aposen tadoria-ficcao-e-realidade.html Louis Frankenberg 17 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 CENÁRIO GLOBAL: TRUMP BREXIT CHINA Roberto Vertamatti 18 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 GLOBALISMO E GLOBALIZAÇÃO DÉFICIT COMERCIAL AMERICANO: 2013 US$ 471 BI 2014 508 2014 531 2016 725 (1) (1) CHINA É 300 BI. Roberto Vertamatti 19 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 BRASIL PRECISA DAS REFORMAS – PREVIDÊNCIA – TRABALHISTA OUTRAS EM DISCUSSÃO: - AGÊNCIAS REGULADORAS (1) - LICITAÇÕES MAIS RÁPIDAS (1) - ACELERAR O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (2) - MINERAÇÃO – AGÊNCIA REGULADORA (1) JÁ PASSOU NO SENADO (2) EM DISCUSSÃO NO SENADO PARA DEPOIS IR PARA A CÂMARA (3) GOVERNO VAI ENVIAR NOVAS PROPOSTAS AO CONGRESSO Roberto Vertamatti (3) 20 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 O PROBLEMA DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 GOVERNO PAQUIDERMICO Roberto Vertamatti 21 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 MAIORES PROBLEMAS DESEMPREGO INCERTEZAS POLÍTICAS EDUCAÇÃO (RESOLVE SOMENTE A LONGO PRAZO) Roberto Vertamatti 22 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 UMA IMENSIDÃO DE OPORTUNIDADES INFRAESTRUTURA RECURSOS NATURAIS EXTENSÃO TERRITORIAL TAMANHO DA POPULAÇÃO Roberto Vertamatti 23 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 Obrigado Roberto Vertamatti 24 Ailton Leite 25 A SELIC – e suas implicações Histórico das taxas Projeção para 2017: Taxa Selic Inflação Desemprego Ailton Leite 26 Ailton Leite 28 CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS DO PORQUE A SELIC CONTINUARÁ EM QUEDA • Decisão do COPOM foi unânime e indicou continuidade dessa intensidade de queda para a próxima reunião em Fev-17.... • Inflação em queda > há grande chance de que fique abaixo do centro da meta – 4,5%.... • Desemprego ainda negativo mas em quantidades menores • Economia mais fraca do que se imaginava... Mas há expectativa, ainda leve, de crescimento econômico.. • Spread bancário cai e dá sinais de estabilização.... • Equipe Econômica acredita que vai cumprir os 5 mandamentos: • Controle de Gastos com a PEC do Teto > feito • Inflação dentro da meta > em 2016 foi 6,29% • Taxa de Juros em “1 dígito” > chegando lá • Reforma da Previdência > a fazer • Crescimento do PIB acima de 2% em 2018 > ver para crer Ailton Leite 29 Ailton Leite 30 Ailton Leite 31 Ailton Leite 32 33 Ailton Leite 34 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017 Obrigado Ailton Leite 35 Perspectivas Econômicas Andrew Frank Storfer 36 Perspectivas Econômicas Perspectivas Econômicas In f la ç ã o • Inflação de serviços finalmente cede • Índice de difusão caminha para ser mais comportado • Inflação caminha rapidamente para a meta (o porque do ritmo) • Possível redução da meta/banda Andrew Frank Storfer 38 Perspectivas Econômicas Juros Andrew Frank Storfer 39 Perspectivas Econômicas Andrew Frank Storfer 40 Perspectivas Econômicas Juros Juros pagos pelo setor publico representaram em 2015 quase 9% do PIB. Mais que o dobro de gastos com saúde, educação e investimentos diretos. Foram cerca de R$ 500 bilhões de juros em 2015. O resultado primário para 2016 é de um déficit de R$ 170,5 bilhões. Mas pagamos de juros cerca de R$ 400 bilhões! O valor de juros pagos em 2016 pelo Governo seria suficiente para: Construir 380 mil escolas ou Construir 500 aeroportos ou Construir 250 mil kM de estradas ou Construir 6 milhões de casas populares Andrew Frank Storfer 41 Perspectivas Econômicas Juros Selic elevada é resultado do desajuste das contas públicas e também do perfil da dívida (alongado ou curto). Em 2015 a carteira compromissada era de R$ 1,1 trilhão (19,9% do PIB) sendo R$ 849,8 bilhões (15,1% do PIB) operações com prazo médio de 27 dias. Andrew Frank Storfer 42 Perspectivas Econômicas Juros Juros de equilíbrio: • Afetado pelos fatores citados • Nas condições atuais é possível ser entre 4,0 – 4,5 %aa para o próximo biênio • Com inflação na meta (4,5% aa) é possível Selic ex-ante ser portanto 8,5 – 9,0% aa com tendência de baixa. Andrew Frank Storfer 43 Perspectivas Econômicas Orçamento Público Resultado Primário Rombo: O rombo total que previsto para 2016 foi de R$ 170,5 bilhões. A Dívida Bruta do Governo geral (Federal+Regionais+Estatais) em setembro de 2016 era de R$ 4,3 trilhões equivalendo a 70,1% do PIB. Dívida Pública Andrew Frank Storfer Previsão 2017: rombo de R$ 139 bilhões. Previsão 2018: rombo de R$ 79 bilhões. Resultado de 2017 depende de R$ 60 bilhões de receitas excepcionais (20bi concessões e vendas de ativos, 17bi leilões energia, 13bi repatriações, 10bi regularização tributária) 44 Perspectivas Econômicas Orçamento Público Resultado Primário Dívida Pública Andrew Frank Storfer 45 Perspectivas Econômicas Orçamento Público Resultado Primário Dívida Pública Os gastos com previdência, sem reforma, evoluem de 40% do gasto primário do Governo Central em 2016 para 50% em 2020 e 65% em 2025, comprometendo teto de gastos Andrew Frank Storfer 46 Perspectivas Econômicas C ÂMB IO • Em meados de 1996 USD 1 = R$ 1 Uma análise parcial é a simples correção pelas inflações: a taxa de cambio seria hoje cerca de 1 USD = R$ 3,20. Porém, a análise efetiva deve ser realizada avaliando-se a cesta de moedas ponderada pela corrente de comércio (termos de troca): hoje cerca de 1 USD = R$ 3,60 Andrew Frank Storfer 47 Perspectivas Econômicas C r é d it o • Condições de crédito extremamente ruim • Muitas empresas não geram caixa suficiente nem para pagar os juros • Inadimplência em alta • Bancos se retraem ainda mais • Renda e emprego em baixa, atividade econômica recessiva, riscos em alta: bancos recuam fortemente na liberação de crédito • BNDES com forte redução de recursos, limita empréstimos reduzindo ainda mais a atividade econômica Andrew Frank Storfer 48 Perspectivas Econômicas P IB Andrew Frank Storfer 49 Perspectivas Econômicas P IB • 2017 ainda não é o ano de crescimento. Apenas estanca a queda. PIB nominal de 217 deve ser igual ao de 2016 (crescimento zero) • 2018 PIB pode crescer entre 2% e 3% • Dependendo das reformas pode se manter nesta faixa por algum tempo mais longo evitando o “vôo de galinha”. Andrew Frank Storfer 50 Perspectivas Econômicas Emprego Renda Andrew Frank Storfer 51 Perspectivas Econômicas Emprego Renda Andrew Frank Storfer 52 Perspectivas Econômicas Investimento • Governo Federal investe menos que 1,5% do PIB. Governo desejava mudar o papel de indutor dos grandes investimentos para o de investidor direto. • A FBCF é muito abaixo do necessário para um país como o Brasil. No Brasil a poupança é baixa e portanto a capacidade de investimento é baixa. O investimento depende do lucro das empresas. Como ele caiu, caíram os investimentos. Andrew Frank Storfer 53 Perspectivas Econômicas PONTOS DE ATENÇÃO: • SE VIVENCIA GRANDE DISTANCIAMENTO ENTRE PODER, ECONOMIA E SOCIEDADE • A CRISE É ECONÔMICA, POLÍTICA E INSTITUCIONAL, MAS A ORIGEM É ECONÔMICA • O PAÍS ESTÁ EM PROCESSO DE REEQUACIONAMENTO DAS VISÕES IDEOLÓGICAS • A CRISE SERÁ SEVERA E PROLONGADA E DEVERÁ DEIXAR CICATRIZES • EMPREGO NÃO RETORNARÁ DA MESMA FORMA QUE ERA. A REDUÇÃO DA NECESSIDADE DE MÃO DE OBRA É UMA TENDÊNCIA MUNDIAL E VEM OCORRENDO DE FORMA ACELERADA. ESTE FENÔMENO SE ACENTUA EM CENÁRIOS PÓS-CRISE. • PONTOS POSITIVOS: BRASIL É O MAIS OCIDENTAL DOS BRIC, TEM GRANDE MERCADO CONSUMIDOR, ALTA NECESSIDADE DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS PARA INFRAESTRUTURA, ESTÁ SE VOLTANDO PARA REFORÇAR O CAMINHO DE ECONOMIA DE MERCADO, ESTÁ SE DEPURANDO NA POLÍTICA E POSSUI DEMOCRACIA CONSOLIDADA. Andrew Frank Storfer 54 Perspectivas Econômicas AJUSTE E SAÍDA: • O AJUSTE PELO AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA É DANOSO E COMPROMETE O FUTURO, DRENANDO MAIS RECURSOS DE UMA SOCIEDADE QUE JÁ ENFRENTA QUEDA DE PIB, RENDA E EMPREGO, COM BAIXÍSSIMO INVESTIMENTO, E TRANSFERE RECURSOS A UM ESTADO TOTALMENTE INEFICIENTE • O AJUSTE PASSA PELA REDUÇÃO DO ESTADO E MELHORIA DE SUA EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE. VALE PARA GOVERNO FEDERAL, ESTADOS E MUNICÍPIOS, E TAMBÉM ESTATAIS • A RETOMADA DE CRESCIMENTO PELOS INVESTIMENTOS DEPENDERÁ: • • • • DA DEFINIÇÃO DA VISÃO SOBRE O CAPITAL PRIVADO POR PARTE DO GOVERNO DA SERIEDADEDE AJUSTES MACROECONÔMICOS, PRINCIPALMENTE DAS CONTAS PÚBLICAS DA AGENDA DE REFORMAS: PREVIDÊNCIA, TRIBUTÁRIA, TRABALHISTA DA AGENDA MICROECONÔMICA, PRINCIPALMENTE NA MELHORIA (ACENTUADA) DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS Andrew Frank Storfer 55 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS Obrigado Andrew Frank Storfer 56 OBRIGADO 57 Sobre o Evento 58 Sobre o Evento 59 Núcleo de Economia da ANEFAC Integrantes: Ailton Leite Andrew Frank Storfer Gennaro Oddone Jorge Augustowski Louis Frankenberg Miguel Ribeiro de Oliveira Roberto Vertamatti 60