Perspectivas econômicas e políticas para 2017

Propaganda
Troféu Transparência 2015
Comunicação Visual
9 de fevereiro de 2017
PAINEL DE ECONOMIA
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
Sobre a ANEFAC
 Entidade com quase 50 anos de história integrando executivos
 Rede com mais 1600 associados
 Mais de 4 mil executivos em eventos em 2016
 Reúne executivos de finanças, administração e contabilidade
Missão
 Promover ações que viabilizem de forma ética o desenvolvimento de
gestores de negócios na construção de relacionamentos no mercado.
Abrangência
 São Paulo/Campinas/Rio de Janeiro/Curitiba/Salvador/Belo
Horizonte/Ribeirão Preto/Florianópolis
Eventos
Congresso ANEFAC
Evento nacional
que recebe cerca de
500 executivos de
finanças,
administração e
contabilidade.
Reuniões Técnicas
Discussão de vários
assuntos importantes para
o desenvolvimento de
estratégias dentro das
organizações.
Eventos
Cafés da Manhã,
seminários e
palestras técnicas
Temas técnicos com
abordagem
específica.
Jantar Palestra
Com público e
especialista importante.
Premiações
Troféu Transparência
Premiação das
demonstrações financeiras
mais transparentes do
Brasil.
Prêmio ANEFAC Profissional
do Ano
Três profissionais são
escolhidos: finanças,
administração e contabilidade.
Rede de relacionamento
Atendimento
Atendimento ao associado
[email protected] / Tel: (11) 2808.3299
Website
www.anefac.com.br - Mais de 79 mil pageviews por ano.
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OBRIGADO
Painel – Formato
1a. Parte:
 Apresentações
 Tópico Especial: Finanças Pessoais
2a. Parte:
 Perguntas, Discussão e Debates
 Mediação
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Economia x Política
 É necessária a Consolidação do Governo
Fragilidades e instabilidade política interferem na gestão
da economia
 Planejamento – Prazo x Desafios
CURTO
MÉDIO
LONGO
- Necessidade x Impacto Político
- Reformas Estruturais
 Riscos:
Jorge Augustowski
11
Economia x Política
 Riscos
Jorge Augustowski
12
Economia x Política
 Riscos
• Instabilidade Política
• A Política “cobrará” resultados da área Econômica
• Pressões sobre o Ministro da Fazenda:
• Medidas de curto-prazo relacionadas a
•
•
Geração de Empregos
Crescimento Econômico
 Déficit dos Estados e Municípios
Risco de deterioração econômico-social, acarretando grave
desestruturação dos serviços básicos de saúde, segurança e
educação.
Jorge Augustowski
13
Economia x Política
Necessitamos crescer por investimento
 Atração de Capital
•
Situação Fiscal
•
Regulação
•
Efeito Trump
•
Perspectivas
Jorge Augustowski
14
Economia x Política
FUNDAMENTOS:
PIB
Inflação
Juros
Jorge Augustowski
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
Obrigado
Jorge Augustowski
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Finanças Pessoais
APOSENTADORIA: FICÇÃO E REALIDADE
Artigo se suma relevância, escrito por Louis Frankenberg, em
outubro de 2013 que, independentemente da alteração nas
regras de aposentadoria, nunca esteve tão atual.
http://seufuturofinanceiro.blogspot.com.br/2013/10/aposen
tadoria-ficcao-e-realidade.html
Louis Frankenberg
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
CENÁRIO GLOBAL:
TRUMP
BREXIT
CHINA
Roberto Vertamatti
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
GLOBALISMO E GLOBALIZAÇÃO
DÉFICIT COMERCIAL AMERICANO:
2013
US$ 471 BI
2014
508
2014
531
2016
725
(1)
(1) CHINA É 300 BI.
Roberto Vertamatti
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
 BRASIL PRECISA DAS REFORMAS – PREVIDÊNCIA –
TRABALHISTA
 OUTRAS EM DISCUSSÃO:
- AGÊNCIAS REGULADORAS (1)
- LICITAÇÕES MAIS RÁPIDAS (1)
- ACELERAR O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (2)
- MINERAÇÃO – AGÊNCIA REGULADORA
(1)
JÁ PASSOU NO SENADO
(2)
EM DISCUSSÃO NO SENADO PARA DEPOIS IR PARA A CÂMARA
(3)
GOVERNO VAI ENVIAR NOVAS PROPOSTAS AO CONGRESSO
Roberto Vertamatti
(3)
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
O PROBLEMA DA CONSTITUIÇÃO DE 1988
GOVERNO PAQUIDERMICO
Roberto Vertamatti
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
MAIORES PROBLEMAS
DESEMPREGO
INCERTEZAS POLÍTICAS
EDUCAÇÃO (RESOLVE SOMENTE A LONGO PRAZO)
Roberto Vertamatti
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
UMA IMENSIDÃO DE OPORTUNIDADES
INFRAESTRUTURA
RECURSOS NATURAIS
EXTENSÃO TERRITORIAL
TAMANHO DA POPULAÇÃO
Roberto Vertamatti
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
Obrigado
Roberto Vertamatti
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Ailton Leite
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A SELIC – e suas implicações
Histórico das taxas
Projeção para 2017:
Taxa Selic
Inflação
Desemprego
Ailton Leite
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Ailton Leite
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CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS DO
PORQUE A SELIC CONTINUARÁ EM QUEDA
• Decisão do COPOM foi unânime e indicou continuidade dessa
intensidade de queda para a próxima reunião em Fev-17....
• Inflação em queda > há grande chance de que fique abaixo do
centro da meta – 4,5%....
• Desemprego ainda negativo mas em quantidades menores
• Economia mais fraca do que se imaginava... Mas há expectativa,
ainda leve, de crescimento econômico..
• Spread bancário cai e dá sinais de estabilização....
• Equipe Econômica acredita que vai cumprir os 5 mandamentos:
• Controle de Gastos com a PEC do Teto > feito
• Inflação dentro da meta > em 2016 foi 6,29%
• Taxa de Juros em “1 dígito” > chegando lá
• Reforma da Previdência > a fazer
• Crescimento do PIB acima de 2% em 2018 > ver para crer
Ailton Leite
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Ailton Leite
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Ailton Leite
31
Ailton Leite
32
33
Ailton Leite
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS PARA 2017
Obrigado
Ailton Leite
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Perspectivas Econômicas
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Perspectivas Econômicas
In f la ç ã o
• Inflação de serviços finalmente cede
• Índice de difusão caminha para ser mais comportado
• Inflação caminha rapidamente para a meta (o porque do ritmo)
• Possível redução da meta/banda
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Juros
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Juros
Juros pagos pelo setor publico representaram em 2015 quase 9% do
PIB. Mais que o dobro de gastos com saúde, educação e
investimentos diretos. Foram cerca de R$ 500 bilhões de juros em
2015.
O resultado primário para 2016 é de um déficit de R$ 170,5 bilhões.
Mas pagamos de juros cerca de R$ 400 bilhões!
O valor de juros pagos em 2016 pelo Governo seria suficiente para:
Construir 380 mil escolas ou
Construir 500 aeroportos ou
Construir 250 mil kM de estradas ou
Construir 6 milhões de casas populares
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Juros
Selic elevada é resultado do desajuste das contas públicas e também
do perfil da dívida (alongado ou curto).
Em 2015 a carteira compromissada era de R$ 1,1 trilhão (19,9% do
PIB) sendo R$ 849,8 bilhões (15,1% do PIB) operações com prazo
médio de 27 dias.
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Juros
Juros de equilíbrio:
•
Afetado pelos fatores citados
•
Nas condições atuais é possível ser entre 4,0 – 4,5 %aa para o
próximo biênio
•
Com inflação na meta (4,5% aa) é possível Selic ex-ante ser
portanto 8,5 – 9,0% aa com tendência de baixa.
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Orçamento
Público
Resultado
Primário
Rombo: O rombo total que previsto para
2016 foi de R$ 170,5 bilhões.
A Dívida Bruta do Governo geral
(Federal+Regionais+Estatais) em setembro
de 2016 era de R$ 4,3 trilhões equivalendo
a 70,1% do PIB.
Dívida
Pública
Andrew Frank Storfer
Previsão 2017: rombo de R$ 139 bilhões.
Previsão 2018: rombo de R$ 79 bilhões.
Resultado de 2017 depende de R$ 60
bilhões de receitas excepcionais (20bi
concessões e vendas de ativos, 17bi leilões
energia, 13bi repatriações, 10bi
regularização tributária)
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Perspectivas Econômicas
Orçamento
Público
Resultado
Primário
Dívida
Pública
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Orçamento
Público
Resultado
Primário
Dívida
Pública
Os gastos com previdência, sem reforma, evoluem de 40% do gasto primário do
Governo Central em 2016 para 50% em 2020 e 65% em 2025, comprometendo teto
de gastos
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
C ÂMB IO
•
Em meados de 1996 USD 1 = R$ 1
Uma análise parcial é a simples correção pelas inflações: a taxa de cambio seria hoje cerca de 1 USD
= R$ 3,20. Porém, a análise efetiva deve ser realizada avaliando-se a cesta de moedas ponderada pela
corrente de comércio (termos de troca): hoje cerca de 1 USD = R$ 3,60
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
C r é d it o
•
Condições de crédito extremamente ruim
•
Muitas empresas não geram caixa suficiente nem para pagar os juros
•
Inadimplência em alta
•
Bancos se retraem ainda mais
•
Renda e emprego em baixa, atividade econômica recessiva, riscos em alta:
bancos recuam fortemente na liberação de crédito
•
BNDES com forte redução de recursos, limita empréstimos reduzindo ainda
mais a atividade econômica
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
P IB
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
P IB
•
2017 ainda não é o ano de crescimento. Apenas estanca a queda. PIB
nominal de 217 deve ser igual ao de 2016 (crescimento zero)
•
2018 PIB pode crescer entre 2% e 3%
•
Dependendo das reformas pode se manter nesta faixa por algum tempo
mais longo evitando o “vôo de galinha”.
Andrew Frank Storfer
50
Perspectivas Econômicas
Emprego
Renda
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Emprego
Renda
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
Investimento
•
Governo Federal investe menos que 1,5% do PIB. Governo desejava mudar o papel
de indutor dos grandes investimentos para o de investidor direto.
•
A FBCF é muito abaixo do necessário para um país como o Brasil. No Brasil a
poupança é baixa e portanto a capacidade de investimento é baixa. O investimento
depende do lucro das empresas. Como ele caiu, caíram os investimentos.
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
PONTOS DE ATENÇÃO:
•
SE VIVENCIA GRANDE DISTANCIAMENTO ENTRE PODER, ECONOMIA E SOCIEDADE
•
A CRISE É ECONÔMICA, POLÍTICA E INSTITUCIONAL, MAS A ORIGEM É ECONÔMICA
•
O PAÍS ESTÁ EM PROCESSO DE REEQUACIONAMENTO DAS VISÕES IDEOLÓGICAS
•
A CRISE SERÁ SEVERA E PROLONGADA E DEVERÁ DEIXAR CICATRIZES
•
EMPREGO NÃO RETORNARÁ DA MESMA FORMA QUE ERA. A REDUÇÃO DA NECESSIDADE DE
MÃO DE OBRA É UMA TENDÊNCIA MUNDIAL E VEM OCORRENDO DE FORMA ACELERADA. ESTE
FENÔMENO SE ACENTUA EM CENÁRIOS PÓS-CRISE.
•
PONTOS POSITIVOS: BRASIL É O MAIS OCIDENTAL DOS BRIC, TEM GRANDE MERCADO
CONSUMIDOR, ALTA NECESSIDADE DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS PARA INFRAESTRUTURA,
ESTÁ SE VOLTANDO PARA REFORÇAR O CAMINHO DE ECONOMIA DE MERCADO, ESTÁ SE
DEPURANDO NA POLÍTICA E POSSUI DEMOCRACIA CONSOLIDADA.
Andrew Frank Storfer
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Perspectivas Econômicas
AJUSTE E SAÍDA:
•
O AJUSTE PELO AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA É DANOSO E COMPROMETE O FUTURO,
DRENANDO MAIS RECURSOS DE UMA SOCIEDADE QUE JÁ ENFRENTA QUEDA DE PIB, RENDA E
EMPREGO, COM BAIXÍSSIMO INVESTIMENTO, E TRANSFERE RECURSOS A UM ESTADO
TOTALMENTE INEFICIENTE
•
O AJUSTE PASSA PELA REDUÇÃO DO ESTADO E MELHORIA DE SUA EFICIÊNCIA E
PRODUTIVIDADE. VALE PARA GOVERNO FEDERAL, ESTADOS E MUNICÍPIOS, E TAMBÉM ESTATAIS
•
A RETOMADA DE CRESCIMENTO PELOS INVESTIMENTOS DEPENDERÁ:
•
•
•
•
DA DEFINIÇÃO DA VISÃO SOBRE O CAPITAL PRIVADO POR PARTE DO GOVERNO
DA SERIEDADEDE AJUSTES MACROECONÔMICOS, PRINCIPALMENTE DAS CONTAS
PÚBLICAS
DA AGENDA DE REFORMAS: PREVIDÊNCIA, TRIBUTÁRIA, TRABALHISTA
DA AGENDA MICROECONÔMICA, PRINCIPALMENTE NA MELHORIA (ACENTUADA) DO
AMBIENTE DE NEGÓCIOS
Andrew Frank Storfer
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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS
Obrigado
Andrew Frank Storfer
56
OBRIGADO
57
Sobre o Evento
58
Sobre o Evento
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Núcleo de Economia da ANEFAC
Integrantes:
 Ailton Leite
 Andrew Frank Storfer
 Gennaro Oddone
 Jorge Augustowski
 Louis Frankenberg
 Miguel Ribeiro de Oliveira
 Roberto Vertamatti
60
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