Raquel Medeiros

Propaganda
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
“Manejo de plantios homogêneos de
espécies nativas da Amazônia”
Palestrante: MSc. Raquel Medeiros
1
BotucatuSP
2011
Restauraçã
o ecológica
Estudos com Plantios florestais no
INPA
REDE CT-Petro (Grupo de
Sucessão artificial PT2)
Emprego de técnicas de revitalização de plantios antigos em
áreas de exploração de petróleo e gás natural.
Estudos em Plantios homogêneos de espécies nativas: o
papel destes plantios em promover a regeneração natural.
Manejo de plantios visando a
produção comercial de
produtos não madeireiros
Enriquecimento de
clareiras/ capoeiras
2
Parcerias com
empresários locais
Áreas de Manejo
Florestal comunitário
Manejo de plantios comerciais de Paurosa (Aniba roseodora Ducke) visando a
produção de óleo essencial de pau-rosa
através da poda de galhos e folhas
3
O Pau-rosa
Nome: Aniba roseodora Ducke
• Família: Lauracea
• Diversos nomes vulgares: Itauba,
embauba, mulatinho; Bois de rose.
• Porte: 30 m de altura e 2 m de DAP
• Flores hermafroditas – fecundação
cruzada
4
Fonte: Árvores brasileiras Vol. 2
• Fruto tipo baga
O Pau-rosa
Ocorrência:
Brasil,
Guianas,
Suriname,
Venezuela,
Peru,
Colômbia
e
Equador
• No Brasil ocorre na Amazônia,
desde o Amapá e estende-se pelos
estados do Pará e do Amazonas
(Ambas as margens do rio do
Amazonas).
• Florestas tropicais úmidas de terra
firme e Campinaranas, em latossolos
vermelho e amarelo.
• Distribuição natural irregular: Grupos
5
de 5 a 8 árvores, distantes entre si 50
Fonte: Árvores brasileiras Vol. 2
Obtenção do óleo de paurosa
Qualquer parte da planta
Destilação á vapor
(folhas, galhos e
madeira)
Exploração predatória
Madeira
Abate da árvore
1 Tonelada
de madeira
18 a 20
toneladas de
madeira
6
9 a 10 kg de óleo
Dizimou muitas
populações
naturais
Extinção
da
espécie
1 tambor de
180 kg de óleo
Fonte:
1. Ohashi et al. (1997); 2. Homma, 2005; 3. Terezo, 1972.
http://images.google.com
Histórico das exportações
Quantidades máximas de exportação e extração ocorreram
durante a década de 1950, atingindo a produção máxima em 1955
com 599 toneladas de óleo.
Figura 3 – Declínio das quantidades de óleo exportadas.
Estima-se que mais de10 milhões de hectares foram
explorados só na década de 50.4
7
1. Homma (1998); 2. Sampaio et al. (2000); 3. Sampaio (2010); 4 Heinsdijk
(1958).
Legislação
Declínio das
populações naturais
de pau-rosa
+
A dependência da
extração de pau-rosa dos
estoques de árvores
existentes na natureza
+
Advento do
linalol
sinténtico
Fator limitante para a valorização do óleo no mercado
internacional
Atual política do governo federal
8
Ordenar a
exploração
da pop.
reman.
Planos de
manejo
+
Plantios de
compensaçã
o
Legislação
Instrução Normativa SDS 002/2006 (Estado Amazonas)
estabelece:
Procedimentos e exigências que disciplinam a exploração
do pau-rosa, em áreas de manejo florestal sustentável e em
plantios;
Os parâmetros técnicos de reposição da matéria-prima
utilizada,
e
parâmetros
a
serem
considerados
na
transformação de matéria prima em óleo essencial;
Além de estimular o uso de novas tecnologias que
9
possibilitem a exploração sustentável da espécie.
Manejo dos plantios de pau-rosa
Porque manejar plantios de Pau-rosa?
O manejo dos plantios com espécies florestais de alto
valor
econômico
possibilitam
a
produtividade
econômica, diminui a pressão de exploração das
populações naturais e, acima de tudo, contribui para
conservação das populações naturais remanescentes.
Plantios comerciais de pau-rosa visam a produção
de óleo essencial através da poda de galhos e
folhas.
10
Manejo dos plantios de pau-rosa
Espécie com bom desenvolvimento1
• Bom ìndicie de sobrevivência a pleno sol (8o%)1
Incremento médio anual
•
0,83 m em altura
•
0,79 cm em diametro
•
9,1 m3 . ha. Ano-1
Distribuição de biomassa
11
•
86,2% Tronco
•
6,17% Galhos
•
7,63% Folhas
1. Sampaio et al. (2007) .
Fonte:Pedro Medrado Krainovic
Manejo dos plantios de pau-rosa
Espécie
heliófila
Luz solar
Diâmetro
Altura
Na fase inicial de desenvolvimento as mudas de pau-rosa
necessitam de sombreamento para a sobrevivência1
Estudos realizados por Araujo et. al. (2005)
Maior sobrevivência de mudas em clareiras com maior
taxa de sombreamento, enquanto que o maior crescimento
em diâmetro e altura foi observado em mudas que
receberam maior incidência luminosa e em clareiras com
maior abertura.
12
1. Araujo et. al. (2005)
Manejo dos plantios de pau-rosa
May e Barata (2004)
Plantas
Crescimento
amareladas e
(Até
dois anos de
Inicial
raquíticas
Sob
Bom
idade)
sombra
desenvolvimento
(Após 4 anos de
Após 6 anos de idade, plantas recebendo idade)
luz direta
chegando a atingir de 6 a 7 m de altura e folhagem
substancial
Sampaio et. al. (2007)
A pleno sol
13
Radiação solar direta em plantas de pau-rosa
proporcionam maior produção de biomassa da copa após
sucessivas podas, estando altamente relacionada com
maior disponibilidade de luz
Este comportamento evidência o pau-rosa como uma
espécie com características clímax .
Manejo dos plantios de pau-rosa
Plantio com 4 anos de
idade
Plantio com 6 anos de
idade
14
Fonte:Pedro Medrado Krainovic
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
O sucesso do manejo dos plantios de pau-rosa utilizando a
técnica de poda da copa das árvores, visando a produção de
óleo, leva em consideração:1
• A capacidade de rebrota de árvores adultas;
• O crescimento desses novos brotos;
• A produtividade de óleo a partir de galhos e
folhas.
Estudos realizados por Sampaio et al. (2007), mostram
que árvores de pau-rosa submetidas a sucessivas podas não
interferiram na capacidade de rebrota, obtendo um elevado
número de brotos por fuste.
15
1. Sampaio at al. (2000).
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Char (2000)
Podas periódicas geram revigoração da planta, aumento
da produção de massa vegetal e volume das folhas e galhos,
além de tornar esses componentes vegetais mais espessos,
contribuindo com isto para a obtenção de maior volume de óleo
extraído.
O vigor dos brotos é bastante alterado pela competição dos
fatores ambientais e espaço1.
Espaçament
os mais
densos
Espaçamento
s maiores
16
Reis & Reis (1997).
Competição por
água, luz e
nutrientes
Competição
Quantidade de
reservas
disponíveis
crescimento
em diâmetro
Melhoria do vigor das
brotações
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Qual a idade mínima de um plantio de pau-rosa para se
fazer a primeira poda?
Qual a periodicidade dessas podas?
Qual a resposta em termos de biomassa
produzida?
17
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
AVALIAÇÃO DE BIOMASSA E ÓLEO DE REBROTAS DE
GALHOS E FOLHAS DE PAU-ROSA (Aniba rosaeodora DUCKE)
EM PLANTIOS COMERCIAIS SUBMETIDOS À PODA E
ADUBAÇÃO
Msc. Patricia Takeda
Orientação: Paulo de Tarso Sampaio
Objetivo
Avaliar a produção de biomassa e a produtividade e
qualidade do óleo proveniente de rebrotas de galhos e
folhas de árvores de pau-rosa (Aniba rosaeodora) em
plantios comerciais com idades de 3 e 5 anos, submetidos à
poda e adubação.
18
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Os plantios estudados situam-se em uma propriedade
privada, localizada no município de Maués - AM.
Diversos
usos
Plantio
de 3
anos
Floresta
primária
(1950)
Pastos
(1970)
Mudas 12
ficaram meses
área aberta sombreada
s (1o ano)
2003
Plantio de 5 anos
19
Plantios
de
guaraná
2001
área aberta
Plantios de
Pau-rosa
(1990)
100 % de
radiação solar
Sob as mesmas
condições do anterior
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Plantio de 3 anos
Área: 0.37 ha
Espaçamento: 1,5 X 2,0
m
N. linhas: 20
Plantas/linhas: 64
20
plantas
Total de plantas: 1280.
Plantio de 5 anos
Área: 0.36 ha
Espaçamento: 3 X 4 m
N. linhas: 16
Plantas/linhas: 21
plantas
Total de plantas: 336
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Tipos de poda:
• Poda de 50 % da copa: Foram retiradas as folhas e a maioria
dos galhos da parte inferior até a metade da copa,
permanecendo alguns galhos, para evitar uma possível morte
do indivíduo e acelerar o processo de rebrotamento, e os 50%
restantes da parte superior da copa foram mantidos.
21
Iustração: R. paiva
Plantio de 3
Plantio de 5
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
• Poda de 100 % da copa: Foram retiradas todas as folhas e a
maioria dos galhos da copa da árvore, permanecendo apenas
alguns em toda extensão para evitar uma possível morte do
indivíduo e acelerar o processo de rebrotamento (Figura 6).
Iustração: R. paiva
22
Plantio de 3 anos
Plantio de 5
anos
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Após a poda foi quantificada a biomassa de cada
planta
Adubação:Foram
selecionadas 20 árvores para cada
experimento
Tabela 1. Quantidade de adubo aplicada nos experimentos dos plantios
econômicos de pau-rosa (Aniba rosaeodora), de 3 e 5 anos de idade,
localizados em Maués-AM, sob diferentes espaçamentos.
23
Adubo
Recomendação¹
(Kg/ha)
Experimento 1
(g/planta)
Experimento 2
(g/planta)
Calcário
10.000
300
1.200
Uréia
100
67
251
Superfosfato Triplo
100
75
300
Cloreto de Potássio
100
50
200
1 Cravo
& Smyth, 1991
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Após 12 meses da realização da poda e adubação,
determinou-se a biomassa das rebrotas de galhos e
folhas, das 40 árvores selecionadas em cada plantio,
realizando novamente o mesmo tipo de intensidade de
poda que cada árvore recebeu no início do experimento.
24
Rebrota de pau-rosa (Aniba rosaeodora) após a poda e
adubação.
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Quantidade de biomassa produzida na 1ª poda
Tipo Poda
50 %
100 %
Plantio
Quantidade de
Estimativa
biomassa produzida
(ton/ha/ano)
3 anos
0,8 kg/planta
0,83
5 anos
13,9 Kg/planta
2,3
3 anos
1,6 kg/planta
1,67
5 anos
29,1 kg/planta
4,8
A idade e o espaçamento do plantio influenciaram na
produção de biomassa da copa das árvores em plantios
florestais.
25
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Quantidade de biomassa de rebrota produzida em árvores de paurosa 12 meses após a poda e adubação para o plantio de 3 anos de
idade.
Tratamentos
Quantidade de
Estimativa de
biomassa
biomassa/ha/ano
produzida
26
50% poda s/ adubação
0,78 kg/planta
-
50% poda c/ adubação
0,44 kg/planta
-
100% poda s/ adubação
5,0 kg/planta
16 ton/ha/ano
100% poda c/ adubação
4,0 kg/planta
13 ton/ha/ano
o pau-rosa possui grande capacidade de brotação da copa aos 3
anos de idade, proporcionando maior produção de biomassa de
rebrotas, em apenas 12 meses.
Vários trabalhos tem verificado uma relação positiva da radiação
solar direta com a produção de biomassa da rebrota da copa de
árvores de pau-rosa. 1,2
1. Useche (2003); 2.Sampaio et al. (2007).
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Quantidade de biomassa de rebrota produzida em árvores de
pau-rosa 12 meses após a poda e adubação para o plantio de 5
anos de idade.
Tratamento
Quantidade de
Estimativa de
Biomassa
biomassa/ha/ano
produzida
50% poda s/ adubação
1,37 kg/planta
_
50% poda c/ adubação
1,59 kg/planta
29,1
_
kg/planta
1000%
poda
s/
15 kg/planta
12 ton/ha/ano
adubação
100% de
poda
c/ adubação
16 kg/planta
ton/ha/ano
A produção
biomassa
da rebrota
de galhos e13folhas
foi inferior a
biomassa da copa das árvores obtida no início do experimento,
demonstrando que a espécie aos 5 anos possui menor capacidade de
brotação quando comparado ao plantio de 3 anos.
27
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Krainovic 2011 quantificou a biomassa de galhos e folhas
em plantios comerciais de pau-rosa de diferentes idades
Plantio com 4 anos de idade (2005)
Fonte: Pedro Krainovic
28
Espaçamento: 3 X 4 m
334
Área: 0,4 ha
Total de plantas:
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Plantios 10 anos de idade (1999)
Fonte: Pedro Krainovic
29
Espaçamento: 3 X 4 m
334
Área: 0,4 ha
Total de plantas:
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Plantios 20 anos de idade (1990)
Fonte: Pedro Krainovic
30
Área: 0,5 ha
Espaçamento de 5 x 5 m
200
Total de plantas:
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Poda de 100 % da copa: Foram retiradas todas as folhas e os
galhos de até 3 cm de diâmetro da copa da árvore,
permanecendo apenas alguns em toda extensão para evitar
uma possível morte do indivíduo e acelerar o processo de
rebrotamento.
31
Fonte: Pedro Krainovic
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Quantidade de biomassa produzida por planta
32
Plantio (anos)
HT (m)
DAP (cm)
Biomassa (kg)
4
4,41
8,23
21,52
10
8,30
11,63
42,20
20
9,45
13,27
61,82
Krainovic (2011)
Uso da poda no manejo de plantios de pau-rosa
Estudos comprovaram vantagens em plantios submetidos à
poda da copa das árvores, com os estabelecimentos rápidos,
vigorosos e em grande número das brotações de galhos e
folhas por árvore em relação às brotações de cepas e mudas,
devido à presença do sistema radicular já formado das árvores
podadas e das gemas adventícias1.
Biomassa área está diretamente relacionada à produtividade do
óleo2
Galhos e folhas apresentam maior produtividade de óleo quando
comparada com a quantidade produzida pela madeira desta
espécie3.
O óleo de pau-rosa apresenta diferenças no rendimento e
propriedades físico-químicas no óleo produzido de diferentes
partes da planta4.
33
1. (Reis & Reis, 1997); 2. Sampaio et al. (2000); 3. Ohashi et al. (1997); 4. Ohashi & Rosa
.
Rendimento do óleo dePau-rosa
Rendimento do óleo obtido de diferentes partes da planta1
34
1. Leite et al. (2001) .
Rendimento do óleo de Pau-rosa
Takeda,
2008
Plantio
3 anos
5 anos
Parte
da Produção
Rendimento Teor Linalol
planta
de óleo
Folhas
41,64 ml/kg 3,58 %
50 %
Galhos
29,09 ml/kg 2,35 %
64 %
Folhas
38,68 ml/kg 3,37 %
65 %
Galhos
26,5 ml/kg
38 %
2,24 %
* Hidrodstilação de Clevenger (laboratório).
Leite et al. (2001) - 2,4 % (folhas e galhos jovens)
Ohashi et al. (1997) - 2,6 % para folhas.
35
Rendimento do óleo dePau-rosa
Krainovic (2011)
Plantio
4 anos
10 anos
20 anos
Método de
Rendimento
destilação
Médio
Laboratório
1,45 %
73,19 %
Destilaria
1,22 %
79,71 %
Laboratório
1,20 %
76,10 %
Destilaria
1,03 %
88,05 %
Laboratório
1,39 %
83,87 %
Destilaria
1,21 %
77,15 %
* Hidrodstilação de Clevenger (laboratório).
36
Teor linalol
Rendimento do óleo dePau-rosa
Descrição
1. Proporção em peso das partes da árvores em floresta natural
Tronco
Galhos gorssos com DAP maior que 10 cm
Folhas e galhos finos
2. Rendimento em óleo essencial das partes da árvore em
floresta natural
tronco
Galhos gorssos com DAP maior que 10 cm
Folhas e galhos finos
Árvore inteira
3. Proporção em peso das partes da árvores em área de plantio
tronco
Galhos
Folhas
4. Rendimento em óleo essencial das partes da árvore em área
de plantio
tronco
Galhos
Folhas
Árvore inteira
37 1. Instrução normativa número 002/2006 - SDS - Amazonas.
Índicie (%)
65,6
17,4
17
1,1
1,2
1,9
1,25
45
22
33
1,3
1,5
2
1,57
Considerações Finais
Vantagens
• Menores custos
• Diminuição do ciclo de
extração
• Proteção do solo
• Evita uso de maquinário
• Baixo índicie de mortalidade1
• Agregação de valor
38
1. Sampaio et al. (2005).
Fonte: Pedro Krainovic
Considerações Finais
O manejo dos plantios através da poda da copa das árvores
como fonte renovável de biomassa, poderá tornar-se uma
alternativa sustentável de exploração, com baixo custo de
implantação, possibilitando investimentos em outras atividades
que possam contribuir para maximizar a produtividade de
biomassa de galhos e folhas em menor espaço de tempo.
O manejo de plantios pelo método da poda da copa das
árvores, vem se consolidando como uma técnica viável para a
produção de óleo.
O pau rosa é uma espécie ameaçada de extinção e a
mudança da cultura do extrativismo predatório para sistemas de
plantios contribuirá para diminuir a pressão de exploração das
populações naturais remanescentes, além de gerar informações
que servirão de base na elaboração de políticas para o uso e
conservação desta espécie.
39
40
Fonte: Pedro Krainovic
Obrigada!
41
Download