ANAIS ANAIS I Congresso Nacional Científico dos Enfermeiros - FNE Saúde do Trabalhador em Enfermagem e Segurança do Paciente 1ª Edição Olinda 2015 Ficha Técnica Presidente Solange Aparecida Caetano (SP) Vice-Presidente Shirley Marshal Díaz Morales (SE) 1ª Secretária Geral Antônia Trindade Valente dos Santos (PA) 2ª Secretária Geral Milca Rodrigues do Rego (PB) 1ª Tesoureiro Wagner de Lima Cordeiro (PE) 1ª Tesoureiro Fabricio Pinto Pereira (ES) Secretária de Formação – Marilene Fernandes Malaquias (PB) Secretária de Comunicação – Tania Maria de Souza Pires Makluf (RJ) Secretária de Assuntos Internacionais – Berenice Garcês Santos (PE) Secretária de Assuntos Jurídicos – Elaine Aparecida Leoni (SP) Secretária de Relações Trabalhistas – Dionne Halysson S. de Siqueira (GO) Secretária de Políticas de Saúde – Sarajane Guimarães Mantovani (TO) Secretaria de Políticas Sociais – Yonara Pereira de Araújo (AC) Coordenação da Região Norte – Maria Iracilda Alves Pinheiro (PA) Coordenação da Região Nordeste – Marcelo Dangllys Duarte Fernandes (SE) Coordenação da Região Sul – Elisabete Guse (SC) Coordenação da Região Sudeste – Andressa Barcellos e Oliveira (ES) Coordenação Centro Oeste – Wellerson Moreira Ribeiro (GO) Suplentes de Diretoria Flavyana Silva dos Santos (PE) Marcel Moura Reis (SE) Sheila Morgana Mota Lima (SE) Titulares de Conselho Fiscal Wesley Franco de Melo (GO) Denise Rezende Sanches (RJ) Joel de Souza Maia (AC) Suplentes de Conselho Fiscal Altamir Perpetuo Ferreira (TO) Lucia de Fátima Dias Trindade (PA) Telma Pereira Rodrigues (PB) Comissões Coordenador Geral e Finanças Wagner Cordeiro / PE Comissão de Comunicação Marcelo Dangllys / SE Sara Jane Mantovani / TO Vanessa Ribeiro / BA Comissão Científica Solange Caetano / SP Luciano Cavalcanti / RN Renilda Barreto / AL Yonara Araújo / AC Secretaria Geral e Logística Milca Rego / PB Telma Cordeiro / CE Apoio de Infra Estrutura Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco Comissão Científica - Universidade Federal de Pernambuco Ana Márcia Tenório de Souza Cavalcanti (UFPE) Eliane Maria Ribeiro de Vasconcelos (UFPE) Cecilia Maria Farias de Queiroz Frazão (UFPE) Cleide Maria Pontes (UFPE) Vânia Pinheiro Ramos (UFPE) Robervam de Moura Pedroza (IFPE) Silvania Cavalcanti dos Santos (IFPE) Valquiria farias BEZERRA BARBOSA (IFPE) Francisca márcia pereira linhares (UFPE) Viviane cristina fonseca da silvaJardim (UFPE) Ednaldo cavalcante de araújo (UFPE) maria luiza lucena porto (SES/PCR) FERRAMENTAS PARA GESTÃO DE SEGURANÇA EM CENTRO CIRÚRGICO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA ALINE MEDEIROS DA SILVA JOSIANY DE OLIVEIRA,LAURINDA ALVES DA SILVA,MÁRCIO ANTÔNIO LEITE,MARIA ELIZABETE BARBOSA SANTOS Introdução: A gestão da qualidade no centro cirúrgico é um aspecto importante no processo de trabalho do enfermeiro, pois envolve desde os colaboradores internos, externos, fornecedores e principalmente do cliente, objetivando a prevenção de incidentes e intercorrências. Objetivo: Realizar revisão integrativa de artigos que abordem instrumentos de avaliação da qualidade e segurança do paciente. Identificar os tipos de instrumentos indicados.Identificar os indicadores prevalentes nos instrumentos. Metodologia: Revisão integrativa da literatura.Trata-se de um estudo com coleta de dados realizada a partir de fontes secundárias, por meio de levantamento bibliográfico e baseado nas experiências vivenciadas pelos autores. A revisão de literatura de pesquisa pretende conhecimento sobre um tópico ajudando nas fundações de um estudo significativo para a enfermagem (SOUZA et al, 2012). Neste estudo,os critérios de inclusão estabelecidos foram: pesquisa nas bases de dados LILACS e SCIELO, artigos completos disponíveis eletronicamente; artigos disponíveis no idioma português, disponibilizados nas bases de dados, no período entre os anos de 2010 a 2015.Foram excluídos artigos duplicados em base de dados, estudos não disponíveis na íntegra, abaixo do ano estabelecido e os que não têm relevância para o tema.Resultados: Dentre os 30 artigos encontrados, os instrumentos de maior relevância no centro cirúrgico (CC), é a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perio peratória (SAEP) associada ao checklist, nas suas mais criativas formas de construção. Descritores: Indicadores de Qualidade, Enfermagem no Centro Cirúrgico, Segurança do Paciente. REFERÊNCIAS SOUZA, M.T.; SILVA, M.D.; CARVALHO, R.L. Revisão integrativa: oque é e como fazer. Einstein 2010. São Paulo – Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/56528038/A2-Revisao-integrativa-o-que-e-e-como-fazer Acesso em: 19 de mar de 2015. CUIDADOS DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIOS EM MULHERES MASTECTOMIZADAS AMANDA SANTANA CAROLINE BATISTA DO NASCIMENTO,FERNANDA DA MATA VASCONCELOS SILVA,NAYARA RANIELLI DA COSTA Dados do INCA em 2014, foram diagnosticados no Brasil 57.120 casos novos de câncer de mama, sendo a segunda neoplasia mais incidente em mulheres. As formas de tratamento disponíveis atualmente são a cirurgia de remoção total ou parcial da mama, a radioterapia, a hormonioterapia e a quimioterapia. Para o sucesso do tratamento é fundamental a atenção ao período perioperatório que se divide em pré, trans e pós-operatório, neste contexto a enfermagem desempenha um papel fundamental na assistência integral à cliente. O estudo se propôs a responder a seguinte questão: Quais fatores contribuem para a melhoria do cuidado no perioperatório em mulheres que irão realizar a cirurgia de mastectomia? Objetivou sintetizar evidências disponíveis na literatura sobre cuidados que devem ser prestados pelo profissional de enfermagem a mulheres mastectomizadas, para auxiliar numa melhor reabilitação desde a fase pré até a pós-operatória. Realizou-se uma revisão integrativa a partir da busca nas bases de dados da BVS e na Biblioteca Virtual da SCIELO, com os descritores: Mastectomia, Assistência perioperatória e Enfermagem. Foram encontrados 86 artigos, porém apenas 15 atendiam aos critérios de inclusão da pesquisa. A extração dos dados foi realizada mediante um formulário validado proposto por URSI em 2005. Quanto aos resultados, foi notável a presença de sentimentos negativos nas mulheres mastectomizadas, no que diz respeito a sua auto-imagem. O impacto do diagnóstico e o desconhecido em relação a patologia eleva consideravelmente o nível de ansiedade e estresse entre as pacientes.De acordo com a amostragem,a maioria das mulheres,encontram-se entre 40 e 59 anos e a sua qualidade de vida era afetada de forma variável.A partir desses resultados pôde-se perceber a importância do papel educativo e assistencial do enfermeiro, através da comunicação terapêutica, do desempenho de cuidados da paciente e cuidados da equipe desde o pré até o pós operatório afim de um tratamento mais humanizado. O USO DA CAMPANHA INTERNACIONAL DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM UMA MATERNIDADE DO RECIFE- PE: RELATO DE EXPERIÊNCIA AMANDA SANTANA MARIA CLARA DE GONÇALVES DE ANDRADE,NAYARA RANIELLI DA COSTA,HELENA GABRIELA SOARES MENDONÇA,FADIANE COLIGNY LINS SILVA “Segundo ANVISA, “a Higienização das Mãos refere-se a qualquer ato de higienizar as mãos objetivando a prevenção e transmissão de microrganismos e consequentemente prevenir que pacientes e profissionais de saúde adquiram as infecções”.Tendo em vista essa definição foi estabelecido pela OMS que a campanha de higienização seria imposta mundialmente sendo um dos maiores desafios para a Segurança do Paciente. Os objetivos foi realizar campanha educativa sobre a forma adequada para a higienização das mãos;Aumentar a adesão do uso correto desta técnica;sensibilizar e atingir profissionais, estudantes, pacientes e familiares a realizar a técnica correta.Trata-se de um relato de experiência, no qual foi realizada uma campanha de Higienização das Mãos, como ação de educação em saúde para o fortalecimento do aprendizado de pro fissionais,estudantes,pacientes/familiares do Centro Integrado Amaury de Medeiros.Durante a campanha foram utilizados:banner,faixa,panfletos,paródia com o tema dos passos da técnica e vídeos educativos para a demonstração correta da técnica de lavagem. Foram convidados os profissionais,acadêmicos,p acientes e acompanhantes,para a ação de conscientização e segurança da técnica de lavagem das mãos. Mostrou-se importante a manutenção das campanha,a fim de serem vivenciadas no seu cotidiano.Com vistas ao monitoramento, será implementado um “checklist” para a mensuração do uso correto da técnica. Considerando a importância de se estabelecer uma rotina de higienização das mãos, é primordial que toda a equipe esteja treinada quanto a forma correta da técnica, e entender a importância de aliar uma medida simples, como o ato de lavar as mãos, para diminuir a incidência de infecções relacionas a assistência a saúde (IRAS) e assim contribuir para a construção de indicadores de saúde satisfatórios para o Centro Integrado Amaury de Medeiros. SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA ANA CARLA SILVA DOS SANTOS DAVI SANTANA DOS SANTOS Introdução: A atividade desenvolvida pela equipe de enfermagem exige o uso de força excessiva, por vezes, repetitiva em suas atividades laborais de forma que a exposição continua desse ambiente, pode repercutir em alterações musculoesqueléticas que levará ao surgimento dos sintomas osteomusculares, interferindo de forma negativa na qualidade de vida desses profissionais. Objetivo: Avaliar através de uma revisão integrativa os sintomas osteomusculares mais comuns entre os profissionais de enfermagem. Métodos: Revisão integrativa da literatura utilizando as bases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Bases de Dados em Enfermagem (BDENF). Resultados: Evidenciou-se que dentre os quatorze (14) estudos analisados todos apresentaram como queixa principal dor na parte inferior das costas e doze (12) apresentaram dor no pescoço. Esses resultados podem estar relacionados com ás condições inadequadas dos ambientes, com a organização e com a estrutura laboral. Conclusão: É necessário investir em programas preventivos e estratégias de intervenção e organização dos serviços, centrados na melhoria das condições de trabalho na perspectiva da saúde e segurança do trabalho. Descritores: enfermagem, sintomas osteomusculares e Questionário Nórdico“ A QUALIDADE DE VIDA DO PROFISSIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA SOBRE O NÍVEL DE ESTRESSE. ANSELMO AMARO DOS SANTOS ANA LUCIA FIRMINO ÉDER AUGUSTO DE CARVALHO,JUVENAL TADEU CANAS PRADO,ELIZABETH C.F GALVÃO Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva, exploratória, comparativa, prospectiva, com abordagem quantitativa. Buscou levantar o impacto da atividade física sobre o nível de estresse e da qualidade de vida do profissional da equipe de enfermagem. A pesquisa foi realizada na cidade de Santos, em duas instituições de saúde, tipo hospitalares, privadas de médio porte. A população consultada constituiu-se de Profissionais da Equipe de Enfermagem, de ambos os sexos e que participaram da pesquisa de maneira voluntária. A amostra foi constituída por 77 profissionais, destes 20 praticantes e 57 não praticantes de atividade física. Não havendo nenhum prejuízo na análise dos objetivos delineados. Fundamentada nos preceitos éticos da Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde. Aplicado um instrumento de coleta de dados estruturado, do tipo formulário, buscando respostas para os seguintes questionamentos: Profissionais da Equipe de Enfermagem Praticantes de Atividade Física Formal e Assídua apresentam menor nível de estresse quando comparados aos não praticantes? Quais as interferências encontradas por estes profissionais para tal prática? Ficou evidenciado que profissionais praticantes de atividade física são mais dispostos, animados e bem humorados. Verificou-se ainda que a falta de tempo e a indisposição são os maiores obstáculos encontrados pelos profissionais para a prática de atividade física. PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM UM HOSPITAL ESCOLA DA CIDADE DO RECIFE. ANA PATRÍCIA ALVES GREGÓRIO VERA REJANE DO NASCIMENTO GREGÓRIO,MARÍLIA PERRELLI VALENÇA,DANIELLE XAVIER DOURADO,ALINE KARLA ALBUQUERQUE Introdução: A Úlcera por pressão (UP) é definida como uma lesão localizada na pele, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou combinada com fricção e/ou cisalhamento. É consensual que as UP’s constituem um problema social e de saúde, causando aumento significativo da morbidade e mortalidade e representando uma das principais complicações que acometem pacientes hospitalizados. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo identificar o perfil clínico de pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento de UP em um hospital escola da cidade do Recife. Material e Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo corte transversal, prospectivo com abordagem quantitativa, os aspectos éticos foram conduzidos de acordo com a resolução 196 do Ministério da Saúde após aprovação do CEP do IMIP, sob o número de protocolo 1567. Resultados: Participaram desta pesquisa 119 pacientes egressos da UTI onde 40,3% apresentavam UP. Houve predominância do sexo masculino com 55,4%, com média de idade de 55,7 anos. Quanto aos fatores de risco 42,8% tinham mobilidade física prejudicada, 63,8% alterações hematológicas, 62,1% apresentaram alteração na textura da pele. As medidas de prevenção aplicadas nos pacientes foram: hidratação da pele realizada em 47,9%, a utilização de superfícies de suporte em 78,9%, mudança de decúbito realizado em 25,2% destes 93,3% não sabiam referir de quanto em quanto tempo. O local mais acometido pelas UP foram sacro com 31,9% e o estágio I foi o que prevaleceu com 16,8%. Conclusões: A multicausalidade que envolve o problema deve ser considerada e analisada para que medidas sejam tomadas. O conhecimento do profissional que presta o cuidado é primordial devido a UP não ocorrer apenas por um determinado fator de risco, mas pela relação dos diversos fatores inerentes ao paciente. É essencial conhecer os dados clínicos e a partir dessa avaliação, planejar as intervenções de enfermagem centradas nas necessidades do paciente. ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA. UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA ANA PATRÍCIA ALVES GREGÓRIO VERA REJANE DO NASCIMENTO GREGÓRIO Introdução: As úlceras por pressão (UP) representam uma das principais complicações que acometem pacientes críticos hospitalizados. A prevalência de UP é extremamente alta, varia de 2,7% a 29,5%. A taxa de incidência e prevalência destas lesões é maior nas UTIs variando entre 20 a 56% incidência e de 3,5 a 29,5% prevalência. A OMS utiliza a incidência e a prevalência das UP como um dos indicadores para determinar a qualidade dos cuidados prestados nos serviços de saúde. Segundo a OMS, aproximadamente 95% das UP podem ser evitadas com a adoção de medidas especiais. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo identificar a incidência, prevalência, os fatores de risco e os cuidados de enfermagem abordados nas publicações sobre UP em pacientes internados em UTI. Material e Método: Trata-se de uma revisão sistemática utilizando como critérios de refinamento: estudos publicados de 2000 a 2013, em português, base de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO; descritores: úlcera por pressão, unidades de terapia intensiva, cuidados de enfermagem, fatores de risco. Foram excluídos os textos coincidentes, incompletos, em outros idiomas e revisões bibliográficas. Resultados: Foram detectados 13.645 artigos, após refinados foram analisados 19 artigos, foi constatado que em relação à incidência de UP nas UTI’s variou entre 19,2% a 64,3%. A prevalência variou de 5,9% a 63,6%. Em relação aos cuidados de enfermagem foram identificados em apenas 11% dos artigos. O principal fator de risco encontrado foi imobilidade representado 53%. A carga de trabalho não se associou à ocorrência de UP, mas foi identificada como preditora de risco para UP quando associada a gravidade do paciente. Conclusões: Ressalta-se a importância do desenvolvimento de estudos clínicos direcionados principalmente nos cuidados de enfermagem para o fortalecimento das práticas baseadas em evidências. E destacasse o quanto é necessária a prevenção das UP para manter a qualidade dos cuidados prestados nos serviços de saúde. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) AO PACIENTE SUBMETIDO A FASCIOTOMIA MEMBRO INFERIOR ESQUERDO. CASO CLÍNICO. ANA PATRÍCIA ALVES GREGÓRIO VERA REJANE DO NASCIMENTO GREGÓRIO,MARILIA PERRELLI VALENÇA,MONIQUE ARAUJO DE OLIVEIRA SOUSA,FABÍOLA LOPES DE SOUZA MARQUES Introdução: O processo de enfermagem fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência de enfermagem. O profissional de Enfermagem desempenha um trabalho de extrema relevância no tratamento de feridas, uma vez que, tem maior contato com o paciente, acompanha a evolução da lesão, orienta e executa o curativo. As fasciotomias são procedimentos utilizados no tratamento da síndrome compartimental ósteofacial, na descompressão de elementos neuromusculares e músculos esqueléticos através da abertura da pele, visando prevenir a necrose neuromuscular e isquemia. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo relatar um caso de fasciotomia enfatizando a importância da sistematização da assistência de enfermagem. Material e Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo estudo de caso. Os aspectos éticos foram conduzidos de acordo com a resolução 196 do Ministério da Saúde após aprovação do CEP da UPE-CAAE sob o número de protocolo: 0158.0.097.000-09. Resultados: J.M.S.F, sexo masculino, 37 anos, com HAS. Foi admitido no PROCAPE às 06hs do dia 16/08/2010 procedente do HR. Sendo o motivo da admissão dissecção de aorta tipo A, trombose femural à esquerda. História da doença atual: dor, dormência e fraqueza há 24hs em MIE. Chega com EGG, eupneico, afebril, hipocorado, orientado, normocárdico, hipertenso, com abdome depressível e flácido, MIE aquecido com algodão ortopédico. Realizado ECG, encaminhado ao BC onde foi submetido a correção de dissecção de aorta tipo A com aneurismectomia + implante de tromba de elefante, fasciotomia de MIE secundária à síndrome compartimental. Após 2 dias evolui com IRA. O diagnóstico final foi pós-operatório tardio, correção de dissecção de aorta tipo A, fasciotomia MIE e IRA superada. Conclusão: O processo de enfermagem contribuiu de forma efetiva e eficaz para uma melhor recuperação do paciente, minimizando danos, otimizando a assistência de enfermagem, estimulando uma prática mais científica e menos intuitiva. UMA REVISÃO INTEGRATIVA DOS RISCOS OCUPACIONAIS DOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM URGENTISTAS ANDREINA RODRIGUES SANTOS ANAILDA SANTANA DE OLIVEIRA CÁSSIA MARIA DE PONTES BEZERRA,SUELY SILVA BONFIM AMORIM A atuação da equipe de enfermagem em Unidades de Urgência e Emergência é avaliada como desencadeadora de estresse, desgaste físico e emocional. Ainda que o exercício da enfermagem requeira boa saúde física e mental, o estresse no trabalho desse profissional não é um fenômeno novo, existem diversas doenças relacionadas ao mesmo. Objetivando identificar os riscos ocupacionais dos profissionais de enfermagem urgentistas e compreender a inter-relaçao entre o processo saúde-doença do trabalhador de enfermagem e os fatores que o determinam, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, nas bases de dados do Scientific Eletronic Library Online (Scielo), do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) e da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Os critérios de inclusão foram: publicação entre os anos de 2001 a 2011, procedência nacional, idioma português e abrangência de fatores envolvidos nos riscos ocupacionais dos profissionais de enfermagem. Dentre os 10 artigos estudados, destacaram-se os riscos ocupacionais psíquicos, biológicos, físicos, químicos e ergonômicos relacionados à sobrecarga e jornada de trabalho, à exposição a cargas químicas, ao ambiente físico inadequado, dentre outros. Gerando estresse, lombalgias, DORT´s, doenças oftalmológicas, respiratórias e outras mais. O desafio da enfermagem consiste em reorientar a prática profissional dentro da perspectiva de transformação do processo de trabalho, diminuindo o impacto gerado pela sua divisão social e organizacional, buscando respeitar seu direito de viver e trabalhar em condições socioeconômicas descentes, e priorizar essa discussão em todos os cenários que envolve a profissão, desde a academia à construção de políticas publicas, atuando assim comprometidamente com a melhoria da saúde e o direito ao trabalho digno e seguro para todos. Palavras-chave: Riscos ocupacionais. Enfermagem. Urgência e Emergência. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL: PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO ANDREA SOERENSEN JUVENAL TADEU CANAS PRADO ELIZABETH CORREIA FERREIRA GALVÃO “Esta pesquisa teve como um dos seus objetivos verificar a frequência de acidentes com material biológico potencialmente contaminado em trabalhadores da equipe do APH móvel. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem de análise quantitativa. Fizeram parte da amostra 50 profissionais da equipe do APH móvel de uma empresa privada do interior do Estado de São Paulo (Brasil). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa e pelo Diretor do Serviço em estudo. Dos 50 profissionais entrevistados 28(56%) referiram exposição acidental ao material biológico potencialmente contaminado, perfazendo um total de 41 acidentes, dos quais destas 70,7% foi em pele íntegra, 17,7% foi percutânea , 7,3% em mucosa e 4,9% em pele lesada. As situações que contribuíram para as exposições acidentais ao mbpc foram a de emergência (46,4%), agitação do paciente (28,6%), entre outras. Durante o estudo foi possível notar que os estudos em acidentes laborais voltados ao APH móvel são incipientes, mesmo com tantas particularidades no desenvolvimento da sua prática. A problemática dos trabalhadores de enfermagem expostos aos riscos biológicos constitui atualmente um problema de saúde pública e necessita de esforços conjuntos para sua prevenção e controle. Prevenir e controlar os riscos ocupacionais requer estudos amplos, com envolvimento político e administrativo, baseados nas características operacionais de cada serviço. Sob esta ótica o APH móvel requer um gerenciamento específico, por executar ações diferenciadas do sistema hospitalar. Portanto, deve-se priorizar e estabelecer as próprias políticas de prevenção e controle de acidentes. Tendo em vista a evolução do conhecimento, esta pesquisa aponta para a necessidade de reflexão e de novos estudos sobre esta temática tão complexa e dinâmica, a fim de fornecer subsídios para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde, com enfoque nas estratégias de vigilância e controle de acidentes com mbpc no APH móvel. “ SOBRECARGA DE TRABALHO E A RELAÇÃO DE GÊNERO NA ENFERMAGEM ANDREINY STEFANY PIMENTEL PEREIRA A Realidade do trabalho de enfermagem possui diferença com relação a outros profissionais de saúde diante do fato onde os cuidados que são prestados aos clientes envolvem necessidades físicas, psicológicas e sociais como também é fato que a enfermagem nos dias atuais permanece como profissão essencialmente feminina. No momento que se fala em conciliação entre vida familiar e vida profissional, fica inevitável não surgir os termos “dupla” ou “tripla” jornada de trabalho exercida pela mulher principalmente na enfermagem (CAPPELLE MELO e SOUZA, 2013). O presente trabalho tem por objetivo mostrar a relação de gênero no âmbito do trabalho com desigualdade entre homens e mulheres e a sobrecarga da mulher para conseguir manter uma conciliação entre trabalho e o lar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, revisão de literatura. De acordo com Marziale e Robazi (2011), sobrecarga de trabalho em profissional de enfermagem possui efeito de rotatividade causando desequilíbrios na saúde e diminuição da qualidade na assistência. (GOLUBIC 2009). Paschoalini 2008 refere que atividade hospitalar possui carga de trabalho excessiva com nível elevado de tensão e riscos para o profissional e outros. Executar a profissão de enfermagem em instituições hospitalares onde os horários são diversificados devido sobrecarga, termina intervindo na rotina familiar. A relação trabalho e lar tem sido um constante desafio para as mulheres da enfermagem. Mulheres que trabalham na enfermagem possuem características exclusivas comparadas com outras remuneradas como o tipo de trabalho. Segundo Rocha (2001), a equipe de enfermagem passa a ser composta predominantemente pelas mulheres sendo de grande valor o reconhecimento das diferenças ao gênero para qualquer análise do processo saúde-doença. As atividades do lar na qual geralmente são da mulher não são consideradas “trabalho” e sim deveres gerando desigualdade entre os sexos fazendo com que a sobrecarga de atividades torne-se maior para o gênero feminino. PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE NOTIFICAM ACIDENTE DE TRABALHO ANDRESA ACÁCIA XAVIER EPAMINONDAS ISLA DANIELA DA SILVA PINTO Trata-se de um estudo transversal, prospectivo, de fonte de papel e de análise quantitativa realizado com profissionais de saúde que notificaram acidente de trabalho em uma unidade hospitalar. Os profissionais de saúde estão expostos constantemente a inúmeros riscos ocupacionais no ambiente intra hospitalar, causados por fatores químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Em nosso país o acidente de trabalho deve ser comunicado imediatamente após sua ocorrência, por meio de emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Diante do exposto, elaborou-se a seguinte questão problema cujo objetivo foi traçar o perfil dos profissionais de saúde que notificaram acidente de trabalho. Os dados foram coletados através de um questionário estruturado pelas pesquisadoras. Na análise dos dados verificou-se que o maior número de profissionais que notificaram acidentes são mulheres com 86,36%, segundo o estado civil, predominou os profissionais solteiros 77,27%, identificou-se também que a idade prevalece entre 25 a 40 anos, essas notificações ocorreram em maior proporção no turno da tarde (45,45%), o local onde houve maior índice que notificação foi clínica médica e cirúrgica com 54,55%. O presente estudo mostra a vulnerabilidade dos profissionais de saúde aos riscos de acidente de trabalho desta forma faz-se necessário que cada serviço, empresa e instituição façam a sua auto-avaliação para conhecer a extensão do problema, as atividades de risco, e faça um diagnóstico das suas necessidades e estabeleça um plano de ação, baseado nos seus dados, com a finalidade de promover segurança aos seus trabalhadores, minimizar os riscos e fornecer atendimento adequado aos profissionais expostos aos acidentes. PERFIL E PREVALÊNCIA DE SÍNDROME DE BURNOUT ENTRE ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL PRIVADO NA CIDADE DE OLINDA ANDRESA ACÁCIA XAVIER EPAMINONDAS ISLA DANIELA DA SILVA PINTO O presente estudo teve como objetivo identificar a ocorrência de Síndrome de Burnout entre Enfermeiros de um Hospital privado na cidade de Olinda, envolvendo uma amostra de 41 (53,94%) enfermeiros. As contínuas e crescentes transformações, de ordem econômica, política, social e técnica, que estão processando no mundo do trabalho têm exercido forte influência sobre a saúde dos trabalhadores, aumentando o crescimento do número de trabalhadores da área da saúde acometidos pelo adoecimento, o que gera a necessidade de investimentos para identificar as causas destes danos e possíveis ações. A Síndrome de Burnout se define como um estresse crônico experimentado pelo indivíduo em seu contexto de trabalho, principalmente no âmbito das profissões cuja característica essencial é o contato direto com pessoas, e é conceituada como uma doença que resulta de um processo sequencial que envolve três principais características, como exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal no trabalho. A pesquisa foi um estudo de corte transversal, descritivo, exploratório e quantitativa, utilizou-se um questionário com abordagem aos aspectos sócio-culturais, características laborais e questões sobre as três dimensões da síndrome (Maslach Burnout Inventory - MBI). A maioria da amostra era do sexo feminino, solteira, menor que 30 anos, com até 5 anos de conclusão de curso e de vínculo com a empresa, lotadas na Unidade de Internação, com duplo vínculo, não realizavam atividade física, 43,90% estão no nível médio de exaustão emocional, 95,12% no nível de despersonalização alto e 12,19% no baixo nível de realização pessoal no trabalho. Verificou-se que três dos enfermeiros entrevistados esteve no nível considerado como grau máximo de intensidade nas três dimensões do burnout. Destaca-se a importância de identificar a prevalência da síndrome, pois o seu desenvolvimento pode provocar resultados negativos entre profissionais, pacientes e instituições. FORTALECIMENTO DA CULTURA E IMPLANTAÇÃO DO COMITÊ DE SEGURANÇA EM UM HOSPITAL PRIVADO NA CIDADE DE OLINDA ANDRESA ACÁCIA XAVIER EPAMINONDAS DANE KELLE TONNIA DA SILVA,ANA CLAUDIA LOPES FERNANDES DE ARAUJO Considerando a necessidade de ações estruturadas voltadas para a promoção de práticas seguras, instituiu-se o Comitê de Segurança do Paciente em outubro de 2013, integrando os processos de cuidado e os processos organizacionais. Ele é composto por membros relacionados às seguintes áreas: Diretoria Médica, Farmacovigilância, CCIH, Tecnovigilância, Hemovigilância, Enfermagem, Administração, Qualidade, Diagnóstico Laboratorial, Diagnóstico por Imagem e Tecnologia da Informação. Através do Comitê buscou-se desenvolver ações focadas na melhoria da segurança do cuidado em saúde, desenvolvendo e estruturando estratégias voltadas para a elaboração e implementação de protocolos, promoção de processos de capacitação, inclusão de metas, indicadores e acompanhamento sistemático da gestão de risco. Traçadas as ações de melhoria e condutas para resolução e prevenção dos eventos, as reuniões do Comitê de Segurança passaram a ser realizadas semanalmente com pauta fixa. Na 1º semana: análise do Plano de Segurança e dos prontuários, na 2º semana: gestão de risco institucional e agradecimentos de notificações nos setores, na 3º semana: tecnovigilância, farmacovigilância, auditoria da ONA e indicadores de protocolos e, na 4º semana: matriz e mapeamento de perigos e barreiras dos processos e planejamento das metas de segurança. Os pilares utilizados para a sustentação de um ambiente seguro estão pautados no planejamento de segurança, mapeamento de perigos e barreiras, auditoria clínica, monitoramento e avaliação de resultados, disseminação da cultura de segurança, notificação, tratamento de eventos e indicadores de segurança. A segurança do paciente passou a ter esforços conjuntos dentro da instituição para o fortalecimento do cuidado, práticas de vigilância e monitoramentos como componentes indissociáveis para o ambiente seguro, contribuindo para a reflexão da segurança do paciente sobre os crescentes desafios de uma assistência livre de danos” ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR ANTONIA PALOMA NOGUEIRA CAVALCANTE MORGAMA MARA NOGUEIRA LIMA “Introdução: No que se refere aos serviços prestados a saúde o profissional enfermeiro é agente atuante na prevenção e promoção da saúde no ambiente hospitalar. Ao se analisar os serviços prestados se observa um ambiente destinado a promover a melhora de uma patologia, todavia em contradição este mesmo ambiente apresenta um meio insalubre no qual, o paciente está exposto a riscos. No contexto atual surge um questionamento sobre como prevenir a infecção hospitalar? Para Cavallini e Bisson “Infecção hospitalar é qualquer processo infeccioso adquirido no ambiente hospitalar que irá causar danos físicos ao paciente além de maiores custos para o hospital” (CAVALLINI; BISSON. P 206). Objetivo: Discutir o tema infecção hospitalar e ações de prevenção e controle por parte do profissional enfermeiro; Metodologia: Este trabalho foi desenvolvido a partir de um estudo descritivo bibliográfico pesquisado no banco de dados Scientific Electronic Library Online – SciELO , livros e artigos.Foram pesquisados 15 artigos e 4 livros de autores brasileiros. Foram critérios inclusivos publicações de 2007 á 2013 e os autores serem profissionais enfermeiros. Resultado: As atribuições do profissional enfermeiro (a) no ambiente hospitalar visão projetar a melhora ao seu cliente e minimizar os riscos inerentes a exposição ao ambiente hospitalar ”tendo em vista que os pacientes estão expostos a variados riscos que podem ocasionar mais doenças ou agravar seu quadro” (MARZIALE; RODRIGUES, 2002). Consideração: Este estudo bibliográfico possibilitou identificar e descrever as atribuições do enfermeiro (a) no controle de infecção hospitalar.“ ENFERMAGEM DO TRABALHO E ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO ANTONIA PALOMA NOGUEIRA CAVALCANTE MORGAMA MARA NOGUEIRA LIMA Introdução: A enfermagem se caracteriza “como uma área do conhecimento que se preocupa com o cuidado aos seres humanos” (AZAMBUJA et al, 2007). A relação entre a enfermagem e o trabalho surgiu a partir da revolução industrial deste modo,tem-se o surgimento da saúde do trabalhador onde o enfermeiro é o responsável por prescrever ações e adotar medidas que possam minimizar os riscos. “Nesta perspectiva, o cuidado é um sistema dinâmico e contínuo em que os enfermeiros promovem ações de trabalho com o fim de produzir e proteger a vida” (ERDMANN; ANDRADE; MELLO; MEIRELLES, 2006). Objetivo: Descrever a atuação do profissional enfermeiro de saúde do trabalho e suas atribuições no processo saúdedoença do trabalhador. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva realizada através da revisão na base de dados Scientific Electronic Library Online – SciELO, livros e outras publicações. Resultado: As atribuições do enfermeiro do trabalho irão contribuir para minimizar os riscos inerentes a exposição laboral”tendo em vista que os profissionais de saúde estão expostos a variados riscos ocupacionais e ambientais, causados por fatores físicos, químicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais que podem ocasionar acidentes de trabalho”(MARZIALE; RODRIGUES, 2002). Considerações finais: Este estudo possibilitou identificar e descrever as atribuições do enfermeiro do trabalho e a partir dos dados obtidos ficou evidente que os profissionais de saúde estão expostos a diversos riscos e cabe ao profissional enfermeiro atuar como um educador na prevenção, promoção de saúde e minimizar os riscos. INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM MEDIANTE AS IATROGENIAS NOTICIADAS Á SOCIEDADE. JUVENAL TADEU CANAS PRADO ANUSKA PINTUCCI RENATA GONÇALVES DE SOUZA,SOLANGE APARECIDA CAETANO,NATANAEL DA COSTA Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa e delineamento não experimental, que objetiva analisar a imagem da população leiga em relação ao profissional de enfermagem diante das iatrogenias veiculadas na mídia em geral. O estudo foi realizado no município de Santos/SP na saída de três shoppings Center de grande circulação. A população compreendeu indivíduos de ambos os sexos, entre 20 a 64 anos, que já tenham sido internados em alguma Instituição de saúde por mais de 24 horas. A amostra final configurou-se com 263 indivíduos. A coleta de dados ocorreu entre os dias 21 de setembro de 2012 a 08 de novembro de 2012, através da aplicação de um formulário de pesquisa. Os resultados evidenciaram que, apesar da sociedade entender que o profissional de enfermagem é um indivíduo capacitado e indispensável na área da saúde, ainda mostra receio de sua atuação, diante das iatrogenias veiculadas na mídia. Nota-se, também, que boa parte dos entrevistados atribui as iatrogenias de enfermagem à falta de atenção, devido ao cansaço físico e mental, sendo estes atribuídos, segundo eles, a longas jornadas de trabalho e salário incompatível com a profissão exercida, o que leva os profissionais a buscar mais de um vínculo empregatício. É relatada, ainda, a falta de comprometimento das instituições hospitalares com a fiscalização sistematizada e contínua; elas dispensam cursos de aprimoramento e não proporcionam melhores condições estruturais e financeiras a esses profissionais. Outra parte desses erros é atribuída às escolas e às instituições formadoras, que, muitas vezes, formam profissionais sem conhecimento/ estudo suficiente para exercer a profissão. Portanto, evidencia-se que, de fato, a mídia exerce forte influência sobre a sociedade, principalmente diante das iatrogenias, suscitando o medo e outros sentimentos quando a população necessita de cuidados da enfermagem. RISCOS OCUPACIONAIS DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM/ PROFISSIONAIS DA SAÚDE BRUNA UGIETTE MONICA PATRICIA DA SILVA Introdução: Apesar de prover cuidado básico a um grande número de pessoas, existem riscos aos quais os trabalhadores hospitalares podem está submetidos e precisam ser informados, treinados. São considerados riscos ambientais os agentes químicos, físicos e biológicos. Já acidente de trabalho, é quando existe uma colisão entre pessoa e objeto ocasionando danos corporais. Objetivo: identificar os acidentes que acontecem com os trabalhadores de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: estudo descritivo, especificando uma epidemiologia. Participou do estudo os funcionários de enfermagem da UTI de um hospital universitário. Foi realizado um questionário para coleta de dados, com identificação e pontos referentes o acidente de trabalho como as causas, os agentes causadores, o local de ocorrência, o procedimento executado no momento do acidente, a utilização de EPI, o relato segundo a opinião dos trabalhadores, o horário e as notificações do acidente. Após a entrevista, foi organizada no Excel 97 e realizada uma análise descritiva desses dados para observar a relação entre variáveis categoricamente. O estudo obteve a aprovação do comitê de Ética em pesquisa de instituição . Resultados e Discussão: A categoria profissional mais atingida foi a de auxiliar de enfermagem (48%), enfermeiro (43%) e técnico de enfermagem (39%). Os principais riscos biológicos identificados por eles foram: a exposição a sangue, excreta/secreções, fluídos corpóreos (72%), exposição à perfuro cortantes (69%) e a exposição à infecção e doenças de diagnósticos não identificadas (39%). Quanto aos riscos ergonômicos (46%) e os funcionários relataram o esforço físico como causa de acidente. Conclusão: Chega-se à conclusão que os acidentes podem ser evitados ou minimizados utilizando EPI e mantendo cuidados no manuseio de materiais perfuro cortantes, sangue, fluídos corpóreos e excretos RISCO OCUPACIONAL RELACIONADO AO CUIDADO DE ENFERMAGEM A PACIENTES SUBMETIDOS À QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA CAROLINA GALLO FERNANDES VALÉRIA CRISTINA RODRIGUES EMELE Introdução. A exposição ocupacional a drogas antineoplásicas pode desencadear diversos danos à saúde dos profissionais que as manipulam rotineiramente, sendo a equipe de enfermagem um dos principais grupos de risco. Objetivo. Realizar revisão de literatura sobre o risco ocupacional da equipe de enfermagem envolvida na administração dos quimioterápicos antineoplásicos e nos cuidados a pacientes submetidos a esta terapia. Método. Trata-se de um trabalho de revisão integrativa. Para o levantamento dos artigos, foram utilizadas as bases de dados MEDLINE, CINAHL e LILACS, no período de 2004 a 2014. Resultados. Foram selecionados 32 artigos. As vias de exposição comprovadas por estudos clínicos foram inalatória e dérmica. Nos estudos de monitoramento ambiental, a contaminação de superfícies, enxovais de pacientes e pele dos profissionais de enfermagem foi demonstrada por diversos autores. A pesquisa de quimioterápicos na urina dos profissionais de enfermagem expostos obteve resultados antagônicos. Já o aumento da frequência de aberrações cromossômicas em profissionais com risco ocupacional foi estatisticamente significante em relação aos dos grupos de controle para a maioria dos autores. Estudos sobre riscos à reprodução sugerem subfertilidade subjacente à atividade ocupacional. A classificação de carcinogenicidade mais consagrada foi a estabelecida pela International Agency for Research on Cancer. As principais recomendações preventivas foram elaboradas pela Occupational Safety and Health Administration e pelo National Institute for Occupational Safety and Health. Conclusão. Os resultados dos estudos de monitoramento ambiental e biológico permanecem controversos e não devem ser generalizados. Todas as medidas possíveis devem ser tomadas para reduzir a contaminação ambiental e humana pelos quimioterápicos. Existe necessidade de revisão das recomendações nacionais sobre o uso de equipamentos de proteção durante o cuidado de pacientes submetidos a terapias antineoplásicas. UMA REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE A PRODUÇÃO DA ENFERMAGEM BRASILEIRA RELACIONADA A SÍNDROME DE BURNOUT CÁSSIA MARIA DE PONTES BEZERRA ANAILDA SANTANA DE OLIVEIRA,ANDRÊINA RODRIGUES SANTOS,SUELI SILVA BONFIM AMORIM A atuação da enfermagem pode ter um impacto decisivo na saúde dos pacientes, o pode desencadear estresse, desgaste físico e emocional. Ainda que o exercício desta categoria profissional requeira boa saúde física e mental, o estresse no trabalho destes profissionais não é um fenômeno novo, existem diversas doenças relacionadas aos mesmos, dentre essas, a Síndrome de Burnout. Essa patologia é reconhecida como um tipo de resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais crônicos no trabalho. O presente estudo teve como objetivo analisar a produção de conhecimento em enfermagem, no Brasil, sobre a Síndrome de Burnout, por meio de uma revisão integrativa, baseada em artigos publicados no período de 2001 a 2011, indexados na base de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), por meio da palavra-chave burnout. Trata-se de uma problemática psicossocial atual que merece abordagens e estudos que permitam a tomada de medidas para minimização do sofrimento laboral deste profissional. Percebe-se que a diversidade de propostas nos estudos analisados e a necessidade de maior divulgação sobre o assunto podem contribuir para aumentar a produção de estudos, tendo em vista que vários profissionais desconhecem a existência do fenômeno. Para a enfermagem, o desafio consiste em reorientar a prática profissional, dentro de uma perspectiva de transformação do processo de trabalho, no sentido de diminuir o impacto de sua divisão social e organizacional, que interferem no desgaste físico e psíquico do trabalhador. ACIDENTES DO TRABALHO POR MATERIAL PERFURO CORTANTE ENTRE TRABALHADORES DE ENFERMAGEM CÁSSIA MARQUES DA ROCHA HOELZ 1 ENFERMEIRA DO INSTITUTO LAURO DE SOUZA LIMA DE BAURU (SES/SP) E SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU (SMS). MESTRE EM ENFERMAGEM PELA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU/ UNESP. BAURU/SP. E-MAIL: [email protected],2 FLÁVIO ANTÔNIO SAMPAIO. ENFERMEIRO DO HOSPITAL DE BASE BAURU (FAMESP). ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO. BAURU/SP. E-MAIL: [email protected],3 NARA PASSOS DA SILVA. ENFERMEIRA DO INSTITUTO LAURO DE SOUZA LIMA DE BAURU (SES/SP) E SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU (SMS). ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. BAURU/SP. E-MAIL: [email protected],4 SAMUEL GRANATO HOELZ. BIÓLOGO. GRADUADO PELA UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO, BAURU/SP. E-MAIL: [email protected] Introdução: Os trabalhadores da área da saúde estão expostos a diferentes riscos ocupacionais, a categoria da enfermagem é a maior dentre esses trabalhadores, portanto está mais exposta aos riscos existentes, como o acidente com materiais perfuro cortantes. Objetivos: conhecer as prováveis causas de acidentes com material perfuro cortante entre profissionais de enfermagem e medidas de prevenção possíveis. Método: levantamento bibliográfico retrospectivo, não sistemático, por meio de artigos da base de dados SciELO, utilizando os descritores: acidentes do trabalho, perfuro cortante, enfermagem. Buscando uma síntese dos fatores predisponentes aos acidentes do trabalho com material perfuro cortante e a sua prevenção e posterior analise da Norma Regulamentadora 32, que estabelece as diretrizes básicas para à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. Resultados: Os riscos de acidentes com materiais perfuros cortantes são potencializados quando relacionados ao ambiente, tipos de cuidados prestados e número de procedimentos executados. Os empregadores devem prover equipamentos de proteção individual (EPI’s) dentro das normas estabelecidas, apesar disso compete aos profissionais de enfermagem ter cuidado e atenção ao manusear e desprezar perfuro cortantes. Diversos fatores interferem na adesão às medidas de segurança pela equipe de enfermagem como disponibilidade, acesso e conhecimento. Conclusão: Esse estudo contribui para a reflexão das casualidades dos acidentes de trabalho por material perfuro cortante, destacando a importância das normas de biossegurança essenciais para na prática profissional, a negligência com o uso dos equipamentos de proteção individual, tanto por parte dos trabalhadores, quanto por parte dos empregadores. Sugere-se analisar uma possível correlação entre os acidentes de trabalho e o dimensionamento e adequação do quadro de profissionais da enfermagem. RISCOS OCUPACIONAIS PARA A ENFERMAGEM CÁSSIA MARQUES DA ROCHA HOELZ 2 KARINA FUZISAKA FERREIRA. ENFERMEIRA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU (SMS/). ESPECIALISTA EM SAÚDE DO TRABALHADOR E ECOLOGIA HUMANA. BAURU/SP. E-MAIL: [email protected].,3 NARA PASSOS DA SILVA. ENFERMEIRA DO INSTITUTO LAURO DE SOUZA LIMA DE BAURU (SES/SP) E SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU (SMS). ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. BAURU/SP. E-MAIL: NARAPASSOS@ BAURU.SP.GOV.BR,4 GISELE LEITE GIL. ENFERMEIRA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU (SMS). ESPECIALISTA EM SAÚDE DO TRABALHADOR. BAURU/SP. E-MAIL: [email protected],5 SAMUEL GRANATO HOELZ. BIÓLOGO. GRADUADO PELA UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO, BAURU/SP. E-MAIL: [email protected] O profissional da área de enfermagem está exposto a materiais biológicos potencialmente contaminados, estando sujeito a acidentes, principalmente pela inoculação percutânea, por intermédio de objetos perfuro cortantes e contato direto com a pele e/ou mucosas. Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritiva que foi desenvolvida com o propósito de analisar riscos ocupacionais para a enfermagem. O levantamento bibliográfico deu-se mediante consulta em base de dados virtuais. Os critérios de inclusão foram o texto estar disponível na íntegra, em língua portuguesa e ter relação com o tema sugerido. Os artigos analisados apontam que os profissionais de enfermagem, estão sujeitos a riscos ocupacionais, e dentre os vários tipos de acidentes, os perfuro cortantes são os mais frequentes e mais graves, por possibilitarem o desenvolvimento de doenças letais para os trabalhadores. São considerados de emergência, sendo recomendado o uso de protocolos com intervenções para profilaxia da infecção pelo vírus do HIV e da hepatite B o mais precocemente possível e notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). No Estado de São Paulo dentre os acidentes notificados entre 2007 a 2010 prevaleceu o sexo feminino, com idade entre 25 e 39 anos, sendo 58,7% dos casos pertencentes à enfermagem. Para evitar os acidentes recomenda-se o emprego da Norma Regulamentadora 32 (NR32) e o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s), bem como a imunização contra tétano, difteria, hepatite B e a detecção precoce de possíveis doenças. Ressaltando que o acompanhamento clínico e laboratorial deve ser realizado para todos os profissionais de saúde acidentados. Conclui-se que os profissionais de enfermagem são suscetíveis ao risco biológico, portanto as práticas de biossegurança devem se estender desde a formação do profissional até o ambiente de trabalho, cabendo ao enfermeiro à coordenação e supervisão destas práticas preventivas. BIOSSEGURANÇA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM TUBERCULOSE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Autora: Daniele Corrêa de Aguiar, Aguiar, D. A Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Publica Sérgio Arouca RESUMO Trata-se de estudo descritivo com abordagem na biossegurança da Equipe de Enfermagem no atendimento aos pacientes com Tuberculose Pulmonar bacilífera nos serviços de saúde. Destaca a importância de discutir as medidas de controle e prevenção da tuberculose ocupacional. Apresentação das medidas de biossegurança no trabalho da enfermagem, que assiste o paciente com tuberculose. Destaca à importância da capacitação dos profissionais na aplicação das medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos e as medidas de biossegurança relacionadas à ação ocupacional dos enfermeiros. Identificou-se que a transmissão nasocomial de Mycobacterium tuberculosis é devido à ineficiência de uma das medidas administrativas, ambientais e de proteção respiratória no controle da tuberculose na Unidade de Saúde. A falta de utilização adequada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Falha em orientar e sensibilizar o paciente no uso da máscara cirúrgica na sala de espera, de atendimento, de resultado de exames e de internação de isolamento. A necessidade de capacitação dos profissionais, a fim de realização de protocolos, rotinas, organização do trabalho, da estrutura física das condições ambientais, bem como gerenciar os riscos ocupacionais já existentes para garantir resultados que contribuam para amenizar os riscos da tuberculose ocupacional na equipe de enfermagem, na busca por melhores condições ambientais e qualidade de vida. Palavras-chaves: 1. Doenças ocupacionais; 2. Tuberculose Pulmonar bacilífera; 3. Biossegurança. ENFERMAGEM DO TRABALHO: PREVENÇÃO DE ACIDENTE PÉRFURO-CORTANTE NO AMBIENTE HOSPITALAR. Autora: Aguiar, D. C. Fundação Técnico-Educacional Souza Marques Os profissionais que, presumivelmente, são considerados de alto risco para acidentes de trabalho são os da enfermagem, cuja exposição ocorre, particularmente, devido ao requisito da proximidade física enfermeiropaciente, favorecendo a ocorrência de acidentes ocupacionais.Objetivos: identificar fatores vinculados à ocorrência de acidentes por pérfuro-cortante em trabalhadores de enfermagem no desenvolvimento de suas atividades no ambiente hospitalar; destacar a importância da prevenção dos riscos de acidentes de trabalho com materiais biológicos, com ênfase no material pérfuro-cortante; destacar a importância do Enfermeiro do trabalho na orientação e fiscalização das atividades hospitalares desenvolvidas. Conclusão: para se evitar o risco de acidentes, existe uma série de fatores que estão interligados e que podem estar associados à ocorrência de acidentes laborais, incluindo desde a forma de organização do trabalho, a estrutura física que pode induzir ao erro, o comportamento dos próprios profissionais e as condições de trabalho oferecidas. Uma das maneiras mais importantes de se elaborar e implementar medidas de prevenção é através do registro e estatísticas para que se conheça a magnitude do problema e se estabeleça acompanhamento adequado. Isso estabelece um planejamento mais direcionado para o problema existente no ambiente de trabalho. TRABALHADOR IDOSO NA ENFERMAGEM: MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE LABORAL E RENDA JUVENAL TADEU CANAS PRADO ELAINE LEONI ALYNE CHUBERT SALVADOR,MARTA DE SOUZA CRUZ,SOLANGE APARECIDA CAETANO Desenvolveu-se uma pesquisa de campo com finalidade descritiva, exploratória, com abordagem dos dados de maneira qualitativa, cujo objetivo foi verificar quais são os fatores que interferem para os profissionais de enfermagem idosos aposentados permanecerem ativamente no mercado de trabalho, bem como identificar como este trabalhador percebe o impacto deste trabalho e de sua renda final na sua qualidade de vida. A pesquisa após a aprovação do comitê de ética e pesquisa ocorreu em uma Universidade Privada do município de Santos, SP. A população pesquisada foi constituída por profissionais de enfermagem, ambos os sexos com idade igual ou superior a 60 anos, que estejam ativos dentro das funções laborais da categoria profissional. Constitui-se uma amostra final de 10 profissionais de enfermagem, sendo 03 auxiliares, 01 enfermeiro, 06 técnicos de enfermagem. As entrevistas gravadas em áudio foram realizadas no ambiente acadêmico de 16/10/2013 a 20/11/2013. Os dados coletados foram transcritos na integra e posteriormente foi realizada uma leitura para sistematizar as informações contidas em categorias de analise. Os resultados apontam para que o envelhecimento é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do ser humano e configura-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais. O trabalho é uma forma de manter este idoso em atividade laboral, intelectual e consequentemente socialmente ativo. A atividade laboral é definida como as atividades relacionadas à tarefa profissional, realizadas espontaneamente ao longo do dia. Assim, defendeuse que dependendo da função exercida por este profissional idoso, a idade avançada representa, pela sua experiência, um aumento da qualidade do serviço por ele prestado e que após trabalhar o tempo exigido pela Legislação, é difícil para muitos aposentados permanecer inativo, pois mesmo cobertos pelo sistema previdenciário necessitam continuar trabalhando para complementar sua baixa renda. FATORES RELACIONADOS AO ACESSO DOS USUÁRIOS A UM HOSPITAL PÚBLICO DA REGIÃO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS ANITA COELHO DOS SANTOS TEIXEIRA ELEN ALVES DE SOUZA DENISE SOARES DE ALCÂNTARA,RISE CONSOLAÇÃO IUATA COSTA RANK,FABIO PEGORARO O Estado do Tocantins é o mais novo da Federação com 139 municípios e uma população de 1.383.445 habitantes, atualmente está dividia em quatro Regionais de Saúde. Região Sul Ilha do Bananal contempla 18 municípios, com um total de 102.558 habitantes. Esta Regional conta com apenas um Hospital de Referência que é o de Gurupi, que no ano de 2013 realizou um total de 49.132 atendimentos de urgências e emergências, 7.830 internações, 1.228 cirurgias eletivas e 424 cirurgias de emergências . Levando em consideração estes números pode dizer que é um montante considerável de atendimentos á população. objetivo geral: Avaliar os fatores que facilitam e dificultam o acesso dos usuários, ao Hospital Regional de Gurupi-TO. E específicos: identificar o perfil dos usuários, atendidos no Hospital Regional de Gurupi-TO; Averiguar o tempo de atendimento prestado ao usuário no hospital Regional de Gurupi-TO; Investigar se o usuário procurou outra unidade de saúde antes de chegar ao hospital e como foi o atendimento prestado e Avaliar a satisfação do usuário com o atendimento prestado pelo HRG. Metodologia: A coleta será realizada por três alunos do Centro Universitário UNIRG, que serão contemplados com a Bolsa de Iniciação Cientifica do pressente projeto. Estes serão capacitados pelas pesquisadoras. Utilizaram para coleta de dados um instrumento elaborado pelos pesquisadores contemplando questões relacionadas aos dados sócios demográficos, fatores facilitadores e dificultadores do acesso e satisfação do usuário. Análise de dados: Os dados serão armazenados em um banco eletrônico no software excel e analisados no programa SPSS versão 21.0. Para caracterizar a amostra serão realizadas análises descritivas e os resultados serão apresentados através de frequência absoluta e relativa e medidas de posição, média e mediana, e para associação das variáveis será utilizado o teste quiquadrado. SINDROME DE BURNOUT E O ENFERMEIRO FERNANDA CARNEIRO MELO ANA CRISTINA FREIRE ABUD,DANIELE GOMES FERREIRA ARAÚJO,MARA CAROSO ALVES,SAMARA OLIVEIRA LOPES Burnout é uma síndrome do trabalho que acomete indivíduos que mantém um estreita relação de ajuda. É caracterizada por sintomas de exaustão física, psíquica e emocional, em virtude das condições de trabalho, equipamentos sucateados, o que coloca frente a frente o enfermeiro a um trabalho estressante e prolongado. OBJETIVO: analisar como os estudos científicos descrevem a síndrome de Burnout entre os enfermeiros. Compreendendo as implicações ocasionadas para esses profissionais. Métodos:uma revisão integrativa de literatura, nas bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE e SCIELO por meio dos seguintes descritores Síndrome de Burnout, exaustão físico-emocional e enfermagem, em português e /ou suas variações em espanhol publicados no período de 2009 a 2013 Resultados: Somente 5 artigos entraram na seleção por se enquadrarem nos critérios de inclusão e por contemplar respostas à questão norteadora, apenas 01 artigo identificou burnout entre enfermeiros e 04 artigos identificou altos níveis de exaustão emocional e despersonalização o que indica forte propensão para o desenvolvimento da síndrome, resultado este que desperta preocupação, devido ao caráter disfarçado da síndrome, uma vez que algum dos seus sentimentos e atitudes constituinte podem estar presentes intermitente, avançando com o tempo. Conclui-se que é preciso estabelecer um conjunto de ações capaz de tornar a rotina de trabalho corporativo mais produtivo e sem prejuízos para saúde física e mental dos seus profissionais buscando tornar o ambiente de trabalho menos estressante e mais prazeroso para o trabalhador. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL COMO FERRAMENTA PARA O PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE RECIFE-PE. CLAUDIA FERNANDA DE LACERDA VIDAL (AUTOR PRINCIPAL) VIDAL, CFL HOSPITAL DAS CÍNICAS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO [email protected] GEANE CHAVES GEANE RODRIGUES CHAVES (CO-AUTOR APRESENTADOR) CHAVES, GR HOSPITAL DAS CÍNICAS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO [email protected],ARIANE ALVES ALENCAR DO RÊGO RÊGO, AAA HOSPITAL DAS CÍNICAS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO,MARIA DA PENHA CARLOS DE SÁ SÁ, MPC HOSPITAL DAS CÍNICAS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Introdução: Os Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) representam avanço na busca pela excelência na qualidade da assistência à saúde. O conhecimento das condições organizacionais da instituição de saúde orienta o delineamento das ações do plano de segurança. Objetivos: estabelecer o diagnóstico situacional para traçar o Plano de Segurança do Paciente, alinhado às legislações brasileiras vigentes e às boas práticas para a segurança do paciente. Método: estudo observacional, descritivo, utilizando roteiro de auto-avaliação referente à cultura organizacional, funcionamento do NSP, gestão de riscos, vigilância em saúde e programa de controle de infecção hospitalar. Realizou-se análise de documentação e visitas técnicas no Hospital das Clínicas/UFPE - fevereiro a abril/2015. Resultados: a análise da cultura organizacional, que incluiu protocolos das metas de segurança, programa de controle de infecções, gerenciamento de riscos, gerenciamento de resíduos, segurança em equipamentos/materiais, constituição do NSP, notificação de eventos adversos e capacitação dos profissionais apresentou 56,1% de conformidade. O funcionamento do NSP cursou com 75% de itens conformes e a gestão de riscos (tecnovigilância, hemovigilância e farmacovigilância) com 50%; os processos de vigilância em saúde e o programa de controle de infecção demonstraram conformidade de 80% e 85%, respectivamente. Conclusões: os processos de vigilância em saúde, incluindo agravos de notificação compulsória, sistemas de informação de mortalidade, prevenção e controle de infecções apresentaram elevados índices de conformidade, enquanto que a gestão dos riscos e a cultura organizacional necessitam de medidas que assegurem uma cultura de segurança voltada para identificação de erros e adequação de processos. O diagnóstico situacional norteou o Plano de Segurança do Paciente voltado para as reais necessidades do hospital. ESTRESSE EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE: UMA ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE BURNOUT NA EQUIPE DE ENFERMAGEM GEANE CHAVES JULIANA NUNIS JULIÃO JULIÃO, JN HOSPITAL DE PEDIATRIA MARIA CRAVO GAMA [email protected] Introdução: O termo Burnout significa que o desgaste emocional danifica os aspectos físicos e emocionais da pessoa, pois, traduzindo do inglês, burn quer dizer queima e out exterior. Embora já se venha falando sobre o assunto há décadas, no Brasil as discussões em torno da síndrome tornaram-se mais fortes nos últimos anos. Caracterizada por ser o ponto máximo do estresse profissional, sendo composta por exaustão, desilusão e isolamento consequente a uma resposta ao estresse crônico relacionado ao trabalho, tem sido estudada com muita frequencia nos profissionais de saúde sendo a enfermagem apontada como uma das profissões onde o nível de estresse é bem mais elevado. A natureza das atividades da enfermagem que lidam diariamente com a sobrecarga de serviço, jornadas duplas e até triplas de serviço aliados às situações de desabastecimento e superlotação de pacientes, contribui para a exposição aos agentes estressores. Objetivos: Analisar a ocorrência da síndrome de burnout em profissionais de enfermagem, independente de função e local de trabalho. Método: estudo descritivo de natureza quantitativa, utilizando como instrumento de coleta de dados o MBI-HSS Maslach Burnout (Human Services Survey). Resultados: Foram entrevistados 42 profissionais e os resultados apontam que 7,1% não apresentam nenhum indício de Burnout, enquanto que 38,1% podem desenvolver a síndrome, 33,3% estão na fase inicial, em 9,5% a síndrome começa a se instalar e 11,9% estão numa fase considerável de Burnout. Conclusões: A frequencia de Burnout na população estudada é considerável e os resultados despertam preocupação, particularmente, devido ao caráter sorrateiro da síndrome, uma vez que algum dos sentimentos e atitudes constituintes pode estar presente de modo intermitente, avançando com o tempo. CONHECIMENTO E ADESÃO ÀS RECOMENDAÇÕES DE BIOSSEGURANÇA ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA UTI GILVAN GOMES SILVA ELIANA OFELIA LLAPA RODRIGUEZ FERNANDA CARNEIRO MELO,DAVID LOPES NETO,LIUDMILA MIYAR OTERO Objetivo: Avaliar o conhecimento e adesão às recomendações de biossegurança dos profissionais de enfermagem de um Centro de Terapia Intensiva de um hospital referência de Aracaju-Sergipe. Metodologia: pesquisa de caráter exploratório de natureza descritiva e com abordagem quantitativa, utilizando questionário de coleta de dados adaptado, composto por dados demográficos, questões sobre o conhecimento e adesão as recomendações de biossegurança e fatores que influenciavam na adesão ao uso dos EPIs. Resultados: Foram entrevistados 153 profissionais da enfermagem, desses profissionais 150 (98%) afirmaram usar EPIs, lavar as mãos, vacinar contra hepatite B e desprezar material perfurocortante, segundo normas. Quanto à higienização das mãos com água e sabão 97% (149) mencionaram que realizavam antes e após o contato com o paciente e antes e após remover luvas estéreis ou não-estéreis. Foram apontadas dificuldades a respeito do uso dos EPIs, destacando que 37,3% (57) dos entrevistados apresentaram dificuldade na utilização de óculos protetores, 28,1% (40) na utilização de máscara, 8,5% (13) na utilização de ambos os equipamentos e 7,2% (11) no uso de óculos, capote e avental. Conclusão: A maioria dos profissionais de enfermagem apresentam conhecimento e adotam as medidas de biossegurança. No entanto, existe ainda uma parcela de profissionais que não adota no processo de trabalho essas medidas. VIDA SAUDÁVEL E EXERCÍCIO FÍSICO, ERGONOMIA E RISCOS OCUPACIONAIS HERCILEIDE RIBEIRO DA VERGUEIRO INTRODUÇÃO Geralmente, não é difícil distinguir a obesidade ou até mesmo o sobrepeso, mas o análise correta requer que se percebam os níveis de risco, o que, repetidamente, precisa de algumas formas de quantificação. A acessibilidade de pessoas com mobilidade diminuída, abrangendo os obesos, é indicada pela NBR 9050 (ABNT, 2004) e deveria ser o primeiro passo para que indústrias e o setor de serviços oferecessem edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e meios que pudessem ser utilizados de forma segura e autônoma por todos. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão bibliográfica, com restrição temporal de 2000 a 2012. JUSTIFICATIVA Por se tratar de tema que tem sido mais divulgado principalmente nessa última década com o aumento do índice de obesos tanto na faixa etária dos 20 anos como também os acima de 30 anos Esta pesquisa é legítima uma vez que mostraremos que seguido a obesidade ,na sua grande maioria encontramos atrelados outras patologias associadas(dislipidemias,Aumento de Pressão Arterial,Diabetes e outros. OBJETIVOS GERAIS: Demonstrar os riscos de acidentes no trabalho que podem ser atribuídos a obesidade diante das atividades desenvolvidas pelo profissional de enfermagem. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Propor ações de Educação em Saúde que possam contribuir para melhorar a qualidade de vida do servidor obeso. Desenvolver atividades ergonômicas que diminuam o risco de acidentes com estes profissionais. Analisar as causas que contribuem para o elevado numero do aumento de peso entre os profissionais desta área. ADESÃO DOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL MUNICIPAL DR. JAIR BRAGA AOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL HUMBERTO APARECIDO FARIA RENAN SALLAZAR FERREIRA PEREIRA,KATYANE RODRIGUES CARDOSO,FABIO LUIZ OLIVEIRA DE CARVALHO,FABIANA LOPES MARTINS Este estudo teve como objetivo avaliar a adesão dos trabalhadores de enfermagem que atuam, no Hospital Municipal Dr. Jair Braga em Uauá-BA, aos equipamentos de proteção individual. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, de campo, com abordagem quantitativa, realizado em 2015. A população estudada foi de 20 profissionais de Enfermagem, 17 técnicos de enfermagem e 3 auxiliares de enfermagem. Foram apurados que a faixa etária mais frequente entre os trabalhadores de enfermagem foi de 26 a 34 anos (7; 35,0%), a maioria feminino (16; 80,0%); ensino médio (19; 95,0%), sendo grande parte declarou ser casado (7; 35,0%). O tempo médio de atuação foi de 12,7 (dp±6,9) anos e 8 (40,0%) no serviço de clínica médica e pediátrica, no setor de pronto socorro 10 (50,0%), e 2 (10,0%) na maternidade. O vínculo empregatício, 12 (60,0%) possuíam mais de dois empregos. E em relação ao equipamento de proteção individual (EPI), 14 (70%) referiram não ter recebido orientação sobre a utilização do EPI; 18 (90,0%) não consideraram o EPI como sendo importante para a prática profissional, 12 (60%) declararam que a quantidade de EPI disponibilizados diariamente eram insuficiente para a realização dos procedimentos de enfermagem, 6 (30,0%) apontaram como regular é péssimo a qualidade do EPI. Os principais fatores que dificultaram o uso de EPI pelos trabalhadores foi o desconforto, baixa qualidade do EPI, falta de cobrança pelos superiores e falta de tempo em situações de emergência. Houve adesão de 70,0% de adesão aos procedimentos que envolviam a utilização de luva de procedimento, 75,0% utilizam óculos. No entanto, todos os entrevistados relataram que não utilizam máscara e gorro. Conclui-se que a não utilização do EPI levou a 18 (90,0%) terem registro de acidente de trabalho biológico pela não adesão ao EPI. E fundamental realizar o treinamento com a equipe e informar os gestores sobre as responsabilidades e obrigações da instituição com os trabalhadores de enfermagem. SEGURANÇA DO TRABALHADOR RURAL: USO INDISCRIMINADO DE AGROTÓXICO PELOS TRABALHADORES RURAIS NO MUNICÍPIO DE CRISÓPOLIS/BA JACIARA PINHEIRO DE SOUZA HUMBERTO APARECIDO FARIA RENAN SALLAZAR FERREIRA PEREIRA,FABIO LUIZ OLIVEIRA DE CARVALHO,FERNANDO CASTAGNA FERREIRA Este estudo teve como objetivo identificar o uso indiscriminado de agrotóxicos e seus impactos na saúde do trabalhador rural no município de Crisópolis-BA. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, de campo com abordagem quantitativa. A amostra probabilística foi constituída de 40 trabalhadores rurais que fazem uso de agrotóxico. O estudo foi realizado entre janeiro à junho de 2015. Foram apurados que (27,5 %) dos entrevistados encontravam-se na faixa etária de 60 anos e mais, (30,0 %) são analfabetos, e todos com renda familiar de até um salário mínimo, fatores socioeconômicos predisponentes para uso exacerbado de produtos agrotóxicos. Sendo que (98,5%) utilizam parâmetros de dosagem inadequados e ainda adquirem produtos sem receituário agronômico. Contudo, (82,5 %) dos entrevistados usam EPI’s parcialmente, mas este fator torna-se ineficaz, na medida em que (62,5%) apresentaram sintomatologia características de intoxicações, no qual (95,0%) relatam que nunca receberam nenhum tipo de assistencia a saúde. Disparidade de dados ao ser comparada com a entrevista do profissional de enfermagem da micro área, a qual afirmar prestar assistência integral aos trabalhadores rurais, apesar de nunca notificar os casos de intoxicações. Conclui-se que existe o uso indiscriminado de agrotóxico pela referida população, proveniente de fatores diversificados, os quais culminam em trâmites irreversíveis para a saúde humana e ambiental. Mostrando a relevância da atuação do profissional de enfermagem em desempenhar suas atribuições resolutivas neste âmbito, que visem sanar os problemas da comunidade. CONDIÇÕES INSALUBRES NO PROCESSO DE TRABALHO DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO LIXÃO DE NOVA SOURE (BA) HUMBERTO APARECIDO FARIA FABIO LUIZ OLIVEIRA DE CARVALHO,RENAN SALLAZAR FERREIRA PEREIRA,JOSÉ LÁZARO ALVES PEREIRA,PAULO HENRIQUE DE SOUZA CORRÊA Este estudo teve como objetivo identificar o uso indiscriminado de agrotóxicos e seus impactos na saúde do trabalhador rural no município de Crisópolis-BA. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, de campo com abordagem quantitativa. A amostra probabilística foi constituída de 40 trabalhadores rurais que fazem uso de agrotóxico. O estudo foi realizado entre janeiro à junho de 2015. Foram apurados que (27,5 %) dos entrevistados encontravam-se na faixa etária de 60 anos e mais, (30,0 %) são analfabetos, e todos com renda familiar de até um salário mínimo, fatores socioeconômicos predisponentes para uso exacerbado de produtos agrotóxicos. Sendo que (98,5%) utilizam parâmetros de dosagem inadequados e ainda adquirem produtos sem receituário agronômico. Contudo, (82,5 %) dos entrevistados usam EPI’s parcialmente, mas este fator torna-se ineficaz, na medida em que (62,5%) apresentaram sintomatologia características de intoxicações, no qual (95,0%) relatam que nunca receberam nenhum tipo de assistencia a saúde. Disparidade de dados ao ser comparada com a entrevista do profissional de enfermagem da micro área, a qual afirmar prestar assistência integral aos trabalhadores rurais, apesar de nunca notificar os casos de intoxicações. Conclui-se que existe o uso indiscriminado de agrotóxico pela referida população, proveniente de fatores diversificados, os quais culminam em trâmites irreversíveis para a saúde humana e ambiental. Mostrando a relevância da atuação do profissional de enfermagem em desempenhar suas atribuições resolutivas neste âmbito, que visem sanar os problemas da comunidade. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE OCUPACIONAL EM TRABALHADORES COMDISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOSAO TRABALHO (LER/DORT) EM UMA EMPRESA DE TERCEIRIZAÇÃO IRANEIDE NASCIMENTO DOS SANTOS JULIANA SANTOS DE OLIVEIRA,CLAUDIA REJANE LIMA,CLAUDIA BATISTA ARRUDA Este estudo tem uma abordagem quantitativa e teve como objetivo desenvolver a assistência de enfermagem do trabalho, realizado no período no ano de 2013, em uma empresa privada no Recife, com uma amostra composta de 60 sujeitos. Para coleta dos dados foi realizada uma entrevista, que utilizou um questionário e um roteiro para análise dos exames. As variáveis foram distribuídas em frequências absolutas e relativas (%), gráficos e tabelas. As queixas mais relatadas foram de dor (92,5%), edema (52,5%), dormência (52,5%), falta de força (67,5%), câimbra (37,5%), choques (30%), formigamentos (62,5%). A importância das ações de prevenção da LER/DORT é uma das atribuições da enfermagem do trabalho, que possui função educativa no sentido de realizar uma profilaxia da doença, para uma melhor avaliação e acompanhamento desses profissionais. É importante que os profissionais de saúde tenham um olhar diferente para os distúrbios, conhecendo melhor os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos e utilizando a análise dos exames como valioso aliado no diagnóstico clínico, a enfermagem pode realizá-las através da implementação da sistematização da assistência de enfermagem - SAE nos trabalhadores que possam estar expostos aos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT). DESCONTINUIDADE DO TRATAMENTO COM O CURATIVO A VÁCUO E A REPERCUSSÃO PARA O PACIENTE – RELATO DE EXPERIÊNCIA JOANA LIDYANNE DE OLIVEIRA BEZERRA IZABEL CRISTINA BRITO AMANDA BEZERRA DE ARAÚJO,ROSÂNGELA NAZÁRIO DOS SANTOS,LORENA DE FÁTIMA LUCENA ALMEIDA Entre os objetivos da assistência de enfermagem, a manutenção da continuidade do tratamento ao paciente pode ser decisiva para sua evolução. Em unidades de cuidados intensivos isso fica mais evidente e é imprescindível para assegurar um desfecho favorável. Objetivo: descrever a evolução de uma ferida operatória ao usar o curativo a vácuo e a repercussão na evolução da lesão após a descontinuidade do tratamento. Método: Trata-se de um relato de experiência, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário da Cidade do Recife-PE, ao se utilizar um curativo a vácuo e posterior substituição por cobertura tradicional, nos meses de junho e julho de 2015. Resultados: Observou-se rápida evolução da lesão, com possibilidade de mensuração da drenagem e característica da secreção, redução do edema, contenção das vísceras e fechamento da parede abdominal eficiente, permitindo a tomada de decisão na troca do curativo pela saturação da esponja visível pelo filme transparente. Da mesma forma, houve expressiva melhora do conforto do paciente devido a redução da troca frequente do curativo tradicional e diminuição da dor a manipulação. Entretanto, por questões financeiras e burocráticas institucionais, não foi mantido o curativo a vácuo, utilizando-se a cobertura tradicional, com necessidade de analgesia e cicatrização mais lenta. O paciente permanece por mais tempo na Unidade de Terapia Intensiva, incrementando o custo do internamento, sendo exposto a infecção e não favorecendo a convivência familiar. Conclusão: A decisão de se instituir determinado tratamento, incluindo a utilização de uma cobertura de ferida especial e considerada de alto custo, não pode ser limitada exclusivamente por questões financeiras, pois outros fatores implicam no desfecho do agravo à saúde e na qualidade de vida do paciente. Tais aspectos também incidem negativamente sobre os enfermeiros por lidarem com as necessidades do paciente. APLICAÇÃO DAS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO NA UTI: RELATO DE EXPERIÊNCIA ALMEIDA, L. F. L. IZABEL CRISTINA BRITO BEZERRA, J. L.O.,ARAÚJO, A. B.,SANTOS, R. N. INTRODUÇÃO: Os fatores relativos ao paciente, ao ambiente e aos processos assistenciais estão sempre relacionados a ocorrência de úlceras por pressão em pacientes internados. A intensidade e a duração prolongada de pressão sobre os tecidos são determinantes críticos para o surgimento de úlceras. OBJETIVO: Descrever as experiências vivenciadas na prevenção de úlceras por pressão. MÉTODOS: Estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido pelas enfermeiras assistenciais da UTI do Hospital das Clínicas de Pernambuco, na prevenção de úlcera por pressão a uma paciente com diagnóstico de choque séptico admitida na unidade em 15/06/2015 e acompanhada até a alta para enfermaria em 21/07/2015. RESULTADOS: E.R.L., 63 anos, internada na UTI com história de choque séptico de foco indeterminado, recebendo tratamento com antibioticoterapia, persistindo com instabilidade hemodinâmica, em uso de drogas vasoativas, via aérea artificial e terapia nutricional por sonda. Durante o internamento foi desenvolvido um plano de cuidados individualizado visando a manutenção da integridade da pele por meio da mudança de decúbito a cada três horas, seguido de massagem de conforto, utilizando hidratante corporal ou óleo de girassol. Além disso foi realizado a inspeção sistemática da pele a cada mudança de decúbito, instalação de placa de hidrocolóide nas proeminências ósseas e áreas de maior pressão, manutenção de lencóis bem esticados e uso de colchão pneumático. Para seguimento da avaliação da pele diariamente foi estabelecido o risco de lesão de pele através da escala de Braden. CONCLUSÃO: A enfermagem deve aliar prática e coerência com a realidade local a fim de avaliar criteriosamente os fatores de risco para úlceras por pressão e executar o protocolo de assistência ideal ao cliente crítico, percebendo-se assim a redução de risco de infecção e contribuição da alta da unidade sem lesões de pele. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR JOSY DE OLIVEIRA RIBEIRO IZABELITA CABRAL DE MELO “Acreditação Hospitalar é exclusiva para instituições de Saúde, como programa de educação continuada, em que toda prestadora de serviço de saúde pode aderir a esse processo, avaliando de forma periódica toda a rede hospitalar, quanto aos aspectos socioeconômicos e estruturais. Processo que formaliza procedimentos administrativos e disciplina as atividades precípuas dos profissionais de saúde. O interesse primordial é com o profissional de enfermagem, que deve atuar como o coordenador principal em uma equipe de trabalho, mas também se integralizando com toda equipe de médico, assistente social, outros profissionais e com os demais setores que fazem parte da administração do serviço a que se propõe e, que seja de interesse das suas atividades. Atualmente o bom profissional de enfermagem deverá abranger não apenas a sua área especifica, mas ter um conhecimento diversificado de gerenciamento, para poder lhe dar com mais eficácia na sua atividade no dia a dia, como educador, pesquisador, com um elo de mudança na proposta de trabalho. Para interagir com os vários serviços de apoio a instituição, deverá ter a responsabilidade não apenas individual, mas de corporativismo profissional, flexibilizando o trabalho em equipe multidisciplinar. O enfermeiro, como líder tem uma função fundamental de transmitir conhecimentos, e de conduzir para a aquisição de cuidados qualificados, tendo em vista que o cargo de liderança de atividades delegadas a pessoas, digo à profissionais com ligação diretamente com o cliente, que precisa de um atendimento qualificado e cada vez mais aprimorado.” ANÁLISE DO NÍVEL DA QUALIDADE DE VIDA DOS TRABALHADORES DE INDÚSTRIAS SUBMETIDOS A EXAMES PERIÓDICOS EM CLÍNICA DE MEDICINA OCUPACIONAL DE GOIANA - PE. JACQUELINE CAVALCANTI DINIZ RESUMO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida dos trabalhadores industriais, pelo questionário (SF-36) em versão brasileira. Os resultados evidenciam associação entre as variáveis e todo o conjunto dos domínios de qualidade de vida. Nesta amostra participaram 109 indivíduos, sendo que no total de participantes, 89 foram do sexo masculino (81,7%) e 20 (18,3%) do feminino. Apresentou-se, uma predominância de indivíduos entre 20 e 32 anos, prevalecendo idade entre os 25 anos. Na associação entre qualidade de vida e variável sexo, dos trabalhadores pesquisados, mostrou que no geral, entre os oito domínios, o sexo masculino obteve maiores resultados em suas medianas, porém não sofreram significativas variações para os oito domínios com (p-valor 0.05). As três faixas etárias ? 28 anos, de 29 a 36 anos e ? 36 anos, apresentaram níveis muito semelhantes de qualidade de vida. Assim, as idades que obtiveram prevalência foram às faixas entre 26 e 33 anos com 36,7%, O total na amostra configurou que (24,8%), estão os trabalhadores com tempo de serviço maior. Variando entre 1 a 5 anos de atividades. Apenas o domínio Dor, obteve variação significativa (p=0.009) com baixo valor em (mediana 34), para o tempo de serviço ? 9 anos de trabalho para o sexo masculino. No tempo trabalhado para as mulheres, mostrou que houve algumas variações na qualidade de vida (SF-36) em relação ao domínio Capacidade funcional que foi o único que não apresentou significativa variação (p-0.05). Portanto, para os três níveis do tempo de serviço, dividido em: ? 5 anos, de 6 a 9 anos e ? 9 anos de trabalho, os demais domínios apresentaram níveis idêntico de qualidade de vida. O domínio Limitação por Aspecto Físico para o tempo de serviço entre 6 a 9 anos apresentou-se baixo com (mediana 25). Palavra-chave. Qualidade de Vida, Saúde do trabalhador, Medicina do Trabalho. AS MEDIDAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM CENTRO CIRÚRGICO: REVISÃO DE LITERATURA “Silva, J.M.; Lucas A.J. INTRODUÇÃO: A segurança do cliente tem como definição, a redução ou atenuação de atos considerados inseguros, atrelados ao sistema de assistência à saúde, bem como ao emprego das melhores práticas, no intuito de obter os resultados esperados. Sabemos que o paciente cirúrgico é altamente vulnerável, não só devido às intervenções em que é submetido, mas também emocionalmente; por isso, é importante o preparo da equipe de enfermagem para assegurar seu conforto e bem estar. OBJETIVO: Através da literatura cientifica nacional analisar e identificar as principais medidas de segurança aplicadas na assistência aos pacientes. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, retrospectiva e exploratória. O estudo foi realizado por meio de busca on-line com levantamento bibliográfico de produções científicas da literatura nacional no período de 2002 a 2012, disponíveis em resumos na Biblioteca Virtual em Saúde. RESULTADOS: Foram encontrados 10 artigos. A análise dos mesmos nos mostra que o ano que teve mais artigos publicados foi o de 2009, com 3 artigos. Das medidas de segurança encontradas, foram evidenciadas no período préoperatório: visita de enfermagem, verificação dos documentos na admissão, aplicação do check-in, marcação da lateralidade, pausa time-out. No período intra-operatório: uso da placa dispersiva, uso de posicionadores, contagem de gaze e compressas e pausa check -out. Por fim, no período pós-operatório: oferecer suporte ao paciente até que os reflexos protetores estejam presentes e uso de aquecedores. CONCLUSÃO: Os cuidados de enfermagem em quaisquer destes períodos devem ser pautados nas medidas que garantem a segurança do paciente, diminuindo assim os eventos adversos. Palavras-chave: segurança do paciente, centro cirúrgico, assistência de enfermagem. A ENFERMAGEM FRENTE À SEGURANÇA DO PACIENTE: COMO DETECTAR FATORES DE RISCOS E POSSÍVEIS ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS JAMILLY JOYCE FERREIRA DA SILVA INTRODUÇÃO: De acordo com evidências atuais, encontra-se enfatizada a prática de administração medicamentosa pela enfermagem e sua responsabilidade pela segurança do paciente, para que além de uma assistência de qualidade haja eficácia e efetividade no tratamento, sem possíveis intercorrências. OBJETIVOS: O propósito desse estudo é descrever os possíveis erros e fatores de risco que incidem durante o processo de administração de medicamentos, podendo levar o paciente a um quadro complexo de saúde. METODOLOGIA: Estudo feito à base de revisão bibliográfica, por meio de pesquisas sobre as atuais causas que levam os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, a cometer erros no ato da preparação quanto da administração de medicamentos, foi utilizado o banco de dados do periódico eletrônico Scielo e revistas de enfermagem. RESULTADOS: A tríade de erros mais cometidos na administração de medicamentos é: via de administração errada, omissão e medicação errada, alguns fatores de riscos como a condição e sobre carga de trabalho influenciam para a quebra do processo que a medicação faz até o paciente. CONCLUSÃO: Por meio dos dados obtidos através desse estudo, podem-se identificar os erros cometidos pelos profissionais envolvidos na hora de administrar medicações, sabendo que essa atividade é de extrema importância para a enfermagem, assim, conhecer os tipos de erros e os fatores causais na ocorrência de falha na administração de medicamentos é imprescindível para elaboração de medidas preventivas para redução das mesmas. VISÃO DO PRONTUÁRIO COMO INSTRUMENTO DE DEFESA LEGAL JAMILLY JOYCE FERREIRA DA SILVA INTRODUÇÃO: O prontuário é um documento único que contém informações referentes ao cliente, ou seja, é a principal fonte de dados que reflete a assistência prestada ao mesmo, com aplicação científica, educacional e jurídica, de extrema importância tanto para a instituição como para a enfermagem, garantindo respaldo. É importante ressaltar que é um documento de valor probatório, sendo aceito como prova legal do ato médico e da equipe de saúde, e muitas pessoas ainda são leigas do tamanho de sua importância. OBJETIVO: Expor as possíveis funções do prontuário, dentre elas sua atuação jurídica, e como ele pode ser crucial em algumas situações como negligência e imprudência com o paciente. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, feita por revisão bibliográfica, utilizando revistas de enfermagem e o banco de dados da biblioteca eletrônica Scielo. RESULTADOS: Os prontuários mostraram que além de função burocrática podem ser usados em questionamentos judiciais como ação civil de indenização, inquérito policial e ação penal, e qualquer profissional da saúde que negar ou dificultar o contato do próprio paciente com seu prontuário pode ser penalizado perante a lei. CONCLUSÃO: Diante de todo o exposto sobre a real visão que se deve ter em relação ao prontuário, conclui-se que é um documento que todos que estão envolvidos com ele precisam ter cuidado, desde seu preenchimento até seu armazenamento, pois ele pode ser requisitado tanto pelo paciente, para entrar com uma causa judicial contra um profissional de saúde quanto para um profissional alegar sua inocência. JORNADA EXAUSTIVA: A SAÚDE DO TRABALHADOR EM RISCO E A CONTRIBUIÇÃO PARA ERROS NOS PROCEDIMENTOS EXECUTADOS JANE MARIA DE OLIVEIRA OLIVEIRA TATIANE LINS DA SILVA,CARINE LEITE MONTE,ANDRÉIA DE FÁTIMA TRINDADE MENDONÇA Introdução: A saúde dos profissionais de enfermagem está diretamente relacionada à vida profissional que os mesmos levam.Trabalhadores tem adoecido,muitas vezes o adoecimento está associado às condições de trabalho ao qual são submetidos, tornando-se vulneráveis a cometer erros sendo alvo de especulação por falhas em atendimentos que causaram a morte de pacientes ao longo destes anos. Objetivos: Descrever os fatores desencadeantes que podem está comprometendo a saúde;Expor os principais erros acometidos por essa categoria profissional;Correlacionar os erros acometidos com a saúde profissional destes trabalhadores;Relatar ações que os enfermeiros de saúde ocupacional podem contribuir para minimizar a sobrecarga física e mental dos trabalhadores. Método: Trata-se de uma pesquisa integrativa, com uma abordagem qualitativa de delineamento bibliográfico.O instrumento de coleta de dados foi elaborado a partir da revisão bibliográfica do assunto abordado no período de 2000-2013,através de artigos científicos indexados na base de dados do LILACS, BVS, BDENF e biblioteca virtual Scielo Resultados e discussão: Os erros atribuídos a enfermagem são passíveis de prevenção e uma das ferramentas que podem ser utilizadas neste processo é a preocupação com a saúde dos profissionais de enfermagem, principalmente nas doenças que afetam o déficit de atenção, visto que grande parte dos procedimentos realizados requerem concentração desses profissionais. A maioria dos erros identificados e registrados são procedimentos de baixa complexidade e da rotina desses profissionais,garantindo que não foi falta de competência técnica,mas da falta de atenção.A análise dos achados deste estudo revelou,o quanto é necessário que o trabalhador tenha uma jornada de trabalho reduzida, para que o mesmo possa garantir seu horário de descanso, ter oportunidade de realizar um exercício físico, e assim cuidar melhor da sua saúde, principalmente a saúde de ordem psíquica. PERFIL DOS PACIENTES COM HISTÓRICO DE QUEDA DURANTE O INTERNAMENTO HOSPITALAR JESSICA MARIA DA SILVA LAIS CAMPELO DE MORAIS,SANDRA REGINA SILVA DE MOURA,GABRIELA MARIA DA SILVA ROCHA,BRUNO RODRIGO CUNHHA DE ABREU INTRODUÇÃO: As quedas são definidas, como a descida do indivíduo ao nível inferior ao que se encontra, são multifatoriais e em geral, acarretam graves consequências, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A ocorrência de altos índices de queda em uma unidade hospitalar reflete negativamente sobre a qualidade da assistência, e é a segunda causa de óbito acidental, não intencional no mundo, merecendo assim atenção e esforços para prevenção. OBJETIVO: Este é um estudo tem como objetivo levantar o perfil dos pacientes hospitalizados no Instituto de Medicina Integral Profº Fernando Figueira (IMIP), que caíram durante o internamento, no período de janeiro a junho de 2015. MÉTODO: Estudo retrospectivo, descritivo. Os dados foram obtidos a partir das notificações de eventos adversos da instituição. RESULTADOS: Verificou-se que no período estudado 35 pacientes internados sofreram um episódio de queda. A principal causa das quedas foi à queda da própria altura. A faixa etária de maior incidência foi acima dos sessenta anos de idade e não houve diferença significativa, entre os gêneros. CONCLUSÃO: Percebemos a necessidade de maiores esforços para a conscientização dos pacientes e acompanhantes sobre medidas preventivas de quedas. EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS NO AMBIENTE HOSPITALAR JESSICA MARIA DA SILVA LAIS CAMPELO DE MORAIS,SANDRA REGINA SILVA DE MOURA,GABRIELA MARIA DA SILVA ROCHA,BRUNO RODRIGO CUNHHA DE ABREU INTRODUÇÃO: As quedas são definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a descida do indivíduo ao nível inferior ao que se encontra. Esses episódios são multifatoriais e em geral, acarretam graves consequências aos pacientes. São mais frequentes após os 65 anos de idade, por possuírem maior número de fatores intrínsecos e por, estarem mais suscetíveis a ação dos fatores extrínsecos . A prevenção de quedas no ambiente hospitalar ganha destaque, a partir da criação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Entre as medidas preventivas a educação em saúde é considerada como de grande impacto por empoderar os pacientes e os acompanhantes de sua contribuição na prevenção desse evento adverso. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo analisar as publicações científicas sobre a prevenção de quedas em pacientes hospitalizados através de ações de educação em saúde. MÉTODO: Foi realizada uma revisão bibliográfica, narrativa, com abordagem qualitativa da produção científica disponível. A coleta de dados foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). RESULTADOS: A análise das bases de dados, permitiu a identificação de 10 artigos compatíveis com os objetivos do estudo, estes estudos foram publicados em revistas de enfermagem ou de saúde pública. Esses artigos dispõem sobre a relevância de ações educativas para prevenção das quedas em pacientes idosos hospitalizados e a necessidade da formação do enfermeiro a cerca das metodologias de ensino. CONCLUSÃO: A pesquisa revelou a baixa produção científica sobre ações de educação em saúde para prevenção de queda, predomínio de estudos referentes a quedas, realizados com pessoas idosas. Constatamos ainda, que pacientes e acompanhantes possuem baixo nível de empoderamento. E alguns estudos apontaram o despreparo dos enfermeiros a cerca das metodologias de ensino. PERFIL DE SAÚDE DE PROFISSIONAIS DE UMA EMPRESA DA CONSTRUÇÃO CIVIL SIMONE MONTEIRO JHULLYANY SANTOS DUARTE THAÍSE TORRES DE ALBUQUERQUE,SANDRA MARIA SOUZA DA SILVA INTRODUÇÃO: A construção civil é considerada uma das áreas de maior índice de acidentes de trabalho no mundo, sendo grande o interesse dos profissionais de saúde, com aqueles que desenvolvem suas atividades laborais nesta áreas. OBJETIVO: Identificar o perfil de saúde de profissionais de uma empresa da construção civil. MÉTODO: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em uma empresa privada da construção civil, no Município de Caruaru-PE. A coleta dos dados foi realizada utilizando fontes secundárias, do tipo, ficha de registro de saúde profissional, obtida a partir do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), durante o período de março a abril de 2014. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário do Vale do Ipojuca, sob protocolo de nº 00124/2013. Os dados encontrados foram submetidos à análise estatística descritiva, utilizando o software Epi-info versão 3.5.2. RESULTADOS: Dos 216 registros de saúde de profissionais pesquisados, 79 (37,8%) eram homens e tinham de 30 a 39 anos, 94 (43,1%) apresentavam índice de massa corpórea com escore para eutrofismo (De 20 a 24,9), os quais, 156 (71,56%) diziam não ser fumante, sendo 105 (48, 6%) etilista ocasional. Em relação à análise de absenteísmo por motivos de adoecimento, 29 (9%), refere mialgia como principal motivo de afastamento das atividades laborais. CONCLUSÃO: O perfil de saúde dos profissionais analisados mostra-se satisfatório, mas, os dados demonstram que intervenções que visem à melhoria da qualidade do binômio vida e saúde, ainda são necessárias na empresa, devido ao consumo de álcool e afastamento por doenças osteomusculares. BIOSSEGURANÇA COMO DISCIPLINA UNIVERSITÁRIA: RELATO DA EXPERIÊNCIA DE MONITORAS JHULLYANY DUARTE INDIANARA MARIA DE BARROS,SYLVIA LEMOS HINRICHSEN Introdução: O campo da Biossegurança apresenta-se na interface da adoção de processos laborais seguros e dos aspectos de segurança do ambiente e da saúde humana¹. Assim, a Joint Commission International apresenta seis metas para a segurança dos pacientes². Bem como, o programa de prevenção de riscos ambientais descrito pela Norma Regulamentadora NR 9, define os riscos biológicos, físicos e químicos. E a Ergonomia é regulamentada pela NR 17³. Objetivos: Relatar a experiência da monitoria na disciplina eletiva de Biossegurança e Controle de Infecções Risco Sanitário e Hospitalar da UFPE em suas atividades teoricas e práticas. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo do tipo relato de experiência. As aulas da disciplina ocorreram no semestre 2015.1 na UFPE para uma turma 33 estudantes, de graduação e pós- graduação, além de 2 monitoras. Resultados: O conteúdo programático da disciplina é distribuido em 22 encontros, entre aulas teóricas e práticas. Nas teóricas são discutidos: Riscos Biológicos, Físicos, Químicos, Ergonômico, NR 32, entre outros. A fim de relacionar a teoria com a prática realiza-se em um Hospital de Recife-PE visita técnica conduzida pelas monitoras, sob a orientação da coordenadora da disciplina. Ao final da aula prática os estudantes relataram como pontos positivos da visita a oportunidade para esclarecer dúvidas, consolidar o conteúdo da disciplina e contextualizá-lo com a realidade dos serviços de saúde. As monitoras também auxiliam os professores durante as aulas teóricas atuando como facilitadoras na relação educador- educando. Conclusão: Observou-se a importância da relação teorico-pratico, para desenvolver nos estudantes uma visão crítica, e assim apreender o conteúdo. Além disso, a oportunidade de atuar como mediador do conhecimento é enriquecedor para as monitoras, pois essa experiência será levada para além da graduação. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR JOSY DE OLIVEIRA RIBEIRO IZABELITA CABRAL DE MELO “Acreditação Hospitalar é exclusiva para instituições de Saúde, como programa de educação continuada, em que toda prestadora de serviço de saúde pode aderir a esse processo, avaliando de forma periódica toda a rede hospitalar, quanto aos aspectos socioeconômicos e estruturais. Processo que formaliza procedimentos administrativos e disciplina as atividades precípuas dos profissionais de saúde. O interesse primordial é com o profissional de enfermagem, que deve atuar como o coordenador principal em uma equipe de trabalho, mas também se integralizando com toda equipe de médico, assistente social, outros profissionais e com os demais setores que fazem parte da administração do serviço a que se propõe e, que seja de interesse das suas atividades. Atualmente o bom profissional de enfermagem deverá abranger não apenas a sua área especifica, mas ter um conhecimento diversificado de gerenciamento, para poder lhe dar com mais eficácia na sua atividade no dia a dia, como educador, pesquisador, com um elo de mudança na proposta de trabalho. Para interagir com os vários serviços de apoio a instituição, deverá ter a responsabilidade não apenas individual, mas de corporativismo profissional, flexibilizando o trabalho em equipe multidisciplinar. O enfermeiro, como líder tem uma função fundamental de transmitir conhecimentos, e de conduzir para a aquisição de cuidados qualificados, tendo em vista que o cargo de liderança de atividades delegadas a pessoas, digo à profissionais com ligação diretamente com o cliente, que precisa de um atendimento qualificado e cada vez mais aprimorado.” PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO SAMU-RECIFE-PERNAMBUCO JOYCE FONSECA ALOÍSIA PIMENTEL BARROS2,SÍLVIA ELIZABETH GOMES DE MEDEIROS3,JAEL MARIA DE AQUINO4 Introdução: o atendimento pré-hospitalar móvel no Brasil, iniciou-se na década de 80 com o Grupamento de Socorro de Emergência, que pertence a uma unidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro hoje o atendimento pré-hospitalar é operacionalizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, presente em todos os estados brasileiros, com 157 Centrais de Regulação Médica abrangendo 1.372 municípios. (BRASIL, 2006). Objetivo: identificar o perfil sociodemográfico dos profissionais de enfermagem da cidade do Recife – PE. Metodologia: pesquisa do tipo exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa, que será realizado com os profissionais de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU no Recife. A amostra foi composta por 85 profissionais de enfermagem. A coleta de dados será feita através de questionário estruturado, autoaplicável, conforme proposto em um estudo, que registra os dados sócio – demográficos. A pesquisa esteve em consonância com a Resolução 466/12 com CAAE: 14669213500005200. Resultados: dos 85 profissionais de enfermagem, 29%(25) eram enfermeiros e 71% (60) de técnicos de enfermagem. Houve prevalência do sexo feminino 69% (59), sendo que 38% (32) mantem união estável e 45% (38) possui filhos. A faixa etária mais prevalente esteve entre 30-44 anos correspondentes a 81% (69) da amostra, extremos de 28 e 56 anos. Quanto às variáveis profissionais/ocupacionais, o tempo no SAMU, foi de 15 anos, correspondendo a 71% (60) da amostra. Conclusão: o estudo contou com uma população feminina de técnicos de enfermagem, em união estável, com idade adulta, com tempo de permanência no SAMU superior a 15 anos, esses dados estão em consonância com a ultima pesquisa que avaliou o perfil dos profissionais de enfermagem no Brasil realizada pelo COFEN (2015). Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção às Urgências. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. “ FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO SAMU DA CIDADE DO RECIFE-PE. JOYCE FONSECA AYLA PAILLA PAIVA2,ALOÍSIA PIMENTEL BARROS3,SÍLVIA ELIZABETH GOMES DE MEDEIROS4,JAEL MARIA DE AQUINO5 Introdução: Considerando que o ser humano é uma dualidade funcionando numa unidade, o corpo produz mudanças na mente e esta age sobre o corpo. Atualmente, a vida repleta de estresse, agitação e preocupações é fonte constante de perturbações e doenças psicossomáticas. Para alcançar o equilíbrio entre saúde e bem- estar, o ser humano utiliza recursos protetores e é a busca por esse equilíbrio que resulta em distúrbios psicossociais (BRASIL, 2000). Objetivo: identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem do SAMU da cidade do Recife-PE. Metodologia: pesquisa do tipo exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa, que será realizado com os profissionais de enfermagem do SAMU no Recife-PE. A amostra foi composta por 85 profissionais de enfermagem. A coleta de dados foi feita através de questionário estruturado, auto-aplicável que investigou os sintomas do estresse. A pesquisa esteve em consonância com a Resolução 466/12 com CAAE: 14669213500005200. Resultados: 86% da amostra não percebe que a instituição valoriza e reconhece o trabalho desenvolvido assim como não investe no incentivo do desenvolvimento de seus funcionários. Conclusão: A falta de valorização profissional bem como a ausência/ineficiência de atividades para minimizar os estressores nas atividades laborais parecem ser fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout nesses profissionais. Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Formação pedagógica em educação profissional na área da saúde/enfermagem: guia do aluno. Brasília: Ministério da Saúde; 2000. CELULAR: O PERIGO ESTÁ EM SUAS MÃOS. JULIANA MORAIS O uso inadequado de celulares e smartphones pode trazer sérios problemas de saúde. Neste universo, destacamos os profissionais de enfermagem e o uso desses aparelhos no meio hospitalar. O estudo objetivou identificar os malefícios do uso excessivo de smartphones no ambiente de trabalho e contou com a participação de 30 profissionais de enfermagem. Trata-se de uma série de casos de delineamento transversal e abordagem descritiva/exploratória. Constatamos que todos os entrevistados fazem uso de smartphones durante o trabalho, destes, 15% estabelecem algum critério de uso.70% ficam conectados de 6 a 10 horas/dia, enquanto os profissionais que estabelecem algum critério de uso passam até 5 horas. Sobre atender chamadas entre procedimentos, todos acham relevante resolver questões pessoais importantes, porém em procedimentos complexos, essas pausas são deixadas de lado.15% da amostra afirmou não sentir necessidade de alongar partes do corpo durante o uso do smartphone, porém todos afirmaram sentir algum tipo de desconforto. Os locais mais citados foram: pescoço, coluna, mãos e ombros. Quanto ao controle de infecções, todos negaram fazer uso de proteções em seus aparelhos, assim como nenhum promove algum tipo de desinfecção nos celulares. O estudo nos faz concluir que a falta de critérios para o uso de smartphones no ambiente de trabalho é comum e diante desses fatos, a busca neste mundo de circunstâncias sobre aquilo que afeta diretamente a saúde do trabalhador é agravado pelo fato de que não se trata de um risco ocupacional, somos nós quem o produzimos, e consequentemente somos responsáveis diretos de seus efeitos. No ambiente hospitalar, o uso excessivo do smartphone pode interferir na produtividade do profissional, ocasionar lesões por esforço repetitivo, levar infecções e gerar erros por negligência. Estabelecer critérios para o uso dos smartphones é um desafio, pois é necessário conscientizar o profissional sobre os malefícios do uso abusivo desses aparelhos. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS NOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: RELAÇÃO DAS NECESSIDADES ATENDIDAS E DAS NÃO ATENDIDAS JUVENAL TADEU CANAS PRADO SOLANGE APARECIDA CAETANO,MÉRCIA SIQUEIRA BORGES,SIMONE GOMES DA SILVA,DANIEL DE SOUSA SILVA Esta pesquisa teve como objetivo estabelecer a relação entre as Necessidades Humanas Básicas afetadas da equipe de enfermagem do nível técnico e o comprometimento da qualidade da assistência de enfermagem prestada, verificando quais as Necessidades Humanas Básicas afetadas predominantemente no cotidiano dos profissionais de enfermagem do nível técnico que cursam a graduação em enfermagem. Foi realizada em uma instituição de ensino superior privada de Santos, onde foi feita uma pesquisa descritiva exploratória com tratamento dos dados de maneira qualitativa, sendo que após a aprovação do comitê de ética e pesquisa foram entrevistados 14 acadêmicos do curso supracitado, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, que já atuam na área há mais de um ano no nível técnico. Após a coleta dos dados, as entrevistas foram ouvidas, transcritas na íntegra e sistematizadas em categorias de análise. Os resultados demonstram que as principais Necessidades Humanas Básicas afetadas nos entrevistados foram o sono, alimentação, lazer, amor e gregária, influenciando negativamente no exercício da profissão. As instituições hospitalares não têm dado o devido valor à qualidade de vida do colaborador e este é um assunto que deveria ser tratado com maior ênfase numa empresa. Os resultados apresentados permitirão que os enfermeiros observem o quanto é importante dispor de profissionais mais descansados, motivados e satisfeitos com suas condições de trabalho, refletindo assim em melhoria da qualidade do serviço de enfermagem. Tendo em vista a evolução do conhecimento, esta pesquisa aponta para a necessidade de reflexão e de novos estudos sobre esta temática tão complexa e dinâmica. IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO E AUDITORIA CLÍNICA AOS PACIENTES ELEGÍVEIS AO PROTOCOLO DE PROTEÇÃO RENAL MISHELLA GLÓRIA BARROS PEREIRA BASTOS KARINA REIS ELANE PEREIRA DE MOURA,MÔNICA MARIA FERREIRA DA SILVA “O protocolo de proteção renal, obteve sua aplicação em 100% dos pacientes elegíveis conforme seus critérios e fez-se necessário a monitorização de seus resultados quanto ao conhecimento e cumprimento das prevenções que devem ser adotadas pela equipe multidisciplinar da instituição para pacientes com prédisposição a alterações das funções renais submetidos à intervenções em radiologia vascular com exposição a grande volume de contraste radiológico. Após implantado o Protocolo, foi observada a necessidade de mensurar na forma de Indicadores os resultados da sua aplicação e avaliar o conhecimento e aceitação deste pela equipe assistencial responsável pelos cuidados aos pacientes submetidos a intervenções de radiologia vascular com uso de contraste. A equipe de enfermagem do setor de hemodinâmica é a responsável por executar a auditoria clínica que é iniciada ao fim do procedimento que foi realizado. Deste paciente são coletados os seguintes dados: monitorização laboratorial dos valores de creatinina da data do procedimento, quantidade e tipo de contraste utilizado, seguindo o paciente com prescrição médica da expansão volêmica e uso de drogas preventivas se necessário. Após 48 horas de realização do procedimento, é dado continuidade ao processo de auditoria que é realizado através do prontuário, com o objetivo de verificar a realização das medidas preventivas de proteção renal e observar o monitoramento dos valores de creatinina nas 48 horas posteriores. Como resultado, o protocolo de proteção renal, vem demonstrando evoluções na mensuração de seus resultados, obtendo mês a mês resultados crescentes quanto a adesão ao protocolo por parte da equipe multidisciplinar o que mostra o aumento do conhecimento e conscientização sobre a importância de aumentar a segurança dos pacientes que apresentam predisposição a alterações de função renal, quando estes são expostos ao uso de grande quantidade de contraste radiológico. RISCOS OCUPACIONAIS EM UNIDADE DE HEMODIÁLISE: A PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS KELLY CRISTIANE ROCHA LEMOS PRISCILLA GOMES BARBOSA,IRACEMA DA SILVA FRAZÃO,RAFAELLA FELIX SERAFIM VERAS Os profissionais de saúde entrevistados reconhecem que o risco ocupacional está presente na vida do trabalhador de saúde.”O funcionário trabalha com material perfuro cortante, trabalha com sangue, então ele tem um risco de acontecer qualquer acidente de trabalho”(Enf1). “São ações que nós fazemos de postura errada, de não prestar atenção nas coisas que estão ao seu redor e cuidados pessoais” (TEnf4). Apontam também que uma maneira de minimizar o acidente em decorrência do risco ocupacional é estar consciente do perigo, de atuar com cuidado e, que muitas vezes, o agravo pode decorrer de uma postura inadequada ao momento. CONCLUSÃO: Os profissionais em saúde percebem que os riscos ocupacionais presentes na unidade de hemodiálise não depende apenas do uso do equipamento de proteção individual, mas também de um conjunto de atitudes que promovam a melhoria da relação de trabalho. RISCOS BIOLÓGICOS EM UMA UNIDADE DE HEMODIÁLISE E SUA IDENTIFICAÇÃO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM Priscilla Gomes Barbosa (HC-UFPE); Iracema da Silva Frazão (UFPE); Kelly Cristiane Rocha Lemos (Renal Services); Rafaella Felix Serafim Veras (HULW-UFPB) INTRODUÇÃO: O processo de trabalho em hemodiálise envolve um contato íntimo com fluidos orgânicos, expondo os trabalhadores a diversos patógenos. OBJETIVO: Objetivou-se identificar a percepção dos profissionais de enfermagem sobre os riscos biológicos aos quais estão expostos. METODOLOGIA: Pesquisa qualitativa realizada entre setembro e outubro de 2012. Utilizou-se a entrevista na qual participaram 10 profissionais membros da equipe de enfermagem da Unidade de Hemodiálise de um hospital público localizado em Recife – PE. RESULTADOS: Foram reconhecidas pelos profissionais entrevistados as infecção sanguíneas adquiridas por acidentes com perfurocortantes: “Contato com sangue, na punção ou quando vai colocar um cateter” (TEnf4). “Risco de me contaminar com sangue, uma agulha sair do vaso, de um capilar se romper; risco de se furar com agulha, no caso aí, adquirir uma doença transmissível através de contato com o sangue como hepatite, AIDS” (TEnf5). Acrescentam que o manuseio diário com o sangue e fluidos corpóreos dos pacientes juntamente com o ritmo acelerado de trabalho favorecem a contaminação. “Ser furado por alguma agulha. Se eu não estiver devidamente protegida com os equipamentos, aí eu corro o risco de ser contaminada com sangue, porque, geralmente, ele [o sangue] “sai fora” do sistema: na troca de sistema ou devolvendo ou terminando a diálise, você pode se contaminar se você não tiver devidamente protegida, porque sempre há o risco de vazar sangue” (TEnf7). CONCLUSÃO: A possibilidade de contato com fluidos corpóreos e sangue dos pacientes faz com que a equipe de enfermagem corra sérios riscos de contaminação se não tiver a consciência necessária para saber utilizar o equipamento de proteção individual, de sorte que o profissional de saúde se sinta seguro para realizar as suas atividades. PREVENÇÃO DE DANOS DECORRENTES DE QUEDAS, A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO INSTITUCIONAL LAIS CAMPELO DE MORAIS JESSICA MARIA DA SILVA,SANDRA REGINA SILVA DE MOURA,GABRIELA MARIA DA SILVA ROCHA,BRUNO RODRIGO CUNHA DE ABREU INTRODUÇÃO: As quedas são eventos adversos frequentes em pacientes hospitalizados, com potencial para gerar efeitos negativos na instituição e na evolução do paciente, portanto o gerenciamento desses episódios é fundamental. OBJETIVO: Monitorar a implementação do protocolo de prevenção de quedas implantado no Instituto de Medicina Integral Prof° Fernando Figueira – IMIP, no ano de 2014. MÉTODO: Estudo descritivo, realizado com base no protocolo de prevenção de quedas e no monitoramento realizado pela Gerência de Risco da instituição. RESULTADOS: Sensibilização da equipe multiprofissional a cerca da prevenção de quedas, através da apresentação dos indicadores institucionais e treinamentos; Implantação da avaliação de risco dos pacientes através da escala de Morse; Identificação do risco de queda na placa de identificação do leito e no prontuário do paciente; Orientação dos pacientes e seus acompanhantes através de folder ilustrativo, sobre o risco de queda e as medida preventivas; Acomodação dos pacientes de acordo com seu estado e suas necessidades; Remoção dos obstáculos do caminho dos pacientes e Implantar barras de apoio e piso antiderrapante nas unidades de internamento. Após a implantação do protocolo foi evidenciada a adesão dos profissionais as estratégias adotadas, diminuição dos episódios, em setores com alta incidência e aumento significativo das notificações das ocorrências de quedas. CONCLUSÕES: As ações realizadas refletiram na incidência de quedas e a avaliação desses episódios permitiu redirecionar intervenções voltadas aos pacientes mais susceptíveis. INCIDÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM RECIFE-PE LAIS CAMPELO DE MORAIS JESSICA MARIA DA SILVA,SANDRA REGINA SILVA DE MOURA,GABRIELA MARIA DA SILVA ROCHA,BRUNO RODRIGO CUNHA DE ABREU INTRODUÇÃO: As úlceras por pressão (UP) são lesões multifatoriais, que interferem negativamente na evolução dos pacientes. Essas lesões possuem maior incidência nas unidades de terapia intensiva, como consequência do grau de complexidade desses pacientes. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a incidência de UP num hospital de grande porte em Recife-PE. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo onde foi analisada a incidência de úlcera por pressão em pacientes internados no Instituto de Medicina Integral Profº Fernando Figueira –IMIP, no período de janeiro a junho de 2015. Os dados foram coletados através das notificações de eventos adversos realizada pela Gerência de Risco e pelo monitoramento realizado pela Comissão de Curativo da instituição. RESULTADOS: A incidência encontrada nesse estudo foi de 1,4%, destes 37,8% estavam internados em unidades de terapia intensiva. A região de maior surgimeto foi a sacral 64% e a faixa etária mais atinginda acima dos sessenta anos de idade. CONCLUSÃO: Pode se concluir que os protocolos de prevenção são ferramentas fundamentais e de impacto no controle da incidência de úlcera por pressão, quando utilizados sistematicamente. PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO INSTITUCIONAL LAIS CAMPELO DE MORAIS JESSICA MARIA DA SILVA,SANDRA REGINA SILVA DE MOURA,GABRIELA MARIA DA SILVA ROCHA,BRUNO RODRIGO CUNHA DE ABREU INTRODUÇÃO: As úlceras por pressão (UP) são atualmente um sério problema de saúde pública, com alta incidência entre os pacientes hospitalizados, aumentando o tempo de internamento e os custos com o tratamento. Este estudo descritivo objetivou apresentar o protocolo de prevenção de úlceras por pressão implementado em um hospital de Recife, Brasil. OBJETIVO: Monitorar a implementação do protocolo de prevenção de úlcera por pressão implantado no Instituto de Medicina Integral Prof° Fernando Figueira – IMIP, no ano de 2014. MÉTODO: Estudo descritivo, realizado com base no protocolo de prevenção de úlceras por pressão e no monitoramento realizado pela Gerência de Risco da instituição. RESULTADOS: Como estratégia inicial foi instituída a Comissão de Curativo, realizada a sensibilização da equipe de enfermagem a cerca da prevenção de UP, através de treinamentos sobre as estratégias adotadas pela instituição; Implantação da avaliação de risco dos pacientes através das escalas de Braden; Identificação do risco de desenvolvimento de UP na placa de identificação do leito e no prontuário do paciente; Implementação da mudança de decúbito. Após a implantação das estratégias, foi percebido uma diminuição significativa na incidência de UP na instituição. Maior envolvimento dos profissionais na prevenção e tratamento das UP. CONCLUSÕES: Ressaltamos a necessidade da continuação da sensibilização e capacitação dos profissionais, visando a promoção da cultura de segurança do paciente e consequentemente a prevenção UP. REGISTRO DE ENFERMAGEM: PRESTAÇÃO NA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE LINIKER SCOLFILD RODRIGUES DA SILVA EDIELSON PEDRO DE ANDRADE,ELIANA LESSA CORDEIRO,CLAUDIA CHRISTINA DE OLIVEIRA,THAIS DE ALMEIDA DA SILVA Introdução: Enfermagem é a ciência cuja especificidade é a assistência/cuidado ao ser humano individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico. Devendo ser desenvolvida de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde, tendo todo embasamento científico para tal. Os registros de enfermagem são meios utilizados para informar sobre a assistência prestada e, como consequência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade das informações. Objetivos: Identificar na literatura científica brasileira sobre a importância dos registros de enfermagem para a qualidade dos cuidados aos pacientes. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão integrativa. Os dados foram coletados nas bases de dados, MEDLINE e LILACS e na biblioteca eletrônica SCIELO, através dos descritores “Registros de Enfermagem”, “Enfermagem” e “Importância”. Foram selecionados 12 artigos publicados entre os anos 2007 e 2012. Resultados: A maioria dos artigos abordava a temática da qualidade da assistência (91,67%), estes estão relacionados com os registros de enfermagem no tratamento, nas intervenções de enfermagem e na relação entre o conhecimento e a prática desses registros na enfermagem. Conclusão: Tais estudos demonstram que os registros de enfermagem são vistos como um instrumento que atua na construção de uma melhor qualidade da assistência prestada ao paciente. Além de contemplar as informações sobre a assistência, o registro de enfermagem permite a continuidade do planejamento dos cuidados prestados nas diferentes fases, inclusive para o planejamento assistencial da equipe multiprofissional. Ele também é um documento legal de defesa dos seus profissionais e subsidia elementos para a pesquisa e informações nos âmbitos administrativo e clínico. ASSÉDIO MORAL - ESTRESSE E SOFRIMENTO CAUSADO AO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE DE TRABALHO ROSILENE MARIA PEREIRA LUCENA NILTON ARCELINO DA SILVA LUCIANA BATISTA DE SOUZA VENTURA A violência no trabalho vem aumentando e se tornando uma preocupação tanto em países industrializados como em desenvolvimento. O assédio moral é caracterizado por um tipo de conduta abusiva que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física pondo em perigo sua posição de trabalho ou deteriorando este ambiente. A influência dos fatores psicossociais e da organização de trabalho sobre a saúde tem sido objeto de estudo crescente. Portanto, há relatos que o ambiente hospitalar contém uma série de fatores que geram insalubridade e sofrimento aos profissionais que nele atuam e a enfermagem é apontada, por diversos estudos, como uma profissão que apresenta alto nível de estresse ocupacional, dentre alguns fatores o assédio moral. Neste sentido, a necessidade de observar e avaliar como esses profissionais reconhecem e lidam com esta problemática tem sido recomendada. Objetivou-se examinar e avaliar as consequências na saúde de um profissional de enfermagem quando assediado moralmente. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada por meio do levantamento de artigos nos bancos de dados da Bireme, Lilacs e Scielo. A amostra foi composta por 10 artigos. A coleta de dados ocorreu de março a maio de 2014. Constatou-se que, para a enfermagem as formas de violência identificadas por esses trabalhadores foram: agressões verbais, assédio moral, competição entre colegas, agressões físicas, roubos, discriminação social e maus tratos. Portanto, o ambiente de trabalho da enfermagem propicia fatores estressores e violentos que causam sofrimento e adoecimento ao profissional. Cabe às instituições analisarem esses requisitos para possibilitar a diminuição desses estressores vivenciados pela enfermagem. Os achados reforçam a relevância da adoção de medidas de intervenção na estrutura organizacional, de modo a elevar o controle sobre o trabalho e redimensionar os níveis de demanda psicológica sofrida decorrente do assédio moral. A PERCEPÇÃO DE UM ENFERMEIRO DO SERVIÇO URGÊNCIA/EMERGÊNCIA EM RELAÇÃO AO PROCESSO GERENCIAR NO AMBIENTE HOSPITALAR. MARIA NAILDE CARVALHO RUFINO FRANCISCA ADRIANA BARRETO,PALMYRA SAYONARA DE GÓIS INTRODUÇÃO: A enfermagem desde sua criação traz o enfermeiro como ser apto a ter uma atuação no setor administrativo, desafio que faz o enfermeiro a assumir duas posições distintas, entre elas o cuidar e a própria gerencia. OBJETIVOS: Neste estudo traçamos então os seguintes objetivos: estudar a forma de implantação da gerencia adotada no serviço de Enfermagem na urgência/emergência da instituição hospitalar, analisar se o enfermeiro entrevistado desta instituição entende que os conceitos de gerenciar possuem uma concepção moderna e saber se os princípios do gerenciamento estão sendo empregados na administração desse Serviço de Enfermagem. METODOLOGIA: A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semiestruturada, a partir de um roteiro- guia, sendo aplicada ao enfermeiro responsável pelo setor percebendo sua a atuação no que diz respeito ao processo de trabalho gerenciar na urgência/emergência. Optou-se pela abordagem qualitativa, visto que o objeto de estudo se refere à prática da enfermagem, onde se buscou compreender como é feito a coordenação da equipe de enfermagem do setor urgência e emergência de um Hospital. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A partir da análise de conteúdo emergiram duas categorias de análise: Gerência voltada para atender às demandas institucionais e os problemas e dificuldades encontradas na gerência. CONCLUSÕES: Ao final pôde-se observar a articulação entre o trabalho gerencial e assistencial da equipe de enfermagem na urgência e emergência, o que acaba por mostrar a divergência entre a teoria da academia e a realidade da diária nos hospitais, além das dificuldades encontradas no gerenciar do setor. RISCOS LABORAIS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE MARIA NAILDE CARVALHO RUFINO FRANCISCA ADRIANA BARRETO INTRODUÇÃO: Os trabalhadores de enfermagem são considerados profissionais de alto risco para acidentes e os riscos ocupacionais têm sido estudados no sentido de aprofundar o conhecimento deste fenômeno. OBJETIVOS: presente estudo objetivou evidenciar as situações de riscos/agravos a que estão expostos os profissionais da enfermagem da atenção básica de saúde em uma cidade do interior cearense. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo e exploratório realizada com 09 profissionais atuantes em duas unidades de saúde da família, no município do interior cearense. A coleta de dados foi por meio de entrevista estruturada e foi aplicada técnica de análise temática de conteúdo proposta por Minayo. O projeto foi analisado quanto a sua relevância, objetivos, riscos e benefícios que os participantes poderiam estar expostos. Sua aprovação teve parecer favorável do CEP de número de CAAE: 37584114.7.0000.5294.. RESULTADOS E DISCUSSÕES: No que se refere à questão sobre os riscos ocupacionais identificados pelos enfermeiros emergiram as categorias: biológico; físico, químico; psicossocial; ergonômico e de acidente de trajeto. CONCLUSÕES: Diante ao exposto, fica evidente a necessidade de adotar medidas de precaução para diminuição da exposição a esses riscos. CIRURGIA SEGURA: IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRESTADA MILENA DE OLIVEIRA SAMPAIO HERLA MARIA FURTADO JORGE Introdução: A segurança do paciente é um tema bastante discutido na atualidade e, de acordo com a OMS, destacamos o princípio da Cirurgia Segura: “Assegurar cirurgias com local de intervenção correto e paciente correto”, porém, para a realização e alcance do objetivo de qualificar a assistência e proporcionar segurança ao paciente,faz-se necessário uma comunicação efetiva entre os membros da equipe multidisciplinar. Objetivo: identificar na literatura científica a importância da relação e comunicação entre a equipe multiprofissional na busca pela segurança e qualidade da assistência em Centro Cirúrgico. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizado entre outubro de 2013 e abril de 2014, mediante o cruzamento dos descritores segurança do paciente,qualidade da assistência, equipe multiprofissional e do centro cirúrgico, nas principais revistas de enfermagem. Incluiu-se 10 artigos considerando os publicados nos últimos dez anos, escritos em língua portuguesa. Resultados: Os estudos evidenciaram que o Checklist “Cirurgias seguras salvam vidas” encontra-se dividido e deve ser aplicado em três momentos, coordenado por um elemento da equipe multiprofissional que atua na unidade de centro cirúrgico, este visa à diminuição de situações inesperadas e consequentes danos, além da apresentação dos membros da equipe, antes do procedimento, o que proporciona segurança ao paciente, planejamento da assistência de enfermagem perioperatória com foco na atenção integral, como responsabilidade do enfermeiro, e a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) que pode constituir importante indicador de qualidade. Conclusão: O estudo evidenciou que através da utilização de um instrumento de checklist, pode-se minimizar os erros e danos ao paciente e que o relacionamento e a comunicação entre a equipe multiprofissional são pontos fundamentais para a aplicação dos protocolos estabelecidos pela OMS, na busca de uma assistência segura e de qualidade. ENFERMAGEM: BIOSSEGURANÇA DO TRABALHADOR MORGAMA MARA NOGUEIRA LIMA ANTÔNIA PALOMA NOGUEIRA CAVALCANTE Introdução: No início da década de 70, iniciaram-se as discussões envolvendo a proteção e segurança dos trabalhadores, a partir daí, a questão da exposição ocupacional e o conceito de biossegurança foram sendo desenvolvidos e introduzidos pela comunidade científica (BRASIL, 2005). Objetivo geral: Analisar produções científicas sobre a relação enfermagem e biossegurança do trabalhador. Metodologia: Trata-se de um pesquisa bibliográfica e os artigos foram selecionados de 2005 a 2015, na íntegra, em português, coletados em livros, sites e produções científicas, a partir das seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americanae do Caribe (LILACS) e Scientific Eletronic Library on line (SciELO). Resultados: O estudo demonstrou que na maioria dos artigos, as maiores causas de acidentes entre os trabalhadores da enfermagem, estão nas práticas de risco como o reencape de agulhas, o descarte inadequado de objetos perfurocortantes e a falta de adesão aos equipamentos de proteção individual. Em todos os artigos relatam que a sobrecarga de trabalho pela equipe de enfermagem foi observada no estudo como fator para acidente de trabalho com a equipe de enfermagem. Conclusão: Percebeu-se através deste estudo que os profissionais de enfermagem têm consciência dos riscos aos quais estão expostos em decorrência de suas atividades laborais; que, embora os EPI sejam disponibilizados pelo empregador, um número significativo de profissionais de enfermagem não utiliza, o que denuncia a negligência do trabalhador como causa importante de ocorrência de acidentes de trabalho. NORMA REGULAMENTADORA Nº 32 E ENFERMAGEM MORGAMA MARA NOGUEIRA LIMA ANTÔNIA PALOMA NOGUEIRA CAVALCANTE Introdução: Entre os trabalhadores da área da saúde, há os de enfermagem, que se constituem na maior força de trabalho nos ambientes hospitalares, onde as situações de risco são comuns (RIBEIRO et al.,2009) e neste panorama, é instituída a Norma Regulamentadora número 32 (NR 32), do Ministério do Trabalho e Emprego que trata da Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde e sta norma apresenta grande relação com a educação continuada e a capacitação dos profissionais da área de saúde. Objetivo geral: Analisar produções científicas sobre a relação enfermagem e a norma regulamentadora 32. Metodologia: Trata-se de um pesquisa bibliográfica, em que os artigos foram selecionados de 2005 a 2015, na íntegra, em português coletados a partir das seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americanae do Caribe (LILACS) e Scientific Eletronic Library on line (SciELO). Resultado: O estudo demonstrou na maioria dos artigos houve queda no número de acidentes de trabalho com material biológico e todos os artigos relatam que a equipe de enfermagem é a mais acometida pelos acidentes com material biológico. A maioria dos artigos afirma que os profissionais de saúde necessitam de capacitações, devendo utilizar EPIs e manusear materiais e utensílios de limpeza que preservem sua integridade física. Conclusão: Conclui-se que por meio do cumprimento da NR-32, acredita-se que melhorias poderão ser alcançadas na promoção da saúde dos trabalhadores e na prevenção de acidentes e adoecimento no trabalho, além disso, compreender a NR-32 e suas implicações visa a orientar os próprios profissionais da saúde quanto às preconizações da norma, despertando um olhar crítico dos trabalhadores sobre as questões em saúde do trabalhador. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS FRENTE À ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO EXÉRCITO BRASILEIRO. JUVENAL TADEU CANAS PRADO PERICLES CRISTIANO BATISTA AGHATA CRUZ ABREU,IVONILDES FERREIRA DA SILVA,KÁTIA CRISTINA ABRANCHES “Trata-se uma pesquisa de campo, descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa e delineamento não experimental, que objetiva analisar as representações sociais de profissionais de enfermagem que atuam no Exército Brasileiro. As dificuldades da atuação cotidiana no Exército Brasileiro são discutidas, assim como a percepção do profissional de enfermagem de nível técnico quanto à necessidade de supervisão por parte do oficial enfermeiro e dos comandantes/gestores das organizações militares. A pesquisa foi desenvolvida em organizações militares e instituições militares de saúde subordinadas ao Comando Militar do Sudeste (CMSE) e ao Comando Militar do Sul (CMS). A população da pesquisa foi constituída por: 3 comandantes/gestores de organizações militares do Exército Brasileiro; 6 oficiais enfermeiros; e 6 praças com qualificação de auxiliar/ técnico de enfermagem. O roteiro semiestruturado foi utilizado para a coleta de dados por meio de entrevista gravada em áudio. Constatou-se que as representações dos atores envolvidos nesta pesquisa indicam que os profissionais de enfermagem que atuam no Exército Brasileiro envolvem sentimentos de impotência e falta de autonomia dos oficiais enfermeiros, o que corrobora o discurso desses bacharéis relativo à desvalorização não só da progressão da patente, mas, também, de sua função assistencial. Por outro lado, os técnicos de enfermagem apontam a falta de supervisão técnica adequada como um fator que dificulta sua atuação, que se combina à sobrecarga de tarefas e à execução de funções que os desviam da missão de assistência à saúde. Não obstante, há, também, uma representação de valorização por atuar no Exército Brasileiro, em comparação ao trabalho civil. No que se refere às condições de trabalho no Exército Brasileiro, diversos profissionais de enfermagem e alguns gestores relatam não ter perspectiva de mudanças em curto prazo, principalmente em relação ao número de oficiais enfermeiros e de técnicos de enfermagem. “ TRABALHADORES DA SAÚDE; ENFRENTAMENTOS NAS EMERGÊNCIAS. SANDRA INÊS LINS DE ABREU MENDES ABREU MENDES SILVEIRA, CIBELE LIMA DE SOUZA /SAMU-RECIFE/[email protected] Revisão de literatura com modelos de assistências e diferentes concepções, entendimentos e aceitações para que interessados possam conhecer instrumentos de sustentáculos, ao enfrentar traumas psicológicos adquiridos durante o trabalho em emergências. Traumas psicológicos, eventos que nos tomam por completo, reação que parece insuportável, causada pela experiência ou ameaça de morte violenta ou por graves danos; situação que faz você se sentir oprimido e solitário, mesmo não envolvendo danos físicos. Objetivos: Mostrar caminhos e mecanismos alternativos existentes que auxiliam indivíduos a fazerem escolhas e receber autoajuda, auxílio de profissionais e apoio de pessoas envolvidas em sua recuperação; Condicionar estabilidade emocional para não criar infortúnios e crises pessoais ao ponto de abandonarem suas profissões. Descritores: Trabalhadores da saúde, Traumas psicológicos FORTALECIMENTO DA SAÚDE DO TRABALHADOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA SANDRA INÊS LINS DE ABREU MENDES ABREU MENDES SILVEIRA, CIBELE LIMA SOUZA Objetivos: estudar os riscos ocupacionais em profissionais da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência/ Metropolitano do Recife, nas Unidades de Suporte Básico e Avançado de Vida. Propor ações e medidas de promoção e prevenção à saúde desses trabalhadores. Método: pesquisamos sobre os registros de afastamentos definitivos e acidentes de trabalho envolvendo os profissionais, a fim de se traçar um perfil dos trabalhadores; obter quantitativo de exames periódicos realizados por cada categoria profissional, relacionando-os aos riscos de adoecimento; levantamento dos riscos nas quais estão expostos os trabalhadores que tripulam as viaturas, elaboração do mapa de riscos e a proposição das ações de prevenção e promoção. O pré-projeto foi inicialmente apresentado e analisado em uma plenária e, após conclusão da proposta, foi apresentado formalmente, e obteve aprovação por representantes do Ministério da Saúde, Hospital Sírios Libanês e SAMU Metropolitano do Recife. As ações propostas foram organizadas em um plano de ação, visando sua posterior execução. Quanto aos exames periódicos, constatou-se que apenas exames admissionais são utilizados atualmente pela política de RH da Secretaria Municipal de Saúde do Recife. Ao mapear os riscos, evidenciou-se o número e a proporção de gravidade destes aos trabalhadores expostos, reforçando o desconforto e fatores predisponentes ao adoecimento. A fundamentação teórica, os resultados do mapeamento, e as ações de prevenção e promoção sugeridas, subsidiaram propostas a serem aplicadas aos profissionais da saúde do Atendimento Pré-Hospitalar MóveL do Recife. PERSPECTIVAS DE SATISFAÇÃO DO TRABALHO NA SAÚDE: RELATOS DE EXPERIÊNCIA DE ENFERMEIROS EM UM HOSPITAL FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SHEILLA CRISTINA MAIA TEIXEIRA TEIXEIRA EUNICE FERNANDES DA SILVA,ERICKA CECILIA RESENDE DE SOUZA,LARISSA AZEVEDO DUARTE MUNIZ,LUZIA DA SILVA MEDEIROS À Universidade, espaço de produção e disseminação da ciência e cultura, convém favorecer a viabilização das políticas de atenção à saúde do servidor. Para tanto, deve investir em projetos que proporcionem a melhoria da aptidão individual, de forma a promover autoestima e melhoria na qualidade de vida no trabalho. Quanto a isso, há uma discussão acerca de que os cidadãos devem ter oportunamente um momento de conhecimento e controle sobre os fatores que determinam sua saúde. Compreendemos que o trabalho é indispensável à formação do indivíduo e induz neste a definição de sua identidade, proporcionando-lhe segurança e bem-estar social, físico e econômico. Entendemos, contudo, que o trabalho é bastante exaustivo e gera um desgaste orgânico, físico e mental. Trata-se de um relato de experiência dos enfermeiros em um Hospital Universitário do Rio Grande do Norte, de janeiro a junho de 2015, utilizando como técnica a observação estruturada. Ao explorar a temática, apreendemos a satisfação no trabalho, favorecendo a uma reflexão sobre o contexto em que se encontram as instituições hospitalares e o que se tem priorizado nas relações laborais. Com isso, é possível caracterizar a rotina dos profissionais de saúde que estão na assistência propriamente dita. A realidade observada no ambiente hospitalar demonstra um estresse constante advindo das relações interpessoais no trabalho, seja de forma horizontal ou vertical, nas quais não há de fato uma democracia nos discursos. Evidencia-se uma superioridade e um vazio nessas relações onde, muitas vezes, os atores percebem-se perdidos e sem saber a quem agradar, ao mesmo tempo que não conseguem satisfazer a si próprio desembocando em um mar de conflitos. Obtêm-se como consequências dessa realidade: os acidentes, o absenteísmo e o afastamento por doenças. Esse contexto demonstra perda na qualidade de vida no trabalho, emergindo a insatisfação desse trabalhador no serviço, que não surge de repente, mas acompanha todos esses processos. VIVÊNCIAS, DILEMAS E SONHOS DE UMA FUNCIONÁRIA PÚBLICA LARISSA AZEVEDO DUARTE MUNIZ SHEILLA CRISTINA MAIA TEIXEIRA TEIXEIRA,EUNICE FERNANDES DA SILVA,ERICKA CECILIA RESENDE DE SOUZA,LUZIA DA SILVA MEDEIROS O funcionário público federal enfrenta alguns entraves no que se refere às questões salariais, condições de trabalho considerando a valorização deste no âmbito das políticas de saúde no Brasil. Observa-se alguns encaminhamentos na prática profissional como projetos de melhoria na atenção dispensada ao servidor, por parte do Ministério da Saúde, quanto a valorização deste. Contudo, há necessidade de uma discussão enfática a cerca dessa temática. Esta pesquisa se propõe relatar a (des)valorização do funcionário público na administração ao longo da história em relação ao processo de humanização. O ponto de partida é uma análise da Política Nacional de Humanização confrontando-a com a realidade do profissional da saúde na condição de funcionário público. Com isso, apresenta um relato de experiência vivenciado em um Hospital Universitário Público Pediátrico na cidade de Natal-RN. Abordou-se a experiência pessoal e percepções dos profissionais envolvidos, a partir do diálogo com alguns autores ampliando a compreensão da realidade, mediante abstração das angústias e frustrações vividas, visível a dificuldade de implementação do processo de humanização e valorização nas relações interpessoais no trabalho, causando desmotivação e prejudicando seu desempenho profissional. O MONITORAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DOS FUNCIONÁRIOS DE UMA FACULDADE DE OLINDA VERSUS ESTRESSE SILAS FRANCISCO JÚNIOR O Monitoramento da Pressão Arterial dos Funcionários de uma Faculdade de Olinda versus Estresse teve como objetivo geral realizar o monitoramento da pressão arterial dos funcionários da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda e relacionar com o estresse no ambiente de trabalho. A população pesquisada foram os funcionários, não docentes, de diversos setores (portaria, tesouraria, biblioteca, manutenção, secretaria, entre outros) da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda - FACHO. A amostra constou de 46 funcionários com idades que variavam entre 22 e 68 anos, sendo distribuída em relação ao gênero feminino 26 e 20 do masculino. A pesquisa contou com método de natureza descritiva e exploratória com abordagem quantitativa, que contou com a aplicação de questionários e aferições da pressão arterial dos participantes da pesquisa em diferentes turnos de trabalho. As informações coletadas foram apresentadas através de tabela e gráficos, onde foram encontrados uma porcentagem elevada de funcionários que estavam com a pressão arterial elevada, cerca de 30,43%. E fatores de estresse como: sobrecarrega de tarefas, tempo para relaxar e condições de trabalho. Foram sugeridas novas estratégias para minimizar os problemas decorrentes da hipertensão arterial e do estresse, a fim de prevenir e tratar adequadamente a hipertensão arterial, o estresse emocional do ambiente de trabalho para melhor desempenho dos funcionários na execução de suas tarefas. O investimento na prevenção da hipertensão arterial associada ao estresse como controle da saúde dos funcionários é fundamental, dando oportunidade a um maior rendimento no trabalho e uma assistência à saúde adequada. O ENFRENTAMENTO PELO PROFISSIONAL DE SAÚDE FRENTE AO PRÓPRIO ADOECIMENTO: SENTIMENTOS VIVENCIADOS COMO PACIENTE KÁTIA ABRANCHES MOSQUEIRA SOLANGE CAETANO SUÉLEN CRISTINA TEIXEIRA DE LUNA,VIVIANNI PALMEIRA WANDERLEY,JOÃO GABRIEL DE SOUZA ALMEIDA Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, cujo objetivo foi identificar as percepções dos profissionais de saúde quanto ao seu mecanismo de enfrentamento frente ao próprio adoecimento e os sentimentos vivenciados diante da doença, tendo em vista á situação de troca de papéis profissional-paciente. O adoecimento pode ser basicamente definido como um desequilíbrio das funções orgânicas dos indivíduos, com repercussão psíquica diferenciada para cada qual, a depender de fatores como idade, cultura e o ambiente em que estão inseridos. O enfrentamento em situações de adversidades, como nos casos de adoecimento, será um método escolhido pelos indivíduos com base em sua cognição e características pessoais. Os profissionais de saúde estão habituados a exercerem o papel de prestadores de cuidados e ao serem acometidos pelo adoecimento, são obrigados a verem-se como pacientes, ocupando o lugar daqueles que recebem os cuidados. A pesquisa foi realizada em uma Instituição de Ensino Superior de caráter privado, do município de Santos/SP. Os sujeitos da pesquisa se constituíram dos seguintes profissionais: um médico, uma enfermeira e um técnico de enfermagem. A coleta de dados realizou-se através de entrevista não estruturada, divida em caracterização da amostra e questões gravadas em mídia digital a respeito do adoecimento, com utilização da técnica de observação direta, a fim de se identificar os sentimentos explicitados pelo não verbal dos entrevistados. Os dados obtidos foram transcritos na íntegra, de modo a serem agrupados em categorias de análise. Observou-se que os profissionais de saúde trataram seu adoecimento com negação diante à agudização da doença, adotando técnicas de enfrentamento variadas, porém sendo estas eficazes, de modo a utilizaram-se da situação de adoecimento para a revisão do atendimento que antes prestavam aos seus pacientes. APLICAÇÃO DA ESCALA DE MORSE EM PEDIATRIA: PERFIL DOS PACIENTES BASEADO NOS SCORES DE RISCO TATIANA MARIA NÓBREGA ELIAS SHEILLA CRISTINA MAIA TEIXEIRA,EUNICE FERNANDES DA SILVA,ERICKA CECILIA RESENDE DE SOUZA,LUZIA MEDEIROS DA SILVA A busca pela qualidade da assistência e pelos melhores resultados vem sendo um desafio continuo assumido pelas das organizações de saúde, atualmente amparadas pelas políticas de segurança do paciente. Dentre as metas internacionalmente estabelecidas, encontra-se a de prevenção do risco de quedas, com o intuito de minimizar as múltiplas consequências desse incidente, inclusive as que envolvem os custos financeiros. Pela conceituação queda é definida como súbita e inexplicável mudança na posição, na qual o paciente vem ao chão de maneira não-intencional (ROHDE, 1990). Com objetivo de aplicar medidas especificas para se evitar a ocorrência do evento, escalas que classificam o risco destes indivíduos de sofrerem a queda durante o período de hospitalização vem sendo utilizadas com um recurso gerencial na prática do enfermeiro, profissional envolvido de forma direta nas ações de prevenção de agravos e promoção da saúde. Dentre os instrumentos que podem ser utilizados para este fim a literatura traz fortes recomendações a utilização da escala de Morse, que é um método rápido e simples de avaliar a probabilidade de um doente cair (CEISUC, 2010). Este estudo tem como objetivo conhecer o perfil dos pacientes para o risco de queda de uma enfermaria de pediatria com 31 leitos em um hospital Universitário do Rio Grande do Norte. O instrumento é aplicado pelas enfermeiras na admissão do usuário. No período de janeiro de 2014 a janeiro de 2015 tiveram 111 admissões, tendo sido aplicadas 903 escalas, o que corresponde 81,3% dos pacientes classificados. Destes 70% estão na faixa de 0 a 5 anos, 60% são do sexo feminino, tendo 30% alto risco para queda, com pontuação maior que 45 pontos pela escala de Morse, 50% risco moderado, de 25 a 44 pontos e 25% de baixo risco de 0 a 24 pontos, segundo os itens de classificação relacionados pelo instrumento. Sendo assim, é possível aplicar medidas de prevenção especificas para cada risco diminuindo assim chance do evento acontecer. SAÚDE DO TRABALHADOR: ASPECTOS SOCIOCULTURAIS, RISCOS OCUPACIONAIS E A RELAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL DO FEIRANTES EM RECIFE – PE ALMEIDA, Valmira de Assis Silva [email protected]. GOMES, Ericsson Luan Discentes do curso de Enfermagem, Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS. INTRODUÇÃO: Desde antiguidade, o homem tem buscado diversas alternativas na tentativa de amortizar seus males físicos e psíquicos. Diversas ações de cuidado em saúde estão relacionadas ao contexto sociocultural que caracteriza momentos históricos vivenciados pelo próprio homem até os dias atuais. É notório que os padrões culturais de uma realidade social devem ser compreendidos como contribuintes no processo de trabalho e saúde. PALAVRA CHAVE: saúde do trabalhador, aspectos socioculturais, riscos ocupacionais. OBJETIVO GERAL: Analisar os aspectos socioculturais, os riscos ocupacionais e a relação biopsicossocial que influem na saúde do trabalhador, feirantes em Recife – PE. METODOLOGIA: Tipos de estudo: Estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa. RESULTADOS E DISCUSSÕES: htt ps : / /o n e d r i ve . l i ve . co m / re d i r ? re s i d = E B 0 2 1 9 F F E 2 8 C 0 1 C 0 ! 4 8 2 5 Ea u t h key = ! AC i 3 4 M d W _ nQpY9UEithint=file%2cpdf CONSIDERAÇÕES FINAIS: A disseminação dos resultados até aqui obtidos poderá contribuir para melhoria do meio laboral e qualidade de vida dos trabalhadores, é fundamental estabelecer ações de promoção, prevenção e recuperação, direcionadas ao trabalhador e ao meio em que ele convive. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: 1.CARVALHO, Geraldo Mota de. Enfermagem do Trabalho. São Paulo: EPV, 2001. 2.DEJOURS, C. A loucura do trabalho. Estudo do trabalho. trad. Ana Isabel Paraguay e Lucia Leal Ferreira. São Paulo: Cortez, 1992. 3.HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença, Editora Artmed, São Paulo, p. 30, 2009. 4.PERNAMBUCO. SECRETARIA DE SAÚDE. DIRETORIA DEEPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA SANITÁRIA. DIRETORIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. DIVISÃO DE SAÚDE DO TRABALHADOR. Recife, Secretaria Estadual de Saúde, 2001. “ OS DIREITOS A VIDA E A SAUDE GARANTIDOS PELO ECA: UMA VISÃO SISTEMÁTICA ACERCA DO ACOMPANHAMENTO DOS PAIS A CRIANÇA HOSPIATALIZADA VIVIANE ALEXANDRE SOARES PAULINO CAMILA DAYUBE,ROANNE KARINE ALMEIDA SANTOS,DANIELLY MUZZO,HALISSON CHAGAS O estudo trata dos direitos garantidos pelo artigo 12 do estatuto da criança e do adolescente (ECA) que diz respeito à criança hospitalizada sob a ótica de pais/responsáveis e enfermeiros sobre o assunto. Sendo estabelecido como objetivo geral uma analise descritiva a partir da revisão sistemática de artigos voltados para o direito da criança hospitalizada estabelecido pelo art. 12 do ECA. Em se tratando dos objetivos específicos foram requeridas a verificação da produção científica já existente em bases de dados eletrônicas e a busca do que está posto nas bases legais acerca do assunto. É uma revisão sistemática de artigos publicados entre 1990 e 2010 com os seguintes critérios de inclusão: Texto eletrônico livre disponível para download em português (Brasil), concordância com o tema elencado para estudo. Os artigos que apresentassem discordância passavam por uma nova discussão até um consenso final. Foram excluídos do estudo artigos com equívocos metodológicos e que não atendiam à proposta do estudo. Foram discutidas e analisadas especificamente as vertentes: visão dos pais ou responsáveis em relação à importância do acompanhamento da criança hospitalizada para obter melhora no prognostico; visão dos enfermeiros sobre a importância do acompanhamento a criança hospitalizada e seus impasses. Considerando que é necessário que o enfermeiro seja o principal profissional de saúde envolvido na garantia do direito da criança e do adolescente hospitalizado, conscientizando os pais sobre sua importância e mantendo uma relação de empatia com os pais ou responsáveis para uma melhora do prognóstico infanto-juvenil e satisfação dos progenitores como clientes através de uma comunicação clara e assertiva. OS OBSTÁCULOS APRESENTADOS PELOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DE UMA INSTITUÍÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NA CONSTRUÇÃO DA EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM DURANTE AS PRATICAS CURRICULARES VIVIANE ALEXANDRE SOARES PAULINO ROANNE KARINE ALMEIDA SANTOS,HALISSON CHAGAS,OHANA CUNHA A evolução de enfermagem apresenta-se como uma ferramenta de registro diário que abrange todas e quaisquer mudanças que possam vir a acontecer durante o momento que o cliente encontra-se sobre a supervisão da equipe de enfermagem. Para tanto a academia é de suma importância na construção desse processo de aprendizado da evolução de enfermagem. Tendo como objetivo geral deste estudo elencar quais são os principais obstáculos apresentados pelos estudantes de enfermagem de uma determinada instituição de ensino na construção da evolução de enfermagem durante as praticas curriculares. É um estudo qualitativo, transversal e analítico. Para a organização dos dados qualitativos utilizou-se a técnica de transcrição literal das falas como também a técnica de analise de conteúdo Sendo baseado nas considerações de Cianciarullo (2008), Chaves (2009) e Horta (1979). Ao final podemos verificar que com o passar dos períodos a habilidade na construção da evolução aumenta, visto que os alunos com mais tempo de curso tem mais pratica e assim conseguem firmar mais o conhecimento desenvolvendo um estado satisfatório. FATORES IMUNOLÓGICOS ASSOCIADOS AO DIABETES MELLITUS TIPO I: MECANISMOS CELULARES VIVIANE ALEXANDRE SOARES PAULINO CASSANDRA SANTOS,PRISCILA NEVES,MAIANE CUNHA O presente artigo trata-se de uma revisão de literatura, que tem como objetivo descrever, com base na literatura disponível sobre o tema, os mecanismos celulares associados à patogênese do Diabetes Mellitus Tipo I (DM1). Para busca de dados foi realizada uma pesquisa da literatura utilizando as bases de dados eletrônicas PUBMED, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em saúde (BVS-FIOCRUZ). De acordo com os resultados encontrados na literatura o DM1 é definido como uma doença multifatorial cuja principal característica é a infiltração de células T nas ilhotas de Langherans e progressiva destruição, mediada pelas células T, das células ? produtoras de insulina. Os principais fatores envolve: Os mecanismos celulares desencadeados por células T CD4+ e CD8+ em conjunto com as moléculas de superfície MHC classe I e classe II, produção local de citocinas como o fator de necrose tumoral (TNF) e a Interleucina -1 (IL-1); suscetibilidade genética incluindo a hereditariedade, o antígeno leucocitário Humano (HLA), a proteína associada ao linfócito T citotóxico (CTLA4), a proteína tirosina fosfatase (PTPN22), e a Molécula de MHC classe II; e por fim os fatores ambientais que diz respeito a infecções por vírus, principalmente pelo vírus Coxsackie B4. O DM1 é uma patogenia que tem sua gênese diversificada com vários fatores envolvidos, e além disso há uma controvérsia na literatura quanto aos fatores causais, sendo assim é necessário o desenvolvimento de mais estudos sobre o determinado assunto. FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ENFERMAGEM DIANTE DO NOVO MUNDO DO TRABALHO: RELATO DE EXPERIÊNCIA YANNA GOMES DE SOUSA EVA EMANUELA LOPES CAVALCANTE FEITOSA,SORAYA MARIA DE MEDEIROS (INTRODUÇÃO) O mundo contemporâneo exige do trabalhador uma nova visão de trabalho, permeado de exigências e qualificações, bem como de um processo de formação que atenda a esse mercado de trabalho. Nesse ínterim, encontra-se o profissional técnico de enfermagem que necessita está inserido nesse contexto de formação e trabalho competitivo. (OBJETIVO) Descrever, crítica e reflexivamente, a experiência com a formação dos profissionais de nível técnico em enfermagem. (METODOLOGIA) Este estudo é norteado pela sistematização do relato de experiência expressa por Holliday (2006), que destaca a necessidade de sistematizar estudos dessa natureza, expondo que se deve descrevê-lo com critérios, sequência e normas, e principalmente, analisá-los. A atuação como docente de curso técnico em enfermagem de escola privada, entre os anos 2010 e 2014, despertou o interesse em ressignificar o processo de formação na área. Assim, esse relato traz evidências de anos de ensino numa mesma instituição, na ótica de uma docente que teve oportunidade de lecionar diversas disciplinas e turmas. (RESULTADOS) A formação de técnico de enfermagem, encontra-se verticalizada por seguir grades descontextualizadas. O processo encontra-se fragmentado, pois necessita da articulação teoria-prática e isso depende de recursos, de disponibilidade e parcerias. Os discentes restringem-se, em sua maioria, ao título/diploma e visualização do salário. (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Destarte, é notório que o processo de formação necessita de transformação e reflexão para inserção nessa conformação contemporânea do trabalho e, conquistada essa nova visão emancipadora, vislumbrar impactos positivos não só na formação, mas consequentemente na profissão e na qualidade de vida no trabalho. Palavras-Chave: Formação. Técnico em Enfermagem. Trabalho. PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOS ENFERMEIROS INSERIDOS NOS CAPS: RELATO DE EXPERIÊNCIA YANNA GOMES DE SOUSA EVA EMANUELA LOPES CAVALCANTE FEITOSA,SORAYA MARIA DE MEDEIROS (INTRODUÇÃO) Os avanços na compreensão da doença mental, em uma perspectiva bio-psicosocial, ampliaram os conhecimentos na área e os recursos terapêuticos, promovendo a utilização de abordagens multidisciplinares e o surgimento de serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico tradicional. Esta nova conformação tem despertado o interesse em desenvolver novas investigações na área, especialmente com foco na saúde dos trabalhadores desse setor. (OBJETIVO) Descrever um relato de experiência vivenciado pelos enfermeiros da equipe interdisciplinar do Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, localizado em Patos, na Paraíba. (METODOLOGIA) Através do método sistematizado de Hollyday (2006), no período de 05 a 28 de junho de 2014, a equipe de enfermagem decidiu organizar estratégias de promoção de saúde mental para os trabalhadores no intuito de melhorar a qualidade no trabalho e consequente qualidade de vida dos profissionais. (RESULTADOS) O resultado foi positivo e estimulou à participação efetiva para construção de práticas de mudanças necessárias a fim de facilitar o acesso e a qualidade do serviço prestado, trazendo assim, benefícios à saúde dos enfermeiros que atendem nesse setor. O processo introduziu uma discussão ampliada relacionada a baixos níveis de satisfação com o serviço e a sobrecarga sentida pelos profissionais em decorrência do trabalho diário com portadores de transtornos mentais e a certeza que esse trabalho pode afetar seu bemestar e saúde mental e ter consequências na qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e, portanto, na qualidade dos serviços, além da qualidade de vida do enfermeiro. (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Espera-se com este relato refletir sobre as práticas e vivências profissionais de Saúde Mental, bem como, ser salutar na aquisição do conhecimento do seu processo saúde-doença, entendendo que enquanto profissional de saúde, este necessita estar bem para cuidar do outro. Palavras-Chave: Atenção Primária à Saúde. Saúde mental. CAPS RISCO OCUPACIONAL RELACIONADO AO CUIDADO DE ENFERMAGEM A PACIENTES SUBMETIDOS À QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA CAROLINA GALLO FERNANDES; VALÉRIA CRISTINA RODRIGUES EMELE Introdução. A exposição ocupacional a drogas antineoplásicas pode desencadear diversos danos à saúde dos profissionais que as manipulam rotineiramente, sendo a equipe de enfermagem um dos principais grupos de risco. Objetivo. Realizar revisão de literatura sobre o risco ocupacional da equipe de enfermagem envolvida na administração dos quimioterápicos antineoplásicos e nos cuidados a pacientes submetidos a esta terapia. Método. Trata-se de um trabalho de revisão integrativa. Para o levantamento dos artigos, foram utilizadas as bases de dados MEDLINE, CINAHL e LILACS, no período de 2004 a 2014. Resultados. Foram selecionados 32 artigos. As vias de exposição comprovadas por estudos clínicos foram inalatória e dérmica. Nos estudos de monitoramento ambiental, a contaminação de superfícies, enxovais de pacientes e pele dos profissionais de enfermagem foi demonstrada por diversos autores. A pesquisa de quimioterápicos na urina dos profissionais de enfermagem expostos obteve resultados antagônicos. Já o aumento da frequência de aberrações cromossômicas em profissionais com risco ocupacional foi estatisticamente significante em relação aos dos grupos de controle para a maioria dos autores. Estudos sobre riscos à reprodução sugerem subfertilidade subjacente à atividade ocupacional. A classificação de carcinogenicidade mais consagrada foi a estabelecida pela International Agency for Research on Cancer. As principais recomendações preventivas foram elaboradas pela Occupational Safety and Health Administration e pelo National Institute for Occupational Safety and Health. Conclusão. Os resultados dos estudos de monitoramento ambiental e biológico permanecem controversos e não devem ser generalizados. Todas as medidas possíveis devem ser tomadas para reduzir a contaminação ambiental e humana pelos quimioterápicos. Existe necessidade de revisão das recomendações nacionais sobre o uso de equipamentos de proteção durante o cuidado de pacientes submetidos a terapias antineoplásicas. ENFERMAGEM DO TRABALHO E AS RELAÇÕES DE TRABALHO: ASPECTOS HISTÓRICOS, SOCIAIS, ÉTICOS E LEGAIS ROMPENDO PARADIGMAS CRISTINA TETI “Estudo bibliográfico de abordagem descritiva, que utiliza-se de revisão da legislação vigente com a finalidade de valorizar o profissional Enfermeiro do Trabalho, desvelando o arquétipo histórico e legal que vai lhe assegurar, enquanto trabalhador da saúde ocupacional, o empoderamento dos princípios éticos e legais fundamentais ao seu mister. Este trabalho ressalta a importância da Constituição Federal e do arcabouço Legal brasileiro pertinente; comenta sobre o Código de defesa do consumidor, o Caderno 5 de Atenção Básica – Saúde do Trabalhador, o Manual de Procedimentos para o Serviço de Saúde – MS, as Normas Regulamentadoras do MTE e o Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP determinado pelo INSS como instrumentos legais para proteção do cidadão trabalhador. Fundamenta-se na Lei de Criação do Sistema COFEN/CORENs, na Lei do Exercício profissional e no seu Decreto regulamentador, nas Resoluções do COFEN pertinentes ao exercício profissional, as relações de trabalho e à assistência prestada à clientela/trabalhador; correlacionando estes instrumentos legais e normatizadores ao saber ser e ao saber fazer da profissão Enfermagem do Trabalho. UNITERMOS: Enfermagem do trabalho; Legislação brasileira; Legislação profissional; Saúde ocupacional; Valorização profissional “ IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE EM FOCO: ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A SAÚDE DO TRABALHADOR DANE KELLE TONNIA DA SILVA O objetivo deste artigo é discutir o processo de implantação de um Programa de Saúde do Trabalhador- Saúde em Foco, em Hospital privado na cidade de Olinda. Em novembro de 2014, a medicina do trabalho atualizou o perfil epidemiológico dos colaboradores, apresentando como prevalência obesidade. Com o objetivo de focar ações para promoção de estratégias saudáveis a estes colaboradores, foi criado um Time Pró-Saúde, formado pela Medicina do Trabalho, Recursos Humanos, Nutrição e Centro de Estudos, com reuniões semanais. O desenho do programa está pautado em acompanhamento nutricional, médico e promoção de atividade física, através de exercício funcional, disponibilizado duas vezes na semana. Para apresentação do novo projeto, foi promovido o primeiro encontro do Saúde em Foco, com entrega de convite a todos os colaboradores mapeados e apresentação do objetivo do programa, oferecendo aos participantes a escolha do ingresso no programa, através da ficha de inscrição ou termo de recusa. No evento, foi realizada triagem nutricional e agendamento de consulta com a nutricionista, para a prescrição de dieta individual e solicitação de exames laboratoriais. Com o presente estudo busca-se apontar caminhos para promoção da saúde do trabalhador e fomentar um importante passo para o desenvolvimento de ações neste âmbito. ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS FELLIPE CÁSSIO SILVA (ACADÊMICO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM PELA FACULDADE ASCES - ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO) LIDIANE MARINHO DA SILVA BARBOSA (DOCENTE DO CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM NA FACULDADE ASCES - ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO) DAVID DOS SANTOS OLIVEIRA A úlcera por pressão (UPP) é uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante da pressão ou da combinação entre pressão e cisalhamento causado pela fricção.O presente trabalho tem como objetivo Identificar a importância das ações de enfermagem na prevenção de úlceras por pressão em pacientes hospitalizados. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura realizada a partir de artigos científicos que abordaram sobre ações de enfermagem na prevenção das úlceras por pressão. As bases de dados para busca dos artigos científicos foram SCIELO e BIREME. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis na íntegra no banco de dados online,redigidos na língua portuguesa, no período de 2008 a 2013 e que abordassem a temática. Após a leitura exploratória dos artigos, foram identificadas 07 publicações abordando a prevenção de úlceras por pressão em pacientes hospitalizados e cuidados de enfermagem com úlceras por pressão. Todos os artigos citaram medidas preventivas como mudança de decúbito a cada duas horas. Destes, 02 artigos referiram à utilização de instrumentos de avaliação e predição de risco de desenvolver UPP, enquanto 03 apontaram o tratamento precoce da pele com protetores de barreira como forma de proteção. Concluiu-se que a equipe de enfermagem é responsável pela prevenção do aparecimento de úlceras por pressão em pacientes acamados. Em decorrência deste fato, é de fundamental importância a informação e atualização do profissional em relação a essas lesões, permitindo a realização da conduta correta, pois a qualidade do cuidado prestado para a prevenção de úlcera por pressão pode estar prejudicada se a habilidade e o conhecimento destes não forem adequadamente conduzidos. Diante do exposto, fica evidente a importância da equipe de enfermagem na prevenção de úlceras por pressão através de condutas adequadas. SEGURANÇA DO PACIENTE EM RELAÇÃO ÀS SKIN TEARS DAVID DOS SANTOS OLIVEIRA OLIVEIRA SABRYNA EMANUELLY NASCIMENTO SANGUINETO VILA RENATA LAÍS SILVA FERREIRA DOS SANTOS,LADJANE DO CARMO DE ALBUQUERQUE ARAÚJO,ÉRICK IGOR DOS SANTOS INTRODUÇÃO: A skin tear se constitui como lesão advinda de trauma seja por fricção, contusão ou cisalhamento da pele, principalmente em idosos. Mostra-se relevante o estudo sobre este tema uma vez que sua prevalência é maior do que as úlceras por pressão , déficit de produções científicas brasileiras e pela necessidade do melhor direcionamento no diagnóstico, tratamento e prevenção das skins tears pelo enfermeiro¹. Destaca-se a ausência de tradução do termo para o português. OBJETIVO: Descrever o conhecimento oriundo da enfermagem brasileira das produções científicas sobre skin tear publicadas nos últimos cinco anos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão narrativa e descritiva. Por meio de incursão à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com a palavra-chave skin tear, foram procurados trabalhos de dissertação, tese, artigos e guidelines publicados nos últimos cinco anos (2009-20014)sobre o tema. Como critérios de inclusão foram definidos: produções científicas disponível em texto completo, em português, e que respondessem à seguinte pergunta: “qual a produção brasileira recente sobre skin tear e o respectivo conhecimento da Enfermagem?”. Como critério de exclusão tem-se trabalhos com dificuldades técnicas de acesso gratuito online. RESULTADOS: Foram encontrados 698 registros, entretanto apenas quatro foram selecionados após a aplicação dos critérios de legibilidade. CONCLUSÃO: As produções científicas enfatizam e indicam a necessidade da enfermagem atuar na busca ativa dos portadores e identificação desse tipo de lesão, a fim de reduzir maiores danos através de um tratamento especializado.Trabalhar com esta temática no ensino, na pesquisa e na extensão é um desafio, sobretudo diante das limitações da formação de um corpo de conhecimentos epidemiológicos e clínicos sobre este tipo de lesão no país. Portanto, cabe à Enfermagem investigar a skin tear, suas medidas preventivas e de tratamento de modo que potencialize a qualidade do cuidado integral. LOMBALGIA RELACIONADA ÀS ATIVIDADES DE ENFERMAGEM CRISTIANE DE CARVALHO REGO BARROS--GRADUANDA DE ENFERMAGEM – FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO - FACIPE ELIENAY KEREN FLORENCIO DA SILVA,ANDREA ROSANE SOUSA SILVA-ENFERMEIRA. DOUTORANDA EM ENFERMAGEM PELA UFPE.,PRISCYLA DE OLIVEIRA NASCIMENTO ANDRADE-MESTRANDA DE ENFERMAGEM – UFPE; PÓS-GRADUADA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO – FAMEC,KARLA DANIELLA SOARES CAVALCANTI--GRADUANDA DE ENFERMAGEM – FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO FACIPE INTRODUÇÃO: A enfermagem possui inúmeras atribuições ligadas ao processo do cuidar,por isso alguns profissionais tem desenvolvido um tipo de patologia relacionada ao exercício profissional,causando limitações de atividades ou mesmo antecipando o fim de sua carreira profissional.Ao analisar estas patologias encontramos a lombalgia,caracterizada por dor acentuada na região lombar,popularmente conhecida como dor nas costas. Ela chama atenção por se tratar da primeira causa do auxílio doença e a terceira em aposentadoria por invalidez. OBJETIVO: Identificar na literatura nacional sobre lombalgia na enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de revisão de literatura realizada no mês de junho de 2015. RESULTADOS: Um dos estudos encontrados foi desenvolvido no Hospital das Clínicas de SP,com profissionais de Enfermagem,que tinha o objetivo de verificar a eficiência da massagem para reduzir a lombalgia ocupacional e sua influência no desempenho da tarefa laboral na equipe.Amostra composta por 18 funcionários que receberam sessões após o plantão.Pela escala numérica de dor houve melhora significante estatisticamente. Em um outro trabalho realizado por Magnago et al (2006),associou o distúrbio osteomuscular às condições de trabalho da equipe de Enfermagem,a ocorrência variou entre 80 e 93% no ambiente hospitalar,com predominância nas regiões cervical,ombros,lombar e joelhos e destaque para lombalgia.Alexandre et al (1996) relatam estudo que o profissional de saúde se destaca em maior prevalência,mostra índice de lombalgia em 61% nos trabalhadores da indústria pesada, em enfermeiros índice de 16,8%. CONCLUSÃO: Diante dessas referências constatamos que lombalgia é uma doença ocupacional laboral do profissional de Enfermagem.Destacam-se como possíveis causas desse problema:o transporte de pacientes,postura não apropriada,falta de equipamento adequado,movimentos repetitivos e jornada de trabalho prolongada.Para redução desse dano é necessário discussão sobre a condição de trabalho dessa classe. BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA IRANEIDE NASCIMENTO DOS SANTOS LARISSA ANGÉLICA SILVA LIMA LOPES,MARIA RAMONA DA PENHA CARVALHO INTRODUÇÃO O processo de trabalho num setor de emergência é definido como a possibilidade diária e contínua de ter como objeto de trabalho uma pessoa gravemente doente, que precisa de cuidados imediatos e corre risco de vida. A enfermagem é a quarta profissão mais desgastante do serviço público, contudo poucos estabelecimentos de saúde prestam suporte psicológico a estes profissionais. OBJETIVO Conhecer a respeito da Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem dos serviços de urgência e emergência, por meio de uma revisão integrativa. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foram pesquisados artigos nas bases de periódicos da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Na pesquisa foram utilizados os descritores “Estresse profissional”, “Enfermagem”, “Burnout” e “Serviços médicos de emergência”, sendo realizado o cruzamento dos mesmos. Os critérios de inclusão foram: idioma português, inglês ou espanhol e publicação nos últimos 10 anos. E os critérios de exclusão: duplicidade de publicação e estudos que não se enquadravam na temática do estudo. Em suma, 22 artigos foram encontrados e 13 selecionados. RESULTADOS/DISCUSSÃO A superlotação em serviços de urgência e emergência adicionada à quantidade reduzida de profissionais de enfermagem resulta em sobrecarga e tensão ocupacional. Além disso, a ansiedade por um desempenho adequado, questões éticas, condições de trabalho inadequadas, recursos materiais e tecnológicos insuficientes exigem desses profissionais uma maior habilidade para controlar as situações. A união dos fatores supracitados pode produzir gradualmente a exaustão emocional e/ou física, prejudicando a saúde e o bem-estar. Se não amenizado, o estresse ocupacional pode ocasionar fadiga, distúrbios do sono, depressão, síndrome do pânico, síndrome de Burnout e vários tipos de disfunções físicas ou psicológicas. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PULSOTERAPIA COM CORTICOESTEROIDES: A EDUCAÇÃO EM SERVIÇO ALIADA À SEGURANÇA DO PACIENTE ISADORA PEREIRA FARIAS LORENA SAMPAIO ALMEIDA,ISABELLE SOUZA DE MÉLO SILVA Introdução: Entende-se por segurança do paciente a redução ao mínimo aceitável do risco de danos desnecessários, durante a atenção à saúde. Essas estratégias buscam evitar, prevenir e minimizar os resultados provenientes de eventos adversos decorrentes das práticas de atenção em saúde associadas ao cuidado. Os eventos adversos são injúrias causadas pelo cuidado do profissional da saúde por fatores não relacionados à doença de base do paciente, podendo prolongar a hospitalização ou modificar o tratamento proposto inicialmente1. Objetivos: Relatar a experiência da prática de educação em serviço com profissionais de enfermagem em um setor de um Hospital de referência da cidade de Recife-PE. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado no mês de março de 2015 durante atividades práticas da Residência de Enfermagem na Emergência pediátrica de um Hospital de referência em urgência e emergência, da cidade de Recife-PE. Foi realizado treinamento com os profissionais de enfermagem acerca dos cuidados na pulsoterapia com corticoesteroides; ocorreu no próprio setor, em três datas diferentes, abordando plantões diurnos e noturnos a fim de abranger o maior número possível de profissionais. Resultados: As atividades ocorreram conforme planejamento inicial, foi abordado uma quantidade considerável noturno de profissionais dentro de cada plantão. Houve uma menor participação de profissionais do plantão noturno, devido a ocorrência de mais fatores adversos (hora de chegada no serviço, do jantar e, do descanso).Foi possível esclarecer dúvidas dos profissionais quanto ao tema discutido; ampliar seus conhecimentos e proporcionar-lhes condições para um melhor desempenho de suas funções. Conclusões: Conclui-se que as intervenções desenvolvidas, constituem uma valiosa ferramenta na proposta de educação em serviço, à medida que prepara o profissional, informa-o e contribui na mudança de comportamentos e na qualidade da assistência prestada por este. SÍNDROME DE BURNOUT: A VULNERABILIDADE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM MARIA FERNANDA SPINELLI MOURA ISADORA PEREIRA FARIAS PRISCILLA TEREZA LOPES DE SOUZA,LORENA SAMPAIO ALMEIDA Introdução: A Síndrome de Burnout, conceituada como o estresse laboral crônico, caracteriza-se pelo esgotamento físico e emocional do trabalhador, que ocorre quando o indivíduo não possui mais estratégias para enfrentar as situações e conflitos no trabalho. Mostra-se relevante no contexto laboral, na medida em que veio elucidar uma considerável parte das consequências do impacto das atividades ocupacionais no tocante ao trabalhador e, desse, na instituição de trabalho. Objetivo: identificar os possíveis fatores de riscos para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout. Metodologia: Realizou-se uma busca bibliográfica exploratória, nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF. Foram utilizados como descritores: esgotamento profissional (Burnout), enfermagem (Nursing) e estresse ocupacional (Occupational stress). Resultados: Os enfermeiros possuem como essência de trabalho o cuidar, tendo contato próximo com pacientes e familiares dentro do ambiente laboral, sobrecarga de trabalho, redução de salários, múltiplos vínculos empregatícios, recursos inadequados, contato direto com a dor e o sofrimento. Conclusão: A vulnerabilidade dos profissionais de enfermagem para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout vem crescendo exponencialmente e esse fenômeno traz um complexo de características psicológicas que refletem a realidade de determinada sociedade. Torna-se necessário uma maior abordagem na área de estratégias de cuidados de enfermagem frente ao trabalhador acometido pela síndrome de Burnout. RISCOS OCUPACIONAIS ENTRE ENFERMEIROS QUE ATUAM EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO SANTOS, dos Silva Carlos Isadora Enfermeira, com especialização em enfermagem do trabalho. Resumo: Este trabalho, cujo objeto é o Enfermeiro, identifica a prevalência dos riscos ocupacionais, submetidos ao profissional de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os problemas de saúde apresentados pelos trabalhadores que ali atuam. Trata-se de uma revisão da literatura, através da Biblioteca Virtual em Saúde no mês de Julho de 2015, utilizando os descritores: riscos ocupacionais, enfermeiros, Pronto Atendimento, combinados pelo operador booleano AND (riscos ocupacionais AND enfermeiros AND Pronto Atendimento). A busca partiu da seguinte questão norteadora: Quais os riscos ocupacionais expostos a enfermeiros dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento. A amostra foi composta por 09 artigos. As publicações referentes a este tema são poucas, quando colocamos o descritor Unidade de Pronto Atendimento. Para que fossem obtidos os artigos, o descritor utilizado foi emergência. O objetivo geral: Foi caracterizar os riscos ocupacionais existentes neste ambiente de trabalho. Procedimentos metodológicos: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados Bdenf, Lilacs, Medline, e no repositório Scielo. Os critérios de inclusão para a seleção da amostra foram: artigos publicados em português que retratassem a temática em estudo, publicados e indexados nas referidas bases nos últimos 15 anos. Principais resultados: Quanto aos Riscos Ocupacionais, a revisão bibliográfica mostra que a enfermagem está exposta, principalmente, a presença de agressões, ambiente estressante, falta de segurança, sobrecarga de trabalho,entre outros, o que constitui, predominantemente, os Riscos Psicossociais. Palavras-chave: Riscos ocupacionais, Enfermeiros, Pronto Atendimento, Emergência. “ AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DE BURNOUT NOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM EM TERAPIA INTENSIVA JANE MARIA DE OLIVEIRA OLIVEIRA CARINE LEITE MONTE,ANDRÉIA DE FÁTIMA TRINDADE MENDONÇA O cotidiano dos profissionais que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva(UTI) é permeado de situações que envolvem conflitos e tensões,passíveis de gerarem estresse.É exigido o conhecimento técnico,científico e competência em inúmeras situações,podendo estas serem desencadeadoras tanto de satisfação,quanto de frustração,sofrimento e impotência.A UTI possui algumas características que expõe aos profissionais fontes geradoras de estresses como o cuidado aos pacientes graves de forma ininterrupta e o contato com seu sofrimento e dor,os alarmes sonoros dos equipamentos,o ambiente fechado e a exigência contínua de um profissional ágil na tomada de decisões numa intercorrência.Estudos são direcionados para compreensão e análise do significado do sofrimento humano relacionado ao trabalho,especialmente,a Síndrome de Burnout. Este estudo objetivou investigar a presença desta síndrome na equipe multiprofissional da Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário da Cidade do Recife.Tratou-se de um estudo exploratório,des critivo,transversal de abordagem quantitativa,com 42 profissionais que trabalhavam na área assistencial há no mínimo 06 meses,cuja carga horária mínima era 20 horas semanais no período de novembro à dezembro de 2011.Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário com dados sociodemográficos e o Maslach Burnout Inventory.Observou-se que o índice de exaustão emocional foi de 37,5% na categoria dos enfermeiros. Na despersonalização os técnicos e auxiliares de enfermagem apresentaram 25% e na categoria médica 60%,sendo estes percentuais considerados níveis altos, de acordo com o padrão de pontuação para o diagnóstico da Síndrome de Burnout.Sabemos que a saúde psíquica dos avaliados,pode refletir negativamente na qualidade dos serviços prestados aos pacientes,numa época em que privilegia a humanização da assistência à saúde.Ressalta-se a necessidade de repensarmos o que temos feito sobre a saúde mental dos nossos profissionais. VISÃO DE ENFERMEIROS SOBRE O ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA JOÃO PAULO BEZERRA SILVA MARIA LÚCIA DE MENDONÇA SANDES,EUCLIDES MAURICIO TRINDADE FILHO,KRISTIANA CERQUEIRA MOUSINHO,KRISTIANA CERQUEIRA MOUSINHO O Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR), trás mudança no atendimento dos Serviços Hospitalares de Emergência (SHE), fundamentando-se no Protocolo de Manchester. As queixas dos usuários, também, se expressam pela dor, quinto sinal vital e relevante no ACCR. Esta pesquisa descreve a visão do enfermeiro do ACCR em SHE. Estudo quantitativo, abordagem observacional e transversal, amostra por conveniência e total de 33 enfermeiros. Dados coletados por instrumento adaptado. Resultados: 69,7% mulheres, entre 25-35 anos, formação entre 5-10 anos, 75,76% pós-graduados, 75,76% atuam no AACR a mais de um ano, 72,73% possuem experiência SHE, 54,55% não tem segurança na avaliação da dor e 33,33% usam a escala numérica de dor. Ainda, 96,97% afirmaram que não receberam capacitação em ACCR. O panorama revelou a necessidade de investimentos estruturais e humanos no que se refere a melhoria na qualidade do atendimento. VISÃO DOS USUÁRIOS A CERCA DO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PRESTADOS PELA ENFERMAGEM EM UM SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA JOÃO PAULO BEZERRA SILVA MALENA DE CARVALHO CORREIA,JOSÉ PAULO DOS ANJOS SANTOS,EUCLIDES MAURICIO TRINDADE FILHO,KRISTIANA CERQUEIRA MOUSINHO A classificação de risco muda o atendimento dos Serviços Hospitalares de Emergência (SHE), fundamentandose no Protocolo de Manchester. A satisfação dos usuários reflete a qualidade deste atendimento. Esta pesquisa descreve a satisfação e perfil dos usuários de um SHE. Estudo quantitativo, abordagem observacional e transversal, amostra de 63 usuários. Dados coletados por instrumento adaptado. A maioria são mulheres, entre 25-35 anos, com ensino fundamental incompleto, residentes no município sede do hospital, pardas, casados, com renda familiar ? R$ 724,00, em seu atendimento subsequente no serviço e 14,29% classificam como satisfatório em todos os aspectos. A agilidade tem 52% de insatisfação. O estudo apontou que os usuários do ACCR, encontraram-se satisfeitos com os aspectos referentes à dignidade, confidencialidade, comunicação e instalações. O panorama revelou a necessidade de investimentos estruturais e humanos no que se refere a melhoria na qualidade do atendimento. VIVÊNCIAS E EXPECTATIVAS DE ENFERMEIROS SOBRE O ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA JOÃO PAULO BEZERRA SILVA MARIA LÚCIA DE MENDONÇA SANDES,VANESSA DA GRAÇA CRUZ LIMA,EUCLIDES MAURICIO TRINDADE FILHO,KRISTIANA CERQUEIRA MOUSINHO O Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR), trás mudança no atendimento dos Serviços Hospitalares de Emergência (SHE), fundamentando-se, por orientação do Ministério da Saúde, no Protocolo de Manchester. Os enfermeiros que atuam no ACCR devem ter segurança e conhecimentos técnicos e científicos que respaldem suas decisões profissionais e para isso o conhecimento dos protocolos sobre o tema se faz necessário. Entre os aspectos observados durante o ACCR, a tomada dos sinais vitais se faz norteador principal da avaliação e sua correta verificação e interpretação, trazem maior segurança aos pacientes. Esta pesquisa apresenta as percepções dos enfermeiros a cerca do ACCR prestado em um SHE. Estudo qualitativo, abordagem observacional e transversal, amostra por conveniência e total de 33 enfermeiros. Dados coletados através de questões discursivas e adaptadas. Resultados: Com a análise do discurso, pôde-se apropriar das vivências e expectativas sobre o procedimento de ACCR e dessa forma descrever as maiores dificuldades apresentadas por esses profissionais e em que situações elas acontecem. Observa-se a falta de habilidade por parte dos enfermeiros com o fluxo preconizado pela política de ACCR e os protocolos institucionais e chamou-nos atenção o despreparo, quando observamos um treinamento específico para atuação no ACCR, por quase que a totalidade dos profissionais, tal situação gera maior ansiedade profissional e acarreta em uma falta de nivelamento no procedimento, o que também implica na qualidade do serviço e diretamente na segurança do paciente assistido. DIMENSÕES SINTOMATOLOGICAS DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO SAMU DA CIDADE DO RECIFE- PERNAMUCO JOYCE FONSECA ALOÍSIA PIMENTEL BARROS2,SÍLVIA ELIZABETH GOMES DE MEDEIROS3,JAEL MARIA DE AQUINO4 Introdução: No ano de 1974 a Síndrome de Burnout (SB) ganhou destaque com os estudos do médico Herbert Freundenberger, e por meio dos psicólogos sociais Maslach e Pines, que, em 1977, divulgaram esse termo no Congresso Anual da Associação Americana de Psicólogos onde usaram a palavra Burnout ao relatar sintomas observados em trabalhadores de uma clínica de dependentes químicos. Esses trabalhadores se queixavam que já não conseguiam ver o paciente como alguém que precisava de cuidados, pois os mesmos não colaboravam com o tratamento (BEZERRA; BERESIN, 2009). Objetivo: Identificar quais das três dimensões sintomatológicas: exaustão emocional; despersonalização e falta de envolvimento no trabalho mais acometem os profissionais de Enfermagem que fazem parte do quadro de funcionários do SAMU- RECIFE. Metodologia: pesquisa do tipo exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa, que foi realizado com os profissionais de enfermagem do SAMU no Recife-PE. A amostra foi composta por 85 profissionais de enfermagem. A coleta de dados será feita através de questionário estruturado, auto-aplicável, conforme proposto em um estudo, que registra os dados sócio – demográficos, dados profissionais, informações sobre lazer, fatores organizacionais preditores de Burnout. A pesquisa esteve em consonância com a Resolução 466/12 com CAAE: 14669213500005200. Resultados: Houve um escore alto de 66% em Exaustão emocional (EE), sendo 7% de médio e 27% de baixo nível; 99% de Despersonalização e 100% de Baixa Realização profissional. Conclusão: Com relação aos limites estabelecidos pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Avançadas sobre a Síndrome de Burnout (NEPASB) houve características significativas que estabelecem diagnóstico para manifestação de Burnout tornando um resultado satisfatório da pesquisa. Referências: BEZERRA, R.P.; BERESIN, R. A síndrome de burnout em enfermeiros da equipe de resgate pré-hospitalar, vol 7 n 3 Pt 1 p. 351-356, 2009. PRESCRIÇÃO E REALIZAÇÃO DO CURRÍCULO: PERCEPÇÕES DE DOCENTES E DISCENTES SOBRE O COMPONENTE CURRICULAR ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM. JUVENAL TADEU CANAS PRADO O trabalho discute como se manifestam, nas avaliações de docentes e discentes, as relações entre o currículo prescrito e o realizado a partir do componente Estágio Curricular Supervisionado desenvolvido nos dois últimos semestres da Graduação em Enfermagem, na Universidade Católica de Santos – UNISANTOS. Tratase de pesquisa descritiva, exploratória, sob a forma de estudo de caso, com abordagem qualitativa. Foram selecionadas fichas de avaliação nas quais os professores apreciam o desempenho discente em relação aos objetivos e propostas do componente curricular e os alunos avaliam o acompanhamento didático, realizam sua autoavaliação, opinam sobre a contribuição do campo de estágio à sua formação e apresentam sugestões e críticas referentes ao Estágio como componente do curso. A sistematização das avaliações se dá a partir de categorias de análise, associadas a unidades de sentido detectadas no material coletado. A discussão é feita à luz de contribuições teóricas nos campos do Currículo (com base em autores como J. GIMENO SACRISTAN, A. I. PÉREZ GÓMEZ e Nereide SAVIANI) e da Enfermagem (a partir de autores como HORTA e CIANCIARULLO). A conclusão a que se chega é que, apesar do registro de algumas contradições entre as percepções de docentes e discentes sobre a eficácia das práticas desenvolvidas, ambos os segmentos estão de acordo quanto à importância do Estágio Supervisionado no Currículo do Curso de Enfermagem e quanto à necessidade de se garantir maior coerência entre as prescrições estabelecidas nas diversas instâncias e as condições concretas para sua viabilização, o que exige uma discussão mais profunda e articulada pelos órgãos competentes da Educação, da Saúde e da categoria profissional de Enfermeiros, acerca dos objetivos dos estágios, sua forma de desenvolvimento, a sensibilização dos profissionais das instituições que acolhem os estagiários e, acima de tudo, a adequada capacitação dos professores enfermeiros que realizam a supervisão. RELAÇÃO DOS MODELOS DE GERÊNCIA ADMINISTRATIVO, CIENTÍFICO E BUROCRÁTICO COM OS PARADIGMAS ASSISTENCIAIS DE ENFERMAGEM KALDERON TORRES Melhorar a assistência, afastar os desperdícios, repensar a estrutura organizacional e comportamental da profissão são competências requisitadas para a Enfermagem. Assim, como responsável pelo paciente 24 horas por dia, durante sua permanecia hospitalar, a Enfermagem tem sido mobilizada a interagir de forma global com o sistema. Devido à complexidade dessa atividade e à necessidade de melhoria continuada, vêm sendo discutidos, através de medidas de avaliação, os indicadores, que têm por função gerar informações quanto à qualidade da assistência prestada aos usuários de serviços médicos. Objetivando melhorias assistenciais, considerando o enfermeiro como peça chave no bom desempenho dos indicadores de avaliação hospitalar, este trabalho tem por objetivo construir um diálogo entre os modelos de gerência administrativo, científico e burocrático com os paradigmas assistenciais de Enfermagem. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa. A busca foi realizada na plataforma Pergamum/UFPE e nas bases de dados SCIELO E LLICS on-line. Encontrou-se três livros e 13 artigos científicos que abordavam a administração geral e hospitalar; a gerência de Enfermagem nos serviços de Saúde; e os indicadores como ferramenta de gestão. Essa pesquisa justifica-se pela necessidade de reflexão sobre a atividade do profissional de Enfermagem, a fim de que se indiquem formas de melhoria de gerenciamento de recursos materiais e humanos, satisfazendo aos anseios do assistido, do trabalhador e do empregador. Cabe aos gestores o desafio de ampliar o entendimento dos enfermeiros para além da assistência, valorizando e treinando seus colaboradores para que se sintam agentes participativos e ativos, aumentando sua auto-estima e melhorando, com esta cooperação, os resultados de suas ações assistenciais e gerenciais. Palavras-chave: Indicadores de qualidade. Admnistração. Qualidade de assistência. A PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM QUANTO AOS PROFISSIONAIS NO CUIDADO PREVENTIVO ÀS ÚLCERAS POR PRESSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA LIDIANA LUANA INACIO SILVA PAULA FERNANDA BRANDÃO BATISTA DOS SANTOS LUIZA HELENA DOS SANTOS WESP,MARIANA FERNANDES DE ALMEIDA SILVA,WILLYANA FREIRE BISPO INTRODUÇÃO: Úlcera por pressão (UP) é uma lesão na pele que resulta da pressão exercida sobre ela associada com a fricção. (National Pressure Ulcer Advisory Panel). A prevenção da UP é uma tarefa multidisciplinar, sendo o enfermeiro o principal responsável pelo cuidado durante a internação do paciente, cabe a ele as ações de prevenção e tratamento das úlceras. ( LUZ,2010;MEDEIROS,2009) OBJETIVO: Relatar as experiências vivenciadas por acadêmicas de enfermagem durante as aulas práticas voltadas a assistência da prevenção das UP, e avaliar a percepção destas quanto a realização dos cuidados preventivos pelo profissionais. METODOLOGIA: Baseou-se em anotações, observações dos cuidados prestados e avaliação destes durante a prática. Observou-se a postura dos profissionais quanto a assistência prestada aos pacientes. E após, reflexão e discussão do que foi observado. DISCUSSÃO: A mudança de decúbito é importante para a prevenção de UP e é cabível à enfermagem a realização desta ação, entretanto, observou-se durante as práticas nos hospitais a ausência deste ato, que, por vezes, fica a disposição dos próprios acompanhantes. Nota-se que há uma negligência do cuidado entendendo-se que este só é realizado como tratamento não sendo efetivo como assistência preventiva. A carga horária de trabalho excessiva, a alta demanda de pacientes em detrimento de poucos profissionais para assisti-los, a ausência de educação continuada e aprimoramento dos conhecimentos contribuem para a ineficiência da prevenção de úlceras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Durante o estágio pode-se perceber que esses eventos são indesejáveis, evitáveis e implicam em prejuízos físicos, emocionais e financeiros para o paciente e para o enfermeiro, cuja gravidade pode levar ao óbito, por isso, é importante o profissional de enfermagem reconhecer sua importância e compreender as características e os fatores contribuintes associados à sua ocorrência, para intervir de forma eficaz na melhoria da segurança do paciente. QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE DO ENFERMEIRO (A) QUE TRABALHA EM PLANTÃO NOTURNO LINIKER SCOLFILD RODRIGUES DA SILVA EDANE CUNHA DA SILVA,ELIANA LESSA CORDEIRO,JOSÉ EDSON DA SILVA,RAÍSA FERREIRA GALDINO ALVES Introdução: O profissional na área da saúde atua em favor do bem-estar dos seus clientes, deixando de lado o autocuidado. Na enfermagem, o plantão noturno tem a finalidade de manter a continuidade da assistência prestada com eficácia e qualidade, além de atender novos casos que cheguem aos serviços de saúde. Desse modo, quanto mais tempo é utilizado para o trabalho, menos tempo sobra para outros papéis, aumentando a probabilidade de conflito trabalho-família. Já que esses profissionais se encontram em desequilíbrio com o próprio ritmo biológico e em desarmonia com o ambiente social no qual estão inseridos. Objetivos: Averiguar as modificações na qualidade de vida e saúde de enfermeiros que trabalham em plantão noturno. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi aprovada pelo CEP do Hospital Agamenon Magalhães sob n° CAEE: 26505013.9.0000.5197 e os dados foram coletados no hospital supracitado após anuência e assinatura do TCLE pelos participantes. Foi realizado no período de março a abril/2014, e a amostra foi constituída por 50 enfermeiros (as) que atuam no plantão noturno. Resultado: Quanto ao gênero 98% são do sexo feminino, com idade média de 40 anos; 70% possuem mais de 8 anos trabalhando como enfermeiro; 48% dos entrevistados mencionam boa condição de saúde. Dentre os fatores identificados como desvantagens de se trabalhar à noite, foram destacados aspectos relacionados à qualidade do sono. Portanto, 40% deles relatam que muitas vezes correm o risco de adormecer quando lê um livro ou jornal; e 80% afirmam ter problemas com a sua saúde física e/ou problemas emocionais que afetam nas atividades sociais normais. Conclusão: A partir desses achados, sugere-se ações a serem desenvolvidas nessa instituição de saúde, para favorecer a conscientização e o conhecimento das necessidades psicossociais dos enfermeiros, além de dispor do diagnóstico da qualidade de vida desse em seu local de trabalho. SEGURANÇA DO PACIENTE: ANÁLISE DA ENFERMAGEM MODERNA CIENTÍFICA NA INSEGURANÇA DE SUA APLICAÇÃO EM MEDICAMENTOS LÍVIA RODRIGUES CASTOR ELIÉZER HENRIQUE PIRES ACIOLE A enfermagem é uma profissão de saúde correspondente a diversidade das áreas que as ciências abrangem (PIRES, 2009). Porém, é notável a falta de conhecimento acerca da relevância da enfermagem enquanto ciência. Um dos procedimentos realizados por estes profissionais com frequência é a administração de medicamentos, no qual envolve conhecimento científico, habilidade técnica e responsabilidade. O presente estudo objetiva em descrever as implicações da equipe de enfermagem na insegurança da administração de medicamentos, bem como propor estratégias educativas. Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão de literatura, no qual foram utilizadas as seguintes bases de dados: PUBMED, SCIELO e LILACS. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigo disponível em formato completo, em língua portuguesa e publicada no período entre 2000 a 2015. Como critério de exclusão, trabalhos publicados com caráter comercial e publicados antes de 2000 e apenas com resumos disponíveis. Após a análise dos artigos observou que o sistema de medicação no ambiente hospitalar agrupa as etapas de prescrição médica, distribuição, dispensação, transcrição da prescrição e administração. As causas da ocorrência de erros é o conhecimento falho acerca de suas indicações bem como suas consequências, confirmando a necessidade de estratégias educativas para o progresso desta ação (GROU et al, 2004). A partir deste estudo identificou-se a necessidade dos planejamentos das ações, supervisão e educação continuada para prevenção de erros, podendo implantar as seguintes estratégias: treinamentos periódicos sobre todas as etapas do sistema, a existência de uma comissão envolvida para segurança do paciente, criação de manual, contendo as interações medicamentosas, padronização da prescrição dos medicamentos. É imprescindível que haja a realização de pesquisas atuais a fim de investigar, propor e divulgar novas estratégias que visem uma qualidade de assistência de enfermagem. A SAÚDE DO TRABALHADOR DE ENFERMAGEM EM UM AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA. LORENA SAMPAIO ALMEIDA ISADORA PEREIRA FARIAS,ISABELLE SOUZA DE MÉLO SILVA A saúde é um bem do trabalhador, uma condição essencial e fundamental para o convívio social, indissociável do trabalho, que por isso são requisitos para manutenção da produtividade e da qualidade do serviço. Saúde do trabalhador consiste em um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.² Em relação ao trabalho da enfermagem, verifica-se que estes expõem-se a diversas cargas que comprometem a saúde, acarretando altos índices de acidentes de trabalho e doenças relacionadas à ocupação. Observando o setor em que estagiei na Residência, o ambulatório de Oncologia do IMIP, identifiquei alguns riscos para os profissionais: acidentes com materiais de uso cotidiano (seringas, agulhas); contato com muitos objetos, secreções e produtos que trazem risco individual; mau posicionamento na hora de trabalhar. Desta forma decidi realizar uma capacitação com a equipe de Enfermagem para promover discussões sobre tais riscos, foram realizados 8 encontros. Foram abordados os seguintes temas: biossegurança; administração de quimioterápicos; ergonomia e infecção. Um total de 8 encontros pois não conseguia retirar todos os técnicos ao mesmo tempo, então foram necessários mais encontros, a fim de abordar a equipe integralmente. Foram momentos importantes, de discussões calorosas e de intenso aprendizado. Como eu reuni somente a equipe de Técnicos de Enfermagem, sem a presença das Enfermeiras, foi um momento de desabafos também e de entender o é certo e errado e indicação de técnicas seguras. Atividades como estas são importantes pois é necessário estar sempre relembrando o quanto a saúde depende de nossas posturas e como podemos nos proteger e tentar evitar acidentes e/ou agravos a saúde. ESTUDOS DE NOVAS TERAPÊUTICAS PARA A DIMINUIÇÃO DE CASOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ISABELLE SOUZA DE MÉLO SILVA LORENA SAMPAIO ALMEIDA Para que novas terapêuticas para o tratamento de infecções, necessita não somente do conhecimento teórico, mas de estudos práticos de novos modelos de tratamento. Com o objetivo de demonstrar essa importância para a inclusão de profissionais enfermeiros na construção de novas terapias é que relataremos as experiências vividas enquanto estudante de Pós Graduação stricto sensu em um programa de Biotecnologia Industrial, na elaboração de uma nova possibilidade terapêutica associada ao uso de um produto natural. Nesse sentido, foi estabelecido qual o produto natural a ser utilizado, própolis vermelha, devido a suas citações como antimicrobiano na literatura como para o maior desenvolvimento da região nordeste. Posteriormente avaliou-se qual nova tecnologia, nanocarreador polimérico, que seria associada ao produto natural que permitisse melhoria na entrega do produto natural no local da infecção com diminuição de números de doses e consequentemente diminuição de efeitos colaterais. A metodologia utilizada consistiu em avaliar o potencial antimicrobiano tanto do produto natural em sua forma livre quanto do produto natural encapsulado em nanocarreadores poliméricos. Nesse processo de desenvolvimento de nova tecnologia para o tratamento é que se percebe a importância da Pós Graduação para a educação continuada do profissional enfermeiro bem como a sua formação como professor e pesquisador. Pois, além da aquisição de novos conhecimentos, estamos colocando em prática assuntos estudados durante a faculdade, vivenciando rotinas que a experiência como profissional foi essencial para a resolutividade de problemas. O estudo e desenvolvimentos de novas terapêuticas com objetivo da diminuição de casos de infecção hospitalar coloca o enfermeiro em situação real de prática e como promotor de medidas que venham a diminuir casos de infecção tanto no âmbito hospitalar quanto a nível de comunidade. EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE BIOSSEGURANÇA NO INTERNAMENTO DE QUIMIOTERAPIA: RELATANDO A EXPERIÊNCIA LORENA SAMPAIO ALMEIDA SILMARA DE OLIVEIRA SILVA,ANA MONALISA FERREIRA MERCES INTRODUÇÃO: A educação em saúde para os profissionais que trabalham em serviços de quimioterapia corresponde a uma estratégia importante para promover o aperfeiçoamento, trocar conhecimentos e fortalecer a assistência de forma segura. A temática Biossegurança nos serviços de quimioterapia precisa ser trabalhada para que os profissionais se apropriem dos seus direitos e deveres, como também passem a adotar medidas preventivas que resguardem sua saúde e a dos pacientes oncológicos. Dessa forma o estudo tem como objetivo: relatar a experiência de residentes de enfermagem em cancerologia mediante uma atividade educativa referente à biossegurança nos serviços de quimioterapia. METODOLOGIA: É um relato de experiência desenvolvido mediante uma ação realizada em uma enfermaria de oncologia de uma Instituição de Saúde do Estado de Pernambuco. RELATO: A atividade foi desenvolvida no mês de junho de 2015 na perspectiva de fortalecer o conhecimento dos profissionais de enfermagem que trabalham com pacientes internados em tratamento quimioterápico. Desenvolvemos um manual explicativo para fornecer de base para os profissionais colocando as principais regulamentações dos trabalhadores de saúde, como a NR32 que trata da Segurança e Saúde do trabalhador em Serviços de Saúde; NR5 referente à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e NR6 referente aos Equipamentos de Proteção Individual. Descrevemos os tipos de Riscos em que estão expostos, como o risco químico, biológico e ergonômico. Em relação aos riscos químicos destacamos as formas de contaminação, que são por inalação de aerossóis, contato direto da medicação com a pele e, pela ingestão de alimentos contaminados. Posteriormente realizamos uma dinâmica com histórias fictícias em que refletimos as ações dos profissionais mediante a prática assistencial, ressaltando a importância dos EPIs. CONCLUSÃO: Através da atividade refletimos sobre as fragilidades, desafios e perspectivas da Biossegurança nos Serviços de Quimioterapia. AÇÃO EDUCATIVA SOBRE O TRATAMENTO DA PEDICULOSE: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E PAIS DE UM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL. PAULA FERNANDA BRANDÃO BATISTA DOS SANTOS LUIZA HELENA DOS SANTOS WESP WILLYANA FREIRE BISPO,LIDIANA LUANA INÁCIO DA SILVA,TALITA FIGUEIRÊDO GALHARDO INTRODUÇÃO: A pediculose é uma doença causada por um ectoparasita chamado Pediculus humanus capitis, e representa um dos problemas mais recorrentes no ambiente escolar. A doença não só é muito prevalente e causa problemas importantes, como traz consigo estigmas e preconceitos que influenciam no cuidado e nas relações que se estabelecem no ambiente escolar. OBJETIVO: relatar a experiência de uma ação educativa realizada no âmbito de um projeto de extensão voltado à saúde da criança na educação infantil. METODOLOGIA: A ação faz parte de um projeto de extensão denominada “O cuidado à criança nos espaços de educação infantil – uma interlocução entre saúde e educação”, que tem como objetivos assistir às crianças de 0 a 6 anos nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI). A ação de combate ao piolho ocorreu por sugestão dos educadores infantis no CMEI Carmen Pedroza, uma vez que este era o problema mais recorrente do CMEI. A ação aconteceu em novembro de 2014, no próprio CMEI e participaram crianças dos níveis III e IV e seus pais. RESULTADOS: A intervenção foi dividida em três momentos: o primeiro foi uma exposição oral sobre o que é a pediculose, abordando transmissão, cuidados para tratamento e prevenção. No segundo momento, pedimos aos pais para observar a cabeça da criança à procura do parasita. No terceiro momento, realizou-se a coleta do parasito e sua eliminação da forma correta: em um frasco fechado com vinagre. CONCLUSÕES: A intenção principal foi estimular a participação dos pais na ação, o esclarecimento de dúvidas, e propor uma oportunidade para trabalhar estigmas e preconceitos relacionados à doença. A ação teve um resultado positivo entre pais e crianças e refletiu, diretamente, na maior participação dos mesmos no cuidado às crianças. CONSULTA DE ENFERMAGEM PRÉ-CATETERISMO CARDIACO E INTERVENÇÕES CORONÁRIAS PERCUTÂNEAS MARIA LUCIA ALVES PASSOS MOREIRA GEORGE CESAR XIMENES MEIRELES,EMILIA MIZUNO WATANABE Metodologia: foi realizada consulta de enfermagem ambulatorial, com 57 pacientes, aplicando um instrumento, Histórico de enfermagem, e abordados 52 pacientes no momento do procedimento, coletando dados relevantes para a realização do procedimento, avaliada a necessidade de uma intervenção. Resultados: Foram identificados que 1,8% dos pacientes faziam uso de Marevan e 24,8% de Metformina; 19,3% refeririam alergia a medicamentos variados, incluindo iodo; 37,6% referiram sintomas sugestivos de angina; 6,4% apresentaram exames com valores de creatinina superior a 1,4 mg/dL; sendo um desses pacientes com valor de creatinina de 2,2 mg/dL; e 25,7% apresentaram exames laboratoriais com data superior a 03(três) meses, incompletos ou não apresentaram exames laboratoriais; Dentre os pacientes avaliados, os 52,2% que apresentaram dados que caracterizam restrição imediata para realização do procedimento, houve uma intervenção prévia de enfermagem que permitiu a realização do procedimento na data prevista e sem intercorrências; para os 37,6% que referiram sintomas sugestivos de angina, classificados posteriormente pela equipe médica como angina grau II a IV, foi antecipado o procedimento, com o intuito de diminuir os riscos de eventos coronarianos nestes pacientes ; e para os 25,7%, foram solicitados exames laboratoriais para uma melhor avaliação antes de se submeterem ao procedimento. Em uma avaliação posterior para verificar se os procedimentos foram realizados ou não dentro do previsto, foi possível observar que em 98.2% destes, o procedimento foi realizado dentro da programção, sendo apenas 1,8% suspensos, por mudança de conduta médica e problemas técnicos com o equipamento de Hemodinâmica. Conclusão: A consulta de enfermagem pré-cateterismo cardíaco permitiu a(o) enfermeira(o) planejar o atendimento a esses pacientes, evitando intercorrências e suspensão do procedimento. A ENFERMAGEM NAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL –REFLETINDO SOBRE ESSA PARCERIA. PAULA FERNANDA BRANDÃO BATISTA DOS SANTOS MARIANA FERNANDES DE ALMEIDA SILVA LIDIANA LUANA INACIO DA SILVA,LUIZA HELENA DOS SANTOS WESP,WILLYANA FREIRE BISPO INTRODUÇÃO: Com as mudanças vivenciadas na sociedade?e a presença cada vez mais forte da mulher no mercado de trabalho, as instituições de educação infantil tem representado um espaço fundamental para o cuidar e educar à criança menor de 6 anos.? OBJETIVO? refletir sobre o papel do enfermeiro nos espaços de educação infantil a partir da vivência de acadêmicas?em projeto de extensão nessas instituições.? METODOLOGIA:?? trata-se de um?relato de experiência de acadêmicas de enfermagem no projeto?intitulado?“O cuidado à criança no espaço de educação infantil”.?É?baseado no registro das atividades e intervenções, bem como na percepção da realidade vivenciada. A análise deu-se considerando o referencial teórico da saúde da criança e as preconizações dos Ministérios da Saúde e Educação.? RESULTADOS:?Em seu?terceiro ano de?execução?o projeto?já começa a se inserir na programação da escola. O objetivo do projeto é desenvolver ações de promoção à saúde e prevenção de doenças em parceria com os educadores infantis.?Os?principais resultados?alcançados foram:?maior aproximação dos pais com a escola, promoção de capacitação para os educadores infantis?quanto?ao cuidado e saúde da criança no espaço da escola?o que resultou num cuidado mais profissionalizado e livre de riscos,?como também, temos observado um maior interesse dos pais, educadores e crianças?referente?aos temas de saúde trabalhados.? CONSIDERAÇÕES?FINAIS: Muitos tem sido os desafios?para desenvolver?o?projeto,?sobretudo, quando se observa resistência?de alguns educadores?relativo?aos cuidados para atender as necessidades?das crianças. No entanto, o enfermeiro tem papel fundamental para qualificar as ações de cuidado à criança realizada no espaço da escola, e esse trabalho deve ser desenvolvido considerando o potencial da escola para ser um promotor da saúde, bem-estar e desenvolvimento infantil. IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) EM UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE HOSPITALAR MICHELLINE FREIRE MORAES A enfermagem deve privilegiar suas ações e atuar como parceira dos demais profissionais NÃO APENAS como suporte de ações médicas e administrativo burocráticas, mas compartilhando seus saberes. Os benefícios: Maior comprometimento, união e fonte de conhecimento; Padronização na coleta e análise de dados; Serviço de enfermagem mais organizado e de qualidade; Minimizar os riscos; Ajuda o profissional a linear os problemas do cliente e prestar uma assistência de forma integral e satisfatória. Dificuldades encontradas na implementação, nos fatores de âmbito organizacional: Políticas, normas, objetivos dos serviços, muitas vezes estabelecidos por médicos e administradores sem a participação dos enfermeiros, nos fatores do cotidiano: Atitudes, crenças, valores, habilidades técnicas e intelectuais e nos fatores de operacionalização do serviço: Imposição da chefia de enfermagem que valoriza mais a documentação à implementação da SAE de forma efetiva. Para vencer as dificuldades na implementação o processo foi divido em etapas: Reconhecimento da realidade institucional; Sensibilização da equipe de enfermagem e da Diretoria; Definição de missão, filosofia, valores e objetivos do Serviço de Enfermagem da Instituição; Preparo intelectual da equipe de enfermagem; Definição do Referencial Teórico; Elaboração dos instrumentos do Processo de Enfermagem; Preparo prático para a implementação. A implantação da SAE nas instituições de saúde hospitalar representa para a gerência, instituições de ensino e equipe de enfermagem, o início de um processo lento, dinâmico e gradual, que pressupõe acima de tudo a superação de fatores advindos da formação, dos temores, das descrenças e das barreiras associadas à política e a filosofia institucional e de enfermagem, além da mudança de paradigmas no modo de ser e de compreender o papel do enfermeiro na prática assistencial. ELABORAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO LABORATÓRIO DE IMPLANTE DE DISPOSITIVOS CARDÍACOS ELETRÔNICOS IMPLANTÁVEIS PRISCILA MORENO SPERLING CANNAVAN O Laboratório de Implante de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI) é um local específico para implante de marca passo (MP) e Cardioversor Desfibrilador Implantáveis (CDI). Dotado de aparelhagem eletrônica e cirúrgica modernas e equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeira, técnicos de enfermagem, assessor técnico em MP e CDI, atuantes em todos os procedimentos garantindo eficiência e segurança. A atuação da equipe de enfermagem é essencial para o bom resultado das intervenções. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) deve ocorrer em todos os ambientes em que há cuidado profissional desta categoria e é uma atividade privativa do enfermeiro, que norteia as atividades desta equipe. Este estudo objetivou a elaboração de um instrumento de SAE no Laboratório de Implante de DCEI. Para levantamento dos dados pertinentes a serem elencados em cada etapa do instrumento, foram utilizados pesquisa bibliográfica e acompanhamento do pacientes durante os procedimentos. Utilizou-se, na fase diagnóstica, a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Foram elaboradas fichas que permitissem o registro de forma sucinta e completa dos dados mais relevantes para a assistência, contendo: anamnese, exame físico, principais diagnósticos e intervenções de enfermagem. Com o seu uso espera-se que a implantação do processo de enfermagem seja facilitado, os registros organizados, concisos e com informações importantes para o planejamento e avaliação da assistência de enfermagem prestada. PERFIL DO ADOECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA UNIDADE DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO LIBERDADE I RUTH HERCULANO PINTO Este estudo descritivo-exploratório tem por objetivo indicar os fatores e sinais de adoecimento entre os profissionais da saúde da Unidade de Estratégia de Saúde da Família (UESF) do Liberdade I de Parauapebas – PA, que é composta por três equipes. Participaram do estudo todos os integrantes das equipes da UESF, no período de fevereiro a junho de 2015, mediante levantamento nos relatórios nas pastas funcionais destes profissionais e entrevistas, que posteriormente foram submetidos à análise estatística descritiva. Os resultados mostraram que, dos 44 profissionais de saúde mais de 50% apresentaram absenteísmo. A categoria mais acometida foi a de Agente Comunitário de Saúde, do sexo feminino e com vínculo empregatício. Os principais tipos de adoecimento foram os problemas osteomusculares e respiratórios. Concluiu-se que se faz necessária uma investigação mais ampla sobre o significado do absenteísmo na visão dos profissionais de saúde, indicando a necessidade de uma melhoria das condições de trabalho e saúde da no intuito de entender os fatores predisponentes à sua ocorrência e estabelecer medidas para prevenção do adoecimento. ANÁLISE DO STRESS DO CUIDADOR INFORMAL A PESSOAS FUNCIONALMENTE DEPENDENTES DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DO LIBERDADE I EM PARAUAPEBAS - PA RUTH HERCULANO PINTO CINTIA VALÉRIA DE ALVARENGA,DANIELLI ALMEIDA MAIA Este estudo tem por objetivo identificar e analisar os dados do stress emocional, sobrecarga e qualidade de vida, coletado junto a cuidadores informais de pessoas com dependência. A amostra foi composta de 10 cuidadores informais de pessoas com variados graus de disfuncionalidade residentes na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família do Liberdade I em Parauapebas – PA. Para tanto, utilizou-se a entrevista aberta, o inventário de qualidade de vida e o Burden Interview como instrumento para a coleta dos dados. Os resultados revelaram que a falta de compreensão das alterações, tanto orgânica quanto psicológica, sofridas pelas pessoas com dependência fazem surgir um ambiente de estresse, constatando um alto nível de fracasso em qualidade de vida, o apoio a esses cuidadores para a redução do estresse deve envolver o emocional, social e familiar. CONHECIMENTO E USO DE DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTE PERFUROCORTANTE ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SANDRA MARIA SOUZA DA SILVA IARA VELOSO DE MORAIS PAULINO SOARES GOMES,MACSSUEL SILVA DOS ANJOS,SYLVIA LEMOS HINRICHSEN “INTRODUÇÃO: Nos dias atuais, os ferimentos com instrumentos perfurocortantes que acometem os profissionais de enfermagem representam um grave problema nas instituições de saúde, tanto pela freqüência com que ocorrem, quanto pela repercussão que representam sobre a saúde dos profissionais acidentados. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento e uso de dispositivos de segurança para a prevenção de acidentes com objetos cortantes entre profissionais de enfermagem. MÉTODO: Estudo exploratório, com abordagem quantitativa, desenvolvido em um hospital escola em Recife - PE, entre os profissionais de enfermagem da . Unidade de Terapia Intensiva, Emergência e Bloco cirúrgico, durante o mês de maio de 2015. O mesmo foi aprovado em Comitê de Ética em Pesquisa, (CAAE n. 40274814.4.0000.5206). Os dados encontrados foram submetidos à análise estatística descritiva. RESULTADOS: Evidenciou-se que dos 37 entrevistados, (64,9%) conhece leis relacionadas a segurança e prevenção de acidentes perfurocortantes, (43,2%) dizem que já sofreram acidente de trabalho, os quais, (68,8%) foram acidentes com objetos perfurocortantes, apesar de (91,9%) referenciar que utiliza dispositivos para prevenção destes. No estudo, a falta de atenção (70,2%), foi considerada a causa mais provável para a ocorrência acidentária. CONCLUSÃO: O conhecimento e uso de dispositivos de segurança para prevenção de acidentes perfurocortante é satisfatório na instituição, mas não é suficiente para a diminuição dos índices acidentários. Sugere-se treinamento em serviço, aperfeiçoamento técnico, e maior concentração ao realizar atividades laborais, como atitudes necessárias para diminuição de acidentes perfurocortantes entre a equipe pesquisada. Palavras Chaves: Saúde do trabalhador; Enfermagem; perfurocortante. ACIDENTES OCUPACIONAIS NA ENFERMAGEM: O QUE FAZER NA IMINENCIA DESSA SITUAÇÃO? SANDRA MARIA SOUZA DA SILVA SOUZA RAFAEL WIRIO DE OLIVEIRA,ANA CAROLINA BARBOSA,SYLVIA LEMOS HINRICHSEN,ADEMIR DE JESUS AMARAL “INTRODUÇÃO: Dados epidemiológicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apresentam índices crescentes de acidentes em ambientes hospitalares, especialmente aqueles envolvendo profissionais de enfermagem. OBJETIVO: Verificar se os profissionais da equipe de enfermagem conhecem condutas e protocolos a serem seguidos diante da ocorrência de acidente de trabalho. METODOLOGIA: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado durante o mês de junho de 2015, em um hospital público terciário, no município de Caruaru-PE. Foram entrevistados 84 profissionais de enfermagem, os quais responderam a questionário de pesquisa, caracterizando o perfil sociodemografico e de conhecimento de condutas e protocolos pós-acidentários. A população estudada foram voluntários da unidade de Terapia Intensiva e do serviço de Urgência e Emergência, sendo o estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CAAE n. 40274614.4.0000.5206). Os dados coletados foram submetidos à análise estatística descritiva. RESULTADOS: Os resultados demonstram que 69 (82,1%) dos pesquisados eram do sexo feminino, 34 ( 28,56%) tinha de 40 a 49 anos, sendo a média de 38,7 anos. 52 (61,9%) exerciam atividade profissional como técnico em enfermagem, atuando na profissão entre 11 a 20 anos. No estudo, 25 (29,8%) sofreram acidentes laborais, sendo 20 (86.9%) do tipo perfurocortante, os quais, 11 (44%) desconheciam a obrigatoriedade da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), bem como, 72 (85,7%) não sabem qual o algoritmo para comunicação do acidente. Além disso, 45 (55%) não conhecem o fluxograma de condutas pós-exposição ocupacional a material biológico da instituição. CONCLUSÃO: Desconhecimento de condutas e protocolos pós acidente de trabalho aumenta a vulnerabilidade do trabalhador em relação à segurança e saúde. Palavras Chaves: Prevenção, Enfermagem, Saúde do trabalhador. FATORES QUE INTERFEREM NO DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA POLÍTICA DOS ENFERMEIROS. SOLANGE CAETANO JUVENAL TADEU CANAS PRADO,RENE PACHECO GUIMARÃES NETO,ELAINE LEONI,ANSELMO AMARO DOS SANTOS Esta é uma pesquisa de campo, descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa que objetiva analisar os fatores que interferem no desenvolvimento da consciência política dos enfermeiros. A pesquisa após aprovação do comitê de ética e pesquisa foi desenvolvida em uma Universidade privada, localizada no município de Santos, SP. A população pesquisada foi constituída por oito Enfermeiros que atuam ativamente como dirigentes do Sindicato dos Enfermeiros de São Paulo. O roteiro semiestruturado foi utilizado para a coleta de dados por meio de entrevista gravada em áudio. Constatou-se que as percepções destes representantes sobre o empoderamento dos Enfermeiros, foram por um viés de que a conscientização dos profissionais se mostra como o grande desafio para o sucesso dessa categoria que se apresenta com grande potencial para emergir de sua emancipação e, conquistar o direito de pleitear suas próprias causas. É notável que o meio acadêmico se mostre como o caminho para adquirir o empoderamento, despertando no egresso esse estímulo por mudanças e aquisições. Ficam evidentes nesta amostra de pesquisa que os fatores que facilitam o desenvolvimento politico dos profissionais Enfermeiros são principalmente a atuação da Instituição formadora na formação politica do profissional, e o interesse individual. Ambos caminham juntos para o sucesso de uma carreira com empoderamento e conhecimento politico. Não podemos deixar de apresentar que estes líderes sindicais entrevistados também apresentam como fatores dificultantes para o desenvolvimento politico dos Enfermeiros, o fato de que ainda é uma categoria formada por maioria feminina, e isso, no entender dos entrevistados, é um fator que dificulta o desenvolvimento politico da classe, aliado a uma jornada de trabalho excessiva e cansativa, devido ao baixo rendimento salarial. A união desses fatores culmina num baixo interesse dos profissionais em buscar seus direitos e se interessar politicamente pela classe que representa. RELATO DE EXPERIÊNCIA: ATUALIZAÇÃO DO CARTÃO VACINAL EM EDUCADORES INFANTIS - PERSPECTIVA DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM PAULA FERNANDA BRANDÃO BATISTA DOS SANTOS WILLYANA FREIRE BISPO LIDIANA LUANA INACIO DA SILVA,LUIZA HELENA DOS SANTOS WESP,MARIANA FERNANDES DE ALMEIDA SILVA INTRODUÇÃO: A vacinação da população representa uma ação importante no controle das doenças transmissíveis que podem ser imunopreviníveis. No entanto, observou-se um aumento na incidência de doenças consideradas controladas, o que pode ser relacionado a coberturas vacinais insuficientes. Buscando contribuir com o aumento da cobertura vacinal lançou-se o projeto de extensão “Atualização do cartão de vacinação de crianças e trabalhadores dos Centros Municipais de Educação Infantil”. OBJETIVO: Descrever a experiência vivenciada durante a realização da atualização do cartão de vacinação de crianças e trabalhadores de creche nos Centros Municipais de Educação Infantil em Natal-RN. METODOLOGIA: O mutirão de vacinação foi realizado no período de junho a setembro de 2014. As vacinas administradas foram: Influenza, Dupla adulto (dT), Hepatite B e Tríplice viral para os adultos e Influenza e Tríplice viral para as crianças menores de 5 anos. RESULTADO: Realizou-se 2030 doses de influenza, sendo 467 em crianças de 2 a 4 anos e 633 em adultos. Foram realizadas 544 vacinas de dT, 566 de hepatite B e 779 de Tríplice viral para os adultos. Observou-se que 144 das crianças com 4 anos de idade não possuíam nenhuma dose registrada de tríplice viral. Para crianças de 1 ano até 4 anos, observou-se 28 delas sem nenhuma dose de tríplice viral. Identificou-se crianças sem nenhuma dose registrada, o que representa um risco à sua saúde e da coletividade. Observou-se que os trabalhadores apresentaram em sua maioria esquema incompleto, ausente, ou mesmo não tinham o cartão de vacinação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados levantados reiteram a preocupação e a necessidade de realizar campanhas de vacinação em novos formatos e voltados a atender a públicos específicos. Torna-se, assim, fundamental a realização de ações mais pontuais para atender a realidade de grupos vulneráveis como crianças e trabalhadores de creches. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CAPS ATRAVÉS DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS: NOVAS FRONTEIRAS NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL YANNA GOMES DE SOUSA EVA EMANUELA LOPES CAVALCANTE FEITOSA,SORAYA MARIA DE MEDEIROS (INTRODUÇÃO) A prática assistencial implementada pela equipe de enfermagem em saúde mental busca a interdisciplinaridade nas ações desenvolvidas no processo saúde-doença. A enfermagem, dentro da sua diversidade de ações na promoção da saúde, tem procurado novos rumos para que o cuidado se torne mais vivo e humano e as oficinas terapêuticas permitem a possibilidade de valorização do potencial criativo, imaginativo e expressivo do usuário. (OBJETIVO) Desenvolver ações nas oficinas terapêuticas que ressignifiquem o processo terapêutico psicossocial de enfermagem dos usuários admitidos e acompanhados com transtornos mentais (METODOLOGIA) Este estudo é norteado pela sistematização do relato de experiência expressa por Holliday (2006), que destaca a necessidade de sistematizar estudos dessa natureza, expondo que se deve descrevê-lo com critérios, sequência e normas, e principalmente, analisá-los. A experiência foi vivenciada pela equipe pela equipe de enfermagem do Centro de Atenção Psicossocial - Fátima Lima, em Patos na Paraíba a partir de fevereiro de 2014 a outubro de 2014 (RESULTADOS) Todas as atividades foram desenvolvidas na arte-terapia e com base em intervenções clínicas psiquiátricas propostas pela equipe de enfermagem e interdisciplinar do serviço. Os resultados mostraram a descrição da prática de enfermagem como instrumento de autocuidado, reabilitação psicossocial dos usuários além de resgatar aqueles que uma vez foram estigmatizados, agora sendo visto com apreço, respeito e reabilitação enfermagem social (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Ao divulgar nossas ações enquanto equipe de saúde mental objetivamos além de demonstrar experiências exitosas no cuidado em enfermagem psiquiátrica também queremos utilizar a arte, como instrumento de autocuidado, no resgate de corpos outrora estigmatizados e excluídos em manicômios, hoje sendo vistos com a valorização e o respeito singular que lhes é devido. Palavras chaves: Enfermagem. Oficinas Terapêuticas. Saúde Mental. PERFIL DE ADOECIMENTO DO CORTADOR DE CANA NO MUNICÍPIO DO CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE YANNA GEORGIA CRISPINIANO IRANEIDE NASCIMENTO DOS SANTOS FLAVIA FERREIRA SOUTO MAIOR O trabalho rural hoje é considerado como uma das mais perigosas ocupações, os cortadores de cana trabalham sob risco relativamente alto de acidentes de trabalho. O objetivo geral: é investigar o perfil de adoecimento dos profissionais que exercem suas atividades laborais no corte da cana no município do Cabo de Santo Agostinho-PE. Metodologia: A pesquisa foi descritiva e com abordagem quantitativa, havendo a participação de 80 cortadores de cana-de-açúcar. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas e individuais de perguntas abertas e fechadas, havendo o cuidado para não interferir nas respostas. Resultado: Após a análise dos resultados constatamos que a metade dos entrevistados, afirmaram possuir uma jornada de trabalho acima de 60 horas semanais com 50%, realizando o corte da cana em quantidades até 3 toneladas, perfazendo 40% e confirmando as suspeitas com 75%, de que não conseguem manter o ritmo diário de jornada de trabalho. A pesquisa também revelou que 43,1% dos trabalhadores foram acometidos com algum tipo de acidente de trabalho e além deste dado, é relevante ressaltar também que as dermatoses ocupacionais estão presentes causando alterações cutâneas nos mesmos, com 42 %. Conclusão: É necessário compreender que deve haver uma relação de harmonia entre a execução do trabalho laboral, preservação da saúde do profissional que realiza o corte da cana e a consideração do “ser” com o ambiente social e profissional. Palavras chave: Cortadores de cana-de-açúcar; Adoecimento; Trabalhador rural