INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA OSTEOLOGIA

Propaganda
1
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA OSTEOLOGIA
I – INTRODUÇÃO:
1. Generalidades:
O estudo da osteologia é importante pela ação dos ossos e esqueleto na proteção
das partes moles do corpo, conformação e sustentação do corpo, como sistema
de alavanca, na produção de células sangüíneas e por ser depósito de íons Ca e
P.
2. Osteologia:
2.1 – Etimólogo: Grego: osteon = osso + logus = estudo
Latim: Os = osso
2.2 – Anatômico: é a parte da anatomia que estuda os ossos e suas
relações entre si.
3. Ossos:
São órgãos rígidos, esbranquiçados, constituídos por teci do conjuntivo
mineralizado que reunidos entre si participam na formação do esqueleto. Possuem
nervos e vasos sangüíneos.
4. Esqueleto:
É um conjunto de ossos e tecido cartilaginoso unidos entre si para dar
conformação ao corpo, proteção e sustentação de partes moles.
5. Número de ossos do corpo humano:
5.1 – Fatores etários.
5.2 – Critério de contagem.
II – CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
1. Segundo a disposição topográfica:
1.1 – Ossos axiais: são os ossos que formam o eixo principal do corpo (cabeça, pescoço e
tronco).
1.2 – Ossos apendiculares: são os que formam os apêndices do corpo (ossos dos membros
superiores e inferiores).
2
2. Segundo a forma dos ossos:
2.1 – Ossos longos: são ossos cujo comprimento predomina sobre a largura e espessura.
Apresentam canal medular.
2.1.1 – Disposição topográfica: geralmente nos membros.
2.1.2 – Partes:
a. Diáfise: corpo do osso.
b. Epífise proximal e distal: extremidades do osso.
c. Metáfises proximal e distal: região entre a epífise e a diáfise.
d. Canal medular: cavidade na diáfise do osso para alojar a m edula óssea.
2.2 – Ossos alongados: são ossos cujo comprimento predomina sobre a largura e a e spessura.
Não apresentam canal medular.
2.2.1 – Disposição topográfica: costelas e clavícula.
2.3 – Ossos curtos: são ossos cujo comprimento, largura e espessura se equivalem.
2.3.1 – Disposição topográfica: ossos do carpo e do tarso.
3
2.4 – Ossos planos: são ossos cujo comprimento e a largura predominam sobre a espessura.
2.4.1 – Disposição topográfica: calota craniana e ossos das raízes dos m embros.
2.5 – Ossos irregulares: são ossos que apresentam forma irregular.
2.5.1 – Disposição topográfica: ossos da coluna vertebral.
2.6 – Ossos pneumáticos: são ossos que apresentam uma cavidade contendo ar.
2.6.1 – Disposição topográfica: osso frontal, maxila, osso etmóide e osso esfenóide.
4
2.7 – Ossos sesamóides: são ossos curtos que se desenvolvem no interior de tendões ou
cartilagens e auxiliam no deslizamento desses tendões.
2.7.1 – Disposição topográfica: patela, articulação meta carpo- falangiana e metatarsofalangiana.
III – ARQUITETURA ÓSSEA:
1. Substância compacta: são áreas dos ossos constituídas por uma série de lamelas concêntricas
que apresentam canas no seu interior. São responsáveis pela resistência dos ossos.
1.1 – Disposição topográfica: nos ossos longos, alongados, pla nos, curtos e irregulares.
2. Substância esponjosa: são áreas dos ossos constituídas por traves ósseas dispostas em forma de
rede. São responsáveis por certa elasticidade dos ossos.
2.1 – Tipos:
2.1.1 – Tubular.
2.1.2 – Reticular.
2.2 – Teoria trajetorial: “a substância esponjosa de um dos ossos articulados tem as suas
traves ósseas alteradas conforme a mudança da pressão exercida pelo outro osso”.
5
3. Periósteo: é o tecido conjuntivo que envolve o osso externamente, com exceção das superfícies
articulares.
3.1 – Camadas:
3.1.1 – Fibrosa (saco periósteo): é a camada mais externa, que forma um saco fibroso que
envolve o osso.
3.1.2 – Osteogênica: é a camada mais interna, que tem função osteogênica, permitindo o
crescimento ósseo em espessura. Sua responsabilidade é formar o calo ósseo na
recomposição das fraturas.
4. Endósteo: é a camada de tecido conjuntivo que reveste o canal medular dos ossos.
5. Medula óssea: é o tecido conjuntivo situado dentro dos ossos capaz de produzir células sangüíneas.
5.1 – Tipos:
5.1.1 – Medula óssea rubra ou vermelha: é a medula óssea produtiva.
5.1.2 – Medula óssea flava ou amarela: tecido conjuntivo gorduroso que substitui a medula
vermelha.
IV – CARACTERÍSTICAS ÓSSEAS:
1. Dureza: substâncias minerais.
2. Elasticidade: substâncias orgânicas.
3. Erosão: retirada de sais minerais pelo próprio organis mo.
4. Coloração: branco amarelado.
6
V – ELEMENTOS DESCRITIVOS:
1. Saliências:
1.1 – Articulares (encaixe para articular): cabeça, capítulo, tróclea e côndilos.
1.2 – Não articulares (fixação de músculos e ligamentos): tubérculo,
tuberosidade, trocânter, espinha e linha.
2. Depressões:
2.1 – Articulares (encaixe): cavidades e fóveas.
2.2 – Não articulares (apoio de estruturas): fossa, impressão e sulco.
3. Aberturas:
3.1 – Forame: orifício de passagem.
3.2 – Meato: orifício que não é contínuo.
VI – FUNÇÕES:
1. Mecânicas: alavanca biológica, conformação do corpo e sustentação de partes moles.
2. Biológicas: produção de células sangüíneas e depósito de íons Ca e P.
VII – CLASSIFICAÇÕES:
1. Esqueleto axial: ossos da cabeça e da coluna vertebral, esterno e costelas.
2. Esqueleto apendicular superior: escápula, clavícula, úmero, rádi o, ulna, carpos, metacarpos,
falanges e sesamóides.
3. Esqueleto apendicular inferior: osso coxal (ílio, ísquio e púbis), fêmur, tíbia, fíbula, ossos do
tarso e metatarsos, falanges e sesamóides.
7
OSSOS DO ESQUELETO AXIAL
I – CABEÇA:
1. Divisão:
1.1 – Crânio:
1.1.1 – Ossos pares: parietais e temporais.
1.1.2 – Ossos Ímpares: frontal, etmóide, esfenóide e occipital.
1.2 – Face:
1.2.1 – Ossos pares: nasais, zigomáticos, lacrimais, palatinos e conchas nasais inferiores.
1.2.2 – Ossos Ímpares: vômer e mandíbula.
8
2. Acidentes ósseos vistos externamente:
2.1 – Norma frontal:
2.1.1 – Suturas: frontonasal, internasal, nasomaxilar, frontomaxilar, frontozigomática,
maxilolacrimal e zigomaticomaxilar.
2.1.2 – Saliências: arco superciliar, m argens supra- orbital e infra- orbital e espinha nasal
anterior.
2.1.3 – Depressões: sutura frontonasal, incisura (ou forame) supra- orbital.
2.1.4 – Aberturas: órbita, forames infra-orbital e supra-orbital e abertura piriforme.
2.2 – Norma lateral:
2.2.1 – Suturas: frontozigomática, temporozigomática, zigomaticomaxilar, e sfeno- escamosa,
esfenofrontal, parietomastóidea, coronal, lambdóide, occipitomastóidea e nasomaxilar.
2.2.2 – Saliências: arco zigomático e processos mastóide e estilóide.
2.2.3 – Depressões: fossas temporal, infra-temporal e pterigóidea.
2.2.4 – Aberturas: poro acústico externo.
9
2.3 – Norma inferior:
2.3.1 – Suturas: palatina mediana, palatina transversa, esfeno-escamosa, occipitomastóidea e
lambdóide.
2.3.2 – Saliências: espinha nasal posterior e do esfenóide, lâminas medial e lateral, processo
mastóide, estilóide e pterigóide, côndilo occ ipital, linhas nucais superior e inferior, tubérculos
articular e faríngeo, protuberância occipital externa e crista occipital externa.
2.3.3 – Aberturas: forames magno, oval, láscero, espinhoso, jugular, incisivo e palatino maior,
canais do hipoglosso e pterigóideo e poro acústico externo.
10
2.4 – Calvária – Vista inferior:
2.4.1 – Suturas: coronal, sagital e lambdóide.
2.4.2 – Saliências: impressões digitais .
2.4.3 – Depressões: sulco do seio sagital superior, favéolas granulares e sulco das artérias
meníngeas.
2.4.4 – Aberturas: forame parietal.
3. Acidentes ósseos vistos internamente:
3.1 – Fossa craniana anterior:
3.1.1 – Saliências: processos crista galli e clinóide anterior, crista frontal, asa menor do
esfenóide e impressões digitais.
3.1.2 – Aberturas: orifícios da lâmina crivosa do etmóide e forame cego.
3.2 – Fossa craniana média:
3.2.1 – Saliências: processos clinóideos posterior e médio, tubérculo da sela túrcica e dorso da
sela túrcica.
3.2.2 – Depressões: sulcos pré-quiasmático e carotídeo, fossa hipofisária e impressão
trigeminal.
3.2.3 – Aberturas: forames redondo, oval, espinhoso e lá scero; canal óptico e fissura orbital
superior.
3.3 – Fossa Craniana posterior:
3.3.1 – Saliências: tubérculo jugular, processo jugular, protuberância occipital interna e crista
occipital interna.
3.3.2 – Depressões: sulcos dos seios transverso, petrosos superior e inferior, sigmóide e fossa
cerebelar.
3.3.3 – Aberturas: forames magno, jugular e parietal, canal do hipoglosso e poro acústico
interno.
3.4 – Norma Inferior:
3.4.1 – Suturas: lambdóide.
3.4.2 – Saliências: espinha nasal posterior, linhas nucais superior e inferior, côndilo occipital,
protuberância occipital externa, crista occipital exter na e tubérculo faríngeo.
3.4.3 – Depressões: fossa mandibular.
3.4.4 – Aberturas: forames magno, oval, láscero, espinhoso e jugular, canal do
hipoglosso e poro acústico externo.
11
4. Forames da base do crânio:
12
Emergência Craniana
Forames da lâmina
crivosa do etmóide
Canal óptico
Artéria
Veia
Nervos
Etmoidal anterior
Olfatório (I)
Oftálmica
Óptico (II)
Óculo motor (III), troclear
(IV), ramo oftálmico do
trigêmeo (V) e abducente
(VI)
Ramo maxilar do trigêmeo
(V)
Fissura orbital superior
Oftálmica superior
Forame redondo
Forame oval
Plexo venoso que liga o
seio cavernoso e o plexo
pterigóide.
Ramo maxilar do trigêmeo
(V)
Ramo meníngeo do ramo
maxilar do trigêmeo (V)
Plexo simpático carotídeo
interno
Raiz espinhal do nervo
acessório (XI)
Forame espinhoso
Meníngea média
Canal carotídeo
Carótida interna
Plexo venoso carotídeo
interno
Forame magno
Vertebrais e espinhais
Espinhal
Plexo venoso do canal do
hipoglosso
Canal do hipoglosso
Forame jugular
Meníngea posterior
Seio petroso inferior e
veia jugular interna
Poro acústico interno
Do labirinto
Do labirinto
Forame estilomastóideo
Forame incisivo
Forame palatino maior
Forame palatino menor
Canal condilar
Fissura petrotimpânica
Hiato do canal do nervo
petroso maior
Hiato do canal do nervo
petroso menor
Estilomastóidea
Nasoplatina
Palatina maior
Palatina menor
Hipoglosso (XII)
Glossofaríngeo (IX), vago
(X) e raiz externa do
acessório (XI)
Facial (VII) e
vestibulococlear (VIII)
Facial (VII)
Nasoplatino
Palatino maior
Palatino menor
Veia emissária condilar
Timpânica anterior
Corda do tímpano
Nervo petroso maior
Timpânica superior
Nervo petroso menor
II – Mandíbula:
1. Acidentes vistos externamente:
1.1 – Saliências: tuberosidades pterigóidea e massetérica, processo coronóide, linha oblíqua,
forame mental, protuberância mental, tubérculo mental e cabeça.
1.2 – Depressões: incisura mandibular, fóvea pterigóidea, colo, alvéolos dentários e trígono
retromolar.
1.3 – Aberturas: forame mental.
13
2. Acidentes vistos internamente:
2.1 – Saliências: linha milo-hióidea, língula da mandíbula, espinha mental, tuberosidade
pterigóidea, protuberância mental e tubérculo mental.
2.2 – Depressões: sulco milo-hióideo, fóveas sublingual e submandibular e fossa digástrica.
2.3 – Aberturas: forame mandibular.
III – SEIOS PARANASAIS:
1. Localização: seio frontal, seio maxilar, seio esfenoidal e seio etmoidal.
14
IV – FONTANELAS:
1. Localização: fontanela anterior (bregmática), fontanela posterior (Iambdóide), fontanela ântero-lateral
(ptérica) e fontanela póstero-lateral (astérica).
V – OSSO HIÓIDE:
1. Elementos descritivos: corpo, cornos maiores e cornos menores.
15
VI – OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL:
1. Constituição da coluna vertebral: sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares,
cinco sacrais e de três a qu atro coccígeas.
2. Características dos ossos da coluna vertebral:
2.1 – Vértebras cervicais: forames transversos.
2.2 – Vértebras torácicas : fóveas costais.
2.3 – Vértebras lombares: processos mamilares.
2.4 – Vértebras sacrais: fundidas formam o sacro.
2.5 – Vértebras coccígeas: fundidas formam o cóccix.
3. Curvaturas:
3.1 – Primárias: torácicas e sacrais.
3.2 – Secundárias: cervicais e lombares.
4. Vértebra típica:
4.1 – Constituintes: corpo, arcos, lâminas, processos transversos, espinhosos e articulares
(superiores e inferiores) e forame vertebral.
16
5. Vértebras cervicais:
5.1 – Atlas: é a primeira vértebra cervical.
5.1.1 – Particularidades: forame transverso, tubérculo anterior, fóvea dentis e arcos anterior e
posterior.
5.2 – Áxis: é a segunda vértebra cervical.
5.2.1 – Particularidades: forame transverso e processo odontóide.
5.3 – 3º à 6º vértebras cervicais:
5.3.1 – Particularidades: forame transverso. O processo espinhoso é bífido.
17
5.4 – Proeminente: é a sétima vértebra cervical.
5.4.1 – Particularidades: forame transverso, processo transverso único e longo e costela
cervical (inconstante).
6. Vértebras torácicas:
6.1 – Particularidades: fóveas costais no corpo e nos processos transversos, corpo arredondado
e processos espinhosos afilados.
18
7. Vértebras lombares:
7.1 – Particularidades: processos mamilares, corpo em forma de rim, forame vertebral
triangular e processo espinhoso quadrangular.
8. Vértebras sacrais:
8.1 – Face pélvica: linhas transversas, forames sacrais ventrais e promontório.
8.2 – Face dorsal: cristas sacrais mediana, intermédias e laterais, forames sacrais dorsais,
hiato sacral, cornos sacrais, tuberosidade sacral e superfícies auriculares.
19
9. Vértebras coccígeas:
9.1 – Particularidades: cornos.
VII – ESTERNO
1. Constituição: corpo, manúbrio e processo xifóide.
2. Elementos descritivos: incisura jugular, incisuras claviculares e costais e ângulo esternal.
20
VIII – COSTELAS
1. Classificação:
1.1 – Verdadeiras ou esternais: são os sete primeiros pares. Ligam-se diretamente ao
esterno através de suas cartilagens costais.
1.2 – Falsas ou asternais: são os três pares seguintes. Suas cartilagens fundem -se na
cartilagem costal da última costela verdadeira.
1.3 – Flutuantes: são os dois últimos pares. Não possuem cartilagens.
2. Elementos descritivos: cabeça, colo, corpo, tubérculo, extremi dade esternal e cartilagens costais.
21
OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR SUPERIOR
I – DIVISÃO
1. Cintura escapular: clavícula e escápula.
2. Parte livre: úmero, rádio, ulna, ossos do carpo, do metacarpo e falanges dos dedos.
II – CLAVÍCULA
1. Constituintes: extremidades esternal e acromial, tubérculo conóide, linha trapezóide, sulco do
músculo subclávio e impressão do ligamento costoclavicular.
III – ESCÁPULA
1. Constituintes: bordas superior, medial e lateral; ângulos superior, inferior e lateral; faces anterior
(costal) e posterior; espinha; fossas supra e infra-espinhais e subescapular; acrômio; colo; tubérculos supra
e infra-glenóideos; processo coracóide; cavidade glenóide e incisuras espi noglenóide e da escápula.
22
IV – ÚMERO
1. Epífise proximal: cabeça, colos anatômico e cirúrgico, tubércu los maior e menor, sulco
intertubercular e cristas dos tubérculos maior e menor.
2. Corpo: tuberosidade deltóidea e sulco do nervo radial.
3. Epífise distal: tróclea, capítulo, fossas radial, coronóidea e do olécrano, sulco para o nervo ul nar e
epicôndilos lateral e medial.
Tubérculo menor
Tubérculo maior
Tubérculo maior
23
V – RÁDIO
1. Epífise proximal: cabeça, fóvea da cabeça, circunferência articular e colo.
2. Corpo: tuberosidade radial e margem interóssea.
3. Epífise distal: processo estilóide, incisura ulnar e face cárpica articular.
VI – ULNA
1. Epífise proximal: olécrano, processo coronóideo e incisuras troclear e radial.
2. Corpo: tuberosidade ulnar e margem interóssea.
3. Epífise distal: cabeça e processo estilóide.
24
VII – OSSOS DO CARPO
1. Fileira proximal: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme.
2. Fileira distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato.
VIII – OSSOS DO METACARPO
1. Constituintes: base, corpo e cabeça.
2. Numerados em I, II, III, IV e V.
IX – FALANGES
1. Classificação: falanges proximais, médias e distais.
2. Numeração:
I – Polegar
II – Indicador
III – Máximo
IV – Anular
V – Mínimo
25
OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR INFERIOR
I – DIVISÃO
1. Cintura pélvica: osso coxal
2. Parte livre: fêmur, tíbia, fíbula, patela, ossos do tarso, do metatarso e falanges dos dedos.
II – OSSO COXAL
1. Divisão:
1.1 – Ílio:
1.1.1 – Constituintes: linhas glúteas superior, média e inferior, espinhas ilíacas ânterosuperior, ântero-inferior, póstero-superior e póstero-inferior, superfície auricular e crista ilíaca.
1.2 – Ísquio:
1.2.1 – Constituintes: espinha isquiática, incisuras isquiáticas maior e menor, túber isquiático,
forame obturado e linha terminal.
1.3 – Púbis:
1.3.1 – Constituintes: sínfise púbica, tubérculo púbico, linha pectínea e forame obturado.
1.4 – Acetábulo: é a cavidade articular do osso coxal formado pelo ílio, ísquio e púbis.
1.4.1 – Constituintes: face semilunar, fossa acetabular e incisura acetabular.
26
III – FÊMUR
1. Epífise proximal: cabeça, fóvea da cabeça, colo, trocanter maior e menor, linha
intertrocantérica e fossa trocantérica.
2. Corpo: linha pectínea, tuberosidade glútea e linha áspera.
3. Epífise distal: côndilos lateral e medial, epicôndilos lateral e medial, tubérculo adutor, face patelar e
fossa intercondilar.
27
IV – PATELA
1. Constituintes: ápice, base e faces articulares lateral e medial.
V – TÍBIA
1. Epífise proximal: côndilos lateral e medial, eminências intercondíleas e tuberosidade da tíbia.
2. Corpo: linhas do músculo sóleo e margem interóssea.
3. Epífise distal: maléolo medial, face articular, incisura fibular e sulco maleolar.
Maléolo medial
28
VI – FÍBULA:
1. Epífise proximal: cabeça e colo.
2. Corpo: margem interóssea.
3. Epífise distal: maléolo lateral, fossa maleolar e face articular.
VII – OSSOS DO TARSO
1. Fileira proximal: tálus e calcâneo.
2. Fileira distal: navicular, cuneiformes lateral, medial e intermédio e cubóide.
3. Elementos descritivos: tróclea do tálus, seio do tarso, sustentáculo do tálus e tuberosidade do
calcâneo.
29
VIII – OSSOS DO METATARSO
1. Constituintes: base, corpo e cabeça. Numerados de I à V.
IX – FALANGES
1. Classificação: falanges proximais, médias e distais.
2. Numeração:
I – Hálux.
Download