Vamos utilizar o Agrobacterium para obter plantas transgénicas Participantes Andreina Sousa (Oliveira de Azeméis) Diogo Rodrigues (Viseu) Micaela Costa (Viseu) Entidade: Universidade de Trás­os­Montes e Alto­Douro Local de Estágio: Departamento de Genética e Biotecnologia Coordenadora de Estágio: Ana Lúcia Pinto e Sintra Período de estágio: 25 de Junho a 6 de Julho de 2007 Neste estágio abordámos vários temas ligados à genética e biotecnologia. Para obtermos plantas transgénicas abordámos variadas técnicas: – Cultura in vitro vegetal – – – Elaboração de meios de cultura Esterilização de material diverso Desinfecção superficial do material vegetal – Introdução de bactérias no material vegetal (co-cultura) – Análise de DNA de material vegetal. Cultura in vitro • A cultura in vitro constitui um conjunto de técnicas que têm permitido nos vegetais, o crescimento/desenvolvimento em condições de assepsia. • Existem diferentes fontes de infecção que podem comprometer a manutenção da assepsia necessária a estas técnicas. Meios de cultura • Os meios de cultura são preparados a partir de soluçõesmãe concentradas de macronutrientes, micronutrientes, vitaminas, ferro, e outros aditivos. Podem também ser preparados a partir de preparados liofilizados. • Existem vários tipos de meios de cultura: MS, B5 e NN. Esterilização do material diverso e técnicas de desinfecção e cultura de material vegetal • Utilizamos várias técnicas de desinfecção de material, como : – Autoclavagem. – Irradiação por UV. – Flamejar. – Desinfecção superficial. • A eficácia do processo de desinfecção do material vegetal e a esterilização eficaz dos recipientes e instrumentos de manipulação, são factores determinantes para o processo de qualquer trabalho de cultura in vitro. Introdução do material in vitro Introdução de bactérias no material vegetal (co­cultura) • • Para a obtenção de plantas transgénicas introduzimos bactérias, mais propriamente Agrobacterium rhizogenes e Agrobacterium tumefaciens Estas irão modificar geneticamente o material com vista a observar o crescimento de raízes, no primeiro caso, e a expressão de genes quiméricos no segundo. Análise de DNA • Para visualizarmos o DNA do material geneticamente modificado temos que seguir alguns processos: – – – Extracção do DNA Electroforese Teste histoquímico indicador da transferência do gene gus da bactéria para as células vegetais Extracção de DNA • Homogenização do tecido: maceração com azoto líquido Extracção de DNA Lise das células: • células lisadas em tampão de extracção a 65ºC Extracção de DNA Desproteinização • Final da primeira centrifugação: Final da segunda centrifugação: Extracção de DNA Precipitação com isopropanol • Electroforese Teste histoquímico Detecção histoquímica da expressão do GUS, através da detecção da actividade da β­Glucuronidase Material de controlo, não co­cultivado Material co­cultivado com A. tumefaciens: a marcação a azul evidencia a transferência do gene repórter Súmula do estágio: ­ Tomámos contacto com um conjunto variado de técnicas nomeadamente de cultura in vitro e biologia molecular… que desconhecíamos e que por isso nos ajudaram a enriquecer mais o conhecimento.