Cuidados de Enfermagem a indivíduos com disturbíos respitatórios

Propaganda
Cuidados de enfermagem a indivíduos com
distúrbios respiratórios.
Prof. Me. Thiago Silva
Porto Alegre, 2016
As medições de PH sanguíneo e das pressões de oxigênio e dióxido
Gasometria
Arterial
de carbono arteriais .
PaO2: Pressão de oxigênio arterial
Paco2: Pressão de dióxido de carbono arterial
CAPACIDADE de AVALIAÇÂO
Fornecer O2
Remover CO2
Reabsorver ou
excretar Íons.
Bicarbonato
Manter PH
corporal
normal
(TERRY, CYNTHIA L. 2013)
Pressão de dióxido
de carbono arterial
Pressão de oxigênio
arterial
(TERRY, CYNTHIA L. 2013)

Refere-se á inspeção e exames diretos da laringe, da traquéia
e dos brônquios através de um broncoscópio de fibra óptica
flexível ou de um broncóspio rígido.
Remover corpo
estranho.
Biopsia
Diagnosticar locais de
sangramento (hemoptise)
Remover secreções que
causam obstruções
Entubar paciente
(casos especiais)
Examinar tecidos
pulmonares.
Tratar atelectasia
pulmonar
Stents (Massa
tumoral )
Coleta de material

É um procedimento em que a cavidade pleural é
examinada com um endoscópio.

Uma camada de líquido pleural normalmente
permanece o espaço pleural. Em alguns distúrbios,
pode ocorrer acúmulo de líquido.

A toracocentese é a aspiração de líquido ou de ar do
espaço pleural.







Monitoramento do alívio da dor
Atentar Padrão ventilatório
Ofertar O2 conforme a necessidade
Monitorar SPO2
Orientar a equipe de enfermagem a
identificar sinais de sofrimento ventilatório.
ATENÇÂO: Amostra de material para analises
laboratoriais.
Deixar paciente sempre monitorizado.

Traqueobronquite Aguda: É um processo inflamatório
agudo das mucosas da traquéia e das árvores
brônquicas, ocorre frequentemente após uma IVAS.

Manifestações clinicas:
Tosse seca
Expectoração ↓ de mucoide.
Dor esternal devido a tosse
Calafrios
Sudorese noturna
Cefaléia
Mal estar geral

O tratamento com antibiótico pode estar indicado,
dependendo dos sintomas e da purulência do escarro.

Aumento do consumo de líquidos para liquefazer as
secreções viscosas e pegajosas.

As aspirações podem ser necessárias para remover as
secreções.

Na maioria dos casos o tratamento e sintomático.

A terapia de inalatórios é a mais recomendada.

Raramente intubação traqueal.

Incentivar a higiene oral.

Aspirar VAS.

Incentivar mobilidade.

O paciente sentado tosse de maneira efetiva e evita a
retenção de secreções mucupurulenta.

Atentar para o tratamento com ABT, orientando o
paciente fazer uso corretamente .

Paciente manter repouso (Fadiga).

A IRA é um estado em que o corpo não corpo não consegue manter as
trocas gasosas adequadamente. Existem dois tipos.
Tipo I
Tipo II
↓ de oxigênio
(Hipóxia)
↓ de oxigênio
(Hipóxia)
Nível de
dióxido de
carbono normal
↑dióxido de
carbono
(Hipercapnia)





Pneumonia.
Tumores pulmonares.
Edema pulmonar cardíaco e não cardíaco.
Doença pulmonar obstrutiva crônica.
E obstrução pulmonar.
As não pulmonares que resultam em IRA incluem:
 Pneumotórax
 Derrame pleural
 Doenças neuromusculares
 Distúrbios periféricos
 Distúrbios do Sistema Nervoso Central

Alterações neurológicas: Inquietação, agitação, confusão mental,
ansiedade.

Sinais vitais ↑ causando taquipneia, taquicardia e hipertensão arterial.

A oximetria de pulso ↓ do valor basal do paciente.

Falta de ar dispnéia em repouso.

Uso da musculatura acessória intercostal.

Ruídos adventícios: estertores , roncos.

Mudanças na quantidade e expectoração e necessidade de aspiração.

Arritmia cardíaca.

Palidez da pele em geral.

Alterações neurológicas: letargia, sonolência
grave, coma.

Queda dos sinais vitais, causando bradpneia e
hipotensão arterial.

Cianose

Déficit no esforço ventilatório.

Parada Cardíaca.

Reconhecimento e tratamento precoce da causa subjacente.

Entubação antes que o paciente se esgote em função do esforço
ventilatório.

Ventilação mecânica com PEEO e FIO2 alto se estiver severamente
hipóxico.

Inserção de uma sonda para suporte nutricional.

Conforme o resultado da GA, pode ser necessário reposição de
bicarbonato para corrigir acidose.

Medicamento para controle da dor.

Diuréticos no caso de IC.

Broncodilatadores.
Diagnóstico de Enfermagem para angina
(NANDA)
Resultados Esperados (NOC)
Troca de gases prejudicada
O paciente apresentará uma elevação no pO2
e uma queda no pCO2 até o basal.
Paciente apresentará radiografias do tórax
sem obstruções.
Padrão respiratório ineficaz
A frequência respiratória do paciente estará
entre 16-20 ciclos por minuto durante a
respiração sem auxílio.
Diminuição do débito cardíaco
O paciente apresentará uma FC dentro dos
parâmetros normais .
O paciente apresentará um ritmo cardíaco
estável.
Intervenções de Enfermagem
1. Avaliar continuamente os sinais vitais e todos os sistemas de órgãos do corpo (já que a
Hopoxemia afeta afeta todos os órgãos.
2. Avaliar peso diariamente já que é um indicador é um dos mais importante do estado hídrico.
3. Administrar fluidos intravenosos para hidratar o paciente.
4. Inserir SVD com controle de 1/1h para monitorar função renal e cardíaca.
5. Mudanças de decúbito para evitar lesões de pele para facilitar as trocas gasosas.
6. Higiene oral (IMPORTANTE PRINCIPALMENTE PACIENTES EM VM, A FIM DE PREVINIR
PNEUMONIA ASSOCIADA A VM).
7. Proporcionar repouso para prevenir o consumo de oxigênio .

É uma inflamação do parênquima pulmonar
causada por diversos microorganismos, incluindo
bactérias, micobactérias, fungos e vírus.
Pneumonia
Influenza
60.000
mortes/ano
EUA
(PAC)
Pneumonia
adquirida na
comunidade.
(PAH)
Pneumonia
adquirida no
Hospital.
Pneumonia
por aspiração.
Pneumonia
por
hospedeiro.

Definição: em pacientes NÃO hospitalizados ou
institucionalizados 14 dias antes do início dos sintomas.
Agentes
etiológicos
S. pneumonie
H. Influenza
Legionella
Outros bastonetes Gran-negativos
Pseudomonas
aeroginosus

Inicio abrupto .

Aparência tóxica .

Dor torácica pleurítica.

Acomete habitualmente 1 0u 2 lobos
pulmonares .

Ocorre:
 Aspiração de secreção orofaríngea
 Via hematogênica (endocardite D)
 Inalação de aerossóis (Legionella)
 Contiguidade (abscesso hepático)
•
Exames recomendados
◦ Radiografia de tórax PA e perfil
•
Exames desejáveis
◦ Hemograma
◦ Oximetria de pulso
 Gasometria arterial se oximetria alterada
•
Exames adicionais
◦ De acordo com características clínicas e história
do paciente

RX tórax: Infiltrado intersticial difuso

RX tórax: Consolidação focal ou lobar.

RX tórax: Opacidades multifocais

Não resistentes as:
Penicilinas

Penicilinas G
Amoxacilina
Resistentes as Penicilinas:
Fluoriquinolonas
Cefotaxima
Ceftriaxona

Choque.

Derrame pleural.

Superinfecções.

Pericardite.

Otite média.

Também
conhecida
como
pneumonia
hospitalar ou nasocomial , é definida como o
inicio de sintomas de pneumonia dentro das
48horas após a admissão do paciente sem
nenhuma evidência de infecção no momento
da internação.

Consolidação difusas na radiografia de torax.

Aparência tóxica: febre, calafrios, tosse,
produtiva.

Bradicardia

Leucocitose.

Antibioticoterapia
Betalactâmico
Classe ampla de antibióticos,
que inclui a penicilina
antipseudomonas
Levofloxacino
ciprofloxacino
aminoglicosídio








Derrame pleural
Pneumotórax
Abscesso pulmonar
Empiema
Endocardite
Pericardite
Insuficiência respiratória
Cavitação pulmonar ( Capacidade de invadir
os vasos sanguíneos causando hemorragia e
infarto pulmonar)
Diagnóstico de Enfermagem para angina
(NANDA)
Resultados Esperados (NOC)
Desobstrução ineficaz de vias áreas
O paciente manterá a permeabilidade das vias
aéreas.
A frequência das aspirações do paciente
diminuirá.
Troca de gases prejudicada
A gasometria do paciente retornará aos
valores normais
Hipertermia
Temperatura do paciente retornará aos
valores normais
Aspiração, risco de
O paciente apresentará MV sem RA.
Os culturas serão negativos
Intervenções de Enfermagem
1. Monitorar temperatura do paciente
2. Avaliar a necessidade efetiva de oxigenoterapia
3. Respeitar rigorosamente as precauções padrões , especialmente a política de lavagem das mãos
.
4. Reposicionar o paciente com frequência para evitar atelectasia pulmonar e acumulo de
secreções.
Intervenções de Enfermagem
4. Monitorar paciente
5. Observar padrão ventilatório
6. Realizar ausculta pulmonar
7. Manter oximetria
8. Atentar para o frasco da parede de oxigênio (observar limite de água. OXIGÊNIO E
UMIDIFICADO)
9. Atentar para coleta de exames, principalmente GA (Não coletar após ventilação excessiva
interfere no resultado)
10. Quando coletar GA , se paciente em AA ou com suporte de Oxigênio deve estar informado no
pedido.
11. Observar padrão ventilatório antes de ofertar Ingesta por via oral
12. Manter cabeceira elevada
13. Aspirar VAS sempre que necessário, atentando para não causar lesão no paciente (FAZER USO
DA TÉCNICA, conforme visto em PRÁTICAS DO CUIDADO I)

É uma condição que geralmente segue a lesão direta
ou indireta.
Direto
Indireto
Quando o próprio
tecido pulmonar e
afetado.
É decorrente de
sequelas oriundas
de outros insultos.
Aspiração
Pneumonia
Coagulação
intravascular.
Embolia gordurosa.
Anafilaxia

A SDRA caracterizada por piora da insuficiência
respiratória aguda.

A liberação de mediadores inflamatórios permite que
os líquido se desloquem para os pulmões , causando o
edema pulmonar não cardiogênico.

O aumento de líquidos faz os pulmões tornarem
rígidos e não complacentes ↑ trabalho respiratório do
paciente.

O aumento da pressão capilar pode causar hipertensão
pulmonar (HP).

Alterações na capacidade de resposta,
inquietação e desorientação.

Dispneia crescente .

Alterações dos RA, estertores para roncos na AP.

Taquipneia pelo aumento no uso da musculatura
acessória.

PVC↑.
Diagnóstico de Enfermagem para angina
(NANDA)
Resultados Esperados (NOC)
Troca de gases prejudicada
A GA do paciente retornará ao valor basal com
atenção especifica à pO2
Redução do débito cardíaco
A PA , FC permanecerão dentro dos limites
normais.
Comunicação verbal prejudicada
O paciente será auxiliado na comunicação por
meio de sinais, escrita ou outros auxílios
necessários .
Intervenções de Enfermagem
1. Monitorar temperatura do paciente
2. Avaliar a necessidade efetiva de oxigenoterapia
3. Respeitar rigorosamente as precauções padrões , especialmente a política de lavagem das mãos
.
4. Reposicionar o paciente com frequência para evitar atelectasia pulmonar e acumulo de
secreções.
5. Monitorar manejo de fluídos
6. Promover, monitorar o uso de sedativos e analgésicos continuamente para ajudar a diminuir o
trabalho respiratório.

SMELTZER, S.C.; BARE, B.; HINKLE, J.L. et al. Tratado de Enfermagem médico-cirúrgica. 2 vol. 11. ed. Rio de
Janeiro: EGK, 2012

FISCHBACH, F.T.; DUNNING III, M.B. Manual de Enfermagem – Exames Laboratoriais e Diagnósticos. Rio de
Janeiro: EGK, 2010

JOHNSON, M. e cols. Ligações entre NANDA, NOC e NIC - Diagnósticos, Resultados e Intervenções. 2 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2009.

CARMAGNANI, M.I. Procedimentos de Enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS - NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de Enfermagem da
NANDA: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2010.

MOORHEAD, S.; JOHNSON, M.; MAAS, M. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.

DOCHTERMAN, J.M.; BULECHEK, G.M. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008

TERRY C L. WEAR A. Enfermagem em terapia intensiva desmistificada um guia de aprendizado. Porto Alegre
Artmed, 2013.

SANTOS MN. SOARES OM. Urgência e Emergência na prática de enfermagem . Porto Alegre. Moriá, 2014.
Download