Salinidade Tópicos

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Salinidade
Vanessa Hatje
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Tópicos
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Definição
Métodos de determinação
Padrão de distribuição espaço-temporal
Fontes e sumidoros de sal
Salinidade na zona costeira
Definição e classificação de estuários
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Salinidade
Toda água do rio, lago, chuva e mar tem salinidade…..
i.e. apresenta sais dissolvidos em sua composição.
Experimento prático de adicionar sal em um copo de
água
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Salinidade
Salinidade é a massa total, expressa em gramas, de todas as
substâncias dissolvidas em um kilo de água do mar quando
todo o carbonato tem sido substituido por uma quantidade
equivalente de óxido, todo brometo e iodeto tem sido
substituído por cloreto e todos os compostos orgânicos têm
sido oxidados em uma temperatura de 480oC.
-Determinação experimental: secar e pesar.....problemas???
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Evaporação da água para pesar o sal é um
método impreciso
Sais menos solúveis
atingem a saturação
primeiro e precipitam.
A ordem de ppt é
função da
solubilidade e não da
abundância.
Ordem de precipitação
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Problemas associados a este
método gravimétrico
• Água retida
secagem em altas temperaturas:
– Decomposição de sais (perda de HCl dos cristais de MgCl2)
– Vaporização e a decomposição de matéria orgânica
– Expulsão do CO2 (gás) do carbonato
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3
Água de mar com salinidade de 35,1716 /Cl (‰)
gramas
Antes da
evaporação
Depois da
evaporação
HCO3-
0,1070
0,0137
CO32-
0,0161
0,0043
CO2
0,0005
0,000
Br-
0,0672
(Cl-) 0,0298
total 0,1908
0,0478
Gramas perdidas de HCO3- CO32- Br-
0,1430
Gramas de B(OH)3 perdidas
0,0275
Total de sal perdido
0,1705
Gramas totais (35,1716 ) – sais perdidos (0,1705) = 35,0011
Quantidade de material perdido depende do método de secagem
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Como poderia ser determinada a salinidade?
• Determinar todos os componentes da água do mar é caro e lento
• Constância na proporção dos elementos:
– Concentração de 1 elemento pode ser usada para deduzir a
salinidade total
– Os halogênios são os mais fáceis de medir (Cl-, I- e Br-)
– Titulações com nitrato de prata para determinar Cl• Forchammer (1865) definiu a salinidade como:
S = 1,812 Cl (‰)
Reagem com o
nitrato de prata
Clorinidade é a quantidade de halogênios (Cl-, Br-, I- e F-)
na água do mar e é expressa em gramas/kilograma ou
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‰.
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Estudo das relações entre Cl e S
• Determinação da salinidade (evaporação) e
clorinidade (titulação) em 9 amostras reais (Báltico,
Atlântico e mar do Norte):
S (‰) = 1,805 Cl (‰) + 0,030
Definição usada na oceanografia durante 65 anos
Problemas em baixas salinidades!!!! Cl = O ppm; S = 0.03 ppm
A interseção 0,030 é explicada pelo fato das águas do mar Báltico
apresentarem maiores relações entre os seus constituintes (Mg/Cl, Ca/Cl, etc)
em relação as águas oceânicas. Isso se deve ao escoamento superficial
elevado na bacia que alimenta o mar Báltico, baixando sua salinidade.
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1950’ a condutividade
• Condutividade: conveniente, preciso
• Razões de condutividade entre amostra/padrão, usando água
do mar padrão para fazer as calibrações
Água do mar foi calibrada para clorinidade e não condutividade!!!
S = 1,80655 Cl
Joint Panel for Oceanographic Tables and Standards (JPOTS)
• Amostras coletadas ao redor do mundo para a determinação
da composição química, Cl (‰) e razões de condutividade
• 1969: salinidade in situ usando salinômetros comerciais
• Necessidade de utilizar outro padrão para a salinidade (KCl a
15°C, 1 atm e massa 32,4356g em 1L de solução)
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1978: Scala prática de salinidade
(PSU)
• Favorece a relação S – razão de condutividade (K15)
• Águas com a mesma condutividade tem a mesma
salinidade, mesmo que a composição seja diferente
A salinidade prática é relacionada ao K15 pela equação
- 15C◦ e 1atm
K15 = condutividade da amostra de água do mar
condutividade da solução padrão de KCl
S = 0.0080 - 0.1692 K151/2 + 25.3851 K15 + 14.0941 K153/2
- 7.0261 K152 + 2.7081 K155/2
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Observações:
1. Você não necessita decorar a equação;
2. A definição é uma razão, a salinidade é adimensional;
3. Na prática utiliza-se computadores para a conversão de K15
para salinidade, e para converter razões de condutividade
em temperaturas e pressões medidas in situ;
4. Um valor de salinidade determinado pela condutividade,
depende da temperatura e da pressão nas quais ela é
medida;
5. O teor total de sais dissolvidos em gramas por kilograma de
água do mar é 1,00510 * S, onde S é a salinidade prática.
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Determinações da salinidade
• Medidas exatas e precisas: salinidade
determinada por condutividade usando um
salinômetro de bancada ou de campo (CTD,
sonda multi - parâmetros).
• A calibração deve ser feita usando padrões (KCl
ou água do mar padrão) rastreáveis ao NIST.
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Precisão de medidas de salinidade
determinadas por diferentes métodos
1) Composição dos componentes maiores
± 0.01
2) Evaporação
± 0.01
3) Clorinidade
± 0.002
5) Densidade
± 0.004
6) Condutividade
± 0.001
7) Índice de refração
± 0.05
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CTD é o instrumento mais utilizado para medir
salinidade, temperatura, pressão, profundidade.
CTD significa Condutividade –Temperatura –
Depth (profundidade).
O CTD pode ser fixo ou utilizado para fazer
perfis verticais.
Alguns CTDs são tão rápidos que podem fazer
até 24 medidas por segundo!
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Hydrolab – sonda multiparâmetros
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5-4
Salinidade
• Porque o mar é salgado?
• Porque o mar não é doce como os rios que
deságuam no oceano?
• Porque a água do mar tem uma composição
química tão uniforme?
Salinidade nos oceanos está em condição
de “steady-state” ou estacionária pois a
quantidade de sal adicionada (fontes) no
sistema é igual a quantidade removida
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(sumidouros)
5-4
Salinidade
Água do mar é uma solução complexa com
sais minerais e matéria orgânica
Fontes de sal:
• Intemperismo de rochas e substrato oceânico
• Intemperismo envolve as reações químicas entre
rochas e água/chuva ácida, produzida pela
interação de CO2 e água
• Erosão
• Vulcanismo
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5-4
Salinidade
• Sumidoros de sal:
– Evaporação
• Água se torna hipersalina: precipitados (evaporitos).
– “Spray” marinho
– Adsorção de íons em argilas e minerais autigênicos.
– Formação de conchas
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Variações temporais e espaciais da salinidade
• Salinidade é conservativa: controles físicos
– Salinidade aumenta: congelamento e evaporação
– Salinidade diminui: precipitação, escoamento e descongelamento
• Oceano aberto
– Balanço evaporação – precipitação
• Latitude controla a taxa destes processos
• Zona costeira
– Aporte fluvial
– Lençol freático
• Zonas polares
– degelo
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Controles da variação da salinidade na superfície
Variação anual da salinidade é 0.5, com a salinidade variando de 33 a 37.
Maiores salinidades são observadas no Mediterrâneo 39 e no Mar Vermelho 21
41.
Variação da salinidade na superfície – verão HN
Porque a salinidade é mais alta no Atlântico N do que no Pacífico N?
22
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Variação da salinidade em 2000m – inverno HN
- Menor salinidade: refletindo a baixa salinidade de regiões polares (áreas de formação)
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Mudança da salinidade nos últimos 40 anos
• Oceanos: 96% água do planeta
– 86% evaporação
– 78% precipitação
Controle do
ciclo hidrológico
• Linha entre Groelândia e o sul da América do
Sul
– 50°S - 60°N
– Mímimas e máximas de E-P nos dois hemisférios
– 40 anos coletando dados
Curry et al., 2003 Nature, 426, 826p. 25
2005 Science,
308, 1772p.
– Estoque de água doce doCurry
NAe Mauritzen,
aumentou
19.000
Águas superficiais do
Oceano Atlântico Tropical
estão se tornando mais
salgadas (0.1 - 0.4).....
Taxa de evaporação
aumentou 5-10% nas últimas
4 décadas. Oceanos
aumentaram 1°C.
1967-1972
1980-1984
1995-2000
Água doce está sendo
perdida nas baixas latitudes
e está se acumulando nos
pólos numa velocidade maior
do que a circulação do
oceano pode compensar
Consequentemente, as águas
de fundo do Atlântico Norte
estão apresentando salinidades
mais baixas
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http://www.whoi.edu/institutes/occi/currenttopics/abruptclimate_rcurry_pr.html
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Efeito de larga escala
• O aquecimento da superfície da terra: ↑
evaporação e ↑ salinidade em baixas
latitudes, e assim, transportando mais
vapor de água doce para os pólos.
• Mudanças climaticas recentes: alterando o
sistema planetário que controla a
evaporação, precipitação e o ciclo de água
doce no globo.
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E se a salinidade no Atlântico Norte diminuir muito?
Contraste de densidade impulsiona a MOC Atlântica (transporte de calor):
- Água vai parar de afundar e circulação termohalina diminui
MOC
Meridional
Overturning
Circulation
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• Isso já aconteceu na história....e causou um esfriamento
na região do Atlântico Norte e secas em várias áreas do
HN em períodos de tempo que variaram de anos a
décadas.
• O degelo das capotas polares no Ártico também são
fontes adicionais de água doce.
• Um esfriamento do Atlântico Norte iria reduzir o processo
de degelo, diminuir o aporte de água doce para o Atlântico
Norte e a circulação termohalina voltaria.
• Entretanto, o aquecimento global e a aceleração do ciclo
de água continuaria a colocar mais água doce para as
altas latitudes.
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Ambientes costeiros
• Condições costeiras x oceânicas
– Forçantes: maré, aporte fluvial, vento
– Variações espaciais e temporais são maiores
– Influência antrópica:
•
•
•
•
Carga de sólidos dissolvidos e particulados
Contaminantes orgânicos e inorgânicos
Descarga de líquidos
Portos, barragens
Maiores gradientes são observados em estuário.
Mas o que são estuários?
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Conceitos e características
• Aestuarium = maré, onda abrupta de grande altura
• Estuários: encontro do rio com o mar
• Conexão livre com o oceano
• Ambiente de transição:
– complexo e vulnerável
• Biologicamente produtivos
– nutrientes
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Estuários
• Inicialmente: receptor de esgotos
Metade do século XIX
• Crescimento econômico:
–
–
–
–
–
Acesso ao interior
Portos
Férteis: pesca
Alta taxa de renovação de água
Receptor de esgotos
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Zona Costeira: estuários
• 70% da polulação mundial
• 2/3 das grandes cidades
• Ambiente altamente impactado
– Contaminação orgânica e inorgânica
– Alta taxa de sedimentação/dragagem
– Perda de habitat
• 70% estuários americanos estão impactados
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Definição e Terminologia
• Um estuário pode ser definido de várias
maneiras, i.e. química, física, geologia
• Pritchard (1955) e Cameron & Pritchard
(1963):
“estuário é um corpo d’água costeiro
semifechado, com uma livre ligação com o
oceano aberto, no interior da qual a água do
mar é mensuravelmente diluída pela água
doce oriunda da drenagem continental”
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Distribuição horizontal da salinidade
isolinhas
Limite intrusao salina
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Miranda et al., 2002
• Estuário inferior ou marinho; estuário médio,
estuário superior ou fluvial
• Os limites entre os vários setores do estuário
estão sujeitos a variação da maré, descarga
fluvial, e ventos
• A extensão horizontal da pluma estuarina
depende do fluxo de água doce e da circulação
costeira.
– Ex: rio Amazonas (20% de toda água de origem
continental) pluma no oceano Atlântico
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Dyer, 1997: adaptação ao Pritchard
“ Estuário é um corpo de água costeiro
semifechado com ligação livre com o oceano
aberto, estendendo-se rio acima até o limite
da influência da maré, sendo que em seu
interior a água do mar é mensuravelmente
diluída pela água doce oriunda da drenagem
continental.”
O estuário se compõe das zonas de mistura, de maré e do rio
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Perillo, 1995: visão ecológica
“ Estuário é um corpo de água costeiro
semifechado, estendendo-se até o limite
efetivo da influência da maré. Dentro dele a
água do mar é diluída significativamente com
a água fluvial proveniente da drenagem
continental, podendo sustentar espécies
biológicas eurihalinas durante uma parte ou
por todo o seu ciclo de vida.”
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Delimitação funcional do estuário
• Zona fluvial: movimentos unidirecionais de água
cuja origem é a drenagem continental
• Zona de mistura: mistura da água doce e água
do mar
• Zona de Turbidez Máxima: zona de transição,
onde a velocidade resultante dos movimentos
convergentes é nula. Região de alta
concentração de MS
• Zona de salinidade mínima: 0-5, altamente
reativa
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Delimitação funcional do estuário
Limite do efeito da maré
Influência fluvial
S<1
Zona de turbidez
máxima
Zona de mistura
1<S<35
Pluma estuarina
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Classificação dos estuários
• Variedade de condições hidrográficas,
topográficas e climáticas
• Classificação: comparar estuários e estabelecer
princípios de funcionamento
– Geomorfologia
– Estratificação de salinidade
– Gênese
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Classificação: estratificação salina
Estabelece o padrão de circulação, estratificação e
processo de mistura
• Cunha salina
• Parcialmente ou moderadamente misturado
• Verticalmente bem misturado
• Tipo fiorde
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A transição entre os diversos tipos de estuário
depende da descarga do rio, da amplitude de maré e
de características geométricas como a razão
largura/profundidade
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Cunha Salina
• micromaré e grande
descarga fluvial
• Ocorre na saída de rios que
desembocam no mar.
• Circulação controlada pelo
aporte fluvial, criando um
gradiente que separa a
água doce na superfície da
água salgada.
• Ex: Mississippi, Columbia e
Hudson.
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Parcialmente misturado
• O fluxo da maré
promove um meio de
eliminar a cunha salina.
• Ciclos de maré
– Sizígia e quadratura
• Mistura da água doce e
salgada
• Ex: Punget Sound and
San Francisco Bay.
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Verticalmente Bem Misturado
• Tem uma forte mistura
causada pela ação das marés
e pequeno aporte fluvial.
• A coluna d’água fica
verticalmente bem misturada
• A mistura é tão completa que
a salinidade é a mesma da
superfície ao fundo e
decresce do oceano para o
rio.
• Ex: Delaware Bay e Port
Jackson
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Fiordes
• Bacia fina e alongada em
forma de U e tem uma
barreira que separa esta
bacia do oceano.
• Apresentam moderado aporte
fluvial e pequena mistura por
marés.
• Ex: Alaska, Chile, Nova
Zelândia, e nos países da
Escandinávia.
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Classificação geomorfológica
• Podem ser classificados em:
– Estuário de planície costeira
– Fiordes
– Tectônicos
– Construídos por barras
– Estuários de deltas e rias
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Estuários de Planície Costeira
• Final da era glacial
• Inundação de vales rasos
• Seção transversal
aumenta
mar
• Trópico e sub-trópico
• Depende de fluxo fluvial e
altura de maré
• Ex: São Francisco,
das Contas, Potengi
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Estuários tectônicos
• Estuários formados devido a
grandes “cracks” ou buracos,
ou falhas formadas na crosta,
devido a dobramentos,
falhamentos ou subsidência.
• São criados quando o mar
‘enche estes buracos” ou
bacias formadas pelo
afundamento de terra.
• Ex: Baía de São Francisco.
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Estuários construídos por barras
• Estuários formados com a inundação
de vales primitivos mas a
sedimentação recente ocasionou a
formação de barras.
Cananéia-Iguape
• Regiões que podem sofrer processos
erosivos, produzindo grande
quantidade de sedimento
• Rasos, com sistema de canais e
lagoas
– Erosão/desaparecimento sazonal
• Vento é o agente + importante para a
mistura das águas
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Fiordes
• Peso/movimento de geleiras
Milford Sound, Nova Zelândia
• Tem uma barreira/soleira rasa
• Pouca troca entre a água de
fundo do fiorde com o oceano
• Camada de mistura = barra
• Camada profunda isohalina
• São estreitos, com altos
paredões
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Tipos de estuários
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