O sucesso da comunicação não depende apenas do

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Capítulo 17 - Comunicação Verbal e Comunicação Não-verbal: Vantagens e
desvantagens de suas utilizações nas Empresas
Alguns psicólogos têm feito estudos e constatado que importa mais o que fazemos
ou o que deixamos de fazer enquanto falamos do que o conteúdo de nossa
mensagem. A leitura do não-verbal complementa e auxilia na compreensão da
comunicação verbal, muitas vezes. Com isso, vemos que o sucesso da nossa
comunicação não depende só da habilidade como usamos as palavras. Tudo que
envolve o processo da comunicação é importante: o que falar ou escrever e como o
fazemos.
O sucesso da comunicação não depende apenas do
conteúdo e da habilidade como usamos as palavras.
O ser humano faz uso de muitos signos universais da comunicação. A palavra é
fundamental, mas é apenas um desses signos. Existem outras importantes formas,
como os gestos, os movimentos com a cabeça, a expressão dos olhos e da face, a
postura, a aparência e outros símbolos. A comunicação não-verbal, muitas vezes,
tem a chave do que queremos realmente falar, seja oralmente ou verbalmente.
Tanto a comunicação verbal quanto a não-verbal têm a sua importância, basta saber
usá-las adequadamente.
Existem diversos meios de comunicação, sendo eles:
Verbal/ Oral
Verbal/ Escrita
Não-verbal
O cotidiano de uma organização é marcado diretamente pelo fluxo de informação
geradas e repassadas por todos que as compõem, para isso uma comunicação
eficaz deve ser prioridade máxima. Os colaboradores trocam informação entre si e
estas logo são compartilhadas com os clientes externos.
Vejamos os meios de comunicação utilizados pelas empresas e observaremos que o
casamento entre a comunicação verbal e não-verbal é que possibilitará o sucesso
da comunicação empresarial.
Meios de comunicação:
a) Verbal / Oral
Telefone
Reuniões, palestras, debates, seminários, conferências, convenções, cursos;
Encontros
Bate- papos
Reuniões sociais;
Conversas com clientes, superiores e subordinados;
Entrevista para emprego
b) Verbal / Escrita
E-mails
Memorandos (De / Para)
Bilhetes, lembretes
Avisos internos
Declaração de missão, visão e valores
Manual interno
Portarias (Governo)
Cartas/ofícios/memorandos
Avisos e placas
Jornal interno
Muitas vezes, será a comunicação não-verbal que
terá a chave do que queremos realmente falar.
c) Não-verbal
Gestual, comportamental, olhar, expressões faciais, riso e sorriso,
aparência, postura, distância, pontualidade, velocidade da fala, dicção,
entonação de voz, ênfase
Avisos sonoros, campainhas
Cartão de ponto
Comunicação visual
Telefone muito baixo ou muito alto
Uniformes, vestuário
Toque
Orientação e proximidade
Paralinguagem
Comunicação oral
Apresentação em Ambientes de Trabalho, Acadêmicos e em Debates
Oratória é a capacidade de falar bem. Mas só a oratória
não é suficiente para uma apresentação em público.
Há uma frase muito interessante de Sir George Jessel, que traduz bem o que a
maioria das pessoas sente quando precisam falar em público: “Nosso cérebro
começa a funcionar desde que nascemos e nunca mais pára até que levantemos
para falar em público”.
Se consultarmos o dicionário, veremos que oratória é a capacidade de bem falar,
é a arte de falar em público.
Creio que você já deve ter falado ou ouvido o seguinte comentário: “Tal professor
sabe muito, tem muito conhecimento, mas não sabe transmitir.” E é verdade,
pode acontecer, pois nem sempre conseguimos tornar comum (=comunicar) o
nosso conhecimento. Por isso, é muito importante o saber falar em público.
Afinal, a maior parte do dia, nossas atividades são orais, seja no ambiente do
trabalho, da escola, em casa ou em qualquer outro lugar.
Vamos focar mais a necessidade de uma boa comunicação oral nas situações
profissionais, tais como: conversas com clientes, superiores e subordinados;
entrevista para emprego; reuniões, palestras, debates; seminários, conferências,
convenções, cursos; ao telefone; reuniões sociais etc. Para atender a essa
necessidade de se aprender a falar, existem, atualmente, muitos cursos de
desinibição e oratória, onde muitas técnicas sendo oferecidos.
Mas, só o falar bem não é o suficiente numa apresentação em público. Precisase, também, que se organize essa apresentação, preparando-a passo a passo,
como é sugerido a seguir:
Defina o tema central e o objetivo a atingir;
Planeje de acordo com o público a quem será destinada a apresentação;
Defina quais os recursos que serão utilizados (flip-chart, vídeo,
retroprojetor, projetor multimídia etc.);
Depois de tudo planejado, prepare um esboço, pode ser em uma ficha de
cartolina (é bom que seja papel grosso para não perceberem que você
está tremendo!) do que vai dizer na abertura, no desenvolvimento e na
conclusão. Não é aconselhável escrever tudo que pretende falar,
detalhadamente, pois tira a naturalidade; mas, é muito importante ter o
esboço como norteador.
Mas, um ponto positivo no ato de se falar em público é que podemos contar com
alguns recursos ao passo que, na escrita, é mais difícil para comunicar. Podemos
mudar a entonação da voz para chamar a atenção do público, gesticular, fazer
uso de expressões faciais etc. É a Comunicação Não-Verbal (CNV). Lembre-se
que, muitas vezes, um olhar fala muito mais que muitas palavras! As emoções e
sentimentos nem sempre precisam de palavras para serem comunicados. O
nosso nervosismo ou nossa tranqüilidade, nossa ansiedade ou nosso equilíbrio,
nossa alegria ou nossa tristeza são expressos por esses meios: gestos, toques,
tom de voz, olhares e, até mesmo, a maneira de nos vestirmos e nossa postura.
Tudo isso deve ser observado não só quando você estiver em evidência em uma
apresentação (seja ela de qual cunho for: político, acadêmico etc); mas, também,
quando for fazer uma entrevista, ou quando presidir ou participar de uma reunião,
ou quando participar de um debate.
Lembre-se:
Deve-se organizar uma apresentação em
público seguindo alguns passos importantes
para que se atinja o objetivo proposto.
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