FANNY ABRAMOVICH Dias difíceis

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de 500 artigos para diversos jornais e revistas brasileiros. Como
crítica de produção cultural infantil atuou sistematicamente no
Jornal da Tarde, na Folha de S.Paulo, no Leia Livros, na TV Globo
(Programa TV Mulher) e na RTC (Programa Panorama).
Leitor iniciante
Leitor em processo
Dias difíceis
FANNY ABRAMOVICH
Mônica, bonita, cheia de vida, comemora a reaproximação com
o ex-marido, a quem deixara, anos antes, para tentar um segundo casamento. Os dois filhos festejam o reencontro entre os pais,
a família toda se regozija: a felicidade parece ter batido na hora
certa, desta vez.
Ninguém sabe ainda que uma inexorável seqüela ficaria como
negra lembrança do outro romance: Mônica começa a emagrecer e, por um exame de sangue, descobre que é portadora do
vírus HIV. A partir daí, a tristeza, a raiva e outros conflitantes
sentimentos invadem o antes harmonioso lar. É preciso lidar com
o sentimento de rejeição, a falta de informação, o preconceito
e a perda.
Esta é, portanto, uma história de aprendizado — afinal, não se
podem esquecer as transformações positivas que decorrem até
mesmo dos mais penosos caminhos.
Leitor fluente
FANNY ABRAMOVICH
Dias difíceis
ILUSTRAÇÕES: HELENA ALEXANDRINO
PROJETO DE LEITURA
Maria José Nóbrega
Rosane Pamplona
RESENHA
UM POUCO SOBRE A AUTORA
Fanny Abramovich é bacharel e licenciada em Pedagogia pela
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Foi professora
de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Magistério, além de
dar aulas em diversas faculdades (Belas Artes, Anhembi, FAAP),
também na pós-graduação. Como orientadora pedagógica, trabalhou no GIBSA, CEA, Escola Experimental Vera Cruz, Teatro Infantil do Teatro de Arena, entre outros centros de aprendizagem. Deu mais de cem cursos e proferiu cerca de 350 palestras,
em todo o país, centrados prioritariamente nos temas: arte e educação, teatro e educação, teatro infantil, criatividade na educação e literatura infanto-juvenil. Colaborou em projetos voltados
para crianças e jovens, propostos por entidades como SESC, ARTE
GLOBAL, FUNARTE, FUNDACEN, UNESCO e Secretarias de Educação e Cultura de vários Municípios e Estados do Brasil. Colaborou
como consultora editorial nas editoras Nobel, Abril, Círculo do
Livro, Escrita, Moderna e Globo. Organizou a coleção “Novas
Buscas em Educação”, para a Summus Editorial; “Cantos Vizinhos”, para a Editora Klaxon; “Descoleção Sem Vergonha”, para
a Editora Escrita e cinco séries infanto-juvenis para a Editora
Salesiana Dom Bosco. Escreveu mais de 50 prefácios e 4 capas de
apresentação de livros de vários gêneros literários, além de cerca
Criando uma situação perfeitamente verossímil, por meio do
cotidiano de uma família que enfrenta o problema do HIV e depois o da Aids, o livro discute, numa linguagem descomplicada,
mas de maneira séria e aberta, esse odioso fantasma da atualidade. O envolvente desenrolar da narrativa vai, ao mesmo tempo,
informando e conscientizando o leitor sobre os vários aspectos
da doença: suas causas, conseqüências, meios de prevenção. A
autora não poupa um desfecho trágico para a vítima, o que permite discutir também o tema da morte.
Publicado em 1997, o livro traz as marcas do momento em
que foi produzido. Atualmente, as pesquisas sobre o HIV avançaram muito, possibilitando ao portador maior expectativa de
vida. Ampliou-se o número de exames, alguns dos quais permitem investigar o sistema imunológico, realizar a contagem viral,
saber a que medicamentos o vírus é resistente; descobriu-se uma
série de drogas muito poderosas que, impedindo o avanço da
carga viral, devolvem a esperança ao portador. Para um soropositivo, o tempo é importante, pois as pesquisas podem avançar rumo à cura.
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COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
de 500 artigos para diversos jornais e revistas brasileiros. Como
crítica de produção cultural infantil atuou sistematicamente no
Jornal da Tarde, na Folha de S.Paulo, no Leia Livros, na TV Globo
(Programa TV Mulher) e na RTC (Programa Panorama).
Leitor iniciante
Leitor em processo
Dias difíceis
FANNY ABRAMOVICH
Mônica, bonita, cheia de vida, comemora a reaproximação com
o ex-marido, a quem deixara, anos antes, para tentar um segundo casamento. Os dois filhos festejam o reencontro entre os pais,
a família toda se regozija: a felicidade parece ter batido na hora
certa, desta vez.
Ninguém sabe ainda que uma inexorável seqüela ficaria como
negra lembrança do outro romance: Mônica começa a emagrecer e, por um exame de sangue, descobre que é portadora do
vírus HIV. A partir daí, a tristeza, a raiva e outros conflitantes
sentimentos invadem o antes harmonioso lar. É preciso lidar com
o sentimento de rejeição, a falta de informação, o preconceito
e a perda.
Esta é, portanto, uma história de aprendizado — afinal, não se
podem esquecer as transformações positivas que decorrem até
mesmo dos mais penosos caminhos.
Leitor fluente
FANNY ABRAMOVICH
Dias difíceis
ILUSTRAÇÕES: HELENA ALEXANDRINO
PROJETO DE LEITURA
Maria José Nóbrega
Rosane Pamplona
RESENHA
UM POUCO SOBRE A AUTORA
Fanny Abramovich é bacharel e licenciada em Pedagogia pela
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Foi professora
de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Magistério, além de
dar aulas em diversas faculdades (Belas Artes, Anhembi, FAAP),
também na pós-graduação. Como orientadora pedagógica, trabalhou no GIBSA, CEA, Escola Experimental Vera Cruz, Teatro Infantil do Teatro de Arena, entre outros centros de aprendizagem. Deu mais de cem cursos e proferiu cerca de 350 palestras,
em todo o país, centrados prioritariamente nos temas: arte e educação, teatro e educação, teatro infantil, criatividade na educação e literatura infanto-juvenil. Colaborou em projetos voltados
para crianças e jovens, propostos por entidades como SESC, ARTE
GLOBAL, FUNARTE, FUNDACEN, UNESCO e Secretarias de Educação e Cultura de vários Municípios e Estados do Brasil. Colaborou
como consultora editorial nas editoras Nobel, Abril, Círculo do
Livro, Escrita, Moderna e Globo. Organizou a coleção “Novas
Buscas em Educação”, para a Summus Editorial; “Cantos Vizinhos”, para a Editora Klaxon; “Descoleção Sem Vergonha”, para
a Editora Escrita e cinco séries infanto-juvenis para a Editora
Salesiana Dom Bosco. Escreveu mais de 50 prefácios e 4 capas de
apresentação de livros de vários gêneros literários, além de cerca
Criando uma situação perfeitamente verossímil, por meio do
cotidiano de uma família que enfrenta o problema do HIV e depois o da Aids, o livro discute, numa linguagem descomplicada,
mas de maneira séria e aberta, esse odioso fantasma da atualidade. O envolvente desenrolar da narrativa vai, ao mesmo tempo,
informando e conscientizando o leitor sobre os vários aspectos
da doença: suas causas, conseqüências, meios de prevenção. A
autora não poupa um desfecho trágico para a vítima, o que permite discutir também o tema da morte.
Publicado em 1997, o livro traz as marcas do momento em
que foi produzido. Atualmente, as pesquisas sobre o HIV avançaram muito, possibilitando ao portador maior expectativa de
vida. Ampliou-se o número de exames, alguns dos quais permitem investigar o sistema imunológico, realizar a contagem viral,
saber a que medicamentos o vírus é resistente; descobriu-se uma
série de drogas muito poderosas que, impedindo o avanço da
carga viral, devolvem a esperança ao portador. Para um soropositivo, o tempo é importante, pois as pesquisas podem avançar rumo à cura.
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COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
de 500 artigos para diversos jornais e revistas brasileiros. Como
crítica de produção cultural infantil atuou sistematicamente no
Jornal da Tarde, na Folha de S.Paulo, no Leia Livros, na TV Globo
(Programa TV Mulher) e na RTC (Programa Panorama).
Leitor iniciante
Leitor em processo
Dias difíceis
FANNY ABRAMOVICH
Mônica, bonita, cheia de vida, comemora a reaproximação com
o ex-marido, a quem deixara, anos antes, para tentar um segundo casamento. Os dois filhos festejam o reencontro entre os pais,
a família toda se regozija: a felicidade parece ter batido na hora
certa, desta vez.
Ninguém sabe ainda que uma inexorável seqüela ficaria como
negra lembrança do outro romance: Mônica começa a emagrecer e, por um exame de sangue, descobre que é portadora do
vírus HIV. A partir daí, a tristeza, a raiva e outros conflitantes
sentimentos invadem o antes harmonioso lar. É preciso lidar com
o sentimento de rejeição, a falta de informação, o preconceito
e a perda.
Esta é, portanto, uma história de aprendizado — afinal, não se
podem esquecer as transformações positivas que decorrem até
mesmo dos mais penosos caminhos.
Leitor fluente
FANNY ABRAMOVICH
Dias difíceis
ILUSTRAÇÕES: HELENA ALEXANDRINO
PROJETO DE LEITURA
Maria José Nóbrega
Rosane Pamplona
RESENHA
UM POUCO SOBRE A AUTORA
Fanny Abramovich é bacharel e licenciada em Pedagogia pela
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Foi professora
de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Magistério, além de
dar aulas em diversas faculdades (Belas Artes, Anhembi, FAAP),
também na pós-graduação. Como orientadora pedagógica, trabalhou no GIBSA, CEA, Escola Experimental Vera Cruz, Teatro Infantil do Teatro de Arena, entre outros centros de aprendizagem. Deu mais de cem cursos e proferiu cerca de 350 palestras,
em todo o país, centrados prioritariamente nos temas: arte e educação, teatro e educação, teatro infantil, criatividade na educação e literatura infanto-juvenil. Colaborou em projetos voltados
para crianças e jovens, propostos por entidades como SESC, ARTE
GLOBAL, FUNARTE, FUNDACEN, UNESCO e Secretarias de Educação e Cultura de vários Municípios e Estados do Brasil. Colaborou
como consultora editorial nas editoras Nobel, Abril, Círculo do
Livro, Escrita, Moderna e Globo. Organizou a coleção “Novas
Buscas em Educação”, para a Summus Editorial; “Cantos Vizinhos”, para a Editora Klaxon; “Descoleção Sem Vergonha”, para
a Editora Escrita e cinco séries infanto-juvenis para a Editora
Salesiana Dom Bosco. Escreveu mais de 50 prefácios e 4 capas de
apresentação de livros de vários gêneros literários, além de cerca
Criando uma situação perfeitamente verossímil, por meio do
cotidiano de uma família que enfrenta o problema do HIV e depois o da Aids, o livro discute, numa linguagem descomplicada,
mas de maneira séria e aberta, esse odioso fantasma da atualidade. O envolvente desenrolar da narrativa vai, ao mesmo tempo,
informando e conscientizando o leitor sobre os vários aspectos
da doença: suas causas, conseqüências, meios de prevenção. A
autora não poupa um desfecho trágico para a vítima, o que permite discutir também o tema da morte.
Publicado em 1997, o livro traz as marcas do momento em
que foi produzido. Atualmente, as pesquisas sobre o HIV avançaram muito, possibilitando ao portador maior expectativa de
vida. Ampliou-se o número de exames, alguns dos quais permitem investigar o sistema imunológico, realizar a contagem viral,
saber a que medicamentos o vírus é resistente; descobriu-se uma
série de drogas muito poderosas que, impedindo o avanço da
carga viral, devolvem a esperança ao portador. Para um soropositivo, o tempo é importante, pois as pesquisas podem avançar rumo à cura.
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COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
Além disso, houve grandes conquistas sociais nesse aspecto no
Brasil, que é considerado país modelo no tratamento dado ao
portador. Hoje, a família de Mônica teria acesso gratuito aos
medicamentos por meio do Ministério da Saúde.
Mas ainda não há cura e o melhor, sem dúvida, é prevenir-se,
como bem sugere Leonardo a Daniel no dia de seu aniversário.
2. Discuta com os alunos em quais momentos a falta de informação provocou preconceitos em relação à doença.
Pergunte se acham que D. Lelena estava certa ao dizer que os
amigos não visitavam sua filha por estarem mal-informados e
que a demonstração de carinho deles eram um fator importante
para o bem-estar de Mônica.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências
3. Proponha aos alunos examinarem as ilustrações que Helena
Alexandrino produziu para o livro. Oriente-os para observar
como seus traços delicados e ingênuos contrastam com a densidade do tema, recobrindo-o de ternura e afetividade, que é,
afinal, o modo como os portadores do HIV e os doentes de Aids
precisam ser tratados.
Temas transversais: Ética, Saúde, Orientação sexual
Público-alvo: Leitor fluente
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
Antes da leitura:
1. Promova uma conversa com a classe, verificando o que os alunos sabem sobre o vírus do HIV e sobre a Aids. Organize o registro das informações de que dispõem, anotando-as em três colunas: o que sabem, o que acham que sabem, o que gostariam de
saber.
Durante a leitura:
1. Antecipe que a história começa e termina com uma comemoração em família. Peça que reflitam sobre as diferenças entre essas duas comemorações, observando, sobretudo, o estado de espírito dos participantes.
2. Antecipe também que um dos membros dessa família é portador do HIV. Quem será? Como descobrirá que é portador? Qual
será sua reação à notícia? E a da família? E a dos conhecidos?
3. Além de narrar o drama dessa família, Fanny também se preocupa em oferecer ao leitor informações a respeito do assunto.
Peça aos alunos que tentem destacar essas passagens.
Depois da leitura:
4. Proponha que, agora que já leram o livro, comparem as informações que tinham com as que receberam ao longo da leitura.
Informe a eles que houve muitos avanços, nas pesquisas sobre o
assunto, da época em que o livro foi escrito para os dias de hoje.
Oriente-os para que revejam quais aspectos gostariam de investigar para dirimir dúvidas ou ampliar o conhecimento sobre o
tema do HIV e da Aids.
5. Se possível, convide um profissional da área da saúde para conversar com a classe sobre o assunto. Existem também várias ONGs
de apoio a pacientes com Aids ou a familiares de pacientes; por
meio da Internet, procure uma dessas entidades e divulgue seu
trabalho entre os alunos.
6. Converse abertamente a respeito de questões relacionadas à
sexualidade e prevenção. Polemize: Você acha certo um pai presentear seu filho com preservativos, como Leonardo fez com
Daniel? Se você fosse Leonardo daria, também, preservativos a
Lea? O que vocês pensariam a respeito de uma garota que tem
preservativos na bolsa? Pedir ao parceiro para usar preservativo
é prova de desconfiança?
7. Organize-os em grupos e peça que elaborem um folheto informativo sobre a prevenção do HIV e da Aids. Oriente-os para
que a linguagem do folheto seja bem acessível, para mobilizar o
maior número de pessoas possível. Depois de pronto, distribuir
cópias para os alunos das outras classes.
1. Promova uma discussão geral sobre o livro. O que eles acharam da história? É uma história verossímil, poderia mesmo ter
acontecido? O que acharam do comportamento dos filhos? E do
marido? E dos pais de Mônica?
8. Ao final das atividades, peça que façam uma avaliação de tudo
o que foi feito. Valeu a pena ter lido esse livro? O que de mais
importante eles aprenderam?
4
5
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1. DA MESMA AUTORA
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Sai pra lá, dedo-duro! — São Paulo, Editora Moderna
Espelho, espelho meu — São Paulo, Editora Brasiliense
Quem manda em mim sou eu! — São Paulo, Editora Atual
Bateu bobeira e outros babados — São Paulo, Editora Moderna
2. SOBRE O MESMO ASSUNTO
• Bem perto de Leo — Christophe Honoré, São Paulo, Companhia das Letras
Além disso, houve grandes conquistas sociais nesse aspecto no
Brasil, que é considerado país modelo no tratamento dado ao
portador. Hoje, a família de Mônica teria acesso gratuito aos
medicamentos por meio do Ministério da Saúde.
Mas ainda não há cura e o melhor, sem dúvida, é prevenir-se,
como bem sugere Leonardo a Daniel no dia de seu aniversário.
2. Discuta com os alunos em quais momentos a falta de informação provocou preconceitos em relação à doença.
Pergunte se acham que D. Lelena estava certa ao dizer que os
amigos não visitavam sua filha por estarem mal-informados e
que a demonstração de carinho deles eram um fator importante
para o bem-estar de Mônica.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências
3. Proponha aos alunos examinarem as ilustrações que Helena
Alexandrino produziu para o livro. Oriente-os para observar
como seus traços delicados e ingênuos contrastam com a densidade do tema, recobrindo-o de ternura e afetividade, que é,
afinal, o modo como os portadores do HIV e os doentes de Aids
precisam ser tratados.
Temas transversais: Ética, Saúde, Orientação sexual
Público-alvo: Leitor fluente
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
Antes da leitura:
1. Promova uma conversa com a classe, verificando o que os alunos sabem sobre o vírus do HIV e sobre a Aids. Organize o registro das informações de que dispõem, anotando-as em três colunas: o que sabem, o que acham que sabem, o que gostariam de
saber.
Durante a leitura:
1. Antecipe que a história começa e termina com uma comemoração em família. Peça que reflitam sobre as diferenças entre essas duas comemorações, observando, sobretudo, o estado de espírito dos participantes.
2. Antecipe também que um dos membros dessa família é portador do HIV. Quem será? Como descobrirá que é portador? Qual
será sua reação à notícia? E a da família? E a dos conhecidos?
3. Além de narrar o drama dessa família, Fanny também se preocupa em oferecer ao leitor informações a respeito do assunto.
Peça aos alunos que tentem destacar essas passagens.
Depois da leitura:
4. Proponha que, agora que já leram o livro, comparem as informações que tinham com as que receberam ao longo da leitura.
Informe a eles que houve muitos avanços, nas pesquisas sobre o
assunto, da época em que o livro foi escrito para os dias de hoje.
Oriente-os para que revejam quais aspectos gostariam de investigar para dirimir dúvidas ou ampliar o conhecimento sobre o
tema do HIV e da Aids.
5. Se possível, convide um profissional da área da saúde para conversar com a classe sobre o assunto. Existem também várias ONGs
de apoio a pacientes com Aids ou a familiares de pacientes; por
meio da Internet, procure uma dessas entidades e divulgue seu
trabalho entre os alunos.
6. Converse abertamente a respeito de questões relacionadas à
sexualidade e prevenção. Polemize: Você acha certo um pai presentear seu filho com preservativos, como Leonardo fez com
Daniel? Se você fosse Leonardo daria, também, preservativos a
Lea? O que vocês pensariam a respeito de uma garota que tem
preservativos na bolsa? Pedir ao parceiro para usar preservativo
é prova de desconfiança?
7. Organize-os em grupos e peça que elaborem um folheto informativo sobre a prevenção do HIV e da Aids. Oriente-os para
que a linguagem do folheto seja bem acessível, para mobilizar o
maior número de pessoas possível. Depois de pronto, distribuir
cópias para os alunos das outras classes.
1. Promova uma discussão geral sobre o livro. O que eles acharam da história? É uma história verossímil, poderia mesmo ter
acontecido? O que acharam do comportamento dos filhos? E do
marido? E dos pais de Mônica?
8. Ao final das atividades, peça que façam uma avaliação de tudo
o que foi feito. Valeu a pena ter lido esse livro? O que de mais
importante eles aprenderam?
4
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Sai pra lá, dedo-duro! — São Paulo, Editora Moderna
Espelho, espelho meu — São Paulo, Editora Brasiliense
Quem manda em mim sou eu! — São Paulo, Editora Atual
Bateu bobeira e outros babados — São Paulo, Editora Moderna
2. SOBRE O MESMO ASSUNTO
• Bem perto de Leo — Christophe Honoré, São Paulo, Companhia das Letras
Além disso, houve grandes conquistas sociais nesse aspecto no
Brasil, que é considerado país modelo no tratamento dado ao
portador. Hoje, a família de Mônica teria acesso gratuito aos
medicamentos por meio do Ministério da Saúde.
Mas ainda não há cura e o melhor, sem dúvida, é prevenir-se,
como bem sugere Leonardo a Daniel no dia de seu aniversário.
2. Discuta com os alunos em quais momentos a falta de informação provocou preconceitos em relação à doença.
Pergunte se acham que D. Lelena estava certa ao dizer que os
amigos não visitavam sua filha por estarem mal-informados e
que a demonstração de carinho deles eram um fator importante
para o bem-estar de Mônica.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências
3. Proponha aos alunos examinarem as ilustrações que Helena
Alexandrino produziu para o livro. Oriente-os para observar
como seus traços delicados e ingênuos contrastam com a densidade do tema, recobrindo-o de ternura e afetividade, que é,
afinal, o modo como os portadores do HIV e os doentes de Aids
precisam ser tratados.
Temas transversais: Ética, Saúde, Orientação sexual
Público-alvo: Leitor fluente
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
Antes da leitura:
1. Promova uma conversa com a classe, verificando o que os alunos sabem sobre o vírus do HIV e sobre a Aids. Organize o registro das informações de que dispõem, anotando-as em três colunas: o que sabem, o que acham que sabem, o que gostariam de
saber.
Durante a leitura:
1. Antecipe que a história começa e termina com uma comemoração em família. Peça que reflitam sobre as diferenças entre essas duas comemorações, observando, sobretudo, o estado de espírito dos participantes.
2. Antecipe também que um dos membros dessa família é portador do HIV. Quem será? Como descobrirá que é portador? Qual
será sua reação à notícia? E a da família? E a dos conhecidos?
3. Além de narrar o drama dessa família, Fanny também se preocupa em oferecer ao leitor informações a respeito do assunto.
Peça aos alunos que tentem destacar essas passagens.
Depois da leitura:
4. Proponha que, agora que já leram o livro, comparem as informações que tinham com as que receberam ao longo da leitura.
Informe a eles que houve muitos avanços, nas pesquisas sobre o
assunto, da época em que o livro foi escrito para os dias de hoje.
Oriente-os para que revejam quais aspectos gostariam de investigar para dirimir dúvidas ou ampliar o conhecimento sobre o
tema do HIV e da Aids.
5. Se possível, convide um profissional da área da saúde para conversar com a classe sobre o assunto. Existem também várias ONGs
de apoio a pacientes com Aids ou a familiares de pacientes; por
meio da Internet, procure uma dessas entidades e divulgue seu
trabalho entre os alunos.
6. Converse abertamente a respeito de questões relacionadas à
sexualidade e prevenção. Polemize: Você acha certo um pai presentear seu filho com preservativos, como Leonardo fez com
Daniel? Se você fosse Leonardo daria, também, preservativos a
Lea? O que vocês pensariam a respeito de uma garota que tem
preservativos na bolsa? Pedir ao parceiro para usar preservativo
é prova de desconfiança?
7. Organize-os em grupos e peça que elaborem um folheto informativo sobre a prevenção do HIV e da Aids. Oriente-os para
que a linguagem do folheto seja bem acessível, para mobilizar o
maior número de pessoas possível. Depois de pronto, distribuir
cópias para os alunos das outras classes.
1. Promova uma discussão geral sobre o livro. O que eles acharam da história? É uma história verossímil, poderia mesmo ter
acontecido? O que acharam do comportamento dos filhos? E do
marido? E dos pais de Mônica?
8. Ao final das atividades, peça que façam uma avaliação de tudo
o que foi feito. Valeu a pena ter lido esse livro? O que de mais
importante eles aprenderam?
4
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1. DA MESMA AUTORA
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•
Sai pra lá, dedo-duro! — São Paulo, Editora Moderna
Espelho, espelho meu — São Paulo, Editora Brasiliense
Quem manda em mim sou eu! — São Paulo, Editora Atual
Bateu bobeira e outros babados — São Paulo, Editora Moderna
2. SOBRE O MESMO ASSUNTO
• Bem perto de Leo — Christophe Honoré, São Paulo, Companhia das Letras
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