PORT & EXPORT China e Portos: Temas para Dilma Carlos Tavares de Oliveira O título acima foi tirado do meu novo livro “Dois Temas para Dilma – China e Portos” (Aduaneiras), a ser lançado nos próximos dias. Reunindo selecionadas reportagens sobre esses importantes assuntos – básicos para expansão da economia brasileira – a obra, pelas precisas informações contidas, será útil não só aos empresários e leitores em geral, como ao próprio Governo. No interessante prefacio, o embaixador da China, Li Jinzhang, menciona o porto de Qinhuangdao, com dois mil anos de existência, um dos mais antigos do mundo. CHINA Na primeira parte, são reunidos capítulos que, resumidamente, focalizam algumas das principais etapas da milenar civilização chinesa, a mais antiga do planeta com 8 mil anos de existência, cinco mil de história registrada e três mil ainda sob pesquisa. No capítulo “Dívida da humanidade” são focalizadas as principais descobertas e invenções chinesas – bem pesquisadas na enciclopédia britânica “Science and Civilization in China”, de Joseph Needham – como a irrigação; as pontes e canais; a carroça, arado e carrinho de mão; o ferro, o petróleo e o gás. Estão registradas as célebres e milenares invenções do papel; da impressão; da pólvora; do sistema decimal e do zero; da hélice; da seda; da porcelana; do vinho; da cerveja e até do futebol. E, também, na área da navegação marítima, da vela; dos mastros duplos; da bússola e das cartas marítimas. Na sequência da história do gigante asiático, constam vários capítulos, como, sob o título “200 anos de intercâmbio”, o que informa sobre o real início das relações comerciais com o Brasil, em 1809, através da concessão portuguesa de Macau. Está registrado também o episódio Presidenta Dilma com o embaixador Li, autor do prefácio 50 PORTOS E NAVIOS JANEIRO 2015 da certeira previsão de Napoleão Bonaparte, que, em 1817, prisioneiro na ilha de Sta Helena, afirmou: “Quando a China despertar, o mundo tremerá”. O capitulo “Companhia das Índias – Invasão de Xangai”, com dados precisos, relata a deplorável ocupação da grande cidade-porto chinesa, em 1840, para introdução da droga ópio, comandada pela Inglaterra, com a participação de tropas dos Estados Unidos, Alemanha e França. Verdadeira página negra na história desses países. Sobre a navegação, portos e estaleiros – confirmando a liderança chinesa nesses setores – alguns capítulos contam não só as respectivas origens, como, também, a fase atual, com dados oficiais. O capítulo “Principais portos do mundo” revela que três entre os dez primeiros são chineses: Xangai, Ningbo e Hong Kong. Outros importantes capítulos são os referentes à evolução da economia chinesa, que em apurada pesquisa é focalizada logo no primeiro artigo: “Retorno à liderança mundial”. No último dessa série – com dados atualizados até 2014, contrariando as informações negativas e preconceituosas publicadas sobre a economia chinesa – o capítulo tem significativo título: “Expansão continua acelerada”. Antonio Cruz/ABr