Catecriando Ano 3 / Nº 10 – Março / Abril – 2010 “Quando cresce no cristão a consciência de pertencer a Cristo, em razão da gratuidade e alegria que produz, cresce também o ímpeto de comunicar a todos o dom desse encontro. A missão não se limita a um programa ou projeto, mas é compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8).” Documento de Aparecida, 145 Editorial Edição Bimestral O nosso “Catecriando “ está de volta! Esperamos continuar oferecendo muitas sugestões para ajudá-los a dinamizar os encontros de catequese. Estamos na Quaresma, tempo forte de conversão em que a Igreja nos prepara para celebrarmos a Páscoa, a maior festa do calendário cristão. Aproveitemos, pois, amigos catequistas, todas as oportunidades que nos oferecem as paróquias e a nossa Arquidiocese para refletirmos sobre nossa vida pessoal e a nossa missão como catequistas, corrigindo alguma coisa no próprio modo de rezar, de trabalhar, de evangelizar e na relação com os outros. “Arrependei-vos e crede no Evangelho”. (Mc 1,15) O Senhor nos faz essa chamada, não com severidade, mas porque sempre está preocupado com a nossa felicidade e a nossa salvação. Muitas vezes os afazeres diários ocupam todo o nosso tempo e o momento com Deus vai sempre ficando para depois. Por isso, é importante lembrar que tempo é questão de preferência e a preferência é questão de prioridade. Cabe, então, a pergunta: Na vida diária reservo sempre um tempo para estar com o Senhor? Vivamos a alegria de nos encontrarmos com o Deus da misericórdia nesta Quaresma para celebrarmos dignamente a Ressurreição do Senhor. Uma santa Páscoa para todos! A Equipe A profundando profundan do Mensagem aos catequistas “Não fostes vós que me escolhestes, e sim, Eu que vos escolhi.” (Jo 15,16) O mérito de uma pessoa está mais no que ela é do que ela sabe ou realiza. Aí se encontra a chave do verdadeiro progresso: “Ser, não parecer.” Estatura, não “status”. É o trabalho de uma vida, principalmente de quem se propõe a seguir os ensinamentos do Divino Mestre que são Verdade e Amor. O primeiro sentimento de uma tarefa tão divina, qual a de anunciadora da mensagem da salvação é o de profunda humildade. “Não fostes vós que me escolhestes, e sim, Eu que vos escolhi.” (Jo 15,16). Um belo dia, descobrimos que Deus se serve de meios inadequados, fracos, falíveis para atingir seus fins. É a pedagogia divina. Sendo assim, toda a glória é para Ele; não há perigo de lha furtarmos. E, desde então, a humildade se dá de braço com a confiança. “Sem Mim, nada podeis” (Jô 15,15). E o contraponto de São Paulo: “Tudo posso n´Aquele que me fortalece.” (Fl 4,13). É claro no Evangelho o preço de nossa Salvação: o Sangue de Cristo. O discípulo não tem outro caminho. Não se pode partilhar a sede do Divino Mestre sem se partilhar sempre. Que isso não nos amedronte. Tudo de grande começa e termina no Sacrifício, mas o sacrifício não é necessariamente dor ou sofrimento e sim superação de tudo que nos afasta da Vontade Salvífica de nosso Redentor: “É da vontade de Deus nossa santificação.” (1Tm 4,3). O apostolado para ser fecundo deve jorrar de nossa união com Deus. A união com Deus começa com um desejo de perfeição, pois o amor incita à semelhança. A essência da união com Deus é a fidelidade à graça. A adesão generosa e plena de amor á Vontade Divina se expressa: a) Em seus mandamentos b) No Magistério da Igreja c) Na vocação pessoal. “Só Deus é Santo”, por isso a santidade é eminentemente sobrenatural, é Sua Vida em nós, é de iniciativa divina, uma resposta de nossa parte. “Depois que eu for elevado da terra atrairei tudo a Mim” (Jo 12,32). Por isso, também, santo que não arrasta não é santo. Cada vez mais procuremos nos tornar “parecidos” com Cristo, possuindo o “jeito de Nosso Senhor”: a mansidão, a humildade e os “sentimentos de Seu Coração”. É preciso ser santo “à maneira de Deus” e não “ao nosso modo”. Assim, daremos testemunho e a presença do Mestre estará onde estivermos. O Divino Espírito Santo tem papel importantíssimo – o principal – na nossa santificação e das pessoas que nos são confiadas. Jesus disse: O Paráclito ficará convosco para vos ensinar todas as coisas e explicar o que vos tenho dito. (cf. 14, 17.25) O Espírito Santo que habita a alma em estado de graça é a “memória” de Jesus em nós. Sua unção nos ensina mais que todos os livros. Não é demais repetir que a parte principal é de Deus. É sempre com angústia que peço ao Pai que nossos pecados não sejam impedimento à Sua Graça em nosso empenho apostólico. Nós, muitas vezes, prejudicamos em vez de ajudar. Procuremos nos tornar transparentes para que todos os que se aproximam de nós, também se aproximem de Deus. Que ressoe sempre em nossos corações o apelo missionário: “Ainda tenho outras ovelhas...(Jo 10,16). Lembremo-nos, também, de que somos formados, com Jesus “pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria”, pois somos seu Corpo Místico. Assim, caminhando e cantando, sigamos a Estrela que nos conduz à Belém Celestial onde nos aguarda Aquele que veio até nós e habita no meio de nós. Madre Maria Helena Cavalcanti Fundadora e Superiora Geral da Congregação de Nossa Senhora de Belém Catequerendo E xplicar... ESPAÇO LITÚRGICO Amigo catequista, é importante conhecermos tudo que diz respeito a nossa Celebração Eucarística, por isso é importante conhecer e identificar o espaço litúrgico e os objetos destinados, principalmente, à Celebração Eucarística. Conhecendo os espaços e os objetos litúrgicos, daremos mais importância e os usaremos adequadamente em nossas celebrações. A Liturgia Romana é caracterizada pela simplicidade, precisão, sobriedade que valorizam o sagrado: graça divina e manifestação humana. Não é preciso encher de objetos o espaço da celebração para torná-lo mais bonito, agradável aos olhos e ao espírito. Pelo contrario, a beleza reside muito mais na simplicidade. Não são necessárias, também, muitas flores e folhagens, que até podem desviar a atenção. ESPAÇO LITÚRGICO ALTAR: mesa fixa ou móvel destinado à celebração eucarística. ARA: pedra colocada em altares de madeira, simbolizando a pedra angular: o próprio Cristo. AMBÃO OU MESA DA PALAVRA: estante de onde se proclama a Palavra de Deus. CREDÊNCIA: mesinha onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração. NAVE DA IGREJA: espaço reservado aos fiéis. PRESBITÉRIO: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco elevado, onde se realizam os ritos sagrados. PULPITO: nas igrejas mais antigas, lugar de onde o sacerdote dirigia a pregação. SACRÁRIO OU TABERNÁCULO: espécie de pequena urna onde se guarda o Santíssimo Sacramento. OBJETOS DESTINADOS ÀS CELEBRAÇÕES LITURGICAS TOALHA: (de preferência de Linho) cobre o altar. CASTIÇAL: utensílio que serve de suporte para a vela. CANDELABRO: grande castiçal com ramificações. ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE: recipiente para a conservação e distribuição das hóstias aos fiéis. TECA: pequeno recipiente, onde colocam poucas hóstias, para serem levadas aos doentes. Geralmente é usada pelos ministros extraordinários da Sagrada Eucaristia. ASPERSÓRIO: instrumento com que se joga água benta sobre o povo ou objetos. CALDEIRINHA: vasilha onde se coloca água benta para aspersão das pessoas e de objetos. CÁLICE: recipiente no qual se consagra o vinho durante a missa. CORPORAL: tecido em forma quadrangular sobre o qual se põem o cálice com vinho e a patena com a hóstia. SANGUINHO OU PURIFICATÓRIO: tecido retangular com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos. PALA: cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice. PATENA: pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa. LAVABO: conjunto de jarro, bacia e toalha. O padre o utiliza para lavar as mãos e enxugá-las depois de receber as oferendas. Os ministros extraordinários da Sagrada Eucaristia deverão purificar os dedos após a distribuição da comunhão, lavando-os num vaso chamado purificatório, que fica junto ao sacrário. MANUSTÉRGIO: toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, após lavá-las durante a missa. PARTÍCULAS: pequeno pedaço de pão sem fermento, em geral de forma circular, que o padre consagra para a comunhão dos fiéis. – GRANDE – para que possa ser vista pelos participantes no momento da consagração, transubstanciação. PEQUENA – são consagradas para a comunhão dos fiéis. HÓSTIA: pão sem fermento, já consagrado. GALHETAS: dois recipientes contendo, respectivamente, a água e o vinho para a celebração eucarística. CÍRIO PASCAL: vela grande que é benzida e solenemente introduzida na igreja no inicio da vigília pascal; em seguida, é colocada ao lado da mesa da palavra ou ao lado do altar. O círio permanece acesso durante as ações litúrgicas do tempo pascal (até a festa de Pentecostes). Em muitos lugares costuma-se colocar o círio, fora do tempo pascal, junto à fonte batismal, acedendo-o em cada celebração batismal. O círio pascal aceso simboliza o Cristo ressuscitado. OSTENSÓRIO: objeto que serve para expor a hóstia consagrada à adoração dos fiéis e para dar a benção eucarística. LUNETA: peça circular como o ostensório onde se coloca a hóstia consagrada para a exposição do Santíssimo. CUSTÓDIA: parte do ostensório onde se mostra a hóstia consagrada. INCENSO: resina aromática extraída de várias plantas, para se colocar sobre brasas nas celebrações. NAVETA: pequeno vaso onde se transporta o incenso nas ações litúrgicas. TURÍBULO: vaso utilizado para as incensações durante a celebração. SINO (CARRILHÃO): para alertar todos os fiéis sobre a importância do momento da consagração, convidando à máxima concentração e pensamento no Senhor. CRUZ PROCESSIONAL: cruz que é introduzida no início da celebração litúrgica, na procissão de entrada, carregada pelo cruciferário. Crédito: Pe. Donato Durães de Vasconcelos Jr.,msf Regina Céli de Albuquerque Machado Livro O ESPAÇO DA CELEBRAÇÃO, Ed. Paulinas D inâm icas Dando continuidade à série de dinâmicas de avaliação que iniciamos na última edição do “Catecriando” de 2009, apresentamos mais uma sugestão que pode ser utilizada em grupos com crianças, jovens e adultos. Texto para reflexão: Lc 5,1-11. Material: uma rede ( pode ser utilizada a que vem nas embalagens de laranjas e limões), um barco ( feito de papel grande), um cesto e peixes. Distribuir aos participantes peixes de papel onde farão as anotações: 1. Num peixe, todas as conquistas daquela pastoral, todos os avanços. 2. Em outro, as dificuldades e o que não deu certo. 3. E, por último, as sugestões para melhorar o trabalho. Terminada a tarefa, cada participante, lendo a sua avaliação, coloca as conquistas na rede, as dificuldades no barco e no cesto, as sugestões. Trenzinho de Jesus (Brincadeira para o Pré-Catecumenato Infantil) Objetivos: Promover momentos de descontração e de alegria em grupo. Texto para reflexão: MT 16,24. Sugestão de música: O Trenzinho de Jesus, CD Pra ser Feliz, Paulus. Toque criativo: cada catequizando desenhará um vagão do trem e escreverá o seu nome. Montar um painel com a gravura de Jesus na locomotiva. Escolher uma frase bíblica para ilustrar o painel. Desenvolvimento: O catequista orienta o grupo, dizendo: “Nós vamos fazer uma viagem no trenzinho de Jesus e estas cadeiras são os vagões onde todos ficarão sentados. Eu serei o maquinista e darei os comandos.” O catequista coloca uma música animada e pede atenção dos catequizandos aos comandos que irá passar, quando a música parar de tocar: 1. A fila à minha direita pula dois vagões pata trás. 2. O trenzinho irá passar num túnel. ( todos deverão abraçar os joelhos) 3. O trenzinho virou e os vagões descarrilaram! (todos trocam de lugar) 4. Nessa estação vamos todos descer, tomar um café ou beber água (nesse momento todos aproveitam e saem para um intervalo) – e assim sucessivamente. (O catequista continua a dinâmica dando outras ordens). (Do livro Jogos & Brincadeiras para a Catequese, de Rogério Bellini, Editora Paulus) A Simbologia da Cruz Desenhos em anexo 1. Objetivos: Identificar a Cruz como o maior símbolo da fé cristã. Saber que Jesus se entregou por amor para nos salvar. Agradecer a Jesus por ter doado Sua vida por nós. Reconhecer Jesus como nosso Salvador. 2. Desenvolvimento: Preparar a mesa com toalha, crucifixo, vela e flores. Levar o grupo de catequizandos para uma visita à paróquia para que identifiquem o lugar que ocupa a Cruz dentro e fora da paróquia. Mostrar alguns quadros da Via-Sacra, explicando, de acordo com a idade das crianças, a morte de Jesus. Voltar à sala. Utilizar o texto abaixo para que compreendam o significado da Cruz. Dar oportunidade para que falem o que entenderam Acender a vela em atitude de oração, fazer o sinal-da-cruz e ler o texto bíblico escolhido (há várias sugestões, mas você poderá escolher outros). Enfatizar que foi o grande amor de Jesus por nós que O levou a morrer na Cruz. Textos bíblicos: (Jo 10, 11-15) (Mt, 16,24) (Lc15.17). Orações espontâneas, agradecendo a Jesus por ter oferecido a Sua Vida por nós. Beijar a Cruz com amor e devoção. Oração do Pai Nosso, sinal-da-cruz. Trabalho criativo: construir uma Cruz e adorná-la com os símbolos da Páscoa, desenhando na própria cruz ou colando recortes. Há várias sugestões na folha em anexo. Texto: Para os cristãos, a Cruz é o símbolo maior da fé, com cujos traços todos nós nos persignamos desde o momento de levantar até o deitar a cada dia. É o sinal que ainda pequeninos costumamos aprender com nossos pais e avós. No dia do nosso Batismo, o primeiro sinal de acolhida que o padre, os pais e padrinhos fazem em nossa fronte é o sinal-da-cruz, que deixa em nós para sempre a marca do Cristo. No crucifixo, vemos a imagem do Cristo sofredor que dá a Sua Vida para nos salvar, mas a Cruz não é só imagem de sofrimento; é, também, sinal de amor, paz, glória, reconciliação, segurança e vida eterna, porque na Cruz Jesus venceu a morte. “Eu sou o Bom Pastor: o Bom Pastor dá a vida por suas ovelhas”. (Jo 10,11) A Cruz é oportunidade para seguir Jesus; Ele próprio disse aos seus discípulos: “ Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (MT 16,24) “Tomar a sua cruz” é colocar Jesus em primeiro lugar na sua vida, é viver segundo os seus ensinamentos é ter confiança em Deus. Nosso Batismo No dia que a Igreja celebra a festa do batismo do Senhor, nós somos convidados a renovar o nosso compromisso batismal. Tomando consciência de que através do batismo somos de Deus missionários e por tanto devemos ser no mundo o “sal da terra e luz do mundo”. O batismo nos confere a graça de sermos filhos de Deus e membros da Igreja. Não basta ser batizado, mas é necessário assumir nosso compromisso de batizados na comunidade, por isso é que renovamos as promessas do nosso batismo. Não somente renovar, mais viver autenticamente como discípulo e missionário de Jesus Cristo. Todos os anos celebramos o nosso aniversário de nascimento, será interessante também se cada um celebrar o dia do seu batismo. Renovando assim seu compromisso diante de Deus e com a comunidade. Você sabe o dia que foi batizado? Procure saber e celebre com muita alegria esta data tão significativa em sua vida. Pe. Paulo – Orionita (Parte do texto da homilia da Missa do domingo do Batismo do Senhor) Amigo catequista, que tal a sugestão acima? Reserve um canto da sala do encontro e faça um mural com o título: “O dia do meu Batismo ou Hoje me tornei filho de Deus!”. Use a sugestão da ovelhinha (em anexo), multiplique-a, e em cada uma escreva o nome de cada catequizando e a data do seu batismo, coloque-as no mural e crie o hábito de sempre antes de iniciar o encontro, ir até o mural com eles e vê alguém que fez ou está fazendo aniversário de batismo na semana (se houver), você pode aproveitar o momento da oração inicial para colocar na intenção e/ou os aniversariantes, e cantar parabéns para ele(s), e se puder, presenteie com uma medalhinha ou algo significativo para ele(s). Celebração do Batismo com Jovens e Adultos Providenciar cruz, bacia com água, tigela com óleo, Círio Pascal ou vela grande. DIRIGENTE: Invoquemos a Santíssima Trindade: Em nome do Pai, do Filho... O Batismo vale uma vez por todas. Não se pode revogá-lo nem retirá-lo porque imprime no cristão um selo espiritual definitivo da sua pertença a Cristo. LEITOR 1: Peçamos a Deus que nos torne fiéis à graça batismal, através de uma contínua vida de conversão. TODOS: Confirmai-nos, ó Deus, em vosso Espírito! LEITOR 2: O Batismo institui uma relação pessoal com cada uma das Pessoas da Santíssima Trindade: O Espírito Santo derrama em nós a graça santificante que nos torna”participante da natureza divina”. TODOS: Confirmai-nos, ó Deus, em vosso Espírito! LEITOR 3: A graça comporta também os dons do Espírito Santo que pode levar-nos a viver e a agir sob sua moção. TODOS: Confirmai-nos, ó Deus, em vosso Espírito! LEITOR 4: O Batismo apaga o pecado original, opera o perdão dos pecados, tornanos filhos de Deus, irmãos e irmãs de Jesus Cristo, membro da Igreja. TODOS: Confirmai-nos, ó Deus, em vosso Espírito! DIRIGENTE: O Batismo é um começo, primícia de Deus que é preciso fazer frutificar ao longo de toda a vida. TODOS: Se somos fiéis a Cristo na fé, na esperança e na caridade, então, a graça recebida no Batismo atua em nós e cresce. Os leitores aproximam da mesa e cada um pega um símbolo do batismo. LEITOR 1: (com a cruz) A cruz é o sinal do cristão, ela nos lembra que Jesus morreu para nos salvar. LEITOR 2: (com a água) A água batismal, nos lava do pecado original e nos torna filhos de Deus, e membros da Igreja. LEITOR 3 (com o óleo) O óleo sagrado, nos consagra a Deus e nos dá força para construirmos juntos um mundo melhor conforme o plano de Deus. LEITOR 4 (com o Círio ou a vela) O Círio Pascal e a vela utilizada no Batismo, representam a luz de Cristo. TODOS: Queremos ser, em nossa comunidade, sinal da graça e do amor concreto a Deus, e aos irmãos e irmãs, agindo como verdadeiros cristão, levando ao mundo a salvação e a luz de Cristo. Canto final: Renova-me, ou outro a escolha do grupo. Créditos: Eu Creio – Pequeno Catecismo Católico – Que alegria encontrei Jesus – livro 2 Devoção à Nossa Senhora das Dores O culto à Mater Dolorosa iniciou-se em 1221, no mosteiro de Shönau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no dia 15 de setembro, teve inicio em Florença (Itália) pela Ordem dos Servos de Maria (Ordem Servita). Deve o seu nome às sete dores da Virgem Maria. Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração imaculado, dando ter sido transpassado por uma “espada de dor”, quando da Paixão e Morte de seu Filho, unindo-se ao seu sacrifício enquanto redentor e sendo por isso chamada pelos teólogos de Corredentora do gênero humano. É também seu símbolo o rosário das lágrimas, com 49 contas brancas divididas em sete partes de sete contas cada. Aparece também representada com a expressão dolorida diante da cruz, contemplando o filho morto, ou então segurando Jesus morto nos braços, após o seu descimento da cruz. Também conhecida pelas seguintes invocações: Nossa Senhora das Angustias, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora do Pranto, Nossa Senhora das Setes Dores, Nossa Senhora das Lágrimas; Nossa Senhora do Monte Calvário. Terço de Nossa Senhora das Dores Oração Inicial: Virgem dolorosíssima, seriamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de Vossas Dores. Vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de Vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios, e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos méritos de Vossas Dores e Lágrimas, a Graça... . Amém. “Pai Nosso, 3 Ave-Marias, Glória Contemplam-se os mistérios SETE MISTÉRIOS (Dores de Nossa Senhora na terra) 1º A espada a transpassar a Alma – Conforme a profecia do Velho Simeão, no Templo. Ó Magoada Senhora e Mãe Querida das Dores, vejo-vos com trêmulos braços apresentar o Vosso Filhinho, aos braços de Simeão, e em retorno, ouço este santo velho dizer-Vos: -“ A Tua Alma será transpassada por uma grande Dor aguda!” Já começa a cumprir-se a profecia, por que ao ouvirdes estas palavras começais a sentir já a primeira lançada, que não sairá do Vosso Terníssimo Coração, enquanto estiveres na Terra... Reparti-a comigo, alcançando-me a grande dor de minhas culpas, que foram a causa de Vossas Dores... Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória. “Salve ó Mãe dolorosa, Amparo dos filhos amados, dai-nos por Vossas Dores, a dor de nossos pecados.” RESOLUÇÃO: Evitarei hoje todas as faltas voluntárias, e nas horas de tentação, chamarei por Nossa Senhora... 2º A fuga da Sagrada Família para o Egito. Virgem Santíssima e Mãe Querida das Dores, vejo-Vos sair apressada, apertando ao Seio Virginal Vosso Infinito Tesouro e correr terras estranhas com tantas fadigas, para O salvar da fúria do ímpio Herodes. Reparti comigo esta Dor, alcançando-me a Graça de fugir de todas as ocasiões de matar em minha alma, a Graça Divina, o fruto de Vossas Dores... Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória... “Salve Ó Mãe dolorosa, Amparo dos filhos amados, dai-nos por Vossas Dores, a dor de nossos pecados.” RESOLUÇÃO: Evitarei hoje, em honra desta segunda Dor, todas as ocasiões de pecados, fugindo de todas aquelas pessoas que murmuram... 3º Nossa Senhora perde o seu Divino Filho por três dias. Mãe Santíssima das Dores, Minha Dulcíssima Rainha, ouço os angustiados suspiros com que, por três dias contínuos debulhada em prantos, buscais o Vosso Amável Filho, sem que entre conhecidos e parentes tenhas novas Dele... Reparti comigo esta Dor Prolongada, alcançando-me a dor de haver tantas vezes perdido pelo pecado, e a Graça de nunca mais me apartar Dele até que (pelo Vosso Coração Imaculado, venha a) me unir a Ele sempre no Céu. Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória. “Salve Ò Mãe dolorosa, Amparo dos filhos amados, dai-nos por Vossas Dores, a dor de nossos pecados”. RESOLUÇÃO: Pedirei hoje muitas vezes ao dia a Nossa Senhora, pelos méritos desta Terceira Dor, a Graça de fazer as minhas ações para a Glória de Deus... 4º O encontro com Nosso Senhor todo flagelado e carregando a sua pesadíssima Cruz nas costas. Mãe Santíssima das Dores e minha Terna Senhora, escuto Vossos soluços por entre o tropel do povo e soldados, buscando o Vosso Jesus, e o encontrais aí Senhora! Curvado debaixo do grande madeiro, esvaído de forças, lançando-lhes (aos seus algozes) olhares de compaixão, que dobram a Vossa amargura... Reparti comigo a Vossa arcebíssima Dor, alcançando-me a Graça de conhecer a malícia dos meus pecados, com que oprimi o ombro de Vosso Jesus, e o Vosso Terníssimo Coração... Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória. “Salve Ó Mãe dolorosa, Amparo dos filhos amados, dai-nos por Vossas Dores, a dor de nossos pecados”. RESOLUÇÃO: Em honra desta grande Dor de Nossa Senhora, eu rezarei hoje muitas vezes o ato de contrição, pedindo a Jesus crucificado, que por esta Dor de sua Mãe, imprima em minha alma o horror ao pecado... 5º A bárbara crucificação e morte de seu Divino Filho. Mãe Santíssima das Dores, minha Amabilíssima,que vejo neste momento! O Vosso Divino Filho alçado em uma Cruz, pendente de três cravos, morrer depois de três horas de uma tormentosa agonia... Reparti comigo, Aflitíssima Mãe, a Vossa Dor, alcançando-me a Graça de morrer na santa amizade de Deus, e em Vossos Santíssimos Braços dizendo: “- Jesus e Maria, eu Vos dou o meu coração e a minha alma...” Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória. “Salve Ó Mãe dolorosa, Amparo dos filhos amados, dai-nos por Vossas Dores, a dor de nossos pecados”. RESOLUÇÃO: Em honra desta Dor de Nossa Senhora, farei hoje muitos atos de amor a Jesus e a Maria, invocando os merecimentos da Paixão e Morte de Jesus, ofertando-os ao Pai Eterno em desconto dos meus pecados e pedindo-Lhe, uma santa morte. 6º Nossa Senhora recebe em seu braços seu Filho inteiramente chagado e transpassado pela lança. Ó Mãe, a mais amargurada de todas as mães, vejo-vos tomar o Vosso Divino Filho em Vossos Braços, mas Ele está Morto... Ó que imensa Dor! Sois aqui Rainha dos Mártires! À Vossa Dor, não há dor que se possa igualar! É um imenso mar de amarguras... Reparti comigo a Vossa Dor, alcançando-me o dom das lágrimas, e a compaixão pelos sofrimentos do Vosso Divino Filho, meu Salvador... Fazei com que esta Vossa Dor penetre bem no íntimo de minha alma e me dê a fome de receber a Imaculada Comunhão. Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória. “Salve Ó Mãe dolorosa, Amparo dos filhos amados, dai-nos por Vossas Dores, a dor de nossos pecados”. RESOLUÇÃO: Durante este dia irei em espírito muitas vezes ao calvário e ali, aos pés da Cruz, vendo Nossa Senhora com Jesus em Seus Braços, Lhe pedirei que me abrase em desejos da Sagrada Comunhão e me purifique nas Chagas de Jesus... 7º Nossa Senhora acompanha o seu Divino Filho à sepultura. Ó Mãe Querida das Dores, minha Mãe Dolorosíssima, chegou finalmente ao termo a Vossa Dor... O Vosso Coração transborda aqui de amarguras! Ficais na mais desolada viuvez...Reparti comigo esta Dor sem alívio, alcançando-me a Graça de viver suspirando pelo Céu, onde poderei contemplar a Jesus, já sem véus, e a Vós, Mãe Querida do Belo Amor... Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória. “Salve Ó Mãe dolorosa, Amparo dos filhos amados, dai-nos por Vossas Dores, a dor de nossos pecados”. RESOLUÇÃO: Pedirei hoje muitas vezes a Nossa Senhora, que por esta Dor, me desprenda das coisas da terra, e me dê o desejo do Céu... Rezar três Ave Marias em reverência às Lágrimas da Santíssima Virgem para lucrar as indulgências concedidas pelos Sumos Pontífices, impetrando-lhes verdadeira dor de nossos pecados. “Dai-nos, Senhora a Graça de compreender o oceano de angústias, que fizeram de Vós a Mãe das Dores”, para que possamos participar de Vossos Sofrimentos, e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos Convosco, Ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegramos Convosco no Céu... Perante a Vossa Clemência, nós Vo-lo pedimos, Senhor Jesus Cristo, interceda por nós, agora e na hora da nossa morte, a BemAventurada Virgem Maria, Vossa Mãe, cuja Alma Santíssima foi transpassada por uma “espada de Dor”...Por Vós Jesus Cristo Salvador do mundo, que, com o Pai e o Espírito Santo, Viveis e Reinais por todos os séculos dos séculos... Amém. Base de cartolina Caixa de leite forrada Para dar um acabamento mais bonito, corte um quadrado de papel de seda ou celofane, de 25 cm de lado, e coloque dentro da caixa. Caixa de leite forrada Junte as duas alças e prenda com um laço. A tividades Caixinha da Páscoa Anexos Nosso Batismo Via-Sacra Catequista esperto lê Livros e Documentos importantes para os catequistas: ☺ Conversando. Série: “Catequese de Perseverança” / Livro 4. Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro ☺ Iniciação à Vida Cristã / Um Processo de Inspiração Catecumenal / Estudos da CNBB 97. Livros para contação de histórias: ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ Inácio, o rato sortudo / Lúcia Reis / Paulinas. Beleleu e os números / Rubem Filho / Paulinas. Pela manhã parte o trem / Walther Moreira Santos / Paulinas. Páscoa no Galinheiro / Eduardo Bakr, ilustrações Lúcia Hiratsuka / Paulinas. Jogos & Brincadeiras para a Catequese. Branca de Neve e Rosa Vermelha / Maria de Lourdes Soares, ilustrações Madalena Cardoso / Paulinas. A genda Abertas as inscrições da Escola Matter Ecclesiae. Destaque para Cultura Religiosa e Direito Canônico. Informações pelos telefones: 2222-3444 e 2292-3132, ramal 335. Curso de Formação para Catequistas: Módulo A: primeiro domingo de cada mês, na Congregação de Nossa Senhora de Belém, em dois turnos: a) Manhã: de 9h às 12h b) Tarde: de 13h30 às 16h30 Datas: 11/04, 02/05, 06/06, 04/07, 01/08, 05/09, 03/10, 07/11 e 05/12. Módulo B: terceira terça-feira de cada mês, no Edifício João Paulo II, de 14h às 17h. Datas: 20/04, 18/05, 15/06, 19/07, 17/08, 21/09, 19/10, 16/11 e 14/12. Curso de Formação para Catequistas do Pré-Catecumenato Infantil: Edifício João Paulo II, de 14h às 17h. Datas: 08/04, 10/06, 12/08, 14/10 e 02/12. Maiores informações pelo telefone: 2292-3132, ramais 442 e 445. Fale com a Juli Amigos(as) catequistas, o Catecriando foi feito para vocês, e estamos abertos para receber as suas sugestões, idéias e dúvidas. Nosso objetivo é sempre ajudá-los(as). Nosso contato: [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Ou pelo telefone: 2292-3132, ramais 442 e 445.