CONSÓRCIO INTERINSTITUCIONAL NORDESTE TESTE DE PROGRESSO OUTUBRO/2013 Nome do Aluno CPF COMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS INSTRUÇÕES • • • • • Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE: • • • Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece abaixo dessa letra. ATENÇÃO • • • • • Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. Responda a todas as questões. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. "Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". edudata 1. C – O sangramento em 2 tempos do baço é caracterizado pelo trauma das costelas no 1º. momento, atingindo o parênquima esplênico e apresentando choque tipo hipovolêmico horas ou dias depois. Referência: GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011. 7. C – A tríade de Beck é um conjunto de três sinais médicos associados ao tamponamento cardíaco, uma emergência médica na qual ocorre acúmulo de fluido no espaço pericárdico ao redor do coração, limitando a capacidade cardíaca de bombear o sangue. Resulta numa tríade sintomática composta por: Hipofonese de sons cardíacos/bulhas ou bulhas/sons cardíacos abafados; Hipotensão arterial e Ingurgitamento jugular As demais alternativas não condizem com a correta resposta. Rx de tórax e exame físico não são compatíveis com TEP. Ausência de história clínica e exames laboratoriais compatíveis com IAM. Quadro clínico não sugestivo de embolia tumoral 2. A – O Warfarin é o cumarínico mais utilizado. As doses do Warfarin são ajustadas de acordo com o tempo de Protrombina, expressado como INR Referências: Sternbach G. (1988). "Claude Beck: cardiac compression triads". J Emerg Med 6 (5): 417–9. Referências: Marcelo Guimarães Pereira. Anticoagulantes, Antiagregantes e Trombolíticos. In: Penildon Silva, (58), 588-597, Oitava edição, Ed. Guanabara Koogan, 2010. Paulo Ribeiro Silva et al., Farmacologia da Angina do Peito. In: Penildon Silva, (64) 672-673, Oitava edição, Ed. Guanabara Koogan, 2010 Julie Hambleton, in : Farmacologia Básica e Clínica, Katzung, (34) 455- 462, nona edição, 2005 Goodman and Gilman in: Pharmacological and Basis of Therapeutics, 12 ed., Editora MC Grawhill Medical, 2011. 8. B – Os mecanismos de produção dos sons pulmonares são 3. D – Em uma criança que era assintomática e passa a apresentar roncos, agitação noturna e apnéia do sono, a causa mais comum é a hipertrofia das adenoides (tonsila faríngea). Quando o espaço nasofaringeano é reduzido pelo aumento em massa ou hipertrofia de adenóide torna-se difícil sustentar a respiração normal através do nariz. Desta forma, para a manutenção das funções orgânicas, é necessário que o indivíduo passe a respirar através da cavidade bucal. Referência: GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011. 4. A – O nervo torácico longo atravessa a região peitoral e inerva o músculo serrátil anterior. A lesão do nervo gera paralisia desse músculo o que resulta em "escápula alada". Referência: MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011. 5. B – betabloqueadores como atenolol e propranolol não devem ser utilizados pata controle da hipertensão pois desencadeiam broncoespasmo Referência: Cadernos de Atenção Básica MS Hipertensão. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma - 2012 Manual de Farmacologia e Terapêutica, Goodman & Gilman, Ed. AMGH, 2010, 6. C – O tratamento desse paciente com insuficiência cárdica congestiva moderada deve ser iniciado com limitação do nível de atividade física, controle da hipertensão com inibidores da ECA, restrição do sódio e uso do diurético espironolactona, redução do peso corporal, e caso não haja melhora do quadro, administrar em seguida digoxina. Bibliografia: Manual de Farmacologia e Terapêutica, Goodman & Gilman, Ed. AMGH, 2010, cap. 33, pgs. 566 e 571-572. 2 diversos. As crepitações são ruídos descontínuos e explosivos decorrentes de miniexplosões do fluxo aéreo ao se reabrirem vias aéreas previamente colapsadas Doenças pulmonares intersticiais, de comportamento difuso constituem alguma das doenças pulmonares que produzem crepitações, caracteristicamente em velcro, pois não existe secreção nessas entidades. Roncos na ausculta traduzem secreção na traquéia e/ou grandes brônquios. Murmúrio vesicular aumentado pode ser visto em condensações pulmonares, traduzindo enchimento total dos ácinos. Sibilos podem ser observados em estreitamentos brônquicos, porém o quadro radiológico não condiz com esta hipótese Referencia: Diretrizes de Doenças Pulmonares Iintersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol - Volume 38 - Supl 2 Swigris JJ, Brown KK. Idiopathic pulmonary fibrosis: a decade of progress. J Bras Pneumol, 2006;32:249-60. 9. D – O ítem D contempla a explicação fisiopatológica do quadro apresentado pelo paciente. Em relação às demais alternativas: Não há hematúria macroscópica que justifique formação de coágulo. Litíase renal é rara em criança e raramente leva a IRA obstrutiva. O quadro de edema nesse caso ocorre por overfilling Referência: Gurmeet R.Singh .Pediatr Clin N Am 56 (2009) 1363–1382 Bernardo Rodriguez‐Iturbe and James M. Musser.J Am Soc Nephrol (2008) 19: 1855–1864 10. A – De todos os órgãos citados, o único que é víscera oca (tubo digestório) e tem localização retroperitoneal é a segunda porção do duodeno. Referências: GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011. 11. C – Criança com Tuberculose infecção devido provavelmente ao contato com a avó. O Teste tuberculínico com valor de 15mm em criança de 7 anos não é mais resultante da vacinação BCG dada ao nascer e sim devido a contato mais recente. O teste tuberculínico com comprova diagnóstico de Tb, apenas levanta suspeição de infectado Referência: Manual de Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil. 2012 Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 12. C – O único item correto/verdadeiro é o item C. Dessa forma, mesmo considerando que a artrite reumatoide é um dos diagnósticos diferenciais de LES, o conhecimento dos mecanismos de hipersensibilidade na fisiopatogenia dessas duas enfermidades permite concluir a resposta correta. Ademais, na situação descrita, a paciente apresenta sete dos critérios diagnósticos para LES. Referências: MURPHY, T.; TRAVERS, P.; WALPORT, M. Imunobiologia de Janeway. 7. ed. Editora Artmed, cap. 14, pp. 598-623, 2010. VOLTARELLI, J. C. Imunologia Clínica na Prática Médica. Editora Atheneu, cap. 29, pp. 651-662, 2009. 13. D – Recomenda-se a triagem de doenças infecciosas antes da indicação e uso de imunobiológicos. Cuidado especial deve-se ter com os infectados pela Tuberculose. Nestes ( assintomáticos respiratórios, TT>5mm; RX de tórax normal) está indicada a profilaxia com isoniazida. Referência: Consenso 2012 da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide 14. A – O diagnóstico de CA de pulmão associado à síndrome de Horner miose, ptose palpebral, enoftalmia e perda da sudorese em hemiface) e o comprometimento de C8, T1 e T2 (dor escapular e na região medial da mão) permitem localizar o tumor no ápice pulmonar. Referências: BRAUNWALD, E.; FAUCI, A.S.; HAUSER, STEPHEN L.; LONGO, D.L.; JAMESOW, J.L. Harrison – Medicina Interna, 16.ed., McGraw Hill, 2006 18. A – A porção do intestino grosso que se localiza na fossa ilíaca esquerda é o cólon sigmoide Referências: GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011. 19. C – Trata-se de óbito fetal, definido como a morte de um produto da concepção antes da expulsão ou da extração completa do corpo da Mãe, independentemente da duração da gravidez. A Causa básica de morte é definida como a doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram diretamente à morte. A cadeia de eventos inicia-se com a rotura prematura das membranas. O trabalho de parto prolongado e a infecção intra uterina são eventos que sucedem a rotura prematura das membranas. Prematuridade, de acordo com a definição da organização Mundial de Saúde, é o nascimento com idade gestacional inferior a 37 semanas Referência: Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Óbito – páginas, 20, 24 e 35. Série A. Normas e Manuais Técnicos Ministério da a Saúde/Brasília/DF 2011/ 4 edição/2011 20. A – A síndrome hereditária de câncer de mama e ovário é uma possibilidade real para essa mulher e está associada à mutação nos genes BRCA 1 ou 2. a Referência: Cecil Medicina, 23 edição, p.1726. 21. C A 15. B – As origens desse princípio remontam também à tradição hipocrática: "cria o hábito de duas coisas: socorrer ou, ao menos, não causar danos" Na maioria das vezes, o princípio de não-maleficência envolve abstenção, enquanto o princípio da beneficência requer ação. A não-maleficência pode ser entendida como a obrigação de não causar danos, Referência: BEAUCHAMP, T.L.; CHILDRESS, J.F.Princípios de Ética Biomédica. São Paulo: Edições Loiola, 2002. p.236-238. 16. A – O protocolo SPIKES alerta que, embora a verdade deva ser dita, inicialmente deve-se buscar o conhecimento do paciente sobre sua doença e o que ele está vivenciando. Deste modo, o médico poderá traçar estratégias que permitam a adequação de seu conteúdo técnico e suas vivências à condição daquele paciente e suas expectativas. ETAPA 2 DO PROTOCOLO SPIKES Referências: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicando_noticias_dific eis.pdf MINISTÈRIO DA SAÚDE, 2010. Anexo 1 A – pg. 190. 17. D – Muitas vezes, para confirmação diagnóstica, nos casos de aborto retido é necessário a repetição do exame ultrassonográfico com intervalo de uma semana. A coagulopatia de consumo é um evento raro, sendo mais observada após óbito fetal (morte do concepto após 20 semanas de gravidez) Referência: Zugaib, M. Obstetrícia Zugaib. Editora Manole. 2ª Edição. 2012 (capítulo 29, páginas 574-575) Paciente não tem padrão de hepatite aguda, AST e ALT normais B Febre amarela não cursa com esplenomegalia e febre intermitente C Paciente procedente de zona endêmica, apresenta febre característica , hepatoesplenomegalia, anemia, icterícia e colúria com aminotransferases pouco alteradas D Coledocolitíase não cursa com esplenomegalia, e nem com pancitopenia como apresentado por este paciente Referências : Ana Carolina de Mello Nóbrega, José Milton de Castro Lima, Ronald Feitosa Pinheiro: Abordagem do paciente com esplenomegalia. In: Gastroenterologia e hepatologia: sinais, a sintomas, diagnóstico, e tratamento. Edições UFC, 1 ed. 2010. José Milton de Castro Lima, Armenio Aguiar dos Santos, Jesus Irajacy Fernandes da Costa, p. 135-160 22. B – ITEM A – INCORRETO – A dor de origem pericárdica localiza-se na região retroesternal e se irradia para o pescoço e as costas. É do tipo constrictiva, em peso ou opressão, intensa, contínua, dura várias horas, piora com a respiração e os movimentos na cama, alivia com a posição genupeitoral . ITEM B – CORRETO – A dor de dissecção aórtica é retroesternal ou face anterior do tórax, intensa, de início súbito, lancinante , com irradiação para a região interescapular e ombros. ITEM C – INCORRETO – A dor de isquemia miocárdica típica é retroesternal, mas pode ocupar todo o precórdio, e pode ser atípica e se localizar no epigástrio, mandíbulas e punhos, pode se irradiar para a face interna do braço esquerdo, como também para maxila, ombros, nuca e região interescapular, é do tipo constrictiva, ou em aperto, pode ser de intensidade leve, moderada ou intensa. ITEM D – INCORRETO – Na esofagite a dor é urente, como uma acentuação da pirose, ocorre comumente com o paciente deitado em repouso e melhora quando se põe a caminhar. Referência: Porto & Porto, Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5. Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 3 23. B – item B (impetigo) caracterizada clinicamente, principalmente por crosta melicérica. A lesão da Escabiose (pápulas pruriginosas ), Erisipela ( lesão eritematosa, com sinais flogísticos, mais profunda) e Candidíase (lesão eritêmato-descamativas ) Referência: Dermatologia. Sampaio/Rivitti/3 edição/2007/Artes Médicas/ pag: 586 24. C – Uma vez que não é possível estabelecer-se valores limites das variáveis hemodinâmicas e estruturais do sistema cardiovascular universalmente aplicáveis para definir a falência da bomba cardíaca, o diagnóstico de insuficiência cardíaca (IC) é principalmente calcado no julgamento clínico através da história clínica, exame físico e exames complementares se necessário. Desta forma, têm-se considerado como componente essenciais do diagnóstico de IC a presença de sintomas e sinais sugestivos e a detecção de evidências objetivas de disfunção cardíaca. Esse paciente tem ambos os componentes, com quadro de dispneia progressiva (grandes para mínimos esforços, grau I para III), dispneia paroxística noturna, evidência de congestão venosa sistêmica ao exame físico, além de disfunção ventricular (B3 na ausculta e aumento de área cardíaca à radiografia de tórax). Os inibidores da ECA se tornaram a principal droga para tratamento de IC no final da década de 1970. Para os pacientes sintomáticos, devem ser prescritos para redução de sintomas e mortalidade relacionada à doença. Os betabloqueadores também são importantes na redução de mortalidade relacionada à IC, porém não podem ser iniciados para pacientes descompensados. Somente devem ser utilizados após a utilização dos inibidores de ECA. O paciente não apresentam sintomas de insuficiência hepática. A hipótese de Insuficiência Renal é errada pois o paciente não apresenta sinais de uremia, não sendo essa hipótese a mais provável. A insuficiência respiratória crônica agudizada cursa com dispnéia, taquidispnéia, hipoxemia ou cianose e geralmente apresenta uma história de doença pulmonar prévia. Referências: Diagnóstico, classificação e prognóstico da Insuficiência a Cardíaca. Tratado de Cardiologia – SOCESP -Editora Manole; 2 Edição 2009: 1040-1054. Tratamento da Insuficiência Cardíaca. Tratado de Cardiologia – a SOCESP -Editora Manole; 2 Edição 2009: 1065-1074. 25. A – O teste ergométrico está indicado na avaliação de avaliação de homens com dor torácica; em modificações no quadro clínico e/ou eletrocardiográfico, desde que se mantenha a situação de coronariopatia estável e que não constitua contraindicação; na investigação de alterações da repolarização ventricular ao eletrocardiograma (ECG) de repouso; na avaliação de hipertensos com dois ou mais fatores risco para doença arterial coronária Referência: Harrison’s Principles of Internal Medicine, 18th Edition, 2012- pag. 2001 26. D – O paciente desta questão apresenta hipertensão estágio 3 (PA sistólica ≥180 e PA diastólica ≥110) , além de ter mais de 55 anos, ser diabético e dislipidêmico, apresentando assim um risco cardiovascular muito alto. Deve ser conduzido com tratamento não - medicamentoso e medicamentoso associado. Por ser diabético, tem benefício no uso de inibidor de ECA, e o uso de diuréticos pode prejudicar o controle glicídico. Assim, a associação inibidor de ECA + antagonista de canal de cálcio é a melhor opção. Referências: 1. Tratamento medicamentoso da hipertensão arterial. Tratado de a Cardiologia – SOCESP -Editora Manole; 2 Edição 2009: 689701. 2. VI Diretriz Brasileira de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2010;95(1 supl.1):1-51 4 27. C A. Forma Clínica: Tuberculóide (HT) ; Classificação Paucibacilar (PB) refere-se a pacientes que apresentam Placas eritematosas, eritemato-hipocrômicas, até 5 lesões de pele bem delimitadas, hipo ou anestésicas, podendo ocorrer comprometimento de nervos e tem baciloscopia de pele negativa B. Formas Multibacilares (MB) apresentam mais de 5 lesões e tem baciloscopia de pele positiva C. Áreas de hipo ou anestesia, parestesias, manchas hipocrômicas e/ou eritemo-hipocrômicas, com ou sem diminuição da sudorese e rarefação de pelos são classificados como Forma Clínica: Indeterminada (HI); lesões com baciloscopia negativa são classificados como Paucibacilar (PB); A Classificação operacional é utilizada para orientar o tratamento na rede pública D. Formas Multibacilares (MB) apresentam mais de 5 lesões e tem baciloscopia de pele positiva Referência : Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica | Caderno 7 . Hanseníase 7ª edição. 28. B – O T4 livre encontra-se elevado devido ao anticorpo IgG contra o receptor de TSH que se ligam e estimulam a tireoide. A produção de TSH é inibida pelo nível sérico de T4 livre (feedback negativo). REFERÊNCIAS LONGO, D. L. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18 ed. vol. 2. McGraw Hill, 2011. 29. C – metformina faz parte da terapia inicial para o DM Referência: Fonte: ADA guidelines / UpToDate 30. A – Anti HBs sinaliza imunidade/cura e o Anti HBc conta com o “core” viral. Referência: Fonte: UpToDate 31. C – Alternativa C: Pacientes com sintomas fortemente presuntivos de DRGE (queimor retroesternal ou regurgitação ou sufocação noturna) devem ser submetidos a tratamento empírico com inibidor de bomba protrônica, inicialmente em dose única, diurna, por oito semanas (Grau de recomendação A; nível de evidência 1a), tanto para alívio de sintomas quanto para resolução de esofagite, se houver; Alternativa A: a dose só deverá ser dobrada, se houver resposta sintomatológica parcial; Alternativa B: o horário preferencial para tomada deve ser o diurno, inicialmente. Só necessitando de ajustes nesse horário em caso de sintomas noturnos preponderantes; Alternativas A, B e D: o tempo de utilização da droga não deve ser menor do que oito semanas Referência: Harrison’s Principles of Medicine. Pags. 2433a 2435. 18 Edição. 32. C – A doença de Crohn diferencia da Retocolite ulcerativa por apresentar com frequência sintomas sistêmicos (p.ex. artrite), doença perineal (pex. fistula anorretal) e a manifestação inicial da ileocolite pode simular uma apendicite. A apendicite aguda não melhora com a defecação e não tem história prévia de artralgia. O Clostridium difficile pode ser causa de diarréia disabsortiva porém, a questão menciona ser erradamente uma diarréia aguda e não crônica como se apresenta no caso em questão. A sulfasalazina (agentes 5- aminossalicilato é medicação utilizada para tratmento da Doença de Crohn Referência: Henry J. Binder, Distúrbios de absorção, 288, 17 edição, Harrison Medicina Interna, 2008 Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 33. A – No paciente com doença macrovascular, a meta do perfil lipídico é manter níveis de menos de 70mg/dL para LDL e de maior que 50 para HDL Referência: IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemia da SBC 34. D – A anemia ferropriva é a anemia mais frequente do mundo. O hemograma com a presença de hipocromia microcitose, rdw elevado e reticulocitopenia deve levar o médico a pensar em anemia ferropriva. no caso atual – paciente acima de 50 anos - deve-se pensar como etiologia uma perda crônica por neoplasia de colon intestinal. Referência: Gordon D. Ginder - Microcytic and Hypochromic Anemias Cap. 162 Quadro 162-1 GOLDMAN’S CECIL MEDECINE, 24th Edition, 2012 35. B – A TC de crânio confirma o AVC isquêmico. Segundo a evidência médica atual, o prazo limite para a terapia trombolítica endovenosa é de 3 horas após o início do acidente. Referência: Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV). Brazilian consensus for the thrombolysis in acute ischemic stroke. Arq Neuropsiquiatr 2002 Sep; 60(3-A):675-80. Guidelines for management of ischaemic stroke and transient ischaemic attack 2008. Cerebrovasc Dis . 2008;25:457-507 36. A – Em casos de “status epilepticus”, deve-se fazer benzodiazepínico por via endovenosa para combater a crise e garantir a desobstrução das vias aéreas. Referências: Feen ES, Bershad EM, Suarez JI. Status epilepticus. South Med J. 2008 Apr;101(4):400-6. a Harrison’s Principles of Medicine. 18 Edição 37. D – A inflamação é o principal fator envolvido na fisiopatologia da asma. Ela está presente em toda via aérea, incluindo, na maioria dos pacientes, o trato respiratório superior e a mucosa nasal, mas seus efeitos são mais pronunciados nos brônquios de médio calibre. s alterações decorrentes da inflamação relacionam-se com alterações nas vias aéreas, as quais serão responsáveis pelas manifestações clínicas: redução do calibre das vias aéreas; hiperreatividade brônquica; alterações estruturais nas vias aéreas. As alterações de exame físico na asma estão diretamente relacionadas com a obstrução ao fluxo aéreo. Assim, com a obstrução sob controle, o exame físico pode ser absolutamente normal. O principal achado de exame físico na obstrução ao fluxo aéreo são os sibilos. Referências: Semiologia do Sistema Respiratório.in Semiologia Médica 4ª edição. López, M., Laurents,JM IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma. J Bras. Pneumol - Volume 32 - Suplemento 7 38. B – A descrição clínica é de DT, mas há necessidade de diagnóstico diferencial com outras condições como meningite/meningoencefalite (especialmente se febre), AVE, DHE ou doença hepática Referência : Diretrizes para o tratamento da síndrome de abstinência alcoólica. Management of Alcohol Withdrawal Delirium: An Evidence-Based Practice Guideline. Mayo-Smith, MF; Beecher, LH; Ficher TL; Gorelick, DA. Archives of Internal Medicine; 164 ;1405-1412; 2004 Consenso sobre a Síndrome de Abstinência do Álcool. (SAA) e o seu tratamento. Rev Bras Psiquiatr 2000;22(2):62-71 39. B A. após a definição da condição de irreversibilidade clínica, manter a quimioterapia seria uma medida inútil e dolorosa. É vedado ao médico: Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal. É Princípio Fundamental XXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados. B. a analgesia contínua iria garantir alívio de sintomas de sofrimento e conforto físico, sendo esta uma das competências básicas em cuidados paliativos Art. 2º da Resolução CFM 1805/2006: O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito da alta hospitalar C. D. é vedado ao médico abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido a oferta de oxigênio pode ser realizada fora da UTI. Mantêlo na unidade pode ser considerada uma terapêutica desnecessária Referências: 1. Código de Ética Médica 2010 2: Resolução Conselho Federal de Medicina. No. 1.805. de 09 de novembro de 2006. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 28 de nov. de 2006. Seção 1, p. 169 40. D – Os carbamatos inativam a acetilcolinesterase temporariamente; Com a acetilcolinesterase inibida, há acúmulo de Acetilcolina nos receptores muscarínicos, nicotínicos e no Sistema Nervoso Central. A intoxicação moderada por carbamatos produz: Salivação, lacrimejamento, miose, broncorréia, broncoespasmo; bradicardia, vômitos, sudorese, cólicas abdominais, incontinência urinária e fecal, tremores, fraqueza, não deambula, fasciculações, confusão, letargia, ansiedade. Referência: Livro Emergências Clínicas- Abordagem Prática Herlon et al. 3º edição Ed Manole. Capítulo 28 41. C – A resposta a, não podemos observar uma hérnia encarcerada, pois corre o risco de estrangulamento, temos que reduzi-la e operar eletivamente. A resposta b, quando reduzimos uma hérnia encarcerada, tiramos o quadro de emergência. A resposta d, o melhor exame de diagnóstico de hérnia é o exame físico. Bibliografia: Doherty, G.M., Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento, 13ª edição, 2010, cap.32, pg. 672-683. Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 5 42. B – A pancreatite aguda não explicaria o gás em alça de delgado e gás na porta. Enterocolite é comum em recém-nascido e crianças, paciente não apresentou alteração de hábito intestinal. Embora a idade possa induzir diverticulite, exames de imagem não evidenciaram alteração aguda no cólon. Referência: Ronald A. Squires, Russell G. Postier. Acute abdomen In: Sabiston Textbook of Surgery: The biological basis of modern surgical practice. Elsevier, 19 th ed 2012. Townsend CM, Beauchamp RD, Evers BM, Mattox KL. p. 1141-1159 43. D – Em caso de suspeita de apendicite na gestação, o tratamento é a imediata exploração cirúrgica. Durante a primeira metade da gestação, embora a abordagem possa ser executada por laparotomia, a via laparoscópica tornou-se a regra[1]. As alterações hemodinâmicas da insuflação abdominal em grávidas e não grávidas são semelhantes. Estudos mostram que não existem diferenças em ocorrência de malformações fetais ou desfecho perinatal quando as vias laparoscópica e laparotômica são comparadas(itens a e c errados)[2]. Antes da exploração cirúrgica, deve ser iniciada terapia antimicrobiana endovenosa com uma cefalosporinas de segunda geração ou penicilina de terceira geração [1]. O uso das fluoroquinolonas não é recomendado para o uso na gravidez, exceto para o tratamento de infecções multirresistentes [3] (item b errado). Referência: 1. Cunningham, F.G. et al. Williams obstetrics. 22 ed, 2005, pp.1119-20 2. Cunningham, F.G. et al. Williams obstetrics. 22 ed, 2005, pp.975-6 3.Cunningham, F.G. et al. Williams obstetrics. 22 ed, 2005, pp.359 44. B – A menos que o paciente apresente sintomas específicos referentes ao TGI alto, o colón deve ser avaliado primeiro. A colonoscopia detecta mais de 95% dos cancer colorretais, permite polipectomia , biópsia de tumor e cauterização endoscópica de ectasias vasculares. Enema opaco não consegue detectar cerca de 50% de neoplasias e não é mais recomendado. Referência: Current Medical Diagnosis & Treatment 2008 Eds.Stephen J. McPhee, Maxine A. Papadakis, and Lawrence M. Tierney, Jr. The McGraw-Hill Companies, 2007. 45. A – Após o exame físico, em paciente com estabilidade hemodinâmica e boa saturação de oxigênio no oxímetro de pulso(satO2>94%), deve-se realizar a radiografia de tórax para definir lesões associadas e determinar o trajeto do projétil. Para isso devem ser marcados os orifícios de entrada e de saída (se houver) com marcadores metálicos (como um clipe pregado com esparadrapo). Quando disponível, realizar FAST, detectando rapidamente hemotórax maciço ou derrame pericárdico associados. 46. C – A dor torácica no pneumotórax espontâneo geralmente é localizada no dorso ou ombros e acompanhada de dispnéia. Grande pneumotórax pode produzir sinais e sintomas de insuficiência respiratória e/ ou colapso cardiovascular (pneumotórax hipertensivo). Ao exame físico podemos encontrar dispnéia, taquipnéia e ausência de ruídos ventilatórios na ausculta do pulmão afetado A descrição clássica da dor torácica na síndrome coronariana aguda é a de uma dor ou desconforto ou queimação ou sensação opressiva localizada na região precordial ou retroesternal, que pode ter irradiação para o ombro e/ou braço esquerdo, braço direito, pescoço ou mandíbula, acompanhada freqüentemente de diaforese, náuseas, vômitos, ou dispneia. A dor pode durar alguns minutos (geralmente entre 10 e 20) e ceder, como nos casos de angina instável, ou mais de 30min, como nos casos de infarto agudo do miocárdio. A dissecção aguda da aorta ocorre mais freqüentemente em hipertensos, em portadores de síndrome de Marfan ou naqueles que sofreram um traumatismo torácico recente. Estes pacientes se apresentam com dor súbita, descrita como "rasgada", geralmente iniciando-se no tórax anterior e com irradiação para dorso, pescoço ou mandíbula. A embolia pulmonar apresenta manifestações clínicas muito variáveis e por isso nem sempre típicas da doença. O sintoma mais comumente encontrado é a dispnéia, vista em 73% dos pacientes, sendo a dor torácica (geralmente súbita) encontrada em 66% dos casos 39. Ao exame clínico, o paciente pode apresentar dispnéia, taquipnéia e cianose Referência: Bassan e cols. I Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arq. Bras. Cardiol. vol.79 suppl.2. São Paulo Aug. 2002 47. B – Sintomas urinárias exuberantes com aumento prostático de consistência universalmente flácida, superfície lisa e contornos prexisos, sem nódulos pétreos e PSA = 2,0 ng/mL, apontam para o diagnóstico mais provável de hiperplasia prostática benigna. Os achados, ao exame retal digital, de aumento prostático (± 60 g) com consistência universalmente flácida, superfície lisa, contornos precisos e ausência de nódulos e/ou áreas pétreas, associados à concentração de PSA = 2,0 ng/mL, apontam contra a hipótese de adenoma prostático. A ausência de sintomas urinários de armazenamento, frequência, urgência, urgeincontinência, disúria, ardência miccional e comprometimento sistêmico (febre, calafrios prostração) e ainda, ausência de aumento da temperatura no exame retal digital afasta a possibilidade de prostatite aguda. A ausência de história de infecção urinária recorrente, associada aos sinais e sintomas da prostatite aguda, afasta a hipótese de prostatite crônica agudizada Referência: Miguel Srougi et al. Hiperplasia Prostática Benigna. ed 1. Editora Atheneu, 2011 Referência: American College of Surgeons Committee on Trauma. Advanced trauma life support (ATLS) 8th ed. Chicago, IL: Editora; 2008 6 Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 48. A – TC helicoidal sem contraste é o exame padrão ouro para avaliar pacientes com dor aguda no flanco. Tem sensibilidade de 97% e especificidade de 96%. Não tem a desvantagem da morbidade potencial do uso de agentes de contraste, é custo efetivo, de rápida realização e com a vantagem adicional de medir o diâmetro de cálculos urinários, demonstrar sua localização e ainda, possibilitar a detecção de problemas não urológicas, e.g: apendicite aguda, ou cistos ovarianos. Embora muitas vezes útil para demonstrar hidronefrose é operador-dependente e frequentemente incapaz de demonstrar o cálculo ureteral seu local e diâmetro. Embora frequentemente diagnóstico, suas limitações incluem: inabilidade para obter preparo intestinal, devido à natureza aguda da avaliação, risco de alergia ao contraste, potencial nefrotoxidade, necessidade de acessar a função renal antes da injeção do contraste, inabilidade de detectar certos cálculo (eg.: ácido úrico) e o longo tempo necessário para realizar o exame. O exame falha em detectar cálculos radiotransparentes (ácido úrico, xantina, indinavir, triantereno), e não contribui para avaliar a repercussão obstrutiva sobre o trato urinário superior e a presença de anormalidades fora do trato urinário. Sensibilidade de apenas 40% Referência: Ferradino MN et al. Evaluation and medical management of urinary lithiasis .In: Walsh PC, et al. Campbell’S Urology. ed. 10. Philadelphia USA, Saunders. 2012, vol 1 cap 4 pp 130-136 50. A – Por definição, as fraturas expostas do tipo Gustillo I têm menor grau de lesão de partes moles, de contaminação e de necrose de tecidos. Os índices de infecção no tipo I atingem entre 0 e 2% dos casos. Devido a isso, a maioria dessas lesões pode ser tratada já de forma definitiva, sem ter a necessidade de aguardar a melhora das partes moles para a fixação interna Referência: Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira. Fraturas Expostas de Diáfise de Fêmur em Paciente Adulto Jovem . Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia . Elaboração Final: 30 de novembro de 2012. Participantes: Bragatto ALL, Machado Filho MA, Christian RW, Silva JS, Simões R, Meves R, Bernardo WM 51. D – A (Incorreta) O paciente apresenta Glasgow de 5, pois a melhor resposta dele é de decorticação (AO:1 MRM:3 MRV:1); B (incorreta) A postura dos MMSS é de decorticação a direita e decerebração à esquerda; C (incorreta) As lesão são mesencefálicas D (Correta) Como existe compressão do III, na prova de olhar de boneca o olho direito não faz adução. Referência: Clinica Médica: doenças dos olhos, doenças dos ouvidos, nariz e garganta,Neurologia, transtornos mentais. Barueri, SP: Manole 2009 49. D – É mandatório em pacientes que se apresentam com queixa de Cefaleia de instalação súbita (pico de dor desde seu início) investigar a possibilidade de hemorragia subaracnoide. De 23 a 51% dos pacientes com hemorragia subaracnoide que se apresentam em bom estado geral e sem alterações ao exame clínico ou neurológico recebem outros diagnósticos. A investigação nesses casos consiste na realização de uma tomografia computadorizada de crânio sem contraste, cuja positividade na hemorragia subaracnoide é de mais de 90% no primeiro dia de sangramento, cerca de 85 % no quinto dia e praticamente zero de duas a três semanas após o icto. Além de dar o diagnóstico a tomografia pode constatar complicações, como hidrocefalia aguda e ressangramento, e estimar a gravidade do sangramento, que se relaciona com a incidência de vasoespasmo.Nos casos em que a tomografia é normal ou inconclusiva faz-se necessária a realização da punção liquórica, procurando sinais de sangramento (líquor hemorrágico, xantocromia). A diferenciação entre um líquor hemorrágico e um acidente de punção nem sempre é possível, mas sugere-se observar o clareamento do sangue em tubos consecutivos (teste dos quatro tubos), que é observado em caso de acidente de punção e não observado em casos de hemorragia subaracnoidea. A presença de xantocromia, a olho nu ou por espectrofotometria, sugere a presença de produtos de degradação da hemoglobina. O líquor também fornece subsídios para o diagnóstico de hipertensão intracraniana, além de doenças inflamatórias, infecciosas e neoplásicas do sistema nervoso central. Nos casos confirmados de hemorragia subaracnoide está indicada a realização de angiografia cerebral para a pesquisa de aneurismas, a causa mais comum de hemorragia subaracnóide não traumática. Referência: Herlon Saraiva Martins, Maria Cecília de Toledo Damasceno, Soraia Barakat Awada. Pronto Socorro. Medicina de Emergência. Cap 51. Pág.421 EDITORA MANOLE 52. C – A hipótese diagnóstica mais provável é celulite orbitária e o tratamento mais indicado é antibiótico endovenoso. A alternativa a está incorreta pela ausência das lesões cutâneas características: pápulas e vesículas. as alternativas b e d estão incorretas pela presença de proptose e diminuição do movimento ocular, sugestivos de infecção orbitária. Referência: Deise Mitsuko Nakanami, Infecção orbitária: celulite pré septal e septal. Cap 28 do livro Manual de condutas em oftalmologia. Unifesp, Instituto da visão, 2008. 53. B – A epinefrina (adrenalina) é a medicação de escolha para seu tratamento, sendo as outras drogas consideradas como adjuvantes. Nenhum estudo randomizado e controlado para o tratamento da anafilaxia aguda foi publicado, mas a injeção de adrenalina permanece com melhores evidências do que os antihistamínicos H1 ou H2 e corticosteróides, no tratamento inicial da anafilaxia. Referência: Projeto Diretrizes. Anafilaxia – tratamento Autoria: Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia Sociedade Brasileira de Anestesiologia Elaboração Final: 19 de outubro de 2011 Participantes: Pastorino AC, Rizzo MC, Rubini N, Di Gesu RW, Di Gesu GMS, Rosário Filho N, Tebyriça JN, Solé D, Bernd LAG, Spindola MAC, Simões R A 54. B – Trata-se que uma queimadura de 3o grau grave (exposição de musculatura, coloração branco perolado com perda de sensibilidade à pressão e mais de 20% de superfície queimada - grave) e o tratamento exige internação em centro especializado. Referência: Clínica Cirúrgica IMIP. Euclides Dias Martins, 2011. Capítulo 12. Queimados. Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 7 55. D – Trata-se de possível embolia pulmonar grave sendo 59. A – As indicações de tratamento cirúrgico da DRGE se indicado uso de trombolíticos e não de heparina de baixo peso molecular. O uso de deslanosídeo não está indicado em contexto de parada cardiorrespiratória e a reposição de bicarbonato não está preconizada em manobras iniciais de RCP e não reverteria a provável causa base modificaram um pouco com o advento dos IBPs. Certamente, pacientes com evidência de lesões esofágicas graves (úlcera, estenose ou mucosa de Barrett) e melhora incompleta dos sintomas com o tratamento clínico são candidatos para uma intervensão cirúrgica. A melhor técnica para tratamento cirúrgico da DRGE é a fundoplicatura. Referência: Advanced Cardiac Life Suport, 2012 TEP in Goldhaber S ; Harrison`s Principles of Internal Medicine, chapter 256, pag.1656. 56. C – Em caso de haver recusa em permitir a transfusão de sangue, o médico, obedecendo a seu Código de Ética Médica, deverá observar a seguinte conduta: 1º - Se não houver iminente perigo de vida, o médico respeitará a vontade do paciente ou de seus responsáveis. 2º - Se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a transfusão de sangue, independentemente de consentimento do paciente ou de seus responsáveis. Referência: RESOLUÇÃO CFM nº 1.021/80 57. D D) Correta. Os dados disponíveis mostram claramente que a melhora do controle glicêmico no paciente cirúrgico hospitalizado leva a melhorias nos resultados, mesmo naqueles pacientes sem diabetes previamente diagnosticado. A)Errada. O perfil de 12 testes bioquímicos (cálcio, fosfatase alcalina, ácido úrico, lactato desidrogenase, bilirrubina, creatinina, ácido glutâmico-oxaloacética soro, colesterol, fósforo, proteína, albumina, e as concentrações de glucose) não demonstrou utilidade para a avaliação pré-operatória. O rendimento dos resultados verdadeiro-positivos em oposição a resultados falsopositivos em uma população não selecionada é demasiado baixo para justificar o uso geral. Acompanhamento de estudos falsopositivos adiou a cirurgia, resultou em maior tempo médio de permanência e aumento do custo sem benefício líquido. B) Errada. Exame de urina não é rotineiramente indicada no préoperatório. Análise da urina pode ser útil antes de qualquer procedimento cirúrgico em que a instrumentação do trato urinário é antecipada, especialmente em pacientes idosos. Também pode ser útil antes de substituição da prótese de articulação ou de válvula cardíaca. C) Errada. O hemograma completo é indicado em pacientes internados no hospital para a cirurgia que pode envolver a perda sangüínea. Não é rotineiramente indicada em doentes submetidos a pequenas cirurgias ou procedimentos diagnósticos menores. A CBC pode ser útil em subgrupos de pacientes com maior prevalência de anemia, incluindo idosos institucionalizados (≥ 75 anos). Um hemograma completo pode ser útil para pacientes com neoplasia maligna ou insuficiência renal crônica. . Referência: Merli & Weitz: Medical Management of the Surgical Patient, 3rd ed. Ed.: SAUNDERS ELSEVIER. 1600 John F. Kennedy Boulevard Suite 1800. Philadelphia, Pennsylvania 19103. Chapter 2 – Preoperative Assessment for the Healthy Patient. 58. A – Atualmente se preconiza administração de dose única de antibiótico na indução anestésica para prevenir uma infecção pós-operatória.. Referência: Programa de atualização em Uso de Antibióticos em Cirurgia. Colégio Brasileiro dos Cirurgiões (CBC). Ano I; nº 2; vol I; julho de 2002. Bravo Neto, GP. Revista AMRIGS, Porto Alegre, 48 (2): 142-145, abr.-jun. 2004 8 Referência: Oelschlager BK et al., Hérnia de Hiato e doença do Refluxo gastroesofágico in Sabiston Tratado de Cirurgia, 17 ed., pag. 1158 60. D – correto Providenciar uma esofagogastroscopia para estabelecer o diagnóstico do tecido através de biópsias e determinar a extensão da disseminação de uma possível lesão intramural longitudinal a) Realizar inicialmente uma radiografia de tórax que nestes casos é anormal em até 80% dos casos, com achados como nível hidroaéreo, esôfago dilatado ou desvio de traquéia. – A radiografia de tórax é anormal em apenas 50% dos pacientes. b) Fazer um exame com duplo contraste que pode mostrar a presença de obstrução esofágica, bem como a localização de uma possível lesão, sem entretanto mostrar sua extensão. – O exame com duplo contraste também pode mostrar a extensão de uma possível lesão. c) Solicitar uma tomografia computadorizada do tórax e abdome superior que pode determinar a localização anatômica de uma possível lesão, não tendo acurácia para determinar linfadenomegalias. – A TC tem acurácia para determinar linfadenomegalias. Referência: Wischenberger JB et al., Esôfago in Sabiston Tratado de Cirurgia, 17 ed., pag. 1120. 61. D – Na síndrome de Down ou Trissomia do 21 ocorre atraso mental e do desenvolvimento que pode ser melhorada com a estimulação multiprofissional, mas não normalizada, o que torna falsa as alternativas A,B e C. Referências: Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 134-135. Silva,N.L.P.,Dessen, M.A. Crianças com Síndrome de Down e suas Interações Familiares. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 16(3), pp. 503-514 62. B – Colocando–se os valores no gráfico podemos perceber que a criança, segue ou vem mantendo o canal de peso e estatura crescentes, apesar de estarem em canais diferentes. Não há decréscimos ou elevações nas curvas, o que é normal para a criança. Erradas: A – estatura (percentil 50) e peso (percentil 25) seguem canais diferentes. C – Não há tendência a obesidade D – Não há déficit de crescimento. Não há necessidade de acompanhamento mensal, pois o crescimento nesta idade é mais lento. Bibliografia: Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 93-94 E Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 63. D. A Incorreta: A criança nessa idade já deve receber alimentação mais diversificada em funções das necessidades nutricionais do segundo semestre de vida. B Incorreta: O leite materno deve ser estimulado até os 2 anos de idade; a introdução de novos alimentos deve ser feita a partir dos seis meses de idade da criança C Incorreta: As carnes já devem ser introduzidas a partir de seis meses de vida da criança D CORRETA: Esta é a orientação dos organismos nacionais e internacionais para corresponder às necessidades nutricionais das crianças Referências: Douek PC., Sarrubbo SAB., Issler H. Alimentação nos primeriso anos de vida. In: Escobar AMU, Valente MH, Grisi SJFE. A promoção da saúde na infância. Coleção Pediatria – Instituto da Criança, Hospital das Clínicas. Cap3. Editora Manole, p.67-80. 2009. Bresolin AMB., Gannam S., Issler H., Bricks LF. Alimentação da criança. In: Sucupira e cols. Pediatria em Consultório. 5ª edição. Sarvier, p.87-115. 2010. 64. B – RN de mãe diabética tem risco de fazer hipoglicemia nas primeiras horas de vida, e deve ser monitorado no mínimo por 48 horas com a dosagem dos níveis de glicose no sangue. ERRADAS: alternativas A e C não recomendam o monitoramento da glicemia e a letra D – além de intervalos longos de avaliação, pesquisa hiperglicemia e não hipo. Bibliografia: Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 páginas 72. E 65. B – Trata-se de RN a termo, apresentando retardo na reabsorção do líquido aminiótico, o que ocasiona a taquipneia. Para o caso, a conduta correta é a oxigênioterapia em HOOD, e reavaliação em até duas horas para se decidir o início da dieta por via oral ou sonda ou endovenosa. A resposta A está errada, pois não há relato de líquido aminiótico meconial ou sofrimento fetal. A resposta C está errada, pois não houve referência a aspiração de líquido, e não há referência de esforço respiratório importante. A dieta oral não poderia ser oferecida pois o mesmo apresenta FR – 70 bpm o que poderia ocasionar aspiração. A resposta D está errada, pois a Doença da Membrana Hialina só ocorre em RN prematuros. Referência: Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 59. DIAGNÓSTICO E 66. C - A alternativa C está correta, pois não há perda de peso e sim ganho de peso satisfatório, pois RN ganhou em torno de 12g/dia, e aos 8 dias de vida, já recuperou/ ultrapassou o peso do nascimento. Neste momento, seria esperada uma perda de até 10% do peso em relação ao nascimento. As respostas de letra A e B está errada pois houve ganho adequado de peso e não baixo.Não há necessidade de complementação da dieta. A letra D- não há necessidade de suspensão da mama. Referência: Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 8-14. DIAGNÓSTICO E 67. D – As vacinas indicadas são as adequadas para a idade da criança Aos seis meses de vida não se aplica vacina oral de rotavírus nem vacina meningocócica C Referência: Calendário nacional de vacinação v 2013 - disponível em http://www.saude.gov.br e DOU de 22/07/2013, núm 139, seção 1, pg 31 www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=31& data=22/07/2013 68. C – O ítem C está literalmente correto. Acidentes são eventos previsíveis e, portanto passíveis de sofrerem ações para identificar os grupos de risco, bem como das principais estratégias de prevenção. È preciso saber que o objetivo fundamental é bloquear a transmissão da energia causadora do trauma – não mudar o comportamento da criança. Os responsáveis devem ser capazes de examinar o ambiente em que a criança vive a fim de detectar e remover a maioria dos fatores de risco. A prevenção terciária trata de auxiliar a vítima a voltar ao seu potencial máximo de antes do evento traumático, com o menor grau de incapacidade. Referência: Injúrias ou lesões não-intencionais “Acidentes” na infância e adolescência. Renata Dejtiar Waksman, Danilo Blank & Regina Maria Catucci Gikas. http://www.condeca.sp.gov.br/eventos_re/ii_forum_paulista/p1.pdf Tratado de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria. 2007. Seção 3 Segurança da Criança e do Adolescente: 59 a 144. Epidemiologia das injurias intencionais (violência) e nãointencionais (acidentes). Danilo Blank, pg: 62 69. B – qualquer suspeita de abuso sexual deverá ser comunicada pelo profissional de saúde ao Conselho Tutelar para investigação. Opção A e D- Estão incompletas e podem expor a adolescente a constrangimento maior. Opção C- Está errada pois o profissional se omite ao deixar de avisar as autoridades competentes. Referência: Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e na adolescência -Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Centro Latino - Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Carelli (Claves), Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), FIOCRUZ, Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, Ministério da Justiça –p.23-37; 2ª Edição, Rio de Janeiro - Março de 2001 disponível em http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/MausTratos_SBP.pdf BRASIL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm 70. C – Quando o contato tiver ocorrido há menos de 72 horas, a vacina pode evitar a doença em 50% a 100%. Nos casos em que a proteção não é completa, a vacina é capaz de atenuar a doença. As opções A, B se tornam erradas ao se considerar a justificativa do item correto. A opção D se torna errada, pois a imunoglobulina só é indicada nos casos em que a vacina está contra indicada (prematuros; gestante e imunodeficientes). Bibliografia: http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/123.pdf Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 601. Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 E 9 71. A – Segundo as Diretrizes para o Manejo da Asma, o paciente em questão apresenta achados clínicos de crise de asma grave: agitado, dispnéia moderada (retrações subcostais), frequência respiratória aumentada e sibilos expiratórios difusos. O tratamento para esse caso é O2, nebulização com β2-agonista ou spray com espaçador a cada 20 minutos associado a Brometo de Ipratropio. ITEM B (incorreto): não é uma crise leve. ITEM C (incorreto): não é crise moderada e não existem evidências suficientes que suportem a utilização dos corticoides inalatórios no tratamento das exacerbações.ITEM D (incorreto): não é crise muito grave. O corticosteróide deve ser utilizado se o paciente é corticodependente ou não responder ao tratamento com nebulização.Referência:Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012 75. C – A Glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda caracterizase pelo início súbito de hematúria, macroscópica, edema e hipertensão. Comum em crianças entre 5 e 12 anos, ocorrendo após infecções estreptocócicas de orofaringe ou de pele (lesões cicatriciais do paciente em questão sugere infecção anterior). Os níveis séricos de C3 estão reduzidos na fase aguda e retornam ao normal após 6-8 semanas. Apenas 25% dos pacientes terão culturas de pele ou orofaringe positivas (GNDA apresenta‐se semanas após quadro infeccioso) A persistência dos níveis reduzidos de complemento após 2 meses é um dos parâmetros usados para considerar biopsia renal. Outras indicações para biópsia são, dúvida diagnóstica, elevação progressiva da creatinina, hematúria macroscópica por mais de 4 semanas e proteinúria no nível nefrótico persitente 72. C – Trata-se de um caso de linfadenopatia, de provável Referência:Nelson (2005) – Tratado de Pediatria (cap. 503) etiologia infecciosa. A presença de febre prolongada, hepatoesplenomegalia e hipertrofia de amígdalas com exsudato, edema palpebral (sinal de Hoagland) e hemograma com leucocitose com linfocitose e linfócitos atípicos tem como principal hipótese diagnóstica a mononucleose. Diagnóstico diferencial com: Amigdalite estreptocócica: hemograma com padrão de infecção bacteriana, ausência de edema palpebral e hepatoesplenomegalia; Difteria: hemograma com padrão de infecção bacteriana, paciente com toxemia, exsudato (pseudomembrana) cobre toda orofaringe (amígdalas e palato); Citomegalovirose: quadro clínico e laboratorial semelhante à mononucleose, mas a faringite não é exsudativa. Referência: Diagnóstico Diferencial em Pediatria/Lincoln Marcelo Silveira Freire. Guanabara Koogan. 2008, páginas: 541-552. 73. A – na febre reumática a artrite é aguda, não causa plaquetose e não provoca erosão óssea. A artrite séptica costuma ser aguda e monoarticular. A dor do crescimento não causa artrite e não apresenta alteração radiográfica. Referência:Fernando Figueira – Pediatria 4ª Ed. Seção 21 pg. 1527 74. A – Provavelmente essa criança foi exposta na creche que freqüenta, a uma doença gastrointestinal. Ela tem febre, dor abdominal e diarréia liquída, que progrediu para diarréia sanguinolenta e com muco e apresentou convulsão. O diagnóstico mais provável é de enterite bacteriana com complicação neurológica. O aparecimento de sangue nas fezes pode ser causado por uma grande variedade de doenças, nem todas infecciosas. O sangramento do trato gastrointestinal nessa criança poderia ter sido causado por intussuscepção, púrpura de Henoch-Schonlein, síndrome hemolítico urêmica, divertículo de Meckel, colite por Clostridium difficile e pólipos, porém a descrição é típica de um caso de enterite infecciosa por Shigella ou Salmonella. A infecção por Shigella é transmitida pessoa-pessoa ou pelo alimento ou pela água. As crianças acometidas pela doença apresentam febre, dor abdominal, diarréia aquosa, anorexia, toxemia e menos frequentemente cefaléia, confusão, convulsão, alucinações, prolapso retal, hepatite colestática, artrite, conjuntivite e cistite. O estudo diagnóstico inclui a coprocultura, leucócitos fecais e o hemograma completo. O tratamento deve ser dirigido para a correção hidroeletrolítica e a antibioticoterapia tem como objetivo encurtar o tempo da doença e diminuir a excreção do micro-organismo. Referência: Bhuta ZA. Acute gastroenterites in children. In Kliegman RM, Behrman RE, Jenson HB, Stanton BF, eds. Nelson Textbook of Paditrics. 18th ed. Philadelphia, PA: Saunders Elsevier; 2007:1605-1617. 10 76. B – A coarctação da aorta é uma malformação congênita encontrada em aproximadamente 5 a 8% dos pacientes com cardiopatias congênitas. Ocorre duas vezes mais em homens. No período neonatal pode ocorrer insuficiência cardíaca e choque logo após o fechamento do ducto arterial. O principal achado no exame físico é a diferença de pulso e pressão entre membros superiores e inferiores. Referência: Atenção à Saúde do RN – Guia para os profissionais de saúde, Volume 3, página 85-86, Ministério da Saúde, 2011 Nelson. Tratado de Pediatria. In Coarctação da aorta. 5ª edição. São Paulo. Editora Saraiva, 2005 v.2 p 1616-1619. 77. D – Classicamente puberdade precoce é definida como o aparecimento de caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos de idade em meninas A aferição da idade óssea é importante para a avaliação diagnóstico de puberdade precoce pois verifica-se que a Idade óssea é maior que idade estatural que é maior que idade cronológica. A ultrassonografia pélvica pode evidenciar alterações do volume uterino. A dosagem hormonal (estradiol, LH basal, Resposta do LH e FSH ao teste com Gn-RH) bem como a citologia hormonal auxiliam no diagnóstico etiológico. Referência: Fernando Figueira; Pediatria, quarta edição página 519. 78. D – A decisão de iniciar um tratamento anticonvulsivante baseia-se fundamentalmente em três critérios: risco de recorrência de crises, consequências da continuação de crises para o paciente e eficácia e efeitos adversos do fármaco escolhido para o tratamento. O risco de recorrência de crises varia de acordo com o tipo de crise e com a síndrome epiléptica do paciente e é maior naqueles com descargas epileptiformes ao EEG, defeitos neurológicos congênitos, crises sintomáticas agudas prévias e lesões cerebrais e em pacientes com paralisia de Todd Referência: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Epilepsia, Ministério da Saúde, pág 147-173 79. A – Para o míope, os objetos próximos estão focalizados, já os mais distantes estão embaçados, pois o plano de imagem é focalizado antes da retina. Ao apertar o olho, e produzido um efeito de orifício estenopeico, que melhora a visão a distância. Referência: DETERDING, R. Current Diagnostico e Tratamento Pediatria. 20 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. P. 401- 405. Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 80. C – A hipoglicemia é uma complicação aguda grave do DM 84. D – Conforme a Lei Orgânica da Saúde (8080/90), em seu tipo I, e sua incidência é de 25% nos pacientes diabéticos em insulinoterapia.O paciente apresenta quadro clínico de hipoglicemia, marcado por sintomas adrenérgicos (fraqueza, tremores, sudorese) e da hipoglicemia propriamente dita (confusão mental). O tratamento tem caráter de urgência e é feito com Glicose a 25% na dose de 2ml/kg. A cetoacidose diabética caracteriza-se por letargia, vômitos, dor abdominal, além de sede, poliúria, polidipsia, perda de peso, dificuldade respiratória. Frequentemente está associada à infecção. Referência: MARCONDES, Eduardo; COSTA VAZ, Flávio Adolfo; RAMOS, José Lauro Araújo. Pediatria Básica: Tomo II Pediatria Clínica Geral. Segunda Parte, Seção III: Distúrbios Metabólicos, pag. 378-392 .Editora Sarvier, 9ª Edição Art. 7, ressalta que as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS, obedecem ao princípio da universalidade, destacando que o acesso aos serviços de saúde deve ocorrer em todos os níveis de assistência (a todo e qualquer cidadão). 81. C – Os Modelos “hegemônicos” são representados pelo modelo médico-assistencial hospitalocêntrico e modelo sanitarista. Já os Modelos “alternativos” surgem a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde e possui como exemplo o modelo de saúde da família. O modelo médico assistencial tem como principal agente o médico e como cenário o hospital. Além disso, no que se refere à ESF, pode-se afirmar que ela aponta para a consolidação do SUS e dos princípios da Reforma Sanitária, além da reordenação do modelo de atenção centrada não apenas no financiamento, mas também nos resultados esperados, destaca a importância de vínculo entre serviços e usuários, privilegiando os núcleos familiares e comunidade; ressalta a integralidade das ações e necessidade de incorporar no modelo clínico, o modelo epidemiológico. Referência: (TEIXEIRA, C.; PAIM, J.; VILASBÔAS, T. V. SUS, Modelos Assistenciais e vigilância da Saúde. IN: Promoção e vigilância da Saúde. ISC/CEPS, Salvador, 2002). GIL, C. R. R. Atenção primária, atenção básica e saúde da família: sinergias e singularidades do contexto brasileiro. Cad. Saúde Pública, v. 22, n. 6, p. 1171-1181, 2006. 82. B – Prevenção primária: é a ação tomada para remover causas e fatores de risco de um problema de saúde antes do desenvolvimento de uma condição clínica. “São medidas antes de se ter a doença; atuar nos fatores de risco”. Prevenção secundária: a ação realizada para detectar um problema de saúde em estágio subclínico, facilitando o diagnóstico definitivo, o tratamento e reduzindo ou prevenindo sua disseminação e os efeitos de longo prazo. “São medidas de diagnóstico rápido e seu pronto tratamento, evitando consequências piores”. Prevenção terciária: é a ação implementada para reduzir os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico, incluindo reabilitação. Prevenção quaternária: detecção de indivíduos em risco de intervenções, diagnósticas e/ou terapêuticas, excessivas para protegê-los de novas intervenções médicas inapropriadas. Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 83. A – Coordenação dos agravos atenção da saúde compreende a identificação dos agravos (do indivíduo, família e comunidade), continuidade do cuidado e gerenciamento das informações a respeito do cuidado Referência: Starfield B. Atenção primária: Equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO Brasil, Ministério da Saúde 2004. Referência: BRASIL. Lei n. 8080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; 19 set. 85. B – A referência e contra-referência deve ocorrer mediante a responsabilização dos profissionais em relação ao cuidado prestado e aos usuários, construindo fluxos seguros dos usuários nos diversos pontos da rede de atenção. Dentre as estratégias utilizadas destaca-se a criação e instituição dos protocolos assistenciais, a gestão da clínica e o apoio à rede de atenção à saúde. Bibliografia: FRANCO, T.; MAGALHÃES JÚNIOR, H. M. Integralidade na assistência à saúde: a organização das linhas do cuidado. In: MERHY, E. E.; MAGALHÃES JÚNIOR, H. M.; RIMOLI, J.; FRANCO, T. B.; BUENO, W. S. (orgs). O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. São Paulo: Editora Hucitec; 2003. p. 125-132. 86. D – A Unidade de Saúde da Família trabalha com território de abrangência definido (territorialização), sendo responsável pelo cadastramento e acompanhamento desta população (adscrição da clientela). Em relação as demais respostas Hierarquização é a organização do serviço em níveis crescentes de complexidade; a integralidade pressupõe a adequação das ações e serviços aos problemas, necessidades e demandas da população, articulando o enfoque populacional (promoção) com o enfoque de risco (proteção) e o enfoque clínico (assistência), constituindo-se em uma forma de pensar e de agir em saúde, de acordo com a situação de saúde das populações. Equidade é tratar de forma desigual os diferentes; caráter substitutivo é a substituição das práticas tradicionais de assistência, com foco nas doenças, por um novo processo de trabalho, centrado na Vigilância à Saúde. Denomina-se referência e contra-referência à organização dos serviços em níveis de complexidade crescentes, desde o nível local de assistência, até os mais especializados; a referência se dá do nível de menor para o de maior complexidade, inversamente à contra-referência Referência: Ref.: Figueiredo E. N. Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família: diretrizes e fundamentos. UNASUS/UNIFESP. Disponível em http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politi co_gestor/Unidade_5.pdf Consultado em 11 de agosto de 2013 87. D – A ESF deve ser implementada em toda e qualquer região, independente de condições socioeconômicas. O núcleo da ESF é interdisciplinar, sendo o enfermeiro o coordenador da equipe e o coletivo seu foco de atenção. A equipe deve analisar todos os tipos de vulnerabilidade e risco. Referência: Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3a. ed. Caps. 6 e 7. Porto Alegre: Artmed, 2004. Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 11 88. B – Diante de um problema familiar com diversas implicações sociais, econômicas, além da saúde, há necessidade de reunião da equipe para elaboração de um plano de ação para intervir sobre o problema. Em relação as demais alternativas: Identificar a situação epidemiológica da comunidade não é suficiente para a abordagem dos problemas da família. A princípio, os problemas de saúde da família não precisam ser tratados em unidades de maior complexidade. Fazer a definição territorial da clientela não ajudará a resolver a situação apresentada. Referência: Figueiredo E. N. Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família: diretrizes e fund amentos. UNASUS/UNIFESP. Disponível em http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politi co_gestor/Unidade_5.pdf Consultado em 11 de agosto de 2013 89. B – Com os dados reportados, é possível obter as seguintes taxas: Taxa de letalidade = nº de óbitos no lugar e período x 100 nº de casos no lugar e período daí: 4 x 100 = 2% 200 Taxa de letalidade = nº de óbitos no lugar e período x 100 ou 10.000 etc nº de casos no lugar e período x 1.000 = 0,5 por 1.000 ou 0,5% daí: 4 8.000 Taxa de letalidade = nº de casos no lugar e período x 100 ou 10.000 etc população média do lugar e período daí: 200 x 1.000 = 25 por 1.000 8.000 Não e possível calcular a prevalência instantânea com os dados disponíveis. Referência: LIMA et al. In: ROUQUAYROL. Epidemiologia & 342. LIMA, JRC; PORDEUS, AMJ; ROUQUAYROL, saúde coletiva. In: ROUQUAYROL, M.Z.; ROUQUAYROL. Epidemiologia & saúde. 7.ed. Medbook, 2013. 736p. p. 37-42 Saúde. 7. ed. p. MS. Medida da SILVA, M.G.C. Rio de Janeiro: 90. D – A forma piramidal para a distribuição etária da população é comumente encontrada nos países subdesenvolvidos e está relacionada com as seguintes características: a idade média dos habitantes é baixa; a razão de dependência é alta devido à grande participação dos menores de 15 anos; exibe alta taxa de natalidade e, concomitantemente, alta taxa de mortalidade, sobretudo a infantil. Referência: LAURENTI et al. Estatísticas de saúde. 2.ed. p.37-45. LAURENTI, R; MELLO JORGE, MH; LEBRÃO, ML; GOTLIEB, SLD. Estatísticas de saúde. 2.ed. São Paulo: E.P.U., 2005. 214p. 12 91. A – A definição de epidemia difere da endemia, tendo em vista que a primeira é restrita a um intervalo de tempo marcado por um começo e um fim. Esse intervalo de tempo pode abranger umas poucas horas ou dias, ou pode estender-se a anos ou mesmo décadas. A intoxicação alimentar exemplifica um evento epidêmico, extremamente curto. A análise da evolução temporal de um processo epidêmico pode revelar pelo menos dois tipos distintos, a epidemia por fonte comum e a epidemia difundida por transmissão pessoa a pessoa. A epidemia por fonte comum, o fator extrínseco (p. ex., agente infeccioso) pode ser veiculado pela água, alimentos, não havendo, em geral transmissão de pessoa a pessoa. Os suscetíveis têm acesso direto a uma única fonte de contaminação, a intoxicação alimentar é um exemplo típico de epidemia por fonte comum pontual. Na epidemia progressiva ou propagada nà £o ocorre uma exposição simultânea a um determinado agente. O indivíduo infectado transmite o agente para um outro suscetível, por via respiratória, sexual ou através de vetores. Referência: EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE. Rouquayrol e Naomar de Almeida. 7ª Edição. Páginas: 110-112 92. A – Um estudo transversal é o único desenho que possibilita identificar a prevalência de um fenômeno de interesse. Os outros tipos de estudos epidemiológicos apresentados como alternativas são possíveis de serem realizados, mas não conseguiriam apontar a prevalência do consumo do leite de vaca na população. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Oraganização Pan-Americana da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília: Editora MS, 2005. LOPES, MVO. Desenhos de Pesquisa em Epidemiologia. In: Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde. 7ª edição – Rio de Janeiro: Medbook, 2013. 93. B – A paciente é considerada de risco alto por apresentar lesão em órgão alvo – IAM. Hipertensão estágio 2 e ser diabética. A conduta apresentada em todos os itens está correta. Referências : Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica Nº 14. Prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Cap.IV. 2006. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica Nº 15. Hipertensão Arterial Sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Cap. VI. 1ªed., 2006. Braunwaid’s Heart Desease: A Textbook of Cardiovascular Medcin. 8ª ed. 2008 94. D – No Brasil e, repetindo o padrão nacional e excetuando-se os tumores de pele não-melanoma, os tumores de próstata e mama são os mais incidentes em homens e mulheres, respectivamente. Referência: Ministério da Saúde – INCA In: Estimativa de Câncer no Brasil 2012. (http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/tabelaregioes.asp?ID=3) Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 95. B – Para o Ministério da Saúde não há necessidade de se 100. C – O exame médico, conforme a NR 07 inclui a reiniciar o esquema para a Hepatite B, mas tão somente completá-lo. A 2ª dose da tríplice viral é necessária porque ele não o fez entre 4 e 6 anos estando descoberta a sua proteção para o Sarampo, Rubéola e Parotidite. A revacinação para o Tétano em adolescentes e adultos deve ser, idealmente, associada a Difteria e realizada a cada 10 anos.Quando ocorre um acidente com possibilidade de evoluir para o Tétano (ex; furada de prego), um reforço deve ser feito se já se passaram 5 anos da última dose realizada. Não há necessidade de aplicação do soro antitetânico porque a vacina reativará a memória imunológica deste estudante. Como no serviço público ainda não se dispõe da dTPa (tríplice acelular), deve-se optar pela dT, que é a vacina dupla, com um conteúdo menor do Toxóide Diftérico, para evitar toxicidade, e o Toxóide Tetânico na dose completa. Este estudante é um usuário do sertão de cearense, que não está indo viajar para zona endêmica de Febre Amarela. Portanto nãonecessita da aplicação da vacina da Febre Amarela. obrigatoriedade dos exames médicos periódicos, na admissão, mudança de função, retorno ao trabalho e demissão. Exige avaliação clínica e mental, anamnese ocupacional e exames complementares. Referência: http://portal.saude.gov.br/portal/saude( Consultado em 11 de setembro de 2013) www.adolescencia.org.br 96. C – a) multifatorial; b) atípica; c) correta; d) comum. Referência: CURRENT medicina, 51° edição, pg 40. Referências: Carvalho, P. K.; Barbosa, D.; Vieira, P. C.; Doenças relacionadas ao trabalho: Asma Ocupacional, p.229-246, Revista EletrÃ?nica Acervo Saúde. ISSN 2178. 2012 Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas em Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde do Trabalhador. Caderno de Atenção Básica. p. 21-33 e ANEXOS, 2002 Ministério do Trabalho. Portaria GM, 3214, 08/06/1978 e Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Portaria 24, 29/12/1994. Norma Regulamentadora (NR) 07 – PCMSO. 101. D – A resposta correta é exame especular e coleta da citologia oncótica. Sinusiorragia (sangramento vaginal após relação sexual ) é um importante queixa de neoplasia do colo uterino. Pode haver infecção anaeróbica associada. Referência: Williams Gynecology. Copyright © 2008 by The McGraw-Hill Companies, Inc. 102. A – Entre os sinais de probabilidade do diagnóstico de 97. A – O rastreamento de câncer de próstata ainda não é um consenso na literatura médica. Admite-se seu uso em pacientes com fatores de risco para a doença, como no paciente em questão. Portanto, a alternativa correta é a letra A. Ainda não se sabe qual a melhor forma de rastrear a doença: se PSA isoladamente ou associado à ecografia prostática ou toque retal. Referência: Cecil Medicina, 23a edição, p.1572. gravidez estão: Alteração da consistência uterina, principalmente no istmo (sinal de Hegar); alteração da forma uterina (sinal de Piskacek) e a percepção dos batimentos do pulso vaginal nos fundos de saco vaginais (sinal de Osiander)[1]. Dor à mobilização do colo não é sinal de presunção, probabilidade ou certeza de gravidez. Bibliografia:[1] MONTENEGRO, CAB. Rezende – Obstetrícia Fundamental. 11.ed, 2008, p. 101-103. 103. D – O diafragma não é culturalmente aceito no Brasil nem 98. B – Referência: Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita, Ministério da Saúde, Pag 48. 99. A – A escabiose é uma dermatose causada pelo Sarcoptes scabiei, onde a fêmea penetra na camada córnea da pele, onde vai depositar seus ovos, atividade que ocorre, predominantemente, à noite. A lesão típica é a lesão maculopapular, avermelhada, linear, localizada na região interdigital, axilar, mamilos, pênis ou periumbilical. Frequentemente está associada a arranhões na pele causados pelo ato de coçar. A urticária é uma reação IgE mediada, caracterizada por placas eritematosas, elevadas e pruriginosas. A tinea corporis é caracterizada por lesões eritematosas, com descamação, pápulas e/ou vesículas perifericamente dispostas e tendência à cura central. A Ptiríase versicolor é caracterizada por lesões hipocrômicas, com descamação furfurácea, predominantemente em tronco e membros superiores. tem disponível nas farmácias e unidades de saúde. Os contraceptivos combinados por conterem estrogênio apresentam contra-indicações absolutas pelo antecedente de tromboembolismos. A laqueadura de tubas não é o método ideal por ser definitiva e pelo fato de a paciente ser nulípara. O preservativo ou condom é recomendado pelo Ministério da Saúde como método de primeira escolha para prevenção de DST, paciente tem histórico de DST, assim o preservativo é o melhor indicado. Referências: Williams Gynecology. Copyright © 2008 by The McGraw-Hill Companies, Inc. Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalh e.cfm?co_seq_noticia=24468. Acesso em: 22 de Novembro de 2006 FREITAS, F et al. Rotinas em Ginecologia – 5.ed, 2006. Referência: GUSSO, GUSTAVO; LOPES, JOSÉ MAURO CERATTI. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. 1°ed.Porto Alegre. : Artmed. 2012.v. 2, Seção XX, pag. 1584-1587 Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 13 104. C – A epilepsia é o distúrbio neurológico mais frequente na prática obstétrica. Embora não existam evidências de que as crises parciais tenham efeitos adversos na gestação, as crises generalizadas tônico-clônicas podem acarretar acidentes graves e aumentar o risco de hipóxia com prejuízos para gestante e para o feto. A maior probabilidade de crises generalizadas tônicoclônicas é um dos argumentos contra a mudança do regime terapêutico da epilepsia durante a gestação. As recomendações para o uso de anticonvulsivantes na gravidez são a seguir listadas: Suplementação de ácido fólico, desde o período préconcepcional, uma vez que um dos mecanismos dos efeitos teratogênicos dos anticonvulsivantes é a deficiência de folato; Preferência pela monoterapia na menor dose possível; Manutenção do regime terapêutico pré-gestacional, já que inexiste droga anticonvulsivante de escolha para emprego na gestação (itens a e b errados/ item c correto); Os anticonvulsivantes convencionais (como é o caso do fenobarbital) são seguros para uso na amamentação (item d errado) Referência: NETO, HC; MOREIRA DE SÁ, RA. Obstetrícia Básica. 7.ed, 2007, p. 444-445. 105. B - A paciente apresenta um quadro sugestivo de anovulação crônica e sinais clínicos de hirsutismo, apresentando critérios sugestivos de Síndrome dos ovários policísticos (SOP) [1, p.495]. As pacientes com SOP apresentam vários fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes melito tipo II e possuem vários fatores de risco cardiovasculares (obesidade, dislipidemia, hipertensão, hiperandrogenismo e hiperinsulinemia) [1, p.497], apresentando elevado risco para síndrome metabólica. A paciente ainda apresenta risco aumentado devido a história familiar de cardiopatia, HAS e DM. Assim dentre as medidas de redução de risco a longo prazo nesta paciente é primordial estarmos atentos aos riscos inerentes à Síndrome Metabólica. Neste caso, é nível de recomendação A o rastreamento para DM com teste oral de tolerância à glicose com 75g de glicose, solicitação de exames para dislipidemia e modificações de hábito de vida [1,p.502] (item b correto). Embora o uso de ACO seja indicado para o tratamento da irregularidade menstrual da SOP, com uma possível melhora da resitência insulínica, essa medida não elimina a importância da investigação da síndrome metabólica considerando-se a redução de riscos cardiovasculares a longo prazo (item d errado). FSH, LH, HCG, teste do GnRH, radiografia de punhos para a idade óssea são exames de investigação para puberdade precoce [1, p.486] (item a errado). FSH e LH na primeira fase do ciclo, estradiol e inibina B são exames de investigação de reserva ovariana na pesquisa de infertilidade [1, p.532] (item c errado) Bibliografia: FREITAS, F et al. Rotinas em Ginecologia – 5.ed, 2006 106. C – no partograma cada divisória corresponde a uma hora na abscissa (eixo X) e 2 cm de dilatação cervical e descida da apresentação na ordenada (eixo Y) [1, 171-179]. Pode-se perceber na imagem houve parada da dilatação, com trabalho de parto ultrapassando a linha de alerta e atingindo a linha de ação. Assim, o partograma não é normal (item a errado). A ocitocina é indicada para regular a atividade uterina e não em caso de desproporção. Doses elevadas do hormônio trazem hipertonia com risco de asfixia do concepto [1, p.156] (item b errado). Não há distorcia de rotação e tampouco está indicado fórceps caso a dilatação não esteja completa [1, p 501](item d errado). 107. B – A administração profilática do metronidazol e de suas alterna¬tivas pode ser postergada ou evitada em casos de intolerância gastrintestinal conhecida ao medicamento. Também deve ser postergada nos casos em que houver prescrição de contra¬cepção de emergência e de profilaxia antirretroviral. Na falta do Ceftriaxone, a Azitromicina já é uma medicação efetiva para a prevenção da gonococcia, além da clamídia, embora não seja a primeira escolha. Desta maneira, na fal¬ta da ceftriaxone o uso da Penicilina associada à azitromici¬na já seria razoável, principalmente naquelas pacientes com problemas gástricos.” “AE deve ser prescrita para todas as mulheres e adolescentes expostas à gravidez, através de contato certo ou duvidoso com sêmen, independente do período do ciclo menstrual em que se encontrem, que tenham tido a primeira menstruação e que estejam antes da menopausa.” “Mulheres imunizadas contra hepatite B, com esquema vacinal completo, não necessitam de reforço ou do uso de imunoglobulina huma¬na anti-hepatite B (IGHAHB). Mulheres não imunizadas ou que desconhe¬cem seu status vacinal devem receber a primeira dose da vacina e comple¬tar o esquema posteriormente Referências: Schorge JO, Halvorson LM, Bradshaw KD, et al. Ginecologia de Willliams. Porto Alegre: Artmed, 2011, capítulo 13, pag 306-7 BRASIL.Ministério da Saúde. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes. Norma Técnica. Brasília. 3ª edição atualizada. 2005. 108. B – Deve-se administrar ATB EV empiricamente. Ampicilina mais gentamicina; cefazolina ou ceftriaxone; ou um antibiótico de amplo espectro tiveram efetividade de 95 % nos ensaios randomizados. Menos da metade das cepas de E.coli é sensível a ampicilina in vitro, mas as cefalosporinas e gentamicina têm excelente atividade. Deve-se evitar ciprofloxacinas em gestantes porque os estudos em animais mostraram que as fluoroquinolonas são tóxicas para as cartilagens em desenvolvimento.Até o momento, não foi observado efeito teratogênico nos estudos em humanos. A gentamicina está associada a risco teórico de lesão do 8º par craniano do RN e de nefrotoxicidade. Há relato de lesão do oitavo par craniano em crianças cujas mães receberam estreptomicina, em tratamento prolongado para tuberculose. Em relação à canamicina, amicacina, gentamicina e tobramicina não há relato da ocorrência de lesão similar; contudo, como o potencial tóxico está presente, o uso desses aminoglicosídeos durante a gravidez está contra-indicado, a menos que não haja alternativa terapêutica. Referências: Reprodutive Toxicology Center. Disponívle em http;//reprotox.org Cunningham FG, Leveno KJ, Bloom SL, ET AL. Obstetrícia de Wiliams. Porto Alegre: AMGH Editora LTDA, 23ª Edição, 2012, cap 48 pag. 1037 Manual de teratogênese em humanos. Manual de Orientação da FEBRASGO. 2011. Disponível em HTTP;//itarget.com.br Referência: MONTENEGRO, CAB. Rezende – Obstetrícia Fundamental. 11.ed, 2008 14 Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 109. D – A paciente apresenta um quadro de sangramento uterino anormal na pós-menopausa. A abordagem deve ser sempre direcionada para oferecer uma avaliação diagnóstica custo-efetiva e minimamente invasiva. A paciente possui fator de risco para neoplasia de endométrio (obesidade e nuliparidade), entretanto o aluno não pode negligenciar as patologias do colo uterino como causa de sangramento. Dessa forma, o exame físico com exame especular e a ultrassonografia são os primeiros passos diagnósticos após a anamnese [1, p.104] (item d correto). Embora a histeroscopia seja considerada o exame de escolha para a avaliação da cavidade uterina, este não descarta lesões de colo, não sendo, portanto, o exame inicial, devendo ser precedido pelo exame físico e por exame não invasivo como a ultrassonografia. O mesmo raciocínio deve ser aplicado para a curetagem semiótica [1, p.104-107] (itens b e c errados). Os antifibrinolíticos são medicamentos utilizados no controle de casos de sangramento uterino anormal, não fibrinolíticos (item a errado). Referência: [1] FREITAS, F et al. Rotinas em Ginecologia – 5.ed, 2006 110. D – Embora o abortamento habitual seja caracterizado pela ocorrência de três ou mais episódios consecutivos de abortamento, nos casos de mulheres com idades acima de 30 anos, bastariam duas perdas gestacionais seguidas [1, p.190] (item a errado). A paciente não apresenta história sugestiva de incompetência istmocervical [3, p.228], não estando indicada a cerclagem (item b errado) A associação entre insuficiência de corpo lúteo e abortamento habitual é especulativa [3, p.227]. Além disso, a paciente apresenta ciclos menstruais regulares durando cerca de 28 a 30 dias, o que fala contra essa hipótese, já que uma das características seria uma fase lútea encurtada (menor que 10 dias) [3, p 227]. Assim, esse não seria um exame inicial (item c errado). Para todas as mulheres que procuram aconselhamento preconcepcional deve-se solicitar hemograma completo, glicemia, VDRL anti HIV e sorologias para toxoplasmose e rubéola, ocasião em que se enfatiza a importância das complicações de doenças infecciosas na gravidez [2, p.46]. Para todas as mulheres que procuram o aconselhamento, o ácido fólico deve ser iniciado [2, p.48]. Mulheres com história de abortamento habitual devem ser encaminhadas para o aconselhamento genético [2, p.47] e deve ser solicitada investigação de trombofilias e SAAF (item d correto). Referências: NETO, HC; MOREIRA DE SÁ, RA. Obstetrícia Básica. 7.ed, 2007, p. 304-305. FREITAS, F et al. Rotinas em Obstetrícia – 6.ed, 2011. MONTENEGRO, CAB. Rezende – Obstetrícia Fundamental. 11.ed, 111. C – Quadro de pre-eclampsia leve. a terapêutica é conservadora, com avaliação clinico-laboratorial da paciente e da vitalidade fetal. Referências: Jorge de Rezende; Obstetrícia Fundamental; Cap 18; 12ª edição, Editora: Guanabara Koogan, 2011 Marcelo Zugaib; Zugaib Obstetrícia; Cap. 34; 1ª edição; Editora Manole, 2008 Manual de gestação de alto risco, FEBRASGO, 2011 112. A – São definidos como grupos populacionais com risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama: mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade; mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária; mulheres com história familiar de câncer de mama masculino; mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ. Para a detecção precoce do câncer de mama recomenda-se garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e seguimento para todas as mulheres com alterações nos exames realizados. Rastreamento por meio do exame clínico da mama (E NÃO PELA MAMOGRAFIA), para as todas as mulheres a partir de 40 anos de idade, realizado anualmente. Este procedimento é ainda compreendido como parte do atendimento integral à saúde da mulher, devendo ser realizado em todas as consultas clínicas, independente da faixa etária. Ministério da Saúde (Brasil) Controle do câncer de mama, documento de consenso. Criação, Redação e Distribuição do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Coordenação de Prevenção e Vigilância (CONPREV). 2004. pp 33. 113. C – Uma paciente nesta faixa de idade, sem função ovariana não teria hiperestrogenismo. Tricomonas é agente de transmissão sexual e não há relato de história sexual na menina. O Hipoestrogenismo nesta idade é o comum e associado a condições de higiene geralmente associada a prurido e escoriações vulvares Referência: Magalhães, MLC e dos Reis, JTL. Ginecologia infanto-juvenil, diagnóstico e tratamento. Editora científica medbook, Rio de janeiro, 2007. pp462. (paginas 381 a 382). 114. A – Pelo risco de transmissibilidade do HIV pelo leite materno, A transmissão é através do leite materno e não pelo contato mãe/recém-nascido. Mesmo instituído o tratamento, a carga viral pode não ser “zerada”. A transmissão é através do leite materno e não pelo contato mãe/recém-nascido. As doenças infecciosas maternas, na maioria das vezes, NÃO são contraindicações para o aleitamento REFERENCIA: Zugaib Obstetricia. Marcelo Zugaib (editor). Editora Manole, 1ª edição, 2008. Paginas 487-488. 115. D – O quadro é típico de doença inflamatória pélvica e o achado ultrassonografico é sugestivo de abscesso tubário ou pélvico mas ainda de tamanha que não refere a indicação cirúrgica. O quadro de Fitz-Hugh-Curtis apresenta sintomatologia mais alta e exuberante Referência: Ginecologia de Berek e Novak. Ed 14, 2007. Cap 16, pag 818 116. B – Amniorrexe após 34 semanas de gestação, a conduta é interromper a gestação. Há indicação de corticoide até 34 semanas de gestação. O exame especular faz o diagnóstico em 85% dos caso de amniorrexe. A hipoplasia pulmonar ocorre em casos de rotura de membranas anteriores a 24 semanas de gestação. Referências: Jorge de Rezende; Obstetrícia Fundamental; 12ª edição, Editora: Guanabara Koogan, 2011 Marcelo Zugaib; Zugaib Obstetrícia; 1ª edição; Editora Manole, 2008 Manual de gestação de alto risco, FEBRASGO, 2011 Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013 15 117. D – O quadro é típico de vaginite por tricomonas pelo aspecto clinico, mas principalmente pelo aspecto do colo em framboesa. O diagnóstico e dado pelo exame a fresco do conteúdo vaginal direto observando-se o parasita móvel tricomonas. A biopsia se faz em suspeitas de câncer de colo. A bacterioscopia envolve levar exame para o laboratório e é especifico para gonorréia. A citologia oncótica é procedimento rotineiro para prevenção do câncer de colo uterino Referência: Ginecologia de Berek e Novak. Ed 14, 2007 118. A – Paciente com diabetes gestacional, diagnosticada por 2 valores alterados no teste oral de tolerância a glicose com sobrecarga de 75g. A conduta inicial é dieta, exercício físico e perfil glicêmico. Inicia-se insulina se após estas medidas o perfil glicêmico permanecer alterado, Referências: Jorge de Rezende; Obstetrícia Fundamental; 12ª edição, Editora: Guanabara Koogan, 2011 Marcelo Zugaib; Zugaib Obstetrícia; 1ª edição; Editora Manole, 2008 Manual de gestação de alto risco, FEBRASGO, 2011 119. C – A estrogenioterapia sistêmica é eficaz em aliviar ressecamento vaginal, dispareunia e sintomas urinários em mulheres histerectomizadas Referência: Berek JM. Novak – Tratado de Ginecologia. Ed.Guanabara Koogan; 14ª Edição. 2008 (capítulo 32, página 977). 120. A – O Artigo 73 do código de ética médica: é vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Referências: Zugaib, M. Obstetrícia Zugaib. Editora Manole. 2ª Edição. 2012 (capítulo 68, página 1222) Código de Ética Médica. Resolução CFM n°1.931, 17 de setembro de 2009. (capítulo IX, página 55 16 Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013