-Brasil República -Ecletismo - SOL

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TH-3
-Brasil República
-Ecletismo
BRASIL
1800-1900

Arquitetura:


Neoclássico – 1ª metade século XIX
Ecletismo – 2ª metade século XIX
1808 – Chegada de D. João VI
 1816 – Missão Artística Francesa


Fundação da Escola Real de Ciências Artes e
Ofícios
1821 – Retorno de D. João VI a Portugal
 1822 – Independência do Brasil


Academia Imperial de Belas Artes
1888 – Abolição Escravatura
 1889 – Proclamação da República


Escola Nacional de Belas Artes
Proclamação da República

Proclamação da República, 1893

Benedito Calixto
A
Proclamação da República Brasileira foi
um levante político-militar ocorrido em 15
de novembro de 1889 que instaurou a
forma
republicana
federativa
presidencialista de governo no Brasil,
derrubando a monarquia constitucional
parlamentarista do Império do Brasil.
 Proclamada
A
a República do Brasil.
proclamação ocorreu na Praça da
Aclamação (atual Praça da República),
na cidade do Rio de Janeiro.
 Foi
instituído, naquele
mesmo dia 15, um
governo provisório
republicano.
 Faziam
parte desse governo, organizado na
noite de 15 de novembro de 1889, o
Marechal Deodoro da Fonseca como
presidente da república e chefe do Governo
Provisório; o marechal Floriano Peixoto como
vice-presidente.
Ecletismo – 2ª metade Séc. XIX
 Edificações
eram imitações de obras de
maior prestígio, geralmente europeias.
A
burguesia nascente, que frequentava a
Europa, incentivava o uso de elementos
estrangeiros nas edificações nacionais.
 Rio
de Janeiro: influência francesa
 São
Paulo: influência italiana
Ecletismo – 2ª metade Séc. XIX
 mistura
de estilos arquitetônicos do passado
para a criação de uma nova linguagem
arquitetônica
 Cada estilo histórico era adequado a uma
função:
- Clássico  edifícios públicos / governos
- Gótico  edifícios religiosos
- Barroco  edifícios de lazer (ex.: teatros)
O prédio foi edificado
(1888) por José
Fernandes Pinto,
empreiteiro portugues,
para José Estanislau do
Amaral, pai de Tarsila do
Amaral (1886-1973).
 De aparência
agradável, distingue-se
pelo fato de não seguir
rigorosamente o estilo
neoclássico inaugurado
pelo Grande Hotel, mas
por se aproximar mais
do Ecletismo


Grande Hotel
Paulista, Rua São
Bento, esq. Rua Boa
Vista.
O centro de São
Paulo há cem anos
(exposição online).
AHMWL.
http://www.arquivo
historico.sp.gov.br
 Imagem
parcial do Largo de São Bento, em
fins do século XIX (c. 1895).
À direita, ao fundo, futuro Hotel Rebecchino.
À esquerda, ao fundo, o Grande Hotel
Paulista.
Arq. Giovani
Battista Bianchi
– Colegio
Estadual
Campos Salles
Teatro Municipal
SP, 1911
São Paulo ingressa numa época de modernidade, com
ideais de progresso e cosmopolitismo - administrações
dos prefeitos Antonio Prado (1889-1910) e o barão
Raimundo Duprat (1911-1914).
 Durante este período é implementado na cidade os
projetos dos planejadores urbanos franceses Bouvard e
Cochet –“prolongam-se e alargam-se as avenidas e ruas
e as várzeas pestilentas cedem lugar a parques providos
de ar e luz, sol, alamedas e lagos graciosos,
harmonizando-se paisagismo e arquitetura.”

O
centro da cidade ganha vida nova, um
reforço enorme com a substituição dos
lampiões a gás pela iluminação elétrica –
branca e feérica, fornecida pela Light and
Power.
 Com as transformações ocorridas na cidade,
houve a necessidade de criar espaços de
cultura e lazer para os habitantes.
Parque do Anhangabaú em
1915, com Theatro Municipal e o
Hotel Esplanada.
(http://sempla.prefeitura.sp.gov.
br/historico/1900.php)
O
arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos
Cláudio Rossi e Domiziano Rossi iniciaram a
construção em 1903 e, após oito anos de
trabalho, o Teatro Municipal foi batizado pela
ópera Hamlet, de Ambroise Thomas, diante de
uma multidão de 20 mil pessoas . São Paulo
passa a se integrar ao roteiro internacional dos
grandes espetáculos.
 Teatro
Municipal,
uma obra eclética,
que foi construída e
inaugurada em 12
de setembro de
1911.
A
construção do Teatro Municipal foi
considerada arrojada para a época. Recebeu
influência da Ópera de Paris e sua arquitetura
exterior tem traços renascentistas e barrocos
do século XVII. Em seu interior, existem muitas
obras de arte: Bustos, bronzes, medalhões,
paredes decoradas, cristais, colunas
neoclássicas, vitrais, mosaicos e mármores .
Teatro Municipal RJ

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi
inaugurado em 1909, como parte do
conjunto arquitetônico das Obras de
Reurbanização do Rio.
Ponte Viação Paranaguá (1888)


No final do século XIX, na época caracterizada pela
abertura de ferrovias, o traçado da estrutura de ferro,
que liga Paranaguá a Curitiba, representou elemento
exponencial, graças ao arrojo e verdadeira beleza
de seus viadutos e pontes construídos na subida da
serra.
Obra do
engenheiro
Teixeira Soares,
foi inaugurada
em 1880 com a
presença do
Imperador.
Palácio de Cristal (Petrópolis, 1888)

O palácio de Cristal, em Petrópolis, inaugurado pela
princesa Isabel, lembra o pavilhão da Exposição
Internacional de Londres de 1851, tanto pela
técnica construtiva, quanto pelos materiais
empregados: ferro
fundido e cristal da
Bélgica, é um
monumento dos
primórdios da
industrialização
brasileira.
 Primeira
construção
pré-fabricada do
Brasil, o Palácio foi
encomendado à
França, pelo Conde
D'Eu, esposo da
Princesa Isabel. A
ideia era abrigar
exposições de
produtos agrícolas. A
estrutura prémoldada de ferro
fundido é um símbolo
da Revolução
Industrial.
Modernização do Processo construtivo
 Com
a decadência do trabalho escravo e
o início da imigração europeia,
desenvolveu-se o trabalho remunerado e
aperfeiçoaram-se as técnicas construtivas.
 As cidades e as residências são dotadas de
serviços de água e esgoto, valendo-se de
equipamentos importados.
 Surgem nessa época as casas urbanas com
novos esquemas de implantação.
Implantação
 As
primeiras
transformações
verificadas nas soluções
de implantação
visavam à libertação
das construções dos
limites do terreno.
 O esquema consistia
em recuar o edifício
dos limites laterais,
conservando-o
frequentemente sobre
o alinhamento da via
pública.
 Comumente
o
recuo era apenas
de um dos lados;
do outro, quando
existia, reduzia-se
ao mínimo.
 As
residências maiores
eram enriquecidas
com um jardim do
lado. Esta novidade,
que vinha introduzir
um elemento
paisagístico na
arquitetura residencial,
oferecia amplas possibilidades de arejamento e
de iluminação, até então desconhecidas nas
tradições construtivas do Brasil.
 Em
alguns lugares foi necessário alterar os
códigos municipais, que ainda determinavam a
edificação no modelo colonial sobre o
alinhamento do lote.
 As
casas conservavam
uma altura discreta da
rua, protegendo a
intimidade e
reservando o porão
para os empregados e
áreas de serviço.
 O contato do edifício
com os jardins laterais,
mais baixos, era
resolvido por varandas
apoiadas em colunas
de ferro, com gradis e
escadas com degraus
de mármore.
A
arquitetura
aproveitava o esquema
da casa de porão alto,
transferindo a entrada
para a fachada lateral.
Próximas aulas:
 1ª
Guerra Mundial
 Futurismo
 Neoplasticismo
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