Visão Geral sobre Óptica - mit

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Visão Geral sobre Óptica
MIT 2.71/2.710
Palestra de Revisão p - 1
O que é luz?
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Luz é uma forma de energia eletromagnética – detectada através de seus efeitos, ex.
aquecimento de objetos iluminados, conversão de luz para corrente, pressão mecânica
(“Força de Maxwell”), etc.
A energia da luz é conduzida através de partículas “fótons”
- comportamento balístico, ex. sombras.
A energia da luz é conduzida através de ondas.
- comportamento de onda, ex. interferência, difração
Mecanismos de quantificação reconciliam os dois pontos de vista, através da declaração
de “dualidade onda/partícula”.
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Palestra de Revisão p - 2
Propriedades da partícula de luz
Foton = partícula elementar da luz
Massa = 0
Velocidade c= 3 x 108 m/s
De acordo com a Relatividade Especial, uma partícula de massa de lente viajando a
velocidade da luz, ainda pode transportar o momento!
Energia E=hv =======Î Relacionado à natureza dual em partícula & onda da luz.
h= constante de Planck
= 6,6262 x 10-34 J seg.
v é a frequência de oscilação temporal das ondas de luz.
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Palestra de Revisão p - 3
Propriedades da onda de luz
λ = extensão da onda (período
espacial)
k = 2π/λ
número de onda
ν: frequência temporal
ω = 2πν
frequência angular
E: campo elétrico
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Palestra de Revisão p - 4
Dualidade onda/partícula para luz
Fóton = partícula elementar da luz
Massa = 0
Velocidade c = 3x108 m/s
Energia E=hv (se mantém no vácuo somente)
h = constante de Planck
= 6,6262x1034 J seg.
v = frequência (sec-1 )
λ = extensão de onda (m)
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Palestra de Revisão p - 5
Luz na matéria
Velocidade c = 3x108 m/s
Velocidade c/n
n: índice refrativo (ou índice de refração)
Coeficiente de absorção = 0 Coeficiente de absorção a
Coeficiente de queda de energia, após distância L: e2aL
Ex. o vidro tem n = 1,5, fibra de vidro tem a = 0,25dB/Km=0,0288/Km
Luz na matéria
Luz no vácuo [inserir figura]
Velocidade c = 3x108 m/s
light in matter = luz na matéria
Velocidade c/n
n: índice refrativo (ou índice de refração)
Coeficiente de absorção = 0 Coeficiente de absorção a
Coeficiente de queda de energia, após distância L: e2aL
Ex. o vidro tem n = 1,5, fibra de vidro tem a = 0,25dB/Km=0,0288/Km
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Palestra de Revisão p - 6
Classificação de Materiais
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Dielétrico
- tipicamente isoladores elétricos (ex. vidro, plástico)
- coeficiente de baixa absorção
- índice refrativo arbitrário
Metais
- condutividade Î grande coeficiente de absorção
Varias exceções e casos especiais (ex. “dielétrico artificial”)
Índice de absorção e refração são relacionados através da Relação de Kramers-Kronig
(imposta pela casualidade)
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Palestra de Revisão p - 7
Visão geral das fontes de luz
Não Laser
Térmica: policromática, espacialmente
incoerente (ex.: lâmpada elétrica)
Laser
Onda contínua (ou cw): estritamente
monocromática, espacialmente coerente (ex.:
HeNe, Ar+, diodos laser)
Descarga de gás: monocromática,
espacialmente incoerente (ex.: lâmpada de
Na)
Em pulso: quase monocromática,
espacialmente coerente (ex.: Q-switched,
mode-locked)
~nsec para poucos fse
~psec para poucos fsec
duração do pulso
Diodos de emissão de luz (LEDs):
monocromático, espacialmente incoerente.
Mono/policromático = uni/multicolor
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Palestra de Revisão p - 8
Luz monocromática espacialmente coerente
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boa, sinusóide regular
λ, v bem definidos
boa aproximação do laser HeNe estabilizado
a maioria dos outros laseres cw (onda contínua) é de difícil aproximação
fontes de laseres em pulso & não laseres precisam de descrição mais complexa.
Incoerente: formato de onda irregular, aleatória.
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Palestra de Revisão p - 9
O conceito de um “raio” monocromático
Em meio homogêneo, a luz se propaga
em caminhos retilíneos.
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Palestra de Revisão p - 10
O conceito de um “raio” monocromático
Em meio homogêneo, a luz se propaga
em caminhos retilíneos
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Palestra de Revisão p - 11
O conceito de um “raio” policromático
Em meio homogêneo, a luz se propaga em caminhos retilíneos.
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Palestra de Revisão p - 12
O Princípio de Fermat
((também conhecido como Princípio de Fermat)
Consequências: lei da reflexão, lei da refração
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Palestra de Revisão p - 13
A lei da reflexão
a) Considere a fonte virtual P”
ao invés de P
b) Caminho alternativo P”O”P”
é maior do que P”OP”
c) Desta forma, a luz segue o
caminho simétrico POP’
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Palestra de Revisão p - 14
A lei da refração
n sen θ = n’ sen θ
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Palestra de Revisão p - 15
Lei da Refração de Snell
Reflexão Interna Total (TIR)
n > n’ Î θ’ se torna imaginário quando
Î feixe refratado desaparece, toda a energia é refletida
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Palestra de Revisão p - 16
Prismas
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Palestra de Revisão p - 17
Dispersão
Índice refrativo n é função da extensão de onda
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Palestra de Revisão p - 18
Reflexão Interna Total Frustrada (FTIR)
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Palestra de Revisão p - 19
Sensor de Impressão Digital
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Palestra de Revisão p - 20
Guia de onda óptica
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Versão plana: óptica integrada
Versão cilindricamente simétrica: fibra óptica
Permite a criação de “chips de luz” e “cabos de luz”, respectivamente onde a luz é
guiada em volta com poucas restrições
Pesquisa de material tem produzido vidros com perdas muito baixas (< 0,25 dB/Km)
Base para telecomunicações ópticas e algumas formações de imagem (ex. endoscópios)
e sistemas sensores (ex. pressão)
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Palestra de Revisão p - 21
Refração em uma superfície esférica
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Palestra de Revisão p - 22
Formação de imagem de um ponto de origem
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Palestra de Revisão p - 23
Modelo para uma lente fina
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Palestra de Revisão p - 24
Modelo para uma lente fina
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Palestra de Revisão p - 25
Tipos de lentes
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Palestra de Revisão p - 26
Princípio de Huygens
Cada ponto na frente de onda age como
uma fonte secundária de luz emitindo
uma onda esférica.
A frente de onda após uma breve
distância de propagação é o resultado da
superimposição de todas aquelas
pequenas ondas esféricas.
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Palestra de Revisão p - 27
Por quê sistemas de formação de imagem são
necessários
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Cada ponto em um objeto dispersa a iluminação incidente em uma onda esférica, de
acordo com o Princípio de Huygens
A poucas micra de distância da superfície do objeto, os raios que emanam de todos os
pontos do objeto se tornam embaçados, tirando o aspecto local dos detalhes do objeto.
Para recolocar o aspecto local dos detalhes do objeto, um método deve ser encontrado
para atribuir novamente (“foco”) de todos os raios que emanaram de um objeto de
ponto simples para outro ponto no espaço (a “imagem”)
A última função é o tópico da disciplina Formação de Imagem Óptica
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Palestra de Revisão p - 28
Condição de formação da imagem: traçado por raio
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O ponto da imagem está localizado na interseção comum de todos os raios que emanam
a partir do ponto do objeto correspondente.
Os dois raios passam através dos dois pontos focais e o raio chefe pode ser diretamente
traçado por raio.
A imagem real é invertida e pode ser ampliada ou reduzida.
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Palestra de Revisão p - 29
Condição de formação da imagem: traçado por raio
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Palestra de Revisão p - 30
Condição de formação da imagem: traçado por raio
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O feixe de raio que emana do sistema é divergente; a imagem virtual está localizada na
interseção dos raios anteriores estendidos.
A imagem virtual é ereta e está ampliada
Ao usar uma lente negativa, a imagem é sempre virtual, ereta e reduzida.
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Palestra de Revisão p - 31
Objeto inclinado: a condição de Scheimpflug
O plano do objeto e o plano da imagem se cruzam no plano da lente fina.
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Palestra de Revisão p - 32
Formação de imagem baseada em lente
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Olho humano
Câmera fotográfica
Lente de aumento
Microscópio
Telescópio
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Palestra de Revisão p - 33
O olho humano
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Palestra de Revisão p - 34
Defeitos dos olhos e suas correções
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Palestra de Revisão p - 35
A câmera fotográfica
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Palestra de Revisão p - 36
A lente de aumento
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Palestra de Revisão p - 37
O microscópio composto
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Palestra de Revisão p - 38
O telescópio
(instrumento afocal = lente de aumento angular)
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Palestra de Revisão p - 39
A câmera Pinhole
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A câmera pinhole permite somente que um raio por ponto de objeto alcance o espaço da
imagem Î uma imagem é formada (isto é, cada ponto no espaço da imagem
corresponde a um ponto simples do espaço do objeto).
Infelizmente, a maior parte da luz é desperdiçada neste instrumento
Além disto, a luz difrata caso ela tenha que passar através de pequenos orifícios
(pinhole) conforme veremos posteriormente; a difração introduz artefatos que ainda não
temos ferramentas para quantificar.
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Palestra de Revisão p - 40
Campo de Visão (FoV)
FoV = ângulo em que o raio chefe a partir de um objeto, pode subtender em
direção de um sistema de formação de imagem.
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Palestra de Revisão p - 41
Abertura numérica
θ: metade do ângulo subtendido pelo sistema de formação de imagem de um objeto axial.
Abertura numérica
(NA) = n senθ
Velocidade (f/#) = ½ (NA)
Pronunciado número f, ex. f/8 significa (f/#) = 8
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Palestra de Revisão p - 42
Resolução
A que distância devem estar dois objetos em pontos distintos
antes que suas imagens deixem de ser distinguíveis?
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Palestra de Revisão p - 43
Fatores de limitação de resolução em um sistema de
formação de imagem
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Difração
Aberrações
Ruído
- ruído eletrônico (térmico, Poisson) em câmeras
- ruído multiplicativo em filme fotográfico
- luz vagante
- ruído manchado (somente sistemas de formação de imagens coerentes)
Amostragem no plano da imagem
- tamanho de pixel da câmera
- tamanho do grão do filme fotográfico
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Palestra de Revisão p - 44
Função de Ponto Difuso
O extensão finita do PSF causa borrões na imagem
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Palestra de Revisão p - 45
intensidade da luz (unidades arbitrárias)
Resolução limitada de difração
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Palestra de Revisão p - 46
Natureza de onda da luz
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Palestra de Revisão p - 47
Grade de difração
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Palestra de Revisão p - 48
Dispersão de grade
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Palestra de Revisão p - 49
Fórmula da Difração de Fresnel
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Palestra de Revisão p - 50
Difração de Fresnel
como um sistema de deslocamento constante, linear
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Palestra de Revisão p - 51
O sistema 4F
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Palestra de Revisão p - 52
O sistema 4F
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Palestra de Revisão p - 53
O sistema 4F com diafragma FP
MIT 2.71/2.710
Palestra de Revisão p - 54
O sistema 4F com diafragma FP
MIT 2.71/2.710
Palestra de Revisão p - 55
Formação de imagem coerente x incoerente
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Palestra de Revisão p - 56
Formação de imagem coerente x incoerente
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Palestra de Revisão p - 57
Formação de imagem coerente x incoerente
MIT 2.71/2.710
Palestra de Revisão p - 58
Aberrações: geométricas
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Origem das aberrações: não linearidade da lei de Snell (n senθ = constante, enquanto
que a relação linear deveria ter sido nθ = constante)
Aberrações fazem com que os sistemas práticos se saiam pior do que a difração
limitada.
Aberrações são melhor tratadas com o uso de programa de design óptico (Code V, Oslo,
Zemax), sistemas aprimorados geralmente resolvem –3-5λ (~1,5-2,5 µm visível).
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Palestra de Revisão p - 59
Aberrações: onda
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Palestra de Revisão p - 60
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