avaliação dos efeitos antiinflamatórios da proteína antagonista de

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AVALIAÇÃO DOS EFEITOS ANTIINFLAMATÓRIOS DA PROTEÍNA
ANTAGONISTA DE RECEPTOR DE INTERLEUCINA-1 (IRAP) POR
CITOMETRIA DE FLUXO EM LÍQUIDO SINOVIAL DE EQÜINO
Patrícia Monaco Brossi, Cristina de Oliveira Massoco; Raquel Yvonne Arantes
Baccarin 1 e-mail: [email protected]
Introdução: A osteoartrite eqüina é uma doença degenerativa que pode ser deflagrada
por uma série de fatores e onde, ultimamente, todos os tecidos articulares encontram-se
comprometidos. Não obstante, é na degradação da matriz extracelular da cartilagem
articular que ocorrem os eventos de maior expressão e repercussão. A interleucina-1
tem papel central nos processos fisiopatológicos da osteoartrite por desencadear vários
eventos catabólicos nos sinoviócitos e condrócitos, incluindo a indução de gens de
metaloproteinases e agrecanases e de outros mediadores inflamatórios como a
cicloxigenase, a PGE2 e as espécies reativas do oxigênio (EROs).
Seus efeitos
biológicos se verificam após a ligação com dois tipos de receptores específicos e são
modulados pela ocorrência natural de uma proteína antagonista destes receptores.
Objetivo: Observar in vitro os efeitos antiinflamatórios da proteína antagonista do
receptor de interleucina-1 (IRAP) no líquido sinovial de eqüino através do emprego da
técnica de citometria de fluxo. Metodologia: Foram colhidas amostras de líquido
sinovial de articulações tíbio-társicas para confecção de um pool celular. Estas células
foram ativadas a partir da adição de PMA e LPS. O efeito sobre a produção de EROs de
cinco diferentes amostras de IRAP foi avaliado por citometria de fluxo. Resultados: A
adição de IRAP às células de líquido sinovial estimuladas in vitro por LPS e PMA
reduziu a produção e liberação de EROs; o efeito antiinflamatório deveu-se mais à
variação na intensidade de produção de EROs do que à flutuação no percentil de células
do líquido sinovial engajadas em sua geração. Discussão e Conclusão: Estes resultados
suportam a aplicabilidade terapêutica do IRAP pelo efeito antiinflamatório verificado
sobre as células do liquido sinovial avaliadas por citometria de fluxo. Eles corroboram,
ainda, para o uso da citometria de fluxo como instrumento eficaz na avaliação da
produção de espécies reativas de oxigênio por células do líquido sinovial ativadas pelos
estímulos de LPS e PMA, tanto quantitativamente como qualitativamente.
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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Universidade de São Paulo
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