I n f o r m a t i v o I V - A n o I II - 2 0 0 5 Aromalandia Óleos Essenciais Raros & Exóticos Neste número com uma matéria especial sobre os óleos essenciais de Abetos e Espruces Óleo de Abacate Usado em problemas da próstata e colesterol Estudos do potencial de óleos essenciais ricos em monoterpenos na dissolução de cálculos renais e vesiculares http://aromalandia.isonfire.com AROMATERAPIA Hoje o que existe de mais avançado na Fitoterapia Aromaterapia, técnica desenvolvida na França há mais de 50 anos atrás e que utiliza dos óleos essenciais obtidos de plantas aromáticas para tratamento da saúde, têm se mostrado como um dos recursos mais avançados e eficazes da fitoterapia para uso medicinal. Com centenas de pesquisas comprovadas em Universidades de todo o mundo, a aromaterapia a cada dia ganha mais adeptos, já que os resultados com seu tratamento não incluem nenhuma terapia invasiva ou prejudicial quando utilizada adequadamente e com conhecimento, além de ser uma terapia complementar e de reforço a qualquer tratamento médico tradicional. Este ano ficamos muito felizes pois conseguimos uma Vitória no Brasil, que foi introduzir pela primeira vez a Aromaterapia como Curso de Extensão em três Universidades Federais, a UFBA e UFES. Isso vêm a reforçar ainda mais o seu potencial como terapêutica para uso popular em nosso País. Fábián László - Presidente da Aromalandia Av. Afonso Pena, 748/1401 - Centro - Belo Horizonte - MG Tel: (31) 3271.1187 / 3082.0518 - E-mail: [email protected] ÓLEOS ESSENCIAIS & CÁLCULOS Canela e Gengibre Fábián László - Pesquisador e Aromaterapeuta - Aromalandia Óleos Essenciais Foi no outono de 2004 numa viagem para os Estados Unidos, na cidade de Nova York, uma cliente chamada C.B. me procurou para ver o que eu poderia fazer para ajudar numa grave infecção pulmonar junto com uma deficiência no sistema circulatório e pressão baixa. Ela já fazia acompanhamento médico alopático há vários anos , mas que sozinho estava mostrando resultados muito lentos. Sendo assim, começamos um tratamento com Reiki, técnica japonesa de harmonização pela transmissão de energia vital e aromaterapia, através do uso de um óleo de massagem composto dos óleos essenciais de canela, gengibre e mais algumas outras plantas, produzido pela Aromalandia. Este óleo veio a ser aplicado em consultório 2 X por semana, no corpo todo com ênfase na região do tórax (sobre os pulmões) durante o trabalho de massoterapia e Reiki. Ela foi orientada também a utilizar em casa o mesmo óleo todos os dias de manhã e à noite no corpo todo (exceto rosto e áreas sensíveis do corpo, devido ao óleo ter canela e poder arder nestas áreas). Na segunda semana de uso o inchaço foi diminuindo. A pressão e a circulação se harmonizavam de imediato após o uso. O tratamento seguiu processo durante 1 mês e meio, período ao qual ela voltou ao seu médico e para surpresa estava completamente reestabelecida. Foram gastos em torno de 500ml (2 vidros de 250ml) deste óleo, tendo sido orientada a paciente a não suspender o uso. Além da eficiência terapêutica dos princípios ativos do óleo, o seu perfume inigualável acredito ter tido bom efeito psicológico, como estimulante do ânimo e auto-estima. Continuo utilizando este óleo na massoterapia e tem dado resultados fantásticos em dores articulares, musculares e por incrível que pareça, celulite. Elvira Gomes Terapêuta holística com especialização nas áreas de reiki, massoterapia e terapia floral. Tel (31) 3224.0189 F ibromialgia X Óleos Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem desencadear a fibromialgia. Alguns tipos de estresses como doenças, traumas emocionais ou físicos, mudanças hormonais, etc, podem gerar dores ou fadiga generalizadas que não melhoram com o descanso e que caracterizam a fibromialgia. Trauma físico ou emocional pode desencadear a fibromialgia. Exemplificando uma infecção, um episódio de gripe, ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Pessoas com fibromialgia podem ficar inativas ou ansiosas com sua saúde, agravando esta condição. Fibromialgia significa dores nos músculos e tecidos conectivos fibrosos (ligamentos e tendões). Esta condição é considerada uma síndrome porque abrange um conjunto de sinais e sintomas que podem ocorrer simultaneamente em diferentes doenças. Ela geralmente é sentida em todo o corpo, embora possa começar em uma região, como pescoço ou ombro, e se espalhar para outras áreas após algum tempo. A dor em fibromialgia tem sido descrita de várias maneiras, dentre as quais ardência, incômodo, rigidez e fisgadas. Geralmente varia com a hora do dia, tipo de atividade, clima, padrão de sono e estresse, trazendo também distúrbios emocionais sérios. O relato abaixo é feito pela técnica de enfermagem, massoterapeuta e aromaterapeuta Vanessa Mesquita, servidora do Tribunal de Justiça do DF e voluntária do Hospital da Base, Hospital público de Brasília, no “ambulatório da dor” (ambulatório que tem pacientes com dores crônicas): “Esta paciente da qual vou relatar, está comigo há um ano com um trabalho de massotera- Monoterpenos são uma classe química típica de óleos essenciais e que possuem entre outras funções, remarcada ação solvente de massas, entumecimentos, cistos e cristais (cálculos) no organismo. São também anti-sépticos e/ou expectorantes. Pesquisas do Laboratório Farmacêutico Alemão Rowa, comprovam a grande eficácia do uso de monoterpenos na dissolução de cálculos renais e vesiculares (95,7% de sucesso como agente profilático na formação de cálculos). O Laboratório possui hoje em circulação, especialmente no mercado europeu, dois medicamentos compostos basicamente de monoterpenos de óleos essenciais, o Rowatinex (indicado em cálculos renais) e Rowachol (para cálculos da vesícula). A conjugação também nestes compostos de componentes derivados de óleos essenciais de ação anti-espasmódica (anetol), anti-séptica (cineol) e que aumente o fluxo da bílis (mentol), é que define a diferença de composição de cada um. Alguns óleos essenciais, como óleos de pinheiros (Pinus sylvestris, taeda, elliotii, mugo, etc), tem mostrado muita eficácia neste sentido dado ao seu concentrado teor de pinenos. O pinheiro silvestre em especial, além do pineno, ainda possui um componente chamado acetato bornílico, típico de óleos de abetos e que possui ação anti-espasmódica útil em cólicas renais e vesiculares, e efeito equilibrador de hormônios da dor e stress produzidos pelas glândulas supra-renais. Comparado às dosagens recomendadas pelo Laboratório Rowa no uso do Rowatinex, o óleo de pinheiro silvestre estaria sendo utilizado internamente na dosagem de 3 gotas 3 X ao dia como preventivo e 5 gotas 4-5 X ao dia para dissolução dos cálculos. A vantagem do uso deste óleo essencial é a não presença de contra-indicações, salvo casos de enjôo ou inadaptação ao seu uso. É também uma alternativa bem Essenciais pia. Este ano introduzi ao trabalho a aromaterapia, da qual pude perceber uma melhora muito mais rápida. Ela é uma paciente com um quadro depressivo sério, porém hoje, controlado com o uso do óleo essencial de lavanda (Lavandula angustifolia) principalmente na inalação. Além disso, possui um quadro de fibromialgia desde 2000, devido a uma queda que levou. Comecei trabalhando a massagem usando óleos essenciais de lavanda e ylang ylang já que é hipertensa leve. Sentiu uma melhora considerável. Há três meses introduzi outro óleo essencial, o capim cidreira (Cymbopogon citratus) que para minha surpresa tirou-a da crise. Pedi que tomasse no máximo duas X ao dia 3 gotas e monitorasse a pressão, já que faz uso de medicação. Conseguiu dormir melhor e relaxar. Foi visível a melhora. Comecei a usar o óleo essencial de capim cidreira p/ ingestão em outros pacientes fibromiálgicos e pude perceber a mesma coisa. Eles saíram do quadro de crise. Fibromialgia não tem cura, mas está muito ligado ao emocional. Devido ao relaxamento que o capim faz, já que ele é vasodilatador, vai amenizando as dores até chegar ao estágio quase que normal. Ele é também um óleo essencial de propriedades anti-inflamatórias e analgésicas que ajudam nisso. Hoje tenho pacientes que tomam um simples analgésico (com receio de intensificar a dor) ao invés das medicações tradicionais e bem mais agressivas ao organismo, mas que tomam como prevenção o óleo de capim cidreira.” Vanessa Mesquita - Enfermeira e Aromaterapeuta Tel: DF - (61) 9219.8515 / 244.3519 Óleo de mais barata e acessível a ser tentada no tratamento de cálculos, especialmente no Brasil onde o Rowatinex e o Rowatol não são ainda comercializados. Segundo o laboratório Rowa, estes medicamentos agem desagregando e dissolvendo os cálculos, facilitando sua expulsão. É de se observar também que em e-mail enviado ao laboratório Rowa, fomos informados de que não existem casos relatados de cálculos migrados e parados nos ureteres. Alguns óleos essenciais como o anis-estrelado e erva-doce (anetol) e ammi-visnaga (cromonas), ainda se mostram mais fortes na prevenção das cólicas. O tratamento para cálculos vesiculares pode ter agregado ainda óleo de hortelã (mentol), de excelente ação descongestionante hepato-vesicular por estimular o fluxo biliar. Abaixo colocamos algumas fotografias de uma experiência in vitro que fizemos com óleo de pinheiro silvestre e cálculos de oxalato de cálcio. Os cálculos, extremamente resistentes, foram deixados em contato com o óleo de pinheiro por cerca de 1 mês, sendo que com apenas 1 semana de exposição ao óleo começaram a perder resistência e a fragmentar-se. Com duas semanas houve maior fragmentação, não havendo diferenças na 3a ou 4a semanas. Alecrim Rowatinex: pineno 31%, canfeno 15%, cineol 3%, fenchona 4%, borneol 10%, anetol 4%, azeite oliva 33%. FOTO 1 FOTO 2 da O alecrim da horta é uma planta que possui óleos essenciais com intensas variações e que com isso acabam tendo diferentes usos terapêuticos. Estas variações são chamadas de quimiotipos (QT) e ocorrem devido a influência de subespécies da planta ou influências geográficas como clima, altitude, acidez do solo e chuva. São conhecidos cerca de 5 quimiotipos (QT) do alecrim, onde imperam em maior concentração os seguintes componentes: QT1 (cânfora 20-40% – de ação estimulante do SNC, útil em dores e pancadas) QT2 (cineol 20-40% – de ação descongestionante pulmonar, em bronquites e catarro) QT3 (verbenona 4-18% – de ação regeneradora do fígado e descongestionante pulmonar) QT4 (borneol 12-20% – de ação descongestionante pulmonar, em dores e má circulação) QT5 (pineno 45-55% – de ação solvente útil em celulite e má circulação) A variedade de alecrim existente no Brasil tem dado origem a um óleo essencial de aroma agradável, suave e típico de ervas. Este óleo não contém alta concentração de cânfora como no QT1 (20-40%), não sendo por isso um óleo de aroma gelado estimulante. Temos achado interessante é que análises cromatográficas do óleo produzido no Rio Grande do Sul revelaram este possuir considerável teor de verbenona (cerca de 4-8%). O alecrim brasileiro têm mostrado resultados tão bons quanto o QT3 europeu, que possui de 4 a 18% de verbenona. Apesar de ter muito pineno, este seu teor de até 8% de verbenona possibilita classificálo também como um QT3. O grande destaque da verbenona é que tem sido utilizada na aromaterapia francesa no tratamento de distúrbios do fígado, Rowachol: pineno 17%, canfeno 5%, cineol 2%, mentona 6%, mentol 32%, borneol 5%, azeite oliva 33%. Foto 1 (1a semana de exposição do cálculo ao OE de pinheiro; Foto 2 (2a semana com o cálculo derretendo e se fragmentando) Horta com Verbenona e preza segundo dezenas de casos clínicos bem sucedidos, como um regenerador e estimulante das funções das células hepáticas. Desta forma, óleos essenciais ricos em verbenona encontram um potencial uso no tratamento dos variados tipos de hepatite, insuficiência hepatobiliar, congestão digestiva e mal estar, icterícia, cirrose e também ressaca. Ele tem sido utilizado para estas finalidades em pequenas doses internas que ficam em torno de 1-3 gotinhas 1-3X ao dia, durante o período do tratamento (dias ou poucos meses). Existem ainda estudos científicos que comprovaram ser a verbenona um princípio ativo de potencial anti-agregador das plaquetas, sendo indicado por isso também como alternativa natural e complementar no tratamento de pessoas com entupimento de vasos, trombose, flebite, risco de AVC e alguns tipos de desordens cardíacas que possam levar ao infarto. ANÁLISE CROMATOGRÁFICA Alecrim (Rosmarinus officinalis) Origem: Brasil % 42.64% 11.0% 5.83% 5.47% 2.85% 3.29% 8.5% 8.32% 3.9% 3.3% 8.0% Componente alfa-pineno Canfeno Mirceno Limoneno Linalol Borneol 1,8-Cineol Cânfora acetato bornílico beta-Cariofileno verbenona Abetos O Óleo de Abacate e Espruces Os abetos são árvores de clima temperado, que crescem através do norte e oeste do Canadá e Estados Unidos e ao longo de praticamente todos os países frios Europeus. No século passado muitas pequenas vilas na Rússia produziam este óleo essencial. Seus usos podem bem ser vistos na referência bíblica sobre “O Bálsamo de Gilead”, daí o nome de “bálsamo” dado a alguns abetos. Na América do Norte, as resinas e folhas dos abetos são utilizadas há muito tempo pelos indígenas com finalidades medicinais (cicatrizante e expectorante), assim como com finalidades religiosas. A árvore de abeto possui uma antiga associação com o cristianismo, que começou na Alemanha cerca de 1.000 anos atrás quando São Bonifácio, quem converteu os alemães ao cristianismo, disse ter vindo de um grupo de pagãos que tinham por adoração a árvore do carvalho. São Bonifácio diz ter cortado o Carvalho ao chão e para seu espanto, um jovem abeto nasceu das raízes do carvalho. São Bonifácio tomou isto como um sinal da religião cristã. Porém, até por volta de 1.700, o uso de árvores de natal existiu restritamente somente no distrito de River Rhine. De 1.700 em diante, quando o uso de lâmpadas foi aceito como parte das decorações, a árvore de natal veio a se tornar uma tradição na Alemanha. Então, a tradição atravessou o atlântico com os soldados hessianos. O número de espécies de abetos é muito grande e as denominações também causam muita confusão. Aos abetos são dadas também as denominações de espruce (spruce), hemlock ou fir. Os óleos mais comuns no comérico são os abetos Douglas (Pseudotsuga mensiesii), balsâmico (Abies balsamea), siberiano (Abies sibirica) e prateado (A. alba) e os espruces (Tsuga canadensis, Picea mariana, etc). Uma das principais vias de ação destes óleos é sobre as glândulas supra-renais e o sistema nervoso central (SNC). São óleos ricos em um componente chamado acetato bornílico que age como sedativo do sistema nervoso e anti-espasmódico. Estes óleos agem equilibrando a produção de hormônios das glândulas supra-renais, diminuindo a liberação de hormônios de stress e estimulando a produção de cortisona natural pelo corpo, o que pode auxiliar na diminuição de dores e processos alérgicos. Pesquisas têm demonstrado também que os óleos de abetos possuem considerável ação anti-fúngica, bactericida e bacteriostática. As velas de natal com óleo de abeto e espruce vendidas no Canadá e EUA liberam quando queimadas uma grande quantidade de OE que mata uma grande parcela das bactérias patogênicas presentes no ar e que causam problemas respiratórios. Foi descoberto que o óleo de abeto destrói completamente o bacilo da tuberculose. O vírus da gripe também pode ser bem eliminado com os OE de coníferas. Potencial fonte de beta-sitosterol para o tratamento de problemas da próstata, cardíacos e imunológicos. São indicados em desordens circulatórias dado ao seu alto teor de monoterpenos, que agem como solventes, desobstruindo vasos, melhorando a drenagem linfática (congestão dos tecidos) e tratando de varizes, dores nas pernas e varicela. É um excelente remé-dio também para os problemas de hemorróidas. Em inalações age como um tônico para o aparelho respiratório, tratando de infecções, bronquites, sinusites e alergias. Seu efeito nas rinites e na asma é muito bom, especialmente os óleos com teor mais elevado de ésteres (acetato bornílico), onde age relaxando e diminuindo os ataques. O seu alto teor de monoterpenos o torna um agente para uso interno eficaz em cálculos renais e da vesícula, onde age dissolvendo e auxiliando na expulsão dos mesmos, além de diminir as cólicas. Também é um bom desintoxicante em massagens, ajudando na eliminação de ácido úrico. Outras ações do óleo são como antiinflamatório e secativo, indicado no tratamento de furúnculos, abcessos e acnes. Funciona também em reumatismo, artrites e gengivite. O efeito dos abetos e espruces no lado psicológico vêm muito de encontro com a sensação de relaxamento e abertura que eles proporcionam no lado emocional das pessoas favorecendo a expressão da alma e liberando o medo. Segundo Mikael Zayat, fundador do Centro Canadense de Pesquisa de Óleos Essenciais, os abetos e espruces são óleos indicados para momentos de transição, como a morte, viagens, mudanças de emprego, etc. São muito usados hoje em dia por massoterapeutas no Canadá e Europa por agirem relaxando o sistema nervoso e os músculos. Trazem para o ambiente um agradável aroma que lembra o interior de florestas logo após uma chuva. São bons óleos para pessoas tensas, ansiosas e com raiva causada pelo trabalho excessivo e da tensão diária. Revigoram o sistema nervoso, equilibram as supra-renais, eliminam quadros de insônia causada por tensão, melhoram a atividade intelectual (bom para estudo) e trazem um cheiro de limpeza para dentro de casa, talvez seja por isso que é associado o uso dos abetos em rituais de purificação. O aroma do espruce também ajuda em casos fixação mental (fobias, claustrofobia, síndrome do pânico e obsessões) e é excelente para meditação. Traz uma sensação de espiritualidade e elevação interna. Forma de uso: Em inalações 6-15 gotas em difusor 3 X ao dia. Uso local: puro ou diluído a partir de 3%. Hemorróidas 3-6 gotas de OE em 100ml de água e banhar o local 3-4 X ao dia. Uso interno (infecções, Crohn, colite, disenteria, alergias de pele e em geral, etc) e como equilibrador das supra-renais, 3 gotas 3 X ao dia (Obs.: uso interno sob orientação de um aromaterapeuta especializado). O abacate é uma fruta tropical muito rica em nutrientes e da qual vem sendo extraído na Nova Zelândia por um processo de prensagem a frio, um azeite extremamente medicinal. No Brasil, recentemente conseguimos obter óleo de abacate extraído no interior de Minas Gerais através de um processo artesanal usando o calor do sol. A vantagem deste método é que o óleo mantém todas as suas propriedades medicinais. É muito triste ver que num país tão rico como o Brasil as pessoas não aproveitam seus recursos. O abacate é um exemplo disto. Toneladas jogadas fora todo ano poderiam estar sendo aproveitadas como alimento e para extração deste azeite medicinal eficaz na prevenção e tratamento de uma série de doenças como a hiperplasia prostática, câncer e distúrbios de colesterol. Além disso, o óleo de abacate encontra especial uso dentro da cosmética para tratamento de pele, porém mais de 90% de todo o óleo comercializado no mercado não é verdadeiro, costuma ser montado a partir da separação com o uso de solventes de gorduras presentes na soja. O verdadeiro óleo não é transparente e inodoro como o que é vendido no mercado, ele possui uma coloração verde muito escura, um aroma característico forte e um sabor intenso e exótico. Sua acidez é inferior a 1%. O óleo de abacate possui em sua composição várias substâncias medicinais. Entre as mais ativas temos lecitinas, fitoesteróis (betasitosterol especialmente), gorduras monoinsaturadas, vitamina A e um alto teor de vitamina E, quase o dobro do óleo de semente de uvas. Pesquisas do UCLA, Centro de Nutrição Humana da Califórnia, indicaram que os abacates possuem o teor mais alto de vitamina E quando comparados ao kiwi, nectarinas, uvas e pêssegos. A vitamina E é conhecida por ser um poderoso anti-oxidante que age inibindo a formação de radicais livres, ajudando assim a diminuir os sinais do envelhecimento. Em cosméticos, o óleo de abacate é usado puro ou diluído (2-6%) com o objetivo de ajudar no tratamento de rugas e estrias. Ele faz isso estimulando o metabolismo do colágeno, aumentando assim a quantidade de colágeno solúvel na derme, o que retarda a formação de marcas na pele (rugas e estrias), contribuindo desta forma para o tônus e vitalidade da pele. O beta-sitosterol presente no óleo conferelhe propriedades bactericidas, anti-virais, fungicidas e anti-inflamatórias. Entre 8 óleos testados (gergelim, amêndoas, jojoba, côco, oliva, etc), o abacate foi o que apresentou maior efeito de absorção dos raios ultra-violeta (UV) do sol, agindo assim como potente filtro solar para cosméticos. Devido a todas estas propriedades, o óleo de abacate é muito usado no tratamento de vários problemas de pele como dermatites, inflamações, queimaduras, acne e no pós-cirúrgico para acelerar a cicatrização, prevenindo a formação de marcas e quelóides. A maioria das propriedades do óleo de abacate se devem à presença em alta concentração de beta-sitosterol, um fitoesterol de estrutura química muito similar à do colesterol e encontrado no arroz, na soja, no germe de trigo, e no milho. Sua concentração é 25.5 vezes mais alta no abacate quando comparado com a da laranja. O beta-sitosterol sozinho ou em combinação com outros esteróis de plantas tem demonstrado em estudos clínicos um efeito de reduzir os níveis de colesterol no sangue. Ele age neste sentido de três formas. Primeiramente quando usado junto com a comida (1 colher de café do óleo) ele se associa às gorduras e age bloqueando a absorção do colesterol pelo corpo (somente 510% de b-sitosterol agregado é absorvido). Este efeito pode ajudar também em regimes de perda de peso e especialmente na prevenção de doenças cardiovasculares. Segundo, ele age diretamente no fígado equilibrando os níveis de HDL/LDL no sangue e terceiro, quando conjugado a lecitinas presentes no óleo de abacate, ele agrega-se à gordura ruim no sangue facilitando sua eliminação do corpo pelas vias urinárias e desobstruindo vasos. Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Mexicano de Seguro Social, publicado em arquivos de pesquisa médica no inverno de 1996, mostravam que quem come abacate todos os dias por uma semana experiencia uma queda de 17% do colesterol total do sangue. Diferente do que muitos pensam, a gordura presente no abacate não faz mal à saúde. Observou-se que os níveis de LDL (mau colesterol) diminuem, enquanto os de HDL (bom colesterol) sobem equilibrando-se. Beta-sitosterol é o princípio ativo milagroso existente no óleo de abóbora, Saw palmeto, Pygeum africanum e outros remédios naturais para a próstata. Vários jornais científicos internacionais têm publicado estudos que provam que o b-sitosterol é o mais efetivo remédio conhecido para os problemas de próstata. Ele age reduzindo a dilatação da próstata (hiperplasia prostática), prevenindo e ajudando no tratamento do câncer de próstata. Faz isso através de uma ação específica sobre o fígado, inibindo uma enzima 5alpha reductase que age reduzindo a testosterona a dihidrotestosterona (DHT). Esta queda da testosterona e sua conversão a DHT ocasiona uma série de problemas. A ligação do DHT a receptores androgênicos na próstata tende a ocasionar dilatação da próstata, queda de cabelo, problemas vasculares e possibilidade de impotência. Ele também age positivamente na mulher causando um efeito antiestrogênico, diminuindo a ligação do DHT a receptores de estrógenos. Isso previne os efeitos indesejados dos níveis altos de estrógenos no corpo como o desenvolvimento de ginecomastia, retenção de líquidos e aumento do peso, especialmente nas fases da TPM. O b-sitosterol presente no abacate também possui um efeito especial sobre a imunidade, e é assim que acaba auxiliando no tratamento de doenças como o câncer, HIV e infecções. Notou-se que ele age aumentando a proliferação de linfócitos no corpo e a atividade das células NK (“natural killers”) que agem matando microorganismos invasores. Na parte de câncer, ele age suprimindo a carcinogênese. O b-sitosterol também tem demonstrado efeito normalizador do açúcar no sangue e nos níveis de insulina no diabetes tipo I e II. Ele reduz os níveis de glicose no sangue por uma ação inibitória-reguladora da enzima glucose-6-phosphatase, que age elevando os níveis de açúcar no sangue. O abacate também possui um carotenóide chamado luteína que ajuda a proteger o organismo contra o câncer de próstata e doenças dos olhos como catarata e degeneração da mácula. Uma substância chamada d-perseitol presente no abacate age como diurético. O óleo de abacate deve ser usado para tratamento destas doenças internamente puro, ou na comida como azeite, nas dosagens de 12-20ml por dia (1-3 colheres de café diárias). Os 4 padrões corporais (inflado, colapsado, rígido e denso), anamnese e os óleos empregados para seu equilíbrio estrutural e psicológico. Curso de 26. Perfumeterapia A arte de fazer perfumes e receitas. 27. Ácidos graxos e tipos de gorduras AROMATERAPIA Funções, propriedades gerais e uso terapêutico; tabela de ácidos graxos e óleos vegetais; Ácidos graxos que causam saúde e doenças; Gorduras trans e cis; Câncer de pele, gorduras e anti-oxidantes. Uma Abordagem Científica 16. Formulações e preparados Via fisiológica, psicológica e energética. Creme; gel de carbopol; Preparo de óleos de massagem e para banho; Sabonete de glicerina e líquido; Shampoo; Loções, perfumes e colônias. Os principais componentes químicos encontrados nos óleos essenciais: propriedades terapêuticas, contra-indicações, aroma, etc. 10. Toxidade Toxidade aguda e crônica; DL50% oral e dermal (dose letal); Dose máxima tolerada (DMT); Reações: Fototoxidade, alergias, irritação. 01. Introdução e Histórico Descoberta da arte da destilação; Óleos essenciais na antiguidade; Redescoberta atual: Margaret Maury, Jean Valnet, Gattefossé; Primeiras pesquisas e usos iniciais dos óleos; Aromaterapia Francesa, Inglesa e Indiana. 11. Metabolismo, vias de absorção e bioviabilidade de uso Rotas de absorção (oral, dermal, nasal) e tempo; Aproveitamento e Metabolismo; Tempo de eliminação; óleos absorvidos ou não pela pele; Melhores vias de uso. 12. Contra-indicações Gravidez e doenças diversas; Desmentindo conceitos errados de toxicologia; Efeitos psicotrópicos; Exageros e fatos. 02. O futuro da aromaterapia no mundo 13. Primeiros-socorros A aromaterapia abarcada pelas grandes empresas farmacêuticas. Como proceder em caso de intoxicação; tipos de intoxicação; Níveis; Redução de riscos. 14. Estudo dos óleos essenciais (1a etapa) Alecrim da horta (e quimiotipos); Anis estrelado, Erva-Alecrim da horta (e quimiotipos); Anis estrelado, Erva-doce e Funcho (semelhanças químicas e de usos); Capins (Capim limão, Capim cidreira, Citronela, Palmarosa, Capim gengibre, Jamrosa); Coníferas (Cipreste, Junípero (bagas e folhas), Pinheiro Sivestre, etc); Eucalipto (Eucalipto glóbulus, citriodora e outros); Hortelãs (Pimenta, do Campo); Gerânio (Indiano, Chinês, Egípcio, Bourbon); Lavandas (Spike, Estoeca, Fina, Comum) e Lavandins; Pachouli; Sálvias (esclaréia, dalmaciana e triloba), Tea tree; Tomilho QT timol (vermelho, branco), Wintergreen ou Gaultéria; Canelas (canela do Ceilão e Cássia); Cânfora (Cânfora branca, amarela e vermelha, Óleo de Ho wood e Ho leaf); Copaíba (Vermelha e branca); Cedros (Atlas, Himalaia e outros); Sândalo (Indiano e Australiano); Pau rosa; Cravo da Índia; Gengibre; Ylang ylang (tipos); Camomilas; Rosas; Vetiver (tipos). 03. Onde são encontrados os óleos essenciais e suas funções Porque as plantas produzem óleos essenciais; Fatores de stress interferindo na produção de óleo nas plantas; Células produtoras de óleo. 04. Métodos de extração Destilação a vapor, Hidrodestilação, Turbodestilação e Hidrodifusão, CO2 hipercrítico, Fitóis e Florasóis, Enfleurage, Solventes, Prensagem a frio e a quente. 05. Produtos naturais e sintéticos Diferenças entre produtos naturais e sintéticos; Cromatografia e métodos de análise; Rotulagem do vidro e fatores indispensáveis à correta identificação da planta; Conservação e envasamento correto. 06. Definição de qualidade Qualidade do solo; Certificado de organicidade; Horário da colheita e época do ano interferindo na composição química; Método de destilação e alteração na composição química do OE. 07. Formas de uso Inalação, Massagem, Compressas, Uso oral, Escalda-pés, Banhos, etc. 15. Doenças e óleos essenciais Dosagens; forma de tratamento e indicações; Doenças dos sistemas nervoso, circulatório, endócrino, digestivo, etc e infecciosas. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE CURSOS: Belo Horizonte (MG): (31) 3271.1187 / 3082.0518 / 3271.0979 Rio de Janeiro (RJ): (21) 2436.8642 Niterói (RJ): (21) 2704-8546 Juiz de Fora (MG): (32) 3061.2101 Vitória e Jacaraípe (ES): (27) 3243.1488 Salvador (BA): (71) 272.1330 / 9121.6527 Campinas (SP): (19) 3242.6844 Porto Alegre (RS): (51) 3264-4809 Atibaia (SP): (11) 4412.0434 Composição em ácidos graxos e propriedades (absorção, forma de ação, interferência imunológica, inflamatória, via prostaglandinas, etc). 08. Vias de ação 09. Componentes dos OE PROGRAMA DO CURSO (100h*) 28. Óleos vegetais graxos Florianópolis (SC): (48) 237.3714 / 9992.9818 Curitiba (PR): (41) 253.3226 / 9653.9052 Brasília (DF): (61) 916.9810 3346.8882 / 3244-9835 São José do Rio Preto (SP): (17) 229.1681 São Paulo (SP): (11) 3884.3099 / 992.9942 Anápolis (GO): (62) 317.4648 / 8421.3065 Uberaba (MG): 3338.3510 / 9994.0499 Ribeirão Preto (SP): (16) 638.0951 / 9103.3264 17. Óleos carreadores e formas de uso Semente de maracujá, amêndoas, neem, cupuaçu, semente de uva, cupuaçu, semente de abóbora, prímula, perila, castanha do pará, andiroba, germe de trigo, gergelim, etc), suas propriedades, diluição e uso na massagem. 18. O problema com os óleos carreadores Adulteração dos óleos carreadores; Tipos de óleos, princípios ativos, etc; Refinado ou nãorefinado? Óleos montados a partir de outros, exemplo do óleo de amêndoas e semente de uva. 19. Psicoaromaterapia O efeito do cheiro nos seres vivos; ação no sistema límbico; experiências em metrôs, indústrias; etc. 20. Memória olfativa Memória genética e evolucionária do cheiro e tendências dos aromas interferirem comportamentalmente no ser humano; memória adquirida. 22. O uso de OE na alimentação Receitas para uso como flavorizantes. 23. Os ferormônios e o cheiro pessoal Os ferormônios e os seres vivos; atração sexual; imunotipos e fatores genéticos e cheiros interferindo nas relações sociais e afetivas. 24. O cheiro como espelho da alma Biótipos de personalidades de cheiros, famílias de aromas e interferências comportamentais na psicoaromaterapia. 25. Padrões corporais e OE na aromaterapia 29. Ômega 3: O alimento emocional do cérebro Disfunções causadas pela carência ômega 3 e as doenças inflamatórias do excesso de ômega 6 como a depressão, artrose, dermatites e outras). 30. Estudo dos óleos essenciais (2a Etapa) Arnica (mineira e montana); Alecrim do campo; Tuias (e cedro maçã); Artemísias (absinto, losna, davana, moxa, artemísia annua); Manjericões (6 quimiotipos); Manjerona e oréganos; Manuka; Kanuka; Eucalipto polybractea e dives; Tea tree limão e lavanda; Niaouli; Cajeput; Murtas; Louro; Hissopos; Alcarávia e endro; Segurelhas; Hinokis; Cominhos; Colônia; Amni visnaga; Coentro; Ravensara; Abetos e espruces; Cyperus e priprioca; Verbenas; Tagetes; Bétulas; Bálsamos (Peru e Tolu); Benjoim; Pau santo; Mirras; Olíbanos; Breu; Amyris; Imbuia; Cade; Lótus; Cabreuva; Alho e cebola; Cardamomo; Noz moscada; Pimentas; Aipo ou salsão; Cenoura; Valeriana; Nardo; Xantoxilum; Tuberosa; Jasmim; oleoresinas. 31. Doenças e desordens dos sistemas e os óleos essenciais indicados: Desordens do sistema digestório; Desordens do sistema respiratório; Desordens do sistema circulatório; Desordens do sistema esquelético-ósseotegumentar; Desordens dos vias urinárias; Desordens do sistema endócrino; Desordens urológicos e ginecológicos; Doenças infecciosas: parasitoses, viroses, bacterioses, infecções hospitalares. *OBS.: Curso com avaliação e nota. Das 100 horas, 80 são teóricas em sala de aula e 20 práticas com entrega de trabalhos e casos. Curso de 4 meses com 1 final de semana (sáb e dom. ) por mês ou intensivo de 10 dias. Conjugados módulo I e agora novo módulo II do curso. Aromalandia Óleos Essenciais Raros e Exóticos Atualmente contamos com mais de 350 variedades de “autênticos” Óleos Essenciais naturais adquiridos de fazendas no Brasil, Turquia, Nepal, Índia, Inglaterra, Hungria, Madagascar e outros países: Espruce e abetos; Alecrim; Capim cidreira; Óleo de abacate; Pinheiros; Limão; Arnica; Tea tree; Laranja; Erva-doce; Cipreste; Cedro maçã; Tomilho; Gerânio; Cominho; Benjoim do Sião; Ylang Ylang, Priprioca; Bétula; Breu; Begamota; Eucaliptos; Camomilas; Copaíba; Cenoura; Aipo; Sálvias; Cedros; Hissopo; etc. Belo Horizonte (MG): Aromalandia - Av. Afonso Pena, 748 / 1401 (31) 3271.1187 Salvador (BA): (71) 272.1330 / 9121.6527 Brasília (DF): (61) 3349.7217 / 3244-9835 Rio de Janeiro (RJ): (21) 2436.8642 Ribeirão Preto (SP): (16) 638.0951 / 9103.3264 Natal (RN): (84) 642.1140 Florianópolis (SC): (48) 237.3714 / 9992.9818 São José do Rio Preto (SP): (17) 229.1681 Vitória e Jacaraípe (ES): (27) 3243.1488 Atibaia (SP): (11) 4412.0434 Campinas (SP): (19) 3242.6844 Caeté (MG): (31) 3651.3814 Anápolis (GO): (62) 317.4648 / 8421.3065 Uberaba (MG): 3338.3510 / 9994.0499 Curitiba (PR): (41) 253.3226 / 96539052 Juiz de Fora (MG): (32) 3061.2101 Niterói (RJ): (21) 2704.8546 Suécia (Europa): 46 (0) 40 919868 Homepage: http://aromalandia.isonfire.com E-mail: [email protected] Revendedor: