assalariados externos

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Diretoria de Geociências
Coordenação de Geografia
Gestão do Território
Série: Redes e Fluxos do Território
Redes de Gestão do Território
Os relacionamentos à distância entre os agentes econômicos e
políticos definem o papel das cidades
Fluxos imateriais possuem grande força de organização do espaço
- Ordens, hierarquias, informações, poder, dinheiro
- Estado – organismos públicos: atender a população, levantar
• dados e recolher tributos
- Mercado – empresas com estratégias particulares de atuação
Objetivos:
– Compreender como as diferentes cidades e regiões se articulam
através das redes de gestão do território.
– Elucidar os centros urbanos que concentram a capacidade de
comando e controle do país.
G
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s
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b
l
i
c
a
GESTÃO PÚBLICA
PREMISSA

Estado como estruturador do espaço,
atuando por meio de suas organizações;

Distribuição espacial dos órgãos públicos como geradora
de centralidade.
G
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c
a
Instituições Públicas:

Instituto Nacional do Seguro Social;

Ministério do Trabalho e Emprego;

Secretaria da Receita Federal;

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;

Justiça Federal;

Justiça Eleitoral;

Justiça do Trabalho.
Instituto Nacional do Seguro Social
G
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a
Total de Municípios: 1.227
Fonte: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Ministério do Trabalho e Emprego
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Total de Municípios: 569
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego.
Secretaria da Receita Federal
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Total de Municípios: 499
Fonte: Secretaria da Receita Federal.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
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a
Total de Municípios: 545
Fonte: IBGE, Coordenação Operacional do Censo.
Justiça Federal
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a
Total de Municípios: 259
Fonte: Justiça Federal.
Justiça Eleitoral
G
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a
Total de Municípios: 2.299
Fonte: Justiça Eleitoral.
Justiça do Trabalho
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Total de Municípios: 622
Fonte: Justiça do Trabalho.
Centralidade da Gestão Pública - Brasília
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a
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia.
Centralidade da Gestão Pública
G
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Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia.
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a
Total de Municípios: 2.379
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – GESTÃO PÚBLICA
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a
- A hierarquia urbana geral é reproduzida, porém com importantes mudanças;
- A tríade Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) acumula o
principal das ligações de alto nível;
- Brasília (DF) assume o topo da hierarquia da Gestão Pública;
- Recife (PE) apresenta-se com a mesma intensidade de ligações que
São Paulo (SP);
- De modo geral, segue uma lógica diversa da Gestão Empresarial,
com ênfase na oferta de serviços, arrecadação, objetivos geopolíticos e
afirmação da presença do Estado na organização do espaço;
- Menos desigual no território do que a Gestão Empresarial;
- Lógica de distribuição mais estável no território, refletindo estruturas
territoriais pretéritas.
GESTÃO EMPRESARIAL
Gestão Empresarial
OBJETIVOS
 Ao se objetivar o entendimento da articulação do território,
foram escolhidas somente organizações multilocalizadas, isto é,
com unidades relevantes para seu funcionamento situadas em
municípios diferentes
 Base de dados envolvida: Cadastro Central de Empresas
do IBGE–CEMPRE 2011 (publicado em 2013), contendo a
localização municipal das unidades locais das empresas, quer
sejam elas sedes, quer filiais
 Unidade de pesquisa: sedes & filiais de empresas
 Unidade espacial da pesquisa: município
Gestão Empresarial
Intensidade das ligações por município, segundo
os níveis superiores de centralidade
Somatório para cada município englobando:
empresas-sede locais que detêm filiais
externas aos limites municipais,
- as
- o total
destas filiais
e também o total de filiais atraídas
ao município em pauta de empresas de fora,
- computando-se inclusive ao resultado o total
destas últimas empresas-sede
Gestão Empresarial
Intensidade das ligações por município, segundo
os níveis superiores de centralidade
Município C
Município B
a1
b1
a
Município D
a2
c1
c2
Município E
a3
b
c3
c
Município A
Intensidade das ligações do Município A = 9
sede
filial
Gestão Empresarial
Intensidade das ligações por município, segundo os níveis superiores de centralidade
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011 e Regiões de Influência das cidades 2007.
Gestão Empresarial
Maiores em número de ligações
Município
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Maior
Intensidade
SÃO PAULO
69.808
RIO DE JANEIRO
27.427
BRASÍLIA
23.802
Gestão Empresarial
Capitais Regionais e Centros Subregionais
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011 e Regiões de Influência das cidades 2007.
Gestão Empresarial
Capitais Regionais e Centros Subregionais
Município
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Maior
Intensidade
1º) ITAJAÍ-SC
3.275
2º) BLUMENAU-SC
3.057
Gestão Empresarial
Intensidade das ligações por pares de municípios, segundo o centésimo
superior da distribuição
Pares de ligação municipais
Intensidade
1) SÃO PAULO - RIO DE JANEIRO
7.004
2) SÃO PAULO - PORTO ALEGRE
2.982
3) SÃO PAULO - BRASÍLIA
2.705
4) SÃO PAULO - CAMPINAS
2.436
5) SÃO PAULO - BELO HORIZONTE
2.280
6) SÃO PAULO - BARUERI
2.262
7) SÃO PAULO - CURITIBA
2.234
8) SÃO PAULO - OSASCO
1.976
9) SÃO PAULO – GUARULHOS
1.923
10) SÃO PAULO – S. BERNARDO DO CAMPO
1.513
11) SÃO PAULO - SANTOS
1.368
12) SÃO PAULO – SANTO ANDRÉ
1.324
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Gestão Empresarial
Intensidade das ligações por pares de municípios, segundo o centésimo
superior da distribuição
- São Paulo (SP) figura nos pares das 12
primeiras maiores ligações
- A metrópole paulistana também se faz
presente em 35 das 63 principais ligações
entre pares municipais (milésimo superior da
distribuição)
- Destas 35 grandes ligações, 19 são com
municípios do próprio estado de São Paulo
- O segundo colocado neste tipo de
abordagem, o Rio de Janeiro (RJ) aparece
em 12 das 63 principais ligações
Gestão Empresarial
Pares de municípios – grandes regiões
As ligações internas no
Sudeste ou na região Sul,
representam, juntas, 55,7%
do total nacional
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Gestão Empresarial
Papel Dirigente dos Municípios - assalariados externos
Assalariados externos:
fora dos limites
municipais em que estão situadas as
empresas-sede que os gerem
conjunto de trabalhadores lotados
Gestão Empresarial
Papel Dirigente dos Municípios - assalariados externos
Assalariados externos: Soma dos assalariados externos
aos limites do município A, considerando o total de municípios
brasileiros
30
Assalariados externos de empresas
sediadas no município A, sendo que
estes colaboradores estão lotados em
filiais localizadas fora dos limites do
município em destaque
2
5
10
5
Assal. Ext.= 5+30+10+2+5=52
A
Gestão Empresarial
Papel dirigente dos municípios, segundo o quantitativo de assalariados externos
aos seus limites
São Paulo-SP
controla 1.442.425
assalariados
externos aos seus
limites;
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
já Brasília-DF se
relaciona com 390.775
funcionários externos
e o Rio de Janeiro-RJ
possui 580.019
colaboradores neste
mesmo quesito
Gestão Empresarial
Assalariados externos de São Paulo-SP, segundo as unidades territoriais controladas
O Rio de Janeiro-RJ
é a principal
centralidade
municipal envolvida,
abrigando 123.212
funcionários
externos, geridos
pelo município de
São Paulo
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Gestão Empresarial
Assalariados externos do Rio de Janeiro-RJ, segundo as unidades
territoriais controladas
A cidade de São
Paulo-SP é a que
possui mais
trabalhadores sob
as ordens da
metrópole carioca,
atingindo 75.460 ao
todo
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Gestão Empresarial
Assalariados externos de Brasília-DF, segundo as unidades territoriais controladas
O primeiro nível
hierárquico abriga os
municípios de São Paulo
(44.856 trabalhadores
externos de Brasília) e
Rio de Janeiro (35.797),
posição reforçada pela
elevada centralidade de
ambos
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Relação de subordinação regional, segundo o percentual médio de assalariados
externos comandados pela região dirigente (ordem decrescente)
Gestão Empresarial
Região
Subordinada
1
% assalariados externos
Região Dirigente comandados pela região
dirigente
Norte
Sudeste
46,9
“
Norte
26,0
“
Centro-Oeste
13,0
“
“
Nordeste
Sul
8,9
5,2
Total Geral
Região
Subordinada
2
2
Nordeste
100,0
% assalariados externos
Região Dirigente comandados pela região
dirigente
Nordeste
44,7
“
Sudeste
43,6
“
Centro-Oeste
7,0
“
Sul
4,0
“
Norte
0,8
Total Geral
100,0
NORTE - quase 50% dos assalariados
registrados na região Norte dependem de
sedes localizadas no Sudeste (ramo
elétrico e de telecomunicações, ao abate
de reses e a extração de minério de
ferro)
NORDESTE - as relações de subordinação
no Nordeste se fazem majoritariamente ou
no âmbito interno (empresas com sede no
Nordeste administrando pessoal lotado em
filiais na própria região (hipermercados /
supermercados e açúcar) – 44,7% em
média – ou no diálogo com o eixo
econômico do Sudeste, representado pelo
percentual de 43,6% (grandes obras
viárias e o teleatendimento)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Relação de subordinação regional, segundo o percentual médio de assalariados
externos comandados pela região dirigente (ordem decrescente)
Gestão Empresarial
Região
Subordinada
3
% assalariados externos
Região Dirigente comandados pela região
dirigente
Centro-Oeste
Sudeste
54,0
“
Centro-Oeste
29,1
“
Sul
13,8
“
Nordeste
2,0
“
Norte
1,1
Total Geral
Região
Subordinada
4
100,0
% assalariados externos
Região Dirigente comandados pela região
dirigente
Sul
Sul
57,7
“
Sudeste
33,5
“
Centro-Oeste
6,3
“
Nordeste
2,4
“
Norte
0,1
Total Geral
CENTRO-OESTE - o Centro-Oeste é
guiado preferencialmente pelas decisões
oriundas do Sudeste, 54% (atividades de
pesquisa e abate de reses) e, em
segundo lugar, pelas diretrizes provindas
do próprio trato doméstico que corresponde
a 29,1% (teleatendimento em BSB,
hipermercados / supermercados)
100,0
SUL - o Sul, depois do Sudeste é o que
mais se autodetermina, com o valor médio
de 57,7%
dos seus funcionários, captados pela
pesquisa, comandados por empresas
oriundas da própria região (hipermercados
/ supermercados, suínos e aves)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Gestão Empresarial
Relação de subordinação regional, segundo o percentual médio de assalariados
externos comandados pela região dirigente (ordem decrescente)
Região
Subordinada
5
% assalariados externos
Região Dirigente comandados pela região
dirigente
Sudeste
Sudeste
83,7
“
Centro-Oeste
6,7
“
Sul
6,1
“
Nordeste
2,7
“
Norte
0,8
Total Geral
SUDESTE - finalmente, se destaca os
83,7% de funcionários geridos,
internamente, na região Sudeste
(hipermercados / supermercados)
100,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2011.
Gestão Empresarial
Considerações sobre a gestão empresarial
- O diálogo entre sedes e filiais se revela como um processo
intrínseco da rede urbana. A geografia síntese da gestão
empresarial reflete o dinamismo do âmbito metropolitano nas
interações, notadamente no centro-sul, com ênfase nos
Municípios de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF)
- Além da intensa ligação que envolve as Metrópoles nacionais,
chama atenção nos resultados da pesquisa, para o conjunto de
Capitais Regionais e Centros Sub-Regionais, denotando o vigor da
conectividade que se projeta para fora das grandes centralidades.
- No tocante aos fluxos de pares de ligação dominantes, a
articulação São Paulo (SP) - Rio de Janeiro (RJ) figura como a de
maior destaque.
Considerações sobre a gestão empresarial
Gestão Empresarial
- Do ponto de vista regional, 38% do somatório de todas as
ligações brasileiras envolvem cidades da Região Sudeste.
- Em termos de assalariados externos, é marcante o nível de
dependência das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste em
relação ao Sudeste.
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia.
Considerações Finais – Gestão do Território
– São Paulo e Brasília compartilham o topo do rede
– O Rio de Janeiro corresponde ao 2º nível hierárquico
– Nível das cidades corresponde aproximadamente ao tamanho
demográfico.
– Somente 39,6% dos municípios brasileiros se qualificam como
centro de gestão.
– A Gestão pública possui uma rede mais hierárquica, porém com uma
distribuição espacial mais equitativa.
– A Gestão empresarial é mais concentrada espacialmente no CentroSul, possuindo ligações “transversais”, entre as capitais.
Obrigado!
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